Você está na página 1de 10

EDUCAÇÃO SOCIAL:

ASPECTOS HISTÓRICOS,
TEÓRICOS, VALORES ÉTICOS,
POLÍTICOS E
PROBLEMATIZAÇÃO DA VIDA
COTIDIANA
AULAS 1

Profª. Charli Regina da Silva Padilha


CONVERSA INICIAL

Neste capítulo abordaremos a concepção de educação formal, informal e


não-formal, a caracterização da educação popular como um processo não
escolar, o histórico da Educação Social, a relação da Educação Social com os
movimentos sociais, a conceituação da Educação Social.

TEMA 1 – INTRODUÇÃO

A Educação Social vem despontando como uma ciência importante no


cenário nacional, havendo uma efervescência acadêmica que resultou em um
aumento significativo na produção de livros, artigos e projetos de relevância
social. No entanto, para além do interesse acadêmico que se revelou nas últimas
décadas, a Educação Social como prática socioeducativa não é um elemento
social novo.
A Educação Social enquanto prática remonta dos primórdios da
humanidade, pois ao interagir socialmente com outro ser humano na intenção de
intervir educativamente e produzir novos conhecimentos a serem utilizados na
vida social do indivíduo ou da comunidade estamos produzindo Educação
Social. Portanto, a prática socioeducativa é intrínseca a vida dos seres humanos
e se apresenta nas práticas cotidianas ao longo de toda sua vida.
No entanto, a Educação Social sistematizada como a concebemos na
atualidade, surge da crítica ao sistema formal de ensino, das contradições do
sistema capitalista e da atuação dos movimentos sociais na busca por assegurar
direitos para os trabalhadores e para as minorias.
Este viés da Educação Social como campo de estudo e prática
profissional vem ganhando espaço de discussão e se estruturando no século
XXI, especialmente a partir das discussões sobre o campo profissional e o
reconhecimento da profissão de educador.

TEMA 2 – ASPECTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO SOCIAL

A Educação Social enquanto campo de estudo tem suas raízes ligadas à


luta no campo da assistência social e da pedagogia social. Em relação à
assistência social e a profissão de serviço social, devido à luta por ultrapassar
as práticas do paternalismo, do clientelismo e da benesse como forma de
atendimento aos sujeitos econômica e socialmente menos favorecidos, em prol

2
de assegurar a garantia de direitos humanos e sociais. E quanto à pedagogia,
no sentido de elucidar que a educação ultrapassa as barreiras da educação
formal e se constitui como um instrumento essencial na conscientização dos
indivíduos e na transformação social.
A Pedagogia Social surge na Alemanha no final do século XIX, a partir
das críticas na formação dos professores alemães e encontra terreno fértil para
seu desenvolvimento no contexto do período entre guerras, e, especialmente,
nos pós Segunda Guerra Mundial.
Ao final da segunda guerra a Europa estava em colapso moral, social,
econômico e estrutural. Assim sendo, era necessário que os Estados se
fortalecessem e, a partir disto, criassem sistemas de segurança social,
educacional, habitacional, dentre outros aspectos primários da vida e que
adotassem medidas de auxílio à população, especialmente aos pobres,
desabrigados, mutilados, desamparados, refugiados, órfãos e mulheres. Nesse
contexto, se fortalecem os movimentos por Direitos Humanos e por Direitos
Políticos e Sociais.
Surgem a partir desse contexto, muitas práticas de Educação Social para
atenuar as questões oriundas da guerra, abrandar as desigualdades
socioeconômicas e alavancar o progresso, promovendo o bem-estar social.
As primeiras ações de Educação Social acontecem de modo
concomitante em várias partes do mundo, mas de modo isolado, sem relação
clara entre si. Muitas dessas ações ocorrem a partir da atuação de movimentos
sociais ou em políticas estatais desenvolvidas para atenuar problemas sociais.
Estas práticas têm cunhos e modalidades diferentes em cada contexto político,
social e econômico em que acontecem, mas podemos considerar a partir de
então, as primeiras práticas e estudos sistematizados de Educação Social.
Embora desde a década de 1930 houvesse no Brasil práticas educativas
voltadas a crianças e adolescentes, em especial aos pobres, órfãos e infratores,
assim como, práticas da educação popular, voltadas à democratização da
educação, o viés destas práticas se diferencia em posicionamento político e
filosófico, daquele que se sucede após 1960.
No final da década de 1950 e no início da década de 1960 há um
fortalecimento dos movimentos sociais ligados às igrejas e trabalhadores. O que
se torna terreno fértil para o desenvolvimento de inúmeras práticas sociais
inovadoras, dentre estas muitas voltadas à educação popular.

3
Apesar do estabelecimento da ditadura militar no Brasil, perseguir e
enfraquecer alguns movimentos sociais, ainda assim, pode-se dizer que há
continuidade em algumas práticas já existentes, embora muitas vezes, essas
práticas tenham ocorrido na clandestinidade, em movimentos de resistência.
Há também um fortalecimento de práticas estatais que envolvem a figura
do educador social, especialmente no que tange ao trabalho de ressocialização
do adolescente pobre em conflito com a lei e do adolescente em situação de rua.
A partir da década de 1970 a Educação Social é fortalecida no intuito de
minimizar as consequências do quadro social e do esgotamento do Estado de
bem-estar social 1. A diminuição da família extensa; o processo de migração para
os grandes centros urbanos; as modificações do uso dos espaços públicos; a
busca de um local seguro para que as crianças ficassem enquanto aguardavam
seus pais trabalharem; o aumento da participação da mulher no mercado de
trabalho; as novas vivencias políticas oriundas do processo de
redemocratização; a influência de movimentos internacionais pela democracia,
pelos direitos humanos, pelos direitos da criança e do adolescente; o aumento
crescente das críticas do sistema formal de ensino são influencias diretas no
fortalecimento de novas práticas no campo da educação, da assistência social,
da saúde e da psicologia.
Neste contexto, se destaca a figura do educador Paulo Freire que
incorpora e dá substância aos estudos e práticas da educação popular e
comunitária, e, por conseguinte, estabelece as sistematizações e reflexões que
impulsionam a Educação Social no Brasil. Paulo Freire, por suas obras e por sua
atuação inovadora em vários projetos de educação e educação popular
desponta como um dos principais teóricos da Educação Social.
Paulo Freire se dedicou ao estudo do processo de alfabetização, em
destaque a educação de jovens e adultos, o método de alfabetização
desenvolvido por Freire inspirou o Plano Nacional de Alfabetização. O método
de Paulo Freire tem foco no processo de ensino aprendizagem e na
conscientização política e social do educando, com o viés da autonomia e da
emancipação da classe trabalhadora.

1
Estado de bem-estar social designa o Estado que assume o cunho assistencial, que visa
garantir padrões mínimos de educação, saúde, habitação, renda e seguridade social a todos os
cidadãos.

4
As práticas freirianas de alfabetização lhe renderam severas críticas da
elite, pois o processo de alfabetização crítica desencadeou realizado na
educação de jovens e adultos trabalhadores, rendeu inúmeras reivindicações por
melhores condições de trabalho e por direitos trabalhistas, o que culminou em
acusação contra Paulo Freire de apregoar ideias comunistas. A acusação de
comunista resultou na prisão e exílio de Freire até a década de 1980. No exílio
Paulo Freire trabalhou em projetos e lecionou em universidades, dando
continuidade aos seus estudos e a escrita de seus livros voltados a uma nova
postura crítica em relação à Educação.
Paulo Freire assume em 1988 o cargo de Secretário da Educação do
Município de São Paulo, cargo este que contribui substancialmente para
divulgação e estruturação de práticas de educação popular e Educação Social,
bem como para o entendimento e disseminação de novos conceitos e
terminologias nesta área.
Saviani (2008) nos coloca a respeito do desenvolvimento da educação
popular e social que:

O clima favorável a esta mobilização e essa metamorfose conceitual


foi propiciado pelas discussões e análises da realidade brasileira
efetuadas no âmbito do ISEB e do CBPE, pelas reflexões
desenvolvidas por pensadores cristãos e marxistas no pós-guerra
europeu; e pelas mudanças que o espírito do Concílio Vaticano II
tendia a introduzir na doutrina social da Igreja. As principais iniciativas
que medraram nesse clima foram os Centros Populares de Cultura
(CPCs), os Movimentos de Cultura Popular (MCPs) e o MEB. Apesar
de suas diferenças e particularidades, esses movimentos tinham em
comum o objetivo de transformação das estruturas sociais e,
valorizando a cultura do povo como sendo autêntica cultura nacional,
identificavam-se com a visão ideológica nacionalista, advogando a
libertação do país dos laços da dependência com o exterior. (Saviani,
2008 p. 317)

Neste cenário a educação popular e a Educação Social ganham força e


avigoraram princípios de resistência dos movimentos sociais, que enfrentam
situações de opressão e criam novas estratégias de enfrentamento dentro do
campo da educação, em especial dentro da Educação Social. Crescem o
interesse acadêmico pelas práticas de educação popular, bem como a militância
de artistas, políticos e intelectuais em busca de uma prática cultural libertadora.
Segundo Saviani (2008) a educação popular se constitui na contribuição
teórica mais importante da América latina ao pensamento pedagógico universal,
pois se trata de um paradigma teórico nascido no calor das lutas populares que

5
passou por vários momentos epistemológicos e organizativos, visando o
fortalecimento das organizações populares e a construção de novos saberes.
Assim sendo, a Educação Social se constituiu como uma estruturação das
práticas de educação popular, porém dentro de um viés de campo de estudo de
construção social de práxis. Deste modo, temos que a Educação Social na
atualidade compreende uma gama de educações, em espaços diferenciados e
diferentes perspectivas

TEMA 3 – CONCEITUAÇÃO

Consideramos aqui a Educação Social como uma ciência dialética gerada


a partir de contextos socioeducativos e geradora de práxis educativas. Por se
tratar de uma ciência relativamente nova e de um campo de estudo em disputa,
pois se dá a partir da intersecção com outras ciências, a Educação Social carece
de conceitos que abarquem a sua essência. Portanto, cunhou-se o conceito
abaixo a partir dos estudos realizados com base nos autores citados, a fim de
elucidar esta proposta as reflexões aqui propostas.

Ciência 2 da práxis 3 educativa oriunda de espaços não formais de


educação, caracterizada por ações sistemáticas de cunho interventivo,
constituídas de intencionalidade política, social e pedagógica. (Serrano
2003; Trilla, 1996; Gadotti, 2004; Gasparim, 2012; Saviani, 2013)

Em relação à disputa do espaço de poder dentro do campo de estudo,


temos que a Educação Social se encontra em franca expansão de seu campo,
pois nos últimos anos houve um aumento significativo de produções cientificas,
sistematizações e publicização de práticas da Educação Social. A partir disso,
ocorre uma busca por estabelecer os limites da Educação Social frente a outras
ciências. A Educação Social se expande e se limita, a partir das pressões que
sofre de profissionais e pesquisadores ligados a outras ciências, especialmente
no que tange ao campo da Pedagogia Social e do Serviço Social. Quanto a esta
questão, Bourdieu (2004) nos coloca que:

Pensar a partir do conceito de campo é pensar de forma relacional. É


conceber o objeto ou fenômeno em constante relação e movimento. O
campo também pressupõe confronto, tomada de posição, luta, tensão,
poder, já que, de acordo com Bourdieu, todo campo “é um campo de

2
Educação Social é a ciência que estuda a práxis socioeducativa e a própria práxis em si.
3
Conceito ligado à dialética, segundo o qual a teoria se modifica constantemente com a
experiência prática, que por sua vez se modifica constantemente com a teoria. A práxis é
entendida como a atividade de transformação das circunstâncias.

6
forças e um campo de lutas para conservar ou transformar esse campo
de forças”. (Bourdieu, 2004, p. 22-23)

Trata-se de um desafio para os profissionais, pesquisadores e teóricos


delimitar e expandir o campo de estudo e atuação, e isto não ocorre sem disputas
e tensões, pois ao conquistar seu espaço como ciência, a Educação Social e
seus profissionais estabelecem tensões nas relações e domínios de outras
ciências que se encontram em intersecção com a Educação Social, isto se dá
especialmente porque os limites entre as ciências sociais e humanas são tênues
e complexos.
Diante dessas reflexões, é mister profissionalizar os educadores sociais a
partir conhecimento acadêmico específico e próprio, com capacitação
continuada, bem como, avançar em pesquisas, projetos e práxis delineadas e
sistematizadas, a fim de sedimentar um espaço científico específico. Quanto a
esta questão Bourdieu (2004) nos traz que:

Os campos são formados por agentes, que podem ser indivíduos ou


instituições, os quais criam os espaços e os fazem existir pelas
relações que aí estabelecem. Um dos princípios dos campos, à medida
que determina o que os agentes podem ou não fazer, é a “estrutura
das relações objetivas entre os diferentes agentes”. (Bourdieu, 2004,
p. 23)

A Educação Social é uma ciência ramo da Educação que construiu e


constrói práticas e teorias próprias, mas que como toda ciência se ampara em
saberes de outros campos de estudo e outras ciências, especialmente das áreas
da Educação, Pedagogia, Pedagogia Social e Assistência Social, mas também,
da Antropologia, da História e da Psicologia, dentre outras. Ao valer-se destes
saberes em suas práxis, edifica novos saberes específicos, o que não destitui a
outras ciências, mas destaca a relevância social destas na constituição de novos
conhecimentos.
Classifica-se a educação em educação formal, informal e não formal.
Porém, quando falamos em classificar a educação, precisamos ter em mente
que uma forma de educação não se interpõe a outra, não há uma graduação de
importância, pois são educações 4 complementares, que desenvolvem o ser
humano em diferentes instancias.
A educação formal é aquela que se dá em espaços formais de ensino,
dentro de um sistema estruturado e organizado. Na educação formal há uma

4
Educações, termo defendido por Gadotti (2012) quando coloca que a educação não é uma
única, pois possui inúmeras manifestações, práticas e concepções.

7
estruturação dos elementos que compõem o processo de ensino aprendizagem,
numa constituição específica do ambiente e dos sujeitos que compõem o
processo. Há um planejamento minucioso que segue regras específicas,
baseadas na legislação vigente, bem como em um projeto político pedagógico.
A educação classificada como formal leva em conta o rigor científico, a
finalidade, a necessidade de reconhecimento social, a regulamentação e a
certificação.
A educação informal é aquela que se dá em ambientes informais, sem
intencionalidade educativa e a partir de vivências cotidianas. É o processo de
educação intrínseco ao viver, aquele em que somos: quem aprende e quem
ensina, e, em alguns momentos, concomitantemente aprendemos e ensinamos
ou aprendemos ensinando.

A educação informal é aquela educação da qual não podemos nos furtar


e que se dá desde o nascimento do sujeito até sua morte, como coloca Libâneo
(2010):
Na casa, na rua, na igreja ou na escola, de um modo ou de muitos
modos, todos nós envolvemos pedaços da vida com ela: para
aprender, ensinar, para aprender e ensinar, para saber, para fazer,
para ser ou para conviver, todos os dias, misturamos a vida com a
educação. (Libâneo, 2010 p. 26)

É a partir da educação informal que nos constituímos como seres


humanos e que aprendemos com nossos pares e com o meio, como traz Libâneo
(2010):

A educação informal corresponderia a ações e influencias, exercidas


pelo meio, pelo ambiente sócio cultural e que se desenvolvem por meio
das relações dos indivíduos e grupos com seu ambiente humano,
social, ecológico, físico, cultural, dos quais resultam conhecimentos,
experiências, práticas, mas que não estão ligados especificamente a
uma instituição, nem são intencionais e organizados. (Libâneo, 2010 p.
31)

A educação não formal, por sua vez, é aquela que se dá a partir de


ambientes não formais, não escolares. É uma educação que não segue uma
estruturação rígida, mas que nem por isso deixa de ser estruturada e organizada
e definida por sua finalidade. Para Gohn (2006) há na educação não formal uma
intencionalidade na ação, no ato de participar, aprender, transmitir ou trocar
saberes. Deste modo, esta forma de educação se dá em espaços organizados
de modo mais informal que o espaço escolar, mas que possuem uma
estruturação e tem por base uma intencionalidade social e política baseada em

8
objetivos claros, diante disto, alguns autores denominam-na de Educação
Intencional.
Na sociedade contemporânea ocidental a educação não formal encontra-
se diretamente ligada a espaços populares, a espaços estruturados a partir de
necessidades emergentes do mundo globalizado pós-moderno, a partir das
desigualdades sociais, da busca das minorias pela equidade de direitos. Esta
forma de educação também está presente em serviços ofertados por algumas
políticas públicas, com vistas minimizar situações sociais e a promover a garantia
de direitos sociais. Segundo Libâneo (2012):

A educação deve ser entendida como um fator de realização da


cidadania, com padrões de qualidade da oferta e do produto, na luta
pela superação das desigualdades sociais e a exclusão social.
(Libâneo, 2012 p.133)

FINALIZANDO

A Educação Social visa o enriquecimento do patrimônio cultural do sujeito


e o acesso aos saberes e conteúdos socialmente construídos. E, apesar destes
não incidirem diretamente sobre a formação das decisões, influenciam
diretamente na percepção da realidade, na análise e na formulação de hipóteses
e comparações que possibilitam a interpretação da realidade, bem como a
construção de novos conhecimentos e a aplicação destes na vida cotidiana.
Deste modo, operacionalmente a Educação Social visa levar o sujeito a
perceber, refletir e realizar escolhas através de posturas críticas frente à
realidade social.
Veremos, na próxima aula, quais as diretrizes filosóficas e metodológicas
da Educação Social, como o método dialético e a problematização da realidade
veem de encontro a construção da práxis socioeducativa, o papel do profissional
educador social e a discussão sobre sua formação acadêmica.

9
REFERÊNCIAS

ARROYO, M. Outros Sujeitos, outras Pedagogias. 2. ed. Petrópolis, RJ:


Vozes, 2014.

BOURDIEU, P. Os usos sociais da ciência: por uma sociologia clínica do


campo científico. São Paulo: UNESP, 2004. 86 p.

FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 11. ed. Rio de Janeiro: Paz
e Terra, 1980.

_____. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à pratica educativa. 52.


ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.

_____. Pedagogia do oprimido. 9. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.

GADOTTI, M. Educação popular, Educação Social, educação Comunitária:


conceitos e práticas diversas, cimentadas por uma causa comum. Revista
Diálogos: pesquisa em extensão universitária. IV Congresso Internacional de
Pedagogia Social: domínio epistemológico. Brasília, v18, n.1, dez, 2012.

GASPARIN, J. Uma didática para a pedagogia histórico crítica. Campinas,


SP: Autores Associados, 2012.

LIBÂNEO, J. Integração entre didática e epistemologia das disciplinas: uma via


para a renovação dos conteúdos da Didática. In: DALBEN, A. et al. (Orgs.).
Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente:
Didática, formação de professores, trabalho docente. Belo Horizonte: Autêntica,
2010a. p. 81-104

SAVIANI, D. Escola e democracia. 34. ed. Campinas: Autores Associados,


2001.

_____. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas:


Autores Associados, 2013.

SERRANO, G. Pedagogía Social Educación Social: Construcción: Científica


e Intervención Práctica. Madrid: Narcea, 2003.

TRILLA, J. La Educacion fuera de la escuela: Ambitos no formales y educación


social. Barcelona, 1996.

10

Você também pode gostar