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Curso Básico de Capacitação para

Agentes Comunitários em Substâncias


Psicoativas - SPA

Prevenção de Recaída

www.cruzazul.org.br
“Diploma de Mérito pela Valorização da VIDA!” - Prêmio SENAD
“Prevenir, Capacitar, Reabilitar e Apoiar!”
Um pouco de história!
• 1985 - MILLER - ENTREVISTA MOTIVACIONAL: Definiu a
prática de motivação como “Probalidade de que uma
pessoa inicie, dê continuidade e permaneça num
processo de mudança específica”. A essência de
qualquer intervenção é a intensificação da motivação
individual.
• 1992 - PROCHASKA e DI CLEMENTE lançam o modelo
de estágios de mudança.
• DUAS SUPOSIÇÕES ESSENCIAIS:
• 1. A mudança no comportamento aditivo envolve um
movimento através de uma seqüências de estágios.
• 2. Os diferentes processos de mudança são
acentuados nos diferentes estágios e promovem a
progressão através da seqüência.

• ESTÁGIOS DE MUDANÇA:
• - Pré-contemplação;
• - Contemplação;
• - Ação;
• - Manutenção.
• Para a definição do estágio é usado o
questionário dos estágios de mudança.
• Não deve ser usado como modelo descritivo e
sim prescritivo. Ele prescreve como ponto de vista do
terapeuta ou do encarregado de saúde, as pessoas
deveriam mudar e sugere como elas devem ser
encorajadas ou ajudadas a mudar.
• Em 1986 Miller e Heather; e outros
mostraram que “Técnicas especiais
como vários tipos de psicoterapias,
terapia cognitiva comportamental, uso
de medicações, grupos de auto ajuda,
etc. podem contribuir para o programa
de tratamento de um indivíduo”.
• Prevenção da Recaída
• Este modelo foi inspirado para
aplicação no campo do comportamento
de beber, conforme Marlatt, em 1984.
RECAÍDA: O Problema e a sua Prevenção
MARLATT e GORDON - 1980
“A Prevenção da Recaída pode ser vista como um
programa de automanejo destinado a intensificar o estágio
de manutenção do processo de mudança.”
Objetivo Primário da Prevenção é ensinar os indivíduos
que estão tentando mudar seu comportamento de ingestão
de SPA (substâncias Psico Ativas) a identificar, antecipar e
lidar com as pressões e problemas que podem levar a uma
recaída.
Os fundamentos do trabalho de Prevenção de Recaída são
as noções de situação de alto risco e as estratégias de
manejo disponíveis para o indivíduo.
MODELO DE MARLATT
• A) modificar crenças e expectativas
acerca do uso de álcool;
• B) identificar e antecipar as situações
de risco para recaída;
• C) aprender habilidades e estratégias
de enfrentamento e manejo de
situações de risco;
• D) promover amplas modificações no
estilo de vida.
TERMOS GERAIS
LAPSO - É UM EPISÓDIO QUE FAZ PARTE
DE UM PROCESSO TRANSICIONAL.
RECAÍDA - VOLTA AO COMPORTAMENTO
ANTERIOR
SITUAÇÃO DE RISCO - TODA E
QUALQUER SITUAÇÃO QUE AMEACE
A ABSTINÊNCIA.
Processo de Mudança de
Hábitos

Por que Para como


Por que sou um alcóolico? Porque devo abster-me

Para

Como saio desta armadilha?


Como posso parar com este hábito antigo e
controlar sua ocorrência no futuro?
In: Marlatt - 1984 - Pg 11
Figura 1-4. Um modelo cognitivo-
comportamental do processo de recaída.
Resposta de Probabilidade
Auto-
enfrentamento eficácia diminuida de
aumentada recaída

Situação Efeito de
Alto violação da
Risco abstinência: Probabilida
Auto-eficácia Conflito de de
diminuida Uso inicial dissonância Aumentada
Nenhuma Expectativas da e auto- De
atribuição
resposta de de resultado recaída
(culpa e
enfrentamento Substância
positivo percepção
de perda do
(para efeitos controle)
iniciais da
substância)
MODELO COGNITIVO
DAS ADIÇÕES E RECAÍDAS

SITUAÇÃO
ESTÍMULO CRENÇAS
PENSAMENTOS
 interno CENTRAIS
AUTOMÁTICOS
 externo

FISSURA

USO CONTINUADO PLANO DE CRENÇAS


OU AÇÃO PERMISSIVAS
RECAÍDA
Crenças
Crenças são estruturas cognitivas
relativamente rígidas e duradouras
Influência

Sentimentos Condutas

Deprimidos Abuso de drogas


Antecipadores - Expectativas de recompensa
Acerca de si Alívio - Acabará com um mal estar determinado
mesmo Permissivas - Usar drogas é aceitável (racionalizações)
Mundo
Futuro Crenças Aditivas
Crenças de Controle
Definição: São crenças que diminuem a probabilidade de usar drogas
Exemplos: O que me interessa é estar livre das drogas.
Drogas são perigosas para o meu bem estar.
AVALIAÇÃO DA MOTIVAÇÃO
PARA A MUDANÇA

•0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
INSTRUMENTOS
DIA TÍPICO
Manhã, tarde e noite

FIM DE SEMANA
TÍPICO
sexta > sábado > domingo...
QUADRO DAS VANTAGENS E
DESVANTAGENS
USAR NÃO-USAR
VANTAGENS
DESVANTAGENS
Inventário das Habilidades
Para Lidar com Situações de
Risco
Grupo I - Lidar com Emoções Negativas
Grupo II - Lidar com Situações Difíceis
Grupo III - Lidar com a Diversão e o Prazer
Grupo IV - Lidar com Problemas Físicos e
Psicológicos
Grupo V - Lidar com o Hábito de Usar
Substâncias
Grupo VI - Lidar com o tratamento
Responder da Seguinte
Forma
0 - Nenhuma Auto-Eficácia. Não tenho nenhuma
habilidade para lidar com esta situação, se (ou
quando) ela ocorrer. Preciso aprender estratégias de
enfrentamento para esta situação de risco.
1 - Pouca Auto-Eficácia. Tenho alguma habilidade para
lidar com esta situação de risco, porém preciso
melhorar as habilidades necessárias para lidar com
esta situação de risco.
2 - Suficiente Auto-Eficácia. Tenho habilidades
suficientes para lidar com esta situação de risco.
Auto-Eficácia = Habilidade para lidar com a situação
Grupo I - Lidar com emoções negativas
0 = nenhuma 1 = pouca 2 = suficiente
1. Quando eu me sint o deprimido, t rist e, desanimado 0 1 2
2. Quando est ou ansioso, est ressado 0 1 2
3. Quando sint o angust ia, sem razão aparent e 0 1 2
4. Quando me sint o sozinho, isolado 0 1 2
5. Quando est ou preocupado 0 1 2
6 . Quando me sint o culpado ou envergonhado 0 1 2
7. Quando me sint o frust ado, alguma coisa não deu cert o 0 1 2
8 . Quando me sint o, inibido 0 1 2
9. Quando me sint o rejeit ado, ou "por baixo" 0 1 2
10 . Quando me sint o crit icado, ou humilhado 0 1 2
11. Quando sint o pena de mim mesmo 0 1 2
12. Quando me vêm lembranças ruins da minha vida 0 1 2
13. Quando sint o inveja ou ciúme 0 1 2
14. Quando me sint o confuso, at rapalhado 0 1 2
15. Quando sint o raiva ou ressent iment o 0 1 2
16 . Quando sint o t édio da vida 0 1 2
17. Out ra sit uação (descreva) 0 1 2

No seu caso, em que situações você é mais


vulnerável.
Grupo II - Lidar com situações difíceis
0 = nenhuma 1 = pouca 2 = suficiente

1. Enfrent ar compromissos ou reuniões sociais 0 1 2


2. Enfrent ar reuniões de t rabalho 0 1 2
3. Falar em público 0 1 2
4. Falar com est ranhos 0 1 2
5. Falar com chefe ou superior 0 1 2
6. Lidar com desentendiment o no t rabalho 0 1 2
7. Lidar com discussões e/ou desent endiment o com cônjuge ou familiar 0 1 2
8. Iniciar relacionament o amoroso 0 1 2
9. Terminar relacionament o amoroso 0 1 2
10. Lidar com cônjuge ou namorada que t ambém bebe ou usa droga 0 1 2
11. Lidar com o fat o que t odos os amigos t ambém bebem ou usam drogas 0 1 2
12. Enfrent ar sit uações de doenças ou mort e 0 1 2
13. Enfrent ar not ícias ruins 0 1 2
14. Lidar com viagens 0 1 2
15. Lidar com negócios 0 1 2
16. Out ras sit uações (descreva) 0 1 2

No seu caso, em que situações você é mais


vulnerável.
Grupo III - Lidar com a Diversão e o Prazer
0 = nenhuma 1 = pouca 2 = suficiente

1. Em comemorações e fest as, ou boat es 0 1 2


2. Quando me sint o eufórico, alegre, excit ado 0 1 2
3. Quando est ou com amigos que est ão bebendo ou usando drogas 0 1 2
4. Quando alguma coisa boa acont ece 0 1 2
5. Quando recebo dinheiro 0 1 2
6 . Quando est ou apaixonado 0 1 2
7. Lidar com sit uação sexual 0 1 2
8 . Quando assist o à TV 0 1 2
9 . Quando prat ico esport es, exercícios, caminhadas 0 1 2
10 . Quando saio para viajar, para praia, pescarias 0 1 2
11. Nos fins-de-semana ou feriados 0 1 2
12. Nas férias 0 1 2
13. Out ra sit uação (descrevo) 0 1 2

No seu caso, em que situações você é mais


vulnerável.
Grupo IV - Lidar com problemas físicos ou
psicológicos
0 = nenhuma 1 = pouca 2 = suficiente

1. Lidar com insônia 0 1 2


2. Lidar com problemas sociais 0 1 2
3. Lidar com dores físicas 0 1 2
4. Lidar com doença próprio 0 1 2
5. Lidar com doença ou mort e na família 0 1 2
6 . Lidar com cansaço ou sono 0 1 2
7. Lidar com sent iment o de solidão, isolament o 0 1 2
8 . Lidar com sent iment os ou pensament os desagradáveis 0 1 2
9. Lidar com medos (de andar de avião, de sair à rua, ou out ro medo por exemplo) 0 1 2
10 . Out ra sit uação (descreva) 0 1 2

No seu caso, em que situações você é mais


vulnerável.
Grupo V - Lidar com o hábito de usar álcool ou
drogas
0 = nenhuma 1 = pouca 2 = suficiente

1. Quando t ermina o t rabalho 0 1 2


2. Quando chega em casa, no fim do dia 0 1 2
3. Quando vejo bebidas alcoólicas ou drogas por pert o 0 1 2
4. Quando vejo pessoas bebendo ou usando drogas 0 1 2
5. Quando os amigos me oferecem (ou pressionam) para eu beber ou usar droga 0 1 2
6 . Quando eu visit o cert as pessoas ou quando recebo visit a dessas pessoas 0 1 2
7. Quando sint o vont ade de beber às refeições, ou em out ras sit uações nas quais
eu habit ualment e bebia ou usava droga 0 1 2
8 . Quando vou a shows, ou a part idas de fut ebol 0 1 2
9 . Out ra sit uação (descreva) 0 1 2

No seu caso, em que situações você é mais


vulnerável.
Grupo VI - Lidar com o tratamento
0 = nenhuma 1 = pouca 2 = suficiente
1. Quando sint o que meu t rat ament o est á indo muit o lent o ou é mais difícil do que eu
imaginava 0 1 2
2. Quando sint o que ainda falt a muit o caminho a percorrer para minha recuperação 0 1 2
3. Quando est ou com excesso de confiança na minha recuperação (“nunca mais vou beber”) 0 1 2
4. Quando penso que não vou ser capaz de obt er de viver sem beber ou usar drogas (“à vida
fica sem graça”) 0 1 2
5. Quando sint o falt a de met as e objet ivos na vida 0 1 2
6 . Quando penso que já est ou velho demais para parar(“agora já é t arde”) 0 1 2
7. Quando penso que ainda posso aproveit ar mais um pouco (“só vou dar um t empo”) 0 1 2
8. Quando penso em experiment ar de novo, só para t est ar o meu cont role 0 1 2
9. Quando sint o que não quero me envolver com o t rat ament o (“me forçaram a me t rat ar”) 0 1 2
10. Quando sint o que não est ou t rabalhando no meu Plano de Recuperação (“acho um saco
t udo isso”) 0 1 2
11. Quando sint o que não est ou colocando em prát ica o meu plano de recuperação 0 1 2
12. Quando sint o que o t rat ament o não est á me ajudando 0 1 2
13. Quando sint o que o meu t erapeut a (ou a equipe t erapêut ica) não est a me ajudando 0 1 2
14. Quando sint o que a minha família não est a me ajudando 0 1 2
15. Out ra sit uação (descreva) 0 1 2

No seu caso, em que situações você é mais


vulnerável.
Estratégias de Enfrentamento de
situações de risco
• - Balanço do envolvimento afetivo com
a droga;
• - Balanço das situações protetoras e
provocadoras do uso;
• - Envolvimento global com as drogas;
• Horários de risco em dias úteis. Finais-
de-semana
• Sinalizadores;
• Estratégias para lidar com os sinalizadores;
• Levantamento semanal das situações de
risco:
• - segunda-feira....
• - terça-feira....
• - quarta-feira...
• -.....
• - SAÍDAS DE EMERGÊNCIAS...
ESTILO DE VIDA
OBJETIVO- Auxiliar os pacientes a terem uma
visão critica de seu estilo de vida.

MODIFICAÇÕES DO ESTILO DE VIDA


1. Física
2. Emocional - Comportamentos - Atitudes
3. Família
4. Relacionamento - Social / Amizades
5. Finanças
6. Espiritualidade
7. Lazer
• Atividades de lazer
• Atividades físicas
• AGENDA DIÁRIA;
• AGENDA DE FINAL-DE-SEMANA
• PLANO DE RECUPERAÇÃO
• > Metas e objetivos
• a curto prazo;
• a longo prazo
Tipos de craving
São quatro, casa um com suas características
( no entanto existe uma certa sobreposição de um
tipo sobre o outro).
1. Reação a sintomas de abstinência
2. Reação a falta de prazer
3. Resposta “Condicionada” a sinais associados com
droga.
4. Reação a desejos Hedônicos.
Hedonismo - Doutrina filosófica que procura no
prazer a finalidade da vida.
Habilidade de Manejar
o Craving
Paciente pode reduzir o despertar, a
intensidade do craving com técnicas que
incluem:

• Técnicas da Distração
• Cartões
• Técnicas de Imaginação
• Relaxamento
TÉCNICAS DA DISTRAÇÃO
a) Descrição daquilo que o rodeia
b) Falar com alguém
c) Fazer visitas
d) Realizar tarefas domesticas
e) Recitar, ler poemas
f) Jogos
Cartões
A) Me sinto mais sadio quando não uso drogas
b) As coisas com minha mulher estão muito bem
c) tenho um bom aspecto físico

d) Para o inferno esta situação agora


TÉCNICAS DE IMAGINAÇÃO
a) Reenfoque com a imaginação
b) substituição por imagem negativa
c) substituição por imagem positiva
d) Re-asersar imagem
e) Adquirir domínio mediante imaginação

Estágios de Motivação
“A dependência não é uma condição
imutável, marcada por problemas de
personalidade, do qual o indivíduo estará
para sempre refém”
DEFINIÇÃO DOS ESTÁGIOS DE MUDANÇA DE

PROCHASKA E DI CLEMENTE
• Pré-Ponderação (PC) Atualmente usando a droga e não pensando
seriamente em parar nos próximos 6 meses.
• Ponderação (P) Atualmente usando a droga e pensando seriamente
em parar nos próximos 6 meses, mas não
planejando parar nos próximos 30 dias ou não tendo
feito sequer uma tentativa de parar por 24 horas no
ano anterior, ou ambos.
• Preparação (P) Atualmente usando a droga, pensando seriamente
em parar nos próximos 6 meses,
planejando parar nos próximos 30 dias e tendo feito pelo
menos uma tentativa de parar por 24 horas no ano anterior .
• Ação (A) Atualmente não usando a droga; parou nos últimos 6
meses.
• Manutenção (M) Atualmente não usando a droga; parou há mais de
6 meses.
RECAÍDA
- Pode fazer parte de um processo de recuperação e
deve-se aprender com ela.
Circunstâncias mais comuns de recaída
- Abandono de uma sobriedade inicial e ambivalente
- Insuficiência de mecanismo de manejo
- Incapacidade de sentir a sobriedade como
recompensadora.
- Perturbação do humor
- Eventos avassaladores
- Ajustamento social e familiar
- Saúde física
- A Inclusão de tratamentos mais específicos
Edwards, Marshal e Cook - in tratamento do Alcoolismo 1999
Tratamento é uma aliança, é uma
questão de descobrir e não impor
possibilidades de mudança, é uma
questão de ensinar pessoas a
interpretar mapas em vez de
empurrá-los para o caminho que
escolhemos.

Sir- Griffith Edwards


Aconselhamento
Aconselhar não é dizer o que deve ser feito
A mudança é do indivíduo
Aconselhar consiste em:

Chamar à reflexão “Qual a sua opinião sobre o seu consumo atual de drogas?”

Dar responsabilidades “O que você pretende fazer com relação ao seu


consumo?”

Opinar com honestidade “Na minha opinião seu uso de álcool está absolutamente fora de
controle

Dar opções de escolha “Vamos discutir as alternativas que você tem para não
chegar embriagado em seu emprego”.

Demonstrar interesse “Conte mais sobre sua semana, como foram suas tentativas para
se manter abstinente.”

Felicitar o acesso “Vamos tentar encontrar um horário que se adapte bem a nós
dois”

Evitar o confronto “Ao invés de encontrarmos culpados, podemos juntos buscar


soluções para o seu problema.”
Usuários de Substância Psicoativas – Pg.25
INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
KNAPP, P. Prevenção de Recaída no Alcoolismo:
Abordagem Cognitivo - Comportamental. Em: CORDIOLI, A V.
(Org..). Psicoterapias: Abordagens Atuais. Porto Alegre:
Artes Médicas,1993.
MARLATT, G.A; GORDON, J.R. Prevenção da Recaída. Porto
Alegre; Artes Médicas, 1993.
RAMOS, S. P. ; BERTOLOTE, J.,M. Alcoolismo Hoje. Porto
Alegre; Artes Médicas, 1990.
BECK, Judith - Terapia Cognitiva - Porto Alegre, Editora Artes
Médicas, 1998.
KNAPP, Paulo - BERTOLOTE, José Manoel - Manual da
Prevenção da Recaída, Porto Alegre, Editora Artes Médicas,
1994.

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