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Pode parecer que este título é louco! Talvez seja uma mistura estranha, é
verdade, mas vou te mostrar que o Madureira, simpático clube do subúrbio
carioca, possui uma relação histórica com a temática das experiências comunistas
e a política externa, especificamente a do Brasil. Além disso, os ursos panda,
originalmente encontrados na China, foram protagonistas de outro episódio que
misturou política externa e disputas ideológicas. Por último o ballet, mas
especificamente uma das companhias da ballet mais importantes e famosas do
mundo, apareceu nos noticiários brasileiros, em um determinado período, por
questões que nada tinha a ver com a performance de seus bailarinos e bailarinas.
Começarei nossa viagem com estes três episódios “curiosos” e para que eles
façam um sentido mínimo, desde o início, é bom que você lembre que grande
parte do século passado viveu, às vezes
até de forma distorcida, a lógica da
disputa entre capitalismo e comunismo,
típica da “Guerra Fria”, embora na
maioria das vezes esta disputa seja
apresentada de forma superficial e
estereotipada, geralmente reduzida à uma
ideia de “bem” e “mal”, “certo” e “errado” que continua alimentando a
imaginação daqueles que querem reduzir as realidades à estas classificações. E no
cada vez mais distante século XX, foram muitos os eventos históricos que
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Mas, por que? Aí preciso separar dois caminhos para esta resposta, um sobre o
futebol brasileiro e outro sobre Cuba.
Primeiramente o contexto! Você nasceu, gostando ou não de futebol,
sabendo que vive em um país considerado uma potência mundial do futebol,
sendo reconhecido como “o país do futebol”. Possui jogadores nos melhores times
do mundo e a seleção com maior quantidade de títulos mundiais (sei que o “7x1”
pode te desacreditar rss, mas a seleção ainda é muito respeitada). Porém, em 1963
essa condição era completamente nova. O Brasil tinha acabado de ser bicampeão
mundial de futebol (1958 e 1962), com jogadores que chamavam a atenção do
mundo, sobretudo Pelé. Aproveitando o momento de fama, muitos times
brasileiros ganharam dinheiro fazendo excursões para jogos de exibição mundo
afora. Não faltavam governos ou empresas dispostos a apresentar jogos com os
melhores jogadores de futebol do mundo, isto é, os brasileiros.
Claro que não era só dinheiro que contava! Era um momento em que
diferentes países do mundo buscavam mostrar que a sua “escola de futebol” era a
melhor do mundo, já que os ingleses, criadores do jogo, já tinham sido
“derrubados”. Não por acaso, nessa época, surgiram os torneios continentais mais
famosos no Brasil, a Copa Libertadores da América (1960) e a Liga dos Campeões
da Europa (1955). A excursões eram estimuladas, inclusive pela Confederação
Brasileira de Desportos (nome antigo da CBF), principal órgão do futebol
brasileiro, pois a mesma concedia o título da “Fita Azul” a equipes que voltavam
do exterior sem derrotas, por terem representado bem o país.
Só para você ter uma ideia da importância das excursões internacionais, o
Santos Futebol Clube, melhor time da época, liderado por Pelé, abriu mão de jogar
a Libertadores, durante alguns anos, para fazer estas viagens. Se você não conhece
muito de futebol, posso resumir que este torneio é o maior sonho de praticamente
todos os clubes brasileiros (e de seus torcedores) na atualidade. Na década de 60,
porém, o torneio recém-criado, e vencido duas vezes pelo Santos, não era
considerado tão importante. O “Santos de Pelé”, para muitos, é o maior time da
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história do futebol brasileiro e o que muitos não sabem é que essas exibições
internacionais foram fundamentais para a fama do time (e do Pelé). Histórias
lendárias destas viagens fazem parte da mitologia do futebol, como o jogo entre o
Santos e os “Leopardos”,
apelido da seleção
nacional d Congo. A
história que se conta é que
a passagem do Santos
parou a guerra civil que
acontecia na República
Democrática do Congo,
embora com alguns exageros. Mas isso é papo para outra conversa.
É bom esclarecer que muitos clubes aproveitara as possibilidades de
excursões, muitos dos quais nem são tão famosos hoje, como a Ferroviária, de
São Paulo, o Cruzeiro, do Rio Grande do Sul, e o Bangu, do Rio de Janeiro, além
do nosso protagonista, o Madureira.
Sobre Cuba, para não adiantar muito do que vem pela frente, apenas direi
que era uma país que havia passado por um processo revolucionário recente, que
sofria com pressões externas e que precisava de aliados internacionais. Desse
modo, via no Brasil, um possível aliado para as relações internacionais e o futebol
seria uma boa forma de demonstrar simpatia.
Enfim, em maio de 1963, o time do Madureira chegou à Cuba, com grande
repercussão, pois era a primeira equipe esportiva que chegava ao país depois que
os EUA haviam lançado uma espécie de “boicote” à economia cubana (veremos
isso, mais adiante). O time carioca jogou cinco partidas, tendo vencido todas, mas
um dos maiores destaques da excursão foi a repercussão de uma foto (acima). Em
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oferta dos ursos era justamente para que os animais estivessem disponíveis ao
público durante os jogos, momento em que a cidade receberia um volume de
turistas bastante elevado.
A China vivenciou uma revolução que instalou um governo comunista
(veremos adiante!) e, com isso, viveu décadas afastada diplomaticamente e
economicamente, por exemplo, de muitos países, entre eles o Brasil. A partir dos
anos 1990, os chineses, depois de um conjunto de reformas internas, passaram a
expandir sua presença no contexto internacional, principalmente interessados em
“negócios”. E para ser aceito internacionalmente, uma país precisa, além de ter o
que oferecer, contar com a “simpatia” junto a outros países, isto é, possuir uma
boa imagem. Os esforços
chineses, no sentido de se
fazer conhecido no mundo
foram muitos, entre eles a
realização de uma edição dos
Jogos Olímpicos, em 2008. E,
dentro desta perspectiva, você
entendera a “diplomacia dos
pandas”.
Mas por que pandas??? Estes animais existem apenas na região central da
China. Ou seja, todos os ursos pandas são chineses ou filhotes de animais vindos
da China. A partir de 2008, diversos casos de “aluguel” ou “empréstimo” de
pandas foram verificados no mundo, assim como no Rio de Janeiro, em 2014, e
pesquisadores perceberam que o envio de pandas acontecia em cidades ou países
em que os negócios de empresas chinesas (ou do próprio governo) cresciam
muito. Entendeu-se, então, que o envio dos ursos fazia parte de projetos maiores
de aproximação, sobretudo comercial e tecnológica. O animal “fofinho” seria uma
forma de desconstruir visões negativas construídas sobre o país comunista.
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Mas, talvez, agora você esteja com alguns questionamentos: tem panda no
Rio? De repente foi no zoológico e não lembra de ter visto nenhum urso assim?
Pois é, o casal de pandas nunca foi para o Rio de Janeiro. Quando a notícia do
acordo foi divulgada, um movimento em defesa dos animais lançou um abaixo-
assinado e gerou grande pressão para que os animais não fosse retirados de sua
“terra”. Deu certo. O Zoológico do Rio desistiu do projeto e não se falou mais
sobre o assunto!
Espero que nossa viagem esteja fazendo sentido! Rs. Imagino que um texto
iniciado com balé, Madureira E.C. e pandas pode parecer uma loucura, mas você
vai concordar que esses episódios “curiosos” tem algo muito marcante em
comum, pois envolvem países comunistas e a visão que se tinha ou tem sobre os
mesmos, principalmente no Brasil. E você deve concordar que eu nem precisaria
ir tão longe no tempo, pois não faltam acontecimentos no Brasil atual, que
demonstram as polêmicas em torno destes países, sobretudo Cuba e China. O que
quero, resumidamente, e te levar em uma viagem através das revoluções que
iniciaram as experiências comunistas de Rússia, China e Cuba.
Entretanto, antes de começar a nossa viagem no tempo, quero te mostrar a
relevância da temática nas provas o ENEM e da UERJ! Até o ano de 2019, as três
revoluções deste material apareceram apenas uma vez como conteúdo central de
uma questão, considerando desde 2009, quando a prova passou ao formato de 45
questões. Na UERJ, em termos de exame de qualificação, foram seis questões nas
últimas 16 provas, enquanto que no exame discursivo encontrei cinco questões,
nos últimos 15 anos. Proporcionalmente, portanto, é uma temática que apareceu
mais vezes nas provas específicas, mas é preciso tomar cuidado, nas provas de
ciências humanas, principalmente com a capacidade de compreender as relações
entre os processos revolucionários e a condição atual dos três países, isto é,
Rússia, China e Cuba. Vejamos, então, como aparecem nos editais:
No Exame de Qualificação da UERJ:
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apenas em 1861, sem que isso garantisse acesso efetivo, dos camponeses, à
terra. O fim da servidão foi realizado pelo Czar Alexandre
II, que foi assassinado em 1881, de modo que o seu filho e
sucessor, Alexandre III, reduziu as reformas e aumentou a
repressão a manifestações opositoras. O Czar seguinte,
Nicolau II (imagem) foi justamente aquele que a Revolução
de 1917 derrubou.
Em termos econômicos, embora um país majoritariamente rural, a Rússia
vivia, no final do século XIX, um processo de modernização. Isto quer dizer,
que havia um crescimento industrial, com o apoio de capitais estrangeiros
(franceses, principalmente) e urbano. Um
dos símbolos desta modernização foi a
construção da ferrovia Transiberiana
(imagem), ligando Moscou à Vladivostok
(se já jogou “War”, sabe onde é... rs)
Em meio ao processo de modernização novos grupos sociais cresceram e/ou
se fortaleceram: empresários, ligados à indústria e ao comércio, possuirão
interesses, por vezes, distintos da nobreza de origem rural, apoiadora do regime
czarista. Camponeses, cada vez mais
insatisfeitos com situações de vida muitas
vezes miseráveis. E, por último, o
operariado (imagem), isto é, trabalhadores
fabris (urbanos), que vão reivindicar
melhores condições de trabalho.
Com estas novas camadas sociais, as críticas ao governo czarista
aumentaram, desenvolvendo campos ideológicos importantes. Para resumir, te
direi dois caminhos ideológicos: por um lado a defesa dos direitos e liberdades
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b) As revoluções de 1917
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Tudo que se refere a histórias orientais, pode ser confundido por nós, tendo
em vista que os nossos referenciais acabam sendo o da história europeia. E a
história da Revolução Chinesa, de fato, possui profundas conexões com a história
ocidental. Quero, porém, te convidar a pensar sobre os chineses tomando muito
cuidado para não impor à sua história, lógicas ocidentais e julgamentos de valores.
Quero que saiba:
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A China possui uma história milenar, tendo sido governada por diversas
dinastias, incluindo a famosa dinastia dos Yuan (1271-1368), liderada por
Kublai Khan, neto do lendário líder mongol, Gêngis Khan. Este período foi
marcado por grande expansão territorial e comercial, transformando a China em
uma referência de riquezas, como observou o navegador Marco Polo. Por outro
lado as dinastias que governaram a China precisavam sempre disputar
influência com nobrezas locais (pense no tamanho da China) e isso gerou alguns
períodos de poder fragmentado. Um deles, é o século XIX, com a dinastia Qing,
um povo de origem manchu e que governava uma população de maioria ham
(maior grupo étnico da China).
Em meio as fragilidades do período Qing, potências europeias (Inglaterra,
França e Alemanha) e países “próximos” (Japão e Rússia), fizeram diversos
tipos de pressões, incluindo guerras, para garantir territórios e mercados
chineses disponíveis aos seus interesses políticos e econômicos. Chineses
tiveram que enfrentar guerras contra todos os países que mencionei e, de modo
geral, precisaram aceitar a presença dos mesmos em seus territórios, mesmo
porque o governo central chinês precisou, em algumas ocasiões, do apoio
militar estrangeiro, para conseguir derrotar movimentos opositores internos.
(MEYER, H. The Chinese Cake. Le Petit
Journal, jan. 1898).
Na imagem, representantes de algumas
potências imperialistas repartem fatias do
que parece ser uma torta ou uma pizza, onde
se lê "China". Sentados à mesa, da esquerda
para a direita, vemos a rainha Vitória
(representando a Inglaterra), o kaiser
Guilherme II (Alemanha), o czar Nicolau II
(Rússia) e o imperador Mutsuhito (Japão). Os três primeiros seguram facas,
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enquanto que o imperador japonês, sem portar uma faca, apenas observa a
partilha com um olhar preocupado. Mutsuhito parece esperar "pelo que vai
sobrar" da torta/pizza. Atrás do czar Nicolau II, a França é representada por uma
mulher que usa na cabeça o "barrete frígio" - símbolo criado na época da
Revolução Francesa -, e que também parece aguardar o processo de divisão da
China. Ao fundo, a China é representada por um velho que ergue os braços em
desespero e impotente diante da ação das potências imperialistas.
(https://blogdosuperrodrigao.blogspot.com/2015/11/uma-charge-sobre-o-
imperialismo-na.html)
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b) O processo Revolucionário
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Não sei se você já sabia, mas Cuba é uma ilha que fica na região do Caribe,
a menos de 150 quilômetros da Flórida, estado dos Estados Unidos. Além disse,
talvez você não saiba, mas Cristóvão Colombo, quando chegou à América, ele
“foi pra Cuba”, embora não o tenham mandado especificamente para lá.
A história da ilha foi marcada pela colonização espanhola, desenvolvida com
base nas fazendo de cultivo de cana de açúcar e de tabaco, com base no trabalho
escravo de africanos.
A ilha sempre foi considerada estratégica, tanto que os ingleses a tomaram
dos espanhóis e depois os estadunidenses a devolveram, em contrapartida pela
ajuda na guerra de independência dos Estados Unidos. Este fato já demonstra,
para além da proximidade geográfica, que EUA e Cuba possuem uma longa
história de “conexões”.
No século XIX, enquanto grande parte dos países latino-americanos
conquistava as suas independências, Cuba não vivenciou este processo, sobretudo
por dois fatores:
1º- As elites coloniais tinham medo de uma radicalização de movimentos de
escravizados, tal como ocorreu no “vizinho” Haiti. Aliás as marcas da escravidão
se fizeram muito presentes na formação do país, com desigualdades sociais
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para concorrer à presidência, porém meses antes liderou um golpe que o colocou
no poder e gerou um conjunto de ações autoritárias, tais como prisões arbitrárias
e censura.
b) Processo revolucionário
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c) Cuba socialista
O que gostaria de deixar claro é que assim como a China, Cuba tem a sua
própria história e não apenas copiou a experiência soviéticas ou as ideias do
socialismo. Os cubanos tiveram a sua própria trajetória, porém as circunstâncias
obrigaram ao alinhamento com a União Soviética, que se comprometeu, por
exemplo, a comprar o açúcar cubano por um valor quatro vezes acima do
mercado.
Além disso, Cuba sempre divide opiniões (e paixões), pois se, por um lado,
o governo de Fidel é apontado como tendo perseguido opositores e governado de
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forma autoritária, por outro, levou o país à indicadores sociais bem acima da
média na região, por exemplo, em termos de acesso a saúde e educação.
5. “Atualizando”
Para concluir nossa viagem, quero te trazer de volta para os seu tempo. Mas,
como já deve estar cansado ou cansada, serei bem breve. No futuro, podemos
retomar esta conversa.
A União Soviética viveu uma grave crise nos anos 1980, sobretudo em
termos econômicos e tecnológicos (símbolo disso, foi o desastre de Chernobyl).
O governo de Mikhail Gorbachev até tentou reformas (Perestroika e Glasnost),
admitindo, por exemplo, práticas de economia de mercado e a criação de partidos
de oposição, mas não foi o suficiente. Uma série de revoltas e negociações
levaram ao fim oficial da União Soviética, em 1991.
Herdeira principal do legado soviético, sobretudo por ficar com os
armamentos, a Rússia viveu uma grave crise econômica no final dos anos 1990,
mas ao longo da década de 2010, voltou a representar umas das principais forças
da política internacional.
A China, após a morte de Mao Tsé-Tung, em 1976, iniciou uma processo
intenso de modernizações, com investimentos em forças armadas, tecnologia,
indústria e etc, conhecida como “Política das Quatro Modernizações”. A
modernização econômica foi acompanhada de um contexto de manifestações
políticas intensas, das quais o “Massacre da Praça da Paz Celestial” é a cena mais
famosa, em 1989. Ao longo dos últimos 40 anos a China atingiu a condição de
potência global, tornando-se um ator principal das relações internacionais.
Cuba passou por profundas dificuldades econômicas nos anos 1990, quando
seu principal parceiro, a URSS, deixou de existir, embora a China tenha
colaborado para diminuir os efeitos. Nos anos 2000, o país realizou algumas
reformas no sentido de estimular iniciativas privadas e na década de 2010 fez parte
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