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Sumário
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................... 7
2. CARACTERIZAÇÂO........................................................................................................... 7
2.1. Identificação do empreendedor:.......................................................................................7
2.3. Identificação do empreendimento:...................................................................................8
3. OBJETIVO GERAL............................................................................................................. 9
3.1 Objetivos Específicos:.......................................................................................................9
4. PRESSUPOSTOS BÁSICOS..............................................................................................9 2
5. CONCEITOS E DEFINIÇÕES...........................................................................................10
6. DIRETRIZES..................................................................................................................... 13
6.1 Leis e Normas Aplicáveis:...............................................................................................13
7. RELAÇÃO DO PRODUTO TRANSPORTADO.................................................................15
7.1 Rótulos de Risco e Painel de Segurança........................................................................16
8. ROTAS DE TRANSPORTE..............................................................................................18
8.1 Veículos de transporte....................................................................................................20
9. ÁREA DE ABRANGENCIA:..............................................................................................21
10. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS (PGR) DURANTE O TRANSPORTE.......21
10.1 Análise Preliminar de Riscos (APP/APR)......................................................................22
11. HIPÓTESES ACIDENTAIS.............................................................................................26
11.1 Riscos Associados à Atividade.....................................................................................41
12. GERENCIAMENTO........................................................................................................ 41
12.1. ATIVAÇÃO DO PAE....................................................................................................42
12.1.1 Planos de Ação.......................................................................................................... 43
12.1.2 Cuidados a serem observados nas emergências.......................................................44
12.1.2.1 Para pequenos vazamentos sem fogo e sem contaminação do solo, de recursos
hídricos, fauna e flora............................................................................................................ 44
12.1.2.2 Para pequenos vazamentos com fogo com contaminação do solo, de recursos
hídricos, fauna e flora............................................................................................................ 44
12.1.2.3 Para vazamentos com risco iminente de incêndio ou explosão..............................45
12.1.2.4 Para grandes vazamentos com incêndio ou explosão............................................46
13. INSTRUÇOES OPERACIONAIS DE RESPOSTA..........................................................48
14. DISPOSIÇÃO FINAL DE RESIDUOS.............................................................................48
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE TABELAS
1. INTRODUÇÃO
Este PAE foi elaborado em observância as normas técnicas e legais conforme apresentadas
ao discorrer deste.
2. CARACTERIZAÇÂO
CPF:
Endereço:
E-mail:
Telefone:
CNPJ: 17.870.331/0001-85
Endereço: Rua Itaipú, nº 568, São Francisco de Assis, Sete Lagoas/MG, CEP:35700-529.
Nome:
CNPJ:
Inscrição Estadual:
Endereço:
Nome:
CNPJ:
Inscrição Estadual:
Endereço:
E-mail:
Telefone:
3. OBJETIVO GERAL
fornecer um conjunto de diretrizes, dados e informações com base em legislações, normas e boas
práticas que forneçam as condições necessárias para a adoção de procedimentos técnicos e
administrativos, de modo a proporcionar uma resposta rápida e eficiente em situações de
emergências e de crise, para a minimização de impactos à população e ao meio ambiente.
Indicar as ações que visam evitar impactos e as que podem contribuir para agravá-
los;
4. PRESSUPOSTOS BÁSICOS
“AGILIDADE DE RESPOSTA”
10
A eficácia de um Plano de Ação de Emergência depende essencialmente da prévia
identificação dos cenários, da determinação das áreas mediata e imediatamente expostas as
consequências desses eventos, do planejamento e treinamento de equipes de intervenção e apoio e
da disponibilidade de recursos materiais e humanos, necessários à um efetivo combate, de igual
forma, pode-se dizer, que é de fundamental importância a existência de Planos de Ação de
Emergência em níveis locais e regionais, estruturados de forma a estarem devidamente compatíveis
com os possíveis cenários de acidentes.
5. CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Carga Granel: produto que é transportado sem qualquer embalagem, sendo contido
apenas pelo equipamento de transporte.
Emergência Ambiental: É definida pelo IBAMA como sendo uma ”ameaça súbita” ao
bem-estar do meio ambiente ou à saúde pública devido à liberação de alguma substância nociva ou
perigosa ou, ainda, devido a um desastre natural. 11
Equipamento de Proteção Individual - EPI: deve ser usado, pelo motorista, para o
manuseio do produto ou no caso de ocorrência de um acidente. O EPI básico é composto por
Capacete e luvas de material adequado ao (s) produto (s) transportado (s), definidos pelo fabricante
do produto.
Incidente com Produto Perigoso: Evento repentino e não desejado, que foi controlado
antes de afetar elementos vulneráveis (causar danos ou exposição às pessoas, bens ou ao meio
ambiente). Também denominado de “quase acidente”.
Zona Contaminada ou Área de Risco: Área do acidente com produtos perigosos onde
os contaminantes estão ou poderão surgir.
6. DIRETRIZES
Este Plano de Ação de Emergência foi elaborado, conforme preceitua a Lei Nº 22.805, de 29
de dezembro de 2017 e regulamentado conforme Decreto nº 47.629/19, que estabelece medidas
relativas a acidentes no transporte de produtos ou resíduos perigosos no Estado e dá outras
providências.
Lei Federal nº 6.938/81 - Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus
fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências;
NBR 7.195 - Fixa as cores que devem ser usadas para prevenção de acidentes,
empregadas para identificar e advertir contra riscos;
N° DE RISCO
N° ONU
O rótulo de risco, placa ilustrada em formato de losango, é afixado nas laterais e na traseira
do veículo, eles possuem desenhos e números que identificam o produto (Resolução 3.632/11, da
ANTT). Na Figura 02 é possível verificar os rótulos de risco, onde é apresentado o número da classe,
a descrição do perigo e o símbolo correspondente.
1
Conforme ONU112001 - Anexo 4
17
O veículo que transporta produtos perigosos, conforme a legislação vigente deve fixar a sua
sinalização na frente (painel de segurança, do lado esquerdo do motorista), na traseira (painel de
segurança, do lado esquerdo do motorista) e nas laterais (painel de segurança e o rótulo indicativo da
classe ou subclasse de risco) colocados do centro para a traseira, em local visível. Quando a unidade
de transporte trafegar vazia, sem ter sido descontaminada, está sujeita às mesmas prescrições que a
unidade de transporte carregada devendo, portanto, estar identificada com os rótulos de risco e os
painéis de segurança conforme pode ser observado na figura a seguir:
Com base na Resolução 5232/16 da ANTT no item 7.2.4, veículos de transporte rodoviário
carregados com produto perigoso devem portar conjunto de equipamentos para situações de
emergência composto de no mínimo:
c) 10 (dez) cones para sinalização da via para uso nas situações de emergências ou
avarias, tanto no caminhão quanto no reboque.
Exceto nos casos em que a utilização do motor seja necessária para fazer funcionar bombas
e outros mecanismos de carregamento ou descarregamento, o motor do veículo deve estar desligado
durante essas operações.
8. ROTAS DE TRANSPORTE
Devem ser considerados críticos os trechos que pela inevitabilidade do traçado cruzam ou
margeiam: áreas urbanas; corpos d’água; mananciais; áreas alagadas; lagoas; banhados; mangues e
regiões costeiras. Assim como os trechos que pelas características topográficas propiciam uma maior
probabilidade de acidentes, bem como o agravamento das consequências em razão das dificuldades
de acesso, velocidade de escoamento e das dificuldades de se colocar em prática ações de
contenção e recolhimento do produto/resíduo tombado, como é o caso dos trechos de serra.
O Novo Posto Seabra Ltda./ Transportadora Fermi Ltda, realiza o Transporte Rodoviário de
Produtos Perigosos, entre as seguintes instituições privadas, atualmente:
NOVO POSTO
DESTIN SEABRA LTDA Rodovia BR 367 S/N Km 516 – Senador
Diamantina/MG
O TRANSPORTADOR Mourão 19
A FERMI LTDA
NÚMERO ESTIMADO DE PASSAGEM SOBRE FONTES DE RECURSOS HIDRICOS: 115
2ª CIDADE /
EMPRESA ENDEREÇO
ROTA ESTADO
NOVO POSTO
DESTIN SEABRA LTDA Rodovia BR 367 S/N Km 516 – Senador
Diamantina/MG
O TRANSPORTADOR Mourão
A FERMI LTDA
NÚMERO ESTIMADO DE PASSAGEM SOBRE FONTES DE RECURSOS HIDRICOS: 137
Conforme apresentado as rotas utilizadas para o transporte fazem intersecção com fontes de
recursos hídricos, seja em áreas rurais ou urbanas. Por outro lado, cabe ressaltar que nenhuma das
rotas utiliza-se de estradas de terra, sendo que, todas são realizadas pelas principais rodovias
pavimentadas.
Por fim, insta salientar que estas são as rotas atuais, sendo passível de alterações em função
de novas demandas de serviço.
A empresa exerce esta atividade através de 3 (três) veículo próprios, a saber de acordo com
a Tabela 4. A seguir é apresentada a relação dos condutores do Novo Posto Seabra Ltda./
Transportadora Fermi Ltda que possuem treinamento específico MOPP – Movimentação e Operação
de Produtos Perigosos.
Nº CERTIFICADO VALIDADE
NOMES CPF
MOPP CERTIFICADO
MOPP
Artur Coelho Neto 499.683.356-49 000108952 M 23/01/2025
Magno de Oliveira
992.423.036-15 938573 05/062025
Almeida
CERTIFICADO INMETRO
TIPO MARCA PLACA ANO
VALIDADE/
CIV Nº CTPP Nº
DATA
CAMINHAO/
MERCEDES BENZ ATEGO
TANQUE QUS 7220 2019 1.833.912 A082518 21/09/2021
3030 CE
CAMINHÃO/
VOLVO/FH 400 6X2T NYY2E92 2011 1.911.949 A82518 20/11/2021
TANQUE
9. ÁREA DE ABRANGENCIA:
Trata-se de um PAE elaborado para atender uma atividade que é exercida apenas dentro dos
limites territoriais do Estado de Minas Gerais, ou seja, transporte intermunicipal, conforme
apresentado no item 8.
Inseridos no Bioma Cerrado, clima tropical, regime hidrológico superior a 1.140,2 mm/ano de
acordo com os dados obtidos na estação pluviométrica da EMBRAPA na região de Diamantina/MG
21
no ano de vigência 2018/2019.
A cidade mais populosa inserida nas rotas de transporte é a capital de MG, Belo Horizonte.
De acordo com o censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010,
sua população era de 2.375.444 habitantes, sendo a sexta cidade mais populosa do país. Hoje a
cidade tem o quinto maior PIB entre os municípios brasileiros, representando 1,38% do total das
riquezas produzidas no país. Um dos maiores centros financeiros do Brasil, Belo Horizonte é
caracterizada pela predominância do setor terciário em sua economia. Mais de 80% da economia do
município se concentra nos serviços, com destaque para o comércio, serviços financeiros, atividades
imobiliárias e administração pública.
De acordo como mencionado pela NR-20 (Segurança e Saúde no Trabalho com inflamáveis e
combustíveis) em seu item 20.1.1 que estabelece requisitos mínimos para a gestão da segurança e
saúde no trabalho contra fatores de risco de acidentes provenientes das atividades de extração,
produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos
combustíveis, é importante que no processo de transferência de líquido combustíveis, deve-se
implementar medias de controle operacional e/ou de engenharia de emissões fugitivas, emanadas
durante a carga e descarga de veículos transportadores, para a eliminação ou minimização dessas
emissões, conforme estabelecido no item 20.7.4 das mesma NR.
Nas empresas que realizam transporte de volume de líquido combustível cuja quantidade se
enquadre na classe I, II e III, deve ser elaborada uma Análise Preliminar de Risco (APP/APR)
conforme itens 20.10.3 e 20.14.2 e Anexo I da NR-20.
Assim como mencionado por esta NR, o PGR em transporte de combustíveis visa à
preservação da saúde e segurança dos trabalhadores através da antecipação, reconhecimento,
avaliação e controle, princípios básicos do PDCA e dos riscos ambientais inerentes à atividade.
Dentro de um amplo PGR, está contido o PAE (Plano de Atendimento a Emergências) que é
desenvolvido através de metodologias de avaliação de variáveis diversas que são apresentadas no
dia a dia da operação da empresa. Neste estudo apresentaremos uma avaliação qualitativa que
envolve a identificação dos riscos existentes através de uma tabela de Check-list (Anexo A) e uma
22
Análise Preliminar de Riscos (APR) que são etapas primordiais para a construção de um PAE.
A avaliação dos riscos pode ser obtida através de duas variáveis: a severidade e a
probabilidade. A severidade é definida no quadro abaixo enquanto a probabilidade é definida entre a
exposição e a prevenção.
A Técnica de Incidentes Críticos é uma técnica utilizada para identificação dos erros e
condições inseguras que possam contribuir para a ocorrência de acidentes e lesões reais e potenciais
e sua utilização é indicada em situações que visam a identificação de perigos em que o tempo é
limitado ou quando não há a necessidade de técnicas mais elaboradas.
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D = Provável IV = Catastrófica
E = Frequente
A Norma da CETESB P4.261 de dezembro de 2011 mostra uma classificação quanto ao nível
de inflamabilidade dos combustíveis, conforme mostra o quadro a seguir.
Risco de
pequeno vazamento de
produto (óleo diesel,
Caminhão gasolina e etanol)
CIV E CIPP
com volume Verificação do nível de combustível
INMETRO /
Acidente acima do D I T carregado antes da saída do caminhão da 7
CAPACITAÇÃO Risco de
permitido no refinaria
MOPP contaminação do solo e
tanque
sem grandes impactos
à população local, à
fauna e/ou flora.
Risco de
pequeno vazamento de
produto (óleo diesel,
CIV E CIPP gasolina e etanol)
Caminhão
INMETRO /
com volume Verificação do nível de combustível
CAPACITAÇÃO Atingindo fonte
Acidente acima do D I T carregado antes da saída do caminhão da 8
MOPP de recursos hídricos,
permitido no refinaria
FICHA DE risco de contaminação
tanque
EMERGENCIA do solo e/ou água e
consequente impacto à
população, à fauna
e/ou flora.
Risco de grande
vazamento de
produto (óleo diesel,
gasolina e etanol)
CIV E CIPP
Caminhão Atingindo fonte de
INMETRO / Verificação do nível de combustível
com volume recursos hídricos,
CAPACITAÇÃO carregado antes da saída do caminhão da
Acidente acima do com risco de B III M 12
MOPP refinaria
permitido no contaminação do
FICHA DE
tanque solo e/ou água e
EMERGENCIA
consequente
impacto à
população, à fauna
e/ou flora.
Potencial de
Trafegar sempre na velocidade
médio vazamento de
permitida pelo caminhão para toda e
produto perigoso (óleo
qualquer situação
diesel, gasolina e
etanol),
Exigir a utilização do tacógrafo
Colisão/ com base na Resolução 92 de 4 de maio
Risco de
Tombamento de 1999 do CONTRAN a fim de fiscalizar
Acidente Não há incêndio sem grandes C I T 14
posteriormente a velocidade desenvolvida
impactos à população
no trajeto Diamantina/Betim/Diamantina e
local, à fauna e/ou
Diamantina/Montes Claros/Diamantina
flora.
Verificar todos os itens de
segurança e o estado de conservação do
veículo quanto à trafegabilidade do
caminhão
12. GERENCIAMENTO
12.1.2.1 Para pequenos vazamentos sem fogo e sem contaminação do solo, de recursos hídricos,
fauna e flora.
Eliminar todas as possíveis fontes de ignição, tais como: chama aberta, cigarros,
aparelhos elétricos;
Elaborar relatório.
12.1.2.2 Para pequenos vazamentos com fogo com contaminação do solo, de recursos hídricos,
fauna e flora.
Elaborar relatório.
Elaborar relatório.
Elaborar relatório
Toda geração de resíduos final resultante das ações de controle e extinção da emergência
deve ser seletiva e as operações de manuseio, armazenamento, transporte e tratamento devem ser
seguidas de acordo com a Legislação Municipal, Estadual e Federal, tendo que constar no relatório
final da operação.
Para o bom desempenho e validação deste PAE, bem como a avaliação das ações no
controle e extinção da emergência, serão promovidos programas de treinamentos e exercícios
simulados com todos os participantes envolvidos neste Plano destacando as seguintes áreas:
Embora a ação principal de combate a incêndio seja realizada pelo Corpo de Bombeiros, o
treinamento visa habilitar os motoristas e os ajudantes da empresa a atuarem em situações nas quais
seja necessária uma aproximação de focos de incêndio para iniciar um combate inicial.
Segundo o Decreto Nº 47629/19 em seu Artigo 8º inciso segundo, o presente Plano deve ser
revisto, em seu conteúdo técnico, após a realização de simulados ou em razão de uma situação real
de emergência. Caso seja identificada falha ou falhas relevantes, deve ser revisado e divulgado a
todos os envolvidos, interna e externamente ou no prazo de dois anos a contar da data inicial de sua
elaboração.
DDD 31 DDD 31
PREFEITURA 3779-9000
PREFEITURA 3352-5000
POLICIA MILITR 190
POLICIA MILITAR 190 CORPO DE BOMBEIROS 193
PRONTO SOCORRO 192
POLICIA CIVIL 197
IEF 2106-0750
POLICIA ROV. FEDERAL 3064-5300 SEMMA 3771-9441
POLICIA ROD. FEDERAL 3774-7038
CORPO DE BOMBEIROS 193 VIA-040 0800-040-0040
DNIT 3774-0030
PRONTO SOCORRO 192
SELTRANS 3773-3196
SEMMA 3911-7960
POLICIA CIVIL 197
SECRETARIA MEIO
POLICIA FLORESTAL 3774-0004
AMBIENTE E 3391-9349
SUSTENTABILIDADE
ESMERALDAS
DDD 31
DELEGACIA DO SERVIÇO
NÚCLEO OPERACIONAL DE 3721-1950
MILITAR
FLORESTAS, PESCA E
3741-4097
BIODIVERSIDADE MONTES DEPARTAMENTO DE
CLAROS 3722-3458
TRÂNSITO E TRANSPORTE
DDD 31
PREFEITURA MUNICIPAL 3714-6343
CODEMA 3714-7430
EMATER 3714-6424
JUNTA DE SERVIÇO
3714-6630
MILITAR
POLÍCIA CIVIL 3714-6296
POLICIA MILITAR 190
ESF - ESTRATÉGIA
3714-6656
SAÚDE DA FAMILIA
Atuação:
No cenário do ambiente:
- Identificação dos prejuízos materiais, financeiros e sociais tanto para a empresa de transporte
quanto para o entorno do acidente (comunidades, empresa afetadas, etc.) .
Informante:
18.1 Condutor
Conheça sua carga: saiba o que você está levando. Toda viagem deve ser planejada com
antecedência e de acordo com o produto transportado. Escolha a estrada mais segura e os
pontos de parada planejem o tempo que vai gastar e tenha com você telefones úteis
(empresa, polícia e outros);
Leve a ficha de emergência apenas do produto que está transportando. Em caso de acidente
ela pode ajudar, na hora do socorro, a salvar a sua vida e de outras pessoas;
ATENÇÃO MOTORISTA:
18.2 Coordenadores
Evitar qualquer tipo de contato com o produto perigoso mantenha-se a uma distância segura
do local do acidente e posicione-se, tendo o vento pelas costas, evitando a inalação dos
produtos e gases tóxicos;
Procurar identificar o produto (não se aproximar mais do que 100 m da área de risco) e
verificar se há vazamento, derrame, liberação de vapores, incêndio ou a presença de vítimas;
Após identificar o (s) produto (s) e/ou resíduo perigoso (s) e tomar as medidas iniciais de
emergência, verifique a direção predominante do vento e determine se o vazamento é grande ou
pequeno.
Pequeno vazamento = único recipiente de até 200 litros ou tanque maior que possa formar
uma deposição de até 15 metros de diâmetro;
Depois, isole a área de risco utilizando a fita ou corda e seus dispositivos de sustentação,
presentes nos Equipamentos para Situação de Emergência. Utilize os quatro cones e as quatro
placas “Perigo Afaste-se” para sinalizar o acidente.
Esta é a zona onde a contaminação ocorre ou pode ocorrer, ou seja, é a área crítica. Todas
as pessoas que entrem nesta zona devem obrigatoriamente utilizar vestimenta de proteção
adequada.
Um local de entrada e saída desta zona (check point) deve ser estabelecido na periferia da
zona de exclusão, para controlar o fluxo de pessoas e equipamentos para o interior desta zona, e
vice-versa, além de ser o local para se identificar se os procedimentos estabelecidos estão sendo
seguidos.
A fronteira desta zona ou área, mais comumente conhecida como linha quente (hotline), deve
inicialmente ser estabelecida de acordo com auxílio de documentação específica sobre o produto.
Esta área deve ser indicada com a utilização de recursos de cones, cordas, fitas e etc.
Todas as pessoas que tiverem função a desempenhar, dentro da zona de exclusão, devem
portar Equipamento de Proteção Individual – EPI, compatível com o nível de contaminação e/ou
exposição existente e com o nível de tarefa que irá desenvolver. Existem situações em que equipes
com funções diferentes, numa zona de exclusão, não necessitam do mesmo nível de proteção (por
exemplo: a equipe que irá estancar o vazamento pode necessitar nível A de proteção, enquanto que,
a de resgate de feridos apenas o nível B).
Esta é a zona que deve ser estabelecida entre a Zona de Exclusão e a Zona de Suporte. É
uma área de transição entre a área contaminada e a área limpa. Esta zona possui como função o
desenvolvimento de trabalhos que evitem que a contaminação da Zona de Exclusão atinja a área
limpa, ou seja, evita a transferência física de contaminantes, presentes na vestimenta de pessoas e
em equipamentos, para a área limpa.
As pessoas que irão trabalhar nesta zona, não necessitam de nível de proteção tão rígido
quanto o da Zona de Exclusão (área crítica), mas também não podem sair com as roupas de proteção
que utilizaram nesta zona para a área limpa.
Esta é a área considerada não contaminada (área limpa). Nesta Zona de Suporte se
estabelece a Coordenação dos trabalhos de campo, é onde fica o Coordenador Local baseado no
PCM (Posto de Comando Móvel). Nessa área, além do PCM, ficam todos os equipamentos limpos
que irão ser utilizadas, viaturas, sistema de comunicação (com as demais áreas e o exterior), ou seja,
os suportes necessários.
Somente pessoas autorizadas podem permanecer nessa área, e nela não existe necessidade
de utilização de EPI.
A melhor localização para o Posto de Comando Móvel – PCM, nessa área, depende de
diversos fatores, incluindo facilidade de acesso, direção de vento, área de trabalho disponível, entre
outros.
Deverão ser tomadas medidas para que se evite a ignição por componentes elétricos,
principalmente envolvendo eletricidade estática. Para esse risco aplica-se espuma química ou
sintética para evitar a concentração ideal de explosividade/inflamabilidade no ambiente.
Durante o dia:
Durante a noite:
A visão perde eficiência criando várias limitações para que o atendente visualize o local da
ocorrência à distância. Somado a esta limitação, também se tem as barreiras físicas do terreno e
condições meteorológicas, fazendo com que o Inspetor de Tráfego obrigatoriamente se aproxime do
local para realizar a avaliação das consequências e dos riscos existentes naquele cenário. Em regra,
estas são as atividades e as dificuldades mais comuns enfrentadas pelo atendente, quando da
realização da ação de deslocamento e chegada ao local de uma ocorrência de trânsito. Considerando
as dificuldades e limitações apontadas tanto no período diurno como noturno, o atendimento a um
acidente ou incidente com produto perigoso, deverá ser realizado com muita cautela.
Os sentidos como visão, audição e olfato, são de grande valia para realização dessa ação,
por se constituírem nos meios naturais de alerta de risco à vida e à saúde. Antes da chegada ao local
da ocorrência, poderão ser verificados à distância alguns indícios de vazamento: fumaça e névoa;
pista umedecida; líquidos escorrendo pelo “meio fio” da rodovia; nuvem de material particulado em
suspensão; odor; fogo e ruído. Tais indícios indicam contaminação ambiental, portanto exige muita
cautela na aproximação, pois os produtos liberados ao meio poderão gerar atmosferas tóxicas,
inflamáveis/explosivas, as quais, devido às características do produto e condições atmosféricas,
podem ter seus efeitos danosos propagados a grandes distâncias. A falta de observação ou de
atenção na existência desses indícios poderá propiciar a realização de avaliações equivocadas,
decisões precipitadas e aproximação indevida.
Topografia do local; e
A sinalização do local tem por finalidade garantir a segurança dos usuários que se aproximam
da área da ocorrência e poderá ser realizada de três formas:
Este plano deve ser atualizado sempre que necessário, em função da alteração de rotas para
o transporte, acidentes que por ventura venham a ocorrer, determinação da empresa responsável
pelo atendimento emergencial, elaboração de relatórios, entre outros aspectos.
Os veículos especificados neste PAE deverão ter em sua posse uma cópia deste documento,
em meio físico, contendo as seguintes informações que se fazem necessárias, a seguir:
Deverão ser mantidas no veículo e ser dispostos como anexo deste documento,
informações sobre o tanque tais como: características de construção, localização e
quantidade de válvulas e a pressão da abertura da válvula de alivio.
Cabe ressaltar que o não cumprimento das medidas estabelecidas neste Plano é passível de
punição por parte dos respectivos órgãos reguladores
c) Registro de atendimentos;
O plano deve prever trabalhos integrados com outros planos, que envolvam instituições
públicas e privadas e/ou de auxílio mútuo existentes em uma determinada localidade.
O presente Plano deve ser revisto, em seu conteúdo técnico, após a realização de simulados
ou em razão de uma situação real de emergência. Caso seja identificada falha ou falhas relevantes,
deve ser revisado e divulgado a todos os envolvidos, interna e externamente ou no prazo de dois
anos a contar da data inicial de sua elaboração.
O Plano de Emergência Individual deverá ser reavaliado pelo empreendedor nas seguintes
situações: