Você está na página 1de 73

JUNHO / 2021

PAE – PLANO DE Revisão: 01


Elaboração: agosto/2021
ATENDIMENTO Documento Registrado
EMERGENCIAL Cópia Não Autorizada

HISTÓRICO DAS REVISÕES


Revisão Data Descrição
00 23/10/2019 Elaboração do PAE
01 28/08/2021 Revisão do PAE

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


PAE – PLANO DE Revisão: 01
Elaboração: agosto/2021
ATENDIMENTO Documento Registrado
EMERGENCIAL Cópia Não Autorizada

Sumário
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................... 7
2. CARACTERIZAÇÂO........................................................................................................... 7
2.1. Identificação do empreendedor:.......................................................................................7
2.3. Identificação do empreendimento:...................................................................................8
3. OBJETIVO GERAL............................................................................................................. 9
3.1 Objetivos Específicos:.......................................................................................................9
4. PRESSUPOSTOS BÁSICOS..............................................................................................9 2
5. CONCEITOS E DEFINIÇÕES...........................................................................................10
6. DIRETRIZES..................................................................................................................... 13
6.1 Leis e Normas Aplicáveis:...............................................................................................13
7. RELAÇÃO DO PRODUTO TRANSPORTADO.................................................................15
7.1 Rótulos de Risco e Painel de Segurança........................................................................16
8. ROTAS DE TRANSPORTE..............................................................................................18
8.1 Veículos de transporte....................................................................................................20
9. ÁREA DE ABRANGENCIA:..............................................................................................21
10. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS (PGR) DURANTE O TRANSPORTE.......21
10.1 Análise Preliminar de Riscos (APP/APR)......................................................................22
11. HIPÓTESES ACIDENTAIS.............................................................................................26
11.1 Riscos Associados à Atividade.....................................................................................41
12. GERENCIAMENTO........................................................................................................ 41
12.1. ATIVAÇÃO DO PAE....................................................................................................42
12.1.1 Planos de Ação.......................................................................................................... 43
12.1.2 Cuidados a serem observados nas emergências.......................................................44
12.1.2.1 Para pequenos vazamentos sem fogo e sem contaminação do solo, de recursos
hídricos, fauna e flora............................................................................................................ 44
12.1.2.2 Para pequenos vazamentos com fogo com contaminação do solo, de recursos
hídricos, fauna e flora............................................................................................................ 44
12.1.2.3 Para vazamentos com risco iminente de incêndio ou explosão..............................45
12.1.2.4 Para grandes vazamentos com incêndio ou explosão............................................46
13. INSTRUÇOES OPERACIONAIS DE RESPOSTA..........................................................48
14. DISPOSIÇÃO FINAL DE RESIDUOS.............................................................................48

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


PAE – PLANO DE Revisão: 01
Elaboração: agosto/2021
ATENDIMENTO Documento Registrado
EMERGENCIAL Cópia Não Autorizada

15. TREINAMENTOS E SIMULADOS..................................................................................48


15.1. Treinamento e Combate a Incêndio.............................................................................49
15.2. Treinamento de Primeiros Socorros.............................................................................49
16. REVISÃO DO PLANO.....................................................................................................49
17. ORGÃOS PÚBLICOS OPERACIONAIS.........................................................................49
17.1 NEA – NÚCLEO DE EMERGÊNCIA AMBIENTAL........................................................53
18. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO PLANO - ATRIBUIÇÕES E
RESPONSABILIDADES:......................................................................................................56
18.1 Condutor....................................................................................................................... 56
18.2 Coordenadores............................................................................................................. 58
3
18.3 Equipes de Atendimento Emergencial..........................................................................58
20. AÇÕES DE CONTROLE A EMERGÊNCIA:....................................................................61
20.1 Procedimentos de Avaliação.........................................................................................61
20.2 Procedimentos de Isolamento (Zonas de controle).......................................................61
A. Zona Quente ou Zona de Exclusão:.................................................................................64
B. Zona Morna ou Zona de Redução de Contaminação.......................................................64
20.3 Cuidados, condições e medidas....................................................................................66
21. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................70
21.1. Atualização, Avaliação e Manutenção....................................................................70
21.2. Divulgação.............................................................................................................. 71
21.3. Integração com Outros Planos................................................................................71
22. REVISÃO DO PLANO................................................................................................71
ANEXO I - ART..................................................................................................................... 72

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


PAE – PLANO DE Revisão: 01
Elaboração: agosto/2021
ATENDIMENTO Documento Registrado
EMERGENCIAL Cópia Não Autorizada

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Tempo de Resposta a Emergências....................................................................................10


Figura 2 - Painel de Segurança ........................................................................................................... 16
Figura 3 - Rótulo de Risco.................................................................................................................... 17
Figura 4 - Posição correta do Rótulo de Risco e do Painel de Segurança...........................................17
Figura 5 - Nível de inflamabilidade dos produtos perigosos.................................................................25
Figura 6 – Zonas de Controle de sinistros............................................................................................ 63
Figura 7 - Zonas de Controle de Risco.................................................................................................66
Figura 8 - Obstrução da Faixa de Trafego............................................................................................68 4
Figura 9 - Sinalização de Acostamento................................................................................................69
Figura 10 - Isolamento da Área............................................................................................................ 69

LISTA DE QUADROS

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


PAE – PLANO DE Revisão: 01
Elaboração: agosto/2021
ATENDIMENTO Documento Registrado
EMERGENCIAL Cópia Não Autorizada

Quadro 1 Grau de Severidade em empreendimentos e/ou atividades.................................................22


Quadro 2 - Probabilidade de Acidente em empreendimentos e/ou atividade.......................................24
Quadro 3 - Matriz de Risco................................................................................................................... 25
Quadro 4 - Matriz de Risco................................................................................................................... 25
Quadro 5 – Fluxograma de Respostas a Sinistros...............................................................................43

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


PAE – PLANO DE Revisão: 01
Elaboração: agosto/2021
ATENDIMENTO Documento Registrado
EMERGENCIAL Cópia Não Autorizada

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Produtos perigosos a serem transportados.........................................................................16


Tabela 2 - Rotas do caminhão.............................................................................................................. 19
Tabela 3 - Condutor com Treinamento Específico MOPP....................................................................20
Tabela 4 - Detalhamento do veículo de transporte...............................................................................20

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


PAE – PLANO DE Revisão: 01
Elaboração: agosto/2021
ATENDIMENTO Documento Registrado
EMERGENCIAL Cópia Não Autorizada

PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL

1. INTRODUÇÃO

De acordo com o Decreto 47629/19 que estabelece medidas relativas a acidentes no


transporte de produtos perigosos no Estado de Minas Gerais e regulamenta a da Lei nº 22.805, de 29
de dezembro de 2017 que “estabelece medidas relativas a acidentes no transporte de produtos ou
resíduos perigosos no Estado e dá outras providências”, e da Resolução ANTT 5232/2016, fica a
atividade de Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos do empreendimento em questão passível
da elaboração e apresentação do Plano de Atendimento Emergencial – PAE.
7
Desta forma, este documento refere-se ao PAE do Novo Posto Seabra Ltda./Transportadora
Fermi, de forma a atender o empreendedor, seus funcionários, clientes e parceiros, população e meio
ambiente nos momentos de acidentes envolvendo resíduos perigosos, tanto nas vias públicas do
Município de Diamantina, como também nas Rodovias Estaduais de MG.

Este PAE foi elaborado em observância as normas técnicas e legais conforme apresentadas
ao discorrer deste.

2. CARACTERIZAÇÂO

2.1. Identificação do empreendedor:

Nome: Edmar Antônio de Miranda

CPF:

Endereço:

E-mail:

Telefone:

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


PAE – PLANO DE Revisão: 01
Elaboração: agosto/2021
ATENDIMENTO Documento Registrado
EMERGENCIAL Cópia Não Autorizada

2.2. Identificação da Contratada pela elaboração do PAE:

Nome: Engenharia Verde Consultoria e Projetos Ltda.

CNPJ: 17.870.331/0001-85

Endereço: Rua Itaipú, nº 568, São Francisco de Assis, Sete Lagoas/MG, CEP:35700-529.

Responsável Técnico p/ elaboração do PAE: Victor Tadeu Monteiro de Aguiar

Título Profissional: Engenheiro Quimico, Engenheiro de Segurança do Trabalho.

Registro no CREA: RJ - 2014115065/D 8


E-mail: vtadeu@engenhariaverde.eng.br

2.3. Identificação do empreendimento:

Nome:

CNPJ:

Inscrição Estadual:

Endereço:

E-mail: Telefone: Coordenadas Geográficas de um ponto central:

Nome:

CNPJ:

Inscrição Estadual:

Endereço:

E-mail:

Telefone:

Coordenadas Geográficas de um ponto central:

3. OBJETIVO GERAL

Elaborar o PAE conforme a Lei nº 22.805/2017 e o Decreto nº 47629 de 01/04/2019 para


atendimento a Emergências no Transporte de Produtos ou Resíduos Perigosos no Estado, bem como

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


PAE – PLANO DE Revisão: 01
Elaboração: agosto/2021
ATENDIMENTO Documento Registrado
EMERGENCIAL Cópia Não Autorizada

fornecer um conjunto de diretrizes, dados e informações com base em legislações, normas e boas
práticas que forneçam as condições necessárias para a adoção de procedimentos técnicos e
administrativos, de modo a proporcionar uma resposta rápida e eficiente em situações de
emergências e de crise, para a minimização de impactos à população e ao meio ambiente.

3.1 Objetivos Específicos:

 Estabelecer procedimentos técnicos e administrativos a serem adotados em


situações emergenciais, conforme as normas vigentes no Estado;

 Promover as medidas básicas para restringir os danos a uma área previamente


9
dimensionada, a fim de evitar que os impactos ultrapassem os limites de seguranças
preestabelecidos;

 Indicar as ações que visam evitar impactos e as que podem contribuir para agravá-
los;

 Ser um instrumento prático, de respostas rápidas e eficazes em situações de


emergência;

 Definir, de forma clara e objetiva, as atribuições e responsabilidades dos envolvidos.

4. PRESSUPOSTOS BÁSICOS

O Plano de Atendimento a Emergências contempla: os procedimentos, os recursos humanos


e materiais, as hipóteses acidentais identificadas e suas consequências, e também as medidas
efetivas para o desencadeamento das ações de controle em cada uma dessas situações de modo a
propiciar as condições para adoção de ações rápidas e eficazes, para fazer frente aos possíveis
acidentes causados durante o transporte terrestre de produtos ou resíduos perigosos.

Figura 1 - Tempo de Resposta a Emergências

•DISPONIBILIDADE DE RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS PARA O


ATENDIMENTO
•CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO
•ATUAÇÃO E COOPERAÇÃO NO ATENDIMENTO EMERGENCIAL
•SISTEMAS COMANDO E ATUAÇÃO
PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL
•INTEGRAÇÃO COM OUTROS PLANOS
PAE – PLANO DE Revisão: 01
Elaboração: agosto/2021
ATENDIMENTO Documento Registrado
EMERGENCIAL Cópia Não Autorizada

“AGILIDADE DE RESPOSTA”

“TEMPO DE RESPOSTA RÁPIDO”

10
A eficácia de um Plano de Ação de Emergência depende essencialmente da prévia
identificação dos cenários, da determinação das áreas mediata e imediatamente expostas as
consequências desses eventos, do planejamento e treinamento de equipes de intervenção e apoio e
da disponibilidade de recursos materiais e humanos, necessários à um efetivo combate, de igual
forma, pode-se dizer, que é de fundamental importância a existência de Planos de Ação de
Emergência em níveis locais e regionais, estruturados de forma a estarem devidamente compatíveis
com os possíveis cenários de acidentes.

5. CONCEITOS E DEFINIÇÕES

 Acidente com Produto Perigoso: Evento repentino e não desejado, onde a


liberação de substâncias perigosas em forma de incêndio, explosão, derrame ou vazamento,
causa danos a pessoas, propriedades ou ao meio ambiente.

 Atendimento a Emergência: Desencadeamento de ações coordenadas e


integradas, por meio da mobilização de recursos humanos e materiais compatíveis com o
cenário apresentado, visando controlar e minimizar eventuais danos às pessoas e ao
patrimônio, bem como os possíveis impactos ambientais.

 Capacitação: Processo de tornar pessoas e equipes aptas a exercer


determinadas atividades, aplicando conhecimentos e habilidades para realizar suas funções
e/ou atribuições.

 Carga Embalada/Fracionada: produto que no ato do carregamento, descarregamento


e transbordo do veículo transportador é manuseado juntamente com o seu recipiente (NBR 7501
ABNT, item 3.15).

 Carga Granel: produto que é transportado sem qualquer embalagem, sendo contido
apenas pelo equipamento de transporte.

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


PAE – PLANO DE Revisão: 01
Elaboração: agosto/2021
ATENDIMENTO Documento Registrado
EMERGENCIAL Cópia Não Autorizada

 Carga Perigosa: Trata-se de qualquer tipo de carga sendo transportada de forma


inadequada, que acarrete risco de acidentes.

 Comunidade: Habitantes ou frequentadores de uma localidade, sujeitos a um


ordenamento social, político ou administrativo comum. Pode apresentar diversidade de culturas, mas
compõem um subconjunto da sociedade com coesão social entre seus membros ou grupos.

 Emergência: Situação de gravidade excepcional que obriga a adoção de medidas


apropriadas.

 Emergência Ambiental: É definida pelo IBAMA como sendo uma ”ameaça súbita” ao
bem-estar do meio ambiente ou à saúde pública devido à liberação de alguma substância nociva ou
perigosa ou, ainda, devido a um desastre natural. 11
 Equipamento de Proteção Individual - EPI: deve ser usado, pelo motorista, para o
manuseio do produto ou no caso de ocorrência de um acidente. O EPI básico é composto por
Capacete e luvas de material adequado ao (s) produto (s) transportado (s), definidos pelo fabricante
do produto.

 Equipamentos para Situação de Emergência: o conjunto de equipamentos previstos


pela NBR 9735, da ABNT, que deve acompanhar o transporte rodoviário de produtos perigosos, para
atender às situações de emergência, acidente ou avaria. O conjunto prevê elementos para a
sinalização e o isolamento da área de ocorrência, conforme a ficha de emergência, e a solicitação de
socorro, conforme o envelope para o transporte.

 Expedidor: qualquer pessoa, organização ou governo que prepara uma expedição


para transporte; quem emite o documento fiscal (NBR 7501, item 3.38).

 Incidente / acidente: Ocorrência de uma sequência de eventos que produzam danos à


integridade física e/ou mental das pessoas, ao meio ambiente, à propriedade ou a mais de um desses
elementos, simultaneamente. Acidente se refere ao evento, não ao resultado do evento.

 Incidente com Produto Perigoso: Evento repentino e não desejado, que foi controlado
antes de afetar elementos vulneráveis (causar danos ou exposição às pessoas, bens ou ao meio
ambiente). Também denominado de “quase acidente”.

 Infraestrutura: sistema de instalações, equipamentos e serviços de apoio, necessários


para a operação de uma organização. Inclui o gerenciamento de recursos materiais.

 Plano de Ação de Emergência - PAE: documento ou conjunto de documentos que


contenham estratégias e requisitos mínimos de planejamento das ações que serão empregadas no
atendimento de situações de emergências, que integra os Planos de Ação previamente elaborados
para atender a ocorrência de acidentes com produtos químicos.

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


PAE – PLANO DE Revisão: 01
Elaboração: agosto/2021
ATENDIMENTO Documento Registrado
EMERGENCIAL Cópia Não Autorizada

 Produto perigoso: Os produtos perigosos são produzidos por meio de reações e


misturas em processamento químico industrial envolvendo substâncias químicas, a maioria derivada
do petróleo e outras produzidas pela síntese química (substâncias organo-sintéticas). A
periculosidade das substâncias está ligada a determinadas propriedades como a inflamabilidade,
explosividade, reatividade, oxidação, toxidez, contaminação bacteriana, etc. São considerados
produtos perigosos todos aqueles que têm o poder de causar danos ou que representem risco à
saúde humana, ao meio ambiente ou para a segurança pública, e estão relacionados para o
transporte pela ONU, no Livro Laranja (Orange Book), de acordo com o artigo 1° do Capítulo I do
RTPP, listados na Portaria 204/1997 do Ministério dos Transportes, cancelada e reformulada pela
Resolução 420/04 da ANTT, nas quantidades consideradas perigosas. No transporte terrestre a Lei nº
96º44/1988, que aprovou o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos
12
consagrou o termo - produto perigoso;

 Recursos Materiais: Conjunto de equipamentos, dispositivos e utensílios reunidos


para suprir todas as necessidades dos técnicos que atendem as emergências químicas.

 Transportador: qualquer pessoa, organização ou governo que efetua o transporte de


produtos perigosos por qualquer modalidade de transporte (NBR 7501, item 3.93).

 Zona Contaminada ou Área de Risco: Área do acidente com produtos perigosos onde
os contaminantes estão ou poderão surgir.

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


PAE – PLANO DE Revisão: 01
Elaboração: agosto/2021
ATENDIMENTO Documento Registrado
EMERGENCIAL Cópia Não Autorizada

6. DIRETRIZES

Este Plano de Ação de Emergência foi elaborado, conforme preceitua a Lei Nº 22.805, de 29
de dezembro de 2017 e regulamentado conforme Decreto nº 47.629/19, que estabelece medidas
relativas a acidentes no transporte de produtos ou resíduos perigosos no Estado e dá outras
providências.

A referida Lei 22.805, em seu Art. 6º, preconiza que:

“Os transportadores de produtos e resíduos perigosos


são obrigados a possuir Plano de Ação de Emergência – 13
PAE –, conforme diretrizes definidas em regulamento, e a
disponibilizar plantão de atendimento vinte e quatro horas
para acionamento imediato em caso de acidentes e
emergências com produtos e resíduos perigosos. ”

A mencionada Lei 1.257, em seu Art. 2º inciso XV, preconiza que:

“plano elaborado para a hipótese de incidente


previsível, de alta probabilidade de ocorrência, que
exigirá recursos humanos e materiais próprios e
disponíveis para seu atendimento, sem a
necessidade de medidas que envolvam outros
órgãos para a resposta;

Portanto, em cumprimento à legislação, será apresentado a seguir as leis e normas aplicáveis


ao plano.

6.1 Leis e Normas Aplicáveis:

 Lei Federal nº 6.938/81 - Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus
fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências;

 Lei Federal nº 9.605/98 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas


de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências;

 Lei Federal nº 9.966/2000 - Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da


poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob
jurisdição nacional e dá outras providências;

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


PAE – PLANO DE Revisão: 01
Elaboração: agosto/2021
ATENDIMENTO Documento Registrado
EMERGENCIAL Cópia Não Autorizada

 Decreto 47629/19 – Estabelece medidas relativas a acidentes no transporte de


produtos perigosos no Estado de Minas Gerais;

 Lei 1.257/15 - Institui o Código estadual de proteção contra Incêndios e Emergências


e dá providências correlatas

 Lei Federal nº 13.103/2015 – Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista;

 Decreto 96.044/88 – Aprova a Regulamentação do Transporte Rodoviário de


Produtos Perigosos;

 Decreto 47629/19 – Estabelece medidas relativas a acidentes no transporte de


produtos perigosos no Estado de Minas Gerais;
14
 Lei 10.233/01 – Cria a Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT e à
mesma delega a atualização da RTRPP;

 Resolução 3665/11 ANTT – Atualiza o Regulamento para o Transporte Rodoviário de


Produtos Perigosos;

 Resolução 420/04 ANTT – Dispões das instruções Complementares ao Regulamento


do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos e alterações;

 Resolução 5232/16 ANTT - Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento


Terrestre do Transporte de Produtos Perigosos, e dá outras providências.

 NBR 7.500 – Identificação para o Transporte terrestre, manuseio, movimentação e


armazenamento de Produtos;

 NBR 7.503 – Ficha de Emergência e Envelope para o Transporte terrestre de


Produtos Perigosos - Características, Dimensões e Preenchimento;

 NBR 9735 – Conjunto de Equipamentos para Emergências;

 NBR 13.221 – Transporte terrestre de resíduos;

 NBR 14.064 – Atendimento de Emergência no Transporte Terrestre de Produtos


Perigosos;

 NBR 14.095 – Área de Estacionamento para veículos Rodoviários de Transporte de


Produtos Perigosos;

 NBR 14.619 – Transporte Terrestre de Produtos Perigosos - Incompatibilidade


Química;

 NBR 15.480 – Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos – Plano de Ação de


Emergência (PAE);

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


PAE – PLANO DE Revisão: 01
Elaboração: agosto/2021
ATENDIMENTO Documento Registrado
EMERGENCIAL Cópia Não Autorizada

 NBR 15.481 – Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos – Requisitos Mínimos de


Segurança;

 NBR 7.195 - Fixa as cores que devem ser usadas para prevenção de acidentes,
empregadas para identificar e advertir contra riscos;

 Resolução 3886/12 ANTT - Altera a Resolução ANTT nº 3.665, de 4 de maio de 2011,


que atualiza o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos;

 Resolução 3762/12 ANTT - Altera e revoga dispositivos da Resolução ANTT nº 3.665,


de 4 de maio de 2011, que “Atualiza o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos
Perigosos”;

 ABNT 15994 – Locais de Espera para Motoristas e de Carregamento de Carga e 15


Descarga;

 ABNT 16173 – Carregamento, descarregamento e transbordo a granel e embalados –


Capacitação de colaboradores;

 NBR 12710 - Proteção contra incêndio por extintores no transporte rodoviário de


produtos perigosos;

 NR 16 – Atividades e Operações Perigosas

 NR 20 – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis

 Outras Normas Brasileiras Regulamentadoras em vigor.

7. RELAÇÃO DO PRODUTO TRANSPORTADO

A empresa transporta os seguintes produtos perigosos: gasolina comum e aditivada, diesel


S10 e S500, e álcool. A seguir tabela detalhada sobre os produtos e classificação conforme FISPQ.

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


PAE – PLANO DE Revisão: 01
Elaboração: agosto/2021
ATENDIMENTO Documento Registrado
EMERGENCIAL Cópia Não Autorizada

Tabela 1 - Produtos perigosos a serem transportados1


CLASSE
ACONDICIONAMENTO
NOME TÉCNICO NOME COMERCIAL Nº ONU DE
PARA TRANSPORTE
RISCO
Combustível Automotor Gasolina Comum 3475 3 A granel
Etanol Álcool 1170 3 A granel
Óleo Diesel Diesel S10 1202 3 A granel
Óleo Diesel Diesel S500 1202 3 A granel
Combustível Automotor Gasolina Aditivada 1203 3 A granel

7.1 Rótulos de Risco e Painel de Segurança 16

Os produtos perigosos são identificados através do painel de segurança. Na parte superior


tem-se o número de risco do produto e na parte inferior o número da ONU, conforme poderá ser
verificado na Figura 1, exemplo a seguir. As especificações do painel de segurança estão descritas
na NBR 7500, da ABNT.

Figura 2 - Painel de Segurança

N° DE RISCO

N° ONU

O rótulo de risco, placa ilustrada em formato de losango, é afixado nas laterais e na traseira
do veículo, eles possuem desenhos e números que identificam o produto (Resolução 3.632/11, da
ANTT). Na Figura 02 é possível verificar os rótulos de risco, onde é apresentado o número da classe,
a descrição do perigo e o símbolo correspondente.

1
Conforme ONU112001 - Anexo 4

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


PAE – PLANO DE Revisão: 01
Elaboração: agosto/2021
ATENDIMENTO Documento Registrado
EMERGENCIAL Cópia Não Autorizada

Figura 3 - Rótulo de Risco

17

O veículo que transporta produtos perigosos, conforme a legislação vigente deve fixar a sua
sinalização na frente (painel de segurança, do lado esquerdo do motorista), na traseira (painel de
segurança, do lado esquerdo do motorista) e nas laterais (painel de segurança e o rótulo indicativo da
classe ou subclasse de risco) colocados do centro para a traseira, em local visível. Quando a unidade
de transporte trafegar vazia, sem ter sido descontaminada, está sujeita às mesmas prescrições que a
unidade de transporte carregada devendo, portanto, estar identificada com os rótulos de risco e os
painéis de segurança conforme pode ser observado na figura a seguir:

Figura 4 - Posição correta do Rótulo de Risco e do Painel de Segurança

Com base na Resolução 5232/16 da ANTT no item 7.2.4, veículos de transporte rodoviário
carregados com produto perigoso devem portar conjunto de equipamentos para situações de
emergência composto de no mínimo:

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


PAE – PLANO DE Revisão: 01
Elaboração: agosto/2021
ATENDIMENTO Documento Registrado
EMERGENCIAL Cópia Não Autorizada

a) Extintores de incêndio portáteis adequados e com capacidade suficiente para combater


princípio de incêndio:
b) No motor ou em qualquer outra parte do veículo (conforme previsto na legislação de trânsito);
c) No carregamento, caso o primeiro seja insuficiente ou inadequado. Os agentes de extinção
não devem liberar gases tóxicos, nem na cabine de condução, nem sob influência do calor de
um incêndio. Além disso, os extintores destinados a combater fogo no motor, se utilizados em
incêndio na carga, não devem agravá-lo.
Da mesma forma, os extintores destinados a combater incêndio da carga não devem agravar
o incêndio no motor. Reboque carregado com produto perigoso, deixado em local público,
desatrelado e longe do veículo trator, deve ter, pelo menos, um extintor adequado ao combate de
princípio de incêndio na carga;
18
a) Um jogo de ferramentas adequado para reparos em situações de emergência durante
a viagem;

b) Por veículo, no mínimo dois calços de dimensões apropriadas ao peso do veículo e


ao diâmetro das rodas, e compatíveis com o material transportado, os quais devem
ser colocados de forma a evitar deslocamento do veículo em qualquer dos sentidos
possíveis; e;

c) 10 (dez) cones para sinalização da via para uso nas situações de emergências ou
avarias, tanto no caminhão quanto no reboque.

Exceto nos casos em que a utilização do motor seja necessária para fazer funcionar bombas
e outros mecanismos de carregamento ou descarregamento, o motor do veículo deve estar desligado
durante essas operações.

8. ROTAS DE TRANSPORTE

Na identificação e classificação dos trechos considerados críticos sob o ponto de vista


ambiental e de segurança viária devem ser considerados os que de alguma forma possam agravar as
consequências de um acidente, seja pela proximidade, topografia, características construtivas, maior
probabilidade de ocorrência, complexidades social e ambiental ou qualquer outro fator contribuinte.

Devem ser considerados críticos os trechos que pela inevitabilidade do traçado cruzam ou
margeiam: áreas urbanas; corpos d’água; mananciais; áreas alagadas; lagoas; banhados; mangues e
regiões costeiras. Assim como os trechos que pelas características topográficas propiciam uma maior
probabilidade de acidentes, bem como o agravamento das consequências em razão das dificuldades
de acesso, velocidade de escoamento e das dificuldades de se colocar em prática ações de
contenção e recolhimento do produto/resíduo tombado, como é o caso dos trechos de serra.

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


PAE – PLANO DE Revisão: 01
Elaboração: agosto/2021
ATENDIMENTO Documento Registrado
EMERGENCIAL Cópia Não Autorizada

O Novo Posto Seabra Ltda./ Transportadora Fermi Ltda, realiza o Transporte Rodoviário de
Produtos Perigosos, entre as seguintes instituições privadas, atualmente:

Tabela 2 - Rotas do caminhão


1ª CIDADE /
EMPRESA ENDEREÇO
ROTA ESTADO

PETROBRAS Av. Lincoln Alves dos Santos, 56 – Distrito Montes


ORIGEM
DISTRIBUIDORA Industrial Claros/MG

NOVO POSTO
DESTIN SEABRA LTDA Rodovia BR 367 S/N Km 516 – Senador
Diamantina/MG
O TRANSPORTADOR Mourão 19
A FERMI LTDA
NÚMERO ESTIMADO DE PASSAGEM SOBRE FONTES DE RECURSOS HIDRICOS: 115

2ª CIDADE /
EMPRESA ENDEREÇO
ROTA ESTADO

PETROBRAS Rodovia Fernão Dias BR-381 Km 427,5


ORIGEM Betim/MG
DISTRIBUIDORA S/N – Centro

NOVO POSTO
DESTIN SEABRA LTDA Rodovia BR 367 S/N Km 516 – Senador
Diamantina/MG
O TRANSPORTADOR Mourão
A FERMI LTDA
NÚMERO ESTIMADO DE PASSAGEM SOBRE FONTES DE RECURSOS HIDRICOS: 137

Conforme apresentado as rotas utilizadas para o transporte fazem intersecção com fontes de
recursos hídricos, seja em áreas rurais ou urbanas. Por outro lado, cabe ressaltar que nenhuma das
rotas utiliza-se de estradas de terra, sendo que, todas são realizadas pelas principais rodovias
pavimentadas.

Por fim, insta salientar que estas são as rotas atuais, sendo passível de alterações em função
de novas demandas de serviço.

8.1 Veículos de transporte

A empresa exerce esta atividade através de 3 (três) veículo próprios, a saber de acordo com
a Tabela 4. A seguir é apresentada a relação dos condutores do Novo Posto Seabra Ltda./

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


PAE – PLANO DE Revisão: 01
Elaboração: agosto/2021
ATENDIMENTO Documento Registrado
EMERGENCIAL Cópia Não Autorizada

Transportadora Fermi Ltda que possuem treinamento específico MOPP – Movimentação e Operação
de Produtos Perigosos.

Tabela 3 - Condutor com Treinamento Específico MOPP

Nº CERTIFICADO VALIDADE
NOMES CPF
MOPP CERTIFICADO
MOPP
Artur Coelho Neto 499.683.356-49 000108952 M 23/01/2025

Warley Bruno da Silva 036.088.046-09 0000394760 23/02/2025

Gerson Antônio Coelho 788.428.246-15 0842MG000779520 26/03/2023


20

Magno de Oliveira
992.423.036-15 938573 05/062025
Almeida

Tabela 4 - Detalhamento do veículo de transporte

CERTIFICADO INMETRO
TIPO MARCA PLACA ANO
VALIDADE/
CIV Nº CTPP Nº
DATA
CAMINHAO/
MERCEDES BENZ ATEGO
TANQUE QUS 7220 2019 1.833.912 A082518 21/09/2021
3030 CE

TANQUE SR RANDON SR TQ PWI-6F36 2015 1.984.560 A076155 06/07/2022

CAMINHÃO/
VOLVO/FH 400 6X2T NYY2E92 2011 1.911.949 A82518 20/11/2021
TANQUE

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


PAE – PLANO DE Revisão: 01
Elaboração: agosto/2021
ATENDIMENTO Documento Registrado
EMERGENCIAL Cópia Não Autorizada

9. ÁREA DE ABRANGENCIA:

Trata-se de um PAE elaborado para atender uma atividade que é exercida apenas dentro dos
limites territoriais do Estado de Minas Gerais, ou seja, transporte intermunicipal, conforme
apresentado no item 8.

Todos os municípios informados estão inseridos em uma mesma região, de característica


bem definida e conhecida.

Inseridos no Bioma Cerrado, clima tropical, regime hidrológico superior a 1.140,2 mm/ano de
acordo com os dados obtidos na estação pluviométrica da EMBRAPA na região de Diamantina/MG
21
no ano de vigência 2018/2019.

A cidade mais populosa inserida nas rotas de transporte é a capital de MG, Belo Horizonte.
De acordo com o censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010,
sua população era de 2.375.444 habitantes, sendo a sexta cidade mais populosa do país. Hoje a
cidade tem o quinto maior PIB entre os municípios brasileiros, representando 1,38% do total das
riquezas produzidas no país. Um dos maiores centros financeiros do Brasil, Belo Horizonte é
caracterizada pela predominância do setor terciário em sua economia. Mais de 80% da economia do
município se concentra nos serviços, com destaque para o comércio, serviços financeiros, atividades
imobiliárias e administração pública.

10. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS (PGR) DURANTE O TRANSPORTE.

De acordo como mencionado pela NR-20 (Segurança e Saúde no Trabalho com inflamáveis e
combustíveis) em seu item 20.1.1 que estabelece requisitos mínimos para a gestão da segurança e
saúde no trabalho contra fatores de risco de acidentes provenientes das atividades de extração,
produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos
combustíveis, é importante que no processo de transferência de líquido combustíveis, deve-se
implementar medias de controle operacional e/ou de engenharia de emissões fugitivas, emanadas
durante a carga e descarga de veículos transportadores, para a eliminação ou minimização dessas
emissões, conforme estabelecido no item 20.7.4 das mesma NR.

Nas empresas que realizam transporte de volume de líquido combustível cuja quantidade se
enquadre na classe I, II e III, deve ser elaborada uma Análise Preliminar de Risco (APP/APR)
conforme itens 20.10.3 e 20.14.2 e Anexo I da NR-20.

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


PAE – PLANO DE Revisão: 01
Elaboração: agosto/2021
ATENDIMENTO Documento Registrado
EMERGENCIAL Cópia Não Autorizada

Assim como mencionado por esta NR, o PGR em transporte de combustíveis visa à
preservação da saúde e segurança dos trabalhadores através da antecipação, reconhecimento,
avaliação e controle, princípios básicos do PDCA e dos riscos ambientais inerentes à atividade.

Outra Norma Regulamentadora muito importante nesta atividade é a NR – 16 Atividades e


operações Perigosas, que estabelece em seu item 16.6 que o transporte de produtos combustíveis
líquidos é passível de periculosidade e está abrangida por essa Norma que tem força de Lei.

Dentro de um amplo PGR, está contido o PAE (Plano de Atendimento a Emergências) que é
desenvolvido através de metodologias de avaliação de variáveis diversas que são apresentadas no
dia a dia da operação da empresa. Neste estudo apresentaremos uma avaliação qualitativa que
envolve a identificação dos riscos existentes através de uma tabela de Check-list (Anexo A) e uma
22
Análise Preliminar de Riscos (APR) que são etapas primordiais para a construção de um PAE.

10.1 Análise Preliminar de Riscos (APP/APR)

A avaliação dos riscos pode ser obtida através de duas variáveis: a severidade e a
probabilidade. A severidade é definida no quadro abaixo enquanto a probabilidade é definida entre a
exposição e a prevenção.

A Técnica de Incidentes Críticos é uma técnica utilizada para identificação dos erros e
condições inseguras que possam contribuir para a ocorrência de acidentes e lesões reais e potenciais
e sua utilização é indicada em situações que visam a identificação de perigos em que o tempo é
limitado ou quando não há a necessidade de técnicas mais elaboradas.

Quadro 1 Grau de Severidade em empreendimentos e/ou atividades

CATEGORIA TIPO CARACTERÍSTICA

Lesões leves (retorno imediato ao


trabalho), danos leves aos
I Desprezível
equipamentos, não prejudicial ao
meio ambiente.

Lesões com incapacidade parcial


leve, danos leves aos equipamentos
II Marginal
e as imediações, danos ao meio
ambiente facilmente recuperável.

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


PAE – PLANO DE Revisão: 01
Elaboração: agosto/2021
ATENDIMENTO Documento Registrado
EMERGENCIAL Cópia Não Autorizada

Lesões graves com incapacidade


parcial grave, perda do equipamento
III Critica e graves danos as imediações,
grandes perdas financeiras, danos
sérios ao meio ambiente.

Morte, incapacidade permanente


total, perda de equipamentos, danos
IV Catastrófica
irrecuperáveis as imediações e ao
meio ambiente.

23

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


PAE – PLANO DE Revisão: 01
Elaboração: agosto/2021
ATENDIMENTO Documento Registrado
EMERGENCIAL Cópia Não Autorizada

Quadro 2 - Probabilidade de Acidente em empreendimentos e/ou atividade.

CATEGORIA DENOMINAÇÃO CARACTERÍSTICA MEDIDAS DE CONTROLE


Conceitualmente
possível, mas As medidas de controle são
extremamente consideradas adequadas e
A Extremamente remoto
improvável de ocorrer. oferecem a garantia de
Sem referências controle.
históricas.
Não esperado As medidas de controle são
ocorrer, apesar de consideradas adequadas e
B Remoto
existirem referências oferecem a garantia de
24
históricas. controle.
Possível de ocorrer As medidas de controle são
pelo menos uma vez consideradas adequadas e
C Pouco Provável
durante a vida útil do oferecem a garantia de
caminhão controle.
Esperado que ocorra Existem medidas de controle,
mais de uma vez só que de qualidade duvidosa
D Provável
durante o processo de Não há garantia da qualidade
transporte das mesmas.
Não existem medidas de
Esperado que ocorra controle e quando existem são
muitas vezes durante precárias e em nenhuma
E Frequente
o processo de garantia de eficácia. O EPI é a
transporte principal medida de controle
adotada.

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


PAE – PLANO DE Revisão: 01
Elaboração: agosto/2021
ATENDIMENTO Documento Registrado
EMERGENCIAL Cópia Não Autorizada

Quadro 3 - Matriz de Risco

Quadro 4 - Matriz de Risco 25


FREQUENCIA SEVERIDADE RISCO
A = Extremamente Remota I = Desprezível Risco Tolerável (T)
B = Remota II = Marginal Risco Moderado (M)
C = Pouco Provável III = Critica Risco Não Tolerável (NT)

D = Provável IV = Catastrófica
E = Frequente

A Norma da CETESB P4.261 de dezembro de 2011 mostra uma classificação quanto ao nível
de inflamabilidade dos combustíveis, conforme mostra o quadro a seguir.

Figura 5 - Nível de inflamabilidade dos produtos perigosos

 Etanol: PE: 74, 8ºC e PF: 17,8ºC


 Gasolina: PE: >35ºC e PF: <0ºC
 Óleo Diesel: PE: 150ºC e PF: 38ºC

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


PAE – PLANO DE Revisão: 01
Elaboração: agosto/2021
ATENDIMENTO Documento Registrado
EMERGENCIAL Cópia Não Autorizada

Em nosso estudo, todos os produtos transportados estão na categoria de liquido facilmente


inflamável.

11. HIPÓTESES ACIDENTAIS

Nº DESCRIÇÃO DAS HIPOTESES ACIDENTAIS INSTALAÇÃO


Colisão/tombamento com potencial de pequeno vazamento de
produto perigoso (óleo diesel, gasolina e etanol), com risco de
contaminação do solo e sem grandes impactos à população local, à
1 Caminhão Tanque
fauna e/ou flora. Possibilidade de ocorrência em áreas rurais e
urbanizadas, conforme o traçado das rotas de transporte, com
abrangência municipal. 26
Colisão/tombamento com vazamento pequeno de produto perigoso
(óleo diesel, gasolina e etanol) atingindo fonte de recursos hídricos,
com risco de contaminação do solo e/ou água e consequente
2 Caminhão Tanque
impacto à população, à fauna e/ou flora. Possibilidade de ocorrência
em áreas rurais e urbanizadas, conforme o traçado das rotas de
transporte, com abrangência municipal.
Colisão/tombamento com potencial de volume médio vazamento de
produto perigoso (óleo diesel, gasolina e etanol), com risco de
contaminação do solo e sem grandes impactos à população local, à
3 Caminhão Tanque
fauna e/ou flora. Possibilidade de ocorrência em áreas rurais e
urbanizadas, conforme o traçado das rotas de transporte, com
abrangência municipal.
Colisão/tombamento com potencial de volume médio de vazamento
de produto perigoso (óleo diesel, gasolina e etanol) atingindo
recursos hídricos, com risco de contaminação do solo e/ou água e
4 Caminhão Tanque
consequente impacto à população, à fauna e/ou flora. Possibilidade
de ocorrência em áreas rurais e urbanizadas, conforme o traçado
das rotas de transporte, com abrangência municipal.

Colisão/tombamento com potencial de volume grande de vazamento


de produto perigoso (óleo diesel, gasolina e etanol) atingindo
recursos hídricos, com risco de contaminação do solo e/ou água e
5 Caminhão Tanque
consequente impacto à população, à fauna e/ou flora. Possibilidade
de ocorrência em áreas rurais e urbanizadas, conforme o traçado
das rotas de transporte, com abrangência municipal.

6 Colisão/tombamento com potencial de volume grande de vazamento Caminhão Tanque


de produto perigoso (óleo diesel, gasolina e etanol) com risco de

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


PAE – PLANO DE Revisão: 01
Elaboração: agosto/2021
ATENDIMENTO Documento Registrado
EMERGENCIAL Cópia Não Autorizada

contaminação do solo e sem grandes impactos à população local, à


fauna e/ou flora. Possibilidade de ocorrência em áreas rurais e
urbanizadas, conforme o traçado das rotas de transporte, com
abrangência municipal.

Caminhão truck com volume acima do permitido no taque de


armazenamento de combustível com risco de pequeno vazamento
de produto (óleo diesel, gasolina e etanol) com risco de
7 contaminação do solo e sem grandes impactos à população local, à Caminhão Tanque
fauna e/ou flora. Possibilidade de ocorrência em áreas rurais e
urbanizadas, conforme o traçado das rotas de transporte, com
abrangência municipal. 27

Caminhão truck com volume acima do permitido no taque de


armazenamento de combustível com risco de pequeno vazamento
de produto (óleo diesel, gasolina e etanol) atingindo fonte de
8 recursos hídricos, com risco de contaminação do solo e/ou água e Caminhão Tanque
consequente impacto à população, à fauna e/ou flora. Possibilidade
de ocorrência em áreas rurais e urbanizadas, conforme o traçado
das rotas de transporte, com abrangência municipal.

Caminhão truck com volume acima do permitido no taque de


armazenamento de combustível com risco de vazamento médio de
produto (óleo diesel, gasolina e etanol) com risco de contaminação
9 do solo e sem grandes impactos à população local, à fauna e/ou Caminhão Tanque
flora. Possibilidade de ocorrência em áreas rurais e urbanizadas,
conforme o traçado das rotas de transporte, com abrangência
municipal.
Caminhão truck com volume acima do permitido no taque de
armazenamento de combustível com risco de vazamento médio de
produto (óleo diesel, gasolina e etanol) atingindo fonte de recursos
10 hídricos, com risco de contaminação do solo e/ou água e Caminhão Tanque
consequente impacto à população, à fauna e/ou flora. Possibilidade
de ocorrência em áreas rurais e urbanizadas, conforme o traçado
das rotas de transporte, com abrangência municipal.
11 Caminhão truck com volume acima do permitido no taque de Caminhão Tanque
armazenamento de combustível com risco de grande vazamento de
produto (óleo diesel, gasolina e etanol) com risco de contaminação
do solo e sem grandes impactos à população local, à fauna e/ou

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


PAE – PLANO DE Revisão: 01
Elaboração: agosto/2021
ATENDIMENTO Documento Registrado
EMERGENCIAL Cópia Não Autorizada

flora. Possibilidade de ocorrência em áreas rurais e urbanizadas,


conforme o traçado das rotas de transporte, com abrangência
municipal.
Caminhão truck com volume acima do permitido no taque de
armazenamento de combustível com risco de grande vazamento de
produto (óleo diesel, gasolina e etanol) atingindo fonte de recursos
12 hídricos, com risco de contaminação do solo e/ou água e Caminhão Tanque
consequente impacto à população, à fauna e/ou flora. Possibilidade
de ocorrência em áreas rurais e urbanizadas, conforme o traçado
das rotas de transporte, com abrangência municipal.
Colisão/tombamento com potencial de pequeno vazamento de
28
produto perigoso (óleo diesel, gasolina e etanol), com risco de
13 incêndio sem grandes impactos à população local, à fauna e/ou flora. Caminhão Tanque
Possibilidade de ocorrência em áreas rurais e urbanizadas, conforme
o traçado das rotas de transporte, com abrangência municipal.
Colisão/tombamento com potencial de médio vazamento de produto
perigoso (óleo diesel, gasolina e etanol), com risco de incêndio sem
14 grandes impactos à população local, à fauna e/ou flora. Possibilidade Camihão Tanque
de ocorrência em áreas rurais e urbanizadas, conforme o traçado
das rotas de transporte, com abrangência municipal.
Colisão/tombamento com potencial de médio vazamento de produto
perigoso (óleo diesel, gasolina e etanol), com risco de incêndio com
15 grandes impactos à população local, à fauna e/ou flora. Possibilidade Caminhão Tanque
de ocorrência em áreas rurais e urbanizadas, conforme o traçado
das rotas de transporte, com abrangência municipal.
Colisão/tombamento com potencial de grande vazamento de produto
perigoso (óleo diesel, gasolina e etanol), com risco de
incêndio/explosão com grandes impactos à população local, à fauna
16 Caminhão Tanque
e/ou flora. Possibilidade de ocorrência em áreas rurais e
urbanizadas, conforme o traçado das rotas de transporte, com
abrangência municipal.

Fatores humanos que por ventura possam ocasionar possíveis


incidentes e/ou acidentes durante o trajeto sem risco de
contaminação do solo e sem grandes impactos à população local, à
17 Caminhão Tanque
fauna e/ou flora. Possibilidade de ocorrência em áreas rurais e
urbanizadas, conforme o traçado das rotas de transporte, com
abrangência municipal.
18 Fatores humanos que por ventura possam ocasionar possíveis Caminhão Tanque

incidentes e/ou acidentes durante o trajeto com risco de

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


PAE – PLANO DE Revisão: 01
Elaboração: agosto/2021
ATENDIMENTO Documento Registrado
EMERGENCIAL Cópia Não Autorizada

contaminação do solo e com grandes impactos à população local, à


fauna e/ou flora. Possibilidade de ocorrência em áreas rurais e
urbanizadas, conforme o traçado das rotas de transporte, com
abrangência municipal.

Fatores humanos que por ventura possam ocasionar possíveis


incidentes e/ou acidentes durante o trajeto atingindo fonte de
recursos hídricos com risco de contaminação do solo e sem grandes
19 Caminhão Tanque
impactos à população local, à fauna e/ou flora. Possibilidade de
ocorrência em áreas rurais e urbanizadas, conforme o traçado das
rotas de transporte, com abrangência municipal.

Fatores humanos que por ventura possam ocasionar possíveis


29
incidentes e/ou acidentes durante o trajeto atingindo fonte de
recursos hídricos com risco de contaminação do solo e com grandes
20 Caminhão Tanque
impactos à população local, à fauna e/ou flora. Possibilidade de
ocorrência em áreas rurais e urbanizadas, conforme o traçado das
rotas de transporte, com abrangência municipal.

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


POSTO SEABRA PAE – PLANO DE Revisão: 01
Elaboração: Junho/2021
TRANSPORTADORA ATENDIMENTO Documento Registrado
FERMI LTDA EMERGENCIAL Cópia Não Autorizada

ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS - APP


NOVO POSTO SEABRA LTDA DAT
CLIENTE REV.: 1 28/082021
TRANSPORTADORA FERMI LTDA A
INSTALAÇÃO TANQUE P/ ARMAZENAMENTO PRODUTO PERIGOSO
DOCUMENTOS DE
CIV, CIPP, LAUDO INMETRO, CERTIFICADO MOPP. OBSERVAÇÕES: -
REFERÊNCIA
PARTICIPANTES PROPRIETARIO E MOTORISTA
DETECÇÃO / CAT. CAT. CAT HIPÓTESE
PERIGOS CAUSAS
SALVAGUARDA
EFEITOS
PROB. SEV. RISCO
OBSERVAÇÕES E RECOMENDAÇÕES
ACIDENTAL
29
 Pequeno  Trafegar sempre na velocidade
vazamento de produto permitida pelo caminhão para toda e
perigoso (óleo diesel, qualquer situação
gasolina e etanol),
 Exigir a utilização do tacógrafo
 Risco de com base na Resolução 92 de 4 de maio
contaminação do solo e de 1999 do CONTRAN a fim de fiscalizar
sem grandes impactos posteriormente a velocidade desenvolvida
Colisão/
Acidente Não há à população local, à D I T no trajeto Diamantina/Betim/Diamantina e 1
Tombamento
fauna e/ou flora. Diamantina/Montes Claros/Diamantina

 Verificar todos os itens de


segurança e o estado de conservação do
veículo quanto à trafegabilidade do
caminhão
 Pequeno
 Trafegar sempre na velocidade
vazamento de produto
permitida pelo caminhão para toda e
perigoso (óleo diesel,
qualquer situação
gasolina e etanol)
 Exigir a utilização do tacógrafo
 Atingindo fonte
com base na Resolução 92 de 4 de maio
de recursos hídricos,
de 1999 do CONTRAN a fim de fiscalizar
Colisão/ com risco de
Acidente Não há D I T posteriormente a velocidade desenvolvida 2
Tombamento contaminação do solo
no trajeto Diamantina/Betim/Diamantina e
e/ou água e
Diamantina/Montes Claros/Diamantina
consequente impacto à
população, à fauna
e/ou flora.  Verificar todos os itens de
segurança e o estado de conservação do
veículo quanto à trafegabilidade do
caminhão
 Potencial de  Trafegar sempre na velocidade
volume médio permitida pelo caminhão para toda e
vazamento de produto qualquer situação
perigoso (óleo diesel,
gasolina e etanol),  Exigir a utilização do tacógrafo
com base na Resolução 92 de 4 de maio
 Risco de de 1999 do CONTRAN a fim de fiscalizar
Colisão/
Acidente Não há contaminação do solo e C I T posteriormente a velocidade desenvolvida 3
Tombamento sem grandes impactos no trajeto Diamantina/Betim/Diamantina e
à população local, à Diamantina/Montes Claros/Diamantina
fauna e/ou flora.
 Verificar todos os itens de
segurança e o estado de conservação do
veículo quanto à trafegabilidade do
caminhão

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


 Potencial de
volume médio de
vazamento de produto  Trafegar sempre na velocidade
perigoso (óleo diesel, permitida pelo caminhão para toda e
gasolina e etanol); qualquer situação

 Atingindo  Exigir a utilização do tacógrafo


recursos hídricos, com com base na Resolução 92 de 4 de maio
risco de contaminação de 1999 do CONTRAN a fim de fiscalizar
Colisão/ posteriormente a velocidade desenvolvida
Acidente Não há do solo e/ou água e C II M 4
Tombamento no trajeto Diamantina/Betim/Diamantina e
consequente impacto à
população, à fauna Diamantina/Montes Claros/Diamantina
e/ou flora.
 Verificar todos os itens de
segurança e o estado de conservação do
veículo quanto à trafegabilidade do
caminhão.

 Potencial de  Trafegar sempre na velocidade


volume grande de permitida pelo caminhão para toda e
vazamento de produto qualquer situação
perigoso (óleo diesel,
gasolina e etanol)  Exigir a utilização do tacógrafo
com base na Resolução 92 de 4 de maio
Colisão/  Atingindo de 1999 do CONTRAN a fim de fiscalizar
Acidente Não há B III M 5
Tombamento recursos hídricos, com posteriormente a velocidade desenvolvida
risco de contaminação no trajeto Diamantina/Betim/Diamantina e
do solo e/ou água e Diamantina/Montes Claros/Diamantina
consequente impacto à  Verificar todos os itens de
população, à fauna segurança e o estado de conservação do
e/ou flora. veículo quanto à trafegabilidade do
caminhão
Acidente Colisão/ Não há  Potencial de  Trafegar sempre na velocidade 6
B I T
Tombamento volume grande de permitida pelo caminhão para toda e
vazamento de produto qualquer situação
perigoso (óleo diesel,
gasolina e etanol)  Exigir a utilização do tacógrafo
com base na Resolução 92 de 4 de maio

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


 Risco de de 1999 do CONTRAN a fim de fiscalizar
contaminação do solo e posteriormente a velocidade desenvolvida
sem grandes impactos no trajeto Diamantina/Betim/Diamantina e
à população local, à Diamantina/Montes Claros/Diamantina
fauna e/ou flora.
 Verificar todos os itens de
segurança e o estado de conservação do
veículo quanto à trafegabilidade do
caminhão

 Risco de
pequeno vazamento de
produto (óleo diesel,
Caminhão gasolina e etanol)
CIV E CIPP
com volume Verificação do nível de combustível
INMETRO /
Acidente acima do D I T carregado antes da saída do caminhão da 7
CAPACITAÇÃO  Risco de
permitido no refinaria
MOPP contaminação do solo e
tanque
sem grandes impactos
à população local, à
fauna e/ou flora.
 Risco de
pequeno vazamento de
produto (óleo diesel,
CIV E CIPP gasolina e etanol)
Caminhão
INMETRO /
com volume Verificação do nível de combustível
CAPACITAÇÃO  Atingindo fonte
Acidente acima do D I T carregado antes da saída do caminhão da 8
MOPP de recursos hídricos,
permitido no refinaria
FICHA DE risco de contaminação
tanque
EMERGENCIA do solo e/ou água e
consequente impacto à
população, à fauna
e/ou flora.

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


 Risco de
vazamento médio
de produto (óleo
CIV E CIPP diesel, gasolina e
Caminhão etanol)
INMETRO / Verificação do nível de combustível
com volume
CAPACITAÇÃO carregado antes da saída do caminhão da
Acidente acima do  Risco de B II T 9
MOPP refinaria
permitido no contaminação do
FICHA DE
tanque solo e sem grandes
EMERGENCIA
impactos à
população local, à
fauna e/ou flora.
 Risco de grande
vazamento médio
de produto (óleo
diesel, gasolina e
etanol)
CIV E CIPP
Caminhão
INMETRO / Verificação do nível de combustível
com volume  Atingindo fonte de
CAPACITAÇÃO carregado antes da saída do caminhão da
Acidente acima do recursos hídricos, C III M 10
MOPP refinaria
permitido no com risco de
FICHA DE
tanque contaminação do
EMERGENCIA
solo e/ou água e
consequente
impacto à
população, à fauna
e/ou flora.

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


 Risco de grande
vazamento de
produto (óleo diesel,
CIV E CIPP gasolina e etanol)
Caminhão
INMETRO / Verificação do nível de combustível
com volume
CAPACITAÇÃO  Risco de carregado antes da saída do caminhão da
Acidente acima do B II T 11
MOPP contaminação do refinaria
permitido no
FICHA DE solo e sem grandes
tanque
EMERGENCIA impactos à
população local, à
fauna e/ou flora.

 Risco de grande
vazamento de
produto (óleo diesel,
gasolina e etanol)
CIV E CIPP
Caminhão  Atingindo fonte de
INMETRO / Verificação do nível de combustível
com volume recursos hídricos,
CAPACITAÇÃO carregado antes da saída do caminhão da
Acidente acima do com risco de B III M 12
MOPP refinaria
permitido no contaminação do
FICHA DE
tanque solo e/ou água e
EMERGENCIA
consequente
impacto à
população, à fauna
e/ou flora.

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


 Trafegar sempre na velocidade
 Potencial de permitida pelo caminhão para toda e
pequeno vazamento de qualquer situação
produto perigoso (óleo
diesel, gasolina e  Exigir a utilização do tacógrafo
etanol), com base na Resolução 92 de 4 de maio
Colisão/
de 1999 do CONTRAN a fim de fiscalizar
Tombamento  Risco de
Acidente Não há B II T posteriormente a velocidade desenvolvida 13
incêndio sem grandes no trajeto Diamantina/Betim/Diamantina e
impactos à população Diamantina/Montes Claros/Diamantina.
local, à fauna e/ou
flora.  Verificar todos os itens de
segurança e o estado de conservação do
veículo quanto à trafegabilidade do
caminhão

 Potencial de
 Trafegar sempre na velocidade
médio vazamento de
permitida pelo caminhão para toda e
produto perigoso (óleo
qualquer situação
diesel, gasolina e
etanol),
 Exigir a utilização do tacógrafo
Colisão/ com base na Resolução 92 de 4 de maio
 Risco de
Tombamento de 1999 do CONTRAN a fim de fiscalizar
Acidente Não há incêndio sem grandes C I T 14
posteriormente a velocidade desenvolvida
impactos à população
no trajeto Diamantina/Betim/Diamantina e
local, à fauna e/ou
Diamantina/Montes Claros/Diamantina
flora.
 Verificar todos os itens de
segurança e o estado de conservação do
veículo quanto à trafegabilidade do
caminhão

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


 Potencial de  Trafegar sempre na velocidade
médio vazamento de permitida pelo caminhão para toda e
produto perigoso (óleo qualquer situação
diesel, gasolina e
etanol),  Exigir a utilização do tacógrafo
Colisão/ com base na Resolução 92 de 4 de maio
Tombamento de 1999 do CONTRAN a fim de fiscalizar
Acidente Não há C II M 15
 Risco de posteriormente a velocidade desenvolvida
incêndio com grandes no trajeto Diamantina/Betim/Diamantina e
impactos à população Diamantina/Montes Claros/Diamantina
local, à fauna e/ou
flora.  Verificar todos os itens de
segurança e o estado de conservação do
veículo quanto à trafegabilidade do
caminhão

 Potencial de  Trafegar sempre na velocidade


grande vazamento permitida pelo caminhão para toda e
de produto qualquer situação
perigoso (óleo
diesel, gasolina e
 Exigir a utilização do tacógrafo
etanol),
Colisão/ com base na Resolução 92 de 4 de maio
Tombamento de 1999 do CONTRAN a fim de fiscalizar
Acidente Não há  Risco de B IV M 16
posteriormente a velocidade desenvolvida
incêndio/explosão no trajeto Diamantina/Betim/Diamantina e
com grandes Diamantina/Montes Claros/Diamantina
impactos à
população local, à
 Verificar todos os itens de
fauna e/ou flora.
segurança e o estado de conservação do
veículo quanto à trafegabilidade do
caminhão

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


Fatores
 Potencial de  É importante que o motorista
humanos CIV e CIPP
pequeno esteja sempre portando a ficha de
INMETRO /
vazamento. Risco emergência
Falha no CAPACITAÇÃO
Acidente de contaminação B I T 17
equipamento/ MOPP
do solo e sem
manutenção FICHA DE  Verificar os itens de segurança
grandes impactos
EMERGENCIA antes de iniciar a viagem.
à população local,
à fauna e/ou flora.
Fatores
humanos CIV e CIPP  Potencial de médio  É importante que o motorista
INMETRO / vazamento. Risco esteja sempre portando a ficha de
Falha no CAPACITAÇÃO de contaminação emergência
Acidente do solo com C II M 18
equipamento/ MOPP
manutenção FICHA DE grandes impactos  Verificar os itens de segurança
EMERGENCIA à população local, antes de iniciar a viagem.
à fauna e/ou flora.

Fatores  Atingir fonte de  É importante que o motorista


humanos CIV e CIPP recursos hídricos esteja sempre portando a ficha de
INMETRO / com risco de emergência
Falha no CAPACITAÇÃO contaminação do
Acidente B I T 19
equipamento/ MOPP solo e sem
manutenção FICHA DE  Verificar os itens de segurança
grandes impactos antes de iniciar a viagem.
EMERGENCIA à população local,
à fauna e/ou flora.
Acidente Fatores CIV e CIPP  Vazamento. Risco  É importante que o motorista 20
B III M
humanos INMETRO / de contaminação esteja sempre portando a ficha de
CAPACITAÇÃO do solo emergência
Falha no MOPP
equipamento/ FICHA DE  Atingir fonte de  Verificar os itens de segurança
manutenção EMERGENCIA recursos hídricos antes de iniciar a viagem.
com risco de
contaminação do
solo e com
grandes impactos
à população local,

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


à fauna e/ou flora.

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


11.1 Riscos Associados à Atividade

Riscos Observações Recomendações


Utilização de Protetores Auriculares
Ruído
adequados
Físico Calor Disponibilização de água fresca e potável
Realizar manutenção corretiva e
Vibração
preventiva
Utilização de protetores e optar por andar
Poeiras
com a janela fechada do veiculo
Químico
Utilização de luvas impermeáveis e/ou
Óleos e graxas
cremes protetores adequados
Ergonômico Postura inadequada Pratica de exercícios laborais
Obrigatoriedade na utilização do EPI e
Não utilização de EPI’s e EPC’s
EPC
Mecânico
Queda em diferença de nível ao Atenção no momento de realização da
acessar o tanque. atividade.

12. GERENCIAMENTO

A utilização da ferramenta de Avaliação Preliminar de Risco é muito útil a fim de municiar o


PGR com uma avaliação qualitativa de forma que possibilite a atenção de toda a equipe em alguns
eventos chaves que possam acarretar prejuízos ambientais sérios podendo até mesmo ser
irreparáveis. Esse gerenciamento deve ser realizado através de um Plano de Contingencia tendo
como ferramenta principal uma matriz de responsabilidades que direciona todo o atendimento a
eventuais ocorrências e todo o tipo dentro do transporte de combustíveis.
Atribuição (O que?) Responsável (Quem?) Ação (Como?)
Telefonando para serviços de
emergência, telefone da
Informar emergência Qualquer pessoa
empresa que consta no
caminhão.
Receber informação da
emergência
Acionando as medidas
Gravidade da emergência
Plantão da Empresa necessárias para mitigação da
Registrar e se dirigir para o
emergência
local, verificando o nível de
emergência.
Supervisionar a operação e a
Operação de vistoria diária e
Equipe: Manutenção e Operação manutenção corretiva e
manutenção dos caminhões
preventiva.
Cumprir o estabelecido para
uma direção segura, estar em
dia com o curso de MOPP e
atentar para o tipo de carga
que está levando, comunicar
Operação dos Caminhões Motoristas e ajudantes
imediatamente a empresa e
aos órgãos competentes
qualquer anomalia
apresentada durante a
viagem.
Equipes situadas tanto na origem
Comunicação de ocorrências Acionar os órgãos
quanto no destino da carga
e anomalias competentes
transportada

12.1. ATIVAÇÃO DO PAE

A ativação do PAE se dará através da comunicação da emergência, ou de qualquer situação


de não conformidade que provoque ou possa provocar alguma ocorrência durante o transporte de
combustíveis. Tem origem de uma fonte externa (comunidade, consumidor ou público em geral) que
na constatação de alguma ocorrência informará aos serviços emergenciais existentes que por fim
informará a empresa através dos telefones divulgados neste PAE e em outros meios. Ao receber a
ligação com a informação, perguntar sobre a gravidade, o local exato da emergência e se há
representante de algum órgão ou autoridade presente, dirigir-se imediatamente para o local, verificar
o Nível da emergência, o PAE será ativado e os participantes envolvidos direta ou indiretamente
serão acionados. Chegando ao local da emergência avaliar a situação e iniciar as ações de controle e
extinção. Conforme Decreto nº 47629 de 01/04/2019 as primeiras ações emergenciais se darão pelo
deslocamento efetivo do serviço de atendimento a emergências para o isolamento e sinalização do
cenário com apoio dos órgãos competentes que deverão ser acionados simultaneamente.

12.1.1 Planos de Ação

Após as ações de comunicação passamos a descrever de forma detalhada as ações


especificas para controle e extinção da emergência. Considera-se neste PAE que as ações de
combate a emergência deverão ser realizadas sem conjuntos tanto com a empresa quanto aos
órgãos emergenciais públicos para tomada das providencias cabíveis em um menor tempo possível.
Abaixo segue um fluxograma de ações gerais de emergências

Quadro 5 – Fluxograma de Respostas a Sinistros

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


12.1.2 Cuidados a serem observados nas emergências

12.1.2.1 Para pequenos vazamentos sem fogo e sem contaminação do solo, de recursos hídricos,
fauna e flora.

 Eliminar todas as possíveis fontes de ignição, tais como: chama aberta, cigarros,
aparelhos elétricos;

 Monitorar continuamente as áreas potencialmente perigosas, dispondo no mínimo de


dois equipamentos de detecção de gases que devem estar em condições de uso para que possam
detectar no mínimo monóxido de carbono, oxigênio, gasolina, álcool e diesel sempre nos valores do
limite inferior de explosividade;

 Iniciar a contenção dos produtos e resíduos perigosos vazados, dispondo de


materiais absorventes, de vedação, ferramentas para construção de diques, barramentos e caminhos
alternativos de escoamento do material de forma a evitar o agravamento e se possível, a mitigação do
cenário;

 Realizar aterramento dos veículos, equipamentos e acessórios capazes de acumular


eletricidade estática;

 Manter acompanhamento no local para evitar interferência de estranhos;

 Sinalizar e isolar o trecho onde está o acidente;

 Utilizar o Kit de emergência do caminhão;

 Utilização de EPI e EPC’s disponíveis;

 Normalizar a via após o combate e registrar o evento;

 Elaborar relatório.

12.1.2.2 Para pequenos vazamentos com fogo com contaminação do solo, de recursos hídricos,
fauna e flora.

 Definir a localização do acidente, potencial, magnitude e o alcance da emergência;

 Manter acompanhamento no local para evitar interferência de estranhos;

 Oficializar o evento ao plantão da empresa;

 Sinalizar o local do evento;

 Acionar Corpo de Bombeiros;

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


 Monitorar continuamente as áreas potencialmente perigosas, dispondo no mínimo de
dois equipamentos de detecção de gases que devem estar em condições de uso para que possam
detectar no mínimo monóxido de carbono, oxigênio, gasolina, álcool e diesel sempre nos valores do
limite inferior de explosividade;

 Iniciar a contenção dos produtos e resíduos perigosos vazados, dispondo de


materiais absorventes, de vedação, ferramentas para construção de diques, barramentos e caminhos
alternativos de escoamento do material de forma a evitar o agravamento e se possível, a mitigação do
cenário;

 Realizar aterramento dos veículos, equipamentos e acessórios capazes de acumular


eletricidade estática;

 Acionar o Núcleo de Emergência Ambiental;

 Utilizar o Kit de emergência do caminhão;

 Utilização de EPI e EPC’s disponíveis;

 Caso o vazamento esteja controlado extinguir o fogo com uso de extintores:

 Normalizar a via após o combate e registrar o evento;

 Elaborar relatório.

12.1.2.3 Para vazamentos com risco iminente de incêndio ou explosão

 Definir a localização do acidente, potencial, magnitude e o alcance da emergência;

 Manter acompanhamento no local para evitar interferência de estranhos;

 Oficializar o evento ao plantão da empresa;

 Sinalizar o local do evento;

 Monitorar continuamente as áreas potencialmente perigosas, dispondo no mínimo de


dois equipamentos de detecção de gases que devem estar em condições de uso para que possam
detectar no mínimo monóxido de carbono, oxigênio, gasolina, álcool e diesel sempre nos valores do
limite inferior de explosividade;

 Iniciar a contenção dos produtos e resíduos perigosos vazados, dispondo de


materiais absorventes, de vedação, ferramentas para construção de diques, barramentos e caminhos
alternativos de escoamento do material de forma a evitar o agravamento e se possível, a mitigação do
cenário;

 Realizar aterramento dos veículos, equipamentos e acessórios capazes de acumular


eletricidade estática;

 Acionar Corpo de Bombeiros;

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


 Acionar o Núcleo de Emergência Ambiental;

 Utilizar o Kit de emergência do caminhão;

 Utilização de EPI e EPC’s disponíveis;

 Interditar a área criando uma zona de segurança com distância mínima de 50 m do


ponto do vazamento, sinalizando o local através de cones, cordão de isolamento e placas de
advertência;

 Desviar das áreas próximas o trânsito de veículos

 Orientar a pratica de abandono de áreas e locais em raio de até 130m;

 Acionar reforços se necessário;

 Normalizar a via após o combate e registrar o evento;

 Elaborar relatório.

12.1.2.4 Para grandes vazamentos com incêndio ou explosão

 Definir a localização do acidente, potencial, magnitude e o alcance da emergência;

 Manter acompanhamento no local para evitar interferência de estranhos;

 Oficializar o evento ao plantão da empresa;

 Sinalizar o local do evento;

 Acionar Corpo de Bombeiros;

 Monitorar continuamente as áreas potencialmente perigosas, dispondo no mínimo de


dois equipamentos de detecção de gases que devem estar em condições de uso para que possam
detectar no mínimo monóxido de carbono, oxigênio, gasolina, álcool e diesel sempre nos valores do
limite inferior de explosividade;

 Iniciar a contenção dos produtos e resíduos perigosos vazados, dispondo de


materiais absorventes, de vedação, ferramentas para construção de diques, barramentos e caminhos
alternativos de escoamento do material de forma a evitar o agravamento e se possível, a mitigação do
cenário;

 Realizar aterramento dos veículos, equipamentos e acessórios capazes de acumular


eletricidade estática;

 Acionar o Núcleo de Emergência Ambiental;

 Utilizar o Kit de emergência do caminhão;

 Utilização de EPI e EPC’s disponíveis;

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


 Interditar a área criando uma zona de segurança com distância mínima de 50 m do
ponto do vazamento, sinalizando o local através de cones, cordão de isolamento e placas de
advertência;

 Solicitar ao Corpo de Bombeiros o resfriamento de lugares próximos que por ventura


possam ser passiveis de incêndio através de mangueiras e esguichos a serem avaliados.

 Desviar das áreas próximas o trânsito de veículos

 Orientar a pratica de abandono de áreas e locais em raio de até 400m;

 Acionar reforços se necessário;

 Solicitar a ventilação de locais fechados que possam ter acumulo de gás;

 Normalizar a via após o combate e registrar o evento;

 Elaborar relatório

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


13. INSTRUÇOES OPERACIONAIS DE RESPOSTA

 Todos aqueles envolvidos na execução das operações previstas nos procedimentos


de controle e extinção da emergência devem fazer uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
e do Equipamento de Proteção Coletiva (EPC), adequando-se ao tipo de risco de acidente existente e
que deve ser composto no mínimo de:

 EPI: capacete, luvas de vaqueta, botas de segurança, botas de borracha, mascaras


de proteção com filtro químico para vapores, óculos de segurança, protetores auriculares, capa de
PVC, vestimenta para penetração limitada ao fogo e fardamento adequado (uniforme),

 EPC: cones de segurança com acabamento reflexivo, corda de nylon, detectores de


gases, cavaletes de isolamento, iluminação de emergência e etc.

 Somente a Gerência da empresa pode decretar o encerramento das operações. Para


que isso seja possível, é necessária a confirmação da Supervisão Local e demais lideranças
presentes bem como por entendimento das autoridades competentes locais.

14. DISPOSIÇÃO FINAL DE RESIDUOS

Toda geração de resíduos final resultante das ações de controle e extinção da emergência
deve ser seletiva e as operações de manuseio, armazenamento, transporte e tratamento devem ser
seguidas de acordo com a Legislação Municipal, Estadual e Federal, tendo que constar no relatório
final da operação.

15. TREINAMENTOS E SIMULADOS

Para o bom desempenho e validação deste PAE, bem como a avaliação das ações no
controle e extinção da emergência, serão promovidos programas de treinamentos e exercícios
simulados com todos os participantes envolvidos neste Plano destacando as seguintes áreas:

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


15.1. Treinamento e Combate a Incêndio

Embora a ação principal de combate a incêndio seja realizada pelo Corpo de Bombeiros, o
treinamento visa habilitar os motoristas e os ajudantes da empresa a atuarem em situações nas quais
seja necessária uma aproximação de focos de incêndio para iniciar um combate inicial.

15.2. Treinamento de Primeiros Socorros

Objetiva habilitar os operadores a prestar o primeiro atendimento às pessoas acidentadas


enquanto aguardam a chegada de atendimento especializado.

16. REVISÃO DO PLANO

Segundo o Decreto Nº 47629/19 em seu Artigo 8º inciso segundo, o presente Plano deve ser
revisto, em seu conteúdo técnico, após a realização de simulados ou em razão de uma situação real
de emergência. Caso seja identificada falha ou falhas relevantes, deve ser revisado e divulgado a
todos os envolvidos, interna e externamente ou no prazo de dois anos a contar da data inicial de sua
elaboração.

Os dados administrativos tais como telefones, endereços, nomes de participantes, entre


outros, devem ser confirmados a cada três meses e ou alterados sempre que necessário.

17. ORGÃOS PÚBLICOS OPERACIONAIS

A seguir apresentamos os principais órgãos públicos e/ou instituições existentes em cada


município pertencente às rotas de transporte que fazem parte deste PAE.

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


CONTAGEM SETE LAGOAS

DDD 31 DDD 31
PREFEITURA 3779-9000
PREFEITURA 3352-5000
POLICIA MILITR 190
POLICIA MILITAR 190 CORPO DE BOMBEIROS 193
PRONTO SOCORRO 192
POLICIA CIVIL 197
IEF 2106-0750
POLICIA ROV. FEDERAL 3064-5300 SEMMA 3771-9441
POLICIA ROD. FEDERAL 3774-7038
CORPO DE BOMBEIROS 193 VIA-040 0800-040-0040
DNIT 3774-0030
PRONTO SOCORRO 192
SELTRANS 3773-3196
SEMMA 3911-7960
POLICIA CIVIL 197
SECRETARIA MEIO
POLICIA FLORESTAL 3774-0004
AMBIENTE E 3391-9349
SUSTENTABILIDADE

BELO HORIZONTE BETIM


DDD 31 DDD 31
PREFEITURA 3429-8750 PREFEITURA 3512-3444
POLICIA MILITAR 190 POLICIA MILITAR 190
CORPO DE BOMBEIROS 193
POLICIA CIVIL 197
PRONTO SOCORRO 192
CORPO DE BOMBEIROS 193
POLICIA ROD. ESTADUAL 2123-1901
POLICIA AMBIENTAL 3532-1748
POLICIA ROD. FEDERAL 3333-2999
PRONTO SOCORRO 192
POLICIA CIVIL 197
DETRAN 3236-3533 TRANSBETIM 3512-3647
SEMAD EMERGÊNCIA 9825-
AMB. 3947/9822-3947
SISEMA 3915-1507
IEF / FEAM / IGAM 3219-5000
DEFESA CIVIL 3277-8864
DEER-MG 155
DNIT 3057-1500
BHTRANS 3429-8750

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL
BOCAIUVA PARAOPEBA
DDD 38 DDD 31

SECRETARIA MUNICIPAL DE PREFEITURA MUNICIPAL 3714-3714


3521-4429
ADMINISTRAÇÃO
IBAMA 3714-1266
SECRETARIA DE DEPARTAMENTO DE
INFRAESTRUTURA E MEIO 3521-4298 AGRICULTURA,
AMBIENTE 3714-3578
PECUÁRIA E MEIO
DELEGACIA DE POLÍCIA AMBIENTE.
3251-1163
CIVIL POLICIA CIVIL 3714-1471
BOMBEIRO MILITAR 3212-8793 POLICIA MILITAR 3714-2090

SECRETARIA MUNICIPAL DE HOSPITAL DR. PACÍFICO


3251-3207 3714-6208
SAÚDE MASCARENHAS

FLONA DE PARAOPEBA 3714-1055

ESMERALDAS

DDD 31

PREFEITURA 3538-3385 CORDISBURGO


HOSPITAL MUNICIPAL 25 DDD 31
DE MAIO - JOSÉ MAURICIO 3538-1022 3715-1387
DA SILVA PREFEITURA
3715-1484
JUNTA MILITAR 3538 -3134 DESTACAMENTO DE POLÍCIA
3715-1960
MILITAR
3538 - 8975
IEF
DELEGACIA DE POLÍCIA CIVIL 3715-1291
IMA (INSTITUTO MINEIRO 3538 -2099
DE AGROPECUÁRIA) SECRETARIA DE TURISMO,
ECOLOGIA E MEIO 3715-1767
SECRETARIA DE AMBIENTE.
3538 - 8967
AGRICULTURA E MEIO
AMBIENTE SECRETARIA DE
INFRAESTRUTURA, OBRAS, 3715-1387
3538- 2093
EMATER TRANSPORTE E ESTRADAS.

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


OLHOS D’AGUA CURVELO
DDD 38 DDD 38

PREFEITURA 3251-7102 PREFEITURA MUNICIPAL 3721-2933

DELEGACIA DE POLÍCIA CIVIL 197 CODEMA 3721-7911

DELEGACIA DO SERVIÇO
NÚCLEO OPERACIONAL DE 3721-1950
MILITAR
FLORESTAS, PESCA E
3741-4097
BIODIVERSIDADE MONTES DEPARTAMENTO DE
CLAROS 3722-3458
TRÂNSITO E TRANSPORTE

SECRETARIA MUNICIPAL DE POLICLÍNICA 3722-3445


3251-7106
SAÚDE 3721-1211
PRONTO ATENDIMENTO
3722-4884
SECRETARIA DE MEIO IMA - INSTITUTO MINEIRO DE
3224-7500 3721-2560
AMBIENTE AGROPECUÁRIA
SECRETARIA DE EMATER - EMPRESA DE
2211-4243 3721-7523
TRANSPORTES DE MONTES ASSISTÊNCIA TÉCNICA E
2211-3161 3721-5757
CLAROS EXTENSÃO RURAL
1ª DELEGACIA REGIONAL DE 3729-6100
POLÍCIA CIVIL 3721 4012
SECRETARIA MEIO
3722-3458
AMBIENTE
CORPO DE BOMBEIROS 3721-7204

CAETANÓPOLIS DER 3721-4040

DDD 31
PREFEITURA MUNICIPAL 3714-6343

CODEMA 3714-7430

EMATER 3714-6424
JUNTA DE SERVIÇO
3714-6630
MILITAR
POLÍCIA CIVIL 3714-6296
POLICIA MILITAR 190
ESF - ESTRATÉGIA
3714-6656
SAÚDE DA FAMILIA

POSTO DE SAÚDE 3714-6420

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


Os órgãos de apoio também possuem fundamental importância, pois auxiliam no
detalhamento do produto para as situações onde não existam definições técnicas precisas sobre o
mesmo. Seguem as principais instituições de classe:

ABIQUIM Associação Brasileira da Indústria Química.

NTC & Logística Associação Nacional das Empresas de Transporte de Cargas

Outras entidades que direta ou indiretamente, possam colaborar no atendimento às


emergências envolvendo produtos perigosos.

17.1 NEA – NÚCLEO DE EMERGÊNCIA AMBIENTAL

 Atuação:

- Realizar atendimento e assessoramento;

- Gestão do acidente e emergências ambientais, individuais e coletivas;

- Coordenação e suporte técnico (extensão do dano ambiental);

- Avaliação técnica e medida de controles.

 No cenário do ambiente:

- Solicitação do responsável das medidas cabíveis no intuito de minimizar os riscos ambientais


relacionados;

- Levantamento dos danos e impactos ambientais e acompanhamento das atividades de


recuperação/mitigação da área afetada;

- Direcionamento dos eventuais acidentados para o pronto socorro mais próximo;

- Identificação dos prejuízos materiais, financeiros e sociais tanto para a empresa de transporte
quanto para o entorno do acidente (comunidades, empresa afetadas, etc.) .

- Fiscalização dos locais de ocorrência e autuação dos responsáveis.

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


 O tempo de resposta para início dos trabalhos é:

Identificação da Contenção/neutralização Adoção de ações que minimizem


ocorrência os impactos causados

Recuperação das áreas ambientais Remoção e disposição final dos produtos e


protegidas resíduos gerados pelo acidente

 É fundamental para a minimização dos danos a população e ao meio ambiente.

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


Tipo:
ACIDENTE Data e hora:

Informante:

Rotulo de risco, numero da ONU, FISPQ, etc:


ÁREA
Onde, Tipo de Equipamento, quantidade, caracteristica:
ENVOLVIDA

Caracterisrticas proprias do local, tais como: curso d’água, proximidade

DESCRIÇÃO com área de preservada, densidade populacional da área do acidente,


DO LOCAL peoximidade com outras areas importantes e etc.

ESTRATÉGIAS, RECURSOS E ACIONAMENTO DE


FRENTES DE TRABALHO.

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


Os devidos órgãos públicos (ambientais) serão comunicados imediatamente sobre a
ocorrência de qualquer acidente com efeitos sobre o meio ambiente.

18. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO PLANO - ATRIBUIÇÕES E


RESPONSABILIDADES:

O PAE deve definir claramente as atribuições e responsabilidades dos envolvidos, prevendo


também os recursos, humanos e materiais, compatíveis com os possíveis acidentes a serem
atendidos, além dos procedimentos de acionamento e rotinas de combate às emergências, de acordo
com a tipologia dos cenários acidentais estudados.

18.1 Condutor

 Trafegue com a identificação correta do produto transportado em seu caminhão, utilizando o


rótulo de risco e o painel de segurança corretos. O atendimento ao acidente será melhor
realizado a partir do reconhecimento da carga;

 O kit de emergência conforme a NBR 9735 da ABNT e os EPI´S - Equipamentos de Proteção


Individual devem estar bem conservados e em lugar de fácil acesso;

 O curso MOPP - Movimentação de Produtos Perigosos é obrigatório e explica os riscos e


cuidados que devem ser tomados com a carga. Além disso, ensina sobre direção defensiva,
primeiros socorros, prevenção e combate a incêndio;

 Conheça sua carga: saiba o que você está levando. Toda viagem deve ser planejada com
antecedência e de acordo com o produto transportado. Escolha a estrada mais segura e os
pontos de parada planejem o tempo que vai gastar e tenha com você telefones úteis
(empresa, polícia e outros);

 Fique atento como o produto perigoso é acondicionado: a acomodação inadequada do


mesmo pode afetar o controle do caminhão;

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


 Priorize fazer o transporte durante o dia. Descanse e durma bem á noite para acordar
disposto para a viagem. Faça avaliação médica regularmente. Também não cometa excessos
de comida ou bebidas antes da viagem; remédios só sob orientação médica;

 Leve a ficha de emergência apenas do produto que está transportando. Em caso de acidente
ela pode ajudar, na hora do socorro, a salvar a sua vida e de outras pessoas;

 Respeite o limite de velocidade permitido na estrada;

 Faça manutenção periódica no veículo: verifique os freios, pneus, parte elétrica.

ATENÇÃO MOTORISTA:

Esteja sempre com os seguintes documentos


atualizados:

- CNH: Carteira Nacional de Habilitação;


-Conhecimento de Transporte de Carga (nota fiscal de
prestação de serviços);
-Certificado de Propriedade do Veículo ou Certificado de
Registro e Licenciamento de veículo - CRLV;
- Certificado de Capacitação para o Transporte de
Resíduos Perigosos - CIPP;
- Certificado de Inspeção Veicular - CIV;
- Certificado de Regularização Ambiental para o
Transporte Rodoviário de Produtos e Resíduos
Perigosos, fornecido pela Superintendência Regional de
Regularização Ambiental - SUPRAM, para o transporte
nos limites do estado de Minas Gerais;
- Comprovante de Registro Nacional de Transportadores
Rodoviários de Cargas - RNTRC;
- Comprovante do curso MOPP - Movimentação de
Produtos Perigosos;
- Ficha de Emergência e Envelope para o Transporte;
- Nota Fiscal com o manifesto da Carga Transportada.

18.2 Coordenadores

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


Principal: representante do Novo Posto Seabra Ltda./ Transportadora Fermi Ltda, responsável
pela divulgação do acidente e acionamento das equipes.

Substituto: representante do Novo Posto Seabra Ltda./ Transportadora Fermi Ltda


responsável pela divulgação do acidente e acionamento das equipes. Sendo que, ele somente
entrará em ação para os casos em que o Coordenador Principal do Plano esteja incomunicável ou
quando este anunciar formalmente sua ausência por determinado período de 24horas.

Representante de suporte: Sempre que necessário, de acordo com a classificação do


cenário, a representante do Novo Posto Seabra Ltda./Transportadora Fermi Ltda, poderá
disponibilizar representante (s) para apoio no atendimento a emergência que possua conhecimentos
técnicos sobre os equipamentos de transporte e o produto perigoso envolvido no atendimento. Este
representante de apoio poderá se deslocar ao local, sempre que necessário e solicitado pelo
Coordenador Principal do Plano.

18.3 Equipes de Atendimento Emergencial

Será exercido o atendimento emergencial por equipe técnica devidamente capacitada e


experiente que será contratada pelo Posto Seabra/ Transportadora Fermi e inserida neste PAE
mediante nova revisão.

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


19. FLUXOGRAMA DE ACIONAMENTO

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


20. AÇÕES DE CONTROLE A EMERGÊNCIA:

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


O principal aspecto a ser considerado durante o atendimento de um acidente ambiental que
envolva produtos ou resíduos perigosos diz respeito à segurança das pessoas envolvidas. Devem-se
adotar as seguintes recomendações básicas:

20.1 Procedimentos de Avaliação

 Evitar qualquer tipo de contato com o produto perigoso mantenha-se a uma distância segura
do local do acidente e posicione-se, tendo o vento pelas costas, evitando a inalação dos
produtos e gases tóxicos;

 Procurar identificar o produto (não se aproximar mais do que 100 m da área de risco) e
verificar se há vazamento, derrame, liberação de vapores, incêndio ou a presença de vítimas;

 Isolar o local do acidente impedindo a entrada ou a saída de qualquer pessoa. Manter-se


afastado da zona contaminada no mínimo 100 metros até conseguir informações seguras
sobre o tipo de produto perigoso existente no local;

 Solicitar a presença de socorro especializado (polícia rodoviária, polícia militar, corpo de


bombeiros, defesa civil, etc.);

 Estabelecer as áreas de segurança e isolamento (proteção) inicial;

 Reconheça o painel de segurança (laranja) no veículo e informe o Número de Risco na parte


superior.

20.2 Procedimentos de Isolamento (Zonas de controle)

Após identificar o (s) produto (s) e/ou resíduo perigoso (s) e tomar as medidas iniciais de
emergência, verifique a direção predominante do vento e determine se o vazamento é grande ou
pequeno.

 Pequeno vazamento = único recipiente de até 200 litros ou tanque maior que possa formar
uma deposição de até 15 metros de diâmetro;

 Grande vazamento = grande volume de produtos provenientes de um único recipiente ou


diversos vazamentos simultâneos que formem uma deposição maior que 15 metros de
diâmetro.

Depois, isole a área de risco utilizando a fita ou corda e seus dispositivos de sustentação,
presentes nos Equipamentos para Situação de Emergência. Utilize os quatro cones e as quatro
placas “Perigo Afaste-se” para sinalizar o acidente.

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


Determine as distâncias adequadas e dirija todas as pessoas para longe do vazamento,
seguindo a direção contrária à do vento. As distâncias mínimas para o isolamento e evacuação são
de 30 a 200 metros, respectivamente.

Em todo e qualquer acidente envolvendo produtos perigosos, é fundamental estabelecer


imediatamente ZONAS DE CONTROLE, ou seja, áreas concêntricas a partir do local do evento
(ficando o mesmo no centro), onde a entrada e/ou permanência de pessoas nessas áreas só seja
possível para efetuar tarefas pré-determinadas e sempre utilizando equipamento de proteção
individual (EPI) adequado ao trabalho que irá executar.

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


Figura 6 – Zonas de Controle de sinistros

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


A. Zona Quente ou Zona de Exclusão:

Esta é a zona onde a contaminação ocorre ou pode ocorrer, ou seja, é a área crítica. Todas
as pessoas que entrem nesta zona devem obrigatoriamente utilizar vestimenta de proteção
adequada.

Um local de entrada e saída desta zona (check point) deve ser estabelecido na periferia da
zona de exclusão, para controlar o fluxo de pessoas e equipamentos para o interior desta zona, e
vice-versa, além de ser o local para se identificar se os procedimentos estabelecidos estão sendo
seguidos.

A fronteira desta zona ou área, mais comumente conhecida como linha quente (hotline), deve
inicialmente ser estabelecida de acordo com auxílio de documentação específica sobre o produto.
Esta área deve ser indicada com a utilização de recursos de cones, cordas, fitas e etc.

Posteriormente, a extensão desta área pode ser reavaliada em função da quantidade


vazada/derramada, da periculosidade do produto e da direção e intensidade do vento.

Todas as pessoas que tiverem função a desempenhar, dentro da zona de exclusão, devem
portar Equipamento de Proteção Individual – EPI, compatível com o nível de contaminação e/ou
exposição existente e com o nível de tarefa que irá desenvolver. Existem situações em que equipes
com funções diferentes, numa zona de exclusão, não necessitam do mesmo nível de proteção (por
exemplo: a equipe que irá estancar o vazamento pode necessitar nível A de proteção, enquanto que,
a de resgate de feridos apenas o nível B).

É na zona de exclusão que se desenvolvem todos os trabalhos de combate ao evento


acidental.

B. Zona Morna ou Zona de Redução de Contaminação.

Esta é a zona que deve ser estabelecida entre a Zona de Exclusão e a Zona de Suporte. É
uma área de transição entre a área contaminada e a área limpa. Esta zona possui como função o
desenvolvimento de trabalhos que evitem que a contaminação da Zona de Exclusão atinja a área
limpa, ou seja, evita a transferência física de contaminantes, presentes na vestimenta de pessoas e
em equipamentos, para a área limpa.

Nesta Zona de Redução de Contaminação devem ser implantadas as Estações de


Descontaminação, tanto para pessoas quanto para equipamentos. A Saída da Zona de Exclusão
obrigatoriamente tem que ser através da Zona de redução de Contaminação, para que as
vestimentas e equipamentos sejam descontaminados em Estações de Descontaminação.

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


Deve ser estabelecida uma fronteira entre a Zona de redução de Contaminação e a Zona de
Suporte, que é conhecida como Linha de Controle de Contaminação, e como a anterior deve possuir
uma entrada controlada (check point).

As pessoas que irão trabalhar nesta zona, não necessitam de nível de proteção tão rígido
quanto o da Zona de Exclusão (área crítica), mas também não podem sair com as roupas de proteção
que utilizaram nesta zona para a área limpa.

A extensão da Zona de Redução de Contaminação deve ser estabelecida em função da


quantidade de Estações de Descontaminação necessárias e da área de trabalho que será
implementada para realização das tarefas.

 C. Zona Fria ou Zona de Suporte.

Esta é a área considerada não contaminada (área limpa). Nesta Zona de Suporte se
estabelece a Coordenação dos trabalhos de campo, é onde fica o Coordenador Local baseado no
PCM (Posto de Comando Móvel). Nessa área, além do PCM, ficam todos os equipamentos limpos
que irão ser utilizadas, viaturas, sistema de comunicação (com as demais áreas e o exterior), ou seja,
os suportes necessários.

Somente pessoas autorizadas podem permanecer nessa área, e nela não existe necessidade
de utilização de EPI.

A melhor localização para o Posto de Comando Móvel – PCM, nessa área, depende de
diversos fatores, incluindo facilidade de acesso, direção de vento, área de trabalho disponível, entre
outros.

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


Figura 7 - Zonas de Controle de Risco

20.3 Cuidados, condições e medidas.

O tipo de barreira dependerá da taxa de produto derramado ou vazado, da velocidade de


deslocamento e da quantidade de produto envolvido.

Deverão ser tomadas medidas para que se evite a ignição por componentes elétricos,
principalmente envolvendo eletricidade estática. Para esse risco aplica-se espuma química ou
sintética para evitar a concentração ideal de explosividade/inflamabilidade no ambiente.

Em um eventual transbordo de combustível no caminhão tanque quando o mesmo sofre um


acidente é importante a observância de alguns fatores que influenciam na inflamabilidade dos
tanques tais como:

 Fontes de calor dentro e/ou próximas aos tanques;

 Resfriamento e ventilação dos tanques;

 Controle depressão do tanque;

 Ponto de fulgor do combustível;

 Controle de concentração do oxigênio atmosférico

Durante o dia:

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


O atendente, dependendo do traçado da rodovia, topografia do terreno e das condições
meteorológicas, poderá ao se aproximar do local, ter condições de visualizar, à distância, o cenário da
ocorrência, podendo então realizar, ainda que de forma superficial, uma avaliação dos riscos e
eventuais consequências ao homem e ao meio ambiente.

Durante a noite:

A visão perde eficiência criando várias limitações para que o atendente visualize o local da
ocorrência à distância. Somado a esta limitação, também se tem as barreiras físicas do terreno e
condições meteorológicas, fazendo com que o Inspetor de Tráfego obrigatoriamente se aproxime do
local para realizar a avaliação das consequências e dos riscos existentes naquele cenário. Em regra,
estas são as atividades e as dificuldades mais comuns enfrentadas pelo atendente, quando da
realização da ação de deslocamento e chegada ao local de uma ocorrência de trânsito. Considerando
as dificuldades e limitações apontadas tanto no período diurno como noturno, o atendimento a um
acidente ou incidente com produto perigoso, deverá ser realizado com muita cautela.

Aproximação do local da ocorrência

Os sentidos como visão, audição e olfato, são de grande valia para realização dessa ação,
por se constituírem nos meios naturais de alerta de risco à vida e à saúde. Antes da chegada ao local
da ocorrência, poderão ser verificados à distância alguns indícios de vazamento: fumaça e névoa;
pista umedecida; líquidos escorrendo pelo “meio fio” da rodovia; nuvem de material particulado em
suspensão; odor; fogo e ruído. Tais indícios indicam contaminação ambiental, portanto exige muita
cautela na aproximação, pois os produtos liberados ao meio poderão gerar atmosferas tóxicas,
inflamáveis/explosivas, as quais, devido às características do produto e condições atmosféricas,
podem ter seus efeitos danosos propagados a grandes distâncias. A falta de observação ou de
atenção na existência desses indícios poderá propiciar a realização de avaliações equivocadas,
decisões precipitadas e aproximação indevida.

A necessidade ou não da evacuação da população dependerá de algumas variáveis, como


por exemplo:

 Risco apresentado pelo produto envolvido;

 Quantidade do produto vazado;

 Características físico-químicas do produto;

 Condições meteorológicas na região;

 Topografia do local; e

 Proximidade a áreas habitadas.

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


Sinalização do Local

A sinalização do local tem por finalidade garantir a segurança dos usuários que se aproximam
da área da ocorrência e poderá ser realizada de três formas:

Figura 8 - Obstrução da Faixa de Trafego

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


Figura 9 - Sinalização de Acostamento

Figura 10 - Isolamento da Área

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


21. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este plano deve ser atualizado sempre que necessário, em função da alteração de rotas para
o transporte, acidentes que por ventura venham a ocorrer, determinação da empresa responsável
pelo atendimento emergencial, elaboração de relatórios, entre outros aspectos.

Os veículos especificados neste PAE deverão ter em sua posse uma cópia deste documento,
em meio físico, contendo as seguintes informações que se fazem necessárias, a seguir:

 A identificação e a localização dos recursos humanos e materiais necessários ao


atendimento da ocorrência que sejam compatíveis com o porte das possíveis
hipóteses acidentais elencadas anteriormente;

 Definição clara e objetiva das atribuições e responsabilidades dos envolvidos, com os


respectivos contatos telefônicos;

 Deverão ser mantidas no veículo e ser dispostos como anexo deste documento,
informações sobre o tanque tais como: características de construção, localização e
quantidade de válvulas e a pressão da abertura da válvula de alivio.

Cabe ressaltar que o não cumprimento das medidas estabelecidas neste Plano é passível de
punição por parte dos respectivos órgãos reguladores

21.1. Atualização, Avaliação e Manutenção

O plano deve dispor de:

a) Sistema de revisão, manutenção e atualização permanente, de acordo com a


experiência adquirida tanto nos atendimentos realizados como em treinamentos
específicos, e de medidores de desempenho, que permitam avaliar a eficiência e a
eficácia das metas e objetivos previstos;

b) Sistema de atualização de informações;

c) Registro de atendimentos;

d) Reavaliação periódica dos procedimentos;

e) Reposição e renovação dos recursos humanos e materiais.

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


21.2. Divulgação

Distribuição de informações sobre o Plano aos participantes, aos segmentos públicos e


privados, com interesse ou vínculo no desenvolvimento das atividades.

21.3. Integração com Outros Planos

O plano deve prever trabalhos integrados com outros planos, que envolvam instituições
públicas e privadas e/ou de auxílio mútuo existentes em uma determinada localidade.

22. REVISÃO DO PLANO

O presente Plano deve ser revisto, em seu conteúdo técnico, após a realização de simulados
ou em razão de uma situação real de emergência. Caso seja identificada falha ou falhas relevantes,
deve ser revisado e divulgado a todos os envolvidos, interna e externamente ou no prazo de dois
anos a contar da data inicial de sua elaboração.

Os dados administrativos tais como telefones, endereços, nomes de participantes, entre


outros, devem ser confirmados a cada três meses e ou alterados sempre que necessário.

O Plano de Emergência Individual deverá ser reavaliado pelo empreendedor nas seguintes
situações:

a) Quando a atualização da análise de risco de a instalação recomendar;

b) Sempre que a instalação sofrer modificações físicas, operacionais ou organizacionais


capazes de afetar os seus procedimentos ou a sua capacidade de resposta;

c) Quando a avaliação do desempenho do Plano de Emergência Individual, decorrente


do seu acionamento por incidente ou exercício simulado, recomendar;

d) Em outras situações, a critério do órgão ambiental competente, desde que justificado


tecnicamente.

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL


ANEXO I - ART

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL

Você também pode gostar