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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE TUPÃ/SP.
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DOS FATOS
É fato notório e incontroverso
que a Requerida é a empresa que lidera o ranking de reclamações no
Procon e no Judiciário do Brasil. Como já era de se esperar,
apresentam-se nos autos litigando de má-fé, pois deduzem
defesa contra fato incontroverso e alteram a verdade
dos fatos para conseguir o objetivo ilegal de não ter
que indenizar o Autor a quem ela ludibriou e lesou.
1- Não há mais nem que se
discutir a questão da liminar porque ela já foi
concedida por este n. Juízo às fls. 21 aonde
claramente se lê:
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DARCIO BIANCHETTI, brasileiro, casado, comerciante,
portador do RG n° 13527652 SSP/SP e do CPF/MF n°,
015.260.108-28, residente e domiciliado à Rua Aimorés,
nº 530, Jd. Rubiácia , Tupã/SP, CEP 17607-020.
3 - Ademais, descabida a
alegação da empresa Ré que o Autor aceitou porque quis
e mais absurda ainda é a tese de que não houve relação
de consumo: Os documentos que comprovam a relação
jurídica estão devidamente acostados aos autos nas
folhas 16, 17, 18, 19 e 20. Posteriormente também às fls.
29 e 30 conforme se vê. Além disso o pacta sunt servanda
deve obedecer aos príncipios norteadores da legalidade e da boa-fé,
sendo que foi justamente a má-fé da Requerida quem deu
causa á presente. A Teoria Geral dos Contratos ensina
que um contrato nada mais é que um negócio jurídico
fundado num acordo de vontades sobre objeto lícito,
possível e determinável. No caso em tela, o objeto é
duplamente ilícito: primeiro porque caracteriza venda casada e segundo
porque engana o consumidor, já que disseram ao Requerente que o
nootbook seria dado como brinde à todos que adquirissem aquele plano
de serviços e posteriormente passaram a enviar cobranças por aquilo
que a princípio disseram que era brinde. E aí (máxima vênia
Excelência) a empresa Ré ainda tem a desfaçatez de
dizer nos autos que o Autor a “contratou porque quis”.
Brincadeira né Excelência...
4- O Artigo 2º do CDC diz, in verbis:
“Art. 2º Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou
utiliza produto ou serviço como destinatário final.” Outra tese
furada e de má fé da requerida...
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Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das
partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer
forma participem do processo:
I - expor os fatos em juízo conforme a verdade;
II - não formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes
de que são destituídas de fundamento;
5- É claro que existe
defeito no negócio jurídico, e na modalidade dolo e
portanto, nulo.
DOS PEDIDOS
Assim não assiste razão à
empresa Ré sob nenhum aspecto, razão esta pela
qual neste ato o Autor refuta todas as alegações
da Requerida em sede de Contestação e requer de
Vossa Excelência:
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caput e incisos I e II, devendo a multa ser
arbitrada por Vossa Excelência.
Memória de Cálculo
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Data $ Valor da parcela ÍNDICE Valor Corrigido Multa Contrat. Juros Morat. Valor a PAGAR
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::::::::::: ::::::::: :::::::::::::::::::::: da data da parcela :::::::::::::::::::::: 0,00% Cf. Lei 10.406 ::::::::::::::::::::::
12/02/2019 R$ 500,00 70,128356 509,61 0,00 18,52 528,13
12/03/2019 R$ 500,00 70,507049 506,87 0,00 13,35 520,22
Valor
Corrigido +
Multa: 506,87
Juros: 13,35
SUBTOTAL: 520,22
Multa Moratória (art.523, §1º do NCPC): caso devida 0% 0,00
Honorários Advocatícios (art.523, §1º do NCPC): se devido 0% 0,00
TOTAL-1: 1.048,35