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O conceito de núcleo familiar, originado nas primeiras tribos humanas, pré revolução

urbana, moldou-se drasticamente, acompanhando as mudanças estruturais na sociedade.


Portanto, é necessária a adequação do novo sistema familiar, englobando todo tipo de amor,
sendo ele distinguido por gênero ou mono e poligamia. É, por conseguinte, preciso que a
aceitação seja disseminada na sociedade, seja pela educação formal ou caseira.

Seguindo a tese supracitada, além do pensamento de Immanuel Kant ‘’O homem não é
nada mais do que a educação faz dele’’, é evidente a falha social presente no sistema de
educação, onde não há qualquer menção a diferenças de gênero ou diferentes tipos de amor.
Ademais, essa falha sistemática foi agravada pela emergência de ideologias conservadoras,
aliadas à crise política brasileira e os eventuais lideres conservadores eleitos.

Outrossim, seguindo a linha de pensamento durkheiniana, em que a sociedade é maior que


o indivíduo, o local de convívio pessoal de cada cidadão é predeterminante para sua formação
ética. Assim, dando destaque à ética quanto a aceitação, é preocupante a maneira como a
sociedade, especialmente locais de vivencia comunitária e familiar, lida com mudanças,
tratando-as como tabu e inibindo, desta forma, mudanças que deveriam acontecer
naturalmente na maneira de pensar de cada geração.

Por fim, é perceptível a necessidade de mudanças, sendo elas ocorridas na educação básica
e em ambientes comunitários e familiares, para que haja, naturalmente, a adequação de
indivíduos à nossa nova sociedade. Logo, é dever do Estado, agindo por meio do Ministério da
Educação, incentivar os professores, principalmente aqueles da educação base, a introduzir as
aulas, de maneira natural, a existência de modelos não ortodoxos de família. Assim como é
dever dos lugares de convívio comunitários, como templos religiosos, agir por meio de sua
influência na ética social, definir temas de aceitação.

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