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Análise de Falhas e

Ativos

Algumas Definições
O
DEFEITO é a ocorrência nos equipamentos
que não impedem seu funcionamento mas
que podem a curto ou longo prazo acarretar
sua indisponibilidade,

• FALHA é a ocorrência nos equipamentos


que impedem seu funcionamento.

UnI defeito não torna a máquina indisponível,


111aS se não corrigido levará a máquina à falha.
Algumas Definições
.....
- - -..- O
• ANÁLISE DE FALHAS é o exame lógico e
sistemático de um item que falhou para
identificar e analisar o mecanismo, a causa e
as consequências da falha.

, , .
• ARVORE DE FALHAS e um SIstema
lógico e sequencial de eventos utilizados
para a análise da Confiabilidade de um item.

Algumas Definições
O
• DIAGNÓSTICO é a identificação da causa provável de urna
falha ou defeito com a ajuda de dados levantados, experiência e
raciocínio.

• DISPONIBILIDADE é a capacidade de um equipamento estar


em condições de desenvolver sua função em um determinado
momento ou período de tempo, nas condições e rendimento
definidos.

• MANUTENABILIDADE é a capacidade de um item ser


mantido ou recolocado em condições de executar as suas funções
requeridas, sob condições de uso especificadas, quando a
manutenção é executada sob condições determinadas e mediante
procedimentos e meios prescritos.
An; lisos de Falhas
O
61 A análise de falha ou defeito, é um método utilizado
na eliminação das perdas através do bloqueio
sistemático da causa raiz para cada falha ou defeito.

Uma falha ou defeito é a consequência de uma não


funcionalidade (parcial ou permanente), de
máquinas, equipamentos, componentes, ou ainda
correlacionada a pessoas, que geram perdas para a
empresa. Podem ser quantificadas como perda de
tempo, de dinheiro ou de produto.

o
A análise de falha auxilia as equipes no tratamento
das anomalias, viabilizando as ações para que o
bloqueio definitivo da falha seja eficaz.

Os principais recursos são:


Qu.uu iiicação da falha em horas, custo da falha, do
! , t)~ll\) ,-' custo total da perda;

Crouograma de Planejamento e quantificação dos custos


da Análise de Falha;
Cout role de atas de reuniões e presença de participantes;
l'1h'dzli..,t tu método mais indicado (5 Porquês, Ishikawa
uu Á:VUI e de Falhas);
~---------'--"~---------

I
o
Estudo do Fenômeno com SW+IH e Matriz de
Comparação;
Possibilidade de anexar imagens das falhas (')lU)1 I1 ,1,l,l
nos equipamentos;
Identificação da causa raiz e diagramas: 5 PO'-qq(' .
Ishikawa, Árvore de Falhas;
o Ações de bloqueio da causa da falha, beneficio/custo i'
potencial de ganho;
Cronograma das ações de bloqueio;
Análise do retorno de investimento;
, Replicação para equipamentos semelhantes:
Relatório completo do estudo da AF;

Análises de Falhas em l\1 Í\ n~~


...................................
O
• As falhas possuem duas linhas básicas de
análise para identifica-Ias e reduzir seus
efeitos:
r, Falha por quebra de componente ou SllbSlstePla
, Falha por erro humano

,~
1 iu L.. pur quebra de componente ou subsitema
O
É a mais evidente, pois faz parte do dia-a-dia, isto é,
tanto em atividades profissionais como em
residências pode-se ter falhas em equipamentos, que
são imediatamente seguidos de concerto.

F"dlld por erro humano


O
Se caracteriza por erro de operação, em que
geralmente não há ações eficazes para evitar sua
1'\ •

ocorrencia.
~~.~~
..
~~.~~
.~..
..~~~~~~.~.~
~~
~.~~~~.~~~.~
~ ~.
..o
• o responsável pela manutenção deve implantar, em
seu ambiente de trabalho, técnicas para a analise das
causas de falhas que ocorrem a cada instante.

• Ele deve registra-Ias, definir as mais críticas, buscar


as causas e traçar planos de ação junto com a equipe.

• Para aumentar o índice de confiabilidade e


disponibilidade são implantadas técnicas preventivas
periódicas baseadas em frequências determinadas.

Tipos de falhas
O
• Falhas relacionadas à idade do ativo
• Falhas aleatórias de componentes simples
• Falhas aleatórias de componentes complexos

.-:::-
r-------------------- --

I 1 l~ Relacionas à Idade do Ativo


O
Componentes idênticos podem ter resistência variável
em relação as cargas, isto é, diminuem com o tempo à
medida que estão em uso sob determinadas condições.
A medida que o tempo passa, o ativo fica sujeito a
falhas, justamente pelo processo natural de uso, desde
que as condições de trabalho, sejam mantidas dentro das
especificações e limites definidos pelo fabricante.
Submete-lo a utilização além da sua capacidade por um
longo período acarretará a redução no tempo de
utilização.
A manutenção precisa observar e monitorar essas
condições de uso.

d í hl') \lcc.durl' de Componentes Simples


O
Estão sujeitas as cargas externas:
lc-us:u: mecânica - forçando determinada peça até a quebra
'l'CllS;-tU elétrica - carga externa COTI10 relâmpago, que ocasiona
-.;ub I'eL a rga

Para se proteger dessas falhas, na prática, é preciso


limitar o aumento anormal destas tensões.
Falhas Aleatórias de Componentes C( 111plf \n

O
• Para estes componentes, a previsibilidade é ainda
mais difícil. Esta complexidade se deve à
incorporação de novas tecnologias para me1horar o
desempenho ou maior segurança operaciona1.

• Uma maior complexibilidade significa estabelecer ou


reduzir dimensões, melhorar interfaces, durabilidade
ou ainda aumentar a confiabilidade das informações,
e isso, por sua vez, também aumenta a possibilidade
das falhas.

Método para Análise d F;llh<l"


O
• Principais formas de análise de falhas:
Gráfico de Pareto
r; Diagrama de causa e efeito
Método dos "5 Porquês"
(lrúfico de Pareto
o
São construídos a partir de dados coletados antes e
após a adoção de soluções para determinado
problema, com o intuito de avaliar se as ações
executadas foram efetivas.

~ Na manutenção industrial, essa técnica é usada para


análise da comparação: "tipos de falhas X
ocorrenCla." .
/'\

1 )Í.l 1 .uua de Causa e Efeito


O
Também conhecido como Diagrama
Espinha de Peixe ou Diagrama de Ishikawa.

• Foi desenvolvido para representar a relação


intrínseca entre o "efeito" e todas as
possíveis "causas".
Diagrama de Causa e Efeito
···.·.·
... ·.·----
..-.-....--...------·.····
...·-.--0
• Esse diagrama é desenhado para exemplificar
visualmente as várias causas que afetam um processo por
classificação e relação de causas.

• Para cada efeito, existem seguramente diversas


categorias de causa. As principais podem ser agrupadas
sob quatro categorias conhecidas como "4M", ou mais
atualizadas, "6M", que são:
Método
Mão-de-obra
Material
Máquina (ativo)
Medição - se aplicável
Meio ambiente - se aplicável

Método dos Cinco Porquês


, O
• E aplicado quando são definidas previamente as
causas potenciais do problema a ser analisado.

• Este método define uma das raizes do problema e


tenta explica-Ia por meio das respostas dadas aos
"porquês" questionados pelos membros de diferentes
áreas, mas envolvidos no problema.
i 'ludu dos Cinco Porquês
O
Esta técnica sugere "cinco respostas", sendo apenas uma
base para as possíveis respostas pois os técnicos podem
surgir COIn mais ideias;
.. Uma vez obtidas as possíveis respostas para os
"parques", o time deve analisar se estas respostas são
consistentes a ponto de solucionar o problema e, desta
forma, indicar o caminho para se obter a principal razão
do problema, também conhecido como "causa raiz".
.. O exercício é encerrado quando começaram a ocorrer
repetições de respostas ou quando o time não tem mais
nenhuma ideia viável a dar.

,l,-lludu dos Cinco Porquês


O
Desta forma utiliza-se a técnica "SW2H" para que um
plano de ação seja gerado. Cada uma das letras vem de
uma palavra na língua inglesa, sendo este os seus
significados:
\VIlAT lU que'?): define as tarefas que serão executadas;
\'VllL~ (Quundor): define o prazo para a conclusão das tarefas;
VVliO lQuem? ): define a pessoa responsável pela tarefa;
W llERE (Onder ): define o local onde a tarefa será realizada;
\ I) \;' r uvr']: lh.'fine .1 razão de execução da tarefa;
I

Ilu\\ í( ,)li'd/) define a forma como a tarefa vai ser executada;


Ilu\\ \1~,'li l<jualltu custará") define os recursos financeiros
,1\. C'1'1t, \.I
.
I):.lr~l <I exccucâo
)
da tarefa,
Exemplo de Construção de um Plano de \c ;1(\

O
• Plano de ação - ações de manutenção para
conformidade com a norma ISO TS 16.949
WHAT (O que?): treinar toda a equipe de manutcncâo:
WHY (Por que?): evidenciar conhecimento da norma ('
exigências requeridas;
o HOW (Como?): Solicitando ao RH, marcando datas e
reservando sala para treinamento. Contratando um instrutor:
f) WHERE (Onde?): RH;
ti WHEN (Quando?): incluir data
, WHO (Quem?): analista de RH
., HOW MUCH (Quanto custará?): R$ 500

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