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Planejamento Estratégico
60 horas - 03 créditos
Engenharia de Produção - 9º Período - EIN114
Formação acadêmica:
Cursos:
Trabalhos realizados:
Palestras na UENF
Aulas de pós-graduação pela Gama Filho
Elaboração da apostila de Fundamentos da engenharia de petróleo, do PROMINP
Estácio de Sá
Gama Filho
UNIGRANRIO (atual).
"Ou você tem uma estratégia própria, ou então é parte da estratégia de alguém."
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Alvin Tofler
EMENTA DA DISCIPLINA
COMPETÊNCIAS DA DISCIPLINA
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Sumá rio
1 Administração Estratégica.....................................................................................7
1.1 Introdução........................................................................................................7
1.1.1 A origem....................................................................................................8
2 Planejamento estratégico.....................................................................................18
2.1 Visão...............................................................................................................18
2.2 Missão............................................................................................................19
2.3 Valores...........................................................................................................21
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3.5 Sequenciamento............................................................................................39
5 BIBLIOGRAFIA DA DISCIPLINA.........................................................................46
5.1 BÁSICA..........................................................................................................46
5.2 COMPLEMENTAR.........................................................................................46
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1 Administração Estratégica
1.1 Introdução
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Foi nesse momento, no início da década de 1950, conta ANSOFF (1990), que as
empresas começaram a se preocupar com o ambiente externo, no qual estavam
inseridas. Os dirigentes descobriram, então que havia uma falta de adequação entre
a oferta de produtos e o mercado ao qual se destinavam. Acreditou-se, então, que o
Planejamento Estratégico seria a solução do problema. Nos anos subsequentes,
houve um aprimoramento rápido e radical sobre qual seria realmente a natureza do
problema de adequação com o ambiente e de quais deveriam ser os procedimentos
para atuar sobre tais problemas. Hoje, ainda tendo como referência as palavras de
Ansoff, o problema é muito mais complexo do que já foi há vinte anos.
1.1.1 A origem.
A palavra estratégia tem origem na língua grega, strategos, que significa chefe do
exército (Fischman e Almeida, 1991). Na arte da guerra ou nas batalhas do dia a dia
das empresas, a estratégia tomou-se de uso corrente e prática ambígua. A prática
pode ter sido afetada pela exacerbação da teoria no trato da questão.
"As vitórias dos bons guerreiros não são notadas pela esperteza e pela
coragem. Suas vitórias na batalha não são um golpe de sorte. Suas vitórias
não são golpes de sorte porque eles se posicionam onde com certeza
vencerão, impondo-se sobre os que já perderam."
“Uma empresa dever ter um campo de atuação bem definido e uma orientação
de crescimento, e que os objetivos por si sós n ão atendem a essas
necessidades, sendo exigidas regras de decisão adicionais para que a
empresa possa ter um crescimento ordenado e com lucros."
Numa organização, nem sempre o líder consegue implementar suas ideias. A inércia
por parte dos funcionários, as estratégias ruins, e muitas outras coisas podem
atrapalhar. Muitas estratégias emergem na organização ao longo do processo de
elaboração e implementação das estratégias. Portanto, o processo deve ser
deliberado e emergente, por etapas e contínuo, individual e coletivo, ou seja, é
preciso encontrar o modo mais adequado às condições específicas da organização.
Vale atentar a compulsão humana de mudar, que nem sempre é para melhor.
Alcançada a posição competitiva e diferenciada, na maioria das vezes, é melhor
desfrutar. Importante é tentar maximizar os ganhos nos períodos de estabilidade e
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Por fim, o grupo das escolas integrativas, é composto, atualmente, por apenas uma
escola. A escola de configuração, isolada por integrar os conceitos das escolas
antecessoras, entende a formulação das estratégias como um processo de
transformação da organização através das configurações, que a organização
assume ao longo do tempo.
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Para THOMPSON & STRICKLAND IlI (2000) "formular estratégia significa planejar
para fortalecer a posição da empresa no mercado em que atua, aprimorar a
satisfação do cliente e atingir os objetivos de desempenho previamente estipulados,
procurando formar um conjunto de mudanças competitivas e processos comerciais
que os dirigentes devem desenvolver para alcançar a melhor performance da
organização."
Tarefa 1: Baseada nas questões: "Qual é a nossa visão para a empresa? O que
estamos tentando fazer e nos tornar? ” Com estas perguntas os gestores devem
responder e direcionar a empresa, tendo uma visão clara do que ela está fazendo e
se tornando, o que ela é e para onde está direcionada, descobrindo-se o verdadeiro
caráter do negócio e delineando a sua identidade. A missão da empresa é definida
como aquilo que ela procura fazer e tomar-se. A missão define o negócio da
empresa e fornece uma visão clara do que ela está fazendo para seus clientes.
Assim, visão estratégica é a visão que os gerentes têm sobre o tipo de empresa e
que está se criando e a posição que ela visa ocupar dentro de seu setor. A missão e
visão da empresa devem ser publicadas para
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Tarefa 4: Assegura que a estratégia elaborada funcione como estabelecida para que
a empresa alcance o desempenho esperado é fundamental, mantendo o prazo
estipulado. Esta medida tem por finalidade criar uma adequação entre o que já vem
sendo feito pela organização e o que deve ser feito para implementar a estratégia.
Quanto maior o grau de adequação, maior as chances de sucesso da estratégia,
sendo esta a parte mais difícil do processo e, geralmente, a que exige mais tempo.
da organização. ”
A estratégia é o plano geral que levará a organização a atingir suas metas de longo
prazo enquadrando-as em três categorias: crescimento, estabilidade e redução. São
os executivos que devem definir uma estratégia explicita, informando aos demais
colaboradores na organização sobre a alocação de recursos e atividades em geral
lidando assim com o ambiente e informando como atingir as metas da organização.
Análise Interna: Avalia os pontos fortes e fracos, dando uma visão geral de suas
habilidades e recursos. Seus objetivos são de conhecer as competências
essenciais, aspectos nos quais se destaca sempre comparando com relação a
seus concorrentes.
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2) Análise do ambiente
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2 Planejamento estratégico
2.1 Visão
A visão indica o caminho que toda organização deve seguir e a direção que o
negócio deve tomar para que todos que vão implementá-la saibam onde vão chegar.
“... até o final desta década levaremos o homem à lua e o traremos de volta, a salvo! ”
John Kennedy
Certa vez foi perguntado a Michelangelo como conseguia fazer esculturas tão belas
e ele respondeu:
Michelangelo
David Lobato
"A visão sem ação não passa de um sonho. A ação sem visão é só um passatempo.
A visão com ação pode mudar o mundo. ”
Joel A. Barker
liderança competitiva?
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Exemplos de Visão:
KOPENHAGEN
AVON
HONDA
2.2 Missão
A missão é a razão que explica o papel que organização exerce na sociedade e que
justifica a sua existência. Toma-se a diretriz de ordem superior que permitirá o
alcance da Visão Estratégica, caracterizando o compromisso de nível estratégico da
empresa com a qualidade almejada.
A missão deve ser compreendida como uma identificação a ser seguida, será a
bússola, diferente da Visão que é o que tem de ser alcançado, o alvo.
De acordo com Philip Kotler, “uma missão bem difundida desenvolve nos
funcionários um senso comum de oportunidade, direção, significância e realização.
Uma missão bem explicita atua como mão23invisível que guia os funcionários para um
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MC DONALD'S
“Satisfazer o apetite do mundo inteiro com boa alimentação, bem servida, de forma
rápida e a preço acessível”.
IBM
REDE GLOBO
Características da Visão:
Características da Missão:
Identifica o Negócio
É o ponto de partida
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Exemplos de Missão:
KOPENHAGEN
2.3 Valores
Os Valores de uma organização estão declarados pelas regras básicas que norteiam
o processo de tomada de decisão. São as normas ou princípios aceitos e mantidos
pela empresa.
Inovação
Liderança
Dedicação plena aos seus clientes e associados
Eficiência
Eficácia
Segurança técnica
Parcerias como caminho de crescimento
Qualidade de vida como finalidade maior
Satisfação total como obrigação de serviço
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Exemplos de VALORES:
KOPENHAGEN
Lideranças Interativas
Trabalho em Equipe
Pró-Atividade
Qualidade
Ética e Respeito
A abordagem externa tem como objetivo avaliar o mercado em seu contexto atual e
futuro. Para tanto, deve se buscar caracterizá-lo através de três “quadros”:
É importante salientar que a ameaça para uma empresa pode ser uma oportunidade
para outra, dependendo de sua situação frente às circunstâncias do mercado e vice-
versa.
Estes pontos, fracos e fortes, devem ser avaliados a partir das funções empresariais,
tais como, marketing e vendas, financeira, suprimentos, produção, distribuição,
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recursos humanos, informática, etc. Nesta avaliação devem ser analisadas aspectos
como posição dos pontos de venda, capacidade financeira para suportar as
operações e a integração de suprimentos, produção e distribuição.
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Já sabemos que a primeira pergunta que a empresa deve se fazer é “qual é o nosso
negócio? ”. Sabemos, também, que a missão da empresa é uma forma de traduzir a
resposta a essa pergunta e também ser a sua razão de existir. A missão além de
exercer uma função orientadora, estabelece, no sentido figurado, "qual vai ser o jogo
e em que campo ele será jogado". O estabelecimento da visão completa a missão
determinando o horizonte ao qual a empresa pretende chegar. A partir desse
momento e com estas servidões já estabelecidas, a empresa está habilitada para
seguir em uma nova viagem - a determinação dos objetivos estratégicos.
Assim, para que os objetivos estratégicos tenham valor como ferramenta gerencial,
precisam ser estabelecidos em termos quantificáveis e com a perfeita determinação
de um prazo para serem atingidos. Por isso, expressões genéricas tipo “maximizar
lucros, reduzir custos, ou aumentar as vendas”, que não especificam quanto nem
quando não servem de orientação para a empresa.
A dúvida é de qual deles tem precedência. Fica claro que tanto os objetivos
financeiros como os estratégicos têm prioridade máxima. Há momentos que,
individualmente, um ou o outro passa a ter precedência, dependendo da situação em
que a empresa se encontre. Uma empresa com dificuldades financeiras tenderá a
priorizar seus objetivos financeiros, mas em outro momento poderá fazer o contrário.
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Essa escolha deve ser feita com muita cautela, principalmente na dimensão tempo.
Um melhor desempenho financeiro no curto prazo pode comprometer
significativamente os destinos estratégicos da empresa no longo prazo, como a
perda da consolidação de sua posição competitiva no mercado. Ganhos imediatos
podem comprometer o futuro, pois fazendo isso a empresa arrisca diluir sua
competitividade além de perder o momento de se firmar no mercado. Não existe
regra para essa escolha. O importante é a empresa avaliar seus desejos no curto,
médio e longo prazo para combinar as precedências de seus objetivos. Mas é
preciso lembrar que o caminho mais correto para proteger e sustentar a lucratividade
no longo prazo é sempre buscar ações estratégicas que fortaleçam sua
competitividade e posição no mercado.
Os objetivos estratégicos devem indicar escala que a empresa pretende para a sua
caminhada. Pode ser a escala de dominar um nicho de mercado, ou mesmo ser
competitiva nesse nicho, ou até uma promissora inovadora, isto tudo em uma escala
local, regional ou até mesmo nacional, ou quem sabe, global. Esta escala deve
estar claramente definida na apresentação dos objetivos estratégicos empresariais
para que a empresa tenha claro e definido seus horizontes de atuação.
A missão da empresa;
A relação - positiva ou negativa - entre as oportunidades e ameaças que a
empresa enfrenta no momento específico da escolha; e.
A relação - positiva ou negativa - entre os pontos fortes e fracos que ela possui
para fazer frente às oportunidades e ameaças do ambiente.
Para fazer frente à situação apresentada, a empresa pode escolher uma das
posturas estratégicas:
A sobrevivência
A manutenção
O crescimento
O desenvolvimento
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Adequando aos conceitos de Ansoff (1977:91), pode-se afirmar que esses propósitos
devem ser específicos a partir de quatro componentes:
atingi-los. As metas e objetivos devem ser claras e divulgadas para toda a organização.
Esta etapa consiste na definição dos objetivos da empresa. O prazo para sua
realização varia de acordo como setor de atuação. Terence (2002) destaca que os
objetivos definidos devem ser “ambiciosos, abrangentes, realistas e concisos”.
Esta etapa consiste em definir metas, que podem ser estabelecidas por produto e
por um período de tempo determinado. Devem também ser estabelecidos
procedimentos para monitorar o cumprimento das metas e caso necessário,
reformulá-las.
Planos de Ação é um conjunto de projetos (ou parte de projetos) de que, juntos, vão
contribuir para que um determinado objetivo seja atingido. Os planos de ação
contribuem para que diferentes áreas saibam qual o impacto de suas ações no todo.
Vale ressaltar, ainda, que um projeto pode fazer parte de mais de um plano de ação.
A cada três meses, o plano inteiro deve ser revisado, podendo sofrer modificações
que reflitam mudanças no ambiente externo e interno, possibilitando que as
estratégias sejam realinhadas.
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Gerenciamento da demanda
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Para a elaboração do PMP, vários fatores são importantes e devem ser levados em
consideração. Russomano (2000) destaca os seguintes:
Disponibilidade de materiais
Capacidade da produção
Além disso, ao elaborar um PMP inicial, o PCP deve também analisar e verificar as
necessidades e os recursos disponíveis, bem como também identificar possíveis
gargalos nos processos, os quais possam inviabilizar a execução dos trabalhos
(TUBINO, 1999).
Subcontratação
Gerenciar a demanda
Um fator importante que vale ser citado é o fato de que, segundo Tubino (1999), a
programação da produção de uma determinada peça ou equipamento somente será
efetivada de maneira eficiente se a capacidade produtiva estiver sido equacionada e
verificada no plano mestre de produção, analisando-se as necessidades referentes
ao número de turnos de trabalho, máquinas, materiais e recursos humanos
disponíveis.
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Criar um plano detalhado para produção e que seja viável, a fim de que este
possa ser liberado para a execução pela fábrica. Para a verificação da
capacidade da produção a curto prazo, vários fatores devem ser levados em
consideração.
Capacidade
Agrupamentos de processos de fabricação máxima
(h/semana)
Grupo 1 Traçar Cortar Dobrar Esmerilhar 264
Grupo 2 Furar Tornear Plainar - 176
Grupo 3 Calandrar Montar - - 616
Grupo 4 Soldar - - - 220
Grupo 5 Jatear Pintar - - 176
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Em muitas operações, os estoques e sua gestão têm um papel essencial, nos anos
80 muitas empresas tiveram problemas estratégicos por acharem que deveriam a
todo custo reduzir a zero seus estoques, seduzidos por uma leitura dos
incontestáveis sistemas de gestão japoneses o chamado “zero estoque”. Hoje se
entende de forma mais clara a importância de se ter um estoque na quantidade
necessária estrategicamente. E há um impacto de uma melhor ou pior gestão de
estoques no nível de serviço percebido pelo cliente.
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Para que seja possível o cálculo de consumo futuro de itens, é crucial que haja
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3.5 Sequenciamento.
FSFO (First in the System, First Out) - primeira tarefa a chegar à unidade
produtiva é a primeira a ser atendida
SOT1 - Mesma SOT, mas com limitante de tempo máximo de espera para evitar
que ordens longas esperem muito
EDD (Earliest Due Date) - a tarefa com a data prometida mais próxima é
processada antes
SS (Static Slack) - folga estática, calculada como "tempo até a data prometida
menos tempo de operação restante"
DS (Dynamic Slack) - folga dinâmica, calculada como ''folga estática dividida pelo
número de operações por executar"
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CR (Critical Ratio) - razão crítica, calculada como "tempo até a data prometida
dividido pelo tempo total de operação restante".
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Um dos métodos mais simples usados para controle é o baseado nos Gráficos de
Gantt.
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Contudo, ainda há muito por fazer em razão da potencialidade do CEP não ter sido
totalmente explorada. Novas aplicações aparecem diariamente, demonstrando a sua
versatilidade e importância no aumento da competitividade. (RAMOS, 2000)
De acordo com Machado (2010), para obter uma pesquisa sobre a distribuição de
peso de lote sem ser necessário analisar peça a peça, é escolhido um número de
amostras e com base nesses dados pode ser gerada a análise do conjunto completo
do lote.
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5 BIBLIOGRAFIA DA DISCIPLINA
5.1 BÁSICA
5.2 COMPLEMENTAR
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