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UNIFANOR WYDEN

GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA


DISCIPLINA DE INSTALAÇÕES E PROJETOS ELÉTRICOS

Divisão de Circuitos

Profa. Ma. Rebeca Catunda Pereira

Fortaleza, 23 de março de 2020


Renato Sampaio H. de Oliveira 1 PPGEE - UFC / fevereiro de 2011
Divisão de Circuitos

 A divisão da instalação em circuitos elétricos deve atender:

 A segurança: evitando que a falha em um circuito prive toda a alimentação


de uma área.
 Conservação de energia: possibilitando que cargas de iluminação e/ou
climatização sejam acionadas na justa medida das necessidades.
 Funcionais: permitindo a criação de diferentes ambientes, como os
necessários em auditórios, salas de reuniões, espaços de demonstração,
recintos de lazer, etc.
 A produção: diminuindo as paralisações de inspeção e de reparo.
 Manutenção: facilitando ou possibilitando ações de inspeção, operação e
de reparo.

Rebeca
Renato Catunda
Sampaio H. de M.
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Divisão de Circuitos

 Motivos da divisão das cargas em circuitos elétricos:

• Facilita a operação e a manutenção da instalação;

• Diminui a queda de tensão;

• A corrente nominal é menor, proporcionando condutores e dispositivos de


proteção de menor seção e capacidade nominal;

• Facilita a passagem dos condutores nos eletrodos e as ligações dos


mesmos aos terminais dos aparelhos de utilização (interruptores, tomadas
e aparelhos).

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 Objetivos da divisão das cargas de uma instalação em circuitos:

• Limitar as consequências de uma falta, a qual provocará apenas o


desligamento do circuito defeituoso;
• Facilitar as verificações, os ensaios e a manutenção;
• Evitar os perigos que possam resultar da falha de um circuito único, como
no caso da iluminação.

Rebeca
Renato Catunda
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Divisão de Circuitos

 Critérios de Divisão da Instalação

1. Todo ponto de utilização previsto para alimentar, de modo exclusivo ou


virtualmente dedicado, equipamento com corrente nominal superior a 10 A
deve constituir um circuito independente.

2. Os pontos de tomada de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço,


lavanderias e locais análogos devem ser atendidos por circuitos
exclusivamente destinados à alimentação de tomadas desses locais.

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3. Em locais de habitação, admite-se, como exceção à regra geral de 4.2.5.5,

“4.2.5.5 Devem ser previstos circuitos terminais distintos para pontos de


iluminação e para pontos de tomada.”

Que pontos de tomada e pontos de iluminação possam ser alimentados por


circuito comum, desde que as seguintes condições sejam simultaneamente
atendidas:

a) a corrente de projeto (IB) do circuito comum (iluminação mais tomadas)


não deve ser superior a 16 A;

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b) os pontos de iluminação não sejam alimentados, em sua totalidade, por um


só circuito, caso esse circuito seja comum (iluminação mais tomadas); e

c) os pontos de tomadas, já excluídos os indicados em 9.5.3.2, não sejam


alimentados, em sua totalidade, por um só circuito, caso esse circuito seja
comum (iluminação mais tomadas).

“9.5.3.2 Os pontos de tomada de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de


serviço, lavanderias e locais análogos devem ser atendidos por circuitos
exclusivamente destinados à alimentação de tomadas desses locais.”

Rebeca
Renato Catunda
Sampaio H. de M.
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Divisão de Circuitos

 Recomendação:

Nos circuitos de iluminação e tomadas de uso geral, limitar a corrente a 10 A,


ou seja, 1270 VA em 127 V ou 2200 VA em 220 V.

Rebeca
Renato Catunda
Sampaio H. de M.
P. Oliveira 8 PPGEE - UFC / fevereiro de82011
Obrigada!

Renato Sampaio H. de Oliveira 9 PPGEE - UFC / fevereiro de 2011

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