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SISTEMATIZAÇÃO
Antônio Zacarias da Silva Bandeira (LETRAS)
Gildeci Santos Pereira (PEDAGOGIA)
Luciano Laurindo dos Santos (GEOGRAFIA)
Marlene Ramos Chavito (LETRAS)
Sulamita Cunha Morgado Vieira (PEDAGOGIA)
ELABORAÇÃO
Aldair José Dias Carneiro (HISTÓRIA)
Adriano de Freitas Silva (HISTÓRIA)
COLABORAÇÃO
Ademar da Luz Filho (CIÊNCIAIS)
Lindalva Ferreira Silva (PEDAGOGIA)
Maciel de Souza Modesto (GEOGRAFIA)
Maria de Fátima Batista Barros (PEDAGOGIA)
Mariana Denise Moura Ferreira (PEDAGOGIA)
Sayonara Dias Vieira (LETRAS)
Raimundo José Alves de Souza (CAIE)
DIGITAÇÃO
Claudia Cristiane Silva Soares Oliveira
REVISÃO ORTOGRÁFICA
Odeílda de Almeida Castro (LETRAS)
Sayonara Dias Vieira (LETRAS)
ILUSTRAÇÃO
Benedito Sousa (Bino) (ARTÍSTA VISUAL)
Claudia Cristiane Silva Soares Oliveira
DIAGRAMAÇÃO E IMPRESSÃO:
FOTOGRAFIA:
Magno Barros
ASSESORIA TÉCNICO-PEDAGOGICA
Fundação Leman
“A educação é o grande motor do desenvolvimento
pessoal. É através dela que a filha de um camponês
se torna médica, que o filho de um mineiro pode che-
gar a chefe de mina, que um filho de trabalhadores
rurais pode chegar a presidente de uma grande na-
ção”.
(Nelson Mandela)
VOCÊ ME EDUCAR PARA
você precisa me conhecer, precisa saber da minha vida,
meu modo de viver e sobreviver;
conhecer a fundo as coisas nas quais eu creio e às quais me agarro nos momentos
de solidão,
Precisa saber e entender as verdades, pessoas e fatos aos quais eu atribuo forças
superiores às minhas e aos quais me entrego quando preciso ir além de mim mes-
mo.
PARA VOCÊ ME EDUCAR
precisa me encontrar lá onde eu existo, quer dizer, no coração das coisas,
nos mitos e nas lendas, nas cores e movimentos, nas formas originais e fantásticas,
na Terra, nas estrelas, nas forças dos astros, do sol e da chuva.
PARA VOCÊ ME EDUCAR
você precisa estar comigo onde eu estou, mesmo que você venha de longe e
que esteja muito adiante.
Só há um adiante pra mim:
aquele que eu construo e conquisto.
Só há uma forma de construí-lo:
a partir de mim mesmo e do meio em que vivo.
PARA VOCÊ ME EDUCAR
precisa compreender a cultura do contexto em que se dá meu crescimento.
Pois suas linhas de força são as minhas energias.
Suas crenças e expectativas são as que passam a construir o meu credo e as mi-
nhas esperanças.
Mas eu também estou aberto para outras culturas.
Identidade cultural não significa prisão ao espaço que ocupo, mas abertura ao que é
autenticamente nosso e ao que, vindo de fora, nos pode fazer mais nós mesmos.
A cultura universal é produto de todos os homens.
Mas como posso contribuir com essa fraternidade se não constituí o meu Eu e não
tenho a minha expressão cultural própria?
A educação que necessito é aquela que me faz mais Eu,
que desperta, do mistério do meu ser, as potencialidades adormecidas.
É uma educação que promove minha identidade pessoal.
Eu me educo fazendo cultura e nesse ato de geração cultural eu construo minha
educação
Conquisto o meu ser, na relação dialógica...
(Vital Didonet)
DEDICATÓRIA
A Deus, por nos conceder força e perseverança para superar os desafios ine-
rentes a feitura deste trabalho,
APRESENTAÇÃO......................................................................................... 14
INTRODUÇÃO............................................................................................... 15
PRINCÍPIOS NORTEADORES..................................................................... 18
OBJETIVOS................................................................................................... 18
Geral.......................................................................................................... 18
Específicos................................................................................................ 19
PERCURSO METODOLÓGICO DA CONSTRUÇÃO DA PROPOSTA PE-
DAGÓGICA CURRICULAR PENSANDO EM REDE.................................... 19
CAPÍTULO 01 - A EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO DE MARABÁ.................... 23
1.1 Breve Contextualização da Educação Municipal................................. 24
1.2 Políticas de Educação da Prefeitura Municipal................................... 30
1.2.1 Marabá Leitora............................................................................. 30
1.2.2 Núcleo de Tecnologia Educacional Municipal de Marabá........... 33
1.2.3 Formação Continuada.................................................................. 36
1.2.4 Acompanhamento Pedagógico.................................................... 41
1.3 Pesquisa com os Estudantes.............................................................. 42
CAPÍTULO 02 - CONCEPÇÕES E CONCEITOS QUE FUNDAMENTAM A
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR “PENSANDO EM REDE”........ 44
2. Concepção de Educação........................................................................... 45
2.1 Concepção de Criança e Adolescente................................................ 46
2.2 Concepção de Ensino e Aprendizagem.............................................. 48
2.3 O Currículo da Proposta «Pensando em Rede»................................. 63
2.4 Currículo Escolar – Uma Breve Conversa........................................... 66
2.5 Como Planejar e Ensinar por Competências....................................... 69
2.6 A Organização do Trabalho Pedagógico da Proposta «Pensando
em Rede»............................................................................................ 70
2.6.1 Plano de Curso............................................................................. 71
2.6.2 Rotina Pedagógica....................................................................... 73
2.6.3 Plano de Aula............................................................................... 74
2.7 Ressignificação dos Tempos e Espaços da Escola............................ 76
2.8 Avaliação Formativa: uma Alternativa no Processo Avaliativo............ 78
2.8.1 Critérios de Avaliação................................................................... 81
2.8.2 Instrumentos de Avaliação........................................................... 82
2.9. Princípios Orientadores da Prática Pedagógica dos Professores...... 87
2.9.1 O Compromisso com a Formação Integral................................... 88
2.9.2 O Desenvolvimento Sustentável na Proposta Curricular Pen- 90
sando em Rede.....................................................................................
2.9.3 A Valorização da Diversidade na Educação................................ 92
2.9.4 Afetividade nas Relações Interpessoais....................................... 93
2.9.5 Educação para a Sustentabilidade............................................... 94
2.9.6 A Interdisciplinaridade no Processo de e Aprendizagem............. 95
2.9.7 A Transição entre as Etapas da Educação Infantil, Anos Iniciais
e Finais do Ensino Fundamental.................................................. 97
2.10 Incentivo ao Protagonismo Juvenil ................................................... 101
2.11 Tecnologia e Cultura Digital............................................................... 104
2.12 - O Brincar como um Modo de Ser e Estar no Mundo - Ângela
Meyer Borba (Fragmentos).......................................................... 111
CAPÍTULO 03 - A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO NO MUNICÍPIO DE MA-
RABÁ ............................................................................................................ 116
3. Organização do Ensino no Município de Marabá...................................... 117
3.1 As Novas Orientações sobre o Trabalho Pedagógico........................ 119
3.2 Parte Diversificada da Educação ....................................................... 124
3.2.1 A Educação Especial no Contexto da Educação Inclusiva.......... 125
3.2.2 Educação de Jovens e Adultos (EJA)......................................... 147
CAPÍTULO 04 - ORGANIZADORES CURRICULARES: ÁREAS DO CO-
NHECIMENTO, COMPETÊNCIAS, HABILIDADES, UNIDADES TEMÁTI-
CAS, OBJETOS DE CONHECIMENTOS E ORIENTAÇÕES METODO-
LÓGICAS ...................................................................................................... 152
4. Áreas do Conhecimento........................................................................... 153
4.1 Área de Conhecimento: Linguagens................................................... 153
4.1.1 Componente Curricular Língua Portuguesa................................. 159
4.1.2 Componente Curricular Arte......................................................... 231
4.1.3 Componente Curricular Educação Física..................................... 246
4.1.4 Componente Curricular Língua Inglesa........................................ 260
4.2. Área de Conhecimento: Matemática.................................................. 279
4.2.1. Componente Curricular Matemática............................................ 281
4.3 Área de Conhecimento: Ciências da Natureza................................... 309
4.3.1 Componente Curricular Ciências.................................................. 311
4.4 Área de Conhecimento: Ciências Humanas........................................ 327
4.4.1 Componente Curricular História.................................................. 331
4.4.2 Componente Curricular Geografia.............................................. 352
4.4.3 Componente Curricular Estudos Amazônicos............................ 367
4.5. Área de Conhecimento: Ensino Religioso ......................................... 382
4.5.1 Componente Curricular Ensino Religioso..................................... 384
CONSIDERAÇÕES FINAIS COM POESIA................................................... 393
REFERÊNCIAS............................................................................................. 395
APRESENTAÇÃO
Prezados Professores,
É com satisfação que colocamos em suas mãos a Proposta Curricular Pen-
sando em Rede referente aos anos iniciais do Ensino Fundamental do município de
Marabá. Este documento objetiva fundamentar, nortear e auxiliar o fazer pedagógico
do seu trabalho, compartilhando seu esforço diário de fazer com que os nossos es-
tudantes se apropriem dos conhecimentos mínimos, definidos pelo Ministério da
Educação para o Brasil, sob a égide da Base Nacional Comum Curricular.
14
INTRODUÇÃO
1 O município de Marabá possui, desde 2002, um currículo próprio contemplando todas as modalidades da Edu-
cação Básica. Em 2002, foi publicada a proposta “Um novo olhar sobre os caminhos da aprendizagem” de 1ª a 4ª
série / 1º e 2º ciclo; em 2006, foi apresentada a proposta “Infantil Sim, mas educação” do Ensino Infantil e a
“Múltiplos olhares sobre os caminhos da aprendizagem” de 6º ao 9º / 3º e 4º ciclos; E em 2006 foi construída a
Proposta Curricular “Novas Perspectivas para o Ensino e Aprendizagem na EJA”.
15
vas, como também as propostas pedagógicas de todas as escolas públicas e priva-
das da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, em todo Brasil.
16
Desejamos oferecer aos educadores, um material subsidiário a estudos e de-
senvolvimento de atividades docentes e discentes, nos diversos espaços que com-
põe as escolas, dentro de uma determinada perspectiva teórico-pedagógica.
3
As políticas públicas podem ser representadas pelas leis, pelo planejamento, pelo financiamento e pelos pro-
gramas educacionais que falam de um movimento/ação do Estado. (SANTOS Kátia Silva. Políticas Públicas
Educacionais no Brasil: Tecendo Fios).
17
PRINCÍPIOS NORTEADORES
OBJETIVOS
Geral
Específicos
4Por práticas docentes entenda-se plano de curso, de aula, rotina pedagógica metodologia, avalia-
ção, etc.
19
ção da proposta curricular vigente, implantada desde o ano de 2002, e pela necessi-
dade e obrigatoriedade de ajustar o documento às orientações da Base Nacional
Comum Curricular. Nessa perspectiva, foi necessário um conjunto de medidas ado-
tadas pela Secretaria para que fosse possível a materialidade desse Documento.
No primeiro momento, maio de 2018, foi realizada uma reunião interna com
os coordenadores de departamentos e as Diretorias de Ensino Urbano e do Campo.
Nessa reunião foi definido um roteiro prévio que constituiria as várias etapas para a
construção da proposta. Uma das ações definidas foi a organização de um seminá-
rio com duração de dois dias, no mesmo mês, denominado dia “D” da BNCC, que
contou com a participação de Gestores, Coordenadores Pedagógicos, equipe técni-
ca da Semed e o Secretário de Educação, quando foi anunciada a necessidade de
reelaboração de um novo currículo municipal, pontuando a importância da participa-
ção de toda a Rede de Ensino.
Ao longo do mês de junho, ocorreu nas escolas o dia “D”, com o objetivo de
trabalhar a BNCC com os Professores, visando também a elaboração da Proposta
Curricular. Essa ação foi realizada por todas as escolas, que contou com o apoio da
SEMED no fornecimento de materiais de apoio didático-pedagógico, e algumas, com
a presença da equipe técnica da SEMED.
5 No ano de 2017, a Semed realizou uma formação continuada com os professores da rede, sobre a
Pedagogia Liberal e a Progressista e as suas diversas tendências pedagógicas. Nessa formação, foi
proposto que os professores definissem uma que melhor refletisse a necessidade dos alunos. Eles
optaram pela Pedagogia Progressista com foco na tendência crítico social dos conteúdos, por consi-
derar que esta é a corrente que mais dar conta de fazer com que a escola cumpra a sua função soci-
al. Foram realizadas ainda formações sobre avaliação escolar, no qual os professores definiram a
avaliação formativa como a que melhor atende as necessidades dos estudantes.
20
No mês de setembro, foi entregue à coordenadoria de Educação Infantil e à
Diretoria de Ensino do Campo, uma versão preliminar da proposta correspondente a
esses segmentos, para que trouxessem sugestões e contribuições ao processo de
construção. Concomitante, a equipe de sistematização da proposta iniciou a revisão
teórica/conceitual, aprofundando a leitura e definindo as concepções e abordagens
discutidas pelos diversos autores, em consonância com a BNCC, e na sequência,
houve uma reunião de trabalho sobre a Proposta com os formadores do 6º ao 9º
ano, com a finalidade de socializar o sumário, os objetivos gerais e específicos pre-
liminares da proposta, e solicitar as contribuições necessárias para qualificar o do-
cumento.
6 A Fundação Lemann é uma organização do Terceiro Setor, sem fins lucrativos que colabora com
iniciativas para a educação pública em todo o Brasil.
7 As habilidades criadas pelos professores durante as formações estão destacadas na cor verde nos
22
23
1.1 Breve Contextualização da Educação Municipal
8De acordo com a Lei 17.149/2004, que institui o Sistema Municipal de Ensino de Marabá, o Sistema
de Ensino do Município é composto pelo Conselho Municipal de Educação, como órgão autônomo,
normativo, consultivo e fiscalizador; Pela Secretaria Municipal de Educação, como órgão deliberativo
e executivo de planejamento, implementação e avaliação da política educacional e Pelas instituições
de Educação Infantil e ensino fundamental, criadas e mantidas pelo poder público municipal; (MARA-
BÁ, CME, 2004).
24
educandos, sendo: 1.683 no Ensino Infantil, 4.924 no Ensino fundamental de 1º ao
5º Ano, 4.042 no Ensino Fundamental de 1º ao 6º Ano, e 300 educandos no Ensino
de Jovens e adultos. A organização do Sistema de Ensino dessas escolas variam
entre seriado, multisseriado, regular e modular, modular/multisseriado, a Pedagogia
da Alternância,10 e escola itinerante.
10 A Pedagogia da Alternância, que se constitui a partir de processos educativos alternados, que se dão nos vive-
res e saberes distribuídos entre Tempo Escola10 e Tempo Comunidade com o intuito de ofertar escolarização aos
agricultores e filhos de agricultores. Tempo Escola – compreende o tempo em que os educandos e educandas
permanecem na escola, geralmente em regime de internato, sendo que varia o tempo entre de uma semana a dois
meses, geralmente. Tempo Comunidade – compreende o tempo em que os educandos e educandas permanecem
em suas comunidades, em geral para desenvolverem trabalhos de sobrevivência, pesquisas, e práticas relaciona-
das ao estudo.
11
As escolas funcionam de forma regular, mas as turmas são organizadas no formato de multissérie.
12
Nesse formato, as disciplinas são agrupadas em módulos de modo que os professores possam atender um de-
terminado Polo no decorrer do ano letivo. A diferença do seriado para o multisseriado consiste no fato de que no
modular multissérie há um agrupamento de alunos com faixa etárias, série e níveis de aprendizagem diferentes,
sendo assistidos por um único professor que trabalha algumas disciplinas (por áreas de conhecimento) de forma
compactada durante um período de 54 dias, sendo substituído por outro que dará continuidade ao trabalho, con-
templando outras áreas do conhecimento. Nesse formato, o Município conta com 14 escolas regulares seriadas e
2 escolas regulares multisseriadas.
25
zada, localizada na zona urbana, e uma Escola Família Agrícola, que funciona em
regime de alternância pedagógica.
Seu processo histórico teve início em abril de 2018, por meio do Acordo de
Cooperação Técnica firmado entre a Polícia Militar e a Prefeitura Municipal de Mara-
bá/ SEMED, criando o Colégio Militar Rio Tocantins (CMRIO), que estabelece ativi-
dades de Supervisão Militar com o objetivo de regulamentar a conduta escolar e,
consequentemente, a aprendizagem dos alunos da referida Unidade de Ensino.
26
que veem na Pedagogia da Alternância um potencial para reafirmação da agricultura
familiar.
13 O Ideb é o indicador objetivo para a verificação do cumprimento das metas fixadas no Termo de Adesão ao
Compromisso Todos pela Educação, eixo do Plano de Desenvolvimento da Educação, do Ministério da Educa-
ção, que trata da educação básica. A lógica é a de que para que o Brasil chegue à média 6,0 em 2021, período
estipulado tendo como base a simbologia do bicentenário da Independência em 2022, cada sistema deve evoluir
segundo pontos de partida distintos, e com esforço maior daqueles que partem em pior situação, com um objeti-
vo implícito de redução da desigualdade educacional.
27
IDEB - Resultados e Metas
28
De maneira geral, os indicadores dos anos finais apresentam uma queda
desde o ano de 2013, quando comparado a média nacional, saindo de 0,7 e ampli-
ando o distanciamento para 0,9 no ano de 2017.
Fica explicito que os indicadores dos anos finais do ensino fundamental, ape-
sar de se aproximarem da média nacional, são inferiores quando comparados aos
indicadores dos anos iniciais do ensino fundamental.
Além dessas ações, a Semed conta ainda com as seguintes políticas educa-
cionais: Programa Marabá leitora, Núcleo de Tecnologia Municipal, Programa de
14 A Fundação Lemann é uma organização do Terceiro Setor, sem fins lucrativos que através do
Instituto Formar, colabora com iniciativas para a educação pública em todo o Brasil. Em 2018, a Se-
cretaria Municipal de Educação firmou parceria com essa Fundação, recebendo apoio, revisão e de-
senvolvimento de políticas e processos pedagógicos (tais como: currículo, avaliações padronizadas,
formação de professores e acompanhamento pedagógico).
29
Formação Continuada e Acompanhamento Pedagógico. E ainda participa das avali-
ações externas estabelecidas pelos programas federais, como: Avaliação Nacional
da Alfabetização (ANA), Prova Brasil, Sistema Paraense de Avaliação Educacional
(SisPAE), Programa Mais Alfabetização (PMALFA), dentre outros.
15 Entende-se por governabilidade as condições adequadas para que os governos se mantenham estáveis. (Olivei-
ra, 2010).
30
(SECULT)16, no intento de impulsionar o incentivo à leitura na cidade de Marabá,
criou o Projeto Marabá Leitora, em parceria com a Universidade Federal do Sul e
Sudeste do Pará (UNIFESSPA), via o projeto de Extensão: Ler e escrever na Ama-
zônia: modos de ser e de fazer, coordenado pela professora Dra. Eliane Pereira Ma-
chado Soares do Instituto de Letras e Artes – Faculdade de Estudos da Linguagem.
O Projeto “Marabá Leitora” foi elaborado como parte de uma política pública
local de incentivo à leitura, tendo a intenção de provocar um novo olhar à Biblioteca
Escolar e às Salas de Leitura, para que venham contribuir na dinamização da vida
escolar, tornando-as lugar de estudos e pesquisas, tendo em vista a formação de
mais crianças, jovens e adultos leitores.
Além das salas de leitura existentes nas escolas públicas, também atua em
espaços alternativos, com os recursos disponíveis, buscando o apoio de profissio-
nais da educação, instituições, órgãos de agentes culturais que intencionam colabo-
rar e ser parceiro do projeto, dentre os quais a Academia de Letras do Sul e Sudeste
do Pará, Instituto Hosana Lopes, Biblioteca Orlando Lima Lobo, Sesc-Marabá, Fun-
dação Casa de Cultura-Comitê Proler, entre outros.
32
1.2.2 Núcleo de Tecnologia Educacional Municipal de Marabá
33
QUADRO 01: Informações sobre as ações anuais do NTM
Informações Gerais Objetivos Período de
oferta
34
Compreender o que são as TIC, bem como a importância destas para o pro-
cesso educativo está alinhado as competências que os educadores devem desen-
volver bem como as habilidades relacionadas a essa competência. Assim, os usos
das tecnologias no contexto educacional, por exemplo, internet, base de dados, sof-
twares, hardwares, jogos eletrônicos, celulares, computadores, laptops, aplicativos
diversos, entre outros se constituem como instrumentos de mudanças de postura
pedagógica, como afirma Ponte (2002), o professor deve observar as TIC, a cultura
digital e o pensamento computacional como ferramentas para contribuir no desen-
volvimento do seu trabalho de forma ampla e colaborativa.
18O texto a seguir foi extraído da Proposta de Formação para a Rede Pública Muni-
cipal de Educação de Marabá, elaborada por profissionais da SEMED no ano de
2017:
36
oferecida ao Professor, entendendo que o processo de formação de Professores
não se encerra na mera instrumentação técnica para o ensino, estando também
comprometida com uma determinada concepção de Educação.
regular com alunos inclusos e aos demais profissionais que atendem aos alunos com deficiência.
24 Formação destinada a Diretor, Vice-diretor, Coordenador Pedagógico e Orientador Educacional.
25 Formação destinada aos professores lotados nos laboratórios de informática, coordenadores peda-
gógicos e professores lotados nas escolas que têm esses laboratórios de informática.
26 Formação destinada aos Secretários Escolares.
27 Formação aos Professores salas de leitura.
37
QUADRO 02: Formação Continuada
38
FORMAÇÃO OBJETIVOS PÚBLICO ALVO
Promover o processo de Formação
Continuada para os Professores do
Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano
da Rede Municipal, elevando a com- Professores do 6º
FORMAÇÃO PARA petência e a autonomia, conduzindo ao 9º ano e Coor-
PROFESSORES para um processo de ensino contex- denadores Pedagó-
DO ENSINO FUN- tualizado e/ou interdisciplinar, bem gicos do Ensino
DAMENTAL - como, o planejamento e a avaliação Fundamental - anos
ANOS FINAIS de situações didáticas articuladas finais.
com pressupostos metodológicos
coerentes.
39
FORMAÇÃO OBJETIVOS PÚBLICO ALVO
Professores lotados
Promover discussões sobre o uso nos laboratórios de
FORMAÇÃO PARA das tecnologias em ambientes esco- informática, Coor-
PROFESSORES lares para promover melhorias no denadores Pedagó-
LOTADOS NOS processo ensino aprendizagem dos gicos e Professores
LABORATÓRIOS alunos, oferecendo suporte teórico lotados nas escolas
DE INFORMÁTICA. metodológico à prática educativa dos que têm esses labo-
Professores que atuam nos laborató- ratórios de informá-
rios de informática educativa. tica.
Secretários Escola-
FORMAÇÃO PARA Fortalecer e ressignificar o trabalho res, Auxiliares de
SECRETÁRIOS dos Secretários e Auxiliares de Se- Secretaria e Profes-
ESCOLARES. cretarias das escolas, no sentido de sores Responsáveis
dar visibilidade à comunidade inter e que atuam nas se-
extra escolar. cretarias de esco-
las.
FORMAÇÃO PARA Fomentar nos professores o interes-
PROFESSORES se pela leitura, bem como possibilitar- Professores lotados
LOTADOS NAS- lhes fundamentação teórico-prática,
nas salas de leitura.
SALAS DE LEITU- para o desenvolvimento de suas ati-
RA. vidades nas salas de leitura.
Formar equipes gestoras que pos-
sam atuar em suas escolas com foco Diretor/Vice Diretor,
FORMAÇÃO PARA na melhoria da aprendizagem dos Coordenador Peda-
EQUIPE GESTORA alunos, a partir de uma gestão demo- gógico e Orientador
crática, participativa e focada em re- Educacional.
sultados de aprendizagem dos alu-
nos.
28
Material extraído do Texto “Acompanhamento Pedagógico”, que contempla as diretrizes da Política de Acom-
panhamento Pedagógico do município de Marabá.
41
Considerando que o acompanhamento pedagógico deverá contemplar diretri-
zes e políticas de Educação em âmbito municipal, estadual e federal atualizadas, se
faz necessário que, anualmente, a Secretaria Municipal de Educação, por ato das
Diretorias de Ensino Urbano e do Campo, planejem e publiquem às Unidades Esco-
lares as dimensões e o público alvo contempladas no acompanhamento pedagógico
do ano em curso, que geralmente ocorre bimestralmente, com agendamento prévio
feito pelo formador junto à equipe gestora, em conformidade com o cronograma de
formação continuada e acompanhamento pedagógico.
43
44
2. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
29 A Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos, desenvolvida, no Brasil, por Dermeval Saviani, seguido por ou-
tros educadores, como: José C. Libâneo e Guiomar N. de Mello, caracteriza-se pela preocupação com a função
transformadora da educação em relação à sociedade, sem, com isso, negligenciar o processo de construção do
conhecimento fundamentado nos conteúdos acumulados pela humanidade.
45
no modo de construir o conhecimento e em Vigostsky, na premissa de que aprendi-
zagem e o desenvolvimento são produtos da interação social, sendo o sujeito com-
preendido como ser biológico e histórico o que implica numa relação de ensino-
aprendizagem dialética.
Quando o professor se apropria do conhecimento sobre: tendência pedagó-
gica, concepção de educação, de currículo e das suas concepções de ensino,
aprendizagem, avaliação e, compreende ainda, como ensinar considerando as com-
petências e habilidades, terá condições de reconhecer e (re)avaliar os fundamentos
teóricos empregados na sua prática no dia a dia da sala de aula e, finalmente,
(re)orientar o seu trabalho docente.
Philippe Áries (1981), discute que o conceito de infância surge com a “socie-
dade capitalista, urbano industrial, na medida em que é a partir deste processo que
se observa a mudança no tipo de inserção e de papel social desempenhado pela
criança na sua comunidade” (p.10). A partir daí, podemos demonstrar como esses
conceitos históricos vêm se modificando até a modernidade. Observamos, também,
grandes transformações da cultura, sociedade, religião e principalmente, no que se
refere à maneira de ensinar e educar.
46
dem ser as mesmas da era medieval e nem do mercantilismo, pois ela se encontra
numa esfera em constante relação dinâmica.
O Referencial curricular para a Educação Infantil (RCNEI, 1998) relata que "A
concepção de criança é uma noção historicamente construída que consequentemen-
te vem mudando ao longo dos tempos, não se apresentando de forma homogênea
nem mesmo no interior de uma mesma sociedade e época". (p.21).
30A BNCC está prevista na Constituição Federal de 1988, Artigos 205 e 210, na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação,1996, Artigo 9º, no Conselho Nacional de Educação, 2010 e no Plano Nacional
de Educação de 2014.
49
uma sociedade mais justa, ética, democrática, responsável, inclusiva, sustentável e
solidária. Isso significa orientar-se por uma concepção de Educação Integral que
indica promoção do desenvolvimento de crianças e jovens em todas as suas dimen-
sões: intelectual, física, emocional, social e cultural.
50
Os objetos de conhecimentos do campo do Saber são constituídos por fatos,
dados, conceitos e princípios que o aluno precisa saber, é o domínio cognitivo dos
conhecimentos produzidos pela sociedade,
tais como: fórmulas, nomes, classificações,
etc. Os procedimentais incluem-se na cate-
goria do saber fazer. Referem-se a técni-
cas, métodos, estratégias, habilidades, que
o estudante deve adquirir. Eles se consoli-
dam numa ação ou num conjunto de ações
simples (ligar uma tevê) ou complexas
(emitir ponto de vista), organicamente arti-
culadas. Os conteúdos atitudinais dizem
respeito ao querer fazer e ao saber ser:
as atitudes, a ética, os valores e normas considerados necessários para convívio
social.
52
QUADRO 03: Dimensões e Desenvolvimento das Competências Gerais da
BNCC31
_ Subdimensões
_COMPETÊNCIA _Dimensões
Busca, análise e curadoria de
1 Conhecimento
Busca de informação fontes e informações. Respeito a
O que é: normas de citação, direitos de
Valorizar e utilizar os propriedade intelectual e privaci-
31As Dimensões e Desenvolvimento das Competências Gerais da BNCC estão detalhadas e dispo-
níveis no site Movimento pela Base, disponível em http://movimentopelabase.org.br/a-construcao-da-
bncc/
53
_Subdimensões
_COMPETÊNCIA _Dimensões
Exploração de Testagem, combinação, modificação e
2 Pensamento ideias geração de ideias para atingir objetivos e
resolver problemas.
Científico, critico
Conexões Conexão entre ideias específicas e am-
Criativo plas, prévias e novas, a partir de diferen-
tes caminhos.
O que é?
Criação de pro- Criação de planos de investigação para
Exercitar a curio- cessos de inves- pesquisar uma questão ou solucionar um
tigação problema.
sidade intelectual
e utilizar as ciên- Soluções Questionamento e modificação de ideias
cias com critici- existentes e criação de soluções inova-
doras.
dade e criativida-
de. CRIATIVIDADE
Execução Experimentação de opções e avaliação
de riscos e incertezas para colocar ideias
Para quê? em prática.
54
COMPETÊNCIA _Dimensões _Subdimensões
3 Repertório
Cultural
Fruição Fruição das artes e da cultura para vi-
venciar, compreender e valorizar sua
O que é?
própria identidade e contextos sociais,
Valorizar as diver- culturais, históricos e ambientais, de-
sas manifestações senvolvendo sentimento de pertenci-
artísticas e culturais REPERTÓRIO
mento.
CULTURAL
Para quê?
Resultados espe-
rados: Investigação
e identidade Identificação e discussão do significado
cultural
Consciência multi- de eventos e manifestações culturais e
cultural, com incen- INDENTIDADE
da influência da cultura na formação de
tivo à curiosidade e E DIVERSIDA-
grupos e identidades.
a experimentação. DE CULTURAL
Senso de identidade individual e cultu-
Consciência ral. Curiosidade, abertura e acolhimento
Multicultural a diferentes culturas e visões de mundo.
55
COMPETÊNCIA _Dimensões _Subdimensões
56
5 Cultura Digital
Resultado espera-
do:
_Subdimensões
COMPETÊNCIA
_Dimensões Compreensão do valor e utilização
crítica de estratégias de planejamen-
57
Determinação to e organização, com estabeleci-
mento e adaptação
6 Trabalho e Proje- de metas e caminhos para realizar
to de Vida projetos presentes e futuros.
Manutenção de foco, persistência e
compromissos.
Esforço Compreensão do valor do esforço e
O que é?
trabalho árduo para alcance de
Valorizar e apropriar- Objetivos e superação de obstácu-
se de conhecimen- los, desafios e adversidades.
tos e experiências. Investimento na aprendizagem e no
desenvolvimento para melhoria cons-
Para quê? tante. Construção de redes de apoio
Autoeficácia Confiança na capacidade de utilizar
Entender o mundo PROJETO DE fortalezas e fragilidades pessoais
do trabalha e fazer para superar desafios e alcançar
VIDA
escolhas alinhadas à objetivos.
cidadania e ao seu Perseverança Capacidade de lidar com estresse,
projeto de vida com frustração, fracasso, ambiguidades e
liberdade, autono- adversidades para realizar projetos
mia, criticidade e presentes e futuros. Busca e apreci-
responsabilidade. ação de atividades desafiadoras.
Resultados espe- Reflexão contínua sobre seu próprio
rados: desenvolvimento e sobre suas metas
Compreensão sobre e objetivos. Consideração de devolu-
o valor do esforço e Autoavaliação
tivas de pares e adultos para análise
capacidades como a de características e habilidades que
determinação e ava- influencia sua capacidade
liação. de realizar projetos presentes e futu-
ros.
Visão ampla e crítica sobre dilemas,
relações, desafios, tendências e
Compreensão oportunidades associadas ao mundo
do trabalho na
sobre o mundo contemporaneidade. Identificação
TRABALHO de espectro amplo de profissões
do trabalho
e suas práticas. Reconhecimento do
valor do trabalho como fonte de rea-
lização pessoal e transformação
social.
Análise de aptidões e aspirações
para realizar escolhas profissionais
Preparação mais assertivas. Capacidade para
agir e se relacionar de forma ade-
para o traba- quada em diferentes ambientes de
lho trabalho. Acesso a oportunidades
diversas de formação e inserção
profissional. Estabelecimento de
metas para avida profissional pre-
sente e futura, incluindo projeções
financeiras.
58
Afirmação Desenvolvimento de opini-
7 Argumentação
argumentativa ões e argumentos sólidos,
ARGUMENTAÇÃO por meio de afirmações
O que é? claras, ordenadas, coeren-
Argumentar com tes e compreensíveis para
base em fatos, da- o interlocutor.
dos e informações
Inferências Desenvolvimento de infe-
confiável.
rências claras, pertinentes,
perspicazes e originais.
Para quê?
Confronto de Expressão de pontos de
Formular, negociar pontos de vista vista divergentes com as-
e defender ideias, sertividade e respeito.
Escuta e aprendizagem
pontos de vista e com o outro
decisões comuns,
com base em Interesse e exploração de
Perspectiva
direitos humanos, questões globais., compre-
global endendo as
consciência socio-
Interrelações entre proble-
ambiental, consu- mas, tendências e sistemas
mo responsável e ao redor do mundo.
ética.
Reconhecimento da impor-
Resultados espe- CONSCIÊNCIA
GLOBAL tância, visão sólida e atitu-
rados:
Consciência de respeitosa em relação a
socioambiental
Consciência sobre questões sociais e ambien-
modos de expres- tais. Engajamento na pro-
são e conhecimen- moção dos diretos huma-
tos sobre modos nos e da sustentabilidade
de vida diferentes. social e ambiental
59
8 Autoconhecimen-
Consciência coerente e
to e Autocuidado
Autoconsciência integrada sobre si mes-
mo e sobre como sua
identidade, perspectivas
e valores influenciam
O que é? sua tomada de decisão.
Compreensão e desen-
Conhecer-se com-
Autoestima volvimento de pontos
preender-se na di- fortes e fragilidades de
maneira consciente,
versidade humana e
respeitosa, assertiva e
apreciar-se. constante para alcançar
realizações presentes e
futuras.
Para que:
Utilização de seus co-
Cuidar da sua saúde Autoconfiança nhecimentos, habilida-
des e atitudes com con-
física e emocional, fiança e coragem para
reconhecendo suas aprimorar estratégias e
AUTOCONHECIMENTO
vencer desafios presen-
emoções e as dos E
tes e futuros
AUTOCUIDADO
outros, com autocrí-
tica e capacidade
Reconhecimento de
para lidar com elas. Equilíbrio emocio- emoções e sentimentos,
bem como da influência
nal que pessoas e situa-
ções exercem sobre
eles. Manutenção de
Resultados espe- equilíbrio em situações
rados: emocionalmente desafi-
adoras
Capacidade de lidar
Reconhecimento de
Saúde e com mudanças relativas
emoções e senti- desenvolvimento ao crescimento. Avalia-
mentos, e como ção de necessidades e
físico
riscos relativos à saúde.
estes influenciam Incorporação de estra-
tégias para garantir
sua atitude.
bem-estar e qualidade
de vida.
Manutenção de aten-
Atenção plena e ção. Reflexão sobre a
Capacidade de sua própria maneira de
pensar.
reflexão
COMPETÊNCIA _Dimensões
_Subdimensões
9 Empatia
e Cooperação
Reconhecimento, valoriza-
60
Valorização ção e participação em gru-
O que é? da diversidade pos e contextos
Culturalmente diversos.
Exercitar a empatia, Interação e aprendizado
o diálogo, a resolu- com outras culturas.
ção de conflitos e a Combate ao preconceito e
cooperação engajamento de outros com
a diversidade.
Mediação e negociação
Mediação de conflitos
para evitar e resolver de-
sentendimentos.
Para quê:
Ponderação sobre Consideração de fatores
Tomar decisões com consequências objetivos e subjetivos na
base em princípios tomada de decisão, com
éticos, democráticos, avaliação de consequên-
inclusivos, sustentá- cias de suas ações e de
outros.
veis e solidários.
Identificação e incorpora-
Análise e incorpora- ção de valores importan-
VALORES ção de valores pró- tes para si e para o cole-
Resultados espera-
prios tivo. Atuação com base
dos: em valores pessoais
Participação ativa na apesar das influências
resolução de proble- externas.
mas atuais, levando Reconhecimento e pon-
em conta desafios deração de valores confli-
como valores, confli- Postura ética tantes e dilemas éticos
tando os com interes- antes de se posicionar e
tomar decisões.
ses individuais.
Participação ativa na
Participação proposição, implementa-
CIDADANIA social e liderança ção e avaliação de solu-
ção para problemas lo-
cais, regionais, nacionais
e globais. Liderança cor-
responsável em ações e
projetos voltados ao bem
comum
Interesse e disposição
Solução de proble- para lidar com problemas
mas ambíguos e do mundo real que de-
complexos mandam novas aborda-
gens ou soluções.
É importante lembrar que as Competências Gerais, assim como as Específi-
cas, deverão ser trabalhadas em cada uma das áreas de conhecimento e compo-
nentes curriculares, construídas por habilidades e desenvolvidas a partir de ativida-
des em sala de aula.
62
2.3 O Currículo da Proposta «Pensando em Rede»
64
A Proposta Pedagógica Curricular «Pensando em Rede» alinhada às orien-
tações da BNCC e tomando como referência a proposta do Currículo da cidade de
São Paulo, (2017 p. 19 e 20), define ainda que:
65
temporânea. Conforme orienta Arroyo32 (2000, p. 83).
É necessário dizer, ainda, que para o currículo ser, de fato efetivado, no inte-
rior da sala de aula, ele precisa dialogar com as demais ações das escolas. Assim, a
implantação acontece por meio da realização de um conjunto de ações estruturan-
tes: como o Projeto Eco-Político-Pedagógico de cada escola, com a Formação de
Professores, de gestores, com os Materiais Didáticos e com o Processo Avaliativo.
66
que isso ocorre? Há vários condicionantes responsáveis por essa dicotomia. Aqui
vamos destacar o processo de transformação do conhecimento científico em conhe-
cimento escolar, a Transposição Didática: Instrumento através do qual se trans-
forma o conhecimento científico em conhecimento escolar.
Tudo isso é muito e tudo muito importante. Esse processo todo traz o conhe-
cimento como centro, aliás, os conhecimentos (científico e o popular). É necessário
que esses dois conhecimentos estejam no centro das discussões sobre o currículo e
intrinsecamente articulados.
67
O espaço escolar, ao lado do saber sistematizado “precisa acolher o conhe-
cimento que os alunos trazem e que são resultados de suas lutas pela sobrevivên-
cia. Se o professor o acolher, problematizar, confrontar os dois: o popular e o
erudito, a escola além de transmitir, irá redefinir, ressignificar e produzir conheci-
mentos melhores, resultado da reaproximação entre prática e teoria”.
Entre tantos aspectos que nos vem à lembrança e que não poderiam ficar de
fora nesta conversa, há mais um que carece, com urgência, ser tocado. Alguns Pro-
fessores dizem: eu tenho um aluno diferente, um aluno que não se importa com o
que a escola quer ensinar, que não se porta como a escola gostaria que ele se por-
tasse, que não produz o que ela queria que ele produzisse. Como trabalhar com
esse aluno? Esta é uma pergunta recorrente em qualquer reunião pedagógica entre
Professores e isso mostra a importância do desafio que enfrentamos diariamente.
De outro lado, cremos que um dos problemas (ao lado de outros), dessa situação
reside em nosso curso de formação acadêmica, no qual, infelizmente só aprende-
mos a lidar com um aluno e uma escola fictícios, sobre uma escola que se pauta
pela homogeneidade e que trata o diferente como “anormal” que necessita ser trata-
do para ser integrado no mundo da “normalidade”.
Quem pensa assim tem muita dificuldade em lidar justamente com a riqueza
da diferença, pois, o que caracteriza a sala de aula é, exatamente, a diferença, não
a semelhança. E o que se faz com esse “diferente”? Resposta absoluta não há
(até por que há diferentes variáveis que interferem, algumas, para além da es-
cola), [grifos nossos] porém é certo que a sala de aula tem de ser um ambiente
riquíssimo de diferentes saberes que se cruzam, entram em conflito, em que se pro-
blematizam conhecimentos, verdades e razões, produzindo novas possibilidades de
compreensão do mundo e de si próprio, pois, é certo também que antes dos desafi-
os de aprender vem a grande dificuldade de ensinar. Para dar conta de toda essa
demanda precisa-se desse professor ao qual
nos referimos, aqui mesmo neste documento.
68
das para lidar com os desafios postos no mundo hoje.
34 Vídeo publicado no canal Movimento pela Base Nacional Comum, pela diretora do Instituto INS-
PIRARE, Anna Penido, em 27 de fev.º; de 2018, sobre as 10 competências gerais, que os estudantes
devem desenvolver ao longo de toda Educação Básica. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=-wtxWfCI6gk. Acessado em 20 de agosto de 2019.
69
✓ Quais objetos de conhecimento deverão ser selecionados para a constitui-
ção das competências em foco?
4. Com vistas nas competências, partir sempre das habilidades para selecio-
nar os objetos de conhecimento, as estratégias de ensino, matérias e os instrumen-
tos de avaliação;
35 Propiciar que os alunos busquem soluções para problemas do mundo real, coloquem a
mão na massa, sejam protagonistas de seu processo de aprendizado, pesquisem, trabalhem em
equipe e com tempo determinado para a tarefa, usem tecnologias digitais e se auto-avaliem. CUNHA,
A. et al. Crescer em Rede: Metodologias Ativas. São Paulo, 2018, Pg 11.
70
Nesse propósito, para alcançar tal objetivo é necessário garantir a organização
do trabalho pedagógico, que envolve as diferentes formas de planejamento, portan-
to, compreende-se que o planejamento é um dos meios para se programar as ações
docentes. Um momento que deve ser pensado no coletivo da escola e requer cons-
ciência do que se deseja fazer durante o ano letivo.
71
Ele deve referenciar as competências e habilidades, objetos de conheci-
mentos, metodologias e avaliações a serem utilizadas de forma que garanta a
qualidade e a equidade no processo de ensino aprendizagem. No plano de curso,
ao prever as habilidades e as metodologias é preciso considerar que toda experiên-
cia nova deve se relacionar e se integrar com as experiências prévias dos alunos
para assegurar a progressão das aprendizagens
ESCOLA:
PROFESSOR:
ANO:
COMPONENTE CURRICULAR:
COMPETÊNCIAS GERAIS:
COMPETÊNCIAS ESPECIFICAS:
72
2.6.2 Rotina Pedagógica
O PNEIC orienta ainda que, para que haja uma boa articulação entre as áreas
do conhecimento é necessário desenvolver as atividades a partir das modalidades
organizativas (projetos didáticos, sequência didática, atividade permanente e ativi-
dade de sistematização). (BRASIL, 2012), conforme o infográfico a seguir.
73
QUADRO 05: ROTEIRO DE ROTINA SEMANAL
4. HABILIDADES:
75
ser retomado com toda a turma ou apenas com parte dela. Quais atividades e intervenções
considera necessárias para o avanço das aprendizagens da turma?)
Além disso, a mesmas autoras afirmam que a dimensão do tempo, assim co-
mo a do espaço, não é uma propriedade natural dos indivíduos, mas sim uma ordem
a ser aprendida, que carece de reflexão e reorganização sempre que necessário.
O ambiente físico precisa ser educativo, deve estar preparado para o acolhi-
mento dos alunos de forma que se realizem práticas pedagógicas que proporcionam
Com esse olhar, o espaço da escola não é apenas uma paisagem de fundo, a
sua organização interfere, diretamente na aprendizagem. Por isso, ele precisa ser
entendido como interlocutor, como educador, porque desafia, instiga os alunos à
exploração, ao movimento, à criatividade, à produção. A organização tempo-
ral/espacial da sala de aula, pode ser descrito por um ambiente adequado à realiza-
ção das atividades propostas.
É certo que o espaço físico por si só não é capaz de alterar o ambiente esco-
lar, mas transmite ao aluno a sensação de acolhimento e pertencimento. A disposi-
ção das carteiras é outro aspecto a ser considerado na sala de aula, pois deve estar
relacionada a proposta de atividade que está especificada na rotina e descrita no
planejamento. Dessa forma essa organização pode influenciar na aprendizagem dos
alunos.
77
2.8 Avaliação Formativa: uma Alternativa no Processo Avaliativo
O processo de avaliar deve ser um ato constitutivo do trabalho pedagógico.
Contudo, sua efetivação nem sempre se dá com a devida segurança, tranquilidade e
clareza. Neste sentido, o objetivo da proposta “Pensando em Rede» é oferecer aos
educadores do município de Marabá alguns elementos que colaborem com seu refe-
rencial teórico sobre a avaliação e, por conseguinte, voltem sua atuação para um
processo avaliativo qualitativo.
A avaliação deve ser uma prática contínua que valoriza a aprendizagem dos
alunos e exige mudança no trabalho cotidiano dos professores. É um cami-
nho para aprendizagem, pois o objetivo essencial é aprendizagem. Ela pas-
sa ser um suporte de acompanhamento para planejar, replanejar, elaboran-
do novas estratégias que garantam ao aluno as aprendizagens necessárias.
78
A Semed, por meio da Proposta Curricular “Pensando em Rede», defende
como modelo avaliativo a avaliação formativa, pois ela possibilita ao professor
sondar, regular e acompanhar e diagnosticar a situação de aprendizagem dos alu-
nos, ajudando-os no seu percur-
so escolar e reajustando, cons-
tantemente, estratégias de ensi-
no utilizadas. Para tal, é neces-
sário que o professor introduza
na sua rotina momentos para
realizar feedbacks ou devolutivas
aos estudantes e famílias; de-
senvolver situações individuais e
coletivas, com a intenção de
propiciar a melhoria do ensino e
da aprendizagem, conforme ilus-
trado no infográfico ao lado.
79
QUADRO 07. AVALIAÇÃO DA APRENDIGAGEM ESCOLAR
Cognitiva:
Tomada de Decisão:
Sociabilidade:
81
✓ Capacidade de discutir seus conflitos;
✓ Capacidade de afirmar-se em situações costumeiras, desconhecidas ou
adversas;
✓ Capacidade de compreender os diversos olhares a partir dos quais se po-
de fazer a leitura das realidades do mundo.
Autoestima:
Nesse sentido, podemos usar instrumentos que exijam do aluno maior intera-
ção com os objetos de conhecimentos estudados, com as habilidades desenvolvi-
das, com os critérios estabelecidos e com os resultados esperados.
Observação
82
O ato de observar e analisar o aluno em ações do cotidiano escolar ou em si-
tuações planejadas é um procedimento que permite ao professor conhecer os alu-
nos, analisar o desempenho individual ou em grupo e compreender seus avanços e
dificuldades. Ao mesmo tempo, os alunos poderão tomar consciência dos processos
vividos pelo grupo.
Registro / Fichas
Tem como função acompanhar o processo educativo vivido por alunos e pro-
fessores, é através dele que se torna possível realizar uma análise crítica e reflexiva
do processo de avaliação. Contribui para que os dados significativos da prática de
trabalho não se percam. Alguns recursos podem ser utilizados, são eles:
Debate
83
Discussão para que os alunos exponham seus pontos de vistas a respeito de
assuntos polêmicos. O debate nos permite, nas situações de interação, trocar ideias
com as pessoas, compreender os diversos pontos de vista, relacioná-las e ampliar
conhecimentos sobre o tema ou assunto discutido.
Auto-Avaliação
Avaliação Mútua
84
Trabalho em Grupo
É todo tipo de produção (escrita, oral, gráfica, corporal, etc.) realizada pelos
alunos em parceria, sempre orientadas pelo professor. Estimula os alunos à coope-
ração e realização de ações conjuntas, propiciam um espaço para compartilhar, con-
frontar e negociar ideias. É necessário que haja uma dinâmica interna das relações
sociais, mediada pelo conhecimento, potencializado por uma situação problematiza-
dora, que leve o grupo a colher informações, explicar suas ideias, opiniões, saber
expressar seus argumentos.
Seminário
85
Portfólio
Coletânea que reúne todos os trabalhos produzidos pelo aluno durante o pe-
ríodo letivo. Presta-se tanto para a avaliação final como para a avaliação do proces-
so de aprendizagem do aluno. Evidencia as qualidades do estudante, registra seus
esforços, seus progressos, o nível de raciocínio lógico atingido e, portanto, seu de-
sempenho de cada componente curricular. Também ensina ao aluno a organização.
Tem finalidade de auxiliar o educando desenvolver a capacidade de criar, de refletir
e avaliar seu próprio trabalho.
Relatório Individual
Texto produzido pelo estudante após uma atividade prática ou projeto temá-
tico. Pode ser descritivo, crítico ou sintético.
Prova Dissertativa
Prova Objetiva
Caracteriza-se por uma série de perguntas diretas para respostas curtas, com
86
apenas uma solução possível ou em que o aluno tenha que avaliar proposições, jul-
gando-as verdadeiras ou falsas.
Prova Oral
O Pré-Conselho de Classe
Conselho de Classe
Reunião liderada pela equipe pedagógica de uma determinada turma com re-
presentação direta desta. O conselho de classe está diretamente relacionado à ava-
liação e, de acordo com o Regimento Escolar, é órgão consultivo, normativo e deli-
berativo para assuntos didático-pedagógicos, no qual os profissionais envolvidos no
processo de ensino-aprendizagem refletem e discutem acerca da aprendizagem do
estudante, da atuação docente, dos resultados das estratégias de ensino emprega-
das, da adequação da organização curricular e metodológica e outros aspectos refe-
rentes a esse processo, a fim de avaliá-lo para aprimorar a prática pedagógica.
Evidencia ainda, em seu Art. 3º, que o ensino será ministrado com base em
princípios, dentre os quais se destaca o que se refere à “valorização da experiência
extraescolar” (BRASIL, 1996, p.1), compreendendo as relações entre os diversos
saberes.
88
curriculares. É preciso que ele consiga usar o que aprendeu em todos os âmbitos da
sua vida.
Isso significa dizer que, além das competências, dos valores, das habilidades
socializados nas escolas, é preciso que os estudantes saibam também de arte, de
sustentabilidade, antropologia, de comunicação, de tecnologia e, principalmente, que
essas áreas do conhecimento dialoguem entre si. É necessário que ele transite por
diversas áreas de conhecimento, fortalecendo, assim, efetivamente sua formação. É
isso que vai lhe conferir melhor condição de enfrentamento aos desafios impostos
pela vida atual.
89
De acordo com as orientações da Base, independentemente do tempo que o
estudante permanece na escola, o fator importante a ser considerado é a intenciona-
lidade das práticas educativas fundamentadas numa perspectiva de educação inte-
gral.
90
A Proposta Curricular Pensando em Rede visa contemplar os objetivos de de-
senvolvimento sustentável nos objetivos de aprendizagem, buscando oferecer con-
dições para contribuir com a formação de cidadãos globais, conhecedores de seus
direitos e responsabilidades, em consonância com as competências gerais definidas
pela BNCC, dentre as quais destacam-se as 6, 7 e 9.
91
2.9.3 - A Valorização da Diversidade na Educação
37 BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação. Brasília, DF: MEC, 2017.
38 BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC; SEB;
DICEI, 2013.
39 BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro de
1996.
92
Curricular da Rede Municipal de Ensino de Marabá visa priorizar as ações que iden-
tifiquem a essência de variados grupos sociais e de expressões individuais e coleti-
vas das comunidades, municípios, região, país e mundo, objetivando romper com a
lógica da exclusão e da homogeneização.
93
[...] respeito aos saberes dos educandos; valorização da ética e da estética
no processo educativo; a corporeificação das palavras pelo exemplo; acei-
tar o risco, a aceitação do novo e a rejeição a qualquer forma de discrimi-
nação; reflexão crítica sobre a prática; reconhecimento e a assunção da
identidade cultural; consciência do inacabamento; reconhecimento de ser
condicionado; respeito à autonomia do ser do educando; bom senso; humil-
dade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos [educandos] e educado-
res; alegria e esperança; convicção de que a mudança é possí-
vel; segurança, competência profissional e generosidade; comprometimen-
to; liberdade, autoridade; tomada consciente de decisões; saber escutar;
disponibilidade para o diálogo e querer bem aos educandos.
94
Para garantir a sustentabilidade como uma prática social, as unidades escola-
res precisam propor em suas propostas pedagógicas, processos educativos que
possibilite aos estudantes fazer intervenções transformadoras na realidade, pensar e
praticar relações sociais pautadas na cooperação e no compromisso com a susten-
tabilidade. Nessa perspectiva, os mesmos irão perceber que não é simplesmente
mais um conteúdo escolar que precisa ser trabalhado e sim atitudes primordiais que
carecem de serem construídas, pois essas questões fazem parte de um mundo real
e atual. Agindo assim, as escolas terão práticas sustentáveis e estarão contribuindo
para os sujeitos que participam, desenvolver uma consciência ambiental voltada pa-
ra sustentabilidade.
95
atividades com sequências didáticas, temas geradores, eixos temáticos, dentre ou-
tras possibilidades.
96
pois a interdisciplinaridade como princípio curricular é algo vivo, dinâmico, cíclico e
contextualizado com o viver do estudante.
97
Com a finalidade de superar a fragmentação entre esses dois segmentos (que
corresponde a transição do jardim II para o 1º ano do ensino fundamental), a Base
Nacional Comum Curricular (BNCC, 2017, p.34), reconhece a importância desse
momento, trazendo considerações importantes, como a necessidade da integração,
do diálogo, afim de se evitar rupturas traumáticas, realizando a síntese das aprendi-
zagens esperadas nos campos de experiência da Educação Infantil com a intenção
de dar continuidade as aprendizagens construídas neste período, utilizando-as como
elemento balizador para as aprendizagens subsequentes, de forma a articular os
saberes que as crianças já consolidaram com os objetivos de ensino dos anos inici-
ais do ensino fundamental. Diante disso, afirma ainda que:
Essa transição deve, portanto, acontecer da forma mais natural possível, se-
jam crianças oriundas do segmento de educação infantil ou que ainda não o tenham
frequentado. Pois em um espaço de educação integral e humanizado envolve pen-
sar em todos os aspectos de desenvolvimento do sujeito bem como nos demais in-
divíduos que compõem essa comunidade escolar. Assim, o acolhimento deve ser
pensado e realizado, considerando as especificidades do público atendido: educan-
dos e docentes.
Nesta Proposta, como também nos PCNS e na Base, o texto escrito, oral ou
multimídia, são os pontos centrais do trabalho na alfabetização e demais anos, desta
etapa. É nele que se vai definir, as competências especificas, as habilidades, os ob-
jetos de conhecimentos e as metodologias, a partir de seu pertencimento a um gê-
nero discursivo que circula nos campos de atuação: vida cotidiana, vida pública, ar-
tístico/literário. Afinal essas práticas de linguagem estão na vida social e devem ser
levadas à escola em situações reais de uso.
98
Da mesma forma, os estudantes egressos dos anos iniciais do Ensino Fun-
damental estão habituados com uma organização escolar diferente dos anos finais,
como o tempo de duração das aulas, as metodologias e a diversidade de professo-
res e componentes curriculares. Em contrapartida, os professores e instituições de
ensino manifestam, “seja pela formação ou mesmo pela organização do espaço es-
colar, dificuldades em trabalhar com essas especificidades de tempo e espaço de
aprendizagem decorrentes da faixa etária desses estudantes” (Curitiba, 2015, p. 16)
40
02 (Duas) aulas seguidas.
100
Fonte: Ensino Fundamental: Proposições para a Transição do 5º ano para 6º ano, p. 43 e 44 no Município de
CURITIBA/PA, 2015.
101
movimentos e outras formas de mobilização que transcendem os limites de
seu entorno sócio- comunitário. (COSTA, 2016, p. 23).
O autor, ainda ressalta na mesma obra que o protagonismo juvenil não é mili-
tância partidária, tampouco uma ação educativa a cargo do próprio educando, mas
antes de tudo é um processo que pretende facilitar a inserção dos jovens no mundo
adulto, a partir do exercício da participação social dentro dos espaços a que eles
pertencem.
102
Enfim, a ideia principal é fazer com que a criança, e/ou jovem tenham uma
legítima participação social, contribuindo não somente com a escola, como também
com a comunidade, com o coletivo do qual pertence.
103
2.11 Tecnologia e Cultura Digital41
41
Texto retirado da revista Nova Escola.. Como usar os gêneros digitais em sala de aula. Disponível em
https://novaescola.org.br/conteudo/11857/como-usar-os-generos-digitais-em-sala-de-aula. Acesso em 09 de
setembro de 2018.
104
Se antes enviávamos cartas, nós as substituímos por e-mails e hoje por mensagens
instantâneas como WhatApp, Messenger ou Telegram. Embora os meios tenham
sido transformados, a estrutura de comunicação e a forma com a qual nos expres-
samos continuam seguindo parâmetros que estabelecem uma relação dialógica com
formas textuais preexistentes.
105
➢ O que muda com os Gêneros Digitais
106
Por consequência, temos uma ampliação de formas comunicativas que, devi-
do a sua estrutura, podem variar de acordo com o histórico social e campo tecnoló-
gico. Os gêneros digitais, portanto, podem ser variáveis, versáteis e transmutáveis,
estando em constante evolução.
Reunimos aqui alguns dos gêneros digitais para inspirar você no trabalho em
sala de aula. Além de utilizar o computador, muitos podem ser produzidos com o
auxílio de celular e tablets. Vamos lá?
➢ Projeto de Vida
Há alguns elementos que devem ser colocados como ingredientes dessa re-
flexão: liberdade para escolher a sua profissão, autonomia para desenvolver as pró-
108
prias habilidades e desenvolvimento de um comportamento ético. A escola deve rea-
lizar um trabalho sistematizado com o objetivo de levá-lo a compreender e colocar
em prática esses elementos, a fim de favorecer aos jovens estudantes a construção
de fundamentos sólidos para que, no futuro, eles possam escolher as suas profis-
sões e desempenhá-las com eficiência.
109
110
2.12 - O Brincar como um Modo de Ser e Estar no Mundo - Ângela Meyer Bor-
ba42 (Fragmentos)
Primeiro aspecto que podemos apontar é que o brincar não apenas requer
muitas aprendizagens, mas constitui um espaço de aprendizagem. Vygotsky (1987)
afirma que na brincadeira “a criança se comporta além do comportamento habitual
de sua idade, além de seu comportamento diário; no brinquedo, é como se ela fosse
maior do que ela é na realidade” (p.117). Isso porque a brincadeira, na sua visão,
cria uma zona de desenvolvimento proximal, permitindo que as ações da criança
ultrapassem o desenvolvimento já alcançado (desenvolvimento real), impulsionando-
a a conquistar novas possibilidades de compreensão e de ação sobre o mundo. [...]
112
falas, expressões e gestos enquanto brincam. Ficaremos impressionados com seu
investimento no planejamento e na organização das brincadeiras com a intenção de
definir e de negociar papéis, turnos de participação, cenários, regras, ações, signifi-
cados e conflitos.
113
como o desenvolvimento conjunto de ações coordenadas em torno de um fio condu-
tor comum. [...].
114
Dessa forma, abriremos o caminho para que nós, adultos e crianças, possamos nos
reconhecer como sujeitos e atores sociais plenos, fazedores da nossa história e do
mundo que nos cerca.
115
116
3. ORGANIZAÇÃO DO ENSINO NO MUNICÍPIO DE MARABÁ
De acordo com a LDB, Lei nº 9394/96, em seu Art. 23, a Educação Básica
poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regu-
lar de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competên-
cia e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o inte-
resse do processo de aprendizagem assim o recomendar.
43
O Ensino Fundamental de nove anos foi uma Política Nacional implantada pelo Ministério da Educação
(MEC), aprovado pela Lei no 11.274, que institui o ensino fundamental de nove anos de duração com a inclusão
das crianças de seis anos de idade. Essa política teve como objetivo a inclusão de um número maior de crianças
no sistema educacional brasileiro, especialmente, aquelas pertencentes aos setores populares, uma vez que as
crianças de seis anos de idade das classes média e alta já se encontram, majoritariamente, incorporadas ao siste-
ma de ensino – na pré-escola ou no primeiro ano do ensino fundamental.
117
Diante de todos os desafios apresentados, a Secretaria Municipal de Educa-
ção, mesmo preservando parte dos instrumentais orientadores da organização do
trabalho pedagógico que embasam o Sistema de Ciclos (a prática do registro, as
rotinas, relatórios, trabalhos com projetos, as sequencias didáticas, dentre outros);
opta pelo Ensino Fundamental de nove anos, homologado com a resolução nº. 17 de
13 de dezembro de 2005.
44 Nesse formato, as disciplinas são agrupadas em módulos de modo que os professores possam
atender um determinado Polo no decorrer do ano letivo. A diferença do seriado para o multisseriado
consiste no fato de que no modular multissérie há um agrupamento de alunos com faixa etária, série
e níveis de aprendizagem diferentes, sendo assistidos por um único professor que trabalha algumas
118
3.1. As Novas Orientações sobre o Trabalho Pedagógico
disciplinas (por áreas de conhecimento) de forma compactada durante um período de 54 dias, sendo
substituído por outro que dará continuidade ao trabalho, contemplando outras áreas do conhecimen-
to. Nesse formato, o município conta com 14 (quatorze) escolas regulares seriadas e 02 (duas) esco-
las regulares multisseriadas.
45 A pedagogia da alternância compreende processos educativos alternados, que se dão nos viveres
e saberes distribuídos entre tempo escola e tempo comunidade. O Tempo escola compreende o tem-
po em que os educandos permanecem na escola, geralmente em regime de internato, sendo que
varia o tempo entre duas semanas a dois meses, geralmente. Já o Tempo comunidade compreende
o tempo em que os educandos permanecem em suas comunidades, em geral para desenvolverem
trabalhos de sobrevivência, pesquisas, e práticas relacionadas ao estudo.
46A criação dessas escolas tem como objetivo atender as crianças, adolescentes, jovens e adultos do
campo, em situação de itinerância, enquanto estão acampados lutando pela desapropriação das ter-
ras improdutivas e implantação de assentamentos da reforma agrária.
119
nente curricular possuem competências específicas, articuladas às dez competên-
cias gerais, conforme a seguir:
120
As habilidades são as aptidões que o estudante irá desenvolver no estudo
de determinado objeto de conhecimento. Elas expressam as habilidades essenciais
que devem ser asseguradas aos alunos em diferentes contextos escolares.
São determinadas por códigos alfanuméricos, como podemos observar a seguir:
121
Exemplicando em Gráfico
122
formações implícitas em textos, no 6º ao 9º, de acordo com o Objeto de Conheci-
mento “Estratégias e procedimentos de leitura”, na habilidade (EF69LP32), o objeti-
vo é selecionar informações e dados relevantes de fontes diversas, avaliando a qua-
lidade e a utilidade dessas fontes, e organizar, esquematicamente, com a ajuda do
Professor, as informações necessárias com ou sem apoio de ferramentas digitais,
quadros, tabelas ou gráficos.
123
Os conhecimentos organizados dessa forma, permitem que um mesmo tema
seja retomado e aprofundado, trabalhando com a construção de conhecimentos
mais complexos e com o desenvolvimento de novas habilidades ao longo dos Anos
Iniciais e Finais do Ensino Fundamental.
A Base comum deve ser contemplada em sua totalidade nos currículos esta-
duais, municipais e das instituições de ensino. A parte diversificada, por sua vez,
pode corresponder a até 40% dos currículos locais. Dentro desta margem, cabe às
Secretarias de Educação a definição dos conteúdos que são relevantes para a reali-
dade em que estão inseridos.
124
3.2.1 A Educação Especial no Contexto da Educação Inclusiva
Para Diniz (et al, 2009), a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com de-
ficiência, significou a adoção de um novo conceito de deficiência que deve nortear
as ações políticas e intervenções do Estado para a garantia de justiça a essa popu-
lação, compreendendo a deficiência não apenas como um impedimento corporal,
vinculado ao olhar exclusivo da medicina, mas principalmente a restrição à participa-
ção plena, provocada pelas barreiras sociais.
125
mentar à formação dos estudantes com deficiência, transtorno do espectro autista
(TEA) e altas habilidades/superdotação (BRASIL, 2008). Essa modalidade é respon-
sável pela organização e pela oferta de serviços, recursos e estratégias que promo-
vem a acessibilidade, eliminando, assim, os obstáculos que possam dificultar o
acesso, a permanência, a participação e a aprendizagem desses estudantes nas
unidades de ensino do Sistema Municipal, sendo o Atendimento Educacional Espe-
cializado (AEE) integrante do processo educacional.
126
do-se referência na educação de alunos cegos e baixa-visão na região Sul e Sudes-
te do Pará. Consequentemente, com o processo de inclusão escolar impulsionado
pelas políticas de Educação no País, no ano de 2007, as SAPEs e SRs foram substi-
tuídas pelas Salas de Recursos Multifuncionais – SRM, consolidando o Atendimento
Educacional Especializado (ANJOS, 2014).
127
128
➢ Alunos da Educação Especial
130
contemplar os Professores do ensino comum, atendimento educacional especializa-
do, formadores e estagiários que atuam na Educação Infantil e Ensino Fundamental,
construindo possibilidades de reflexão sobre a prática desses profissionais no que
diz respeito às adaptações curriculares e materiais de apoio, buscando a qualidade
do ensino aprendizagem dos alunos com deficiência.
131
São 1.20851 alunos matriculados nas salas do ensino comum, sendo que
destes, 793 são acompanhados no Atendimento Educacional Especializado-AEE,
conforme mostra o quadro a seguir:
Quadro 01. Quantidade de alunos atendidos nas salas de AEE e Centros Especiali-
zados no município de Marabá/Março de 2019.
Atribuições do CAP
51Ainda que em consonância com a política Nacional e a ampliação das ofertas de garantias e servi-
ços da Educação Especial na perspectiva inclusiva, a diferença entre o número de alunos matricula-
dos no ensino comum e no Atendimento Educacional Especializado, decorre da não obrigatoriedade
de frequência e de atendimentos em outros centros específicos, como: APAE, CAES e CAP.
132
✓ Apoio ao desenvolvimento de atividades de enriquecimento curricular, junto
às escolas;
✓ Oferta de curso para o ensino do Sistema Braille, soroban, orientação e
mobilidade;
✓ Produção de material didático em formatos acessíveis: Braille, Mecdaisy,
materiais didáticos táteis, entre outros.
O CAES tem como objetivo promover a educação bilíngue, por meio da for-
mação continuada de profissionais, oferta do AEE aos alunos surdos e com defici-
ência auditiva, bem como a produção de materiais didáticos acessíveis.
Atribuições do CAES
Profissionais de apoio
Mediador
Cuidador
133
A oferta do serviço do profissional cuidador, quando necessária, tem como
objetivo central acompanhar e auxiliar nas atividades de vida diária dos alunos com
deficiência: locomoção, comunicação, higiene pessoal, alimentação e similares, con-
tribuindo junto ao processo de autonomia e independência desses alunos.
Estagiário
134
✓ É importante que no primeiro dia de aula, o Professor reserve um tempo
para apresentar os ambientes da escola: sala de aula, banheiros, quadras,
corredores, sala de professor, cantina, refeitório, biblioteca e demais insta-
lações, para que o aluno conheça e possa transitar sem dificuldades no
ambiente;
✓ Não superproteja o aluno com deficiência. Colabore, mas não lhe dê solu-
ções;
✓ Garantir que o aluno com cegueira faça uso em sala de aula dos materiais
de tecnologia assistiva como máquina perkins, soroban, regletes, dosvox,
sintetizadores de voz, entre outros;
✓ Colocar nas paredes da sala de aula cartazes com sinais do cotidiano es-
colar e alfabeto datilológico estimulando o uso da LIBRAS e a comunicação
do aluno com a turma;
137
✓ Oferecer sistemas alternativos de comunicação adaptados às possibilida-
des do aluno: leitura orofacial, gestos e língua de sinais.
✓ Utilizar sempre que possível nas aulas imagens como: vídeos, slides, car-
tazes entre outros;
139
✓ Trazer (sempre que possível) para a sala de aula, vídeos ilustrativos dos
conteúdos, fotos, cartazes, mapas, desenhos, revistas, músicas, e outros,
pois, o trabalho realizado no concreto reforça e incita a construção mental
do conhecimento;
✓ A avaliação dos alunos com deficiência intelectual deverá ser flexível – di-
nâmica – diagnóstica – e durante todo o processo de aquisição do conhe-
cimento, ou seja, é imprescindível avaliar continuamente, não sendo ne-
cessário ao final de cada conteúdo aplicar provas/avaliações, visto que, em
muitos casos existe pré-disposição dos alunos em não reter conteúdos em
longo prazo. Muitos destes alunos possuem dificuldades de memorização.
Assim, recomendamos que o aluno seja avaliado de forma subjetiva, res-
peitando suas especificidades, a partir de outros instrumentos de registros
e em consonância com o estabelecido no plano de adequação curricular.
140
quantidade de coisas que possam distrai-la, isso fará com que ela preste
mais atenção no Professor;
✓ Evite atividades muito longas, porque o aluno autista pode se entediar fa-
cilmente, ainda mais se não houver nada de seu interesse. Além disso, é
importante salientar que o tempo do aluno autista é diferente. É preciso
respeitar;
141
✓ Utilizar jogos pedagógicos e materiais didáticos concretos atraentes ao
aluno.
142
complementares às previstas, modificação do nível de complexidade das atividades,
eliminando componentes, sequenciando a tarefa, facilitando planos de ação, adapta-
ção dos materiais, modificação da seleção dos materiais previstos;
144
avaliação deve ser assim, diversificado, objetivando o aprendizado e não a classifi-
cação, retenção ou promoção dos estudantes (BRASIL, 2011).
i. Avaliação inicial
145
✓ as possíveis dificuldades que os alunos podem ter para enfrentar com
sucesso os desafios que emergem na escolarização;
146
3.2.2 Educação de Jovens e Adultos (E.J.A)
Por se tratar de jovens e adultos que, em sua maioria, precisam conciliar tra-
balho e estudo, as etapas de EJA ocorrem no período noturno e possuem uma car-
ga horária menor comparada a do ensino regular. Porém, os estudantes dessas eta-
pas têm acesso às mesmas disciplinas estudadas na escola regular.
150
As duas modalidades: Etapas e Ensino Personalizado, são devidamente
adequados para atender as necessidades e especificidades dos alunos privados de
liberdade. Sobretudo o Ensino Personalizado, em relação ao tempo de estudo, pois
os módulos são aplicados em duas ou três aulas, de acordo com o conteúdo a ser
trabalhado.
151
152
Neste capítulo, estão dispostos os organizadores curriculares referentes aos
anos finais do Ensino Fundamental, do município de Marabá, como parte da imple-
mentação da Proposta Curricular Pensando em Rede alinhada à Base Nacional
Comum Curricular. Além dos organizadores curriculares, apresentamos um texto
sobre cada área do conhecimento e seus respectivos componentes curriculares e,
ainda, textos com orientações metodológicas para cada componente, com o objetivo
de auxiliar os professores em sua prática pedagógica, considerando as especificida-
des de cada área.
4. ÁREAS DO CONHECIMENTO
153
mundo e produzem cultura, desenvolvendo ações que provocam mudanças na or-
ganização da vida em sociedade.
Nesse sentido, é preciso que a escola garanta as condições necessárias ao
desenvolvimento de competências em cada etapa escolar, de modo que o aluno
domine diferentes linguagens e se manifeste de forma crítica e consciente nas diver-
sas situações de uso, sendo capaz de realizar apreciações estéticas, assim como
argumentar e defender seu ponto de vista.
Considerando o exposto, este documento, elaborado em consonância com a
Base Nacional Comum Curricular (BNCC), apresenta a Área de Linguagens, que
reúne quatro componentes curriculares: Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Mo-
derna, Arte e Educação Física. Estes componentes se articulam na medida em que
envolvem experiências de criação, de produção e de fruição de linguagens.
Dessa forma, a proposta de integrar componentes afins para compor uma
área específica, como a área da linguagem, implica em valorizá-los por seu caráter
ativo, interativo no processo de construção de sentidos, contrapondo a uma lógica
escolar que tem reforçado a dissociação e a hierarquia entre as linguagens, todavia,
ao mesmo tempo que há uma integração para compor um todo, é necessária uma
desintegração, “de modo que esses componentes passam a ter status próprios de
objetos de conhecimento escolar” (BRASIL, 2017, p. 61). Os falantes de qualquer
língua estão constantemente mergulhados em diferentes situações comunicacionais
e para cada uma delas existe um gênero que se adapta.
Os gêneros textuais estão sempre a serviço da comunicação. Por exemplo,
se a intenção é escrever uma carta ou um e-mail, certamente você fará escolhas
linguísticas mais adequadas para a ocasião. Se quiser deixar um bilhete na porta da
geladeira, provavelmente, utilizará um vocabulário mais simples, e a estrutura do
seu texto também será sucinta e objetiva.
Não podemos precisar a quantidade de gêneros, mas podemos reconhecê-los
e diferenciá-los, pois existem elementos em cada um deles que permitem essa iden-
tificação. Como os gêneros caminham lado a lado com a comunicação, nada mais
compreensível do que eles acabarem adaptando-se às novidades do mundo, princi-
palmente, às inovações tecnológicas. O advento da informática - e principalmente da
internet, alterou não apenas as relações sociais, mas também a linguística. Novos
gêneros surgiram, enquanto outros sofreram modificações significativas. É o caso do
154
e-mail, que nada mais é do que a evolução da carta, já que dispensa o papel e a
caneta, assim como a postagem via correios. O destinatário recebe-o de forma ins-
tantânea, ao contrário da carta, que poderia demorar dias e dias para chegar às
mãos de seu leitor.
Os gêneros digitais podem ser observados também na comunicação típica
das redes sociais: postagens, compartilhamentos, tweets, entre outros, comprovam
que o advento da tecnologia digital fez com que os gêneros sofressem adaptações.
Preferimos pelo encurtamento dos textos e o uso de hipermídias e links que possibi-
litam a criação de um interessante hipertexto. É fundamental analisarmos os gêne-
ros digitais, uma vez que influenciam bastante nas práticas de leitura e escrita digi-
tais, causando um grande impacto na comunicação. Vale lembrar que, embora no-
vos gêneros estejam surgindo, muitos nada mais são do que a transformação de
antigos gêneros, que ganharam, graças ao dinamismo da comunicação digital, no-
vas características.
Até recentemente, gêneros digitais não eram sequer considerados como obje-
to de exploração na área de linguagens, especialmente nas aulas de Língua Portu-
guesa (há duas décadas, eles ainda nem existiam). Nos últimos dez anos, os gêne-
ros mais comumente usados na vida adulta, como blogs, e-mails, passaram a fazer
parte do cotidiano escolar, mas sem tanto espaço para concorrer com os mais tradi-
cionais. Com a Base, isso tende a ser totalmente transformado: o documento sugere
que o professor aborde produções digitais que são mais frequentes nas práticas so-
ciais culturais dos jovens do que nas dos adultos. Veja alguns gêneros:
155
Por fim, visando a formação de cidadãos, os diversos componentes curricula-
res da área de Linguagens terão de ser ministrados através de um trabalho imbuído
de afetividade e profissionalismo; contribuindo com a formação e desenvolvimento
de valores como a solidariedade, o respeito, o trabalho em cooperação, a honesti-
dade, a justiça, a organização, etc. Esse trabalho deverá, além disto, orientar o alu-
no para o sentimento de que ele é sujeito da história e que a ele cabe desempenhar
o seu papel social, contribuindo para a sua realização e a de seus pares, por meio
das diversas possibilidades de interação, sejam mediadas por palavras, imagens,
sons, gestos e/ou movimentos.
Considerando esses pressupostos, e em articulação com as competências
gerais da BNCC, apresentamos a seguir um quadro explicitando as competências
156
específicas da área de linguagens, que devem ser garantidas aos estudantes, com o
objetivo de possibilitar-lhes o pleno desenvolvimento.
157
158
4.1.1 Componente Curricular Língua Portuguesa
159
A escolha por esses campos, de um conjunto maior, deu-se or se entender
que eles contemplam dimensões formativas importantes de uso da linguagem na
escola e fora dela e criam condições para uma formação para a atuação em ativida-
des do dia a dia, no espaço familiar e escolar, uma formação que contempla a pro-
dução do conhecimento e a pesquisa; o exercício da cidadania, que envolve, por
exemplo, a condição de se inteirar dos fatos do mundo e opinar sobre eles, de po-
der propor pautas de discussão e soluções de problemas, como forma de vislumbrar
formas de atuação na vida pública; uma formação estética, vinculada à experiência
de leitura e escrita do texto literário e à compreensão e produção de textos artísticos
multissemióticos.
Os campos de atuação orientam a seleção de gêneros, práticas, atividades e
procedimentos em cada um deles. Diferentes recortes são possíveis quando se pen-
sa em campos. As fronteiras entre eles são tênues, ou seja, reconhece-se que al-
guns gêneros incluídos em um determinado campo estão também referenciados a
outros, existindo trânsito entre esses campos. Práticas de leitura e produção escrita
ou oral do campo jornalístico/midiático se conectam com as de atuação na vida pú-
blica. Uma reportagem científica transita tanto pelo campo jornalístico/midiático
quanto pelo campo de divulgação científica; uma resenha crítica pode pertencer tan-
to ao campo jornalístico quanto ao literário ou de investigação.
160
Enfim, os exemplos são muitos. É preciso considerar, então, que os campos
se interseccionam de diferentes maneiras. Mas o mais importante a se ter em conta
e que justifica sua presença como organizador do componente é que os campos de
atuação permitem considerar as práticas de linguagem – leitura e produção de tex-
tos orais e escritos – que neles têm lugar em uma perspectiva situada, o que signifi-
ca, nesse contexto, que o conhecimento metalinguístico e semiótico em jogo – co-
nhecimento sobre os gêneros, as configurações textuais e os demais níveis de aná-
lise linguística e semiótica – deve poder ser revertido para situações significativas de
uso e de análise para o uso.
Assim, cabe a escola por meio do componente Língua Portuguesa proporcio-
nar ao aluno a ampliação do repertório e de seu letramento, já iniciado nos diversos
ambientes dentro e fora da escola, consolidando o que aprendeu nas etapas anterio-
res. Tal processo deve ainda garantir ao estudante uma participação que impacte
criticamente a sociedade em que vive.
Não deve ficar de fora do trabalho com o componente de Língua Portuguesa
a percepção de que além de se manifestar multissemioticamente na diversidade de
gêneros textuais/discursivos, a linguagem se expande em outras formas de produ-
ção, por meio das novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), em am-
bientes digitais, graças ao advento da WEB 2.0.54
Ressalta-se também, a necessidade de uma visão interdisciplinar natural e
constante entre a Língua Portuguesa e demais componentes, que proporcione ao
aluno um aprendizado significativo e prazeroso. Ela deve proporcionar ao estudante
o reconhecimento e compreensão da diversidade linguística e cultural.
Por fim, o que se busca nas atividades cotidianas do componente é uma
abordagem crítica da linguagem por meio de “oralidade, leitura/escuta, produção e
análise linguística/semiótica que considere reflexões sobre o sistema de escrita, o
sistema da língua e a norma-padrão” (BRASIL, 2017 p. 69).
54O termo define o “ciberespaço” [...] espaço de comunicação aberto pela interconexão mundial de
computadores e das memórias dos computadores. Levy (2010 p. 94)
161
➢ COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DO COMPONENTE DE LÍNGUA PORTU-
GUESA
162
163
164
➢ ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTU-
GUESA
✓ Práticas de Leitura
166
Coadunando com essa perspectiva, Bronckart (1999) considera que o gênero
se configura como uma forma de ação social, cuja apreensão é condição fundamen-
tal para uma inserção adequada em práticas sociais e comunicativas; e que o texto é
uma “unidade de ação verbal, oral ou escrita, contextualizada, que veicula uma
mensagem linguisticamente organizada e que tende a produzir um efeito de coerên-
cia no destinatário” (BRONCKART, 1999, p. 5).
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2019, p. 134),
“nos anos finais do ensino fundamental, o adolescente/jovem participa com maior
criticidade de situações comunicativas diversificadas, interagindo com um número de
interlocutores cada vez mais amplo”, exigindo cada vez mais a participação ativa e
participativa desse público, fazendo-se necessárias novas abordagens sobre os ti-
pos de letramento a cada surgimento de novos modelos de textos que circulam nos
mais diversos campos/esferas da sociedade.
É notório que cada vez mais as pessoas se deparam com inúmeros gêneros
textuais vinculados à mídia, e aos meios digitais e, por conseguinte, têm-se novos
comportamentos leitores que utilizam esses textos que vem determinando a forma-
ção de interação dos alunos com os objetos de leitura e os procedimentos por eles
adotados. Nas Palavras da autora:
Dessa forma, a escola tem como desafio formar leitores competentes que re-
conheçam os propósitos a que se destinam a realizar determinado tipo de leitura,
deve ser estabelecido, considerando o gênero e o objetivo de leitura, ou seja, o leitor
deve perceber que ler um texto literário, é diferente daquele que estabelece ao ler
um texto jornalístico, por exemplo. Isso porque, no primeiro texto não há um com-
167
promisso com a verdade e busca-se a fruição por meio dos jogos e focalizações do
narrador, enquanto o texto jornalístico se caracteriza pelo compromisso com a ver-
dade, a neutralidade do enunciador e a busca pela informação atual.
Nesse sentido, Solé (1998) orienta que no ensino da leitura devem ser consi-
deradas três etapas, denominadas de: antes da leitura, durante a leitura e depois da
leitura. Na etapa antes da leitura, o professor deve instigar o aluno a ler despertan-
do sua curiosidade, fazendo o levantamento de hipóteses a partir de elementos do
texto ou obra, como a capa, a organização do texto em capítulos, as ilustrações, cor,
diagramação da capa do livro; durante a leitura, o aluno deve confirmar/renunciar as
hipóteses iniciais e formular novas hipóteses que se ajustem a sequência da leitura,
também é o momento em que o aluno usa técnicas mais pontuais como sublinhar,
reler, fazer anotações na margem, etc.
Por fim, na etapa depois da leitura é o momento em que o aluno pode usar
estratégias como fazer uma síntese da leitura, um resumo, compartilha-la para am-
pliar a compressão. Enfim, considerar essas etapas da leitura é vê-las como um pro-
cesso que deve ser trabalhado.
Para que o professor possa trabalhar todas essas etapas já mencionadas,
considerando os gêneros midiáticos e digitais poderá se valer de uma metodologia
com base no objeto de conhecimento proposto pela BNCC, a “Caracterização do
campo jornalístico e relação entre os gêneros em circulação, mídias e práticas da
cultura digital e sua respectiva a habilidade (EF67LP01) “Analisar a estrutura e fun-
cionamento dos hiperlinks em textos noticiosos publicados na Web e vislumbrar
possibilidades de uma escrita “hipertextual”.
Percebe-se que aqui, o professor tem a oportunidade de desenvolver aulas
expositivas, considerando as três etapas com práticas que oportunizam explicações
para a turma sobre o que são hiperlinks, onde eles são encontrados, dando desta-
168
que aos discursos, principalmente nas citações em que está presente o discurso de
autoridade.
Vale lembrar que para que as aulas sejam bem contextualizadas o professor
como mediador deverá possibilitar o acesso dos alunos a esses mecanismos, por
meio de instrumentos tecnológicos como data show, computador e outros, em espa-
ços como o laboratório de informática da escola, além do uso de celular em sala de
aula.
Assim sendo, segundo Solé (1998), as estratégias de leitura são instrumentos
necessários para o desenvolvimento de uma leitura proficiente. Seu emprego no en-
sino de leitura admite que o aluno compreenda e interprete de forma independente
os textos lidos, permitindo a formação de um leitor independente, crítico e reflexivo.
Coadunando com a autora, Menegassi (2005) afirma que as estratégias são proce-
dimentos conscientes ou inconscientes que são usados pelo leitor para decodificar,
compreender e interpretar o texto além de definir os problemas encontrados durante
o processo de leitura. Na sequência nos debruçaremos sobre os aspectos relacio-
nados ao ensino da produção textual na sala de aula.
✓ Prática de Oralidade
169
mensagem gravada, spot de campanha, jingle, leitura de poema, contação de histó-
rias e podcasts, por exemplo.
À luz da BNCC, o trabalho com as práticas orais na proposta curricular, levará
em conta os seguintes pontos: [...] reflexão sobre as condições de produção dos gê-
neros orais, compreensão de textos orais, produção de textos orais, compreensão
dos diversos efeitos de sentido produzidos pelos recursos linguísticos [...]. (BRASIL,
2017, p. 77).
Ao considerar o trabalho com a oralidade, é importante que o professor no
seu trabalho docente leve em conta alguns elementos que compõe essa prática de
linguagem, como é possível observar no infográfico a seguir.
170
Entendendo que as práticas de linguagem estabelecem um diálogo que pos-
sibilita sua complementação mútua, a proposta elenca ainda, a relação entre orali-
dade e escrita, abordando a proximidade na produção de ambas, em diferentes gê-
neros como: [...] jornal de TV, programa de rádio, apresentação de seminário [...]
Não ficam de fora a análise das diferenças e semelhanças existentes entre os [...]
modos de falar e de registar o escrito e os aspectos sociodiscursivos, composicio-
nais e linguísticos [...]. (BRASIL, 2017, p. 78)
171
desrespeito ao meio ambiente, aos animais ou à vida das pessoas por meio de fotor-
reportagem, foto denúncia, dentre outros.
172
Diante do exposto, traz-se, por exemplo, a habilidade (EF69LP10), que con-
forme a BNCC:
Produzir notícia impressa tendo em vista característica do gênero - título ou
manchete com verbo no tempo presente, linha fina (opcional), lide, progres-
são dada pela ordem decrescente de importância dos fatos, uso de 3ª pes-
soa, de palavras que indicam precisão -, e o estabelecimento adequado de
coesão e produzir notícia na TV, rádio e internet, tendo em vista, além das
características do gênero, os recursos de mídias disponíveis e o manejo de
recursos de captação e edição de áudio e imagem (BRASIL, 2017, p.163).
➢ Análise Linguística/Semiótica
173
ta)cognitivas de análise e avaliação consciente, durante os processos de leitura e de
produção de textos (orais, escritos e multissemióticos)” (BRASIL, 2017, p.78). Além
disso, é preciso ainda considerar que, nos anos finais do ensino fundamental, os
estudantes estão diante da possibilidade da ampliação das experiências trazidas da
etapa anterior, bem como da possibilidade maior de contato com gêneros textuais
diversificados, que, por sua vez, devem proporcionar a materialidade aos textos,
trazendo “efeitos de sentido, seja no que se refere às formas de composição [...],
determinadas pelos gêneros (orais, escritos e multissemióticos) e pela situação de
produção” (BRASIL, 2017, p. 78).
Já quanto ao estilo, no trabalho em sala, nos anos finais, devem ser conside-
radas as escolhas lexicais e, aquelas referentes à variedade linguística, sempre de
olho na situação de produção.
Outro ponto importante nesses novos tempos em que o público que chega à
escola tem cada vez mais contato com textos multissemióticos, está na devida análi-
174
se das formas de composição, bem como no estilo das linguagens presentes nessa
modalidade.
175
Quadro de conhecimentos Linguísticos. Fonte: BNCC
Conhecer e analisar as relações regulares e irregulares entre
fonemas e grafemas na escrita do português do Brasil.
Fono-ortografia
• Conhecer e analisar as possibilidades de estruturação da sílaba
na escrita do português do Brasil.
Conhecer as classes de palavras abertas (substantivos, verbos,
adjetivos e advérbios) e fechadas (artigos, numerais, preposi-
ções, conjunções, pronomes) e analisar suas funções sintático-
semânticas nas orações e seu funcionamento (concordância,
Morfossintaxe regência).
• Perceber o funcionamento das flexões (número, gênero, tempo,
pessoa etc.) de classes gramaticais em orações (concordância).
• Correlacionar as classes de palavras com as funções sintáticas
(sujeito, predicado, objeto, modificador etc.).
Conhecer e analisar as funções sintáticas (sujeito, predicado,
objeto, modificador etc.).
• Conhecer e analisar a organização sintática canônica das sen-
tenças do português do Brasil e relacioná-la à organização de
Sintaxe
períodos compostos (por coordenação e subordinação).
• Perceber a correlação entre os fenômenos de concordância,
regência e retomada (progressão temática – anáfora, catáfora) e
a organização sintática das sentenças do português do Brasil.
Conhecer e perceber os efeitos de sentido nos textos decorrentes
de fenômenos léxico-semânticos, tais como aumentati-
Semântica vo/diminutivo; sinonímia/antonímia; polissemia ou homonímia;
figuras de linguagem; modalizações epistêmicas, deônticas,
apreciativas; modos e aspectos verbais.
Conhecer algumas das variedades linguísticas do português do
Brasil e suas diferenças fonológicas, prosódicas, lexicais e sintá-
ticas, avaliando seus efeitos semânticos.
• Discutir, no fenômeno da variação linguística, variedades presti-
giadas e estigmatizadas e o preconceito linguístico que as cerca,
questionando suas bases de maneira crítica.
Elementos notacionais da escrita
• Conhecer as diferentes funções e perceber os efeitos de senti-
Variação linguística
dos provocados nos textos pelo uso de sinais de pontuação (pon-
to final, ponto de interrogação, ponto de exclamação, vírgula,
ponto e vírgula, dois pontos) e de pontuação e sinalização dos
diálogos (dois pontos, travessão, verbos de dizer).
• Conhecer a acentuação gráfica e perceber suas relações com a
prosódia.
• Utilizar os conhecimentos sobre as regularidades e irregularida-
des ortográficas do português do Brasil na escrita de textos.
176
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA - 6ºANO
Práticas de Objetos de Habilidades
Linguagem Conhecimento
Estratégias e pro-
LEITURA cedimentos de leitu- (EF67LP15)Identificar a proibição imposta
ra em textos legais ou o direito garantido, bem como as cir-
cunstâncias de aplicação, em artigos rela-
e normativos
tivos a normas, regimentos escolares, re-
gimentos e estatutos da sociedade civil,
regulamentações para o mercado publici-
tário, Código de Defesa do Consumidor,
Código Nacional de Trânsito, ECA, Consti-
tuição, dentre outros.
(EF06LP01MB) Analisar a partir do con-
texto de produção a forma de organização
das cartas de socialização e reclamação
(datação, forma de início, apresentação
contextualizada pelo pedido ou reclama-
ção, em geral, acompanhada de explica-
ções, argumentos e/ou relatos do proble-
ma, fórmula de finalização).
Reconstrução do
contexto de produ- (EF06LP01) Reconhecer a impossibilidade
ção, circulação e de neutralidade absoluta no relato de fatos
e identificar diferentes graus de parcialida-
recepção de textos.
de/ imparcialidade dados pelo recorte feito
e pelos efeitos de sentido advindos das
Caracterização do escolhas feitas pelo autor, de forma a po-
campo jornalístico e der desenvolver uma atitude crítica frente
relação entre os aos textos jornalísticos e tornar-se consci-
gêneros em circula- ente das escolhas feitas enquanto produtor
ção, mídias e práti- de textos.
(EF06LP02) Estabelecer relação entre os
cas da cultura digi-
diferentes gêneros jornalísticos, compre-
tal. endendo a centralidade da notícia.
(EF67LP02MB)Identificar a finalidade de
textos de diferentes gêneros no campo
jornalístico.
(EF06LP03MB)Identificar o uso de recur-
sos persuasivos por meios de conheci-
mentos prévios.
(EF06LP04MB) Reconhecer a importância
das notícias através de leitura dos meios
de comunicação (impressos e digitais) lo-
cais e regionais.
Curadoria de infor-
mação (EF67LP20) Realizar pesquisa, a partir de
177
LEITURA recortes e questões definidos previamente,
usando fontes indicadas e abertas.
Estratégia de leitura
Apreciação e réplica (EF06LP02) Estabelecer relação entre os
diferentes gêneros jornalísticos, compre-
endendo a centralidade da notícia.
(EF67LP28) Ler, de forma autônoma, e
compreender – selecionando procedimen-
tos e estratégias de leitura adequados a
diferentes objetivos e levando em conta
características dos gêneros e suportes -,
romances infanto-juvenis, contos popula-
res, contos de terror, lendas brasileiras,
indígenas e africanas, narrativas de aven-
turas, narrativas de enigma, mitos, crôni-
cas, autobiografias, histórias em quadri-
nhos, mangás, poemas de forma livre e
fixa (como sonetos e cordéis), vídeo-
poemas, poemas visuais, dentre outros,
expressando avaliação sobre
o texto lido e estabelecendo preferências
por gêneros, temas, autores.
(EF67LP05MB) Identificar o conflito gera-
dor do enredo e os elementos que cons-
troem a narrativa em gêneros do campo
artístico literário.
(EF67LP06MB) Estabelecer relação de
causa e consequência entre partes e ele-
mentos do texto narrativo em gêneros do
campo artístico literário.
178
e examinar normas e legislações.
(EF67LP08MB) Produzir textos reivindicatórios
e/ou propositivos buscando engajamento da
comunidade escolar para a solução dos pro-
blemas levantados no bairro.
179
Elementos notacio- (EF67LP33) Pontuar textos adequada-
nais da escrita. mente.
Elementos notacio- (EF06LP11) Utilizar, produzir texto, conhe-
nais da escri- cimentos linguísticos e gramaticais: tem-
ta/morfossintaxe pos verbais, concordância nominal e ver-
bal, regras ortográficas, pontuação etc.
182
versos livres e de forma fixa (como qua-
dras e sonetos), utilizando recursos visu-
ais, semânticos e sonoros, tais como ca-
dências, ritmos e rimas, e poemas visuais
e vídeo-poemas, explorando as relações
entre imagem e texto verbal, a distribuição
da mancha gráfica (poema visual) e outros
recursos visuais e sonoros.
Relação entre tex-
tos
(EF06LP03) Analisar as diferenças de sen-
tido entre palavras de uma série sinoními-
Léxico/morfologia
ca.
(EF67LP34) Formar antônimos com
acréscimo de prefixos que expressam no-
ção de negação.
(EF67LP35) Distinguir palavras derivadas
por acréscimo de afixos e palavras com-
postas.
(EF06LP04) Analisar a função e as flexões
de substantivos e adjetivos e de verbos
nos modos Indicativo, Subjuntivo e Impera-
Morfossintaxe tivo: afirmativo e negativo.
(EF06LP06) Empregar, adequadamente,
as regras de concordância nominal (rela-
ções entre os substantivos e seus deter-
minantes) e as regras de concordância
verbal (relações entre o verbo e o sujeito
simples e composto)*.
(EF06LP07) Identificar, em textos, perío-
dos compostos por orações separadas por
vírgula sem a utilização de conectivos,
nomeando-os como períodos compostos
por coordenação.
(EF06LP08) Identificar, em texto ou se-
quência textual, orações como unidades
constituídas em torno de um núcleo verbal
Morfossintaxe e períodos como conjunto de orações co-
nectadas.
PRODUÇÃO (EF06LP12MB) Empregar adequadamente
DE TEXTOS os operadores argumentativos em função
da clareza do sentido e do acabamento
que esses elementos agregam ao texto.
185
bilidades: fanzines, fanclipes, e-zines,
Estratégia de pro- gameplay, detonado, etc.), dentre outros,
dução: planejamen- tendo em vista as condições de produção
to de textos argu- do texto - objetivo, leitores/ espectadores,
mentativos e apre- veículos e mídia de circulação etc.- , a par-
PRODUÇÃO
ciativos tir da escolha de uma produção ou evento
DE TEXTOS cultural para analisar – livro, filme, série,
game, canção, videoclipe, fanclipe, show,
saraus, slams, etc. - da busca de informa-
ção sobre a produção ou evento escolhido,
da síntese de informações sobre a
obra/evento e do elenco/seleção de aspec-
tos, elementos ou recursos que possam
ser destacados positiva ou negativamente
ou de roteirização do passo a passo do
game para posterior gravação dos vídeos.
186
Textualização (EF67LP25) Reconhecer e utilizar os critérios
de organização tópica (do geral para o especí-
Progressão Temática fico, do específico para o geral etc.), as mar-
cas linguísticas dessa organização (marcado-
res de ordenação e enumeração, de explica-
ção, definição e exemplificação, por exemplo)
e os mecanismos de paráfrase, de maneira a
organizar mais adequadamente a coesão e a
progressão temática de seus textos.
Efeito de sentido (EF67LP07) Identificar o uso de recursos per-
suasivos em textos argumentativos diversos
(como a elaboração do título, escolhas lexi-
cais, construções metafóricas, a explicitação
ou ocultação de fontes de informação) e per-
ceber seus efeitos de sentido.
LEITURA Estratégia de leitura (EF67LP04) Distinguir, em segmentos descon-
Distinção de fato e tínuos de textos, fato da opinião enunciada em
opinião relação a esse mesmo fato.
Relação entre textos (EF67LP27) Analisar, entre os textos literários
e entre estes e outras manifestações artísticas
(como cinema, teatro, música, artes visuais e
midiáticas), referências explícitas ou implícitas
a outros textos, quanto aos temas, persona-
gens e recursos literários e semióti-
cos.(Intertextualidade)
Estratégia de leitura (EF67LP28) Ler, de forma autônoma, e
Apreciação e réplica compreender – selecionando procedimen-
tos e estratégias de leitura adequados a
diferentes objetivos e levando em conta
características dos gêneros e suportes -,
romances infanto-juvenis, contos popula-
res, contos de terror, lendas brasileiras,
indígenas e africanas, narrativas de aven-
turas, narrativas de enigma, mitos, crôni-
cas, autobiografias, histórias em quadri-
nhos, mangás, poemas de forma livre e
LEITURA fixa (como sonetos e cordéis), vídeo-
poemas, poemas visuais, dentre outros,
expressando avaliação sobre o texto lido e
estabelecendo preferências por gêneros,
temas, autores*.
(EF67LP18MB) Identificar o conflito gera-
dor do enredo e os elementos que cons-
troem a narrativa em gêneros do campo
artístico literário.
(EF67LP19MB) Estabelecer relação de
causa e consequência entre partes e ele-
mentos do texto narrativo em gêneros do
campo artístico literário.
(EF67LP23) Respeitar os turnos de fala,
Conversação es- na participação em conversações e em
pontânea discussões ou atividades coletivas, na sala
187
ORALIDADE de aula e na escola e formular perguntas
coerentes e adequadas em momentos
oportunos em situações de aulas, apresen-
tação oral, seminário etc*.
Estratégias de escri- (EF67LP22) Produzir resumos, a partir das
PRODUÇÃO ta: textualização, notas e/ou esquemas feitos, com o uso
DE TEXTOS revisão e edição adequado de paráfrase e citações.
Textualização (EF67LP25) Reconhecer e utilizar os crité-
ANÁLISE rios de organização tópica (do geral para o
LINGUÍSTI- Progressão Temáti- específico, do específico para o geral etc.),
CA/ ca as marcas linguísticas dessa organização
SEMIÓTICA (marcadores de ordenação e enumeração,
de explicação, definição e exemplificação,
por exemplo) e os mecanismos de pará-
frase, de maneira a organizar mais ade-
quadamente a coesão e a progressão te-
mática de seus textos.
188
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA - 7ºANO
193
do uso de recursos linguístico-
discursivos de prescrição, causalidade,
sequências descritivas e expositivas e
ordenação de eventos*.
LEITURA (EF67LP02) Explorar o espaço reserva-
Apreciação e réplica do ao leitor nos jornais, revistas, im-
pressos e online, sites noticiosos etc.,
destacando notícias, fotorreportagens,
entrevistas, charges, assuntos, temas,
debates em foco, posicionando de for-
ma ética e respeitosa frente a esses
textos e opiniões a eles relacionadas, e
publicar notícias, notas jornalísticas,
fotorreportagens de interesse geral nes-
ses espaços do leitor.
Estratégia de leitura e (EF67LP04) Distinguir, em segmentos
distinção de fato e descontínuos de textos, fato da opinião
opinião enunciada em relação a esse mesmo
fato.
(EF67LP06) Identificar os efeitos de
Efeito de sen- sentido provocados pela seleção lexical,
tido topicalização de elementos e seleção e
hierarquização de informações, uso de
3ª pessoa, etc. (D18)
(EF67LP08) Identificar os efeitos de
Efeito de sen- sentido devido à escolha de imagens
tido estáticas, sequenciação ou sobreposi-
Exploração da mul- ção de imagens, definição de figu-
tissemiose ra/fundo, ângulo, profundidade e foco,
cores/tonalidades, relação com o escrito
(relação de reiteração, complementação
ou oposição) etc, em notícias, reporta-
gens, fotorreportagens, foto-denúncias,
memes, gifs, anúncios publicitários e
propagandas publicadas em jornais,
revistas, sites na internet etc.
Contexto de produ- (EF67LP16) Explorar e analisar espa-
ção, circulação e re- ços de reclamação de direitos tais como
cepção de textos e ( ouvidorias, SAC, canais ligados a ór-
práticas relacionadas gãos públicos, plataformas do consumi-
à defesa de direitos e dor, plataformas de reclamação), bem
à participação social. como de textos pertencentes a gêneros
que circulam nesses espaços, reclama-
ção ou carta de reclamação, solicitação
ou carta de solicitação, como forma de
ampliar as possibilidades de produção
desses textos em casos que remetam a
reivindicações que envolvam a escola, a
comunidade ou algum de seus mem-
bros como forma de se engajar na bus-
194
ca de solução de problemas pessoais,
dos outros e coletivos.
Relação entre (EF67LP17) Analisar, a partir do contex-
contexto de to de produção, a forma de organização
produção e ca- das cartas de solicitação e de reclama-
racterísticas ção (datação, forma de início, apresen-
composicio- tação contextualizada do pedido ou da
nais e estilísti- reclamação, em geral, acompanhada de
cas dos gêne- explicações, argumentos e/ou relatos do
ros (carta de problema, fórmula de finalização mais
solicitação, ou menos cordata, dependendo do tipo
carta de re- de carta e subscrição) e algumas das
clamação, pe- marcas linguísticas relacionadas à ar-
tição online, gumentação, explicação ou relato de
carta aberta, fatos, como forma de possibilitar a escri-
abaixo- ta fundamentada de cartas como essas
assinado, pro- ou de postagens em canais próprios de
posta etc.) reclamação e solicitações em situações
que envolvam questões relativas à es-
Apreciação e réplica cola, à comunidade ou a algum de seus
membros.
Estratégias, procedi- (EF67LP18) Identificar o objeto de re-
mentos de leitura em clamação e/ou da solicitação e sua sus-
textos reivindicatórios tentação, explicação ou justificativa, de
ou propositivos. forma a poder analisar a pertinência da
solicitação ou justificação.
195
Estratégia de produ- (EF67LP19) Realizar levantamento de
ção: planejamento de questões, problemas que requeiram a
textos reivindicatórios denúncia de desrespeito a direitos, rei-
ou propositivos vindicações, reclamações, solicitações
que contemplem a comunidade escolar
ou alguns de seus membros e examinar
normas e legislações.
Estratégias de escri- (EF67LP22) Produzir resumos, a partir
ta: textualização, re- das notas e/ou esquemas feitos, com o
visão e edição; uso adequado de paráfrase e citações.
(EF67LP30) Criar narrativas ficcionais,
Construção da tex- tais como contos populares, contos de
tualidade suspense, mistério, terror, humor, narra-
tivas de enigma, crônicas, histórias em
Relação entre textos quadrinhos, dentre outros, que utilizem
cenários e personagens realistas ou de
fantasia, observando os elementos da
estrutura narrativa próprios ao gênero
pretendido, tais como enredo, persona-
gens, tempo, espaço e narrador, utili-
zando tempos verbais adequados à nar-
ração de fatos passados, empregando
conhecimentos sobre diferentes modos
de se iniciar uma história e de inserir os
discursos direto e indireto.
(EF67LP31) Criar poemas compostos
por versos livres e de forma fixa (como
quadras e sonetos), utilizando recursos
PRODUÇÃO DE visuais, semânticos e sonoros, tais co-
TEXTOS mo cadências, ritmos e rimas, e poemas
visuais e vídeo-poemas, explorando as
relações entre imagem e texto verbal, a
distribuição da mancha gráfica (poema
visual) e outros recursos visuais e sono-
ros.
Textualização EF07LP09-MB) Empregar nas intera-
ções sociais, a variedade e o estilo de
Progressão Temática linguagem adequada às situações co-
municativas.
ANÁLISE LIN- Morfossintaxe (EF07LP11) Identificar, em textos lidos
GUÍSTI- ou de produção própria, períodos com-
CA/SEMIÓTICA postos nos quais duas orações são co-
nectadas por vírgula, ou por conjunções
que expressem soma de sentido (con-
junção “e”) ou por oposição de sentidos
(conjunções “mas”, “porém”)*.
Fono-ortografia (EF67LP32) Escrever palavras com cor-
reção ortográfica, obedecendo as con-
venções da língua escrita.
196
Elementos notacio- (EF67LP33) Pontuar textos adequada-
nais da escrita mente.
Morfossintaxe (EF07LP04) Reconhecer, em textos, o
verbo como núcleo das orações.
(EF07LP06) Empregar as regras bási-
cas de concordância nominal e verbal
em situações comunicativas e na pro-
dução de textos.
(EF07LP08) Identificar, em textos lidos
ou de produção própria, adjetivos que
ampliam o sentido do substantivo sujei-
to ou complemento verbal.
(EF07LP09) Identificar, em textos lidos
ou de produção própria, advérbios e
locuções adverbiais que ampliam o sen-
tido do verbo núcleo da oração.
(EF07LP10) Utilizar, ao produzir texto,
conhecimentos linguísticos e gramati-
cais: modos e tempos verbais, concor-
dância nominal e verbal, pontuação etc.
Semântica (EF07LP12) Reconhecer recursos de
Coesão coesão referencial: substituições lexi-
cais (de substantivos por sinônimos) ou
pronominais ( uso de pronomes anafóri-
cos - pessoais, possessivos, demons-
trativos).
Modalização (EF07LP14) Identificar, em textos, os
efeitos de sentido do uso de estratégias
de modalização e argumentatividade.
Sequências textuais (EF67LP37) Analisar, em diferentes tex-
tos, os efeitos de sentido decorrentes
do uso de recursos linguístico-
discursivos de prescrição, causalidade,
sequências descritivas e expositivas e
ordenação de eventos.
Figuras de linguagem (EF67LP38) Analisar os efeitos de sen-
tido do uso de figuras de linguagem,
como comparação, metáfora, metoní-
mia, personificação, hipérbole, dentre
outras.
LEITURA Estratégia de leitura: (EF67LP05) Identificar e avaliar teses/
identificação de tese opiniões/posicionamentos explícitos e
e argumentos argumentos em textos argumentativos
Apreciação e réplica. (carta de leitor, comentários, artigo de
opinião, resenha crítica, etc.), manifes-
tando concordância ou discordância.
EF07LP10MB) Analisar de forma com-
parativa a abordagem de diferentes mí-
dias sobre conflitos agrários ocorridos
197
na região: O massacre de Eldorado de
Carajás; chacina de Pau d’Arco; Rein-
tegração/Reocupação de posses de
determinadas fazendas que ainda são
recorrentes na região.
Estratégia de leitura (EF67LP04) Distinguir, em segmentos
descontínuos de textos, fato de opinião
enunciada em relação a esse mesmo
Distinção de fato e fato. (D14)
opinião EF07LP11MB) Comparar as versões
apresentadas por diferentes grupos de
comunicações (jornal Correio do Tocan-
tins, O Liberal e Diário do Pará) sobre o
mesmo fato.
(EF07LP12MB) Averiguar a confiabili-
dade das informações veiculadas em
meio de comunicação impressos ou
digitais de órgãos governamentais so-
bre ações e eventos realizados na co-
munidade local e regional.
198
tualidade tico, personagem, ato, cena, fala e indi-
Efeitos de sentidos cações cênicas e a organização do tex-
provocados pelos to: enredo, conflitos, ideias principais,
usos de recursos lin- pontos de vista, universos de referência.
guísticos e multisse-
mioses
(EF67LP23)Respeitar os turnos de fala,
ORALIDADE Conversação espon- na participação em conversões e em
tânea discussões ou atividades coletivas, na
sala de aula e na escola e formular per-
guntas coerentes e adequadas em mo-
mentos oportunos em situações de au-
las, apresentação oral, seminário etc.
PRODUÇÂO Estratégia de produ- (EF67LP19) Realizar levantamento de
TEXTUAL ção: planejamento de questões, problemas que requeiram a
textos reivindicatórios denúncia de desrespeito a direitos, rei-
ou propositivos vindicações, reclamações, solicitações
que contemplem a comunidade escolar
ou alguns de seus membros e examinar
normas e legislações.
Elaboração de docu- (EF07LP15MB)Produzir documentos
mento como ata, ofi- oficiais que garantem direitos e deveres
cio e abaixo- debatidos pela comunidade escolar.
assinado.
(EF67LP21) Divulgar resultados de
Estratégias de escri- pesquisas por meio de apresentações
ta: textualização, re- orais, painéis, artigos de divulgação ci-
visão e edição entífica, verbetes de enciclopédia, pod-
cast científicos etc.
Estratégias de escri- (EF67LP22)Produzir resumos, a partir
ta: textualização, re- das notas e/ou esquemas feitos, com o
visão e edição uso adequado de paráfrase e citações.
ANÁLISE Morfossintaxe (EF07LP11) Identificar, em textos lidos
LINGUÍSTICA/ ou de produção própria, períodos com-
SEMIÓTICA postos nos quais duas orações são co-
nectadas por vírgula, ou por conjunções
que expressem soma de sentido (con-
junção “e”) ou por oposição de sentidos
(conjunções “mas”, “porém”).
Léxico/morfologia (EF07LP03)Formar, com base em pala-
vras primitivas, palavras derivadas com
os prefixos e sufixos mais produtivos no
português.
(EF67LP34) Formar antônimos com
acréscimo de prefixos que expressam
noção de negação.
(EF67LP35)Distinguir palavras deriva-
das por acréscimo de afixos e palavras
compostas.
199
Elementos notacio- (EF67LP32)Escrever palavras com cor-
nais da escrita reção ortográfica, obedecendo as con-
Fono-ortografia venções da língua escrita.
(EF67LP33)Pontuar textos adequada-
mente.
Morfossintaxe (EF07LP04)Reconhecer, em textos, o
verbo como núcleo das orações.
(EF07LP05) Identificar, em orações de
textos lidos ou de produção própria,
verbos de predicação completa e in-
completa: intransitivo e transitivo.
(EF07LP06) Empregar as regras bási-
cas de concordância nominal e verbal
em situações comunicativas e na pro-
dução de textos.
(EF07LP07) Identificar, em textos lidos
ou de produção própria, a estrutura bá-
sica da oração: sujeito, predicado, com-
plemento (objeto direto e indireto).
(EF07LP08) Identificar, em textos lidos
ou de produção própria, adjetivos que
ampliam o sentido do substantivo sujei-
to ou complemento verbal.
(EF07LP09) Identificar, em textos lidos
ou de produção própria, advérbios e
locuções adverbiais que ampliam o sen-
tido do verbo núcleo da oração.
(EF07LP10) Utilizar, ao produzir texto,
conhecimentos linguísticos e gramati-
cais: modos e tempos verbais, concor-
dância nominal e verbal, pontuação etc.
Semântica (EF07LP12) Reconhecer recursos de
coesão referencial: substituições lexi-
Coesão
cais (de substantivos por sinônimos) ou
pronominais ( uso de pronomes anafóri-
cos - pessoais, possessivos, demons-
trativos).
Modalização (EF07LP14) Identificar, em textos, os
efeitos de sentido do uso de estratégias
de modalização e argumentatividade.
Sequências textuais (EF67LP37) Analisar, em diferentes tex-
tos, os efeitos de sentido decorrentes
do uso de recursos linguístico-
discursivos de prescrição, causalidade,
sequências descritivas e expositivas e
ordenação de eventos.
Figuras de linguagem (EF67LP38) Analisar os efeitos de sen-
tido do uso de figuras de linguagem,
como comparação, metáfora, metoní-
200
mia, personificação, hipérbole, dentre
outras.
LEITU- Estratégia de leitura (EF67LP04) Distinguir, em segmentos
RA Distinção de fato e descontínuos de textos, fato da opinião
opinião enunciada em relação a esse mesmo
fato. (D14)
(EF67LP06) Identificar os efeitos de
Efeito de sen- sentido provocados pela seleção lexical,
tido topicalização de elementos e seleção e
hierarquização de informações, uso de
3ª pessoa, etc. (D18)
Efeito de sen- (EF67LP07) Identificar o uso de recur-
tido sos persuasivos em textos argumentati-
vos diversos (como a elaboração do
título, escolhas lexicais, construções
metafóricas, a explicitação ou ocultação
de fontes de informação) e perceber
seus efeitos de sentido.
Curadoria de infor- (EF67LP20) Realizar pesquisa, a partir
mação de recortes e questões definidos previ-
amente, usando fontes indicadas e
abertas.
ORALI- (EF67LP23) Respeitar os turnos de fala,
DADE Conversação espon- na participação em conversões e em
tânea discussões ou atividades coletivas, na
sala de aula e na escola e formular per-
guntas coerentes e adequadas em mo-
mentos oportunos em situações de au-
las, apresentação oral, seminário etc.
PRODUÇÃO DE Estratégia de produ- (EF67LP11) planejar resenhas, vlogs,
TEXTOS ção: planejamento de vídeos e podcasts variados, e textos e
textos argumentati- vídeos de apresentação e apreciação
vos e apreciativos. próprios das culturas juvenis (algumas
possibilidades: fanzines, fanclipes, e-
zines, gameplay, detonado, etc.), dentre
outros, tendo em vista as condições de
produção do texto - objetivo, leitores/
espectadores, veículos e mídia de circu-
lação etc.- , a partir da escolha de uma
produção ou evento cultural para anali-
sar – livro, filme, série, game, canção,
videoclipe, fanclipe, show, saraus,
slams, etc. - da busca de informação
sobre a produção ou evento escolhido,
da síntese de informações sobre a
obra/evento e do elenco/seleção de as-
pectos, elementos ou recursos que pos-
sam ser destacados positiva ou negati-
vamente ou de roteirização do passo a
201
passo do game para posterior gravação
dos vídeos,
Textualização de (EF67LP12) Produzir resenhas críticas,
textos argumentati- vlogs, vídeos, podcasts variados, e pro-
vos e apreciativos. duções e gêneros próprios das culturas
juvenis (algumas possibilidades: fanzi-
nes, fanclipes, e-zines, gameplay, de-
tonado, etc.), que apresen-
tem/descrevam e/ou avaliem
produções culturais (livro, filme, série,
game, canção, disco, videoclipe, etc.)
ou evento (show, saraus, slams, etc.)
tendo em vista o contexto de produção
dado, as características do gênero, os
recursos das mídias envolvidas e a tex-
tualização adequada dos textos e/ou
produções.
Estratégia de produ- (EF67LP19) Realizar levantamento de
ção: planejamento de questões, problemas que requeiram a
textos reivindicatórios denúncia de desrespeito a direitos, rei-
ou propositivos vindicações, reclamações, solicitações
que contemplem a comunidade escolar
ou alguns de seus membros e examinar
normas e legislações.
Estratégias de escri- (EF67LP22) Produzir resumos, a partir
ta: textualização, re- das notas e/ou esquemas feitos, com o
visão e edição uso adequado de paráfrase e citações*.
ANÁLI- Morfossintaxe (EF07LP11) Identificar, em textos lidos
SE LINGUÍSTI- ou de produção própria, períodos com-
CA/SEMIÓTICA postos nos quais duas orações são co-
nectadas por vírgula, ou por conjunções
que expressem soma de sentido (con-
junção “e”) ou por oposição de sentidos
(conjunções “mas”, “porém”)
Fono-ortografia (EF67LP32) Escrever palavras com cor-
reção ortográfica, obedecendo as con-
venções da língua escrita.
Elementos notacio- (EF67LP33) Pontuar textos adequada-
nais da escrita mente.
202
dução de textos.
(EF07LP08) Identificar, em textos lidos
ou de produção própria, adjetivos que
ampliam o sentido do substantivo sujei-
to ou complemento verbal.
(EF07LP09) Identificar, em textos lidos
ou de produção própria, advérbios e
locuções adverbiais que ampliam o sen-
tido do verbo núcleo da oração.
(EF07LP10) Utilizar, ao produzir texto,
conhecimentos linguísticos e gramati-
cais: modos e tempos verbais, concor-
dância nominal e verbal, pontuação etc.
Semântica (EF07LP12) Reconhecer recursos de
Coesão coesão referencial: substituições lexi-
cais (de substantivos por sinônimos) ou
pronominais (uso de pronomes anafóri-
cos - pessoais, possessivos, demons-
trativos).
(EF07LP07) Identificar, em textos lidos
ou de produção própria, a estrutura bá-
sica da oração: sujeito, predicado, com-
plemento (objeto direto e indireto).
Modalização (EF07LP14) Identificar, em textos, os
efeitos de sentido do uso de estratégias
de modalização e argumentatividade.
Sequências textuais (EF67LP37) Analisar, em diferentes tex-
tos, os efeitos de sentido decorrentes
do uso de recursos linguístico-
discursivos de prescrição, causalidade,
sequências descritivas e expositivas e
ordenação de eventos.
Figuras de linguagem (EF67LP38) Analisar os efeitos de sen-
tido do uso de figuras de linguagem,
como comparação, metáfora, metoní-
mia, personificação, hipérbole, dentre
outras.
203
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA - 8ºANO
Práticas de Lin- Objetos de Habilidades
guagem Conhecimento
Reconstrução (EF89LP01) Analisar os interesses
LEITURA do contexto de que movem o campo jornalístico, os
produção, cir- efeitos das novas tecnologias no cam-
culação e re- po e as condições que fazem da in-
cepção de tex- formação uma mercadoria, de forma a
tos. poder desenvolver uma atitude crítica
Caracterização do frente aos textos jornalísticos.
campo jornalístico e
relação entre os gê-
neros em circulação,
mídias e práticas da
cultura digital
Reconstrução do (EF89LP02) Analisar diferentes práti-
contexto de produ- cas (curtir, compartilhar, comentar,
ção, circulação e re- curar etc.) e textos pertencentes a dife-
cepção de textos Ca- rentes gêneros da cultura digital (me-
racterização do cam- me, gif, comentário, charge digital etc.)
po jornalístico e rela- envolvidos no trato com a informação
ção entre os gêneros e opinião, de forma a possibilitar uma
em circulação, mídias presença mais crítica e ética nas re-
e práticas da cultura des.
digital (EF89LP03) Analisar textos de opinião
(artigos de opinião, editoriais, cartas
de leitores, comentários, posts de blog
e de redes sociais, charges, memes,
gifs etc.) e posicionar-se de forma crí-
tica e fundamentada, ética e respeito-
sa frente a fatos e opiniões relaciona-
dos a esses textos.
(EF89LP04) Identificar e avaliar te-
ses/opiniões/posicionamentos explíci-
tos e implícitos, argumentos e contra-
argumentos em textos argumentativos
do campo (carta de leitor, comentário,
artigo de opinião, resenha crítica etc.),
posicionando-se frente à questão con-
troversa de forma sustentada.
(EF89LP05) Analisar o efeito de senti-
do produzido pelo uso, em textos, de
recurso a formas de apropriação tex-
tual (paráfrases, citações, discurso
direto, indireto ou indireto livre).
(EF89LP06) Analisar o uso de recur-
sos persuasivos em textos argumenta-
tivos diversos (como a elaboração do
título, escolhas lexicais, construções
204
metafóricas, a explicitação ou a ocul-
tação de fontes de informação) e seus
efeitos de sentido.
Reconstrução do (EF89LP17) Relacionar textos e do-
contexto de produ- cumentos legais e normativos de im-
ção, circulação e re- portância universal, nacional ou local
cepção de textos le- que envolvam direitos, em especial, de
gais e normativos crianças, adolescentes e jovens – tais
como a Declaração dos Direitos Hu-
manos, a Constituição Brasileira, o
ECA -, e a regulamentação da organi-
zação escolar – por exemplo, regimen-
LEITURA to escolar -, a seus contextos de pro-
dução, reconhecendo e analisando
possíveis motivações, finalidades e
sua vinculação com experiências hu-
manas e fatos históricos e sociais, co-
mo forma de ampliar a compreensão
dos direitos e deveres, de fomentar os
princípios democráticos e uma atuação
pautada pela ética da responsabilidade
(o outro tem direito a uma vida digna
tanto quanto eu tenho).
(EF89LP32) Analisar os efeitos de
Relação entre textos sentido decorrentes do uso de meca-
nismos de intertextualidade (referên-
cias, alusões, retomadas) entre os tex-
tos literários, entre esses textos literá-
rios e outras manifestações artísticas
(cinema, teatro, artes visuais e midiáti-
cas, música), quanto aos temas, per-
sonagens, estilos, autores etc., e entre
o texto original e paródias, paráfrases,
pastiches, trailer honesto, vídeos-
minuto, vidding, dentre outros.
(EF89LP33) Ler, de forma autônoma,
e compreender – selecionando proce-
dimentos e estratégias de leitura ade-
quados a diferentes objetivos e levan-
do em conta características dos gêne-
Estratégia de leitura ros e suportes – romances, contos
Apreciação e réplica contemporâneos, minicontos, fábulas
contemporâneas, romances juvenis,
biografias romanceadas, novelas, crô-
nicas visuais, narrativas de ficção cien-
tífica, narrativas de suspense, poemas
de forma livre e fixa (como haicai), po-
ema concreto, ciberpoema, dentre ou-
tros, expressando avaliação sobre o
texto lido e estabelecendo preferências
205
por gêneros, temas, autores.
EF89LP01MB) Ler, de forma autôno-
ma, e compreender diferentes gêneros
de autores locais e/ou regionais, ex-
pressando avaliação sobre o texto lido
e posicionando-se de forma crítica.
(EF89LP02MB) Analisar letras de mú-
sicas com tendências (racistas, ma-
chistas, homofóbicas, pornográficas e
de outros tipos de violências), identifi-
cando informações pejorativas que
denigram a imagem das pessoas, para
ampliar a sensibilização dos educan-
dos quanto à ética e o respeito na so-
ciedade.
(EF89LP03MB) conhecer e valorizar
sua identidade com a literatura local,
bem como atuar de forma protagoni-
zada na produção dessas histórias.
ORALIDADE (EF89LP12) Planejar coletivamente a
realização de um debate sobre tema
Estratégias de produ- previamente definido, de interesse co-
ção: planejamento e letivo, com regras acordadas e plane-
participação em de- jar, em grupo, participação em debate
bates regrados a partir do levantamento de informa-
ções e argumentos que possam sus-
tentar o posicionamento a ser defendi-
do (o que pode envolver entrevistas
com especialistas, consultas a fontes
diversas, o registro das informações e
dados obtidos etc.), tendo em vista as
condições de produção do debate –
perfil dos ouvintes e demais participan-
tes, objetivos do debate, motivações
para sua realização, argumentos e
estratégias de convencimento mais
eficazes etc. e participar de debates
regrados, na condição de membro de
uma equipe de debatedor, apresenta-
dor/mediador, espectador (com ou
sem direito a perguntas), e/ou de ju-
iz/avaliador, como forma de compre-
ender o funcionamento do debate, e
poder participar de forma convincente,
ética, respeitosa e crítica e desenvol-
ver uma atitude de respeito e diálogo
para com as ideias divergentes.
Conversação espon- (EF89LP27) Tecer considerações e
tânea formular problematizações pertinentes,
em momentos oportunos, em situa-
206
ções de aulas, apresentação oral, se-
minário etc.
(EF89LP36) Parodiar poemas conhe-
cidos da literatura e criar textos em
versos (como poemas concretos, ci-
berpoemas, haicais, liras, microrrotei-
PRODUÇÃO DE ros, lambe-lambes e outros tipos de
TEXTO Relação entre poemas), explorando o uso de recur-
textos sos sonoros e semânticos (como figu-
ras de linguagem e jogos de palavras)
e visuais (como relações entre imagem
e texto verbal e distribuição da mancha
gráfica), de forma a propiciar diferen-
tes efeitos de sentido.
(EF08LP04MB) Produzir textos em
versos a partir das lendas locais e/ou
histórias de vida das pessoas da co-
munidade.
ANÁLISE LIN- Morfossintaxe (EF08LP13) Inferir efeitos de sentido
GUÍSTICA SE- decorrentes do uso de recursos de
MIÓTICA coesão sequencial: conjunções e arti-
culadores textuais.
(EF08LP16) Explicar os efeitos de
Modalização sentido do uso, em textos, de estraté-
gias de modalização e argumentativi-
dade (sinais de pontuação, adjetivos,
substantivos, expressões de grau, ver-
bos e perífrases verbais, advérbios
etc.).
(EF89LP30) Analisar a estrutura de
Textualização hipertexto e hiperlinks em textos de
divulgação científica que circulam na
Web e proceder à remissão a concei-
tos e relações por meio de links.
(EF08LP04) Utilizar, ao produzir texto,
Fono-ortografia conhecimentos linguísticos e gramati-
cais: ortografia, regências e concor-
dâncias nominal e verbal, modos e
tempos verbais, pontuação etc.
(EF08LP05) Analisar processos de
Léxico/morfologia formação de palavras por composição
(aglutinação e justaposição), apropri-
ando-se de regras básicas de uso do
hífen em palavras compostas.
LEITURA (EF08LP01) Identificar e comparar as
Relação entre textos várias editorias de jornais impressos e
digitais e de sites noticiosos, de forma
a refletir sobre os tipos de fato que são
noticiados e comentados, as escolhas
207
sobre o que noticiar e o que não noti-
ciar e o destaque/enfoque dado e a
fidedignidade da informação.
(EF08LP02) Justificar diferenças ou
semelhanças no tratamento dado a
uma mesma informação veiculada em
textos diferentes, consultando sites e
serviços de checadores de fatos.
(EF08LP09MB) Interpretar, de forma
reflexiva, as mensagens transmitidas
pelos meios de comunicação.
(EF89LP24) Realizar pesquisa, esta-
Curadoria de infor- belecendo o recorte das questões,
mação usando fontes abertas e confiáveis.
(EF89LP25) Divulgar o resultado de
pesquisas por meio de apresentações
orais, verbetes de enciclopédias cola-
borativas, reportagens de divulgação
científica, vlogs científicos, vídeos de
diferentes tipos etc.
(EF08LP18MB) Divulgar resultados de
pesquisas realizadas na comunidade,
a fim de promover a interação e o inte-
resse dos alunos em levar as informa-
ções aos habitantes da região.
(EF89LP32) Analisar os efeitos de
sentido decorrentes do uso de meca-
Relação entre textos nismos de intertextualidade (referên-
cias, alusões, retomadas) entre os tex-
tos literários, entre esses textos literá-
rios e outras manifestações artísticas
(cinema, teatro, artes visuais e midiáti-
cas, música), quanto aos temas, per-
sonagens, estilos, autores etc., e entre
o texto original e paródias, paráfrases,
pastiches, trailer honesto, vídeos-
minuto, vidding, dentre outros.
(EF89LP18) Explorar e analisar ins-
Contexto de produ- tâncias e canais de participação dis-
ção, circulação e re- poníveis na escola (conselho de esco-
cepção de textos e la, outros colegiados, grêmio livre), na
práticas relacionadas comunidade (associações, coletivos,
à defesa de direitos e movimentos, etc.), no munícipio ou no
à participação social país, incluindo formas de participação
digital, como canais e plataformas de
participação (como portal e-cidadania),
serviços, portais e ferramentas de
acompanhamentos do trabalho de polí-
ticos e de tramitação de leis, canais de
educação política, bem como de pro-
208
postas e proposições que circulam
nesses canais, de forma a participar
do debate de ideias e propostas na
esfera social e a engajar-se com a
busca de soluções para problemas ou
questões que envolvam a vida da es-
cola e da comunidade.
(EF89LP19) Analisar, a partir do con-
texto de produção, a forma de organi-
zação das cartas abertas, abaixo-
assinados e petições on-line (identifi-
cação dos signatários, explicitação da
reivindicação feita, acompanhada ou
não de uma breve apresentação da
problemática e/ou de justificativas que
visam sustentar a reivindicação) e a
proposição, discussão e aprovação de
propostas políticas ou de soluções pa-
ra problemas de interesse público,
apresentadas ou lidas nos canais digi-
tais de participação, identificando suas
marcas linguísticas, como forma de
possibilitar a escrita ou subscrição
consciente de abaixo-assinados e tex-
tos dessa natureza e poder se posicio-
nar de forma crítica e fundamentada
frente às propostas.
(EF89LP32) Analisar os efeitos de
sentido decorrentes do uso de meca-
Relação entre textos nismos de intertextualidade (referên-
cias, alusões, retomadas) entre os tex-
tos literários, entre esses textos literá-
rios e outras manifestações artísticas
(cinema, teatro, artes visuais e midiáti-
cas, música), quanto aos temas, per-
sonagens, estilos, autores etc., e entre
o texto original e paródias, paráfrases,
pastiches, trailer honesto, vídeos-
minuto, vidding, dentre outros.
ORALIDADE (EF89LP13) Planejar entrevistas orais
Estratégias de produ- com pessoas ligadas ao fato noticiado,
ção: planejamento, especialistas etc., como forma de obter
realização e edição dados e informações sobre os fatos
de entrevistas orais cobertos sobre o tema ou questão dis-
cutida ou temáticas em estudo, levan-
do em conta o gênero e seu contexto
de produção, partindo do levantamento
de informações sobre o entrevistado e
sobre a temática e da elaboração de
um roteiro de perguntas, garantindo a
209
relevância das informações mantidas e
a continuidade temática, realizar en-
trevista e fazer edição em áudio ou
vídeo, incluindo uma contextualização
inicial e uma fala de encerramento pa-
ra publicação da entrevista isolada-
mente ou como parte integrante de
reportagem multimidiática, adequando-
a a seu contexto de publicação e ga-
rantindo a relevância das informações
mantidas e a continuidade temática.
Conversação espon- (EF89LP27) Tecer considerações e
tânea formular problematizações pertinentes,
em momentos oportunos, em situa-
ções de aulas, apresentação oral, se-
minário etc.
PRODUÇÃO DE (EF89LP21) Realizar enquetes e pes-
Estratégia de produ- quisas de opinião, de forma a levantar
TEXTOS
ção: planejamento de prioridades, problemas a resolver ou
textos reivindicatórios propostas que possam contribuir para
ou propositivos melhoria da escola ou da comunidade,
caracterizar demanda/necessidade,
documentando-a de diferentes manei-
ras por meio de diferentes procedi-
mentos, gêneros e mídias e, quando
for o caso, selecionar informações e
dados relevantes de fontes pertinentes
diversas (sites, impressos, vídeos
etc.), avaliando a qualidade e a utilida-
de dessas fontes, que possam servir
de contextualização e fundamentação
de propostas, de forma a justificar a
proposição de propostas, projetos cul-
turais e ações de intervenção.
(EF89LP05MB) Elaborar textos que
registram a realidade local com suas
necessidades e textos que reivindicam
a solução dos problemas detectados,
seguindo a estrutura padrão.
(EF89LP06MB) Elaborar e estruturar
fichas de entrevistas, relatórios, rotei-
ros de pesquisa e enquete, ofícios,
requerimentos, abaixo-assinados, den-
tre outros.
211
TEXTO Estratégia de produ- ão, tendo em vista as condições de
ção: planejamento de produção do texto objetivo, leito-
textos argumentati- res/espectadores, veículos e mídia de
vos e apreciativos circulação etc. –, a partir da escolha do
tema ou questão a ser discutido(a), da
relevância para a turma, escola ou
comunidade, do levantamento de da-
dos e informações sobre a questão, de
argumentos relacionados a diferentes
posicionamentos em jogo, da definição
– o que pode envolver consultas a fon-
tes diversas, entrevistas com especia-
listas, análise de textos, organização
esquemática das informações e argu-
mentos – dos (tipos de) argumentos e
estratégias que pretende utilizar para
convencer os leitores.
(EF08LP03) Produzir artigos de opini-
ão, tendo em vista o contexto de pro-
dução dado, a defesa de um ponto de
Textualização de tex- vista, utilizando argumentos e contra-
tos argumentativos e argumentos e articuladores de coesão
apreciativos que marquem relações de oposição,
contraste, exemplificação, ênfase.
(EF08LP04MB) Assimilar as diferen-
ças entre fatos, opinião e argumen-
tação.
(EF08LP0MB) Produzir textos disser-
tativos argumentativos para apresen-
tar e divulgar pesquisas orientadas,
abordando problemáticas da realida-
de local e/ou regional
213
LEITURA (EF89LP07) Analisar, em notícias, re-
Efeitos de sentido portagens e peças publicitárias em
Exploração da mul- várias mídias, os efeitos de sentido
tissemiose devidos ao tratamento e à composição
dos elementos nas imagens em movi-
mento, à performance, à montagem
feita (ritmo, duração e sincronização
entre as linguagens – complementari-
dades, interferências etc.) e ao ritmo,
melodia, instrumentos e sampleamen-
tos das músicas e efeitos sonoros.
216
etc.
(EF89LP16) Analisar a modalização
realizada em textos noticiosos e argu-
Modalização mentativos, por meio das modalidades
apreciativas, viabilizadas por classes e
estruturas gramaticais como adjetivos,
locuções adjetivas, advérbios, locu-
ções adverbiais, orações adjetivas e
adverbiais, orações relativas restritivas
e explicativas etc., de maneira a per-
ceber a apreciação ideológica sobre os
fatos noticiados ou as posições implíci-
tas ou assumidas.
(EF89LP29) Utilizar e perceber meca-
Textualização nismos de progressão temática, tais
Progressão temática como retomadas anafóricas (“que, cu-
jo, onde”, pronomes do caso reto e
oblíquos, pronomes demonstrativos,
nomes correferentes etc.), catáforas
(remetendo para adiante ao invés de
retomar o já dito), uso de organizado-
res textuais, de coesivos etc., e anali-
sar os mecanismos de reformulação e
paráfrase utilizados nos textos de di-
vulgação do conhecimento.
(EF89LP30) Analisar a estrutura de
Textualização hipertexto e hiperlinks em textos de
divulgação científica que circulam na
Web e proceder à remissão a concei-
tos e relações por meio de links.
(EF89LP37) Analisar os efeitos de
Figuras de linguagem sentido do uso de figuras de lingua-
gem como ironia, eufemismo, antítese,
aliteração, assonância, dentre outras.
217
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA - 9ºANO
Amostragem da lei
(EF09LP06MB) Conhecer as leis que
que regulamenta cri-
punem eventuais crimes relacionados a
mes que envolve a
internet.
mídia internet.
ORALIDADE Criação de memes,
(EF09LP07MB) Criar desenhos educati-
charges e história em
vos de forma a contrapor as notícias fal-
quadrinhos educati-
sas da internet e de outras mídias.
vos.
Conversação espon- (EF89LP27) Tecer considerações e for-
tânea mular problematizações pertinentes, em
momentos oportunos, em situações de
220
aulas, apresentação oral, seminário etc.
PRODUÇÃO DE Estratégia de (EF89LP21) Realizar enquetes e pesqui-
TEXTO sas de opinião, de forma a levantar prio-
produção: pla-
ridades, problemas a resolver ou propos-
nejamento de tas que possam contribuir para melhoria
da escola ou da comunidade, caracterizar
textos reinvin-
demanda/necessidade, documentando-a
dicatórios ou de diferentes maneiras por meio de dife-
rentes procedimentos, gêneros e mídias
propositivos
e, quando for o caso, selecionar informa-
ções e dados relevantes de fontes perti-
nentes diversas (sites, impressos, vídeos
etc.), avaliando a qualidade e a utilidade
dessas fontes, que possam servir de con-
textualização e fundamentação de pro-
postas, de forma a justificar a proposição
de propostas, projetos culturais e ações
de intervenção.
Estratégia de EF89LP25) Divulgar o resultado de pes-
escrita: textua- quisas por meio de apresentações orais,
lização, revi- verbetes de enciclopédias colaborativas,
são e edição. reportagens de divulgação científica,
vlogs científicos, vídeos de diferentes
tipos etc.
(EF89LP26) Produzir resenhas, a partir
das notas e/ou esquemas feitos, com o
manejo adequado das vozes envolvidas
(do resenhador, do autor da obra e, se for
o caso, também dos autores citados na
obra resenhada), por meio do uso de pa-
ráfrases, marcas do discurso reportado e
citações.
Textualização (EF89LP29) Utilizar e perceber meca-
nismos de progressão temática, tais co-
Progressão temática mo retomadas anafóricas (“que, cujo,
onde”, pronomes do caso reto e oblíquos,
pronomes demonstrativos, nomes corre-
ferentes etc.), catáforas (remetendo para
adiante ao invés de retomar o já dito),
uso de organizadores textuais, de coesi-
vos etc., e analisar os mecanismos de
reformulação e paráfrase utilizados nos
textos de divulgação do conhecimento.
Textualização (EF89LP30) Analisar a estrutura de hi-
pertexto e hiperlinks em textos de divul-
gação científica que circulam na Web e
proceder à remissão a conceitos e rela-
ções por meio de links.
Fono-ortografia (EF09LP04) Escrever textos corretamen-
221
te, de acordo com a norma-padrão, com
estruturas sintáticas complexas no nível
da oração e do período.
Morfossintaxe (EF09LP05) Identificar, em textos lidos e
em produções próprias, orações com a
estrutura sujeito-verbo de ligação-
predicativo.
(EF09LP08) Identificar, em textos lidos e
em produções próprias, a relação que
conjunções (e locuções conjuntivas) co-
ordenativas e subordinativas estabele-
cem entre as orações que conectam.
(EF09LP09) Identificar efeitos de sentido
do uso de orações adjetivas restritivas e
explicativas em um período composto.
Coesão (EF09LP10) Comparar as regras de co-
locação pronominal na norma-padrão
com o seu uso no português brasileiro
coloquial.
(EF09LP11) Inferir efeitos de sentido de-
correntes do uso de recursos de coesão
sequencial (conjunções e articuladores
textuas).
227
origens diversas.
Argumentação: mo- (EF89LP14) Analisar, em textos argu-
vimentos argumenta- mentativos e propositivos, os movimentos
tivos, tipos de argu- argumentativos de sustentação, refuta-
mento e força argu- ção e negociação e os tipos de argumen-
mentativa tos, avaliando a força/tipo dos argumen-
tos utilizados.
Modalização (EF89LP16) Analisar a modalização rea-
lizada em textos noticiosos e argumenta-
tivos, por meio das modalidades aprecia-
tivas, viabilizadas por classes e estrutu-
ras gramaticais como adjetivos, locuções
adjetivas, advérbios, locuções adverbiais,
orações adjetivas e adverbiais, orações
relativas restritivas e explicativas etc., de
maneira a perceber a apreciação ideoló-
gica sobre os fatos noticiados ou as posi-
ções implícitas ou assumidas.
(EF89LP31) Analisar e utilizar modaliza-
ção epistêmica, isto é, modos de indicar
Modalização uma avaliação sobre o valor de verdade
e as condições de verdade de uma pro-
posição, tais como os asseverativos –
quando se concorda com (“realmente,
evidentemente, naturalmente, efetiva-
mente, claro, certo, lógico, sem dúvida”
etc.) ou discorda de (“de jeito nenhum, de
forma alguma”) uma ideia; e os quase-
asseverativos, que indicam que se consi-
dera o conteúdo como quase certo (“tal-
vez, assim, possivelmente, provavelmen-
te, eventualmente”).
Figuras de linguagem (EF89LP34) Analisar a organização de
texto dramático apresentado em teatro,
televisão, cinema, identificando e perce-
bendo os sentidos decorrentes dos re-
cursos linguísticos e semióticos que sus-
tentam sua realização como peça teatral,
novela, filme etc.
(EF89LP35) Criar contos ou crônicas (em
especial, líricas), crônicas visuais, mini-
contos, narrativas de aventura e de ficção
científica, dentre outros, com temáticas
próprias ao gênero, usando os conheci-
mentos sobre os constituintes estruturais
e recursos expressivos típicos dos gêne-
ros narrativos pretendidos, e, no caso de
produção em grupo, ferramentas de es-
crita colaborativa.
(EF89LP36) Parodiar poemas conheci-
228
dos da literatura e criar textos em versos
(como poemas concretos, ciberpoemas,
haicais, liras, microrroteiros, lambe-
lambes e outros tipos de poemas), explo-
rando o uso de recursos sonoros e se-
mânticos (como figuras de linguagem e
jogos de palavras) e visuais (como rela-
ções entre imagem e texto verbal e distri-
buição da mancha gráfica), de forma a
propiciar diferentes efeitos de sentido.
229
230
4.1.2 Componente Curricular de Arte
Todo o “fazer arte” está presente nas linguagens e suas formas comunicati-
vas, por isso mesmo, está também representado no cotidiano pelos gestos corporais
e outros meios das linguagens artísticas, que comunicam formas, gestos, cores, es-
paços, sons, etc. Por essa razão, este “fazer” ajuda a criar textos esteticamente poé-
ticos e lugares que falam da história do homem produzindo assim, representações
culturais coletivas e individuais. O que em certa medida, colabora para o reconheci-
mento das diferenças e à superação de preconceitos.
231
trabalharem a elaboração de poéticas de formas e de se produzir arte com os alu-
nos.
O ensino de arte precisa estabelecer diálogo com a arte feita dentro e fora da
escola. Dentro dessa perspectiva a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) pro-
põe uma abordagem de seis dimensões do conhecimento de forma que elas sejam
indissociáveis e simultâneas nas experiências artísticas e científicas. São elas: Cri-
ação (fazer artísticos), Crítica (novas compreensões do espaço em que vive), Este-
sia (experiência, sensibilidade), Expressão (manifestações às criações subjetivas),
Fruição (deleite, ao prazer, ao estranhamento abertura para se sensibilizar) e Refle-
xão (construção de argumentos e ponderações sobre o processo criativo). Desta
forma:
232
festações culturais locais, regionais, valorizando o multiculturalismo na constituição
de conceitos científicos, o que possibilita ao aluno a ampliação de sua formação es-
tética.
233
➢ COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DO COMPONENTE ARTE
234
235
➢ ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS PARA O ENSINO DE ARTE
236
gêneros musicais e linguísticos, interpretando sons e imagens sonoras, videoclipes
de diferentes contextos e gêneros musicais e apresentações musicais.
237
➢ Organizador curricular de Arte 6º ao 9º ano
238
trumentos e recursos convencionais,
alternativos e digitais.
(EF69AR07) Dialogar com princípios
conceituais, proposições temáticas,
repertórios imagéticos e processos de
criação nas suas produções visuais.
(EF69AR08) Diferenciar as categori-
as de artista, artesão, produtor cultu-
Sistemas da ral, curador, designer, entre outras,
linguagem estabelecendo relações entre os pro-
fissionais do sistema das artes visu-
ais.
(EF69AR09) Pesquisar e analisar
diferentes formas de expressão, re-
presentação e encenação da dança,
reconhecendo e apreciando composi-
Contextos e
DANÇA ções de dança de artistas e grupos
práticas
brasileiros e estrangeiros de diferen-
tes épocas.
240
(EF69AR03- MB) Conhecer os dife-
rentes instrumentos musicais mais
populares bem como os regionais,
valorizando a diversidade e repertorio
regionais.
(EF69AR22) Explorar e identificar
diferentes formas de registro musical
(notação musical tradicional, partitu-
ras criativas e procedimentos da mú-
sica contemporânea), bem como pro-
Notação e registro cedimentos e técnicas de registro em
musical áudio e audiovisual.
244
245
4.1.3 Componente Curricular Educação Física
A Educação Física não precisa mais se restringir somente à quadra, mas am-
pliaram-se os horizontes, suas formas de atuação, em que o aluno passa a ser pro-
tagonista de sua própria história, dividindo com pares sua carga cultural, aquilo que
já conhece e vivencia, e conhecendo o outro, aprendendo a respeitar as diferenças e
sabendo que elas existem. Dessa forma, trocando experiências e conhecimentos
com seus iguais, contribui de forma superpositiva para a construção de conhecimen-
tos, ensinando a se posicionar criticamente e despertando o interesse na busca de
soluções para conflitos internos e externos.
246
O papel do professor de Educação Física é o de mediador entre o aluno e o
processo de ensino aprendizagem, levando – o a descobrir o potencial das ativida-
des na transformação de algo que supostamente serviria apenas como uma ativida-
de lúdica, mas que tem muito mais responsabilidade do que se imagina. Afinal, nes-
se processo, o educando passa a conhecer melhor sua capacidade física, intelectu-
al, afetiva, social, cognitiva e criativa, contribuindo dessa forma para o seu completo
desenvolvimento.
É importante frisar que a Educação Física, hoje, não prima mais pela seletivi-
dade, melhor performance ou resultados numéricos, mas pela fruição das conquistas
pessoais, pela integração, pela autonomia, e claro, tudo isso com satisfação, com
prazer, pois sabe-se que para que as atividades físicas venham a fazer parte da vida
adulta, é imprescindível que haja experiências prazerosas na Educação Física esco-
lar, caso contrário, isso pode render apenas frustração, o que fugiria totalmente dos
objetivos desse conhecimento.
247
➢ COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
248
249
250
➢ ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS PARA O COMPONENTE CURRICULAR
EDUCAÇÃO FÍSICA
Esse componente já não visa mais apenas formar atletas, tampouco ser
aquela disciplina cujos alunos precisavam executar exercícios de maneira repetitiva
até que adquirissem uma vivência motora que os tornasse tão somente corpos sau-
dáveis e aptos às competições. O papel fundamental agora é formar cidadãos críti-
cos, conscientes, protagonistas de sua própria história, e a linguagem é a expressão
de tudo isso. Como todo processo, a Educação Física, nos anos finais do Ensino
Fundamental ganha força ao conduzir o aluno às suas próprias descobertas através
do movimento.
251
petição, mas mostra que todos precisam ser respeitados, bem como suas diferen-
ças, o que caracteriza as multiculturas, a aceitação de si mesmo e dos outros.
Dessa forma, a Educação Física não se limita mais apenas aos espaços da
quadra, mas alcançou outros espaços disponíveis na escola, inclusive na sala de
aula ou de informática, entre outros. Uma abordagem sobre o histórico, as regras, os
diferentes tipos de força, equilíbrio, flexibilidade exigidos nas execuções de algumas
dessas atividades, são fatores preponderantes para serem trabalhados com os alu-
nos.
252
internacionais, contemplando as habilidades onze, doze e treze do 6º e 7º ano; e
habilidades doze, treze, quatorze e quinze do 8º e 9º ano, que trazem para a aula as
questões de gênero, o respeito às diferenças, sejam elas culturais, de cor, religiosas,
aos tipos físicos, aos alunos com deficiência, tratando a inclusão. Tudo isso, para
além dos diferentes ritmos, das danças mais clássicas até as danças de rua, danças
midiáticas. Os movimentos como forma de expressão, de linguagem, de comunica-
ção que fazem abordagem dessa Unidade Temática de maneira inclusiva, lúdica,
cognitiva e sobretudo, sob o aspecto sócio emocional, melhorando as relações pes-
soais, intrapessoais e interpessoais.
253
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA 6º E 7º ANO
Unidades Objetos de
Habilidades
Temáticas conhecimento
(EF67EF01) experimentar e fruir, na escola e
Brincadeiras e Brincadeiras e Jogos da fora dela, jogos eletrônicos diversos, valorizando
Jogos; Cultura Popular (tacobol, e respeitando os sentidos e significados atribuí-
queimada, bandeirinha, dos a eles por diferentes grupos sociais e etá-
amarelinha, estafetas, rios;
pira alta, pega-pega, (EF67EF02) identificar as transformações nas
etc.); características dos jogos eletrônicos em função
dos avanços tecnológicos nas respectivas exi-
Jogos Eletrônicos (xadrez gências corporais colocadas por esses diferen-
no computador, freecell, tes tipos de jogos;
paciência, campo mina- (EF67EF08) experimentar e fruir exercícios físi-
do, cultivar, etc.); cos que solicitem diferentes capacidades físicas,
identificando seus tipos (força, velocidade, resis-
Ginástica de condiciona- tência e flexibilidade) e as sensações corporais
Ginástica mento físico (circuitos). provocadas pelas práticas de exercícios físi-
cos;(EF67EF09) Construir, coletivamente, pro-
cedimentos e normas de convívio que viabilizem
a participação de todos na prática de exercícios
físicos, com o objetivo de promover a saú-
de(EF67EF10) Diferenciar exercício físico de
atividade física e propor alternativas para a prá-
tica de exercícios físicos dentro e fora do ambi-
ente escolar.
Esportes;
(EF67EF25) compreender as mudanças históri-
Danças;
cas nas demandas de atividade física (laboral,
doméstica) e seus vínculos com a ginástica de
condicionamento físico.
(EF67EF05MB) identificar brincadeiras e jogos
populares, partindo do processo histórico local,
regional e global.
(EF67EF03MB) Identificar a história dos espor-
tes, analisando a importância da inserção des-
sas práticas no âmbito local, regional e global.
- Esportes de marca (EF67EF03) experimentar e fruir esportes de
(atletismo, ciclismo, etc.); marca, precisão, invasão e técnico combinató-
rios, valorizando o trabalho coletivo e protago-
- Esportes de precisão nismo;(EF67EF04) praticar um ou mais esportes
(boliche, críquete, etc.); de marca, precisão, invasão e técnico combina-
tórios oferecidos pela escola, usando habilida-
- Danças urbanas (street des técnico-táticas básicas e respeitando re-
dance, hip hop, jazz con- gras;(EF67EF07) Propor e produzir alternativas
Esportes; temporâneo) e parafolcló- para experimentação dos esportes não disponí-
Lutas. ricas (carimbo, lundu, veis e/ou acessíveis na comunidade e das de-
siriá, pretinha da angola, mais práticas corporais tematizadas na escola.
maculelê, etc) (EF67EF11) experimentar, fruir e recriar danças
urbanas identificando seus elementos constituti-
254
Alimentação e vos (ritmo, espaço, gestos);
atividade física. (EF67EF12) planejar e utilizar estratégias para
aprender elementos constitutivos das danças
urbanas;
(EF67EF13) diferenciar as danças urbanas das
demais manifestações da dança valorizando e
respeitando os sentidos e significados atribuídos
a eles por diferentes grupos sociais.
(EF67EFMB19) Conhecer e valorizar a repre-
sentação cultural local, as danças regionais
partindo de um ambiente histórico.
(EF67EFMB16) Compreender a importância
dos hábitos alimentares, que aliados a atividade
física favorecem uma vida saudável
- Esportes de invasão (EF67EF05) Planejar e utilizar estratégias para
(futsal, handebol, bas- solucionar os desafios técnicos e táticos tanto
quete, etc.); nos esportes de marca, precisão, invasão e
Esportes;
- Esportes técnico- técnico-combinatórios como nas modalidades
Práticas corporais
de aventuras combinatórios (saltos em esportivas escolhidas para praticar de forma
geral, ginásticas artísti- específica;(EF67EF06) Analisar as transforma-
cas, GRD, etc.); ções na organização e na prática dos esportes
em suas diferentes manifestações (profissional e
- Lutas (capoeira, mara- comunicatório/lazer);
joara, judô, karatê, etc.). (EF67EF14) experimentar e recriar diferentes
lutas do Brasil valorizando a própria segurança e
integridade física, bem como as demais;
(EF67EF15) planejar e utilizar estratégias bási-
cas das lutas do Brasil respeitando o colega
como oponente;(EF67EF16) identificar as carac-
terísticas (códigos, rituais, elementos técnico
táticos, indumentária, materiais, instalações,
instituições) das lutas do Brasil;
(EF67EF17) problematizar preconceitos e este-
reótipos relacionados ao universo das lutas e
demais práticas corporais, propondo alternativas
para superá-los, com base na solidariedade, na
justiça, na equidade e no respeito.
- Esportes de rede e pa- (EF67EF04) praticar um ou mais esportes de
rede (vôlei, badminton, marca, precisão, invasão e técnico combinató-
tênis de mesa, tênis de rios oferecidos pela escola, usando habilidades
quadra); técnico-táticas básicas e respeitando regras;
(EF67EF05) Planejar e utilizar estratégias para
- Práticas corporais de solucionar os desafios técnicos e táticos tanto
aventuras urbanas nos esportes de marca, precisão, invasão e
(parkour, skate, slackline, técnico-combinatórios como nas modalidades
patins, montain bike). esportivas escolhidas para praticar de forma
específica;
(EF67EF06) Analisar as transformações na or-
ganização e na prática dos esportes em suas
diferentes manifestações (profissional e comuni-
catório/lazer);
(EF67EF18) experimentar e fruir diferentes prá-
ticas corporais de aventurar urbanas, valorizan-
do a própria segurança e integridade física, bem
255
como as dos demais;
(EF67EF19) identificar os riscos durante a reali-
zação de práticas corporais de aventuras urba-
nas e planejar estratégias para sua superação;
(EF67EF20) executar práticas corporais de
aventuras urbanas respeitando o patrimônio
público e utilizando alternativas para prática
segura em diversos espaços;
(EF67EF21) identificar a origem das práticas
corporais de aventura e as possibilidades de
recriá-las, reconhecendo as características (ins-
trumento e equipamentos de segurança indu-
mentária e organização) e seus tipos de práti-
cas.
256
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA 8º E 9º ANOS
Unidades Objetos de Habilidades
Temáticas conhecimento
(EF89EF03) formular e utilizar estratégias para
- Esporte de invasão solucionar os desafios técnicos-táticos tanto nos
Esportes;
(futebol, futsal, handebol, esportes de campo e taco, rede/parede, invasão e
Ginásticas. basquete, etc.); combate como nas modalidades esportivas esco-
lhidas para praticar de formas específicas;
- Ginástica de condicio-
namento. (EF89EF04) identificar os elementos técnico-
táticos individuais, combinações táticas, sistemas
de jogo e regras das modalidades esportivas pra-
ticadas, bem como diferenciar as modalidades
esportivas com base nos critérios da lógica inter-
na das categorias.
258
259
4.1.4 Componente Curricular Língua Inglesa
260
dade de muitos canais de comunicação, especialmente o da tecnologia, hoje im-
prescindível. Porém, é preciso atentar para a forma engessada que certos objetos
de conhecimento e habilidades no ensino da Língua Inglesa podem ser apresenta-
dos. Isso provoca uma fragmentação no processo, ocasionando sua descontextuali-
zação e isolamento.
261
demais componentes, podendo associar leitura, fala, apresentação oral, vídeo, en-
cenação, música, canto, intercâmbios, diálogos, entrevistas, entre outros.
262
263
➢ ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS PARA O COMPONENTE LÍNGUA IN-
GLESA PARA O 6º AO 9º ANO
Sendo a língua inglesa reconhecida hoje pela BNCC, como língua franca,
adotada para a comunicação global, esta passa a pertencer à todos os países e não
mais apenas aos que a têm como língua materna. Para tanto é preciso valorizar e
respeitar os dialetos e sotaques de todo falante dessa língua, como seu segundo
idioma nos diferentes países e regiões do globo terrestre, de maneira que se traba-
lhe a leitura e oralidade com textos originais e integrais, visando a prática da leitura e
da fala, ampliando o léxico e reconhecendo cognatos existentes nas mídias impres-
sas e faladas no mundo inteiro.
265
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR DE LÍNGUA INGLESA 6° ANO
266
escrita: pré- escrita compreensão de textos on-line) para construir repertório lexical.
- Gramática orais: palavras cognatas (EF06LI14) Organizar ideias, selecio-
e pistas do contexto dis- nando-as em função da estrutura e do
cursivo. objetivo do texto.
- Produção de textos EF06LI19 - Utilizar o presente do indica-
orais, com a mediação tivo para identificar pessoas (Verb To
do professor. Be) e descrever rotinas diárias
- Hipóteses sobre a EF06LI20 - Utilizar o presente contínuo
finalidade de um texto. para descrever ações em progresso.
- Compreensão geral e EF06LI22 - Descrever relações por meio
específica: leitura do uso de apóstrofo (')+s.
rápida (skimming, EF06LI23 - Empregar, de forma inteligí-
scanning). vel, os adjetivos possessivos.
- Construção de repertó- EF06LI25 - Identificar a presença da
rio lexical e autonomia língua inglesa na sociedade brasilei-
leitora. ra/comunidade (palavras, expressões,
- Planejamento do suportes e esferas de circulação e con-
texto: explosão de sumo) e seu significado.
ideias (brainstorming). EF06LI26 - Avaliar, problematizando
- Planejamento do texto: elementos/produtos culturais de países
organização de ideias. de língua inglesa absorvidos pela socie-
- Caso genitivo ('s) dade brasileira/comunidade.
- Adjetivos Possessivos
267
leitor -Produção de textos cartazes, chats, blogs, agendas, fotole-
-Práticas de escrita escritos em formatos gendas, entre outros), sobre si mesmo,
-Estudo do léxico diversos, com a sua família, seus amigos, gostos, prefe-
-A língua inglesa no mediação do professor. rências e rotinas, sua comunidade e seu
mundo -Construção de contexto escolar.
-A língua inglesa no repertório lexical. EF06LI18 - Reconhecer semelhanças e
cotidiano da socie- -Presente simples e diferenças na pronúncia de palavras da
dade brasilei- Contínuo (formas língua inglesa e da língua materna e/ou
ra/comunidade afirmativa, negativa e outras línguas conhecidas.
interrogativa) EF06LI20 - Utilizar o presente contínuo
- Imperativo para descrever ações em progresso.
- Países que têm língua EF06LI24 - Investigar o alcance da lín-
inglesa como língua gua inglesa no mundo: como língua ma-
materna e/ou oficial. terna e/ou oficial (primeira ou segunda
-Presença da língua língua)
inglesa no cotidiano.
268
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR DE LÍNGUA INGLESA 7° ANO
269
-Estratégias de es- - Práticas Investiga- para conhecer suas histórias de vi-
crita: pré-escrita e tivas da.
escrita - Estratégias de com- EF07LI03 - Mobilizar conhecimen-
-Estudo do léxico preensão de textos tos prévios para compreender texto
orais: conhecimentos oral.
prévios. EF07LI08 - Relacionar as partes de
- Produção de textos um texto (parágrafos) para construir
orais, com a media- seu sentido global.
ção do professor. EF07LI13 - Organizar texto em uni-
- Planejamento do dades de sentido, dividindo-o em
texto: explosão de parágrafos ou tópicos e subtópicos,
ideias (brainstor- explorando as possibilidades de
ming(. organização gráfica, de suporte e de
-Escrita: Organização formato de texto.
em parágrafos ou EF07LI15 - Construir repertório lexi-
tópicos, com media- cal relativo a verbos regulares e ir-
ção do professor. regulares (formas no passado), pre-
- Construção de re- posições de tempo (in, on, at) e co-
pertório lexical. nectores (and, but, because, then,
so, before, after, entre outros).
-Produção oral - Produção de textos EF07LI04 - Identificar o contexto, a
- Compreensão oral orais, com mediação finaidade, o assunto e os interlocu-
-Estratégias de do professor. tores em textos orais presentes no
cinema, na internet, na televisão,
Leitura - Compreensão de
entre outros.
-Práticas de leitura textos orais de cunho EF07LI08 - Relacionar as partes de
e pesquisa descritivo ou narrati- um texto (parágrafos) para construir
-Estudo do léxico vo. seu sentido global.
-Gramática - Construção do sen- EF07LI09 - Selecionar, em um tex-
tido global do texto. to, a informação desejada como
- Objetivos de leitura. objetivo de leitura.
EF07LI15 - Construir repertório lexi-
- Construção de re-
cal relativo a verbos regulares e ir-
pertório lexical. regulares (formas no passado), pre-
- Pronúncia. posições de tempo (in, on, at) e co-
- Polissemia. nectores (and, but, because, then,
- Passado simples e so, before, after, entre outros).
contínuo (formas EF07LI16 - Reconhecer a pronúncia
afirmativa, negativa de verbos regulares no passado(-
ed).
e interrogativa).
EF07LI17 - Explorar o caráter polis-
sêmico de palavras de acordo com
o contexto de uso.
EF07LI18 - Utilizar o passado sim-
ples e o passado contínuo para
produzir textos orais e escritos,
mostrando relações de sequência e
causalidade.
-Gramática - Pronomes relativos EF07LI10 - Escolher, em ambientes
- Práticas de leitura - Verbo modal can
270
e pesquisa (presente e passa- virtuais, textos em língua inglesa, de
- Práticas de escrita do) fontes confiáveis, para estudos/
- A língua inglesa no - Leitura de textos pesquisas escolares.
mundo digitais para estudo.
EF07LI14 - Produzir textos diversos
- Comunicação - Escrita: organização
intercultural em parágrafos ou sobre fatos, acontecimentos e per-
tópicos, com medi- sonalidades do passado (linha de
ação do professor e tempo/timelines, biografias, verbe-
- Produção de textos tes de enciclopédias, blogs, entre
escritos, em formatos outros).
diversos, com me- EF07LI19 - Discriminar sujeito de
diação do professor.
objeto utlizando pronomes a eles
- A língua inglesa
como língua global relacionados.
na sociedade con- EF07LI20 - Empregar, de forma in-
temporânea. teligível, o verbo modal can para
- Variação linguística. descrever habilidades (no presente
- A língua inglesa e no passado).
como língua global EF07LI21 - Analisar o alcance da
na sociedade con- língua inglesa e os seus contextos
temporânea. de uso no mundo globalizado.
- Práticas investigati- EF07LI22 - Explorar modos de falar
vas em língua inglesa, refutando pre-
conceitos e reconhecendo a varia-
ção linguística como fenômeno na-
tural das línguas.
EF07LI23 - Reconhecer a variação
linguística como manifestação de
formas de pensar e expressar o
mundo.
271
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR DE LÍNGUA INGLESA 8° ANO
274
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR DE LÍNGUA INGLESA 9° ANO
275
EF09LI10 - Propor argumentos para ex-
por e defender ponto de vista em texto
escrito, refletindo sobre o tema proposto
e pesquisando dados, evidências e
exemplos para sustentar os argumentos,
organizando-os em sequência lógica.
EF09LI11 - Utilizar recursos verbais e
não verbais para construção da persua-
são em textos da esfera publicitária, de
forma adequada ao contexto de circula-
ção (produção e compreensão).
- Produção oral - Produção de tex- EF09LI04 - Expor resultados de pesquisa
- Práticas de tos ou estudo com o apoio de recursos, tais
leituras orais com autono- como notas, gráficos, tabelas, entre ou-
e novas tecno- mia tros, adequando as estratégias de cons-
logias - Informações em trução do texto oral aos objetivos de co-
- Estudo do lé- ambientes virtuais. municação e ao contexto.
xico - Conectores (lin- EF09LI01MB - Reconhecer e aplicar ter-
- Práticas de king words) mos usados no meio empresarial e publi-
escrita -(MB) -Uso de citário.
- A língua ingle- linguagem aplica- EF09LI08 - Explorar ambientes virtuais
sa no mundo da ao de informação e socialização, analisando
mercado de tra- a qualidade e a validade das informações
balho. veiculadas.
- Produção de tex- EF09LI12 - Produzir textos (infográficos,
tos foruns de discussão online, fotorreporta-
escritos, com gens, campanhas publicitárias, memes,
mediação do entre outros) sobre temas de interesse
professor /colegas. coletivo local ou global, que revelem po-
- A língua inglesa e sicionamento crítico.
seu papel no inter- EF09LI14 - Utilizar conectores indicado-
câmbio científico, res de adição, condição, oposição, con-
econômico e políti- traste, conclusão e síntese como auxilia-
co. res na construção da argumentação e
intencionalidade discursiva.
EF09LI18 - Analisar a importância da lín-
gua inglesa para o desenvolvimento das
ciências (produção, divulgação e discus-
são de novos conhecimentos), da eco-
nomia e da política no cenário mundial.
-Práticas de - Produção de tex- EF09LI15 - Empregar de forma inteligível
escrita tos as formas verbais em orações condicio-
-Gramática Escritos, com nais dos tipos 1 e 2 (If-Clauses).
276
-A língua ingle- mediação do pro- EF09LI17 - Debater sobre a expansão da
sa no fessor/colegas. língua inglesa pelo mundo, em função do
mundo - Orações Incondi- processo de colonização nas Américas,
-Comunicação cionais (tipos 1 e África, Ásia e Oceania.
intercultural 2) EF09LI19 - Discutir a comunicação inter-
- Expansão da lín- cultural por meio da língua inglesa como
gua mecanismo de valorizaçao pessoal e de
Inglesa: contexto construção de identidades no mundo glo-
histórico. balizado.
- Construção de
identidades no
mundo globaliza-
do.
277
278
4.2 Área de Conhecimento: Matemática
A Matemática, em todos os níveis de ensino, deve ter como objetivo inicial a
produção de conhecimentos a partir da ativação de processos emocionais, físicos e
cognitivos do educando, para o desenvolvimento de suas potencialidades reflexivas,
criativas e críticas, tornando o aprendiz capaz de contribuir para a construção de
uma sociedade democrática e para o exercício pleno da cidadania.
Por outro lado, devemos conceber a Matemática como uma atividade criadora
do homem, que surgiu da necessidade de analisar quantitativamente fenômenos
naturais e sociais, para resolver situações-problemas impostas pelo dia a dia. A ma-
temática, como todo conhecimento, é resultado de um longo processo cumulativo de
gerações, de organização intelectual, de organização social e de difusão tecnológi-
ca. Portanto, esse processo nos faz considerar a matemática um conhecimento di-
nâmico e em permanente construção.
Essa área do conhecimento tem sua história que deve ser considerada na or-
ganização curricular, no planejamento, nas atividades de sala de aula e também
como um elemento mediador na construção do conhecimento, pois, segundo a
BNCC (2017, p.264) “É o letramento matemático que ajuda o aluno a perceber o ca-
ráter de jogo intelectual da matemática”, o qual favorece o desenvolvimento dos ra-
279
ciocínios lógico e crítico, bem como, estimula a investigação e pode ser prazeroso
na construção do conhecimento matemático pelo aluno.
Dessa forma, devemos levar o aluno a adotar uma atitude positiva em relação
à Matemática, perceber que os conceitos e procedimentos matemáticos são úteis
para compreender o mundo e, compreendendo-o, poder atuar melhor nele; pensar
logicamente, relacionando ideias, descobrindo regularidades e padrões, estimulando
curiosidades; desenvolver o espírito de investigação criativa na solução de proble-
mas, observando sistematicamente a presença da Matemática no dia a dia, formu-
lando e resolvendo situação-problemas.
Para isso, o aluno deverá ser capaz de elaborar planos e estratégias na solu-
ção de problemas, desenvolvendo várias formas de raciocínio (estimativa, analogia,
indução, busca de padrão ou regularidade, pequenas inferências lógicas, etc.), ou
seja, é necessário que possibilitemos ao aluno fazer matemática de forma que utilize
todos os recursos a sua disposição, desde o considerado primitivo até o considerado
de ponta na tecnologia existente dentro do espaço escolar e extra escolar.
Por fim, queremos construir uma imagem da Matemática como algo agradável
e prazeroso, desmistificando o mito da “genialidade”, fazendo com que o educando
adquira os conhecimentos básicos dessa ciência, a fim de possibilitar sua integração
na sociedade em que vive, transformando-a para melhor, a partir das Competências
Gerais e específicas e das habilidades propostas na Base Nacional Comum Curricu-
lar.
280
4.2.1 Componente Curricular de Matemática
281
indicadas para os anos posteriores, tendo em vista que as noções matemáticas são
retomadas ano a ano, com ampliação e aprofundamento crescentes.
282
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DO COMPONENTE DE MATEMÁTICA
283
284
➢ ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS PARA O COMPONENTE DE MATEMÁ-
TICA
285
recursos audiovisuais como documentários diversos, textos midiáticos, cartografias,
encenações teatrais; uso de folhetos informativos de promoções.
286
botões, carta de baralho, dentre outros, para permitir a percepção do aluno sobre o
objeto em discussão. Assim, de forma dialógica, o Professor propõe o experimento e
explica os conceitos inerentes à unidade temática a ser desenvolvida após os regis-
tros e discussões de cada aluno ou grupo.
287
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR DE MATEMÁTICA 6º ANO
Unidades Objetos de conhe-
Habilidades
Temáticas cimento
Representações nu- (EF06MA01MB) Conhecer a origem dos
méricas constituídas números e os sistemas de numeração.
historicamente por (EF06MA02MB) Ler e escrever códigos e
diferentes povos no símbolos matemáticos.
decorrer dos tempos.
(EF06MA03MB) Classificar os números
naturais em pares e ímpares, antecessor
Números e sucessor e as relações entre os núme-
ros (“maior que” e “menor que”) fazendo
Sistema de numera- uso da reta numérica.
ção decimal: caracte- (EF06MA01) Comparar, ordenar, ler e
rísticas, leitura, escri- escrever números naturais e números
ta e comparação de racionais cuja representação decimal é
números naturais e finita, fazendo uso da reta numérica.
de números racionais
representados na (EF06MA02) Reconhecer o sistema de
forma decimal. numeração decimal, como o que prevale-
ceu no mundo ocidental, e destacar se-
melhanças e diferenças com outros sis-
temas, de modo a sistematizar suas prin-
cipais características (base, valor posici-
onal e função do zero), utilizando, inclusi-
ve, a composição e decomposição de
números naturais e números racionais
em sua representação decimal.
288
Unidades Objetos de conhe-
Habilidades
Temáticas cimento
Fluxograma para de- (EF06MA04) Construir algoritmo em lin-
Números terminar a paridade guagem natural e representá-lo por flu-
de um número natu- xograma que indique a resolução de um
ral. problema simples (por exemplo, se um
Números número natural qualquer é par).
Múltiplos e divisores (EF06MA05) Classificar números natu-
de um número natu- rais em primos e compostos, estabelecer
ral. relações entre números, expressas pelos
Números termos “é múltiplo de”, “é divisor de”, “é
primos e compostos. fator de”, e estabelecer, por meio de in-
vestigações, critérios de divisibilidade por
2, 3, 4, 5, 6, 8, 9, 10, 100 e 1000.
MMC (mínimo múlti- (EF06MA06) Resolver e elaborar pro-
plo comum) e MDC blemas que envolvam as ideias de múlti-
(maior divisor co- plo e de divisor.
mum)
289
Unidades Objetos de conhe-
Habilidades
Temáticas cimento
Aproximação de nú- (EF06MA12) Fazer estimativas de quan-
Números meros para múltiplos tidades e aproximar números para múlti-
de potências de 10 plos da potência de 10 mais próximas.
Cálculo de porcenta- (EF06MA13) Resolver e elaborar pro-
gens por meio de blemas que envolvam porcentagens, com
Números estratégias diversas, base na ideia de proporcionalidade, sem
sem fazer uso da “re- fazer uso da “regra de três”, utilizando
gra de três”. estratégias pessoais, cálculo mental e
calculadora, em contextos de educação
financeira, entre outros.
(EF06MA14) Reconhecer que a relação
de igualdade matemática não se altera
ao adicionar, subtrair, multiplicar ou divi-
Álgebra Propriedades da dir os seus dois membros por um mesmo
igualdade número e utilizar essa noção para deter-
minar valores desconhecidos na resolu-
ção de problemas.
(EF06MA08MB) Compreender proble-
Sequências numéri- mas envolvendo igualdades e desigual-
cas e geométricas. dades fazendo relação com a vivência do
educando.
(EF06MA09MB) Identificar regularidades
na construção de sequências numéricas
e geométricas por meio de objetos mani-
puláveis.
Problemas que tra- (EF06MA15) Resolver e elaborar pro-
Álgebra tam da partição de blemas que envolvam a partilha de uma
um todo em duas quantidade em duas partes desiguais,
partes desiguais, en- envolvendo relações aditivas e multiplica-
volvendo razões en- tivas, bem como a razão entre as partes
tre as partes e entre e entre uma das partes e o todo.
uma das partes e o
todo.
(EF06MA16) Associar pares ordenados
de números a pontos do plano cartesiano
Geometria Plano cartesiano: do 1º quadrante, em situações como a
associação dos vérti- localização dos vértices de um polígono.
ces de um polígono a (EF06MA10MB) Elaborar com os alunos
pares ordenados sistema de localização e dos pontos de
referências em sua localidade, com ou
sem uso da malha quadriculada.
Prismas e pirâmides: (EF06MA17) Quantificar e estabelecer
Geometria planificações e rela- relações entre o número de vértices, fa-
ções entre seus ele- ces e arestas de prismas e pirâmides, em
mentos (vértices, fa- função do seu polígono da base, para
ces e arestas). resolver problemas e desenvolver a per-
cepção espacial.
290
Unidades Objetos de conhe-
Habilidades
Temáticas cimento
(EF06MA18) Reconhecer, nomear e
Polígonos: classifica- comparar polígonos, considerando lados,
ções quanto ao nú- vértices e ângulos, e classificá-los em
Geometria mero de vértices, às regulares e não regulares, tanto em suas
medidas de lados e representações no plano como em faces
ângulos e ao parale- de poliedros.
lismo e perpendicula- (EF06MA19) Identificar características
Geometria rismo dos lados. dos triângulos e classificá-los em relação
às medidas dos lados e dos ângulos.
(EF06MA20) Identificar características
dos quadriláteros, classificá-los em rela-
ção a lados e a ângulos e reconhecer a
Localizar no mapa ou inclusão e a intersecção de classes entre
croqui os pontos es- eles.
tratégicos e públicos (EF06MA13MB) Utilizar os mapas das
da escola e comuni- localidades para identificação e localiza-
dade local. ção espacial.
(EF06MA14MB) Construir figuras planas
Desenho geométrico e espaciais através de instrumentos co-
mo régua e compasso, utilizando a uni-
Geometria dade de medida centímetros e a medida
Construção de figu- de ângulo em graus.
ras semelhantes: (EF06MA21) Construir figuras planas
ampliação e redução semelhantes em situações de ampliação
de figuras planas em e de redução, com o uso de malhas qua-
malhas quadriculadas driculadas, plano cartesiano ou tecnolo-
gias digitais.
(EF06MA22) Utilizar instrumentos, como
Construção de retas réguas e esquadros, ou softwares para
Geometria paralelas e perpendi- representações de retas paralelas e per-
culares, fazendo uso pendiculares e construção de quadriláte-
de réguas, esquadros ros, entre outros.
e softwares. (EF06MA23) Construir algoritmo para
resolver situações passo a passo (como
na construção de dobraduras ou na indi-
cação de deslocamento de um objeto no
plano segundo pontos de referência e
distâncias fornecidas etc.).
(EF06MA24) Resolver e elaborar pro-
Problemas sobre blemas que envolvam as grandezas
Grandezas e medidas envolvendo comprimento, massa, tempo, temperatu-
Medidas grandezas como ra, área (triângulos e retângulos), capaci-
comprimento, massa, dade e volume (sólidos formados por blo-
tempo, temperatura, cos retangulares), sem uso de fórmulas,
área, capacidade e inseridos, sempre que possível, em con-
volume. textos oriundos de situações reais e/ou
relacionadas às outras áreas do conhe-
cimento.
291
Unidades Objetos de conhe-
Habilidades
Temáticas cimento
(EF06MA25) Reconhecer a abertura do
ângulo como grandeza associada às figu-
ras geométricas.
Grandezas e Ângulos: noção, usos (EF06MA26) Resolver problemas que
Medidas e medidas. envolvam a noção de ângulo em diferen-
tes contextos e em situações reais, como
ângulo de visão.
(EF06MA27) Determinar medidas da
abertura de ângulos, por meio de transfe-
ridor e/ou tecnologias digitais.
Plantas baixas e vis- (EF06MA28) Interpretar, descrever e de-
Grandezas e tas aéreas senhar plantas baixas simples de resi-
Medidas dências e vistas aéreas.
Perímetro de um (EF06MA29) Analisar e descrever mu-
quadrado como danças que ocorrem no perímetro e na
grandeza proporcio- área de um quadrado ao se ampliarem
Grandezas e nal à medida do lado. ou reduzirem, igualmente, as medidas de
Medidas seus lados, para compreender que o pe-
rímetro é proporcional à medida do lado,
o que não ocorre com a área.
Cálculo de perímetro (EF06MA15MB) Desenvolver o cálculo
e área de triângulos e (exato ou aproximado, mental ou escrito)
quadriláteros. de perímetro e área de triângulos e qua-
driláteros.
Cálculo de probabilida-
de como a razão entre
Probabilidade o número de resultados (EF06MA30) Calcular a probabilidade de
e estatística favoráveis e o total de um evento aleatório, expressando-a por
resultados possíveisnúmero racional (forma fracionária, deci-
em um espaço amos-
mal e percentual) e comparar esse núme-
tral equiprovável
ro com a probabilidade obtida por meio
Cálculo de probabilida- de experimentos sucessivos.
de por meio de muitas
repetições de um expe-
rimento (frequências de
ocorrências e probabili-
dade frequentista).
(EF06MA31) Identificar as variáveis e suas
frequências e os elementos constitutivos (tí-
Probabilidade Leitura e interpreta- tulo, eixos, legendas, fontes e datas) em dife-
e estatística ção de tabelas e grá- rentes tipos de gráfico.
ficos (de colunas ou (EF06MA32) Interpretar e resolver situações
que envolvam dados de pesquisas sobre
barras simples ou contextos ambientais, sustentabilidade, trân-
múltiplas) referentes sito, consumo responsável, entre outros,
a variáveis categóri- apresentadas pela mídia em tabelas e em
cas e variáveis numé- diferentes tipos de gráficos e redigir textos
ricas escritos com o objetivo de sintetizar conclu-
sões.
292
Unidades Objetos de conhe-
Habilidades
Temáticas cimento
Coleta de dados, or- (EF06MA33) Planejar e coletar dados de
Probabilidade ganização e registro. pesquisa referente a práticas sociais es-
e estatística colhidas pelos alunos e fazer uso de pla-
Construção de dife- nilhas eletrônicas para registro, represen-
rentes tipos de gráfi- tação e interpretação das informações,
cos para representá- em tabelas, vários tipos de gráficos e tex-
los e interpretação to.
das informações.
293
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR DE MATEMÁTICA 7º ANO
295
Unidades Objetos de conhe-
Habilidades
Temáticas cimento
(EF07MA21) Reconhecer e construir figu-
ras obtidas por simetrias de translação,
Geometria Simetrias de transla- rotação e reflexão, usando instrumentos de
ção, rotação e refle- desenho ou softwares de geometria dinâ-
xão. mica e vincular esse estudo a representa-
ções planas de obras de arte, elementos
arquitetônicos, entre outros.
(EF07MA04MB) Identificar circunferências
nas estruturas diversas do cotidiano.
Geometria A circunferência como (EF07MA22) Construir circunferências,
lugar geométrico utilizando compasso, reconhecê-las como
lugar geométrico e utilizá-las para fazer
composições artísticas e resolver proble-
mas que envolvam objetos equidistantes.
296
Unidades Objetos de conhe-
Habilidades
Temáticas cimento
(EF07MA27) Calcular medidas de ângulos
internos de polígonos regulares, sem o uso
Polígonos regulares: de fórmulas, e estabelecer relações entre
Geometria quadrado e triângulo ângulos internos e externos de polígonos,
equilátero preferencialmente vinculadas à construção
de mosaicos e de ladrilhamentos.
(EF07MA28) Descrever, por escrito e por
meio de um fluxograma, um algoritmo para
a construção de um polígono regular (co-
mo quadrado e triângulo equilátero), co-
nhecida a medida de seu lado.
(EF07MA06MB) Identificar os diferentes
ângulos presentes nos diversos espaços
sociais.
(EF07MA29) Resolver e elaborar proble-
Problemas envolvendo mas que envolvam medidas de grandezas,
medições. inseridos em contextos oriundos de situa-
ções cotidianas ou de outras áreas do co-
nhecimento, reconhecendo que toda medi-
Medidas agrárias da empírica é aproximada.(EF07MA07MB)
Grandezas Compreender o contexto histórico das uni-
e Medidas dades de medidas agrárias.
(EF07MA08MB) Conhecer as medidas não
convencionais que permeiam as atividades
no campo.
(EF07MA09MB) Fazer estimativa de quan-
tidades, cálculos de áreas e conversões de
medidas convencionais e não convencio-
nais (tempo, comprimento, massa, volume,
alqueire, hectare, arroba, linha, dentre ou-
tros) utilizadas no campo.
Transformações geo- (EF07MA19) Realizar transformações de
métricas de polígonos polígonos representados no plano cartesi-
Geometria no plano cartesiano: ano, decorrentes da multiplicação das co-
multiplicação das co- ordenadas de seus vértices por um número
ordenadas por um inteiro.
número inteiro e ob- (EF07MA20) Reconhecer e representar, no
tenção de simétricos plano cartesiano, o simétrico de figuras em
em relação aos eixos relação aos eixos e à origem.
e à origem
(EF07MA21) Reconhecer e construir figu-
ras obtidas por simetrias de translação,
Geometria Simetrias de transla- rotação e reflexão, usando instrumentos de
ção, rotação e refle- desenho ou softwares de geometria dinâ-
xão. mica e vincular esse estudo a representa-
ções planas de obras de arte, elementos
arquitetônicos, entre outros.
297
Unidades Objetos de conhe-
Habilidades
Temáticas cimento
(EF07MA04MB) Identificar circunferências
nas estruturas diversas do cotidiano.
Geometria A circunferência como (EF07MA22) Construir circunferências,
lugar geométrico utilizando compasso, reconhecê-las como
lugar geométrico e utilizá-las para fazer
composições artísticas e resolver proble-
mas que envolvam objetos equidistantes.
298
Unidades Objetos de conhe-
Habilidades
Temáticas cimento
(EF07MA29) Resolver e elaborar proble-
Problemas envolvendo mas que envolvam medidas de grandezas,
medições. inseridos em contextos oriundos de situa-
ções cotidianas ou de outras áreas do co-
nhecimento, reconhecendo que toda medi-
Medidas agrárias da empírica é aproximada.
Grandezas (EF07MA07MB) Compreender o contexto
e Medidas histórico das unidades de medidas agrá-
rias.
(EF07MA08MB) Conhecer as medidas não
convencionais que permeiam as atividades
no campo.
(EF07MA09MB) Fazer estimativa de quan-
tidades, cálculos de áreas e conversões de
medidas convencionais e não convencio-
nais (tempo, comprimento, massa, volume,
alqueire, hectare, arroba, linha, dentre ou-
tros) utilizadas no campo.
Cálculo de volume de (EF07MA30) Resolver e elaborar proble-
Grandezas blocos retangulares, mas de cálculo de medida do volume de
e Medidas utilizando unidades de blocos retangulares, envolvendo as unida-
medida convencionais des usuais (metro cúbico, decímetro cúbico
mais usuais. e centímetro cúbico).
Equivalência de área (EF07MA31) Estabelecer expressões de
Grandezas de figuras planas: cál- cálculo de área de triângulos e de quadrilá-
e Medidas culo de áreas de figu- teros.
ras que podem ser (EF07MA32) Resolver e elaborar proble-
decompostas por ou- mas de cálculo de medida de área de figu-
tras, cujas áreas po- ras planas que podem ser decompostas
dem ser facilmente por quadrados, retângulos e/ou triângulos,
determinadas como utilizando a equivalência entre áreas.
triângulos e quadriláte-
ros.
Relações entre círculo (EF07MA10MB) Identificar os elementos
e circunferência. de um círculo diferenciando o perímetro e
a área.
Grandezas
e Medidas Medida do compri- (EF07MA33) Estabelecer o número π co-
mento da circunferên- mo a razão entre a medida de uma circun-
cia ferência e seu diâmetro, para compreender
e resolver problemas, inclusive os de natu-
reza histórica.
299
Unidades Objetos de Co- Habilidades
Temáticas nhecimento
(EF07MA34) Planejar e realizar experi-
Experimentos aleató- mentos aleatórios ou simulações que en-
Probabili- rios: espaço amostral volvem cálculo de probabilidades ou esti-
dade e Esta- e estimativa de pro- mativas por meio de frequência de ocor-
tística babilidade por meio rências.
de frequência de
ocorrências.
(EF07MA35) Compreender, em contextos
Probabili- Estatística: média e significativos, o significado de média esta-
dade e Esta- amplitude de um con- tística como indicador da tendência de uma
tística junto de dados pesquisa, calcular seu valor e relacioná-lo,
intuitivamente, com a amplitude do conjun-
to de dados.
Pesquisa amostral e (EF07MA36) Planejar e realizar pesquisa
Probabili- pesquisa censitária envolvendo tema da realidade social, iden-
dade e Esta- Planejamento de tificando a necessidade de ser censitária
tística pesquisa, coleta e ou de usar amostra, e interpretar os dados
organização dos da- para comunicá-los por meio de relatório
dos, construção de escrito, tabelas e gráficos, com o apoio de
tabelas e gráficos e planilhas eletrônicas.
interpretação das
informações
Gráficos de setores: (EF07MA37) Interpretar e analisar dados
Probabili- interpretação, perti- apresentados em gráfico de setores divul-
dade e Esta- nência e construção gados pela mídia e compreender quando é
tística para representar con- possível ou conveniente sua utilização.
junto de dados
300
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR DE MATEMÁTICA 8º ANO
301
Unidades Objetos de conheci-
Habilidades
Temáticas mento
(EF08MA10) Identificar a regularidade de
Sequências recursivas e uma sequência numérica ou figural não
Álgebra não recursivas recursiva e construir um algoritmo por
meio de um fluxograma que permita indi-
car os números ou as figuras seguintes.
(EF08MA11) Identificar a regularidade de
uma sequência numérica recursiva e
construir um algoritmo por meio de um
fluxograma que permita indicar os núme-
ros seguintes.
(EF08MA12) Identificar a natureza da
Variação de grandezas: variação de duas grandezas, diretamen-
Álgebra diretamente proporcio- te, inversamente proporcionais ou não
nais, inversamente pro- proporcionais, expressando a relação
porcionais ou não pro- existente por meio de sentença algébrica
porcionais. e representá-la no plano cartesiano.
(EF08MA13) Resolver e elaborar pro-
blemas que envolvam grandezas direta-
mente ou inversamente proporcionais,
por meio de estratégias variadas.
Congruência de triângu- (EF08MA14) Demonstrar propriedades
Geometria los e demonstrações de de quadriláteros por meio da identifica-
propriedades de quadri- ção da congruência de triângulos.
láteros
(EF08MA15) Construir, utilizando instru-
Geometria Construções geométri- mentos de desenho ou softwares de ge-
cas: ângulos de 90°, ometria dinâmica, mediatriz, bissetriz,
60°, 45° e 30° e polígo- ângulos de 90°, 60°, 45° e 30° e polígo-
nos regulares. nos regulares.
(EF08MA16) Descrever, por escrito e por
meio de um fluxograma, um algoritmo
para a construção de um hexágono regu-
lar de qualquer área, a partir da medida
do ângulo central e da utilização de es-
quadros e compasso.
302
Unidades Objetos de conheci-
Habilidades
Temáticas mento
Área de figuras planas (EF08MA19) Resolver e elaborar pro-
blemas que envolvam medidas de área
Grandezas Área do círculo e com- de figuras geométricas, utilizando ex-
e Medidas primento de sua circun- pressões de cálculo de área (quadriláte-
ferência ros, triângulos e círculos), em situações
como determinar medida de terrenos.
Volume de cilindro reto. (EF08MA20) Reconhecer a relação entre
um litro e um decímetro cúbico e a rela-
Grandezas ção entre litro e metro cúbico, para resol-
e Medidas Medidas de capacidade ver problemas de cálculo de capacidade
de recipientes.
(EF08MA21) Resolver e elaborar pro-
blemas que envolvam o cálculo do volu-
me de recipiente cujo formato é o de um
bloco retangular.
Princípio multiplicativo (EF08MA22) Calcular a probabilidade de
da contagem eventos, com base na construção do es-
Probabili- paço amostral, utilizando o princípio mul-
dade e Es- Soma das probabilida- tiplicativo, e reconhecer que a soma das
tatística des de todos os ele- probabilidades de todos os elementos do
mentos de um espaço espaço amostral é igual a 1.
amostral
(EF08MA03MB) Ler e interpretar infor-
Gráficos de barras, co- mações contidas em gráficos.
Probabili- lunas, linhas ou setores (EF08MA04MB) Coletar, tabular e cons-
dade e Es- e seus elementos cons- truir gráficos a partir de informações do
tatística titutivos e adequação cotidiano.
para determinado con- (EF08MA23) Avaliar a adequação de
junto de dados. diferentes tipos de gráficos para repre-
sentar um conjunto de dados de uma
pesquisa.
(EF08MA24) Classificar as frequências
Organização dos dados de uma variável contínua de uma pes-
Probabili- de uma variável contí- quisa em classes, de modo que resu-
dade e Es- nua em classes mam os dados de maneira adequada
tatística para a tomada de decisões.
(EF08MA05MB) Comparar os mesmos
dados representados em diferentes tipos
de gráficos.
303
Unidades Objetos de conheci-
Habilidades
Temáticas mento
Pesquisas censitária ou (EF08MA26) Selecionar razões, de dife-
amostral rentes naturezas (física, ética ou econô-
mica), que justificam a realização de
Probabili- pesquisas amostrais e não censitárias, e
dade e Es- reconhecer que a seleção da amostra
tatística Planejamento e execu- pode ser feita de diferentes maneiras
ção de pesquisa amos- (amostra casual simples, sistemática e
tral estratificada).
(EF08MA27) Planejar e executar pesqui-
sa amostral, selecionando uma técnica
de amostragem adequada, e escrever
relatório que contenha os gráficos apro-
priados para representar os conjuntos de
dados, destacando aspectos como as
medidas de tendência central, a amplitu-
de e as conclusões.
304
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR DE MATEMÁTICA 9º ANO
306
Unidades Objetos de conheci- Habilidades
Temáticas mento
Análise de probabilida- (EF09MA20) Reconhecer, em experi-
Probabili- de de eventos aleató- mentos aleatórios, eventos independen-
dade e Es- rios: eventos dependen- tes e dependentes e calcular a probabi-
tatística tes e independentes. lidade de sua ocorrência, nos dois ca-
sos.
Análise de gráficos di- (EF09MA21) Analisar e identificar, em
Probabili- vulgados pela mídia: gráficos divulgados pela mídia, os ele-
dade e Es- elementos que podem mentos que podem induzir, às vezes
tatística induzir a erros de leitura propositadamente, erros de leitura, co-
ou de interpretação mo escalas inapropriadas, legendas
não explicitadas corretamente, omissão
de informações importantes (fontes e
datas), entre outros.
Leitura, interpretação e (EF09MA22) Escolher e construir o grá-
Probabili- representação de dados fico mais adequado (colunas, setores,
dade e Es- de pesquisa expressos linhas), com ou sem uso de planilhas
tatística em tabelas de dupla eletrônicas, para apresentar um deter-
entrada, gráficos de co- minado conjunto de dados, destacando
lunas simples e agrupa- aspectos como as medidas de tendên-
das, gráficos de barras cia central.
e de setores e gráficos
pictóricos.
Planejamento e execu- (EF09MA23) Planejar e executar pes-
Probabili- ção de pesquisa amos- quisa amostral envolvendo tema da rea-
dade e Es- tral e apresentação de lidade social e comunicar os resultados
tatística relatório por meio de relatório contendo avalia-
ção de medidas de tendência central e
da amplitude, tabelas e gráficos ade-
quados, construídos com o apoio de
planilhas eletrônicas.
307
308
4.3 Área de Conhecimento Ciências da Natureza
Vivemos o tempo em que a Ciência e a Tecnologia estão cada vez mais pre-
sentes, transformando o cotidiano. Sendo assim, é essencial que os nossos estu-
dantes aprendam a interpretar essas mudanças e saibam lidar com elas, agindo co-
mo sujeitos conscientes que estão inseridos nesse processo contínuo de transfor-
mações. Além disso, é imprescindível que os estudantes se percebam envolvidos
nas renovações científicas e culturais cada vez mais complexas, cujas exigências
para sua compreensão transcendem o conhecimento tradicional.
309
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE CIÊNCIAS DA NATUREZA
310
4.3.1 Componente Curricular de Ciências
Para que a construção do conhecimento seja efetiva, o aluno deve ser estimu-
lado a ter participação ativa no processo, a ciência nos ajuda a tomar decisões no
nosso dia a dia e a pensar em atitudes em relação a várias temáticas regionais, co-
mo: entender as características ambientais de Marabá, a forma correta de descarte
do lixo, o consumo consciente da água, preservação da vegetação e dos rios que se
localizam em nosso município, dentre outras problemáticas.
Dessa forma, novos pensares serão refletivos e novas atitudes serão toma-
das perante o contexto social e sustentável. O estudo da ciência deve ser pautado
na pesquisa, observação e análise de descobertas em que estudantes encontrem
suas respostas através das próprias ações, sistematizando as observações através
do pensamento e das práticas desenvolvidas em sala, nas aulas de campo ou ambi-
entes em que possibilitem a compreensão do contexto estudado, juntamente com o
Professor.
313
observas nas misturas propostas? Essas e outras perguntas podem despertar a cu-
riosidade dos alunos, como também aumentar o interesse pelas aulas de ciências.
314
saúde da comunidade em que a escola está inserida. O uso das tecnologias é uma
ferramenta importante para o desenvolvimento de atividades de produção de docu-
mentários relacionados à temática, pesquisas, produção de apresentação em forma
de slides, cujas metodologias facilitarão a comunicação e a disseminação de infor-
mações produzidas através do conhecimento científico e possibilitará a resolução de
problemas de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.
Nos estudos sobre solo, pode se incentivar uma pesquisa de campo, em que
os alunos tragam para a sala, os diversos tipos de rochas coletados, para que pos-
sam ser catalogadas e observadas as suas modificações geológicas, dando ênfase
às questões regionais; pesquisas em fontes como: revistas, livros, internet e entre-
vistas, poderão subsidiar assuntos sobre o minério em Marabá, destacando a explo-
ração mineral, vegetal, e os fatores históricos decorrentes desses períodos, refletin-
do sobre a importância da valorização dos recursos naturais, desenvolvendo assim a
consciência socioambiental.
315
os incentivos às atividades futuras que venham realizar, estes devem possibilitar aos
alunos a oportunidade de se apropriarem de um conhecimento básico das Ciências
da Natureza, participando, responsavelmente, das decisões que dizem respeito a si
e à sociedade.
316
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR DE CIÊNCIAS 6º ANO
Unidades temáticas Objetos de conheci- Habilidades
mento
Terra e Universo • Universo (EF06CI01MB) Retomar os conceitos das ca-
• Forma, estrutura e racterísticas do Universo e os componentes
movimentos da Terra estruturais.
(EF06CI11). Identificar as diferentes camadas
que estruturam o planeta Terra (da estrutura
interna à atmosfera) e suas principais caracte-
rísticas.
(EF06CI12). Identificar diferentes tipos de ro-
cha, relacionando a formação de fósseis a ro-
chas sedimentares em diferentes períodos geo-
lógicos.
(EF06CI02MB). Identificar os diferentes tipos de
minérios presentes em Marabá e região e os
impactos socioambientais de sua exploração.
(EF06CI13). Selecionar argumentos e evidên-
cias que demonstrem a esfericidade da Terra.
(EF06CI14). Inferir que as mudanças na som-
bra de uma vara (gnômon) ao longo do dia em
diferentes períodos do ano são uma evidência
dos movimentos relativos entre a Terra e o Sol,
que podem ser explicados por meio dos movi-
mentos de rotação e translação da Terra e da
inclinação de seu eixo de rotação em relação ao
plano de sua órbita em torno do Sol.
Matéria e energia • O estudo da matéria (EF06CI03MB) Rememorar os conceitos de
matéria e suas propriedades.
(EF06CI01). Classificar como homogênea ou
heterogênea a mistura de dois ou mais materi-
• Misturas homogêneas ais (água e sal, água e óleo, água e areia etc.).
e heterogêneas
(EF06CI03). Selecionar métodos mais adequa-
dos para a separação de diferentes sistemas
heterogêneos a partir da identificação de pro-
cessos de separação de materiais (como a pro-
dução de sal de cozinha, a destilação de petró-
leo, entre outros).
• Separação de materi- (EF06CI02). Identificar evidências de transfor-
ais sintéticos mações químicas a partir do resultado de mistu-
ras de materiais que originam produtos diferen-
tes dos que foram misturados (mistura de ingre-
dientes para fazer um bolo, mistura de vinagre
com bicarbonato de sódio etc.).
• Transformações quí- (EF06CI04). Associar a produção de medica-
micas. mentos e outros materiais sintéticos ao desen-
volvimento científico e tecnológico, reconhecen-
do benefícios e avaliando impactos socioambi-
entais.
(EF06CI04MB). Identificar a utilização de mate-
riais naturais para uso farmacêutico, terapêutico
e estético, como óleos de sementes, plantas
medicinais, frutas, argila e etc.
317
Unidades temáticas Objetos de conheci- Habilidades
mento
Vida e evolução • Célula como unidade (EF06CI05). Explicar a organização básica das
da vida células e seu papel como unidade estrutural e
• Interação entre os funcional dos seres vivos.
sistemas (EF06CI05MB). Compreender conceitos introdu-
• Níveis de organização tórios de citologia e classificação quanto a com-
do corpo plexidade de célula (procarionte e eucarionte) e
• Locomotor e nervoso quantidade de células (unicelulares e multicelu-
lares).
(EF06CI06MB). Identificar a sequência dos ní-
veis de organização dos seres vivos e exempli-
fica-los (célula-tecidos-órgãos-sistemas).
(EF06CI06). Concluir, com base na análise de
ilustrações e/ou modelos (físicos ou digitais),
que os organismos são um complexo arranjo de
sistemas com diferentes níveis de organização.
(EF06CI07MB). Caracterizar o Sistema Nervoso
e Locomotor com suas estruturas e funções.
(EF06CI07). Justificar o papel do sistema ner-
voso na coordenação das ações motoras e sen-
soriais do corpo, com base na análise de suas
estruturas básicas e respectivas funções.
(EF06CI09). Deduzir que a estrutura, a susten-
tação e a movimentação dos animais resultam
da interação entre os sistemas muscular, ósseo
e nervoso.
(EF06CI10). Explicar como o funcionamento do
sistema nervoso pode ser afetado por substân-
cias psicoativas.
(EF06CI08). Explicar a importância da visão
(captação e interpretação das imagens) na inte-
ração do organismo com o meio e, com base no
funcionamento do olho humano, selecionar len-
tes adequadas para a correção de diferentes
defeitos da visão.
318
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR DE CIÊNCIAS 7º ANO
Unidades Objetos de conhecimento Habilidades
temáticas
319
Unidades Objetos de conhecimento Habilidades
temáticas
(EF07CI03MB). Destacar a constituição da
atmosfera, explicando suas propriedades e
• O ar e o meio que vivemos
seus componentes como também sua parti-
Terra e Uni- • Composição do ar cipação no nosso cotidiano.
verso
• Camada de ozônio
(EF07CI12). Demonstrar que o ar é uma
• Efeito estufa mistura de gases, identificando sua composi-
320
Unidades Objetos de conhecimento Habilidades
temáticas
(EF07CI05MB). Reconhecer, identificar e
Introdução a Física diferenciar os fenômenos físicos e químicos
no dia a dia.
(EF07CI01). Discutir a aplicação, ao longo da
Máquinas simples história, das máquinas simples e propor so-
Matéria e luções e invenções para a realização de
energia tarefas mecânicas cotidianas.
(EF07CI02). Diferenciar temperatura, calor e
Formas de propagação do calor sensação térmica nas diferentes situações
de equilíbrio termodinâmico cotidianas.
(EF07CI06MB). Reconhecer e compreender
as diversas escalas termométricas: Célsius,
Escalas termométricas Fahrenheit e Kelvin.
(EF07CI03). Utilizar o conhecimento das
formas de propagação do calor para justificar
a utilização de determinados materiais (con-
Equilíbrio termodinâmico e vida
dutores e isolantes) na vida cotidiana, expli-
na Terra História dos combustí-
car o princípio de funcionamento de alguns
veis e das máquinas térmicas
equipamentos (garrafa térmica, coletor solar
etc.) e/ou construir soluções tecnológicas a
partir desse conhecimento.
(EF07CI07MB). Compreender conceitos
básicos da termodinâmica.
(EF07CI08MB). Reconhecer a importância
da água da superfície e da umidade das
florestas para o equilíbrio termodinâmico da
Terra.
(EF07CI09MB). Identificar o papel do contro-
le térmico da temperatura corpórea dos se-
res vivos para a manutenção da vida.
(EF07CI04). Avaliar o papel do equilíbrio
termodinâmico para a manutenção da vida
na Terra, para o funcionamento de máquinas
térmicas e em outras situações cotidianas.
(EF07CI05). Discutir o uso de diferentes
tipos de combustível e máquinas térmicas ao
longo do tempo, para avaliar avanços, ques-
tões econômicas e problemas socioambien-
tais causados pela produção e uso desses
materiais e máquinas.
(EF07CI06). Discutir e avaliar mudanças
econômicas, culturais e sociais, tanto na vida
cotidiana quanto no mundo do trabalho, de-
correntes do desenvolvimento de novos ma-
teriais e tecnologias (como automação e
informatização).
321
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR DE CIÊNCIAS 8º ANO
Unidades te- Objetos de conhecimento Habilidades
máticas
(EF08CI01MB). Retomar os conceitos
• Conhecendo o Universo
das características dos componentes
que formam o Universo.
322
Unidades te- Objetos de conhecimento Habilidades
máticas
323
Unidades te- Objetos de conhecimento Habilidades
máticas
Matéria e ener- (EF08CI08MB). Compreender os con-
gia ceitos gerais sobre energia.
• (EF08CI01).
I Identificar e classificar
ntrodução ao estudo da diferentes fontes (renováveis e não
energia renováveis) e tipos de energia utiliza-
dos em residências, comunidades ou
• cidades. F
ontes e tipos de energia (EF08CI02). Construir circuitos elétri-
cos com pilha/bateria, fios e lâmpada
ou outros dispositivos e compará-los a
circuitos elétricos residenciais.
• (EF08CI03).
T Classificar equipamentos
ransformação de ener- elétricos residenciais (chuveiro, ferro,
gia lâmpadas, TV, rádio, geladeira etc.) de
acordo com o tipo de transformação
de energia (da energia elétrica para a
térmica, luminosa, sonora e mecânica,
por exemplo).
(EF08CI04). Calcular o consumo de
• eletrodomésticos
C a partir dos dados de
álculo de consumo de potência (descritos no próprio equipa-
energia elétrica mento) e tempo médio de uso para
avaliar o impacto de cada equipamen-
to no consumo doméstico mensal.
(EF08CI05). Propor ações coletivas
• para otimizar
C o uso de energia elétrica
ircuitos elétricos em sua escola e/ou comunidade, com
base na seleção de equipamentos
segundo critérios de sustentabilidade
(consumo de energia e eficiência
energética) e hábitos de consumo
responsável.
• Uso consciente de (EF08CI06). Discutir e avaliar usinas
energia elétrica de geração de energia elétrica (terme-
létricas, hidrelétricas, eólicas etc.),
suas semelhanças e diferenças, seus
impactos socioambientais, e como
essa energia chega e é usada em sua
cidade, comunidade, casa ou escola.
324
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR DE CIÊNCIAS 9º ANO
Unidades Objetos de conheci- Habilidades
temáticas mento
Materiais: propriedades (EF09CI01MB). Retomar os conceitos de maté-
e constituição ria e suas propriedades.
(EF09CI03). Identificar modelos que descrevem
a estrutura da matéria (constituição do átomo e
composição de moléculas simples) e reconhe-
cer sua evolução histórica.
Aspectos quantitativos (EF09CI01). Investigar as mudanças de estado
das transformações físico da matéria e explicar essas transforma-
químicas (fenômenos ções com base no modelo de constituição sub-
químicos e fenômenos microscópica.
físicos) (EF09CI02). Comparar quantidades de reagen-
tes e produtos envolvidos em transformações
químicas, estabelecendo a proporção entre as
suas massas.
(EF09CI02MB). Definir e identificar os elemen-
tos químicos.
Estrutura da matéria (EF09CI03MB). Compreender a leitura da tabe-
la periódica assim como a classificação dos
elementos químicos.
(EF09CI04MB). Compreender, identificar e dife-
Matéria e renciar as ligações iônicas, covalentes e metáli-
energia cas.
(EF09CI05MB) Caracterizar e definir Onda,
Som e Luz com suas propriedades e definições.
(EF09CI04). Planejar e executar experimentos
Elementos químicos que evidenciem que todas as cores de luz po-
dem ser formadas pela composição das três
cores primárias da luz e que a cor de um objeto
está relacionada também à cor da luz que o
ilumina.
Classificação periódica
(EF09CI05). Investigar os principais mecanis-
mos envolvidos na transmissão e recepção de
imagem e som que revolucionaram os sistemas
de comunicação humana.
(EF09CI06MB). Entender e conhecer o conceito
de radioatividade e os efeitos da mesma nos
Ligações químicas seres vivos.
(EF09CI06). Classificar as radiações eletro-
magnéticas por suas frequências, fontes e apli-
Ondas, som e luz. cações, discutindo e avaliando as implicações
de seu uso em controle remoto, telefone celular,
raio X, forno de micro-ondas, fotocélulas etc.
Radioatividade (EF09CI07). Discutir o papel do avanço tecnoló-
Radiações e suas apli- gico na aplicação das radiações na medicina
cações na saúde diagnóstica (raio X, ultrassom, ressonância nu-
Introdução a mecânica clear magnética) e no tratamento de doenças
(radioterapia, cirurgia ótica a laser, infraverme-
lho, ultravioleta etc.).
325
Unidades Objetos de conheci- Habilidades
temáticas mento
Terra e Uni-
verso Composição, estrutura e (EF09CI14). Descrever a composição e a estru-
localização do Sistema tura do Sistema Solar (Sol, planetas rochosos,
Solar no Universo planetas gigantes gasosos e corpos menores),
assim como a localização do Sistema Solar na
nossa Galáxia (a Via Láctea) e dela no Universo
Astronomia e cultura (apenas uma galáxia dentre bilhões).
EF09CI15). Relacionar diferentes leituras do
céu e explicações sobre a origem da Terra, do
Sol ou do Sistema Solar às necessidades de
distintas culturas (agricultura, caça, mito, orien-
Vida humana fora da tação espacial e temporal etc.).
Terra (EF09CI16). Selecionar argumentos sobre a
viabilidade da sobrevivência humana fora da
Terra, com base nas condições necessárias à
vida, nas características dos planetas e nas
distâncias e nos tempos envolvidos em viagens
Ordem de grandeza interplanetárias e interestelares.
astronômica (EF09CI17). Analisar o ciclo evolutivo do Sol
(nascimento, vida e morte) baseado no conhe-
Evolução estelar cimento das etapas de evolução de estrelas de
diferentes dimensões e os efeitos desse pro-
cesso no nosso planeta.
Vida e evolu- (EF09CI08MB). Compreender os conceitos e os
ção Mecanismo de herança avanços decorrentes das pesquisas na área da
genética e sua aplicação em vários setores, inclu-
sive na descoberta de doenças hereditárias.
(EF09CI08). Associar os gametas à transmissão
das características hereditárias, estabelecendo
Hereditariedade relações entre ancestrais e descendentes.
(EF09CI09). Discutir as ideias de Mendel sobre
hereditariedade (fatores hereditários, segregação,
gametas, fecundação), considerando-as para re-
solver problemas envolvendo a transmissão de
características hereditárias em diferentes organis-
mos.
(EF09CI10). Comparar as ideias evolucionistas de
Lamarck e Darwin apresentadas em textos científi-
cos e históricos, identificando semelhanças e dife-
renças entre essas ideias e sua importância para
explicar a diversidade biológica.
Ideias evolucionistas (EF09CI11). Discutir a evolução e a diversidade
das espécies com base na atuação da seleção
natural sobre as variantes de uma mesma espécie,
resultantes de processo reprodutivo.
Preservação da biodi- (EF09CI12). Justificar a importância das unidades
versidade de conservação para a preservação da biodiversi-
dade e do patrimônio nacional, considerando os
diferentes tipos de unidades (parques, reservas e
florestas nacionais), as populações humanas e as
atividades a eles relacionados.
(EF09CI13). Propor iniciativas individuais e coleti-
vas para a solução de problemas ambientais da
cidade ou da comunidade, com base na análise de
ações de consumo consciente e de sustentabilida-
de bem-sucedidas.
326
4.4 Área de Conhecimento: Ciências Humanas
55 GRUZINSKY, Serge. As quatro partes do mundo: história de uma mundialização. Belo Horizon-
te: UFMG. São Paulo: EDUSP, 2014.
56 GOVERNO DO PARÁ. Proposta de documentos curriculares do estado do para. Secretaria de Edu-
329
330
4.4.1 Componente Curricular de História
O conhecimento sobre o passado é também um conhecimento do presente,
elaborado por distintos sujeitos. Com suas indagações, os historiadores procuram
identificar, analisar e compreender os significados de diferentes objetos, lugares,
circunstâncias, temporalidades, movimentação de pessoas, coisas e saberes. As
indagações e as hipóteses fundam os marcos de memória e geram as diversas for-
mas de narrativas como expressões do tempo, do caráter social e da prática da pro-
dução do conhecimento histórico. O conhecimento que nos leva a pensar a história
como um saber necessário para a formação das crianças e jovens estudantes origi-
nam do tempo presente, ou seja, o passado que deve impulsionar o processo de
ensino e aprendizagem no Ensino Fundamental é aquele que dialoga com o tempo
atual.
A relação entre o passado e o presente, nesse sentido, exige conhecimentos
teóricos que proporcionem inteligibilidade aos objetos históricos selecionados, ou
seja, um objeto só se torna documento quando apropriado por um narrador que a ele
confere sentido. Um ponto interessante no conhecimento histórico é perceber como
os indivíduos construíram, através de diferentes linguagens, suas narrações sobre o
mundo em que viveram e ainda vivem, sobre as suas instituições e as organizações
sociais. Não é o historiador quem faz o documento falar, é o próprio historiador
quem fala. Toda atividade com documentos é de natureza retórica.57
58 BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação. Brasília, DF: MEC, 2017.
59 AUSUBEL, David Paul. Psicologia educacional. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.
332
➢ COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA O COMPONENTE DE HISTÓRIA
333
334
➢ ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS PARA O COMPONENTE DE HISTÓRIA
336
tervencionistas fortemente etnocêntricas. A utilização de mão de obra barata, a for-
mação de mercados consumidores e imposição de valores foram alguns dos exem-
plos dessas investidas.
337
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR DE HISTÓRIA 6º ANO
338
Unidades Temáti- Objetos de Conhe- Habilidades
cas cimento
-Civilizações da África
Antiga e a tradição (EF06HI07) Identificar aspectos e formas de regis-
III. Civilizações
oral; tro das sociedades antigas na África, no Oriente
antigas e suas Médio e nas Américas, distinguindo alguns signifi-
-Civilizações Mesopo- cados presentes na cultura material e na tradição
formas de regis-
tâmica, Hebraica, Fe- oral dessas sociedades.
tro. nícia e Persa;
339
Unidades Temáti- Objetos de Conhe- Habilidades
cas cimento
IV. Trabalho, or- -A bacia Araguaia- (EF06HI06MB) Compreender a importância dos
Tocantins e o desen- rios Tocantins e Araguaia na dinâmica de sociabili-
ganização social e
volvimento do sudeste dade e produção cultural no sudeste do Pará.
política em dife- do Pará;
rentes tempos e -A colonização da (EF06HI07MB) Compreender a dinâmica de reo-
espaços. região sudeste do cupação do sudeste do Pará, a construção dos
Pará e a construção grupos nativos no decorrer do processo de coloni-
dos grupos nativos; zação da região e os olhares estereotipados sobre
esses grupos atualmente.
-Formas de escravi- (EF06HI16) Caracterizar e comparar as dinâmicas
dão, servidão e traba- de abastecimento e as formas de organização do
lho livre em diferentes trabalho e da vida social em diferentes sociedades
tempos e espaços e períodos, com destaque para as relações entre
históricos; senhores e servos.
-Escravidão, servidão (EF06HI17) Diferenciar escravidão, servidão e
e trabalho livre; trabalho livre no mundo antigo.
-A influência política e (EF06HI18) Analisar o papel da religião cristã na
social da igreja católi- cultura e nos modos de organização social no pe-
ca na Europa Medie- ríodo medieval.
val;
340
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR DE HISTÓRIA 7º ANO
Unidades Te- Objetos de Conhecimento Habilidades
máticas
-A construção da ideia de (EF07HI01) Explicar o significado de “modernida-
“modernidade”. de” e suas lógicas de inclusão e exclusão, com
base em uma concepção europeia.
-A dinâmica das navega- (EF07HI02) Identificar conexões e interações entre
ções entre os séculos IV e as sociedades do Novo Mundo, da Europa, da
VI: Contatos, interações e África e da Ásia no contexto das navegações e
trocas de costumes; indicar a complexidade e as interações que ocor-
rem nos Oceanos Atlântico, Índico e Pacífico.
-Povos africanos e indíge- (EF07HI03) Identificar aspectos e processos espe-
nas do Brasil pré-coloniais; cíficos das sociedades africanas e americanas
antes da chegada dos europeus, com destaque
para as formas de organização social e o desen-
volvimento de saberes e técnicas.
-Modos de vida tradicionais (EF07HI01MB) Identificar e comparar modos de
versus modernização e vida de comunidades camponesas, indígenas,
progresso. vazanteiras e povos da floresta no sudeste do Pará
I. Sociedades Identidade do como contraposição à ideia de progresso.
homem do campo e sabe- (EF07HI07MB) Identificar as produções artísticas
africanas, ame- res. no campo de Marabá.
ricanas e euro- (EF07HI01MB) Compreender o significado da in-
A arte e cultura camponesa clusão e da exclusão social e cultural no meio rural.
peias no con- (EF07HI02MB) Identificar as conexões de conhe-
texto das na- cimento atuais para compreender o surgimento de
vilas.
vegações. (EF07HI03MB) Identificar os aspectos culturais
como forma de organização social e saberes da
terra.
(EF07HI04MB) Identificar na sociedade campesi-
na, traços das diversas culturas a partir da coloni-
zação.
II. Humanis- -Humanismos e Renasci- (EF07HI04) Identificar as principais características
mos, Renasci- mentos; dos Humanismos e dos Renascimentos e analisar
mentos e en- seus significados.
contros cultu- -Reformas religiosas e as (EF07HI05) Identificar e relacionar as vinculações
rais influências comportamen- entre as Reformas Religiosas e os processos cultu-
tais na Europa e na Améri- rais e sociais do período moderno na Europa e na
ca; América.
-Os efeitos das Reformas (EF07HI02MB) Compreender os efeitos das Re-
Religiosas no Brasil atual; formas Religiosas no comportamento político e
econômico dos brasileiros na atualidade.
III.A formação -O investimento europeu (EF07HI06) Comparar as navegações no Atlântico
nas Grandes Navegações; e no Pacífico entre os séculos XIV e XVI.
dos Estados
-As formas de organização (EF07HI07) Descrever os processos de formação e
nacionais e a política e social dos povos consolidação das monarquias e suas principais
americanos; características com vistas à compreensão das ra-
dinâmica do
-Os impactos da conquista zões da centralização política.
mundo coloni- europeia para as popula- (EF07HI08) Descrever as formas de organização
ções américas; das sociedades americanas no tempo da conquista
al.
com vistas à compreensão dos mecanismos de
alianças, confrontos e resistências.
(EF07HI09) Analisar os diferentes impactos da
conquista europeia da América para as populações
ameríndias e identificar as formas de resistência.
341
Unidades Te- Objetos de Conhecimento Habilidades
máticas
III.A formação -As dinâmicas das socieda- (EF07HI10) Analisar com base em documentos
des americanas no período históricos, diferentes interpretações sobre as dinâ-
dos Estados
colonial; micas das sociedades americanas no período co-
nacionais e a lonial.
-A formação histórico- (EF07HI11) Analisar a formação histórico-
dinâmica do
geográfica da América por- geográfica do território da América portuguesa por
mundo coloni- tuguesa; meio de mapas históricos.
al. -A distribuição histórico- (EF07HI12) Identificar a distribuição territorial da
territorial da população população brasileira em diferentes épocas, consi-
brasileira. derando a diversidade étnico-racial e étnico-cultural
(indígena, africana, europeia e asiática).
IV. Lógicas -Dinâmicas comerciais das (EF07HI14) Descrever as dinâmicas comerciais
sociedades americanas e das sociedades americanas e africanas e analisar
comerciais e
africanas; suas interações com outras sociedades do Ociden-
mercantis da te e do Oriente.
-A dinâmica comercial eu- (EF07HI13) Caracterizar a ação dos europeus e
modernidade
ropeia: o mercantilismo; suas lógicas mercantis visando ao domínio no
mundo atlântico.
-A escravidão moderna, o (EF07HI15) Discutir o conceito de escravidão mo-
escravismo no Brasil colô- derna e suas distinções em relação ao escravismo
nia e no mundo antigo, o antigo e à servidão medieval.
mundo antigo e a servidão
medieval;
-O comercio de escravos (EF07HI16) Analisar os mecanismos e as dinâmi-
africanos; cas de comércio de escravizados em suas diferen-
tes fases, identificando os agentes responsáveis
pelo tráfico e as regiões e zonas africanas de pro-
cedência dos escravizados.
(EF07HI17) Discutir as razões da passagem do
mercantilismo para o capitalismo.
342
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR DE HISTÓRIA 8º ANO
Unidades temáti- Objetos de conhecimen- Habilidades
cas to
-O pensamento iluminista e (EF08HI01) Identificar os principais aspectos concei-
o liberalismo econômico; tuais do Iluminismo e do Liberalismo e discutir a
I. O antigo regime relação entre eles e a organização do mundo con-
em Crise temporâneo.
-As revoluções inglesas do (EF08HI02) Identificar as particularidades político-
século XVII; sociais da Inglaterra do século XVII e analisar os
desdobramentos posteriores à Revolução Gloriosa.
-A Revolução industrial; (EF08HI03) Analisar os impactos da Revolução In-
dustrial na produção e circulação de povos, produtos
e culturas.
-O desenvolvimento indus- (EF08HI01MB) Analisar os efeitos do crescimento
trial de Marabá, suas cau- industrial e do agro negócio, em Marabá, na produ-
sas e consequências. ção e na circulação de povos, produtos e culturas.
-A Revolução Francesa e (EF08HI04) Identificar e relacionar os processos da
suas influencias na Améri- Revolução Francesa e seus desdobramentos na
ca e no mundo; Europa e no mundo.
-Os ecos da Revolução (EF08HI05) Explicar os movimentos e as rebeliões
Francesa na América por- da América portuguesa, articulando as temáticas
tuguesa: Inconfidência locais e suas interfaces com processos ocorridos na
Mineira e Baiana; Europa e nas Américas.
-Os conceitos de Estado, (EF08HI06) Aplicar os conceitos de Estado, nação,
nação território, governo e território, governo e país para o entendimento de
país; conflitos e tensões.
-A independência dos (EF08HI07) Identificar e contextualizar as especifici-
Estados Unidos da Améri- dades dos diversos processos de independência nas
ca; Américas, seus aspectos populacionais e suas con-
formações territoriais.
-A independência da Amé- (EF08HI08) Conhecer o ideário dos líderes dos mo-
rica Espanhola; vimentos independentistas e seu papel nas revolu-
ções que levaram à independência das colônias
hispano-americanas.
-A independência do Haiti; (EF08HI09) Conhecer as características e os princi-
pais pensadores do Pan-americanismo
II. Independências -A instalação da corte por- (EF08HI10) Identificar a Revolução de São Domingo
tuguesa no Rio de Janeiro como evento singular e desdobramento da Revolu-
e estruturas polí- em 1808. ção Francesa e avaliar suas implicações.
ticas nas Améri- (EF08HI11) Identificar e explicar os protagonismos e
a atuação de diferentes grupos sociais e étnicos nas
cas. lutas de independência no Brasil, na América espa-
nhola e no Haiti.
-O processo de “indepen- (EF08HI12) Caracterizar a organização política e
dência” do Brasil; social no Brasil desde a chegada da Corte portugue-
sa, em 1808, até 1822 e seus desdobramentos para
a história política brasileira.
-Os diferentes processos (EF08HI13) Analisar o processo de independência
de independência na Amé- em diferentes países latino-americanos e comparar
rica Latina; as formas de governo neles adotadas.
O índio e o negro na socie- (EF08HI14) Discutir a noção da tutela dos grupos
dade brasileira colonial: indígenas e a participação dos negros na sociedade
tutela e escravidão; brasileira do final do período colonial, identificando
permanências na forma de preconceitos, estereóti-
pos e violências sobre as populações indígenas e
negras no Brasil e nas Américas.
O Índio e o negro na for- (EF08HI02MB) Identificar o protagonismo de indí-
mação do povo brasileiro genas e negros nas lutas pela independência no
e demais formações afro- Grão-Pará.
americanas;
343
Unidades temáti- Objetos de conhecimen- Habilidades
cas to
II. Independências -A participação de índios (EF08HI03MB) Identificar a participação política e
e negro no processo de cultural de camponeses e indígenas em Marabá
e estruturas polí-
independência no Grão- como forma de resistência às políticas de domi-
ticas nas Améri- Pará; nação.
-Participação política e (EF08HI04MB) Identificar e valorizar as manifes-
cas.
reafirmação cultural de tações de reafirmação da negritude no sudeste do
índios e negros e campo- Pará.
neses no sudeste para-
ense.
-Estrutura política e soci- (EF08HI15) Identificar e analisar o equilíbrio das
edade brasileiras no Pri- forças e os sujeitos envolvidos nas disputas políti-
meiro e segundo Império; cas durante o Primeiro e o Segundo Reinado.
- Movimentos contestató- (EF08HI16) Identificar, comparar e analisar a di-
rios na Amazônia e em versidade política, social e regional nas rebeliões
outras regiões: Cabana- e nos movimentos contestatórios ao poder centra-
gem, Sabinada, Balaiada lizado.
e Farroupilha;
As “reformulações” territo- (EF08HI05MB) Identificar movimentos contestató-
riais e suas consequên- rios regionais frente às políticas nacionais, exem-
cias sociais e econômicas plificando as manifestações peculiares à divisão
na sociedade brasileira; do estado do Pará e os discursos relacionados
emergentes nos respectivos municípios.
(EF08HI17) Relacionar as transformações territo-
riais, em razão de questões de fronteiras, com as
tensões e conflitos durante o Império.
III. O Brasil no -A Guerra do Paraguai: as (EF08HI18) Identificar as questões internas e
causas e as consequên- externas sobre a atuação do Brasil na Guerra do
século XIX
cias; Paraguai e discutir diferentes versões sobre o
conflito.
-O sistema escravista (EF08HI06MB) Conhecer o papel dos diferentes
brasileiro, as manifesta- agentes na Guerra do Paraguai, destacando a
ções de resistência e as participação do negro no conflito.
heranças do escravismo
na atualidade;
-Os movimentos abolicio- (EF08HI19) Formular questionamentos sobre o
nistas brasileiros e para- legado da escravidão nas Américas, com base na
ense; seleção e consulta de fontes de diferentes nature-
zas.
-O índio sob as políticas (EF08HI20) Identificar e relacionar aspectos das
de extermino no império estruturas sociais da atualidade com os legados
brasileiro; da escravidão no Brasil e discutir a importância de
ações afirmativas.
344
Unidades temáti- Objetos de conhecimen- Habilidades
cas to
-Darwinismo social, ideo- (EF08HI23) Estabelecer relações causais entre as
logias raciais e etnocen- ideologias raciais e o determinismo no contexto
IV. O mundo no
trismo nas práticas impe- do imperialismo europeu e seus impactos na Áfri-
século XIX. rialistas do século XIX; ca e na Ásia.
-Imperialismo, colonialis- (EF08HI24) Reconhecer os principais produtos,
mo e exploração econô- utilizados pelos europeus, procedentes do conti-
mica no século XIX: a nente africano e asiático durante o imperialismo e
partilha da África e Ásia analisar os impactos sobre as comunidades locais
por países europeus; na forma de organização e exploração econômi-
ca.
-Comunidades do campo, (EF08HI07MB) Refletir sobre o processo de mar-
da floresta, de rios e gru- ginalização das comunidades do campo, da flo-
pos indígenas do sudeste resta, de rios e grupos indígenas no sudeste do
do Pará frente a moderni- Pará.
zação e progresso na
região.
-As políticas imperialistas (EF08HI25) Caracterizar e contextualizar aspec-
estadunidenses sobre a tos das relações entre os Estados Unidos da
América Latina no século América e a América Latina no século XIX.
XIX;
(EF08HI08MB) Perceber a influência imperialista
estadunidense no Brasil
-As resistências ao Impe- (EF08HI26) Identificar e contextualizar o protago-
rialismo na África (Egito, nismo das populações locais na resistência ao
Somália, Líbia, Madagas- imperialismo na África e Ásia.
car) e Ásia (China e Ín-
dia);
-Discursos civilizatórios e (EF08HI27) Identificar as tensões e os significa-
marginalização. dos dos discursos civilizatórios, avaliando seus
impactos negativos para os povos indígenas ori-
ginários e as populações negras nas Américas.
345
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR DE HISTÓRIA 9º ANO
Unidades temáti- Objetos de conhe- Habilidades
cas cimento
-A proclamação da (EF09HI01) Descrever e contextualizar os
I. Política e sociedade República brasileira: principais aspectos sociais, culturais,
no Brasil da primeira os antecedentes e econômicos e políticos da emergência da
república. efetivação; República no Brasil.
-Oligarquia, corone- (EF09HI01MB) Identificar e contextualizar
lismo e clientelismo as rupturas e permanências do após Pro-
no Brasil e em Mara- clamação da República.
bá;
-O pensamento posi- (EF09HI02MB) Descrever as características
tivista e seus efeitos do pensamento positivista, seus efeitos na
históricos no Brasil; estrutura política e social brasileira e a rela-
ção com a vida cotidiana das comunidades
marabaenses.
-Modernização e ex- (EF09HI02) Caracterizar e compreender os
clusão social na Pri- ciclos da história republicana, identificando
meira República e o particularidades da história local e regional
negro na sociedade até 1954.
nacional;
-O negro na socieda- (EF09HI03) Identificar os mecanismos de
de brasileira pós- inserção dos negros na sociedade brasileira
abolição e as políticas pós-abolição e avaliar os seus resultados.
positivistas de “Ordem
e Progresso” e os
movimentos de con-
testação na Primeira
República;
-A formação da soci- (EF09HI03MB) Analisar o mito da demo-
edade brasileira e a cracia racial no Brasil e posicionar-se contra
valorização da diver- o preconceito, a intolerância e as diferenças
sidade; sociais.
-O mito da democra- (EF09HI04) Discutir a importância da parti-
cia racial no Brasil: cipação da população negra na formação
preconceito, intole- econômica, política e social do Brasil.
rância e desigualdade
social;
-A ideia de moderni- (EF09HI05) Identificar os processos de ur-
zação e progresso no banização e modernização da sociedade
Brasil e os efeitos em brasileira e avaliar suas contradições e im-
Marabá; pactos na região em que vive.
-Urbanização e de- (EF09HI04MB) Analisar a dinâmica da ur-
mografia em Marabá; banização de Marabá e a existên-
cia/ausência de políticas públicas.
-As políticas trabalhis- (EF09HI06) Identificar e discutir o papel do
tas no Brasil em dife- trabalhismo como força política, social e
rentes contextos e cultural no Brasil, em diferentes escalas
espaços. (nacional, regional, cidade, comunidade).
-Políticas indigenistas (EF09HI07) Identificar e explicar, em meio a
do SPI à FUNAI; lógicas de inclusão e exclusão, as pautas
dos povos indígenas, no contexto republi-
cano (até 1964), e das populações afrodes-
cendentes.
346
Unidades temáti- Objetos de conhe- Habilidades
cas cimento
-Características da (EF09HI08) Identificar as transformações
I. Política e socie- sociedade brasileira ocorridas no debate sobre as questões da
dade no Brasil da e a importância dos diversidade no Brasil durante o século XX
primeira república. movimentos sociais; e compreender o significado das mudan-
ças de abordagem em relação ao tema.
-A importância dos (EF09HI09) Relacionar as conquistas de
movimentos sociais; direitos políticos, sociais e civis à atuação
de movimentos sociais,
II. Totalitarismos e -A Primeira Guerra (EF09HI14) Caracterizar e discutir as di-
conflitos mundiais Mundial: Anteceden- nâmicas do colonialismo no continente
tes, a dinâmica da africano e asiático e as lógicas de resis-
guerra, acordos polí- tência das populações locais diante das
ticos e a nova ordem questões internacionais.
pós-guerra;
A Revolução Russa (EF09HI05MB) Identificar características
e a Instituição de um do pensamento comunista e suas formas
modelo econômico de aplicação.
paralelo do capita- (EF09HI11) Identificar as especificidades
lismo; e os desdobramentos mundiais da Revo-
lução Russa e seu significado histórico.
- A crise do capita- (EF09HI12) Analisar a crise capitalista de
lismo em 1929 e em 1929 e seus desdobramentos em relação
outros tempos; à economia global.
-O nazismo alemão e (EF09HI06MB) Relacionar as situações
o fascismo italiano: de crise do capitalismo com a ascensão
as características e de governos totalitários.
os fatores que possi-
bilitaram as suas
ascensões;
-A Segunda Guerra (EF09HI13) Descrever e contextualizar os
Mundial e o holo- processos da emergência do fascismo e
causto; do nazismo, a consolidação dos Estados
totalitários e as práticas de extermínio
(como o holocausto).
-Organização das (EF09HI15) Discutir as motivações que
Nações Unidas levaram à criação da Organização das
(ONU): fundamentos Nações Unidas (ONU) no contexto do
para a sua existên- pós-guerra e os propósitos dessa organi-
cia; zação.
347
Unidades temáti- Objetos de conhe- Habilidades
cas cimento
III. Modernização, -Governo Dutra: or- (EF09HI17) Identificar e analisar processos
Ditadura civil-militar ganização política e sociais, econômicos, culturais e políticos do
e redemocratização: social brasileira; Brasil a partir de 1946.
o Brasil após 1946.
-O segundo governo (EF09HI17) Identificar e analisar processos
Vargas: organização sociais, econômicos, culturais e políticos do
política e social brasilei- Brasil a partir de 1946.
ra;
O governo JK e os (EF09HI18) Descrever e analisar as rela-
custos da industriali- ções entre as transformações urbanas e
zação e urbanização seus impactos na cultura brasileira entre
1946 e 1964 e na produção das desigual-
dades regionais e sociais.
348
Unidades temáti- Objetos de conhe- Habilidades
cas cimento
III. Modernização, -Direitos políticos e (EF09HI24) Analisar as transformações
Ditadura civil-militar liberdade de expres- políticas, econômicas, sociais e culturais de
e redemocratização: são no Brasil apó- 1989 aos dias atuais, identificando ques-
o Brasil após 1946. 1988; tões prioritárias para a promoção da cida-
dania e dos valores democráticos.
350
351
4.4.2 Componente Curricular de Geografia
352
Nesse processo de contínua valorização da aprendizagem e da construção do
conhecimento geográfico, é fundamental o Professor, a partir do lugar do aluno (bair-
ro ou comunidade), construir com estes uma geografia que contemple a produção do
espaço, seu uso e sua transformação em território, desenvolvendo uma análise geo-
gráfica em diferentes escalas, garantindo assim, possibilidades para trabalhar con-
ceitos como natureza, paisagens, identidade sociocultural, território, territorialidades,
dentre outros.
353
➢ COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DO COMPONENTE DE GEOGRAFIA
354
355
➢ COMPONENTE CURRICULAR DE GEOGRAFIA
O eixo Valores à Vida Social usa a interação entre o homem e seu con-
vívio local e no mundo, através de intercâmbios e vivências, usando a concei-
tuação da operacionalidade para facilitar a compreensão dos impactos globais
e locais, e o subeixo evidencia a participação social como a garantia de direi-
tos.
356
O último eixo Cultura e Identidade nos traz a compreensão de que to-
das as ações humanas são, igualmente, ações cultural e técnica, as quais pro-
duzem o espaço, juntamente com a dinâmica populacional, territorialidade, e
expressões de modos de vida abordadas geograficamente.
61
Furlan, Sueli Angelo. Como fazer bons projetos didáticos para ensinar Geografia. Revista Nova Escola,
abril- 2013. Disponível em https://novaescola.org.br/conteudo/837/como-fazer-bons-projetos-didaticos-
para-ensinar-geografia
357
As cinco unidades temáticas propostas neste Documento, divididas em
objetos de conhecimentos e habilidades, permitem ao Professor de Geografia
uma visão progressiva dos conhecimentos deste componente, instrumentali-
zando-o para construção de estratégias metodológicas onde os alunos possam
protagonizar ações e atuar a partir do que aprenderam.
358
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR DE GEOGRAFIA 6º ANO
Práticas de lin- Objetos de conheci- Habilidades
guagem mento
O sujeito e seu Identidade sociocultu- (EF06GE01) Comparar modificações das paisa-
lugar no mundo ral gens nos lugares de vivência e os usos desses-
lugares em diferentes tempos.
(EF06GE02) Analisar modificações de paisa-
gens por diferentes tipos de sociedade, com
destaque para os povos originários
Conexões e es- Relações entre os (EF06GE03) Descrever os movimentos do pla-
calas componentes físico- neta e sua relação com a circulação geral da
naturais atmosfera, o tempo atmosférico e os padrões
climáticos.
(EF06GE04) Descrever o ciclo da água, compa-
rando o escoamento superficial no ambiente
urbano e rural, reconhecendo os principais com-
ponentes da morfologia das bacias e das redes
hidrográficas e a sua localização no modelado
da superfície terrestre e da cobertura vegetal.
(EF06GE05) Relacionar padrões climáticos,
tipos de solo, relevo e formações vegetais.
Mundo do traba- Transformação das (EF06GE06) Identificar as características das
lho paisagens naturais e paisagens transformadas pelo trabalho humano
antrópicas a partir do desenvolvimento da agropecuária e
do processo de industrialização.
(EF06GE07) Explicar as mudanças na interação
humana com a natureza a partir do surgimento
das cidades.
Formas de repre- Fenômenos naturais e (EF06GE08) Medir distâncias na superfície pe-
sentação e pen- sociais representados las escalas gráficas e numéricas dos mapas.
samento de diferentes maneiras (EF06GE09) Elaborar modelos tridimensionais,
espacial blocos-diagramas e perfis topográficos e de
Representação do vegetação, visando à representação de elemen-
lugar do aluno através tos e estruturas da superfície terrestre.
de mapas mentais (EF06GEMB01) Elaborar mapas mentais para
representar a comunidade ou o bairro
Natureza, ambi- Biodiversidade e ciclo (EF06GE10) Explicar as diferentes formas de
entes e qualidade hidrológico uso do solo (rotação de terras, terraceamento,
de vida aterros etc.) e de apropriação dos recursos hí-
dricos (sistema de irrigação, tratamento e redes
de distribuição), bem como suas vantagens e
desvantagens em diferentes épocas e lugares.
(EF06GE11) Analisar distintas interações das
sociedades com a natureza, com base na
distribuição dos componentes físico-naturais,
incluindo as transformações da biodiversidade
local e do mundo.
(EF06GE12) Identificar o consumo dos recursos
hídricos e o uso das principais bacias
hidrográficas no Brasil e no mundo, enfatizando
Representação da as transformações nos ambientes urbanos
bacia hidrográfica local (EF06GEMB02) Elaborar um mapa mental do
uso do solo e recurso hídricos na bacia hidrogra-
fia da comunidade ou do bairro
Atividades humanas e (EF06GE13) Analisar consequências, vantagens e
dinâmica climática desvantagens das práticas humanas na dinâmica
Representação da ba- climática (ilha de calor etc.).
cia hidrográfica local
359
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR DE GEOGRAFIA 7º ANO
Práticas De Lin- Objetos De Conhe- Habilidades
guagem cimento
O sujeito e seu lugar Ideias e concepções (EF07GE01) Avaliar, por meio de exemplos ex-
no mundo sobre a formação terri- traídos dos meios de comunicação, ideias e
torial estereótipos acerca das paisagens e da forma-
do Brasil ção territorial do Brasil.
Conexões e escalas Formação territorial do (EF07GE02) Analisar a influência dos fluxos
Brasil econômicos e populacionais na formação
socioeconômica e territorial do Brasil, compreen-
dendo os conflitos e as tensões históricas con-
temporâneas.
(EF07GE03) Selecionar argumentos que reco-
nheçam as territorialidades dos povos indígenas
originários, das comunidades remanescentes de
quilombos, de povos das florestas e do cerrado,
de ribeirinhos e caiçaras, entre outros grupos
sociais do campo e da cidade, como direitos
legais dessas comunidades
Características da po- (EF07GE04) Analisar a distribuição territorial da
pulação brasileira população brasileira, considerando a Diversidade
étnico-cultural (indígena, africana, europeia e
asiática), assim como aspectos de renda, sexo e
idade nas regiões brasileira
Mundo do trabalho Produção, circulação e (EF07GE05) Analisar fatos e situações represen-
consumo de mercadori- tativas das alterações ocorridas entre o período
as mercantilista e o advento do capitalismo.
(EF07GE06) Discutir em que medida a produção,
a circulação e o consumo de mercadorias provo-
cam impactos ambientais, assim como influem
na distribuição de riquezas, em diferentes luga-
res.
Desigualdade social e o (EF07GE07) Analisar a influência e o papel das
trabalho redes de transporte e comunicação na
configuração do território brasileiro.
360
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR DE GEOGRAFIA 8º ANO
Práticas de lin- Objetos de conheci- Habilidades
guagem mento
O sujeito e seu Distribuição da popu- (EF08GE01) Descrever as rotas de dispersão
lugar no mundo lação mundial e da população humana pelo planeta e os
deslocamentos popu- principais fluxos migratórios em diferentes
lacionais períodos da história, discutindo os fatores
históricos e condicionantes físico-naturais
associados à distribuição da população huma-
na pelos continentes.
361
Práticas de lin- Objetos de conheci- Habilidades
guagem mento
362
Práticas de lin- Objetos de conheci- Habilidades
guagem mento
Formas de repre- Formas de represen- (EF08GE18) Elaborar mapas ou outras formas
sentação e pensa- tação e pensamento de representação cartográfica para analisar as
mento redes e as dinâmicas urbanas e rurais, orde-
namento territorial, contextos culturais, modo
de vida e usos e ocupação de solos da África
e América.
(EF08GE19) Interpretar cartogramas, mapas
esquemáticos (croquis) e anamorfoses geo-
gráficas com informações geográficas acerca
da África e América.
Natureza, ambien- Identidades e intercul- (EF08GE20) Analisar características de países
tes e qualidade de turalidades regionais: e grupos de países da América e da África no
vida Estados Uni- que se refere aos aspectos populacionais,
dos da América, Amé- urbanos, políticos e econômicos, e discutir as
rica espanhola desigualdades sociais e econômicas e as
e portuguesa pressões sobre a natureza e suas riquezas
e África (sua apropriação e valoração na produção e
circulação), o que resulta na espoliação des-
ses povos.
(EF08GE21) Analisar o papel ambiental e
territorial da Antártica no contexto geopolítico,
sua relevância para os países da América do
Sul e seu valor como área destinada à pesqui-
sa e à compreensão do ambiente global.
Diversidade ambiental (EF08GE22) Identificar os principais recursos
e as transformações naturais dos países da América Latina, anali-
nas sando seu uso para a produção de matéria-
paisagens na prima e energia e sua relevância para a coo-
América Latina peração entre os países do Mercosul.
(EF08GE23) Identificar paisagens da América
Latina e associá-las, por meio da cartografia,
aos diferentes povos da região, com base em
aspectos da geomorfologia, da biogeografia e
da climatologia.
(EF08GE24) Analisar as principais caracterís-
ticas produtivas dos países latino-americanos
(como exploração mineral na Venezuela; agri-
cultura de alta especialização e exploração
mineira no Chile; circuito da carne nos pampas
argentinos e no Brasil; circuito da cana-de-
açúcar em Cuba; polígono industrial do sudes-
te brasileiro e plantações de soja no centro-
oeste; maquiladoras mexicanas, entre outros).
363
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR DE GEOGRAFIA 9º ANO
Práticas de lin- Objetos de Conhe- Habilidades
guagem cimento
O sujeito e seu Identidade sociocultu- (EF06GE01) Comparar modificações das pai-
lugar no mundo ral sagens nos lugares de vivência e os usos des-
ses lugares em diferentes tempos.
(EF06GE02) Analisar modificações de paisa-
gens por diferentes tipos de sociedade, com
destaque para os povos originários
364
Práticas de lin- Objetos de Conhe- Habilidades
guagem cimento
Natureza, ambien- Atividades humanas e (EF06GE13) Analisar consequências, vanta-
tes e qualidade de dinâmica climática gens e desvantagens das práticas humanas na
vida Representação da dinâmica climática (ilha de calor etc.)
bacia hidrográfica local
(EF09GE14) Elaborar e interpretar gráficos de
barras e de setores, mapas temáticos e es-
quemáticos (croquis) e anamorfoses geográfi-
cas para analisar, sintetizar e apresentar da-
dos e informações sobre diversidade, diferen-
ças e desigualdades sociopolíticas e geopolíti-
cas mundiais.
(EF09GE15) Comparar e classificar diferentes
regiões do mundo com base em informações
populacionais, econômicas e socioambientais
representadas em mapas temáticos e com
diferentes projeções cartográficas.
(EF09GE16) Identificar e comparar diferentes
domínios morfoclimáticos da Europa, da Ásia e
da Oceania.
(EF09GE17) Explicar as características físico-
naturais e a forma de ocupação e usos da terra
em diferentes regiões da Europa, da Ásia e da
Oceania.
(EF09GE18) Identificar e analisar as cadeias
industriais e de inovação e as consequências
dos usos de recursos naturais e das diferentes
fontes de energia (tais como termoelétrica,
hidrelétrica, eólica e nuclear) em diferentes
países.
365
366
4.4.3 Componente Curricular de Estudos Amazônicos
De acordo com a LDB 9394/96 em seu artigo 24, a Base Nacional Comum
Curricular também deve preponderar uma dimensão diversificada. Essa “parte diver-
sificada” envolve os conteúdos complementares, escolhidos pelos Sistemas de En-
sino e pelos estabelecimentos escolares, integrados à Base Nacional Comum, de
acordo com as características regionais, culturais, sociais e econômicas.
62
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de de-
zembro de 1996.
367
dos à luz da BNCC e desta Proposta Curricular, visam, sobretudo, o desenvolvimen-
to de habilidades e competências, destacando e valorizando, prioritariamente, os
sujeitos e suas culturas e as dinâmicas sociais e políticas do município de Marabá e
sudeste do Pará63.
369
370
➢ ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS PARA O COMPONENTE DE ESTUDOS
AMAZÔNICOS
64
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília 2017. Disponível
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/download-da-bncc Acesso em 20 de abril de 2018. BRASIL. Lei de Dire-
trizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro de 1996.
371
praças, monumentos etc. A toponímia65 e os nomes das ruas observados nas res-
pectivas comunidades e cidades tornam-se elementos para a pesquisa e produção
biográfica, habilidades necessárias ao conhecimento da história local; a organização
de eventos nas escolas envolvendo as diferentes manifestações artísticas marabae-
nses e seus autores e atores, com suas músicas, poemas, esculturas, pinturas, re-
pentes e os seus significados e representações, são importantes para o reconheci-
mento da arte como expressões características de determinado tempo, lugar e con-
dição humana;
372
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR DE ESTUDOS AMAZÔNICOS 6º ANO
Unidades Temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
A formação socioespacial EF06EA01MB) Compreender a for-
de Marabá, sudeste do mação socioespacial do município
Entre o local e o Pará e Amazônica. de Marabá e sudeste do Pará, como
regional: Marabá e parte do território amazônico brasilei-
Sudeste do Pará no A Formação da população ro;
espaço amazônico marabaense. (EF06EA02MB) Conhecer a forma-
ção sócio-histórica da população
Características físicas e marabaense;
sociais de Marabá e Ama- (EF06EA03MB) Conhecer as carac-
zônica. terísticas físicas e sociais do municí-
pio de Marabá comparadas às ca-
História de Marabá em racterísticas amazônicas;
diferentes Registros e (EF06EA04MB) Identificar e Inter-
Fontes. pretar os diferentes registros na
construção do conhecimento históri-
co de Marabá e região sudeste pa-
raense;
Colonização e en- O processo de coloniza- (EF06EA05MB) Compreender a
contro de culturas ção do sudeste do Pará; dinâmica da colonização de Marabá
e sudeste do Pará e os resultados
Os diferentes usos da
do contato entre colonizadores e
terra no espaço colonial
índios
sudeste paraense;
(EF06EA06MB) Identificar os dife-
Índios, colonizadores e o rentes usos do espaço “sudeste pa-
choque cultural no sudes- raense” por colonizadores e indíge-
te paraense; nas;
Colonização, dominação e (EF06EA07MB) Identificar os dife-
resistência indígena no rentes tipos de estereótipos relacio-
sudeste paraense. nados aos índios do sudeste para-
ense;
(EF06EA08MB) Reconhecer as
inúmeras formas de resistências dos
indígenas à colonização no sudeste
do Pará.
Índios e campone- As comunidades indíge- (EF06EA09MB) Conhecer as comu-
nas no sudeste do Pará: nidades indígenas do sudeste para-
ses no sudeste do
historias e memorias. ense e suas memórias históricas.
Pará Manifestações culturais e (EF06EA10MB) Identificar as mani-
resistência indígena. festações culturais indígenas no su-
Cotidiano e modos de vida deste do Pará como forma de resis-
de comunidades campo- tência.
nesas no sudeste do Pará. (EF06EA11MB) Reconhecer as ma-
nifestações culturais e os modos de
Comunidades campone- vida das comunidades camponesas
sas, das águas e da flo- do município de Marabá.
resta. EF06EA12MB) Compreender os
diferentes usos da terra, do tempo,
das águas e da floresta, nas comu-
nidades camponesas, no município
de Marabá.
373
Unidades Temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
Manifestações artís- Manifestações artísticas (EF06EA13MB) Conhecer e valori-
ticas zar as expressões artísticas mara-
baenses e seus respectivos autores
e atores.
(EF06EA14MB) Conhecer e valori-
zar o patrimônio cultural material e
imaterial de Marabá.
(EF06EA15MB). Analisar a diversi-
dade de expressões culturais no
município de Marabá.
(EF06EA16MB) Perceber e analisar
as diferentes brincadeiras infantis e
suas mudanças no tempo e no es-
paço.
(EF06EA17MB) Compreender a
história de Marabá através das no-
menclaturas de ruas, praças, pontos
turísticos, etc.
(EF06EA18MB) Compreender a
formação identitária marabaense nos
mitos e lendas locais.
(EF06EA19MB) Conhecer a história
do lugar a partir de lembranças de
infância.
374
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR DE ESTUDOS AMAZÔNICOS 7º ANO
Unidades Temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
Relações de trabalho e (EF07EA01MB) Compreender relações de
poder no sudeste paraen- trabalho e poder no campo e nas cidades
se. do sudeste paraense em diferentes tempos
Economia e relações História econômica de (EF07EA02MB) Conhecer a diversidade
de trabalho Marabá. das atividades econômicas e suas respec-
tivas contribuições para o município de
Trabalho formal e informal Marabá
em Marabá. (EF07EA03MB) Analisar a existência do
Escravidão e trabalho trabalho formal e informal no município de
livre. Marabá
(EF07EA04MB) Comparar escravidão e
trabalho livre nas atividades econômicas do
sudeste do Pará
Concentração fundiária (EF07EA05MB) Compreender e refletir
no sudeste paraense. sobre a concentração da terra no sudeste
paraense.
Posse e propriedade da (EF07EA06MB) Conhecer as diferentes
terra formas de apropriação da terra no sudeste
Dinâmicas fundiárias do Pará
(EF07EA07MB) Relacionar conflitos fundiá-
Conflitos fundiários e rios no sudeste do Pará à concentração de
reforma agrária terra e à ausência de reforma agraria.
(EF07EA08MB) Compreender a existência
Movimentos sociais do de redes e movimentos sociais do campo
campo como estratégia de luta por igualdade e
direitos.
Conceitos de Periferia e (EF07EA09MB) Compreender os conceitos
Contraste Social. de periferia e contraste social.
(EF07EA10MB) Conhecer e analisar a
Sociedade e movi- Economia e sociedade realidade sócio-econômica do município de
mentos sociais marabaense Marabá.
Movimentos comunitários (EF07EA11MB) Compreender a importân-
urbanos cia política dos movimentos comunitários
urbanos.
Formação e organização (EF07EA12MB) Compreender a formação
urbana marabaense. e organização urbana da cidade de Marabá
Dinâmicas urbanas (EF07EA13MB) Compreender as conse-
Movimentos migratórios quências dos movimentos migratórios em
em Marabá Marabá, tais como violência, marginaliza-
ção social, poluição, proliferação de doen-
Vazantes e enchentes ças, etc.).
dos rios Itacaiúnas e To- (EF07EA14MB) Compreender e analisar os
cantins. movimentos das aguas do Rio Tocantins e
Itacaiúnas (enchentes e vazões) e suas
População em situação implicações sociais, políticas, culturais e
de Rua em Marabá. ambientais na cidade de Marabá.
(EF07EA15MB) Analisar as principais
A dinâmica capitalista em causas da existência de população em
Marabá. situação de rua em Marabá.
375
ORGANIZADOR CURRICULAR DE ESTUDOS AMAZÔNICOS 8º ANO
Unidades Temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
Os três poderes da Re- (EF08EA01MB) Compreender os três po-
pública deres da República e suas respectivas
A dinâmica político- atribuições.
partidária em marabá. (EF08EA02MB) Compreender a dinâmica
político-partidária e as práticas eleitorais
A importância política de em marabá.
Marabá no cenário regi- (EF08EA03MB) Perceber a cidade de Ma-
Política e cidada- onal rabá como polo político econômico regio-
nia. nal.
Família e formação ci- (EF08EA04MB) Compreender a importân-
dadã cia da família na formação do cidadão
(EF08EA05MB) Perceber-se enquanto
Direitos e deveres sujeitos detentores de direitos e deveres
O valor da pesquisa e (EF08EA06MB) Perceber a importânci da
educação educação e pesquisa da fauna e flora no
espaço amazônico
Consequências dos (EF08EA07MB) Perceber os resultados
agrotóxicos dos usos dos agrotóxicos no ambiente
amazônico
Biopirataria na Amazô- (EF08EA08MB) Compreender os danos
nia socioambientais causados pela biopirataria
Meio ambiente e (EF08EA09MB) Compreender a importân-
sustentabilidade Desenvolvimento sus- cia da preservação ambiental e do desen-
tentável na Amazônia volvimento sustentável na Amazônia
(EF08EA06MB) Reconhecer e valorizar
Líderes ambientalistas ações dos líderes ambientalistas no sudes-
no sudeste do Pará te paraense.
(EF08EA08MB) compreender a importân-
Cooperativismo e asso- cia política das cooperativas e associações
ciativismo no campo em campesinas na promoção da sustentabili-
Marabá dade no município de marabá
Disputas fundiária no (EF08EA09MB) Entender os embates retó-
sudeste paraense ricos nas disputas fundiárias no sudeste
paraense (Agricultura familiar x agronegó-
Militares x guerrilheiros cio; Progresso x modo de vida tradicional;
no Araguaia Concentração x divisão de terra).
(EF08EA10MB) Compreender os inte-
Discursos Capitalismo e datas co- resses subjacentes aos discursos sobre
memorativas a Guerrilha do Araguaia (Guerrilheiros x
militares).
Movimentos para a divi- (EF08EA10MB) Compreender os discursos
são do estado do Pará capitalistas subjacentes às datas comemo-
rativas e eventos em Marabá como, Natal,
Diferentes nomenclatu- Dia das mães, EXPOAMA, Black Friday
ras de Marabá etc.
(EF08EA11MB) Entender os interesses
subjacentes aos discurso relacionados à
divisão do estado do Pará.
(EF08EA12MB) Analisar as diferentes no-
menclaturas atribuídas à cidade de Marabá
e as suas respectivas implicações sociais
376
(Capital do sol; Reduto do minério; Terra
da castanha; Terra do ouro).
377
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR DE ESTUDOS AMAZÔNICOS 9º ANO
Unidades Temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
(EF09EA05MB) Compreen-
der a presença neoliberal em
Marabá e no sudeste do Pará
em instalações e manifesta-
ções empreendedoras.
(EF09EA09MB) Perceber e
analisar os efeitos negativos
e positivos da inserção tecno-
lógica no meio agrícola.
(EF09EA10MB) Identificar os
principais alimentos e insu-
mos medicinais descobertos
na Amazônia.
378
Unidades Temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
(EF09EA06MB) Identificar
e compreender as causas
Impactos ambientais em e consequências dos im-
Efeitos da modernização Marabá. pactos ambientais na ci-
dade de Marabá e na regi-
As redes sociais em Mara- ão sudeste do Pará.
bá.
(EF09EA07MB) Refletir
sobre as benesses e os
Cotidiano e tecnologia riscos inerentes às redes
sociais.
(EF09EA09MB) Perceber
e analisar os efeitos nega-
tivos e positivos da inser-
ção tecnológica no meio
agrícola.
(EF09EA10MB) Identificar
os principais alimentos e
insumos medicinais des-
cobertos na Amazônia.
(EF09EA14MB) Conhecer
e analisar as diferentes
formas de aquisição de
alimentos entre as comu-
nidades urbanas e rurais
marabaenses.
379
Unidades Temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
(EF09EA18MB) Conhecer e
compreender os direitos es-
senciais dos povos do cam-
po, das águas e da floresta.
(EF09EA19MB) Conhecer e
compreender pontos essen-
ciais da legislação ambiental.
380
381
4.5 Área de Conhecimento Ensino Religioso
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 210, seguida pela Lei de Dire-
trizes e Bases da Educação Nacional - LDB nº 9.394/1996, no artigo 33, esta, imedi-
atamente alterada pela Lei nº 9.475/1997, estabeleceram os princípios e os funda-
mentos que alicerçaram epistemologias e pedagogias do Ensino Religioso. Essas
regulamentações foram acompanhadas pelas Resoluções CNE/CEB nº 04/2010 e
CNE/CEB nº 07/2010, determinando o Ensino Religioso como uma das cinco áreas
de conhecimento do Ensino Fundamental de 09 (nove) anos.67
da Educação e do Desporto Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional. Lei 9.394/96. Brasília, 1996.
382
a) proporcionar a aprendizagem dos conhecimentos religiosos, culturais e es-
téticos, a partir das manifestações religiosas percebidas nas realidades dos educan-
dos.
383
4.5.1 Componente Curricular de Ensino Religioso
69 BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação. Brasília, DF: MEC, 2017.
384
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA O COMPONENTE DE ENSINO RELIGIOSO
385
386
➢ ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS PARA O COMPONENTE DE ENSINO
RELIGIOSO
70 Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade.
71 BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília 2017. Disponível
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/download-da-bncc Acesso em 20 de abril de 2018. BRA-
SIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro de 1996.
72 Idem.
387
o desenvolvimento dessa habilidade será o direcionamento de pesquisas na internet
a fim de levantar biografias de diferentes personalidades mundiais, regionais e locais
que contribuíram e contribuem, de alguma forma, para paz e harmonia social. Para
essa dinâmica, por exemplo, o estudante é orientado pelo professor a pesquisar so-
bre: João Paulo II, Madre Tereza de Calcutá, Mãe Stella de Oxóssi, Martin Luther
King, Yasser Arafat, Mahatma Gandhi, Irmã Dorothy, Padre Josimo, Malala Yousa-
fzai, Frei Henri des Roziers, Alan Kardec, Chico Xavier, Sidarta Gautama, Jesus
Cristo, Maomé...
388
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO 6º ANO
389
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO 7º ANO
390
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO 8º ANO
391
➢ ORGANIZADOR CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO 9º ANO
392
CONSIDERAÇÕES FINAIS COM POESIA
É satisfação que sentimos ao ver este trabalho pronto. Trabalho feito por mui-
tas mãos. Foram meses de estudo e dedicação, idas e vindas, dúvidas, conversas...
Buscamos, inspirações, aquele pensamento intuitivo, que de alguma forma, faz-nos
perceber por onde trilhar. E elas vinham de várias maneiras e era compartilhada
com a equipe e a seguir discutida e incorporada (ou não) à Proposta.
393
EU TENHO FÉ E ACREDITO, NA FORÇA DO
PROFESSOR.
395
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identificação das necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC/SEESP,
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