Você está na página 1de 107

Página 1

Os Fundamentos Religiosos da Nação Orixás

O que é o Orixá?

O Orixá seria a princípio um ancestral divinizado que em sua vida


teria ligações que lhe permitissem dominar certas forças de
natureza, bem como o trabalho em geral, e o conhecimento da
qualidades e propriedades das plantas, e seu uso e
manipulação para diversos fins.

O poder do ancestral deificado tem, após a morte,


condições para fazer uma encarnação em seu filho durante o fenômeno
de incorporação por ele provocada.

O orixá é um poder imaterial, que só percebemos quando


é incorporado em um de seus filhos.

O filho é o veículo que permite ao Orixá vir à terra e através


ele, em incorporação, o Orixá pode dançar junto com o povo,
receber elogios, ouvir reclamações, agradecer e conversar com
pessoas.

Os poderes dos Orixás são iguais, padronizados de acordo com o


função de cada um se complementa e, finalmente, forma o
conjunto de forças que governam o universo.

A pessoa que o Orixá incorpora é chamada de "CAVALO DE


ORIXÁ ”, aquele que tem o privilégio de ser“ montado ”(incorporado)
pelo seu Orixá.

Locais onde se pratica o culto aos Orixás

O culto aos Orixás pode ser praticado em qualquer lugar. Devido


se possível, um local mais deserto ou tranquilo, a menos que o
obrigação a ser cumprida requer movimento de pessoas ou
veículos.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 1
Página 2

Costuma-se praticar o culto aos Orixás nos Templos Religiosos


chamadas “Casas de Orixás” ou “Casas de Santo” que reúnem
seguidores e frequentadores. Existem obrigações onde os lugares são
reservados e indicados a critério do Babalorixá ou Yalorixá.

Sincretismo religioso

Havia, no Brasil, por parte dos senhores, as autoridades e os


igreja católica um zelo natural pela conversão de escravos
Dos africanos ao catolicismo, sendo considerado dever cristão receber
eles próprios a doutrina, sejam batizados e colocados na prática do
religião católica.

Para evitar confrontos com as autoridades, continuando a


persistir na prática de sua adoração, os escravos astuciosamente esconderam
os ocutás de los Orixás, colocando sempre na frente deles um
imagem de um santo católico que mais se aproximasse, segundo
interpretação de cada nação do Orixá, bem como as peculiaridades e
características do Orixá a serem cultivadas, de acordo com a vida do
Santo católico. Os escravos negros africanos declararam e
fingiam ser católicos, e assim foram capazes de manter o
fetichistas entre eles até hoje.

Com isso nasceu um grande sincretismo dos Orixás com os santos do


Igreja Católica, mas a falta de organização com que cada nação de
O Orixá fez aquele ajuste, ajudou muito para que hoje tivesse
discordância hoje verificável. Tão diferentes santos da
Igreja católica são sincretizadas no mesmo Orixá.

Consideramos um milagre que com o passar do tempo o culto à


Os orixás continuam quase tão puros como na África, já que com o
participação dos descendentes desses africanos que já partem
acostumando com profundo respeito pelas duas religiões,
tornando-se tão sinceramente católicos quando vão à igreja como
amarrado às tradições do culto tão respeitável e
participavam ciosamente das obrigações para com seus Orixás.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. dois

Página 3

Não é admirado, que tenha o culto, superando e evoluindo por


sobre tantos obstáculos, o vestido das variações que apresenta hoje.
Na nação de Cabinda, as duas religiões permanecem separadas, uma vez que
que a conversão religiosa imposta aos escravos nada mais foi do que
reunir as aparências muito incompreendidas do culto católico aos seus
crenças e práticas fetichistas que nada mudaram, colocando
seus Orixás e os santos católicos em igual categoria embora
eles eram perfeitamente diferentes.

Hoje, graças aos esforços dos profissionais e ao desenvolvimento


da mídia que está permitindo uma troca
ampla entre os fiéis das várias nações dos Orixás, as práticas
eles se apressam cada vez mais. Com isso, ele retornará à nação de
Cabinda e outras nações de Orixás, a pureza e a força de suas
origens e contribuindo assim, a união em um único caminho ritualístico de
todos os irmãos de santo.

Manifestação Orixá

Cada Orixá sentado na cabeça fazendo (Eledá) da pessoa a


ser iniciado é individual, existindo na mesma família, templo ou
terreiro múltiplos Orixás pessoais reunidos em torno do pai Orixá ou
dono do Templo. As transações de posse de pessoas têm
geralmente um personagem de autenticidade perfeita, uma vez que assumem
certas afinidades de temperamento do ocupado Orixá. Se os iniciados
reúnem-se em grupos de diferentes Orixás, percebe-se que eles têm falas
comuns, tanto em suas constituições, temperamentos, personagens e em
as características psicológicas. Os corpos são geralmente mais ou menos
semelhantes aos dos Orixás que lhes foram destinados. No momento
do transe de possessão, o iniciado se comporta inconscientemente
como o Orixá, que está possuído. Eles podem ter os iniciados de um
O próprio Orixá as nuances vindas das diversidades, da
qualidades atribuídas a cada Orixá, dependendo, portanto, do nome
que o Orixá vai carregar e assim suas próprias características podem ser,
de acordo com o caso, jovem ou velho, gentil ou rude, pacífico ou
guerreiro, gentil ou não.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 3

Página 4

Também varia de acordo com o Orixá de cuerpo (anexo), mas em


Embora o Orixá do corpo não se manifeste incorporado na
iniciado, ele também influencia o comportamento das pessoas no
posse O caráter de cada indivíduo resulta da combinação e
equilíbrio que se estabelece entre esses dois Orixás. Quando o iniciado
entram em transe e começam a dançar, possuídos por seus Orixás, ficam
com expressões faciais e maneira de se comportar totalmente
modificado.

O Acherê

O Acherê é, em princípio, o mediador entre o Orixá e o iniciado, no


transe de ocupação do Orixá nele.
É uma possessão um pouco menos violenta que a de todo o Orixá, pois
o que é Acherê é uma mistura de orixá-inconsciente.
O Acherê serve para extinguir, com menos violência, a memória do
começou, o que aconteceu durante o tempo que o Orixá era
ocupado com isso.
O Acherê devido a essa combinação Orixá-pessoa tem força e
conhecimento do Orixá, mais a experiência, a maldade ou bondade do
pessoa, portanto, temos que ter o máximo respeito e cuidado quando
lidar com o Acherê, para que ele não se zangue com
nós.
O comportamento da pessoa incorporada, no estado de Acherê em
De uma maneira geral, é de criança, pois fala meio engasgada, outras vezes
mudando o SIM pelo NÃO, o certo pelo errado e a frente pelo
lados. Ele é muito alegre e brincalhão, é gentil e dócil, ele sorri com
facilmente e chora com a mesma facilidade, gosta de receber presentes e
Costuma fazer mediação com o Orixá e com a pessoa a
resolver os problemas do mesmo, em troca de guloseimas ou presentes,
ou mesmo pela simples satisfação de ver a pessoa feliz.
Tem gente que pede para discutir assuntos relacionados ao Orixá
diretamente com o Acherê, já que o Orixá é sério, sendo o Acherê
mais acessibilidade.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 4

Página 5

Tem Babalorixás e Yalorixás que falam que o Acherê não pode comer nem
beber, bem como atender às necessidades fisiológicas que o corpo
requeridos. Entendemos que o Acherê pode beber tudo que não pode
contém álcool; tudo que não vai contra seus alicerces,
ser capaz de comer doces, frutas e certos alimentos, a critério do
Babalorixá ou Yalorixá que deve ser determinado de acordo com cada
Acherê. Se a pessoa tem o hábito de fumar, o Acherê vai fumar, mas se
a pessoa não tinha, não vai fumar ou não terá a obrigação
para fazer isso. Como o Acherê pode permanecer em estado de incorporação
por horas, dias ou até meses, entendemos que isso pode fazer
as necessidades fisiológicas da pessoa incorporada.
Não há ofertas de fachada específicas para o Acherê, por isso é
Você pode oferecer doces e guloseimas para agradá-lo.

Nomes e classes de orixás

A nação possui 12 (doze) Orixás que são:

BARÁ, OGUM, IANSÂ, XANGÔ, ODE, OTIM, OBÁ, OSSANHA, XAPANÂ,


OXUM, IEMNAJÁ, OXALÁ.

Alguns desses Orixás possuem divisões de classe, que são:

BARÁ: Elegba, Lodê, Lanâ, Adague, Agelú

OGUM: Avagâ, Onira, Olobedé, Adiolá.

IANSÂ: Oiá (que também se divide em Oiá Timboá e Oiá Dirá), Iansâ.

XANGÔ: Agandjú Ibeje, Agandjú, Agodô.

XAPANÂ: Jubeteí, Belujá, Zapatá.

OXUM: Epandá Ibeje, Epandá, Ademun, Olobá, Adocó.

IEMANJÁ: Bocí, Bomi, Nana Borocum.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 5

Página 6

OXALÁ: Obocum, Olocum, Dacum, Jobocum, Oromilaia

Saudações aos Orixás

BARÁ: Elegba, Lodê, Lanâ, Adague, Agelú


Alupô

OGUM: Avagâ, Onira, Olobedé, Adiolá.


Ogunhê

IANSÂ: Oiá (que também se divide em Oiá Timboá e Oiá Dirá), Iansâ.
Epaiêio

XANGÔ: Agandjú Ibeje, Agandjú, Agodô.


Caô Cabecile

ODE - OTIM
Oque Oquebamo

OBÁ
Exô
OSSANHA
Eu eu

XAPANÂ: Jubeteí, Belujá, Zapatá.


Abáo

OXUM: Epandá Ibeje, Epandá, Ademun, Olobá, Adocó.


Orí iê iêô

IEMANJÁ: Bocí, Bomi, Nana Borocum.


Omío Odô - Odoía

OXALÁ: Obocum, Olocum, Dacum, Jobocum, Oromilaia.


Epaô eebabá.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 6

Página 7

Dia da semana de cada Orixá

Segunda-feira:
BARÁ (Elegba, Lodê, Lanâ, Adague) - OGUM (Avagâ) - OSSANHA

Terça-feira:
IANSÂ (Oiá Timboá, Oiá Dirá) - XANGÓ (Agandjú Ibeje, Agandjú,
Agodô)

Quarta-feira:
OBÁ - XAPANÂ (Jubeteí, Belujá, Zapatá) - OXALÁ (Obocum, Olocum,
Dacum).

Quinta-feira:
OGUM (Onira, Olobedé, Adiolá)

Sexta-feira:
BARÁ (Agelú) - ODE - OTIM - IEMANJÁ (Bocí, Bomi, Nana Borocum).

Sábado:
OXUM: Epandá Ibeje, Epandá, Ademun, Olobá, Adocó.

Domingo:
OXALÁ (Jobocum, Oromilaia)

Os Orixás recebem diariamente ofertas simples, independentemente


do dia consagrado a eles. Há casos em que podemos, de acordo com
o representante da pessoa, traga certas ofertas em outros dias de
a semana. Exemplo: uma pessoa de Iemanjá com apego por Ossanha,
Você pode trazer certas ofertas na segunda-feira, já que o Orixá de
em anexo pertence à turma dos Orixás daquela época.

Números e múltiplos dos Orixás

BARÁ: Elegba, Lodê, Lanâ, Adague, Agelú


07 - e múltiplos.

OGUM: Avagâ, Onira, Olobedé, Adiolá.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 7

Página 8

05 ou 07 - e múltiplos.

IANSÂ: Oiá (que também se divide em Oiá Timboá e Oiá Dirá), Iansâ.
07 - e múltiplos.

XANGÔ: Agandjú Ibeje, Agandjú, Agodô.


06 - e múltiplos.

ODE - OTIM
08 0 13 - e múltiplos.

OBÁ
07 - e múltiplos.

OSSANHA
07 ou 11 - e múltiplos.

XAPANÂ: Jubeteí, Belujá, Zapatá.


09 - e múltiplos.

OXUM: Epandá Ibeje, Epandá, Ademun, Olobá, Adocó.


08 - e múltiplos, menos 02.

IEMANJÁ: Bocí, Bomi, Nana Borocum.


08 - e múltiplos, menos 02.

OXALÁ: Obocum, Olocum, Dacum, Jobocum, Oromilaia.


08 - e múltiplos, menos 02.

Quando uma oferta foi feita aos Orixás e ele não conseguiu localizar o
número total de machado, você pode colocar um número mais simples
generalizado: de Bará (Elegba) a Xapanâ (Zapata) número 03, e
de Oxum (Epandá Ibeje) para Oxalá (Oromilaia) número 04.
Cores de cada Orixá

BARÁ: Elegba, Lodê, Lanâ, Adague, Agelú


Vermelho.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 8

Página 9

OGUM: Avagâ, Onira, Olobedé, Adiolá.


Vermelho e verde.

IANSÂ: Oiá Timboá e Oiá Dirá, Oiá Iansâ.


Vermelho e branco.

XANGÔ: Agandjú Ibeje


Vermelho, Branco e Amarelo.

XANGÔ: Agandjú, Agodô.


Branco e vermelho.

ODE - OTIM
Azul, rosa e branco.

OBÁ
Rosa ou Marrom.

OSSANHA
Branco e verde.

XAPANÂ: Jubeteí, Belujá.


Preto e vermelho.

XAPANÂ: Zapata.
Tolet.

OXUM: Epandá Ibeje


Vermelho, Branco e Amarelo.

OXUM: Epandá, Ademun, Olobá, Adocó.


Amarelo.

IEMANJÁ: Bocí, Bomi.


Azul claro

IEMANJÁ: Nana Borocum.


Lilás

OXALÁ: Obocum, Olocum, Dacum, Jobocum, Oromilaia.


Branco
Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 9

Página 10

Guias de cada Orixá

BARÁ: Elegba.
Vermelho escuro.

BARÁ: Lodê, Lanâ, Adague, Agelú


Tudo vermelho.

OGUM: Avagâ.
Vermelho escuro e verde escuro (01 contagem de cada cor).

OGUM: Onira, Olobedé, Adiolá.


Vermelho e Verde (01 contagem de cada cor)

IANSÂ: Oiá Timboá e Oiá Dirá, Oiá Iansâ.


Vermelho e Branco (01 contagem de cada cor).

XANGÔ: Agandjú Ibeje


Todas as cores dos Orixás menos o preto, 01 contagem de cada cor.
Também pode ser feito apenas com as cores vermelho, branco e amarelo
(01 contagem de cada cor).

XANGÔ: Agandjú, Agodô.


Branco e Vermelho (06 contas de cada cor).

Homem ODE
Rosa, Branco e Azul Claro (01 contagem de cada cor).

Mulher OTIM
Rosa, Branco e Azul Claro (03 contas de cada cor).

OBÁ
Rosa ou Marrom. (Tudo rosa ou todo marrom, ou 01 contagem de cada cor).

OSSANHA
Branco e Verde (01 ou 07 contas de cada cor).

XAPANÂ: Jubeteí, Belujá.


Preto e Vermelho (01 ou 09 contas de cada cor).

XAPANÂ: Zapata.
Tudo roxo.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 10
Página 11

OXUM: Epandá Ibeje


Todas as cores dos Orixás menos o preto, 01 contagem de cada cor.
Também pode ser feito apenas com as cores vermelho, branco e amarelo
(02 contas de cada cor).

OXUM: Epandá
Tudo amarelo claro.

OXUM Ademun, Olobá


Toda gema amarela.

OXUM Adocó
Gema amarela e branca (02 missangas de cada cor).

IEMANJÁ: Bocí
Azul claro

IEMANJÁ Bomi
Azul claro e branco (02 contas de cada cor).

IEMANJÁ: Nana Borocum.


Lilás e branco (02 contas de cada cor).

OXALÁ: Obocum, Olocum, Dacum, Jobocum.


Tudo branco.

OXALÁ: Oromilaia
Branco e Preto (02 contas de cada cor).

Há casos em que os guias de certos Orixás devem ser


feito de acordo com o Orixá de anexo. Para esses Orixás os guias
deve ser feito da seguinte forma:

XANGÔ (Agandjú) com OXUM (Epandá).


Vermelho e amarelo claro (01 contagem de cada cor).

OSSANHA com OXUM (Ademun).


Gema Verde e Amarela (01 contagem de cada cor).

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. onze

Página 12

OXUM (Epandá) com XANGÔ (Agandjú).


Amarelo claro e vermelho (02 contas de cada cor).
OXUM (Ademun) com OSSANHA.
Gema Amarela e Verde (02 missangas de cada cor).

Guia imperial

O guia imperial significa o encontro de todos os Orixás na mesma


guia. É também, por meio dela, que os Orixás são consultados no
Axé de Buzios.
É usado para determinar se uma pessoa está pronta para liderar com Oborí de
todos os quatro, uma vez que apenas esse tipo de treinamento religioso
carrega guia imperial.

Cada guia imperial deve ter o número de pernas de acordo com o


Número do axé correspondente ao Orixá de quem vai ao
usar, ou na sua falta, conforme o número do Axé de Oxalá.
Cada passagem (parte do guia imperial) de cada Orixá (passagem com cor
de Orixás) deve ter em cada etapa o número de contas de acordo com
com o número do Axé del Orixá dessa passagem. Por exemplo: Passagem para
Bará deve ter 07, 14, 21, etc. contas da cor de Bará em cada perna.

A passagem do orixá dono da cabeça da pessoa deve ser um pouco


maior do que o número de contas em cada perna e deve ser um pouco mais
decorado, para se adequar a pessoa, sem alterar as cores e quantidade
de contagens. Se quiser a pessoa pode fazer mais decorada também
a passagem do Orixá de su Babalorixá ou Yalorixá por uma questão de
Gosto do Orixá que o está iniciando na religião.
Cada passagem deve ser separada por uma conta maior (assinatura) do que
Pode ser cerâmica, búzios, vidro, cristal, madeira, etc. de modo que
todas as pernas dessa passagem passam dentro da empresa que vai
separar as passagens de cada Orixá.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 12

Página 13

Você pode colocar no guia imperial as passagens de todos os Orixás de


conforme a seqüência: BARÁ, OGUM, IANSÂ, XANGÔ (Agandjú
Ibeje), XANGÔ, ODÉ, OTIM, OBÁ, OSSANHA, XAPANÂ OXUM, IEMANJÁ,
OXALÁ, OXALÁ (Oromilaia). Você pode colocar as passagens dos Orixás
mais detalhadamente de acordo com esta sequência: BARÁ (Elegba, Lodê,
Lanâ, Adague Agelú) - OGUM (Avagâ, Onira, Olobedé, Adiolá) - IANSÂ
(Oiá, Oiá Timboá e Oiá Dirá) - XANGÔ (Agandjú Ibeje, Agandjú, Agodô)
–ODÉ - OTIM - OBÁ - OSSANHA - XAPANÂ (Jubeteí, Belujá, Zapatá)
OXUM (Epandá Ibeje, Epandá, Ademun, Olobá, Adocó) - IEMANJÁ
(Bocí, Bomi, Nana Borocum) - OXALÁ (Obocum, Olocum, Dacum,
Jobocum, Oromilaia).

Os guias Orixás devem ser utilizados conforme a ocasião ou


necessidade, sempre usando o guia apropriado do Orixá para uma
situação específica. A pessoa também pode ter apenas um guia
feito para o seu Orixá de cabeça e use-o em todas as ocasiões.

O papel dos guias é proteger a pessoa de tudo


perigos, como um amuleto de segurança, já que o Orixá está sempre
ao lado do guia e automaticamente com a pessoa que o utiliza, a menos que o
pessoa foi iniciada na religião, neste caso o Orixá está no
a cabeça da pessoa, o Orixá sempre permanecendo junto na cabeça e
nos guias, respectivamente.

Os guias devem ser protegidos do sol, álcool (inclusive


bebidas contendo álcool), relação sexual, período menstrual
mulheres, doenças venéreas (de qualquer tipo),
água e fogo. Devem sempre ser usados com todo o respeito por
que as obrigações que foram feitas naqueles
guias para a pessoa ou propósito.

Existem guias que são feitos para leigos, para proteção em


geral. Outros guias são para iniciados com Mieró (ervas). Outros para
iniciado com Aribibó (pombos), outros para Oboridos (pássaros). Outros para
a cabeça pronta (quatro pés). Outros para quem está pronto com Orixás
resolvido. Outros para os Babalorixás e Yalorixás (prontos com todos
os Axés).

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 13

Página 14

Ofertas frontais para cada Orixá

BARÁ (Elegba): milho torrado, amendoim torrado, feijão preto torrado,


farinha de mandioca com dendê (miamiâ gordo), 07 bifes com azeite
dendê, pimenta verde e pimenta da costa, 07 cachimbos de bambu com
pimenta verde em vez de tabaco.

BARÁ: (Lodê): milho torrado, pipoca, 07 batata doce inglesa assada, 01 ou


07 Opetés de batata doce ingleses cozidos e amassados sem casca.

BARÁ (Adague, Lanâ): milho torrado, pipoca, 07 batata doce inglesa


torrado.

BARÁ (Agelú): milho torrado com mel light, pipoca, 07 batata doce
Inglês torrado, milho cozido (Axoxó), 07 tiras de coco (fruta).

OGUM (Avagâ): churrasco de costela de porco frita em óleo de dendê,


gordura de miamiâ, 03, 05, 07 pedaços de laranja azeda (para fazer doce).

OGUM (Onira, Olobedé, Adiolá): churrasco de costela de porco frita em


óleo de dendê, miamiâ gordo (gordura).

IANSÂ (Oiá Timboá e Oiá Dirá, Oiá Iansâ): pipoca, 07 fatias de


batata doce frita em óleo de dendê comum, 01 batata doce assada, ou
também feijão cozido e embebido em óleo comum e salsa, 07
fatias de batata doce frita em óleo comum, pipoca.

XANGÔ (Agandjú Ibeje): (Amalá) Pirâo: farinha de mandioca com água


fervendo com um pouco de fubá grosso, peito com
osso frito em óleo comum, mostarda cozida sozinha na panela onde está
fritou a carne, depois de frita, 06 bananas de
Tierra ou Catarina, 01 maçã vermelha partida em 04 pedaços, 06 masitas
doces.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 14

Página 15

XANGÔ (Agandjú, Agodô): Amalá - Pirâo: farinha de mandioca com água


fervendo, peito com osso frito em óleo comum, mostarda
cozido sozinho na panela onde a carne foi frita, depois
foi frito, 06 bananas moídas ou Catarina, 01 maçã vermelha
dividido em 04 peças.

ODE: costela de porco frita em óleo comum, miami doce (farinha


mandioca com mel).

OTIM: costela de porco frita em óleo comum, miamiâ dulce (farinha


mandioca com mel), 08 ou 13 bolas de batata doce inglesa frita em óleo
comum.

OBÁ: Canjica (grãos de milho cozido com leite) amarelo cozido, feijão
Cozinhou. Refogue a Canjica e o feijão com óleo de dendê e molho. eu sei
Você pode colocar milho cozido (Axoxó) e 07 tiras de coco (fruta) em cima da
tudo.

OSSANHA: um Opeté de batata doce inglês cozido sem casca e amassado,


Miamiâ gordó (farinha de mandioca com dendê), 03, 07 ou 11 folhas de
alface que vai servir de forro, 07 ou 11 fatias de ovo cozido, 07 ou 11
pedaços de língua de porco. Você também pode colocar uma bola feita
Batata doce inglesa cozida sem pele e amassada.

XAPANÂ (Jubeteí, Belujá, Zapatá): milho torrado, feijão preto torrado,


amendoim torrado, pipoca.

OXUM (Epandá Ibeje): Canjica Amarela cozida e refogada com mel, 08


bolinhos doces, 01 maçã verde dividida em 04 pedaços, 03 ou 06
bananas moídas ou Catarina.

OXUM (Epandá): Canjica amarela cozida.

OXUM (Ademun): couve (repolho), salteada com farinha de milho,


gema de ovo cozida amassada e misturada com repolho.

OXUM (Olobá): Canjica Amarela cozida e salteada com mel.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. quinze

Página 16

OXUM (Adocó): Canjica amarela cozida e Canjica branca cozida,


misturado.

IEMANJÁ (Bocí, Bomi): Canjica branca cozida, salteada com molho e


óleo comum.

IEMANJÁ (Nana Borocum): Canjica branca cozida, salteada com salsa


(molho e cebola) e cabeça de cebola com um pouco de sal.

OXALÁ (Obocum, Olocum, Dacum, Jobocum): Canjica branca cozida.

OXALÁ (Oromilaia): Canjica branca cozida, 04 ovos quebrados cada


uma em duas peças longitudinalmente.

Canjica: grãos de milho cozidos com leite

Repolho verde: um vegetal muito semelhante ao repolho.

Miamiâ dulce: farinha de mandioca com mel.

Miamiâ gordó: farinha de mandioca com óleo de dendê.

Pirâo: farinha de mandioca com água a ferver.

Locais onde as ofertas são levadas e para onde são despachadas


BARÁ (Elegba): em uma figueira no mato.

BARÁ: (Lodê): em uma encruzilhada aberta, em uma encruzilhada no


montagem, em montagem.

BARÁ (Lanâ): em uma encruzilhada aberta, na serra.

BARÁ (Adague): em um cruzamento aberto.

BARÁ (Agelú): em um cruzamento aberto da praia, na orixa de la


praia na parte seca.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 16

Página 17

OGUM (Avagâ): Nas montanhas, em uma encruzilhada aberta, em um


encruzilhada no Monte.

OGUM (Onira): no mato perto de uma árvore.

OGUM (Olobedé): nas montanhas perto de uma árvore ou perto de uma árvore
com pedras ou cachoeira.

OGUM (Adiolá): na serra (dunas) perto de uma praia, em uma árvore


perto da praia da orixá, na mata perto de uma cachoeira.

IANSÂ (Oiá Timboá): em uma figueira da montanha.

IANSÂ (Oiá Dirá): em uma figueira da serra, próximo a uma cachoeira.

IANSÂ (Oiá Iansâ): na floresta perto de uma árvore, em uma árvore perto
la orixa del mar, em la orixa del mar.

XANGÔ (Agandjú Ibeje): em pedreira de praia ou praça para


caras (perto das redes).

XANGÔ (Agandjú): em pedreira na orixa del mar.

XANGÔ (Agodô): em uma pedreira florestal ou pedreira florestal


cachoeiras.

ODE: em um coqueiro na montanha ou na praia.

OTIM: em um coqueiro na montanha ou na praia.

OBÁ: em encruzilhada aberta, ou em uma colina, ou em uma figueira.

OSSANHA: em um coqueiro na montanha ou na praia, ou em uma figueira.


XAPANÂ (Jubeteí): na figueira de uma montanha ou em uma floresta.

XAPANÂ (Belujá): na praia ou na figueira da montanha, ou na montanha.

XAPANÂ (Zapatá): na figueira de uma montanha.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 17

Página 18

OXUM (Epandá Ibeje): junto ao mar orixá ou na praça dos meninos


(perto das redes).

OXUM (Epandá): na orixa da praia de água doce ou salgada, ou na


orixa de uma cachoeira.

OXUM (Ademun): na orixá da praia de água doce ou salgada, ou em um


coqueiro próximo a praia

OXUM (Olobá): na orixá da praia de água doce ou salgada, ou em uma


figueira junto à praia, ou em pedra junto à praia.

OXUM (Adocó): na orixa da praia de água doce ou salgada.

IEMANJÁ (Bocí, Bomi, Nana Borocum): na orixa de uma praia de água


salgado ou doce.

OXALÁ (Obocum): no orixá de uma praia de água doce ou salgada, ou em


uma cachoeira.

OXALÁ (Olocum): na orixá de uma praia de água doce ou salgada.

OXALÁ (Dacum): na orixá de uma praia de água doce ou salgada, ou em


o fluxo das águas.

OXALÁ (Jobocum): na orixá de uma praia de água doce ou salgada.

OXALÁ (Oromilaia): na orixá de uma praia de água doce ou salgada, ou


em rios com pedras.

Os Orixás devem receber suas ofertas, de uma forma geral no


respectivos locais acima esclarecidos, mas, de acordo com o anexo,
ou de acordo com a obrigação que o Babalorixá ou Yalorixá realizará
o local para receber as ofertas pode ser alterado.
Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 18

Página 19

Alguns apelidos dos Orixás

BARÁ
Aguidê, Aguidê-omí, Apanadá, Adague, Agelú, Apanadá-Lanâ, Ajanadá,
açuâ, Alupagema, Açanâ, Bí, Bilanâ, Belomí Berím, Beremin, Beí, Bemi,
Biri, Bô, Borocum, Borocum-lanâ, Bí-Omí, Birim, Bomi, Biquim, Bemí-
otá, Crony, Caminoloa, Dalé, Diguí, Dê, Deí, Darê, Denim, Diki, Djteiú,
Demí, Emim, Emí, Epanadá, Elupandá, Elauê, Funiquê, Fumí, Fumí-layó,
Gelú, grajé, Gebí, Homí, Hara-xé, Hô, Ingué, Idê, Kraví, Krajeú,
Kaminaloa, Lodê, Lolú, Lonâ, Lanâ, Lonam, Laqué, Larom, Lebá, Lobí,
Lakê, Lapô, Modibau, Motim, Mi, Nabuê, Naum, Nabuê-Denim, Niquê,
Odeí, Obí, Obí-otá, Obirí, Obe-emí, Omulum, Remí, Sebiú, Sapatá, Tirirí,
Tirirí-lanâ, Tolalú, Tukí, Tuebí, Unâ, Xê.

OGUM
Anirê, Adiokô, Adio-laia, Avagâ, Adiolá, Adeiba, Adeí, Abedé, Bo-maté,
Birí, Beí, Bolá, Bomi, Cassadjó, Djobí, Darê, Dê, Deí, Doveí, Elunâ, Elefa,
Irajé, Jaré, Luá, Lobe-dé, Lecí, Megê, Malé, Miremí, Nira, Naruê, Onirê,
Onira, Omí, Onira-adiolá, Onira-olobedé, Onira-obirata, Omim-maré,
Olobedé, Peremí, Riolú, Roneí.

IANSÂ
Akí, Abedé, Bolá, Bomi, Bomi-micê, Bará-tená, Balê, Cará, Doaé, Dilaim,
Difí, Dirâ, Demí, Diolá, Diuá, De-beiji, Ditolá, diodá, Dilajá, Deí, Daní, Dê,
delê, Emí, Fumí, Funiqué, Iomi, Iansâ, Kitala, Lajá, Ladiá, Laté, Ladê,
miguê, Miuá, Mitolá, Miodá, Mí, Micê, Miemí, Mirê, Miremí, Niqué, Nirê,
Niná, Odá, Oiá, Sessú, Tolá, Timboá, Taladê, Tofan.

XANGÔ
Aloxé, Abaluá, Agandjú, Agodô, Amalací, Abaduamí, Awá, Açuá, Aluá,
Bolá, Bomi, Boboxé, Bibolá, Baim, Babá-alafim, Bamboxé, Babá-orophina,
Baruá, Baruálofina, Deí, Demí, Doluá, delé, Dopan, Doluar, Doluá-midi-
omí, Dadá, Doum, Emí, Edumbadeí, Fuké, Fumilayó, Herí, Idê, Ibeje,
Iwá, Irâ, Iomí, Klaobé, Kamucá, Luá, Lelê, Lofina, Lelá, Muqué, Mací,
Midiomí, Midí-omí-odulua, Mukê, Oko-axé, Oloxé, odeí, Odumba-deí,
Oloqué, Olofuké, Odemâ, Omí, Oduluá, Oí, Oduluá-midí-omí, Sabalujá,
Toquí, Tukí, Toió-elê, Taió, Taió-lelá, Tokí, Toelê, Toió, Tokiuí, Toquím,
Tuquí, Tuquê, Unâ, Zanzadureí.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 19

Página 20
TRIBUTO
Alé, Abelujam, Abaim, Burú, Belujam, Bomi, Bilade, Cadinâ, Cardinam,
Dê, Dirê, Deí, Elefaburú, Emí, Indê, Jipié, Labiá, Laté, Ludiú, Malé, Mirê,
Miremí, Mí, Omialé, Omimalé, Omimarú, Omiburú, Omintundé, Omí,
Ridê, Tindé.

OTIM
Alé, Abelujam, Abaim, Burú, Belujam, Bomi, Bilade, Cadinâ, Cardinam,
Dê, Dirê, Deí, Elefaburú, Emí, Indê, Jipié, Labiá, Laté, Ludiú, Malé,
Miremí, Mí, Omialé, Omimalé, Omimarú, Oberemí, Omiburú,
Omintundé, Omí, Ridê, Tindê.

OBÁ
Axurúm, Bomi, Beremim-omí, Dê, Daí, Demim, Fumi, Fumí-layó, Fumí-
otá, Fumilaké, Koemí, Layó, Ladê, Labaê, Ladiâ, Lafim, Luké, Lubemí,
Mirê, Mideí, Nike, Nafiquê, Olomí-otá, Olomí, Suemí, Sumí-otá, Soarê,
Taladê.

OSSANHA
Agué, Ajubé, Ambí, Bí, Beremin, Beremim-osé, Benedí, Badueí, Beremí,
Dequé, Dompé, Difí, Fumagué, Gué, Guetemâ, Lajupé, Migué, Miuá,
Malê, Niqué, Obiotá, Ossí, Osanibim, Oguniqué, Rá, Sekâ, Serebuá, Tolá,
Tunexé, Tumiché.

XAPANÂ
Ajorotomí, Atá-udê, Bolá, Bí-oce, Belujá, Baruê, Costasum, Costasanfrê,
Costabaruê, Costasunsê, Djobí, Djobí-toió, Djobí-teum, Djam djam,
Dompé, Dionâ, Guenví, Guangaúna, Gama, Inatâ, Idiu-ofâ, Irocô, Jobioní,
Jobí, Jubeteí, Jubeteó, Jobí-teiú, Mido-sum, Obeloní, Ote-oní, Obe-Joní,
Obe-Jobí, Obemim, Obeteum, Obetoió, Omimbolá, Obe-emim, Obiribara,
Obi-robô, Obí-taió, Omo-robô, Obí-ti-udê, Omi-dê, Olokô, Obí-tunjé,
Obibolá, Omi-dompé, Omiorô, Omiorobô, Omí-barum, Obí-alê, Okô,
Omitoió, Onirobô, Orôco, Omimarum, Sapatá, Toió, Teiú, Tanhô, Tonhô,
Teum, você.

OXUM
Atolá, Aminarê, Alaôro, Adocô, Ademun, Aguidá, Aguidá-me, Adimun-
idê, Bomi, Bocô, Bambalá, Bambalawebo, Beremí, Beremim-omí,
Carurúm, Carurúm-bolá, Diuá, Dopon, Deí, Decí, Dokô, Diniocí, Dioní,

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. vinte

Página 21

Dewè, Duô, Diniomí, Diniobí, Dinilomí, Dini Bomi, Diní, Delê, Dê, Demí,
Demun, Didú, Dudú, Digama, Dini-odá, Diníoá, Dâ, Emiremí, Emireomí,
Emilomí, Emibomi, Emiocí, Emiomí, Emiomí, Emiodaça, Epandá,
Emiomâ, Emiluá, Emiuê, Emí, Iê iê dokô, Iê iê erichê, Iê iê Cári, Iêcariô,
Icári-iêcariô, Icári, Iaôro, Iocí, Iomâ, Ladiá, Laké, Lobeedé, Ludú, Lomí,
Locí, Lokum-idê, Laôro, Miuá, Miremí, Mirê, Midéle, Minioá, Maré,
Miniolí, Miniocí, mobomí, Niqué, Niná, niná-de-me, Ocí, Oló, Orô, Omiuá,
Omioró, Omioró-oní, Omibolá, Omilokum, Olí, Omí-lokum-idê,
Omidocô, oromí, Olelê-omí, Omiodaça, Orugá, Racanâ, Tiomí, Tiolá,
Tiodaça, Taladê, Talabí, Tukê, Tualê, Taraídê, Uiagadê.

IEMANJÁ
Aebomí, Afaomí, Afabocí, Afalomí, Afatolá, Afaocí, Afací, Afamiô, Afatoá,
Afaemí, Afamí, Afatobi, afabomi, Aeboci, Aelomí, Aeomí, Aeberemí,
Boci, Bomi, Djaboci, Domí, Domimarú, Dopan-naruá, Dilê, Emiodô,
Emiremi, Emiomi, Emilomi, Emitobi, Emiosi, Emibomí, Emerelê,
Ieberemí, Jaomí, Jalomí, Jaobí, Jalomirê, Lobosí, Lomí, Ladê, Mí, Miradê,
Naruá, Nanamí, Nanamio, Nanaeu, Naná, Nakelé, Naruá, Ibim, Niná,
Omi-Anú, Olú-omí, Omí-ofá, Odô-axé, Omidopam, Omimaré, Obi, Omí-
delê, Omi -tola, Olomí, Olobocí, Omi tobí, Omitole, Oci, Olocí, Omí-
naruá, Omiocí, Olí, Olomikê, Omi, Olú, Orô, Omiaxé, Rê, Rê-omí, Sessúm,
Tobí, Toalê, Totolé, Yabocí, Yabomí, Yaomí.

OXALÁ
Atá-u-dê, Alufan, Bô, Babá, Becum, Bonifan, Bocum, Bí, Babakelê,
Babakerê, Babakejauê, Dacum, Elefan, Elefan-efan-deí, Efan-deí, Ebí,
Ebí-orifan, Elerum, Falabí, Falufan, Grenâ, Yomá, Ibim, Idê, Jibocum,
Jobocum, Kriná, Kejauê, Kenchá, Lerô, Lerum, Lorum, Nito, Lê, Omí,
Omá, Oromí, Orocô, Orifan, Obí, Olocum, Obocum, Odomiaia, Odomaia,
Olobojô, Oromilaia, Oxeredê, Olomirê, Omilá, Omibomaí, Orifan-efan-
deí, Obí-omí, Odoceuí, Odome uí, Talabí, Taladê.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. vinte e um

Página 22

Alcunhas de acordo com a classe do Orixá

BARÁ (Elegba)
Birim, Bô, Biqüim, Borocum, Crony, Dalé, Denim, Elauê, Grajé, Gebí, Hô,
Homí, Ingué, Kraví, Lobí, Lonâ, Lapô, Lebâ, Lolú, Motim, Nabuê, Naum,
Nabuê-denim, Omulum, Tolabí, Tirirí, Tolalú, Xê.

BARÁ (Lodê)
Alupagema, açuâ, Beí, Bô, Bemí, Birí, Bomí, Biqüim, Borocum, Denim,
Djteiú, Dalê, Elupandá, Elauê, Fumí, Fumí-layó, Lonâ, Lago, Modibáu,
Motim, Nabué, Obí, Obí-otâ, Obirí, Obe-emí, Sapatá, Xê.

BARÁ (Lanâ)
Aguidê, Aguidê-omí, Apanadá-lanâ, Açaná, Bí, Bilanâ, Belomí, Borocum,
Borocum-lanâ, Amigo, Dijuí, Dê, Deí, Darê, Emi, Funiquê, Haráxê, Hô,
Homí, Krajué, Kaminoloa, Laké, Mi, Odeí, Omulúm, Tukí, Tirirí, Tirirí-
lã.

BARÁ (Adague)
Ajanadâ, Aguidê, Aguidê-omí, Borocum, Berim, Bí, Belomí, Birím, Bomí,
Caminoloa, Dikí, Deí, Epanadá, Ingué, Kravy, Larom, Lonâ, Lapô, Naúm,
Sebiúm, Tuebí.

BARÁ (Agelú)
Apanadá, Bí-omi, Biomí, Bí, Darê, Deí, Demí, Emim, Funiquê, Gebí,
Grajê, Idê, Lolú, Lonam, Lobí, Niqué, Remí, Tolalú, Tolabí, Unâ.

OGUM (Avagâ)
Adeí, Abedé, Adiolá, Beí, Bomaté, Doveí, Deí, Eléfa, Elunâ, Jaré, Onira,
Olobedê, Peremí, Roneí, Riolú.

OGUM (Onira)
Adiokô, Adiolá, Avagâ, Bolá. Beí, Djobí, Doveí, Darê, Dê, Luá, Lobe-dé,
Malé, Olobedé, Oviratâ, Peremí.

OGUM (Olobedê)
Anirê, Adi-o-laia, Avagâ, Adiolá, Abedé, Bomaté, Bomi, Cassadjó, Darê,
Eléfa, Irajé, Miremí, Naruê, Onira, Onira-adiolá.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 22

Página 23

OGUM (Adiolâ)
Adeiba, Adeí, Avagâ, Birí, Bomi, Bolá, Bê, Jaré, Lesí, Megê, Nira, Onirê,
Onira, Olobedé, Omí, Onira-Olobedé, Omim-marê, Riolú.

IANSÂ (Oiá Timboá)


Akí, Bomi-micê, Cara, Dilajá, daní, Ditola, Dilaím, Difí, Fumí, Laja, Micê,
Miguê, Tofan.

IANSÂ (Oiá)
Abedê, Akí, Bolá, Cara, Diolá, Diua, Di-beijí, Delê, Dê, Difí, Dilaim, Emí,
Lajá, Tarde, Ladê, Miguê, Mí, Miua, Micê, Nirê, Niná, Tofan, Tolá.

IANSÂ
Bomi, Bomi-micê, Bará-tená, Demí, Dítolá, diodá, Dilajá, Deí, doaé,
Funiquê, Iomí, Quitalá, Ladiá, Mitolá, Miodá, Mirê, Miremí, Niquê, Odá,
Sessú, Taladê.
XANGÔ (Agandjú Ibeje)
Awâ, Açuâ, Baím, Baluá, Deí, Doum, Doluá-midi-omí, Irá, Luá, Midiomi,
Midi-omí-oduluá, Oduluá, Omí, Oduluá-midi-Omí, Toki, Tokiuí, Toquím,
Você que.

XANGÔ (Agandjú)
Açuá, Bolá, Boboxé, Bibolá, Baím, Bomi, Baruá, Deí, Demi, Delé, Dopan,
Doluar, Emí, Fuké, Fumí-layó, Herí, Idê, Irá, Lelê, Muqué, Mací, Mukê,
Odeí, Oloxé, Oí, Okô-axé, Toió-elê, Toelê, Toió, Tukê, Tukí, Uná.

XANGÔ (Agodô)
Aluá, Aloxé, Avaluá, Amalecí, Avaduamí, Barualofiná, Babá-alafim,
Bamboxé, Boboxé, Babá-orofiná, Doluá, Dabá, Edumbadeí, Iwá, Klaobé,
Kamucá, Luá, Lofiná, Odumbadeí, Oloké, Olofuké, Odemá, Okô-axé,
Sabalujá, Toquí, Taió, Tokí, Toquim, Zanzadureí.

TRIBUTO
Abelujám, Abaím, Alé, Burú, Belujám, Biladé, Bomi, Cadiná, Cardinam,
Dirê, Deí, Dê, Elefaburú, Emi, Indé, Jipié, Labiá, Laté, Ludiú, Malé,
Miremí, Mirê, Mí, Omiburú, Oberemí, Omimtundê, Omialé, Omí,
Omimalé, Omimarú, Ridê, Tindê.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 2,3

Página 24

OTIM
Abelujám, Abaím, Alé, Burú, Belujám, Biladé, Bomi, Cadiná, Cardinam,
Dirê, Deí, Dê, Elefaburú, Emi, Indé, Jipié, Labiá, Laté, Ludiú, Malé,
Miremí, Mirê, Mí, Omiburú, Oberemí, Omimtundê, Omialé, Omí,
Omimalé, Omimarú, Ridê, Tindê.

OBÁ
Axurúm, Bomi, Beremim-omí, Dê, Daí, demim, Fumi, Fumí-layó,
Fumiotá, Fumi laké, Koemí, Layó, Ladê, Labaê, Ladiá, Lafim, Luké,
Lubemí, Mirê, Mideí, Nikê, Nafiqué, Olomí-otá, Olomí, Suemí, sumí-otá,
Soarê, Taladê.

OSSANHA
Agué, Ajubé, Ambí, Bí, Beremim, Beremim-osé, Benedí, Badueí, Beremí,
Dequé, Dompé, Difi, Fumagué, Gué, Guétemá, Lajupé, Migué, Miuá,
Malé, Niqué, Obiotá, Ossí, Osanibim, Oguniqué, Rá, Seká, Serebuá, Tolá,
Tunexé, Tumiché.

XAPANÂ (Jubeteí)
Atá-udê, Bolá, Bí-oce, Djobí, Dioná, Djobí-toió, Djobí-teum, Dopé, Inatá,
Idiú-ofá, Jobioní, Jubeteó, Jobi-tiú, Jobiomí-dompé, Obi-robô, Tanhô,
Tonhô, Teum, Udê.

XAPANÂ (Belujá)
Irocô, Mido-sum, Orocô, Onirobô, Omimarum, Obeloní, Obe-oní,
Obejoní, Obemin, Obe-jobí, Obeteum, obetoió, Omimbolá, Obe-emim,
Omidê, omiorô, Omiorobô, Omi-barum, Omo-robô, Obiribara, Okô,
Omitoió, Toió, Teiú.

XAPANÂ (Sapatá)
Ajorotomí, Baruê, Costasum, Costasanfrê, Costabaruê, Costasunsê,
Djam-djam, gama, Guangaúna, Guenví, Obi-robô, Obi-taió, Obi-ti-u-dê,
Olokó, Obi-tunjê, Obibolá, Obi-alê.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 24

Página 25

OXUM (Epandâ Ibeje)


Aguidá, Aguidá-mi, Bomi, Digamá, Dudú, Dê, Didú, Demi, Dini, Dini-
bomi, Dewé, Diniomí, Dinilomí, Dioní, Diniocí, Decí, Deí, Iomá, Iosí, Iê iê
eriché, Losí, Lomi, maré, Miuá, Mobomí, Mirê, Niná, Ninádemi, Omiuá,
Omibolá, Oci, Olomí, Olobomí, Olocim.

OXUM (Epandâ)
Aguidá, Aguidá-mi, Adimun, Bomi, Beremí, Dê, Deí, Demun, Deci, Dí-
niocí, Dioní, Dewê, diniomí, Dinilomí, Diní, Dinibomí, Didú, Demí, Dudú,
Digama, Iê iê erichê, Iocí, Oimá, Lomí, Locí, Mobomí, Miuá, Mirê, Maré,
Niná, niná-demí, Olobomí, Olomí, Olocim, Ocí, Oniuá, Olobá, Omibolá,
Você o que.

OXUM (Ademun)
Aminarê, Alaôro, Dokô, Ademun-idê, Bambalá, Bambalawebo,
Beremim-omí, Bâ, Duô, emiremí, Emireomí, Emilomí, Emibomí,
Emiomá, Emiocí, Emiodacá, Emiomí, Emiuê, Iaôro, Ludú, Miremí, Mirê,
Oní, Olobá, Oni, Olelê-omí, Orugá, Racaná, Uiagadê.

OXUM (Olobá)
Atolá, Adocó, Bomi, Carurum, Carurum-bolá, Diuá, Dopon, Duô, Delê,
Diniocí, Diniobí, Diniodá, Dinioá, Dokó, emí, Epandá, Icári, Icári-iêcariô,
Iêcariô, Iaôro, Ladiá, Lobe-edé, Miuá, Midéle, Niqué, Odá, Oló, Omioró-
oní, Omilokum, Orô, Omi-lokum-idê, Taraí-dê.

OXUM (Adocô)
Adimun,
Lokum-idê,Bambalá,
Midéle,Bocô, Dudú,
minioá, Emiluá,
Miniocí, Emí, Iê
Miniolí, iê dokô,
Nanã, Iê iê Oni-bibolá,
Omioró, cari, Laké,
Odá, Olí, Omiodaça, Olobá, Omi-lokum, Omioró-oní, Oroní, Ocí,
Omidocô, Tiomí, Tiodaça, Tiolá, Taladê, Talabí, Tualê.

IEMANJÁ (Bocí)
Afobocí, Afalomí, Afatoá, Afatolá, Afaocí, Afací, Afaemí, Afami, Afatobí,
Aebocí, Aelomí, Aeocí, Aetobí, Afayabá, Agomaré, Akré, Bemiké,
Beremí, Bomi, Djabocí, Dilê, Emiodô, Emiremí, Emitobí, Emiocí,
Emeremí, Emitoalê, Emiké, Ialé, Iakerê, Iakejá, Lobocí, Ladê, Miremí,
Mitoalê, Miké, Mirê, Nanâ, Niná, Odoaxé, Obí, Olobocí, Ocí, Olocí,

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 25

Página 26

Olomiké, Sessun, Tobí, Toalê, Yabocí.

OXALA
Efã, Dacum, Ifá, Bonefã, Bicuí, Dê, Tobí, Jobocum, Bocum, Dilá,
Orumilaia, Obitalá, Sapatá - Orocô, Alufan, Ebi, Lifan, Domaia, Orocum.

Anexos mais comuns

BARÁ (Elegba)
Ninguém está resolvido.

BARÁ (Lodê)
Com obá

BARÁ (Lanâ)
Com obá

BARÁ (Agelú)
Com Oxum Epandá

BARÁ (Adague)
Com obá

OGUM (Onira)
Com Iansâ.

OGUM (Olobedé)

OGUM (Adiolá)
Com Iemanjá Bocí, com Oxum Epandá.

OGUM (Avagâ)
OIA
Com Xangô Agandjú, com Xapanâ Jubeteí.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 26

Página 27

IANSÂ
Com Xangô Agodô, com Xapanâ Belujá e Zapatá.

XANGÔ (Agandjú Ibeje)


Com Oxum Epandá Ibeje.

XANGÔ (Agandjú)
Com Oiá, com Obá, com Oxum Epandá, com Iemanjá Bocí.

XANGÔ (Agodô)
Com Iansâ. Com Oxum Olobá.

TRIBUTO
Com Otim, com Iemanjá Bocí.

OTIM
Com Odé.
NUNCA ASSENTA, SÓ ACOMPANHA ODÉ

OBÁ
Com Bará Lodê, com Bará Lanâ, com Bará Adague, com Xangô Agandjú,
com Xapanâ Jubeteí, com Xapanâ Zapatá.

OSSANHA
Com Oxum Ademun, com Iemanjá Bocí.

XAPANÂ (Jubeteí)
Com Oiá, com Obá.

XAPANÂ (Belujá)
Com Iansâ, com Oxum Olobá.

XAPANÂ (Zapatá)

Com Iansâ, com Obá.

OXUM (Epandá Ibeje)


com Xangô Agandjú Ibeje.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 27

Página 28

OXUM (Epandá)

Com Bará Agelú, com Ogum Adiolá, com Xangô Agandjú, com Oxalá
Obocum, com Oxalá Olocum.

OXUM (Ademun)
Com ossanha

OXUM (Olobá)
Com Xangô Agodô, com Xapanâ Belujá.

OXUM (Adocó)
Com Oxalá Jobocum (às vezes com Oxalá Oromilaia).

IEMANJÁ (Bocí)
Com Ogum Adiolá, com Xangô Agandjú, com Odé, com Ossanha, com Oxalá
Dacum.

IEMANJÁ (Bomi)
Com Oxalá Jobocum (às vezes com Oxalá Oromilaia).

IEMANJÁ (Nana Buruke)


Com Oxalá Jobocum.

OXALÁ (Obocum)
Com Oxum Epandá (quando a passagem dos orixás era Xangô Agandjú).

OXALÁ (Olocum)
Com Oxum Epandá (quando o trecho era Xapanâ Jubeteí).

OXALÁ (Dacum)
Com Iemanjá Bocí.

OXALÁ (Jobocum)
Com Oxum Adocó, com Iemanjá Bocí.

OXALÁ (Oromilaia)
Só em casos especiais ele se junta a Oxum Adocó e Iemanjá
Bomi.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 28

Página 29
Algumas ferramentas e armas dos Orixás

BARÁ
(Elegba):
Lança, chicote, foice, corrente, ponta, tridente, foice, chave,
cadeado, canivete, kineta, cachimbo de argila ou bambu, moedas, Búzios.

BARÁ:
(O de):
riacho, clube, foice, chave, cadeado, biqueira, navalha, cano
lama ou bambu, foice, cineta, moedas, Búzios.

BARÁ
(Lanâ, Adague, Agelú):
Corrente, foice, chave, cadeado, biqueira, clube, cinética, canivete,
moedas, Búzios.

OGUM
(Avagâ):
cobra feita de aço, lança de aço, bigorna, martelo, maça, pinça,
alicate, ferradura, 07 pregos ferradura, ponta, navalha, pregos, foice,
lima, espora, pinça, trilhos de trem, parafuso com porca, porca, escudo,
dobradiça, espada, enxada, pá, moedas, Búzios.

OGUM
(Onira, Olobedé, Adiolá):
cobra feita de aço, lança de aço, bigorna, martelo, maça, pinça,
alicate, ferradura, 07 pregos ferradura, ponta, navalha, pregos, foice,
lima, espora, pinça, trilhos de trem, parafuso com porca, porca, escudo,
dobradiça, espada, enxada, pá, moedas, Búzios.

IANSÂ
(Oiá Timboá, Oiá Dirá):
espada, um par de alianças, 02 ou 04 segmento relâmpago, punhal, coração,
copo, leque de penas, vassoura de crina de cavalo, espelho, copo,
pente, espada feita de relâmpago, chicote feito de crina de cavalo,
Chicote de 03 pernas, moedas, Búzios.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 29

Página 30

IANSÂ
(Oiá Iansâ):
espada, xícara, cálice, espelho, pente, um par de alianças, coração, raio de
02 ou 04 segmentos, espada relâmpago, chicote de juba
cavalo, chicote de 03 patas, moedas, Búzios.

XANGÔ
(Agandjú Ibeje):
brinquedos em geral, móveis infantis, boneco masculino
madeira, garrafa, bonecos, chocalho, animais, estrela de 06
pontos, pedras de fogo, viga de 03 segmentos, moedas, Búzios.

XANGÔ
(Agandjú, Agodô):
espada, balança, livro, tinteiro, punhal, morteiro, enxada, raio de 03
segmentos, estrela de 06 pontas, pedra de fogo, uma pena para
escrever (caneta ou lápis), machado de dois gumes, moedas, Búzios.

TRIBUTO:
arco e flecha, um boneco de madeira, facão, espingarda,
funda, funda, vinte-e-um, machado simples, moedas, lança, Búzios.

OTIM:
arco e flecha, uma boneca de madeira feminina, facão, espingarda,
funda, funda, vinte-e-um, machado simples, moedas, lança, Búzios.

OBÁ:
canivete, orelha, espada, roda de madeira, moedas, Búzios. POLYMÂ

OSSANHA:
um pé de madeira, um boneco de madeira com um único
perna, um par de muletas, agulha, linha de costura, tesoura, figueira
Ossanha feito de metal com Búzios, corrente feito de cobre com todos
Ferramentas Ossanha, bisturi, esquadro, compasso, avião, martelo,
pregos, serra, cinzel, arco e flecha, alicate, lâmina, pá pontiaguda, enxada,
pá larga, ancinho, facon, lima grossa, tubo de madeira, moedas,

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 30

Página 31

Búzios.

XAPANÂ
(Jubeteí, Belujá, Zapatá):
vassoura, tubo, foice, chicote de crina de cavalo, mexa, chicote,
moedas, Búzios.

OXUM
(Epandá Ibeje): brinquedos em geral, móveis infantis, boneca
madeira feminina, garrafa, bonecas, chocalho, animais, pente,
espelho, argolas, moedas de ouro, ouro ou latão, leque de ouro,
dourado ou latão, fluxo de ouro, dourado ou latão, pulseira de ouro,
ouro ou latão, peneira, espada, punhal, lua crescente, coração de ouro,
ouro ou latão, estrela, peixe, caracol, sol dourado, dourado ou latão,
anel com pedra vermelha (rubi), moedas, Búzios.

OXUM
(Epandá, Ademun, Olobá, Adocó):
espelho, pente, coração de ouro, ouro ou latão, caracol, peixe, estrela,
lua crescente, sol dourado, dourado ou de latão, punhal, espada, peneira, aros,
moedas de ouro, ouro ou latão, corrente de ouro, ouro ou
latão, ouro, leque dourado ou latão, moedas, Búzios.

EPANDA:
ferramentas e armas esclarecidas mais um anel com pedra vermelha
(Rubi).

ADEMUN:
ferramentas e armas esclarecidas mais um anel com pedra amarela
(topázio).

OLOBÁ:
ferramentas e armas esclarecidas mais um anel com pedra amarela
(topázio).

ADOCÔ:
ferramentas e armas esclarecidas mais um anel com pedra branca
brilhante.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 31

Página 32

IEMANJÁ
(Bocí, Bomi, Nana Borocum):
âncora, leme, navio, joias de prata, caracol, peixe, cavalo-marinho, estrela
mar, espada, crescente, remo, pipa, pérola, argolas de prata, caracol
com pérolas, moedas, Búzios.

OXALÁ
(Obocum, Olocum, Dacum, Jobocum):
bastão, joias de prata, caracol, sabre, estrela de 08 pontas, espada,
argamassa de madeira, pomba de metal ou prata, sol, moedas, Búzios.

OXALÁ
(Oromilaia):
Ferramentas e armas de Oxalá, além de um par de olhos de vidro.

As ferramentas e armas dos Orixás devem acompanhar o ocutá em


o momento em que o Babalorixá ou Yalorixá começa na
preparação do assentamento Orixá, que também deve ser
sempre junto com o próprio Orixá depois de o ter colonizado, durante
toda a vida do futuro Babalorixá ou Yalorixá.

Embarcações utilizadas para o povoamento do Orixá

BARÁ
(Elegba, Lodê, Lanâ, Adague, Agelú):
tigela (Aguilar) de barro envernizado.

OGUM
(Avagâ, Onira, Olobedé, Adiolá):
tigela (Aguilar) de barro envernizado.

IANSÂ
(Oiá Timboá e Oiá Dirá):
tigela (Aguilar) de barro envernizado.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 32

Página 33

IANSÂ
(Oiá): tigela (Aguilar)
de barro envernizado, cerâmica, vidro ou vaso de cristal.

XANGÔ
(Agandjú Ibeje, Agandjú, Agodô):
tigela de barro envernizado (Aguilar), canal de madeira (gamela),
argamassa de madeira.

ODE - OTIM:
tigela de barro envernizado (Aguilar), vaso de cerâmica ou vidro.

OBÁ:
tigela de barro envernizado (Aguilar), vaso de cerâmica ou vidro.

OSSANHA:
tigela de barro envernizado (Aguilar), vaso de cerâmica ou vidro, em
casca de tartaruga, em uma casca de coco
(fruta).

XAPANÂ
(Jubeteí, Belujá, Zapatá):
tigela (Aguilar) de barro envernizado, casca de coco (fruta), em
uma abóbora.
OXUM
(Epandá Ibeje, Epandá, Ademun, Olobá, Adocó):
tigela (Aguilar) feita de barro envernizado, cerâmica, vidro ou
cristal.

IEMANJÁ
(Bocí, Bomi, Nana Borocum):
tigela (Aguilar) feita de barro envernizado, cerâmica, vidro ou
cristal.

OXALÁ
(Obocum, Olocum, Dacum, Jobocum, Oromilaia):
tigela (Aguilar) feita de barro envernizado, cerâmica, vidro ou
cristal.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 33

Página 34

Também pode ser utilizado para o assentamento das naus Orixás de


de acordo com o metal de cada Orixá. Exemplo: pote de prata para Iemanjá u
Oxalá

Tipos de pombos oferecidos aos Orixás

BARÁ
(Elegba, Lodê, Lanâ, Adague, Agelú)
Preto e branco ou branco e marrom, azulejo, cinza ou
Branco.

OGUM
(Avagâ, Onira, Olobedé, Adiolá)
Preto e branco ou branco e marrom, azulejo, cinza ou
Branco.

IANSÂ
(Oiá Timboá e Oiá Dirá, Oiá Iansâ)
Preto e branco ou branco e marrom, azulejo, cinza ou
Branco.

XANGÔ
(Agandjú Ibeje)
Pombos brancos, brancos e castanhos ou de cor tijolo.

XANGÔ
(Agandjú, Agodô)
Preto e branco ou branco e marrom, azulejo, cinza ou
Branco.
ODE - OTIM
Preto e branco ou branco e marrom, azulejo, cinza ou
Branco.

OBÁ:
Preto e branco ou branco e marrom, azulejo, cinza ou
Branco.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 3. 4

Página 35

OSSANHA
Preto e branco ou branco e marrom, azulejo, cinza ou
Branco.

XAPANÂ
(Jubeteí, Belujá, Zapatá)
Preto e branco ou branco e marrom, azulejo, cinza ou
Branco.

OXUM
(Epandá Ibeje)
Pombos brancos, brancos e marrons ou de cor azulejo.

OXUM
(Epandá, Ademun, Olobá, Adocó)
Pomba branca.

IEMANJÁ
(Bocí, Bomi, Nana Borocum)
Pomba branca.

OXALÁ
(Obocum, Olocum, Dacum, Jobocum, Oromilaia)
Pomba branca.

SEMPRE UM CASAL DE POMBAS.

Tipos de pássaros oferecidos aos Orixás

BARÁ
(Elegba)
Galo vermelho escuro.

BARÁ:
(O de)
Galo Vermelho.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 35

Página 36

BARÁ
(Adague, Lanâ, Agelú)
Frango vermelho.

OGUM
(Avagâ)
Galo prateado escuro (galo amarelado escuro).

OGUM
(Onira, Olobedé, Adiolá)
Frango prata (batarás amarelados).

IANSÂ
(Oiá Timboá e Oiá Dirá)
Frango assado escuro.

IANSÂ
(Oiá)
Você vai bater no pau.

XANGÔ
Frango da raça Garnicé (qualquer cor exceto preto).

XANGÔ
(Agandjú)
Galinha branca

XANGÔ (Agodô)
Galo branco.

TRIBUTO
Frango colorido.
OTIM
Galo colorido.

OBÁ
Galinha de pescoço nu (qualquer cor menos preta), ou galinha
Cor cinzenta
(se não encontrar o outro).

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 36
Página 37

OSSANHA
Refaça o galo com penas eriçadas (qualquer cor, exceto preto),
ou um galo colorido se você não encontrar penas eriçadas.

XAPANÂ
(Jubeteí)
Você vai vencer o frango.

XAPANÂ
(Belujá)
Galo você vai vencer.

XAPANÂ
(Zapatá)
Galo galo escuro ou galo vermelho escuro.

OXUM
(Epandá Ibeje)
Galo da raça Garnicé (qualquer cor exceto preto).

OXUM
(Epandá)
Galo amarelo ou vermelho.

OXUM
(Ademun)
Galinha amarela escura ou vermelha.

OXUM
(Olobá)
Galinha amarela escura ou vermelha.

OXUM
(Adocó)
Galinha amarela escura.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 37

Página 38
IEMANJÁ
(Bocí)
Galo branco.

IEMANJÁ
(Bomi, Nanâ Buruke)
Galinha branca.

OXALÁ
(Obocum, Olocum, Dacum)
Galo branco.

OXALÁ (Jobocum)
Galinha branca.

OXALÁ (Oromilaia)
Galinha branca. Esse Orixá só recebe frango preto no caso de
do Axé de Buzios.

Outros tipos de pássaros oferecidos aos Orixás

Em Nación de Cabinda temos aves destinadas a cada Orixá como já.


relatado anteriormente, também temos pássaros de maior valor, para
sua força e consistência espiritual. Esses pássaros sempre que estão
oferecidos aos Orixás devem ser acompanhados por pássaros do tipo
comum (galinhas, galos) e pombos. Desse tipo de pássaros vamos oferecer
sempre um casal, independentemente do orixá macho ou
fêmea.

BARÁ
(Elegba, Lodê, Lanâ, Adague, Agelú)
Par de galinhas angolanas cinza-escuras.

OGUM
(Avagâ, Onira, Olobedé, Adiolá)
Par de galinhas angolanas cinza-escuras.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 38

Página 39

IANSÂ
(Oiá Timboá, Oiá Dirá, Iansâ)
Par de galinhas angolanas cinza-escuras.

XANGÔ
(Agandjú Ibeje)
Par de galinhas angolanas cinza claro.
XANGÔ
(Agandjú, Agodô)
Par de galinhas angolanas cinza-escuras.

ODE - OTIM
Par de galinhas angolanas cinza-escuras.

OBÁ
Par de galinhas angolanas cinza-escuras.

OSSANHA
Par de galinhas angolanas cinza-escuras.

XAPANÂ
(Jubeteí, Belujá, Zapatá)
Par de galinhas angolanas cinza-escuras.

OXUM
(Epandá Ibeje)
Par de galinhas angolanas cinza claro, par de marrecos (pássaros
patos) branco,
branco e marrom ou preto e branco.

OXUM
(Epandá)
Par de azul-petróleo branco, branco e marrom ou branco e preto.

OXUM
(Ademun, Adocó, Olobá)
Par de marrecos brancos.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 39

Página 40

IEMANJÁ
(Bocí)
Par de patos brancos ou pretos e brancos claros.

IEMANJÁ
(Bomi, Nana Borocum)
Par de patos brancos.

OXALÁ
(Obocum, Olocum, Dacum, Jobocum, Oromilaia)
Par de patos brancos.
Tipos de animais quadrúpedes oferecidos aos Orixás

BARÁ
(Elegba)
Cabra preta com chifres, inteira.

BARÁ
(O de)
Cabrito ou cabra com chifres, inteiros, de qualquer cor (inclusive
Preto).

BARÁ
(Lã)
Criança até 06 meses de idade, com chifres, inteiros, de qualquer
cor (menos preto).

BARÁ
(Adague, Agelú)
Criança até 04 meses de idade, com chifres, inteiros, de qualquer
cor (menos preto).

OGUM
(Avagâ)
Cabra com chifres, inteira, de qualquer cor (inclusive preta).

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 40

Página 41

OGUM
(Onira, Olobedé, Adiolá)
Cabra com chifres, inteira de qualquer cor (exceto preto).

IANSÂ
(Oiá Timboá e Oiá Dirá, Oiá Iansâ)
Cabra com chifres, mãe, de qualquer cor (exceto preto).

XANGÔ
(Agandjú Ibeje)
Cordeiro, inteiro, branco.

XANGÔ
(Agandjú)
Pequeno (novo) carneiro com chifres, inteiro, branco.

XANGÔ
(Agodô)
Carneiro com chifres grandes (velho), inteiro, branco.
TRIBUTO
Porco ou cabrito com chifres, inteiros, de qualquer cor (menos
Preto).

OTIM
Porco ou cabra com chifres, mãe, de qualquer cor (menos
Preto).

OBÁ
Cabra sem chifres, de qualquer cor (exceto preto).

OSSANHA
Garoto com chifres, inteiro, de qualquer cor.

XAPANÂ
(Jubeteí, Belujá, Zapata)
Cabra com chifres, inteira, de qualquer cor (exceto preta).

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 41

Página 42

OXUM
(Epandá Ibeje)
Cabra até 04 meses de idade, com chifres, de qualquer cor
(menos preto).

OXUM
(Epandá, Ademun, Adocó, Olobá)
Cabra com chifres, mãe, de qualquer cor (exceto preto).

IEMANJÁ
(Bocí, Bomi, Nanâ Buruke)
Ovelha branca.

OXALÁ
(Obocum, Olocum, Dacum, Jobocum, Oromilaia)
Cabra branca, mãe, com chifres.

Em alguns casos, certos Orixás podem receber outros tipos


de animais de quatro patas que são:

IANSÂ
(Oiá), (Oiá Timboá, Oiá dirá)
Ovelha branca.
XAPANÂ
(sapato)
Carneiro marrom, inteiro com chifres.

IEMANJÁ
(Nanâ Buruke)
Cabra branca, mãe, com chifres.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 42

Página 43

Tipos de peixes oferecidos aos Orixás

Os peixes, para os Orixás, significam a multiplicação do dinheiro, do


fortuna e felicidade da pessoa e é por isso que sempre
oferecemos animais de quatro patas como obrigação, o mesmo
deve ser acompanhado de peixe para complementar o
obrigação. Os peixes são sacrificados apenas pelos Orixás que estão
recebendo animais de quatro patas. Apenas peixes são abatidos
vivo. A quantidade de peixes a oferecer varia de acordo com o número de
Axé del Orixá.

No país, todos os Orixás recebem peixes pintados, sem escamas, com


exceto por dois Orixás, para os quais alguns Babalorixás e Yalorixás
eles sacrificam peixes malhados ou bagres, como veremos:

de Bará (Elegba) a Oxalá (Oromilaia):


Todos, sem exceção, recebem peixes pintados sem escamas.

Bará (Elegba, Lodê), Ogum (Avagâ):


Alguns Babalorixás ou Yalorixás sacrificam peixes dos pintados ou
bagre para esses Orixás.

Alguns tipos de legumes e verduras oferecidos aos Orixás

BARÁ
(Elegba)
Milho, amendoim, feijão preto, pimenta verde, costa da costa, pimenta
vermelho picante, repolho, batata doce branca,
rosa, roxo, rabanete, rabanete longo, colorau, pepino,
brócolis, milho zaburro.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 43

Página 44

BARÁ
(Lodê, Adague, Lanâ, Agelú)
milho, pipoca, rosa, vermelho, batata doce branca, rabanete redondo,
rabanete longo, pimenta vermelha picante,
páprica, pepino, brócolis, milho zaburro.

OGUM
(Avagâ, Onira, Olobedé, Adiolá)
Rabanete redondo, rabanete longo, espinafre, aipo, azeitona, beldroegas,
endívia ou endívia, sorgo.

IANSÂ (Oiá, Oiá Timboá e Oiá Dirá)


Tomate, batata doce, feijão ou feijão, pipoca, rabanete redondo,
rabanete comprido,
beterraba branca, abóbora, abóbora, batata doce, centeio.

XANGÔ
(Agandjú Ibeje, Agandjú, Agodô)
Agrião, caruru, gombo ou ocra (semelhante à pimenta, planta africana), cogumelo
(tipo de cogumelos),
Patacas (Helianthus tuberosus), batata doce, grão de bico, nabo comprido, nabo
redondo, espinafre, ervilha,
mandioca, repolho, mostarda, centeio, cevada, açaí (fruta da palma
Asaí ou Azaí), inhame.

ODE - OTIM
Inhame, batata-doce rosa, batata-doce branca, palmito, cevada, cardo ou cardo.

OBÁ
Abóbora, cebolinha, cebola, couve-flor, alho, aspargos, salsa, aveia, milho
Cozinhou.

OSSANHA
Alface, batata doce branca, batata doce rosa, batata doce vermelha, cenoura branca,
cenoura amarela, cenoura laranja, agrião, chicória, azeitona,
chucrute (folhas de repolho fermentadas), palmito, sorgo, asaí (fruto de
Palmeira Asaí ou Azaí).
Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 44

Página 45

XAPANÂ
(Jubeteí, Belujá, Zapatá)
Beterraba vermelha, feijão preto, feijão branco, feijão cor de vinho,
pimenta vermelha ( Capsicum annuum),
páprica, amendoim, azeitonas, beldroegas, erva-doce, centeio, pipoca, milho,
milho zaburro, feijão.

OXUM
(Epandá Ibeje, Epandá, Ademun, Olobá, Adocó)
Couve, milho amarelo, cenoura branca, cenoura amarela,
cenoura laranja, tomate, melão,
abóbora, abóbora, arroz, chucrute, erva-doce, feijão.

IEMANJÁ
(Bocí, Bomi, Nanâ Buruke)
Alface, cebola, cebolinha, feijão branco, soja, chicória,
feijão, alcachofra,
salsa, chuchu, aveia, milho branco.

OXALÁ
(Obocum, Olocum, Dacum, Jobocum, Oromilaia)
Acelga, feijão, lentilha, feijão branco, vagem de feijão, grão de bico, trigo,
Milho branco,
feijão-caupi ou ervilha, inhame, araruta (espécie de farinha).

Alguns tipos de frutas oferecidas aos Orixás

BARÁ
(Elegba)
Manga, laranja azeda, laranja de umbigo, grenadine, butia (B.
capitata),
alfarroba, cola, toranja, cana-de-açúcar, amora.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. Quatro cinco
Página 46

BARÁ
(Lodê, Adague, Lanâ, Agelú)
Laranja comum, amora, manga, alfarroba, toranja, cola, cana-de-açúcar.

OGUM
(Avagâ)
Marmelo, laranja azeda, laranja de umbigo, butia, framboesa,
toranja, groselha, groselha preta.

OGUM
(Onira, Olobedé, Adiolá)
Marmelo, laranja comum, butia, framboesa, groselha, groselha preta,
coco, limão.

IANSÂ
(Oiá, Oiá Timboá, Oiá Dirá)
Cereja, Maçã Vermelha, Maçã Verde, Laranja Umbigo, Amora, Uva
rosa, ameixa vermelha, cereja vermelha, tangerina, bergamota, romã,
framboesa, groselha, goiaba.

XANGÔ
(Agandjú Ibeje, Agandjú, Agodô)
Banana, morango, caqui ou caqui (baga), castanha, avelã, romã,
maçã rosa, cacau.

ODE - OTIM
Butia, coco, banana silvestre, ameixa branca, groselha preta, graviola
ou graviola, cana-de-açúcar,
uva rosa, alfarroba, laranja azeda.

OBÁ
Abacaxi, abacaxi, ameixa preta, use rosa, coco, romã, pinha.

OSSANHA
Limão, banana selvagem, futa do conde (Anon coriáceo), cacau, mamão,
pêssego,
figo preto, abacate, figo branco, coco, coquito, nêspera, ameixa

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 46

Página 47

amarelo, uva branca, cereja, amêndoa.


XAPANÂ
(Jubeteí, Belujá, Zapatá)
Abacate, grenadine, cacto, ameixa preta, uva preta, uva muscat,
jabuticaba, amora,
cereja preta, coco, abóbora, cacau, amêndoa, figo preto.

OXUM
(Epandá Ibeje, Epandá, Ademun, Olobá, Adocó)
Bergamota, tangerina, melão, pêssego, coquito, ameixa amarela,
uva branca, damasco,
limão, maçã verde, mamão, manga, tâmaras de palma.

IEMANJÁ
(Bocí, Bomi, Nanâ Buruke)
Melancia, coco, uva dedo dama (alongado), ingá ou pacae, ameixa branca,
uva branca, nêspera, pêra, manilkara, baunilha, cana-de-açúcar, cereja.

OXALÁ
(Obocum, Olocum, Dacum, Jobocum, Oromilaia)
Coco, goiaba, lima, toranja, cereja, pêra, pêssego branco, limão,
nogueira, baunilha, tamareira, graviola.

Alguns tipos de árvores e plantas dos Orixás

BARÁ
Cambuí, laranja, amora, banana, vassoura vermelha.

OGUM
Bambu, palmeira, marmelo, laranja, neomarica, palmeira pindó,
framboesa, groselha, eucalipto, limoeiro.

OIA
Cereja, maçã, goiaba, pimenta (Schinus terebinthifolius) -
(anti egunes), amora, videira, romã, tangerina, ameixa, cereja,

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 47

Página 48

framboesa, groselha, bergamota.

XANGÔ
Banana, cacau, carvalho, louro, jacarandá, caqui, figo, coco,
morango, castanha, pimenta, cipreste, mimosa.

TRIBUTO
Coco, laranja, ananás, banana selvagem, ameixa, palmeira,
Carnaúba, seringueira, erva-mate, palmeira Santa Lucia.
OTIM
Laranjeira, palmeira Santa Lúcia, palmeira, ameixeira, palmeira carnaúba,
erva-mate, coqueiro, banana silvestre, seringueira, palmeira
pindó.

OBÁ
Jacaranda, romã, ameixa, videira, umbuzeiro ( Spondias tuberosa ),
tabebuia ( Tabebuia chrysotricha ), cipó, erva-mate.

OSSANHA
Figo, coco, abacate, babano selvagem, mamão, nêspera,
limoeiro, palmeira, pessegueiro, jequitibá, oliveira, azinheira.

XAPANÂ
Figueira, pessegueiro, cacto, bombacaceae, cacaueiro, neomarica,
canela, guabiyú, guazuma, ameixa, videira, abacate, amêndoa, cereja,
catuaba.

OXUM
Pêssego, damasco, bergamota, palma, coco, amêndoa,
videira, limoeiro, macieira, tangerina, tamareira, mamão, mungulu
ou mongol.

IEMANJÁ
Vinha, coqueiro, amendoeira, nêspera, pereira, cerejeira, salgueiro, árvore vermelha chorona,
ingá ou pacae.

OXALÁ
Arabum, goiaba, coco, limão, lima, nogueira, tamareira,
bombacaceae, cedro, guayubirá.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 48

Página 49

Algumas partes do corpo humano correspondentes aos Orixás

BARÁ
Pênis, pâncreas, uretra, urina, sangue, ossos das mãos, ossos de
as pernas.

OGUM
Dentes, nariz, costelas, sangue, músculos, ossos do quadril.

OIA
Estômago, trompas de Falópio, vagina, sangue, ossos da cintura
pélvico, seios.
XANGÔ
Língua, glândulas salivares, esôfago, boca, sangue, brônquios, tórax,
Ossos da cara,
ossos da cintura escapular, ossos do abdômen.

ODE - OTIM
Diafragma, intestino delgado, pulmões, sangue, ossos do peito,
ossos da cintura escapular.

OBÁ
Orelhas, apêndice, mãos, sangue, ossos das mãos.

OSSANHA
Pés, pernas, sangue, ossos dos pés, coxas.

XAPANÂ
Pele, intestino grosso, ânus, sangue, bexiga.

OXUM
Coração, útero, estômago, sangue, ovários, antebraço, mãos, ossos
do antebraço,
ossos das mãos, ossos da cintura pélvica.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 49

Página 50

IEMANJÁ
Vesícula biliar, fígado, testículos, cabelos, cabelos, sangue, braço, ossos do
braços,
ossos da cintura pélvica.

OXALÁ
Olhos, molares, vasos, rins, sangue, ossos do crânio.

Alguns tipos de ervas correspondentes aos Orixás

Existem muitas qualidades e interpretações sobre as ervas de


os Orixás. Vamos citar apenas
algumas ervas que são mais usadas.

BARÁ
(Elegba, Lodê, Lanâ, Adague, Agelú)
Grama-da-índia, botão-de-ouro, mil-folhas, grama-belida, planta
dinheiro, erva daninha da fortuna, arnica, folhas de amendoim, couve, folhas
batata doce inglesa, centinodia, erva de mil homens, tojo, vassoura, erva
de nossa senhora, canela.
OGUM
(Avagâ, Onira, Olobedé, Adiolá)
Grama-da-índia, Buttercup, grama Belida, mil-folhas,
dinheiro, grama da fortuna, cevada, pigweed, grama do cowfoot, alfafa,
espada de São Jorge, lança de São Jorge, rosa de São Jorge, aipo,
escada do céu, cockstail, schinus, beldroegas, grama falida
tudo, quinino de florestas, barbatijo.

IANSÂ
(Oiá, Oiá Timboá e Oiá Dirá)
Grama-da-índia, Buttercup, grama Belida, mil-folhas,
dinheiro, erva daninha da fortuna, avenca, espada de Santa Bárbara,
espada de Santa Catarina, erva de Loiá, folhas de abóbora, alecrim,
lavanda, erva do amor perfeito, folhas de batata doce, folhas de abóbora,
folhas de romã, suspiro, folhas de pitanga, amburana, jasmim.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. cinquenta

Página 51

XANGÔ
(Agandjú Ibeje, Agandjú, Agodô)
Grama-da-índia, Buttercup, grama Belida, mil-folhas,
dinheiro, grama da fortuna, trevo, agrião, grama de pedra, quebra
pedra, capim Xangô, caruru, quebrou tudo, folha de quiabo,
banana, folha de romã, manjerona, marapuama, madeira de
poder, ipê.

TRIBUTO
Grama-da-índia, Buttercup, grama Belida, mil-folhas,
dinheiro, erva daninha da fortuna, fedor de mulato, erva daninha, folhas de
iúca, folha de coco, folha de bananeira da floresta, folhas de pinheiro,
vassoura vermelha, lantana, caraguatá.

OTIM
Grama-da-índia, Buttercup, grama Belida, Planta monetária, grama
fortuna, lírio, fedor de mulato, capim bugio, folhas de mandioca, folha
coqueiro, folha de bananeira da floresta, folhas de pinheiro, vassoura vermelha,
lantana, caraguatá, Basilio,

OBÁ
Grama-da-índia, Buttercup, grama Belida, mil-folhas,
dinheiro, erva da fortuna, aspargos, amor perfeito, urtiga, folhas de
abacaxi, folhas de abóbora, alho, café (folhas), salsaparrilha, rosa (cor
rosa), salsa, espada de santa catalina, cana de pântano, bahuinia,
imburana.

OSSANHA
Grama-da-índia, Buttercup, mil-folhas, grama Belida,
dinheiro, grama da fortuna, onda do mar (verde), folhas de abacate,
folhas de damasco, agrião, alcachofra, alfafa, chicória, folhas
Batata-doce inglesa, cana-de-pântano, gervao.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 51

Página 52

XAPANA
(Jubeteí, Belujá, Zapatá)
Grama-da-índia, Buttercup, mil-folhas, grama Belida,
dinheiro, erva da fortuna, barba de pau, gervao, onda do mar
(colorado), absinto, grama de inseto, folhas de abacate, folhas de amendoim,
schinus, atum, folha de café, folhas de berinjela roxa, erva-doce,
mênstrica ou erva daninha, urtiga, vassoura (chicória doce), tojo, folhas de videira,
suspiro, quebre pedra.

OXUM
(Epandá Ibeje, Epandá, Ademun, Olobá, Adocó)
Grama-da-índia, Buttercup, mil-folhas, grama Belida,
dinheiro, erva da fortuna, mímica de Vênus, poejo, alecrim, lavanda,
jasmim, lírio, amor perfeito, sândalo, folhas de abóbora, damasco,
folha de arroz, avenca, couve, erva-doce, folhas de melão, rosa
amarelo, folhas de tamarindo, folhas de tomate, hortelã, trevo,
verbena, vetiver, violeta, cana, manjericão ou manjericão, bursera simaruba.

IEMANJÁ
(Bocí, Bomi, Nana Buruke)
Grama-da-índia, Buttercup, mil-folhas, grama Belida,
dinheiro, fortuna de ervas, hortência, lavanda, alface, amor
perfeita, violeta, verbena, vetiver, onda do mar (verde e vermelho),
jasmim, junco, malva perfumada, videira dourada, imburana.

OXALÁ
(Obocum, Olocum, Dacum, Jobocum, Oromilaia)
Grama-da-índia, Buttercup, mil-folhas, grama Belida,
dinheiro, erva da fortuna, acelga, alecrim, jasmim, lírio, arnica,
araruta, rosa branca, flocos de leite, cana, folha de trigo, água de rosas,
Palha.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 52

Página 53

Alguns tipos de metais correspondentes aos Orixás

BARÁ
Níquel, ferro.

OGUM
Aço de ferro.

OIA
Cobre, ferro, chumbo, zircônio.

XANGÔ
Chumbo, cobre, bronze.

ODE - OTIM
Lata.

OBÁ
Estanho, cobre.

OSSANHA
Níquel, latão, latão.
XAPANÂ
Conduzir.

OXUM
Ouro, latão, latão.

IEMANJÁ
Prata, estanho.

OXALÁ
Ouro Prata.
Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 53

Página 54

Óleo de Dendê Orixás

Os Orixás, óleo de dendê são aqueles que recebem óleo da


dendê por ocasião da liquidação, bem como nas ofertas
ou outras obrigações ou rituais.

Bará Elegba, Lodê, Lanâ, Adague.

Ogum Avagâ, Onira, Olobedé, Adiolá.

Iansâ Oiá, Oiá Timboá, Oiá Dirá.

Xangô Agandjú, Agodô.

Oba.

Ossanha.

Xapanâ Jubeteí, Belujá, Zapatá.

Óleo de Dendê e Mel Orixás


Os orixás, óleo de dendê e mel são os que recebem óleo
dendê e mel na ocasião
de liquidação, bem como em ofertas ou outros
obrigações ou rituais.

Bará Agelú.

Xangô Agandjú Ibeje.

Tributo.

Otim.

Alguns Babalorixás ou Yalorixás também colocam óleo de dendê e


querida para:

Iansâ Oiá, Oiá Timboá, Oiá Dirá.

Ossanha.

Oxum Epandá Ibeje.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 54
Página 55

Mel orixás

Os orixás do mel são aqueles que recebem mel por ocasião da


liquidação, seja como ofertas ou outras obrigações
ou rituais.

OXUM
(Epandá Ibeje, Epandá, Ademun, Olobá, Adocó)

IEMANJÁ
(Bocí, Bomi, Nana Buruke)

OXALÁ
(Obocum, Olocum, Dacum, Jobocum, Oromilaia)

Alguns Babalorixás ou Yalorixás adotam colocar mel sozinho

IANSÂ
(Oiá, Oiá Timboá, Oiá Dirá)

TRIBUTO

OTIM

Principais imagens do sincretismo religioso católico


Africanista.

BARÁ
(Elegba)
Não há sincretismo para Elegba. Alguns o sincretizam na forma de um
demônio com chifres e cauda.

BARÁ
(O de)
São Pedro, quando se apega a Iansâ.
São Benedito, quando se apega a Obá.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 55

Página 56

BARÁ
(Lã)
Santo Antônio do Pão dos Pobres.

BARÁ
(Adague)
Santo Antônio

BARÁ
(Agelú)
Criança nos braços de Santo Antônio.

OGUM
(Avagâ)
São Paulo

OGUM
(Onira, Olobedé, Adiolá)
São Jorge.

IANSÂ
(Oiá Timboá)
Santa Teresita quando se apega a Ogum Avagâ.

IANSÂ
(Dirá Oiá)
Joana D'arc.

IANSÂ
(Oiá)
Santa Barbará (sem castelo).

XANGÔ
(Agandjú Ibeje)
San Cosme e San Damian.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 56

Página 57

XANGÔ
(Agandjú)
San Miguel Arcangel.

XANGÔ
(Agodó)
São Jerônimo, quando se apega a Iansâ.
São João Batista quando se apega a Oxum Olobá.
TRIBUTO
Sao Sebastiao

OTIM
Santa Bernadete.

OBÁ
Santa Catalina

OSSANHA
San Cristóbal, quando se torna apegado a Oxum Ademun.
San Judas Tadeo, quando passa a integrar Iemanjá Bocí.

XAPANÂ
(Jubeteí)
São Roque, quando se apega a Oiá.
San Lázaro, quando se apega a Obá.

XAPANÂ
(Belujá)
Jesus Cristo crucificado, quando anexado a Yansâ.
O senhor de los Pasos, quando acabou, ingressou na Oxum Olobá.

XAPANÂ
(Zapatá)
Jesus Cristo crucificado, quando anexado a Yansâ.
San Lázaro, quando se apega a Obá.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 57

Página 58

OXUM
(Epandá Ibeje)
Nossa Senhora de Fátima.

OXUM (Epandá)
Nossa Senhora de Fátima, quando
ou se apega ao Bará Agelú
Nossa Senhora do Rosário, quando se apegou a Ogum Adiolá.
Nossa Senhora de Lourdes, quando se apega a Xangô Agandjú.
Nossa Senhora das Graças, quando é confeccionada em Oxalá Obocum.
No. Concepción de María, quando se vinculou a Oxalá Olocum.
Sagrado Coração de Maria, quando anexado a Oxalá Olocum.

OXUM
(Ademun)
Nossa Senhora Aparecida

OXUM
(Olobá)
Nossa Senhora do Carmen, quando se apega a Xangô Agodô.
Nossa Senhora Mediadora, quando se apega a Xapanâ Belujá.

OXUM
(Adocó)
Nossa Senhora da Conceição.

IEMANJÁ
(Bocí, Bomi)
Nossa Senhora dos Navegantes.

IEMANJÁ
(Nanâ Buruke)
Santa Ana.

OXALÁ
(Obocum, Olocum)
Menino Jesus de Praga.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 58

Página 59

OXALÁ
(Dacum)
Sagrado coração de Jesus.

OXALÁ
(Jobocum)
Espírito Santo Divino (Pomba)

OXALÁ
(Oromilaia)
Santa Lúcia

Você inala

Consideramos a inspiração como as partes importantes do corpo


animal que é oferecido aos Orixás e, portanto, reservamos essas peças
como ofertas na frente deles.

As inspirações são retiradas de pombos, pássaros e animais de


quatro pernas, conforme verificamos a seguir:
A inspiração dos pombos

Remova dos pombos as seguintes partes que são consideradas


Inalar:

A cabeça - As asas - Os pés sem couro e sem unhas - O fígado - O


coração - estômago (aberto e limpo) - ovos ou ovários -

Os pombos devem ser sempre cortados pelo peito

A cabeça deve ser colocada junto no mesmo recipiente onde o


sangue, cru.

As inalações de pombo devem ser colocadas cruas para os Orixás


As inalações dos pombos podem ser colocadas no mesmo recipiente de
de acordo com as casas ou altares dos Orixás. Caso contrário
Devemos separar os Inhales, tentando adicioná-los de acordo com
os Orixás da seguinte forma:

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 59

Página 60

BARA (Elegba, Lodê) - OGUM (Avagâ).

BARA (Lana, Adague, Agelú).

OGUM (Onira, Olobedé, Adiolá) - XANGO (Agandjú Ibeje, Agandjú,


Agodô) - ODE - OSSANHA - XAPANA (Jubeteí, Belujá, Zapata).

IANSA (Oiá Timboá, Oiá Dirá).

IANSA (Oiá Iansâ) - OTIM - OBA.

OXUM (Epandá Ibeje, Epandá, Ademun, Olobá, Adocó) - IEMANJA


(Bocí, Bomi, Nana Buruke) - OXALA (Obocum, Olocum, Dacum,
Jobocum, Oromilaia)

Desta forma, as inalações podem ser misturadas. Oxala é o único


Orixá masculino que a inalação de pombos pode ser misturada
Orixás de mel feminino.

O que mencionamos nesta separação de Inhalas de acordo com o


Orixás (ou grupo de Orixás) é apenas para as obrigações em que
pombos são oferecidos para um orixá específico. Exemplo: pombos
oferecido por Bará Lodê e com Machado de reza do mesmo, na hora que
estávamos oferecendo o sacrifício.

Podemos, independentemente do orixá, sacrificar os pombos de


Bará Elegba para Oxala só com o machado de reza (canto) para Oxala, já
que os pombos em geral pertencem a Oxala, independentemente de o
orixá quem recebe o sacrifício e o sangue é Bará, Ogum, Xangô,
Xapanâ, Otim ou outro orixa diferente; as inalações devem ser todas em uma
navio único de Bará Lana a Oxala Oromilaia, separando apenas
as Orixas de ruta (rua): Bará Elegba, Lodê, Ogum Avagâ, Oiá Timboá,
Ele vai dizer que eles também podem estar juntos em suas respectivas classes, o mesmo
do que sua casa ou altar.

Oxala vai confirmar, junto com os outros Orixás, a aceitação do EBO.


Como explicamos anteriormente, os pombos, mesmo aqueles que são
sacrificados por um certo Orixá, continuam a pertencer a
Oxala.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 60

Página 61

A inspiração dos pássaros


Remova das aves as seguintes partes que são consideradas inalações:

A cabeça - As asas - Os pés sem couro e sem unhas - O fígado - O


coração - estômago (aberto e limpo) - ovos crus de galo -
Os ovos e ovários da galinha crua.

As galinhas devem ser abertas (cortar) na frente e os galos na


costas.
A cabeça deve ser colocada no mesmo vaso onde está o sangue,
cru.

As inalações devem ser fritas em óleo doce (comum), e somente ser


colocado na frente dos Orixás após fritá-los junto com os ovos e
ovários crus.

Inspirações que podem ou não ser misturadas (pássaros)

As inalações das aves podem ser colocadas no mesmo recipiente de


acordo com os Orixás que podem ser adicionados e se os mesmos
estavam na mesma "casa" ou altar para que os
você inala na frente deles. Caso contrário, devemos separar as inalações,
tentando adicioná-los de acordo com os Orixás do seguinte
Maneira:

BARA (Elegba, Lodê) - OGUM (Avagâ).

BARA (Lana, Adague, Agelú).

OGUM (Onira, Olobedé, Adiolá) - XANGO (Agandjú Ibeje, Agandjú,


Agodô) - ODE - OSSANHA - XAPANA (Jubeteí, Belujá, Zapata).

IANSA (Oiá Timboá, Oiá Dirá).


IANSA (Oiá Iansâ) - OTIM - OBA.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 61

Página 62

OXUM (Epandá Ibeje, Epandá, Ademun, Olobá, Adocó) - IEMANJA


(Bocí, Bomi, Nana Buruke) - OXALA (Obocum, Olocum, Dacum,
Jobocum, Oromilaia

Desta forma, as inalações podem ser misturadas. Oxala é o único


Orixá macho que inspira de pássaros pode ser misturado
Orixás de mel feminino.

Em Nación de Cabinda temos aves de maior valor que os Orixás pelas suas.
força espiritual e consistência, como galinhas angolanas,
mariscos, patos, etc. Destas aves, suas inalações devem ser interrompidas e
preparado da mesma forma que as inalações dos pássaros que acabamos de
menção, bem como colocados nos respectivos vasos do
Orixás mencionados acima.

A inalação de animais de quatro patas

Retire de animais de quatro pés as seguintes partes que são


considerado Inale:

A cabeça do animal em bruto - As pernas com o couro, em bruto - O


testículos do animal macho, crus - As tetas da fêmea,
cru - O fígado - O coração - O baço

O animal de quatro pés deve ser aberto pela frente

A cabeça do animal deve ser colocada em um recipiente separado e em


na frente do orixá ao qual foi oferecido, para que depois de feito
a obrigação ou abate, as pernas, bolas e peitos são retirados
e colocado junto com a cabeça do respectivo animal, no vaso
que ele já deveria estar na frente do orixá que recebeu o sangue. Deve
ser colocado cru.
O fígado, coração e baço devem ser cozidos e feitos de sarrabulho
(sangue) e então colocado na frente dos Orixás sendo o
sarrabulho feito nesta ordem
Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 62

Página 63

BARA (Lodê, Elegba) - OGUM (Avagâ)


Para fazer as inalações dos animais de quatro pés desses Orixás, um
sarrabulho (miudezas de animais picados) onde podem comer o
homens e mulheres que não menstruam. Ser proibido de comer
pessoas com menos de 14 anos e mulheres que ainda têm
período menstrual.
Coloque o sarrabulho, antes de ser comido pelas pessoas, na frente do
os Orixás. Pode ser feito em uma panela e juntos se os Orixás
eles estavam nas mesmas classes ou "casas", caso contrário, separe-os.

IANSA (Oiá Timboá, Oiá Dirá)

Para fazer as inalações dos animais de quatro pés desses Orixás, um


sarrabulho onde só menores de 14 anos não
pode comer. Coloque o sarrabulho, antes de ser comido pelos
pessoas, na frente dos Orixás. Pode ser feito em uma panela e junto
se os Orixás estivessem nas mesmas classes ou "casas", caso contrário
separe-os

Demás Orixas, de BARA (Lana) a OXALA (Oromilaia)

Para fazer as inalações dos animais de quatro pés desses Orixás, um


sarrabulho que pode ser feito numa vasilha e junto, colocando-o em
na frente dos Orixás antes de as pessoas comerem. Eles serão capazes de comer
este sarrabulho todas as pessoas de qualquer idade e sexo. Se o
Os orixás não estavam na mesma "casa", o sarrabulho deve ser
separados de acordo com os Orixás.

Casar

Na nação de Cabinda usamos Mieró como um purificador e


reforço em relação aos elementos de limpeza e purificação que serão
dado ou usado em relação aos Orixás.
Mieró é uma mistura de ervas específicas de cada orixá, ou ainda,
para alguma ocasião de acordo com o conceito de cada Babalorixá ou Yalorixá.

A partir do momento em que lavamos com Mieró e chamamos um orixá


para responder ou garantir o que está sendo feito, ele é

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 63

Página 64
comprometido em cuidar ou resolver o que está sendo solicitado,
de acordo com o mérito de cada pessoa.
Com o fim do sereno, ou seja, antes do nascer do sol, eles devem ficar bem
limpar antes de ser preparada a merda.

Um orixá específico deve usar ervas desse orixá.

Quando ervas são usadas para mais de um orixá, elas devem ser
concordante entre os Orixás que atuaram na merda. Deveria ser evitado
que são colocadas ervas que podem colidir entre os Orixás,
exemplo: ao usar uma merda que inclui Bará e Xangô, não é
bota casca de banana porque Bará não usa.

A combinação das ervas fica a critério do Babalorixá ou


Yalorixá que está preparando a merda, sempre levando em consideração o
conceitos de cada Orixá.

O número de ervas usadas em uma merda é sempre de acordo com o


número do axé usado pelo orixá. Exemplo: Bará: 07 - Xangô: 06 -
Oxum: 08 - etc.

As ervas de Mieró devem ser maceradas com água pura e um pouco


da água da cuartinha del orixa antes que a cor fique verde escuro.
Depois de bem maceradas as ervas devem ser coadas deixando
como apenas a merda do líquido verde. Recolher as ervas amassadas
e despachá-lo.

As ervas Mieró devem ser maceradas apenas por pessoas que


receberam em sua cabeça obrigações religiosas iguais ou
superior à obrigação que se cumprirá com o dinheiro.
Exemplo: lavar a cabeça com merda, a pessoa que vai macerar
as ervas, ele já deve ter a cabeça lavada com cocô; Para lavar um
cabeça de uma pessoa pronta no axé, que vai macerar as ervas
tem que ser uma pessoa também rápida nos machados.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 64

Página 65

Banho Mieró

O banho de cocô deve ser administrado por um Babalorixá ou Yalorixá,


nunca ter que fazer isso sozinho.
Recolher um pouco de lixo líquido e colocar mais água na panela
para esclarecer. Acenda uma vela branca ou da cor do Orixá para a qual
será o fato do banheiro de merda, ao lado da pessoa durante o tempo
do banheiro.

Coloque uma panela grande no chão para que a pessoa possa


entre nele e onde a merda cai dentro dele.
Durante todo o tempo em que o banho estiver sendo feito, deve-se solicitar
aos Orixás ou Orixás o que quiserem do banho de merda.

O banho deve ser feito em todo o corpo, sob a cabeça até


os pés pedindo purificação junto com seus desejos ou propósito
do banheiro.

Atenção: A pessoa não pode se secar com toalha, e deve


esfregando o corpo de cima para baixo com as mãos até
estar seco.

O Babalorixá ou Yalorixá então pega a embarcação do chão e leva embora


a ser despachado na pastagem.

Pegue a vela e coloque-a no quarto de Santo para queimar


totalmente. O banho de merda pode ser feito enquanto houver
necessidade de purificação, mas sempre administrada por um
Babalorixá ou Yalorixá.

Lavagem de cabeça com Mieró

O material utilizado para a lavagem da cabeça deve ser feito com o


ervas pertencentes ao Orixá que governa aquela cabeça; e dependendo
do caso você pode misturar ervas pertencentes ao dono Orixá do
templo religioso junto com as ervas do dono da cabeça
(eledá) da pessoa, pois o mesmo (orixá dono do templo) governa

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 65

Página 66

todos os outros Orixás do templo indiscriminadamente, tentando


não coloque ervas que sejam conflitantes entre os Orixás. A cabeça
Deve ser jogado (Jogo de Buzios) para ver qual é o orixá que governa
aquela pessoa.

Proceda da seguinte forma para lavar uma cabeça (eledá) com


merda:

Coloque as frentes e ecós habituais na sala de um santo.

Dê um banho de merda na pessoa.


Faça um serviço de limpeza no corpo da pessoa.

Coloque a merda pura na vasilha onde será lavada a cabeça da mulher.


pessoa.

Lave o guia de cores Orixa de uma pessoa para segurança.

Coloque a pessoa de joelhos na frente da tigela e do Babalorixá ou


Yalorixá começará a lavar a cabeça com o machado de reza (canto) do
orixa da pessoa.

Lave os braços e as mãos na tigela.

Lave os pés da tigela.

Imediatamente o padrinho com uma toalha usada para secar cabeças,


começará a secar a cabeça da pessoa, desta vez sendo o machado de
a oração cantada deve ser do padrinho ou orixá da madrinha e o mesmo
seque da seguinte forma:

A cabeça

Os braços

Você não deve secar os pés, eles permanecem molhados.

Aí o Babalorixá ou Yalorixá despacha a merda na grama.

O iniciado então bate com a cabeça na sala do santo com o machado de


orações cantadas pelo orixá dono do templo religioso,
bate cabeça consecutivamente pelo Babalorixá ou Yalorixá del

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 66

Página 67

templo e para seus padrinhos, pedindo a todos o bem que os Orixás


pode ceder nessa obrigação.

A pessoa (iniciada) deve ter um isolamento no templo de 24 horas


sem sair dele, e depois de 24 horas você ainda deve ter
cuidado para lavar a cabeça, protegendo-a do sol, chuva ou sereno
por 3 dias.

Após o período de isolamento, o guia de segurança é entregue ao


que a pessoa sempre usa.

A pessoa com obrigação de merda na cabeça não vai poder ajudar


em um Aribibó, pássaro, obrigação de quatro pés, como participar
Equilíbrio ou equilíbrio (roda de quatro pés) ou Arissum (Obrigação
para Eguns).

Só podendo ajudar ou participar com a devida autorização do


seu Babalorixá ou dono do templo religioso, onde está procedendo
obrigações para com os Orixás.

Aribibo

O Aribibó é uma obrigação religiosa feita exclusivamente com


pombos na cabeça (eledá) da pessoa, sempre casal (casal)
de pombos na cor usada para o proprietário Orixá da cabeça do
pessoa.
O Aribibó deve ser feito em cabeças que já foram jogadas
(jogo de Búzios), e consecutivamente fez uma obrigação de merda.

Proceda da seguinte forma para tornar uma obrigação de


Aribibó:

01-Colocar as frentes (refeições) e os ecos habituais na sala


de santo

02-Faça um banho de merda para a pessoa.

03-Faça um serviço de limpeza no corpo da pessoa.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 67

Página 68

04-Lave a cabeça com merda e despache no pátio do Templo

05-Coloque uma quartinha e um guia da cor Orixá lavado com


cagar e magnetizado de acordo com os itens 07-08-09 dentro de um
tigela.

06-Coloque o Ori (banho: banha) no meio da cabeça, em


testa, pescoço, nuca, palmas, costas
das mãos, no peito do pé e na planta dos pés, no quarto e
a guia.

07-Se o orixá fosse de óleo dendê (epô) coloque junto com o ori em
todos os locais mencionados no item número 6, um pouco de óleo
dendê.

08-Se o orixá fosse óleo de dendê e mel, coloque junto com o ori em
todos os locais mencionados no item número 6, um pouco de óleo
dendê e mel.

09- Se o orixá for feito de mel, coloque junto com o ori em todos os lugares
mencionado no item número 6, um pouco de mel.

10-Acenda uma vela ao lado da pessoa colocando como


preferencialmente uma criança com menos de 07 anos para ficar com a vela.
Recolha os pombos e apresente-os aos Orixás que estão à frente do
pessoa e, em seguida, proceder ao sacrifício (massacre) na cabeça do
pessoa e na tigela onde estão a cuartinha e a guia, cuidando para que
o sangue de cada pombo marca as partes vitais do corpo, onde
o que é relatado nos itens 07-08-09 foram colocados.

Essa obrigação é sempre cumprida pelo Babalorixá ou Yalorixá cantando


o machado de reza do orixá da pessoa.

Depois de sacrificar os pombos, o Babalorixá ou Yalorixá deve fazer


o Ebo de penas ao redor do eledá (com as pequenas penas do
asas ao redor do Ori, centro da cabeça) e coberto com as penas
do peito e costas dos pombos. Você também deve colocar um pouco

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 68

Página 69

canetas nas dependências mencionadas nos itens 07-05-08-09.

Durante todo o tempo que ele está removendo suas penas e fazendo
o ebó, o Babalorixá ou Yalorixá deve cantar o machado de reza del orixa.
Então o Babalorixá ou Yalorixá canta o machado de reza del orixa del
padrinho ou madrinha; os dois apresentam o trunfa (pano) que irá cobrir
naquele dia para os Orixás no quarto do santo pedindo licença (agô),
fazendo o mesmo com as outras pessoas que estão participando do
ritual para pedir permissão aos Orixás, também presentes lá através
seus filhos (filhos). O padrinho ou madrinha então coloca e amarra o
trunca na cabeça da pessoa. Depois do Babalorixá ou Yalorixá e do
padrinho ou madrinha deve envolver ou envolver o corpo da pessoa com
uma vela acesa, pedindo que essa obrigação seja acesa e
protegendo aquele corpo contra todos os perigos. Devido ao
Babalorixá ou Yalorixá e o padrinho ou madrinha levantam a pessoa.
A pessoa deve então bater na cabeça na sala do santo, para o
Babalorixá ou Yalorixá bem como para o padrinho ou madrinha.

Após bater a cabeça, apague a vela Aribibó e coloque-a ao lado de


com a tigela dele.

Depois de passar o período de isolamento da pessoa, o Babalorixá ou


Yalorixá, então, faz a elevação da cabeça e o ebo como
a cuartinha e o (s) guia (s), assim como a vela Aribibó, que deve
ser entregue à pessoa que deve sempre usar o guia e
acenda um pouco a vela quando necessário.
Nesta obrigação, a pessoa permanecerá em confinamento solitário
no templo religioso por 24 horas ou por 03 dias de acordo com
o critério de Babalorixá ou Yalorixá. E deve, depois de levantar o
confinamento solitário, proteja sua cabeça do sol, chuva e
sereno por 07 dias.

A pessoa com uma obrigação Aribibó em sua cabeça não pode


auxiliar em uma obrigação de pássaro de quatro pés, bem como participar
Balanza (roda de quatro pés) ou Arissum (obrigação para Eguns).

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 69

Página 70

Só podendo ajudar ou participar com a devida autorização do


seu Babalorixá ou Yalorixá, ou dono do templo religioso onde está
prosseguir com este tipo de obrigações para os Orixás.

Assentamento obori

O povoado de Obori é feito para o estabelecimento de uma ponte


entre o Orixá e a pessoa; e a segurança da cabeça (Eledá) no caso
de alguma necessidade, onde é necessário cumprir certas obrigações e o
pessoa não pode estar junto. É a raiz da pessoa que está ligada
espiritualmente para o templo religioso.

O assentamento obori é feito da seguinte forma:

01-Um pequeno recipiente com tampa, do tipo panela ou batedeira, da cor


instituído pelo Babalorixá ou Yalorixá lavado na merda e magnetizado
com Ori (banha).

02-Búzios abertos (gradeados) de acordo com o número machado do


orixa da pessoa, lavada na merda e magnetizada com ori.

03-Moeda determinada de acordo com os critérios do Babalorixá


ou Yalorixá, lavado na merda e magnetizado com ori.

04-Uma mecha de cabelo da pessoa retirada do centro da cabeça


(orí) que deve ser enrolado em uma folha da Fortuna (planta) para
receba o sangue. Após a obrigação de Obori a mecha de cabelo
é colocado no vaso obori, sem a folha da fortuna.

05-Uma cuartinha da cor correspondente à orixa da pessoa


lavado em merda e magnetizado com ori.

06-Os guias da cabeça, corpo e passagem da pessoa


Lavado na merda e magnetizado com ori.
Pegue uma tigela do tamanho onde caberia o que está relacionado
nos itens 01 e 06. Pegue o pote do item 01 e coloque os cabelos (04)
dentro do pote (01), colocando a moeda (03) em cima do cabelo e

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 70

Página 71

ao redor do cabelo o Búzios (02) com a parte aberta (ralada) para


Acima. Coloque esta panela dentro da tigela (maior),
descoberto com a tampa ao lado sempre dentro da tigela maior.

Feito isso, coloque a cuartinha também dentro da tigela.


descoberto e com a tampa ao lado. Coloque ao redor da panela (01)
dentro da tigela a cabeça, corpo e guias de passagem.

Adicione óleo de dendê, ou óleo de dendê com mel ou só mel


de acordo com o orixá da pessoa, acima de toda a tigela.

O Obori estará assim pronto para receber o sangue que é dado na ocasião
para o orixá, e isso pode ser feito com pássaros ou animais de quatro patas.

Durante todo o tempo em que a obrigação de


obori, deve ser aceso, segurado por criança com menos de 07 anos
anos, uma vela branca ou da cor do orixá da pessoa, que após
Assim que a obrigação for concluída, ela será desligada e colocada na tigela junto
ao obori, que então será entregue à pessoa junto com os guias e
você deve ligá-lo um pouco sempre que necessário.

Preparação de Iniciados para o Obori

O iniciado deve estar preparado para receber a obrigação do seguinte


forma:

01-Lugar no quarto do santo as frentes (refeições) e os ecós do


hábito.

02-Um copo com água, um com vinho e outro com cachaça, no


piedosos.

03-Faça um banho de merda para a pessoa.

04-Faça um serviço de limpeza no corpo da pessoa.

Feito isso, o Babalorixá ou Yalorixá deve colocar a pessoa na frente

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 71

Página 72

para o quarto do santo com a cabeça coberta com um pano branco e faça
ligar para os Orixás (nomes) e pedir tudo de bom para isso
pessoa, bem como licença para cumprir obrigação obori.

A pessoa deve deitar-se de bruços e pelas três paredes onde


Deve haver pessoas para responder ao pedido de licença em cada
uma das paredes.

Então, a pessoa deve sentar-se na frente dos Orixás no


santo e o Babalorixá ou Yalorixá procederá da seguinte forma:

01- Coloque o Ori no meio da cabeça.

02- Posicione o Ori na testa.

03- Coloque o Ori no pescoço.

04- Coloque o Ori na nuca.

05- Coloque o Ori na palma das mãos.

06- Coloque o Ori nas costas das mãos.

07- Coloque o Ori no peito do pé.

08- Coloque o Ori na planta dos pés.

Se o orixá da pessoa fosse óleo de dendê, coloque por cima


del Ori em todos os locais especificados nos itens 01 a 08.

Faça o mesmo se o orixá fosse óleo de dendê e mel ou apenas mel,


colocando o correspondente.

Após este preparo, o Babalorixá ou Yalorixá coleta a embarcação


com o obori (assentamento) que já deve estar preparado para que
o assentamento é feito dentro da tigela, e coloque-o no
pernas da pessoa, de modo que esteja garantindo o
pote com as mãos, acenda uma vela individual para a pessoa com
uma criança para abraçá-la, dentro do quarto da santa até o final do
esta obrigação obori.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 72

Página 73
Aí o Babalorixá ou Yalorixá pega o copo d'água com uma das mãos
e a taça de vinho com a outra e as coloca ao lado da pessoa (uma
de cada lado) com o máximo cuidado para não derramar o conteúdo, e
diz: “Isso não é para os olhos, para que não falte o pão de cada dia,
comida e felicidade ”.

Ao mesmo tempo, ele devolve a taça de vinho ao quarto do santo e recolhe


o copo com cachaça e junto com o copo de água coloque
novamente um de cada lado da pessoa com o máximo cuidado
para não derramar o conteúdo, e diz: “não para os olhos, mas se
para que ele possa te libertar de vícios, coisas ruins e pessoas ruins
intencional ”.

Depois o Babalorixá ou Yalorixá apresenta os pássaros e


os pombos que serão abatidos por aquele obori, colocando-os
ao redor do pescoço da pessoa e pedindo que o obori seja de
paz, saúde, felicidade e satisfação de todas as solicitações desse
pessoa no decurso desta obrigação, se for merecida.

Nota: Igual à obrigação obori que será feita, serão quatro


pés, apenas pássaros e pombos são apresentados para os Orixás em
o quarto sagrado no pescoço da pessoa. Quatro animais
pés não são apresentados na sala sagrada.

Assim a pessoa estará preparada para o obori e o


assentamento obori, com pássaros ou animais de quatro patas, a critério
del Babalorixá ou Yalorixá.

O sacrifício de animais para o assentamento de obori na cabeça


da pessoa e do navio onde os animais de quatro pés estão
sacrificado, o axé de reza do orixá dono do
cabeça; os pássaros são sempre sacrificados cantando o machado de reza do
orixá dono do corpo da pessoa; E os pássaros da passagem
pessoas são sempre sacrificadas cantando o axé de reza del orixa
proprietário desse bilhete no momento desta obrigação e o
próximos.
Os pombos devem ser abatidos com o orixá cantado machado de reza

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 73

Página 74

dono da cabeça da pessoa ou com a oração de Oxalá a quem


os pombos geralmente são possuídos independentemente do orixá
pelo qual estamos oferecendo o sacrifício.

Para cada ave ou pomba que foi sacrificada aos Orixás da pessoa
por ocasião do assentamento obori, os Babalorixá ou Yalorixá
tenha cuidado para que o jato final de sangue de cada permaneça
marcadas nas partes vitais do corpo relatadas nos itens 01
até 08, bem como após decapitar o pescoço no mesmo eco de
sangue.

As cabeças de pássaros e pombos são deixadas após o abate


dentro do vaso onde o obori estava sentado.

Após o abate do animal de quatro pés, os pássaros e os pombos,


o Babalorixá ou Yalorixá deve fazer um ebo de penas na cabeça do
pessoa e no vaso onde o obori está sentado.

Então o Babalorixá ou Yalorixá canta o machado de reza del orixa del


padrinho ou madrinha, os dois apresentam o trunfo que vai cobrir aquele
cabeça, no quarto do santo, pedindo licença, fazendo o mesmo
para as pessoas que estão participando do ritual pedindo licença
aqueles Orixás presentes através de seus filhos. O padrinho ou madrinha
coloca e amarra o trunfa na cabeça da pessoa coloca o Allah (pano
em torno da pessoa), retire a tigela do obori cantando o machado de
orar do dono da casa. Depois o Babalorixá ou Yalorixá e o padrinho
ou madrinha deve envolver o corpo da pessoa com uma vela
aceso pedindo que essa obrigação seja esclarecida e cuidando
aquele corpo contra todos os perigos. Então eles pegam a pessoa
Colocando-o de pé, ele deve bater com a cabeça no quarto do santo,
ao Babalorixá ou Yalorixá e ao padrinho ou madrinha. Então desliga
a vela e colocados juntos na tigela onde o obori estava sentado.

Quando o período de isolamento da pessoa no templo termina,


deve fazer o levantamento da cabeça, do ebo, como da cuartinha
e os guias, bem como a vela obori e deve ser entregue ao

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 74

Página 75

pessoa que deve sempre usar os guias e acender um pouco a vela


quando for necessário.

Se o obori fosse pássaros, a pessoa permaneceria em um


isolamento no templo por 03 ou 04 dias de acordo com o
critério do Babalorixá ou Yalorixá. Deveria depois de levantar o
regime de isolamento, tome cuidado por 07 dias para proteger o
cabeça do sol, da chuva e do sereno. A pessoa com uma marca de
pássaro obori na cabeça não será capaz de atender a uma obrigação de quatro
pés, bem como participar do Equilíbrio (roda de quatro pés) ou
arissum (obrigação para Eguns), só podendo ajudar ou
participar com a autorização do Babalorixá ou Yalorixá ou do proprietário do
templo religioso onde esses tipos de obrigações estão ocorrendo
para os Orixás.

Se o obori tivesse quatro pés, a pessoa permanecerá no regime de


isolamento em templo religioso por 07 ou 08 dias conforme
critério do Babalorixá ou Yalorixá. Deve, depois de subir o
regime, tome cuidado por 21 ou 32 dias para proteger a cabeça do
sol, chuva e sereno. A pessoa com um obori faz de
quatro pés na cabeça podem assistir e participar de qualquer um dos
rituais para os Orixás ou Eguns.

Ebó de Plumas

O ebo de penas é feito, sempre que animais, pássaros e


pombos para os Orixás, da seguinte forma:

Colete dos pássaros correspondentes ao orixá que está sendo recebido


sacrifício, do axé de número de orixás a mesma quantidade de penas de
as asas, (Exemplo: Bará 07 - Xangô 06 - Oxum 08) e coloque-as
em torno do sangue oferecido no sacrifício dentro do vaso em
formar um vertical próximo ao outro circundando-o.

Retire as penas do peito (se fosse galinha) ou das costas (se fosse
galo) e cubra a panela com essas penas, sem contá-las, retire o rabo de

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 75

Página 76

um galo (se for o caso) e coloque-o completamente pregado bem no meio


do navio.

Se mais de uma ave for abatida, as penas devem ser removidas


das asas que correspondem ao machado de número (múltiplo) de cada orixá
(Bará 14 ou 21 - Xangô 12 ou 24 - Oxum 16 ou 32 - etc) e coloque-os
em torno do sangue oferecido no sacrifício dentro do vaso em
vertical um ao lado do outro, circundando-o.

Retire as penas do peito (se fosse galinha) ou das costas (se fosse
galo) e cubra a panela com essas penas, sem contá-las, retire o rabo de
um galo (se for o caso) e coloque-o completamente pregado bem no meio
do navio.

Se aves de maior valor fossem sacrificadas aos Orixás (Angolistas,


marrecos, etc.) acompanhados de pássaros e pombos, devem ser removidos
as penas destas aves (angolistas, etc.) que correspondem ao machado de
Número de referência do Orixa (múltiplo) (Bará 14 0 21, Xangô 12 ou 24 etc)
e a mesma quantidade de penas das asas de pássaros que eram
abatidos juntos no vínculo e os coloque ao redor do
sangue oferecido no sacrifício dentro do vaso vertical
intercalados um ao lado do outro circundando-o.

Remova as penas do peito (se fosse uma galinha, fêmea angolista,


mareca, perna, etc.) ou de costas (se as aves fossem machos) e cobrir o
pote com essas penas sem contá-las. Remova a cauda de um galo (sim
se aplicável) e coloque-o completamente bem pregado no meio do
Recipiente.

Se os animais de quatro patas fossem abatidos acompanhados por pássaros e


pombos, você deve proceder da mesma maneira que em
obrigações onde mais de um pássaro é sacrificado aos Orixás.

Se apenas pombos forem abatidos, o


penas das asas que correspondem ao machado do número (múltiplo)
referido ao orixá correspondente ou apenas o número (múltiplo) de Oxalá
(16 ou 32) quem é seu dono. Coloque-os ao redor do sangue oferecido
no sacrifício dentro do vaso verticalmente ao lado do
outro em torno do mesmo.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 76

Página 77

Remova as penas do peito e das costas dos pombos (machos e


feminino) indiscriminadamente e cobrir a embarcação com eles sem
conte-os, remova o rabo de um dos pombos e coloque-o completamente
pregado no meio da panela.

Sempre que as penas foram removidas de pássaros ou pombos


sacrificados aos Orixás para fazer o ebo de penas deve, o
Babalorixá ou Yalorixá o fazem cantando o machado de reza para se retirar
penas.

Obori com pássaros

Segundo o Orixá, o número de aves a serem abatidas varia


para o obori:

Se o Obori fosse para

BARÁ (Elegba, Lodé, Lana, Adague, Agelú) - OGUM (Avagá, Onira,


Olobedé, Adiolá) - IANSA (Oiá) (Oiá Timboá, Oiá Dirá) - OBÁ -
OSSANHA -

Sacrifique 07 ou 03 aves correspondentes ao Orixá na cabeça, e uma


par de pombas correspondendo ao orixá.
Sacrifique 02 ou 03 aves correspondentes ao orixá no corpo

Sacrifício em cada passagem 01 ave correspondente ao orixá de cada


passagem.

Se o Obori:

XANGÔ (Agandju Ibeje, Agandju, Agodó)

Sacrifique 06 ou 03 aves correspondentes ao orixá na cabeça, e uma


par de pombas correspondendo ao mesmo orixá.

Sacrifique 02 ou 03 pássaros no corpo.

Sacrifício em cada passagem 01 ave correspondente ao orixá de cada

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 77

Página 78

passagem.

Se o obori fosse:

XAPANA (Jubeteí, Belujá, Zapata)

Sacrifique 09 ou 03 aves correspondentes ao orixá na cabeça, e uma


par (casa) de pombos correspondendo ao mesmo orixá.

Sacrifique 02 ou 03 pássaros no corpo.

Sacrifício em cada passagem 01 ave correspondente ao orixá de cada


passagem.

Se o obori fosse:

ODE - OTIM - OXUM (Epandá Ibeje, Epandá, Ademun, Olobá, Adocó) -


IEMANJA (Bocí, Bomí, Nana Buruké) - OXALÁ (Obocum, Olocum,
Dacum, Jobocum, Oromilaia)

Sacrifique 08 ou 04 pássaros correspondentes ao orixá e um


casa de pombas correspondendo ao orixá.

Sacrifique 02 ou 03 aves correspondentes ao orixá no corpo.

Sacrifício em cada passagem 01 ave correspondente ao orixá de cada


passagem.

A duração de um obori com pássaros é de 01 ano, após


neste período é aconselhável renová-lo.
Obori com outros tipos de pássaros

Há casos em que o obori de pássaros deve ser acompanhado por pássaros de


maior valor para os orixás, como um casal de angolistas, marecos,
patos, etc.

Sacrifício na cabeça 01 casa de Angolistas ou Marrecos ou Patos,


correspondendo ao orixá, os pássaros correspondendo ao orixá e o

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 78

Página 79

pombas correspondentes ao orixá.

Sacrifique 02 ou 03 aves correspondentes ao orixá no corpo.

Sacrifício em cada passagem, 01 ave correspondente ao orixá de cada


passagem.

A duração de um obori com este tipo de ave é de 02 anos,


após este período é aconselhável renová-lo.

Obori com animais de quatro patas

O obori com bichos de quatro patas deve ser feito com a quantidade
de animais escritos abaixo.

Sacrifique na cabeça o animal de quatro pés correspondente ao


orixa, os pássaros correspondentes ao orixá (ver "Pássaro Obori") e o
pombas correspondentes ao orixá.

Sacrifique 02 ou 03 aves correspondentes ao orixá no corpo.

Sacrifício em cada passagem 01 ave correspondente ao orixá de cada


passagem.

A vida de um obori de quatro pés é de 04 anos,


após este período é aconselhável renová-lo.

A obrigação de passeio

Essa obrigação é cumprida pela manhã.

Para nos isolar em uma obrigação obori, seja o que for, é


necessário para fazer a caminhada, que consiste em fazer com que as pessoas que
estão em obori saem de casa da religião em regime de jejum
(jejum) e então eles irão:

Mercado 01-A: (Local onde há comida, frutas, etc.) e compre ou


toque na comida com as mãos e peça aos Orixás que não falhem
comida e abundância de suas casas, e que assim como o

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 79

Página 80

Obrigação Obori para os Orixás, seja em sua casa ou naquele mercado.

02-A praia: (água doce ou salgada) e molhe as mãos na água e


peça aos Orixás paz, saúde e felicidade, e que aquela água possa
limpe os caminhos e o corpo da pessoa contra feitiços,
bruxaria, mandingarías, etc. Você pode colocá-lo na água se quiser,
frutas, doces, balas, moedas, flores, etc.

03- A casa de Babalorixás ou amigos Yalorixás ou que tenham ido para


visitá-lo na obrigação que ele está cumprindo.

E chegando, balançam a cabeça na sala do santo e pedem aos Orixás que


nunca faltará a fé, e que a crença e o carinho durem para
para sempre.

O Babalorixá ou Yalorixá quando sabe que a pessoa que está


obrigação obori é ir visitá-lo no passeio, se ele quiser pode
prepare uma mesa com café, chá ou leite, pão, bolos, doces, frutas, etc.
Em suma, uma mesa com o que comer como sinal de fartura de
aquela casa que está recebendo o oboridado, já que o
Ela só vai comer nessa hora, ou quando chegar ao fim do
casa de seu Babalorixá ou Yalorixá.

O número de templos religiosos a serem visitados durante o passeio é


à livre escolha do Babalorixá ou Yalorixá e da pessoa oborida,
sempre deve ser observado para que o penúltimo templo a ser
visitado pelos avós Babalorixá ou Yalorixá da pessoa (se houver)
e que o último templo visitado é Babalorixá ou Yalorixá de la
pessoa para terminar a caminhada, que será dada após bater a cabeça
no quarto do santo, para o Babalorixá ou Yalorixá, para o padrinho ou
madrinha e receber os cumprimentos das outras crianças do
casa (irmãos de santo) e depois de comer alguma coisa (sim
Eu não teria feito isso durante o passeio) a obrigação vai acabar
de passeio.

Por uma questão de sincretismo católico-africanista, os Babalorixá ou


Escravos Yalorixás, quando cumpriam a obrigação de caminhar
costumava visitar igrejas católicas, prática ainda adotada
por alguns Babalorixás ou Yalorixás hoje.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 80
Página 81

Entendemos pelo bem, em não adotar o hábito de visitar o


Templos católicos, uma vez que não é necessário, visto que a fundação é
visite templos da mesma seita religiosa nas várias nações de
Orixás cultivados

Facas

A Faca serve para sacrificar os animais destinados aos Orixás, é


também conhecido pelo termo OBÉ.

Na verdade, todas as facas devem pertencer a Ogum, que é o


legítimo dono das facas, mas Bará também está acostumado a
consagra-os.

Os tipos de facas usadas para os sacrifícios destinados aos Orixás


são as seguintes:

BARA (Elegba, Lodê)

Lâmina de tipo comum, com ponta.

BARA (Lanâ, Adague, Agelú)

Lâmina de tipo comum, com ponta.

OGUM (Avagâ)

Lâmina de tipo comum, com ponta.

OGUM (Onira, Olobedé, Adiolá)

Um tipo comum de lâmina pontiaguda, com cabo de madeira, aço, osso,


prata, alpaca, etc.

Onde usamos o facas:

BARÁ (Elegba, Lodê)

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 81

Página 82

Para sacrificar animais, em serviços (feitiços), e na rua (fora do


templo religioso).

BARÁ (Lanâ, Adagüé, Agelú)

Para sacrificar animais em serviços (feitiços) dentro de casa ou no


rua (fora do templo), para Eguns, comércio, limpeza. É a faca mais
usado dentro do templo religioso, uma vez que todos os serviços são
feito com isso.

OGUM (Avagâ)

Para sacrificar animais, em serviços (feitiços), e na rua (fora do


têmpora).

OGUM (Onira, Olobedé, Adiolá)

O axé de faca de Ogum é o que chamávamos de “Axé de faca


de Orixas ”, por se tratar de uma faca usada apenas para sacrificar animais
nas obrigações de fazer, acordos, segurança de vida, para
os Orixás.

Esta lâmina não é usada para realizar serviços (magias) de qualquer tipo
(exceto em segurança de vida).

Alguns Babalorixás ou Yalorixás adotam o que fazer "faca de orixa"


(Faca de Ogum) é feita para o próprio Orixá, dono da cabeça do
pessoa, mas entendemos que o legítimo dono do facas é Ogum
e que a faca é apenas o elemento condutor do axé del orixa que é
sendo chamados para essa realização, liquidação ou obrigação.

Preparação Facas

Os facas são usados para o sacrifício de animais aos Orixás,


Devem ser novos, sem uso e lavados em mieró de acordo com a
orixa a que serão destinados, magnetizados com Orí, óleo de dendê e

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 82

Página 83

coloque-os no recipiente onde a ocuta do orixá que


Corresponde à realização daquela faca, para que os bichos sejam
abatido e o sangue cai no ocutá e na faca
consecutivamente, estabelecendo assim uma ligação heterogênea entre
os dois.

As facas devem ter um assentamento com animais de quatro patas,


acompanhado pelo número de pássaros e pombos correspondentes a
aquele orixá a que pertence a faca.

Há casos em que alguns Babalorixás ou Yalorixás se inclinam para as facas


só com pássaros, prática que procuramos não aceitar, já que a faca
é de fundamental importância para o cumprimento das obrigações,
as fundações e conquistas dos Orixás, não podendo
a lâmina em partes.

Você não pode preparar uma faca sem o proprietário orixá dessa faca
está devidamente estabelecido, antes ou no momento da realização
a faca.

A faca deve ser usada exclusivamente para fins religiosos, não


pode ser usado para outros fins.

Eleição e autoridade do Babalorixá ou Yalorixá

A responsabilidade da eleição certa de um Babalorixá ou Yalorixá, e


Cada pessoa que será iniciada na religião, deve sempre verificar em
os vários templos religiosos da nação Orixá, a forma de
a condução, a forma de tratar e o carinho dedicado aos seus filhos de santo
pelos Babalorixá ou Yalorixá.

Você deve dar atenção especial e nível de conhecimento religioso, se


ele mesmo transmite aos iniciados do Templo os ensinamentos e
fundações de sua Nação de Orixás.

O Babalorixá ou Yalorixá será o conselheiro de sua vida, buscando


resolver todas as suas dúvidas ou problemas de origem espiritual e

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 83

Página 84

até mesmo material da pessoa que será iniciada na religião.

A autoridade do Babalorixá ou Yalorixá, para com o iniciado e sua vida,


começa no momento em que a primeira obrigação de
lavagem de cabeças com merda e é confirmado no momento em que é
corte a mecha de cabelo do centro da cabeça do iniciado para o
Assentamento Obori. É a imposição de um domínio, por meio da
orixa, para aquele iniciado pelo Babalorixá ou Yalorixá.

A partir do momento que a confiança e o carinho entre ele


Babalorixá ou Yalorixá e o iniciado termina, ele deve buscar outro
Babalorixá
obrigações eoucontinuar
Yalorixá de
suasua confiança
vida religiosaeem
depois
outrofaça o devido
templo
o escolhido. Aconselhamos, em caso de troca de Babalorixá ou Yalorixá, que
o iniciado mantém a mesma nação onde estava inicialmente
preparado. Por exemplo: De um templo da Nação Cabinda a outro
templo da mesma nação.

Se o iniciado preferir mudar para uma nação diferente, ele deve escolher
para mudar os ensinamentos religiosos e fundamentos para o último.

O domínio dos Babalorixá ou Yalorixá em seus filhos é tão concreto que


Às vezes, podem ocorrer casos em que esse professor morre e deseja ter
seus filhos próximos a eles, sendo de vital necessidade que quando o
morte de seu Babalorixá ou Yalorixá o iniciado busca outro
Templo Religioso ou, dependendo do caso, o seu e depois proceder
à obrigação de "deixar a mão do egun" (morto). Não deveria ficar
com a mão de Babalorixá ou Yalorixá morto na cabeça ou na
Obrigações dos Orixás.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 84

Página 85

Escolha e autoridade do padrinho ou madrinha

A responsabilidade de escolher padrinho ou madrinha, em todas


pessoa que será iniciada na religião, deve ter o mesmo
cuidado na forma de dirigir, no tratamento, o carinho dado ao seu
afilhados, bem como o nível de conhecimento religioso aprovado por seus
Babalorixá ou Yalorixá.

O padrinho e a madrinha nunca podem ter obrigações menores do que


iniciado.

De preferência, você deve ser padrinho ou padrinho da mesma nação de


Orixás, no entanto, podem ser de uma nação orixá diferente
dela.

O Babalorixá ou Yalorixá deve permanecer neutro na escolha de


padrinho ou madrinha pelo iniciado, desde que seja pessoal e
livre arbítrio do iniciado a escolha das pessoas que governam sua
vida religiosa junto com seus orixás governantes.
Em caso de doença do Babalorixá e Yalorixá, o padrinho ou madrinha
irá responder ao afilhado até que seu mestre seja restaurado, a menos que
não tinha as obrigações que o caso exige, nesse caso o
Babalorixá ou Yalorixá decidirá o que será feito.

A partir do momento a confiança e carinho entre o afilhado e


termina o padrinho ou madrinha, o iniciado deve buscar outro de seus
confiar e depois cumprir as devidas obrigações e dar continuidade
para sua vida religiosa com seu novo padrinho ou madrinha.

O iniciado pode ter apenas um padrinho ou madrinha para todos


obrigações em que é necessário ou, se preferir, pode ter
um padrinho ou madrinha para cada obrigação com obrigações do
ele próprio, como Obori, Ax de facas, Ax de Buzios entre outros.

Assim como o Babalorixá ou Yalorixá, na época em que o padrinho morre


ou madrinha, o iniciado deve procurar imediatamente outro e
prosseguir com a obrigação de "deixar a mão do egun" (morto).

Você não deve manter a mão do padrinho ou madrinha morto no

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 85

Página 86

chefe ou nas obrigações dos Orixás.

Mesa ibeje

A mesa de Ibeje deve ser preparada sempre que houver necessidade, em


qualquer dia ou hora. Isso pode ser feito silenciosamente (sem o toque do
tambor) ou se fosse o caso com ruído (batida do tambor).

Cada vez que há uma obrigação onde os animais de


quatro pernas para os Orixás, deve-se preparar uma mesa de Ibeje, em
um sinal de abundância e também um símbolo de misericórdia para com o
orixá porque ele mesmo mantém um profundo respeito e carinho pelos
inocentes (crianças).

Se a mesa de Ibeje foi feita em obrigação de festa (batuque) o


em si, deve ser sempre baixado cantando o machado de reza de Xangô, ou
antes de começar a obrigação do batuque (tocar bateria).

Você deve sempre ter 06, 08, 12, 16, 24, 32, 64, .... filhos de acordo com
a ocasião.

Deve sempre ser servido pelo direito e também retirado pelo


certo. As crianças quando vão sentar à mesa devem fazê-lo
sempre para a direita, lado a lado para fechar o círculo do
mesa com crianças.
A mesa de Ibeje é sempre feita no chão (terra) da casa, sem
cadeiras ou bancos, as crianças devem sentar-se no chão. Se a criança fosse
muito jovem e não conseguia comer com as próprias mãos, um
Qualquer um pode te ajudar dando comida na boca,
deve sempre permanecer atrás da criança ou com a criança sentada
nas pernas. Contanto que haja uma mulher grávida (em qualquer
mês de gestação), ela deve ter prioridade para sentar no
mesa junto com os filhos e será contada como se fosse uma criança, ela
Ele vai comer junto com as crianças e tudo o que foi servido deve ser
duplo (para ela e para o feto).

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 86

Página 87

Como preparar a mesa Ibeje:

Coloque os eixos e as coisas restantes para a tabela a seguir


ordem:

01- Uma toalha ou toalha de mesa, espalhada no chão, no meio da casa.

02- Uma vela apagada.

03- Amala.

04- As flores.

05- As frutas.

06- A cuartinha de Xangô Agandjú Ibeje.

07- A quartinha de Oxum Epandá Ibeje.

08- A cuartinha de Iemanjá.

09- A quartinha de Oxalá.

10- mel

Em seguida, coloque, em uma ordem não predeterminada, os doces, cremes,


bolos, um frango assado (se o vínculo fosse feito de pássaros), um
pedaço de animal de quatro patas assado (se a obrigação fosse com um
quatro pés), copos, pratos, refrigerantes, sucos, etc.

Aí o Babalorixá ou Yalorixá acende a vela e depois faz


as crianças sentam lado a lado, sempre do lado direito
ao redor da mesa.
Canja de galinha é servida para todas as crianças (que ainda não
pode começar a comer). Quando todas as crianças têm seu prato de
sopa na frente do Babalorixá ou Yalorixá autoriza o baterista a
começar a tocar para Xangô e Oxum ibejes e depois para as crianças
eles começam a tomar a sopa.

Durante a duração da mesa do Ibeje o baterista estará


sempre jogando pelos Orixás se a obrigação de Ibeje à mesa fosse

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 87

Página 88

com batidas de tambor, caso contrário, silencioso.

Quando todas as crianças terminam a sopa, os pratos são removidos


para a direita. No momento em que a louça está sendo lavada
nenhuma criança pode comer mais sopa.

Com todos os pratos retirados, os doces e os


refrigerantes sempre à direita. As crianças só podem começar a
comer quando todo mundo está com sua tigela de doces e xícara
com algum refrigerante servido na frente; todos eles começam a comer juntos.

O baterista continua tocando o machado de reza para Xangô e Oxum


Ibejes.

Depois que todas as crianças terminarem, comece a remover o


pratos à direita, conforme eram servidos.

Naquela época, nenhuma criança poderá comer ou beber qualquer outra coisa.

Após retirar os pratos, você vai precisar do Babalorixá ou Yalorixá


determinar que uma pessoa pontual de Xangô tome o amalá; uma
Pessoa pronta Oxum, leve mel; uma pessoa pontual de Iemanjá
coloque uma tigela de água e sabão dentro (a tigela de água não é
colocado sobre a mesa, permanecendo no quarto do santo); uma
pessoa pronta de Oxalá leva toalha branca (também no
sala de santo).

O Babalorixá ou Yalorixá pede ao baterista para tocar o machado de reza


(cantada) para Xangô (um pouco), para Oxum (um pouco) para Iemanjá e
Oxalá (um pouco).

Sempre à direita, a pessoa do Xangô coloca na boca de cada


criança alguma amala. A pessoa de Oxum coloca na boca do
crianças um pouco de mel. O Iemanjá lava as mãos de cada um
criança, seguida pelo oxalá que vai enxugá-la.

Depois que o último garoto da mesa estava pronto, o baterista


deve tocar um ALUJÁ (machado de reza de Xangô) e então os filhos
começam a se levantar enquanto estão em seus respectivos

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 88

Página 89

coloca na frente da mesa.

O Babalorixá ou Yalorixá então manda os filhos circularem


completa em volta da mesa dançando o Alujá.

Na mesa do Ibeje, os filhos de Oxum, Iemanjá e Oxalá poderão


dance o alujá ou apenas dê a volta na mesa.

Depois de dar a volta na mesa, cada criança


Ele deve ir ao quarto do Santo e bater na cabeça pelos Orixás e de
naquele momento, eles estão livres para fazer o que quiserem.

A retirada da mesa Ibeje deve ser feita com o Axé de reza


(Alujá) de Xangô na seguinte ordem: Retirar sem ordem
doces padrão, cremes, bolos, galinha ou pedaço
animal assado, copos, pratos, refrigerantes, sucos, etc. Saindo
para o fim essas coisas que vão obedecer a seguinte ordem:

01-querida

02-A quartinha de Oxalá

03-A cuartinha de Iemanjá.

04. A quartinha de Oxum Epandá Ibeje.

05-A cuartinha de Xangô Agandjú Ibeje

06. Frutas

07-As flores.

08- O amalá.

09- A vela

10- A toalha, que a orixa vai enrolar como palha, será colocada dentro
ombros e deve ir até a porta da rua, mesmo na frente do tambor e
em seguida, para o quarto do santo onde ele a colocará esticada no chão
sempre dançando o alujá.

Costuma-se dar, após deixar a toalha no quarto do santo,


bandejas com doces para os Orixás colocadas para que o atendimento

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 89
Página 90

coma, sempre com o machado de reza (alujá) de Xangô.

Escolhendo e preparando os ocutás

O ocutá é o centro ou ímã que atrai o Orixá, principal ponto entre


o Orixá e a pessoa.

Os ocutás são diferentes em forma, cor, consistência e tamanho,


o tipo de ocuta deve ser escolhido de acordo com o orixá que vai
ser acertada, sempre através do jogo de Búzios, pois depende do
orixa que vai ser assentada, escolhe-se o ocutá que melhor se encaixa,
de acordo com seu nome, seu orixá de anexo e passagens do
pessoa que governará por toda a vida. Os outros ocutás que vão formar
a família ou o orumalé dos Orixás que ficarão acomodados naquele futuro
Babalorixá ou Yalorixá também devem estar de acordo com os seus
Ala (tipo), se for um jovem orixá (jovem) os outros orixás que formarão o
orumalé deve ser igualmente novo ou jovem; a mesma coisa acontece
com o velho.

O Ocutá deve ser sempre feito de pedra. Tem Babalorixás e Yalorixás que
adotar como ocutás de certos Orixás, em vez de pedra, um feixe de
madeira ou metal, mas entendemos que a pedra ocuta é
insubstituível e que a embalagem de madeira ou metal é apenas um
ferramenta que acompanha o ocutá (pedra).

Existem diferentes tipos de ocutás (pedras) que variam, como já dissemos, em


forma, cor, consistência e tamanho, dependendo do orixá para o qual está indo
ser consagrado.

Tipos de pedras (ocutás) mais utilizadas para cada Orixá:

BARÁ
Pedra de forma piramidal.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 90

Página 91

OGUM
Pedra em forma de capacete ou espada, feita de minério de ferro.
IANSA
Pedra plana arredondada, como um coração, avermelhado escuro.

XANGO
Pedra em forma de machado.

TRIBUTO
pedra em forma semicilíndrica, como se fosse um arco.

OTIM
Pedra arredondada, como um coco (fruta)

OBÁ
Pedra em forma de orelha.

OSSANHA
Pedra em forma de pé.

XAPANÁ
Pedra em forma de tecido uniforme, de cor escura ou em forma de
uma abóbora.

OXUM
Pedra amarela redonda

IEMANJA
Pedra brilhante branca, azul ou lilás em várias formas, sendo a maioria
rodada comum.

OXALÁ
Pedra branca brilhante ou branca leitosa, de várias formas sendo a mais
rodada comum.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 91

Página 92

A preparação de Ocutás

O Ocutá (pedra), a ser escolhido através do jogo de Búzios, pelo


os orixás que serão assentados deverão estar “crus”, sem nenhum preparo.

Depois de ser tocado e confirmado pelo orixa, o ocutá deve


mergulhe em água pura por 24 horas e depois permaneça em
mergulhar em merda específica para aquele orixá durante o tempo (em
dias) do machado do número orixá.
Vence nos primeiros 04 dias para despachar a merda para outro igual
diariamente, e então a quarta-feira do quarto dia permanecerá
alterado até o último dia do machado do número orixá, quando o
merda será despachada.

Feito isso, o ocutá deve ser seco com uma toalha branca e magnetizado
totalmente com Ori.

Dependendo se o orixá fosse óleo de dendê, óleo de dendê e mel ou


mel coloque o correspondente em todo o ocutá, como uma capa, acima
do ori.

Em seguida, coloque-o em um recipiente onde receberá o sangue do animal


quatro pés, pássaros e pombos para o assentamento.

Assentamento Orixás

Um ocuta depois de ser preparado para receber o sangue, será


em breve ter um orixá resolvido com o sacrifício do seguinte
animais:

01-Um animal quadrúpede correspondente ao orixá que será


instalou-se no ocutá.

02-A quantidade de aves correspondente ao orixá que será assentada em


o ocutá deve estar de acordo com seu número de axé.

03-Um par de pombos correspondendo ao orixá que será liquidado.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 92

Página 93

A liquidação dos Orixás deve sempre ser feita em Obrigação de


Festa das Quatro Pernas e suas obrigações seguintes, como Mesa
Ibeje, peixe e fim de festa a quatro patas.

Machado de búzios

O machado de Búzios só deve ser dado se a pessoa for pontual


cabeça e se eu tivesse resolvido os Orixás de Bará a Oxalá ou se
resolvê-los na ocasião de fazer Machado de Búzios.

Então, para que a relação BUZIO-ORIXÁ se estabeleça, é necessário


que todos os Orixás (Orumalé) estejam devidamente resolvidos com
animais de quatro patas.
O machado de Búzios deve ser dado somente após um certo
número de anos que a pessoa está na religião e de acordo com
conhecimento religioso recebido, a critério dos Babalorixá ou Yalorixá.

Só Machado de Búzios está preparado em obrigações onde todos


Orixás de Bará a Oxalá recebem o sacrifício de animais quadrúpedes.

É através do machado de Búzios que os Babalorixás ou Yalorixás consultam


os Orixás e Oxalá Oromilaia, orixá dono da adivinhação, o
problemas recorrentes, sendo dos mais variados tipos e de ordem
espiritual ou material, bem como, dependendo da responsabilidade de
cada um, deve, consultar pela ax de Buzios a confirmação ou não de
os trabalhos (feitiços) que serão realizados e posteriormente o
progresso do mesmo.

É também, através do machado de Búzios que o Babalorixá ou Yalorixá


vai descobrir o orixá dono da cabeça, do corpo e das passagens que
eles governam a pessoa que será iniciada para toda a vida.

O Babalorixá ou Yalorixá ou também padrinho ou madrinha de Machado de Búzios


terá a obrigação de ensinar o iniciado a jogar o
Búzios e a interpretação das "quedas" (a forma como as
Búzios quando são fodidos com uma pessoa).

Normalmente o número de búzios que

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 93

Página 94

correspondem ao machado do número de Oxala Oromilaia que é o legítimo


dono de búzios em geral e adivinhação, e tantos búzios
quantos Orixás que a pessoa fixou, que deve
seja de Bará a Oxalá, um buzio para cada orixá. Sendo assim independente
de quem recebia o machado de búzios ser de Bará,
Ogum, Iansa, Xangô, ou qualquer outro orixá, a quantidade de búzios que
será preparada em ax de buzios sempre será 08, 16 ou 32. Sendo
nunca inferior a 08 nem superior a 32.

Os búzios podem ser de dois tipos: Brancos ou Coloridos (pintados), de


acordo com o orixá dono da cabeça da pessoa e o Babalorixá
o Yalorixá que determinará o tipo e tamanho dos búzios que serão
preparado para essa pessoa.

O Búzios deve ser ralado sobre uma pedra, na parte oval do


si, por uma pessoa que já tem o machado de búzios resolvido.

A grade dos búzios deve ser feita até onde o


interior do buzio.
A parte do buzio que foi ralado se caiu, quando foi
Jogado uma pessoa vai corresponder ao "SIM" do buzio, ou vai corresponder
para BUZIO OPEN. A parte oposta do buzio (que não foi ralada) se
quedas corresponderá a "NÃO" ou corresponderá a BUZIO
FECHADAS.

A parte arredondada do buzio é sempre a parte traseira. A melhor parte


del buzio é sempre o líder.

O jogo de búzios pode ser feito em qualquer lugar da casa do


santo ou conforme o caso, a critério de Babalorixá ou Yalorixá, em
os mais variados lugares fora da casa de santo.

Em ocasiões especiais, o Babalorixá ou Yalorixá podem consultar o


Orixás, brincando de machado de búzios no chão com uma certa
orixá sentado ou com um orixá diferente junto com o machado de búzios no
chão, dentro do quarto do santo, pois ali as vibrações do

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 94

Página 95

Orixás são os mais intensos.

Preparação do Axé de Búzios

Coloque os búzios do machado de búzios (08, 16 ou 32) e os outros búzios


correspondente a cada Ocutá (Bará, Ogum, Iansa, etc.) instalado em
uma embarcação, junto com uma Cineta, o guia Imperial, 04 moedas de
tamanho médio e 01 grande, 04 caramujos. Coloque ori e mel para
magnetizar os componentes mencionados acima. Este navio deve
ficar do início ao fim da obrigação da festa do
quatro pernas, dentro do quarto do santo onde receberá alguns
sangue de animais de quatro patas, pássaros e pombos de todos
Orixás de Bará a Oxalá, tendo que fazer na embarcação, depois
os animais foram abatidos, a pena ebo, somente com o
pássaros abatidos por Oxalá com o machado do seu número.

Entendemos que o machado de búzios deve receber o sangue de todos


animais de quatro patas, pássaros e pombos que foram sacrificados aos
Orixás, de Bará a Oxalá na obrigação de quadrúpede,
para que haja um preparo e seja feita uma ligadura de Oxalá
Oromilaia e todos os Orixás, pois ao levantar o ebo quadrúpede,
os búzios que acompanharam a feitura do machado de búzios devem ser
colocado um em cada orixá sentado para a pessoa que está
receber o machado de búzios, e assim ligar os machados dos orixás através
aquele ou aqueles Búzios que receberam o sangue juntos, de todos
os animais oferecidos a todos os Orixás (orumalé) do assentamento,
para que ele possa, o Babalorixá ou Yalorixá, quando ele for consultar
o machado de búzios tem a certeza que os búzios têm um
verdadeiro vínculo com os Orixás e com o ocutá de cada orixá povoado
e o machado de Oxalá Oromilaia que é dona dos búzios.

Os demais búzios (08,16 ou 32) que permaneceram, junto com a cineta, a guia
imperial, moedas e caracóis são os únicos a serem preparados
no Machado de Búzios por Oxalá Oromilaia, que é feita da seguinte forma
forma: Pegue um pote branco e forre o fundo com algodão. Colocar
o guia imperial estendido em forma oval no interior do vaso. Colocar em
formato de dois olhos duas gemas de ovo, com cerca de oito separados

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 95

Página 96

centímetros um do outro, no centro da guia imperial. Lugar 04


Búzios abertos em torno de um botão e 04 em torno do outro.
Coloque uma moeda grande no meio dos botões, cerca de um
04 centímetros. Coloque mais 04 moedas uma em cada canto interno
do guia imperial. Também coloque a kineta dentro do guia
imperial, coloque 04 caracóis um em cada canto dentro da guia
imperial ao lado de cada moeda. Coloque Orí e mel no guia imperial,
os búzios, as moedas, os caracóis e a cineta.

Assentamento Axé de Búzios

A pessoa deve permanecer de joelhos na sala do santo com a vasilha


do machado de búzios nas mãos. Uma criança, ou uma pessoa que já tem
venceram o Axé de Búzios, devem permanecer com uma vela acesa
ao lado da pessoa até todo o assentamento do
Machado de Búzios. Um pouco de Ori e um pouco de mel são passados no
pálpebras sob as sobrancelhas e nas mãos (topo e palmas).

O Babalorixá ou Yalorixá então apanha uma galinha preta que


deve ser segurado pelo padrinho ou madrinha do machado de búzios do
pessoa, e se sacrifica abatendo-a no machado de Búzios (que era
preparada na panela) e imediatamente coloque um pouco de sangue na
olhos (pálpebras) e nas mãos da pessoa, sempre cantando machado
da oração Oxala Oromilaia. Depois que alguns pombos são coletados
branco e se sacrifica no Machado de Búzios, aos olhos
da pessoa e em suas mãos, sempre cantando a oração de Oxalá
Oromilaia o tempo todo.

Em seguida, 16 penas são removidas das asas da galinha preta e 8 penas


das asas de cada pombo e colocado na embarcação em torno do guia
imperial de modo que haja uma pena preta e uma branca
consecutivamente lado a lado. Algumas penas são coletadas
do peito dos pombos e colocado sobre os olhos da pessoa
cobrindo-os completamente, um pouco de
penas do peito dos pombos nas mãos. o
cabeça da galinha preta e cabeça de pombos. Todos
vaso com penas do peito e corpo dos pombos e colocado

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 96

Página 97

espalhou algumas penas do peito da galinha preta.

Então, quem está ganhando o machado de búzios está saindo de


ajoelha-se para o interior da sala do santo e coloca a vasilha com o machado
de búzios no terreno, onde permanecerá até o momento da
levantamento do machado de búzios que será após 24 horas do
fazer disso. Feito isso, a pessoa se deitará no chão e
você ficará completamente isolado nas próximas 24 horas, sem falar
com ninguém, e sem abrir os olhos, tentando dormir o maior tempo possível
possível. Durante o período de isolamento, você deve pedir tudo
que você quer ter em relação ao machado de búzios que você está recebendo.

Como a pessoa não será capaz de receber luz solar nos olhos durante
24 horas por dia, o Babalorixá ou Yalorixá deve manter a casa fechada,
buscando a maior escuridão e o maior silêncio.

A galinha e os pombos do machado de búzios, depois de depenados


e limpos devem ser enxadas com um pouco de mel. Você os inala do
galinha e pombos serão fritos com mel.

As inalações da galinha e dos pombos, depois de fritos, devem


fique ao lado do vaso do machado de búzios na sala do santo.

Quem recebeu o machado de búzios deve comer o frango e


pombos apenas por 24 horas, não podendo ser ajudados por ninguém
que não seja seu Babalorixá ou Yalorixá ou sua madrinha ou padrinho.

Após as 24 horas em que a pessoa ficou isolada no


solo, o Babalorixá ou Yalorixá coleta um vaso branco com água e um
pano branco e você deve remover as penas dos olhos e lavá-los
com aquela água para tirar o sangue, secando com o pano. Depois de
recolher as penas que cobrem o machado de búzios retirando-as todas e
colocando-os ao lado do pote. Colete o guia imperial, os búzios, os
moedas, caracóis, cineta e coloque tudo dentro da jarra com a
água que lava os olhos da pessoa e também limpa tudo para
retire o excesso de sangue e seque tudo com o pano branco. As
penas, gemas de ovo, algodão e sangue dentro da panela
do machado de búzios são colocados em outra embarcação elevatória ebo
e muito mel e flores são colocados em cima. Deve ser despachado
Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 97

Página 98

em água para que Oxala Oromilaia esclareça aquele Machado de búzios.

Mais tarde, um dia antes de apresentar ao público o machado de buzios de


aquela pessoa, ainda, um dia depois de ter resolvido o machado de
búzios, o Babalorixá ou Yalorixá deve espalhar um pano branco sobre o
andar dentro da sala de santo e organizar o machado de búzios da felicidade
pessoa, ligue para os Orixas de Bará para Oxalá e peça
que a pessoa corra pelos búzios para que o Babalorixá ou Yalorixá possa
confirmar, através das próprias caixas de correio da pessoa, se Oxala
Oromilaia aceitava ou não aquela obrigação de fazer o machado de búzios
da pessoa.

Caso Oxala Oromilaia não aceite o machado de búzios, o


Babalorixá ou Yalorixá refazê-lo com mais cuidado ou então verificar,
através dos búzios, o motivo para não aceitar tal obrigação.

Em caso de ser aceito pela Oxala Oromilaia, pelo Babalorixá ou


Yalorixá junto com o padrinho ou madrinha do machado de búzios
apresentá-lo no dia da festa de conclusão do Ebó (quadrúpede)
para o público e dizer que a partir desse momento a pessoa tem
resolvido o machado de buzios e que voce pode tocar buzios quando e onde
ser necessário.

Alguns Babalorixás ou Yalorixás adotam em fazer uma obrigação de


Machado de Búzios na praia. Outros dizem que não se deve sacrificar
galinha preta para fazer este machado. Outros adotam isso
olhos devem ser vendados com um pano preto em vez de penas
24 horas da duração do isolamento do solo.

Entendemos que o machado de búzios deve ser feito na sala de santo


e em frente aos ocutás dos Orixás do templo e que o
galinha negra, significando o oculto para as pessoas, escuridão ou
incapacidade de ver ou descrever e pedir luz Oxala Oromilaia
para que aquela pessoa daquele momento possa saber,
ver e iluminar tudo o que estava escondido ao usar
daquele machado de búzios.

Não colocamos a bandagem de pano preto nos olhos como o machado de


búzios é só para esclarecer, a gente entende, pra não usar

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 98
Página 99

cor preta para cobrir os olhos da pessoa durante o período de


isolamento.

Obrigação de Ebó (quinzena seca)

A obrigação do Ebó Seco que é oferecida aos Orixás, a que chamamos


vulgarmente "quinzena seca" é feita sempre que necessário
agradando os Orixás com barulho (batidas de tambor) e não querendo ou
pode oferecer sacrifícios de sangue a eles. É uma obrigação
simples e mais curto que os outros. Consiste em oferecer
Orixás e as cidades, doces, frutas, doces, bolos, cremes,
refrigerantes, sucos, amalas, cânhamo, etc.

Uma mesa de Ibeje pode ser feita junto com esta obrigação.

Todos os Orixás devem ser oferecidos com os machados à frente.

Esse Ebó pode ser feito no silêncio, sem tocar bateria.

O levantamento deste ebo ocorrerá 24 horas ou 3 dias após ser


oferecido.

Obrigação de Ebó com pássaros aos Orixás (Quinzena com pássaros)

A obrigação do ebo com os pássaros que é oferecida aos Orixás, que


Costumamos chamar Quinzena com pássaros, é sempre feito
necessária uma obrigação com os pássaros para os Orixás. Esta obrigação pode
ser feito com percussão ou em silêncio.

A obrigação de serâo <sera> (abate) de pássaros, deve ser feita do


da seguinte forma: As ofertas são colocadas na frente (refeições) e o
ecos na sala do santo e os vasos de cada orixá são preparados para que
receberá o sacrifício de pássaros da vontade, colocando na parte inferior de cada
pote um pouco de óleo de dendê, óleo de dendê e mel ou mel de acordo com
orixa correspondente. Guias, amuletos, joias, etc. são feitos. E deve
proceda de acordo com o que está relacionado na parte Obori.

Uma toalha branca (de plástico) está espalhada no meio da sala.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 99

Página 100

Servirá de mesa durante a obrigação. Na parte da toalha que


restos para a parte frontal do templo (rua) devem ser colocados a
machado frontal (comida) de Bará e a cuartinha do mesmo. Na parte
oposto da toalha, em frente ao quarto do santo deve ser colocado
os eixos frontais de Oxum, Iemanjá e Oxalá e seus respectivos
cuartinhas. O machado frontal deve ser colocado nesta mesma toalha e
a cuartinha del Orixa dona do templo religioso.

As aves que foram abatidas devem ser colocadas em cima do


toalha, no sentido da frente da casa (rua) em direção ao quarto do santo ou
do machado na frente de Bará ao machado de Oxalá.

Após o sacrifício do último pássaro, o Babalorixá ou Yalorixá se formará


uma rodada de pessoas em volta da toalha e juntos eles vão dançar
rodas com os eixos da oração de Bará a Oxalá. Depois que eles forem
retirou todos os pássaros pela orixá e levou para a cozinha do
obrigações de limpeza; e os machados na frente e as cuartinhas de
esses Orixás devem ser recolocados no quarto do santo. A toalha
Deve ser pego por um orixá que o dobrará em uma junta e o carregará
para a porta, para o tambor e finalmente ele vai depositar no chão
da sala sagrada.

Na noite seguinte deve-se dar um toque (Batuque) para o


Orixás da maneira usual, sem obrigação de Equilíbrio (que
É feito apenas na obrigação quadruplicada). A decisão de
fazer ou não um batuque vai depender dos critérios do Babalorixá ou
Yalorixá segundo os Orixás do templo.

O levantamento deste Ebó ocorrerá após 03, 04, 07, 08, 14, 16,
etc dias da obrigatoriedade do Serão (abate) de acordo com o critério
del Babalorixá ou Yalorixá.

Pessoas seculares, ou com uma obrigação na cabeça de merda ou aribibó


Você NÃO poderá participar diretamente desta obrigação, como a limpeza
os passarinhos dançam em volta da toalha, enfim dificilmente você pode assistir ao
ritual.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 10
0

Página 101

OBRIGAÇÃO DE SERÂO (SERON) DA FESTA DE QUATRO PERNAS

A Obrigação de Serão (abate), de animais quadrúpedes deve


ser feito da seguinte forma:

Coloque as oferendas na frente (comida) dos Orixás na sala de


santo, bem como os ecós habituais e preparar os vasos de cada
orixá que receberá o sacrifício (sangue) dos animais, pombos e pássaros
durante a obrigação, colocando no fundo da embarcação um pouco
óleo de dendê, óleo de dendê e mel ou mel segundo o orixá. sim
seria feito de ocutás, obori, guias, amuletos, joias, etc. Devemos ser
proceder de acordo com o que está relacionado no item de cada
obrigação.

Junto com as refeições da frente, os ecos, vasos, etc. Uma placa é colocada
com Acacás (refeição de frente para Oxalá). Deve haver dois Acacás
para cada animal de quatro patas que será sacrificado durante o
Obrigação de Serão. Exemplo: 8 (oito) animais quadrúpedes,
corresponderão a 16 (dezesseis) pratos. Acacás pode ser substituído
para pequenos pães ou pedaços de pão.

Uma toalha branca (de plástico) é espalhada no meio da sala para servir
mesa durante a obrigação.

A parte da toalha que resta para a frente do Templo é


Coloque o axé de Bará e sua respectiva cuartinha. No lado oposto
(na frente da sala do santo, altar) os machados são colocados na frente (comida) de
Oxum, Iemanjá e Oxalá com suas respectivas cuartinhas. É colocado ao lado de
do machado na frente de Oxalá o prato com os Acacás ou pães que
acompanhar cada animal de quatro patas que foi colocado no
toalha após o sacrifício para o Orixá. Ter que colocar um Acacá ou
pão no meio das patas dianteiras e outro no meio das patas
quartos traseiros do animal. O machado é colocado na frente e a cuartinha del orixa
dono do templo religioso no meio da toalha desde que ele mesmo
ele governará essa obrigação em seu templo.

Pegue o machado de faca de Ogum (orixa) e peça licença na porta


em frente ao Templo para a rua Orixás, então uma licença é solicitada

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 10
1

Página 102

para os Orixás na sala do Santo e para o povo em geral. Ele


Babalorixá ou Yalorixá então canta o machado de reza de Ogum para
abate os animais de quatro patas (licença).

O animal de quatro patas a ser abatido deve ser conduzido de


da rua até a porta da sala onde as pernas serão lavadas com água
puro e seco. Um pano da cor do
orixa pelo qual será sacrificado. Depois do Babalorixá ou Yalorixá
mande o machado de reza correspondente ao orixá ser cantado
para receber o sacrifício, um galho verde (de uma árvore ou planta) ou
um punhado de grama e for colocado na frente do animal, ele vai andar
tentando comer e é levado por uma volta completa
da toalha (mesa) e depois para o quarto do santo onde será colocado
na boca a grama ou o galho para comer. Então, rapidamente deve
Sua boca deve ser protegida para que ele não a abra e grite. Eles pegam as pernas
pernas dianteiras e traseiras e levanta-o para que fique plano
lado, no ar, aí o Babalorixá ou o Yalorixá vai cortar o pescoço,
decapitá-lo e derramar o sangue no vaso que já estava
preparado, ou na cabeça da pessoa (obori) que também já
ela deve estar pronta para receber o sacrifício.

Após o abate do animal, o orixá ou uma pessoa irá colocá-lo em seu


voltar e andar em volta da toalha (mesa) e
ele o colocará na toalha seguido pelos pássaros e pombos. o
colocar os animais na toalha deve ser sempre feito
segundo a ordem dos orixás, no sentido de estar voltado para o templo para o
de fundo ou do machado de Bará ao machado de Oxalá.

Depois que o último animal de quatro patas foi sacrificado e o último


pomba para os Orixás, o Babalorixá ou Yalorixá formarão uma roda de
pessoas prontas em volta da toalha e juntas dançarão em círculos,
cantando o machado das orações de Bará a Oxalá.

Em seguida, todos os animais, pássaros e pombos serão removidos por ordem de


orixa e levado para a cozinha de obrigações para ser limpo. o
machado frontal (comida), cuartinhas e acacás (que devem ser
removidos após o animal de quatro patas) são removidos da toalha
para ser lavado e devolvido ao quarto sagrado. A toalha deve ser

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 10
dois

Página 103

recolhido por um orixá que o dobrará em palha e o colocará em


suas costas e a dança o levarão até a porta, para a bateria e
Ele vai depositar no chão da sala do santo.

Na noite seguinte será feito um batuque para os Orixás a partir de


personalizado, com Obrigação de Equilíbrio (roda quadrúpede).

O levantamento desse ebó ocorrerá a partir de 03, 04, 07, 08, 14, 16,
... dias de obrigatoriedade do Serão (abate) de acordo com o critério
del Babalorixá ou Yalorixá.

Pessoas que não tinham obrigações com animais de quatro


as pernas na cabeça não podem participar diretamente, deixando
limitado a participar apenas, mas não será capaz de segurar ou limpar o
animais. Eles não serão capazes de dançar em volta da toalha também, bem, apenas
eles poderão assistir ao ritual.

Não permitimos pessoas sem treinamento religioso adequado


participar ativamente do Serão do quadrúpede, pelo machado
(força) que deve ser dada pelos participantes.
Four Foot Party - Batuque
A festa de quatro patas, ou toque (batuque), é uma festa de
Batuque onde são cantados todos os machados de reza dos Orixás, desde
Bará para Oxalá normalmente.

Pessoas que não tinham obrigações de quatro patas em suas cabeças,


Não poderão participar da roda de batuque (círculo onde o
pessoas dançam para os Orixás), ou a obrigação de Balanza (roda
na vertical ou de quatro). Apenas se limitando a participar do
batuque sem participar diretamente dele.

Quando é tocada por Xangô a obrigação do Equilíbrio (roda do


quatro patas).

Além das obrigações listadas acima, você deve fazer todas as


as obrigações habituais de uma festa comum do Batuque.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 10
3

Página 104

Obrigação de Serâo de la Mesa de Ibeje

A obrigação de Serão (Massacre) da Mesa de Ibeje, deve ser com


aves, que serão abatidas por Xangô Agandjú Ibeje e Oxum Epandá
Ibeje. Coloque as oferendas na frente (refeições) dos Orixás no
sala sagrada, junto com os ecos. Prepare o navio Xangô Agandjú
Ibeje e Oxum Epandá Ibeje, colocando um pouco no fundo dela
óleo de dendê e mel para Xangô e um pouco de mel para Oxum.

Sacrifique as aves correspondentes a Xangô Agandjú Ibeje e Oxum


Epandá Ibeje, então limpe e faça as inalações, coloque-as no
sala sagrada. Com a carne dos pássaros é feito um caldo que será
servido durante o batuque que é feito na noite seguinte.

O Serão da Mesa de Ibeje pode ser feito independentemente de


ter ou não uma bateria; em qualquer data, a critério do
Babalorixá ou Yalorixá, e suas aves devem ser feitas em caldos ou
conforme o caso, torrado.

Pessoas seculares ou com obrigações com merda ou aribibó na cabeça


não pode participar diretamente desta obrigação, bem como
proteger ou limpar os pássaros, podendo dificilmente comparecer ao ritual.

As pessoas não devem ser permitidas sem o treinamento adequado


religiosos participam ativamente do Serâo de la mesa de Ibeje pelo machado
que deve ser transmitido pelos participantes de
Obrigações de serâo de mesa de Ibeje.

O levantamento deste ebó ocorrerá após 03 ou 07 dias do


obrigação do Serão (Matanza) segundo o critério do Babalorixá
ou Yalorixá.

Festival da Mesa de Ibeje (Batuque)

A festa à mesa do Ibeje, ou seja, o batuque ou toque, é uma festa de


batuque onde são cantados todos os machados de oração de Bará a Oxalá
usualmente.

A mesa de Ibeje deve ser preparada com o machado de oração de Xangô ou

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 10
4

Página 105

Oxum. Uma vez que todas as crianças presentes podem participar neste caso, não
importando se fossem leigos, iniciados com merda ou aribibó, pronto ou
pronto com os Orixás instalados.

Se a mesa de Ibeje foi preparada em festas de quatro patas, a festa


deve ter uma obrigação de equilíbrio.

Além das obrigações listadas acima, todas as


obrigações habituais de uma festa de batuque comum.

Obrigação de Serão de Peixe

Os peixes para os Orixás significam dinheiro, fortuna, felicidade, para este


que sempre que fizermos uma obrigação aos Orixás de quatro patas,
deve vir acompanhado de peixes, os Orixás que são
recebendo os animais de quatro patas.

Os peixes a serem oferecidos variam de acordo com o orixá ao qual


oferecemos animais de quatro patas.

Apenas peixes vivos são sacrificados aos Orixás ao amanhecer. E


após as obrigações de quatro patas e o Obori foram
lá criados os peixes são sacrificados.

A quantidade de peixes a serem oferecidos varia de acordo com o número de


Machado de Orixá.

As embarcações onde os peixes serão abatidos são preparadas com óleo de


dendê, óleo de dendê e mel ou mel segundo o orixa.

Os peixes são recolhidos um a um com o auxílio de um pano branco, para


que não escapa das mãos, e o machado de reza começa a ser cantado
del Orixá, enquanto ele estava sacrificando os peixes
para o orixá. O abate dos peixes deve ser feito da seguinte forma
forma: corte muito rente à pele, arrancando:
a) Os bigodes
b) asas dianteiras
c) Aletas traseiras

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 10
5

Página 106

d) Barbatanas traseiras
e) A cauda

Deixe cair bem o sangue na placa. Como corta


as partes do peixe, você já deve montar na própria embarcação a forma de
um peixe. Os peixes devem estar limpos para cada orixá.

Após o abate, o peixe deve ser refogado ou frito e


eles colocam na frente dos Orixás pelos quais foram sacrificados,
sempre tendo que comprar peixes vivos para que ofereça
os Orixás e o povo.

Batuque

A parte rescindida da obrigação da parte quadrúpede, ou


seja o toque do batuque, é uma festa de batuque onde são cantados
todos os eixos dos Orixás, de Bará a Oxalá, normalmente.

Quando se joga por Xangô é feita a obrigação de Equilíbrio de quatro


pernas.

Quando tocavam pelo Oxum, Iemanjá ou Oxalá deveriam ser


apresentou (se houver) o Axé de buzios, facas e aprontamientos
religiosos do povo daquele templo, ou a critério de Babalorixá ou
Yalorixá.

Quando houver Axé de lengua (fala) para dar aos Orixás do templo a
O mesmo deve ser feito na festa de rescisão.

Pessoas que não tinham a Obrigação de Obori quadrúpede no


cabeça, eles não poderão participar da roda de batuque (círculo onde o
pessoas dançam para os Orixás); ou a obrigação de equilíbrio (roda
em pé ou de quatro); apenas se limitando a frequentar o batuque
sem participar diretamente dele.

Além das obrigações listadas acima, o


obrigações habituais de uma festa de batuque comum.
Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 10
6

Página 107

Festival do Peixe (Batuque)

O festival do peixe ou toque ou batuque é um festival de batuque


onde são cantados todos os machados de reza dos Orixás, de Bará a
Oxalá normalmente.

Quando jogam pelo Xangô é feito por obrigação do Equilíbrio de quatro.


pernas.

Além das obrigações listadas acima, todas as


obrigações habituais de uma festa de batuque comum.

Obrigação de equilíbrio (roda de quatro patas)

A obrigação de equilíbrio, e a coroação, e a confirmação do


festa de quatro patas para os Orixás. É o encontro de todos os Orixás
(Orumalé) em uma rodada onde apenas o prompt (pessoas com
obrigações do quadrúpede Obori) e dos Babalorixás e Yalorixás
pode participar. As pessoas apertam as mãos, formando um
círculo, da frente, e para o centro dele, eles começarão a dançar
frente e verso (sem soltar as mãos).

A balança é o termômetro que medirá o comportamento do


Obrigação, visto que pela suavidade com que os Orixás
comportar-se ao dançar, terá sido a aceitação ou não daquela
obrigação.

Em hipótese, alguma escala pode estourar (soltar as mãos) após


que foi fechado (círculo) ou que o baterista começou a
toque e cante o machado de orações pelo Equilíbrio. Pode acontecer que alguns
das pessoas que compõem essa escala ou o templo religioso
Vou morrer porque a balança explodiu.

É uma grande responsabilidade integrar uma obrigação de equilíbrio e


devemos fazê-lo com seriedade e concentração.

O orixá, quando a festa era de quatro patas, não devia chegar


(ocupar) antes de iniciar a obrigação de Saldo, desde que o mesmo
chegar mais cedo se a obrigação estava errada ou se algo muito sério

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 10
7

Página 108
estava para acontecer e descer para avisar.

Depois que a roda de equilíbrio (círculo) é fechada, só pode ser


esteja aberto quando o baterista começar a cantar a oração de Alujá
para Xangô.

O equilíbrio é também a confirmação da prontidão religiosa do


a pessoa que dela participa, uma vez que só pode participar
os mais rápidos.

Quando foi feito um balanço para os novos Orixás, de Bará a


Xapaná, e outro para os antigos Orixas, Oxum, Iemanjá e Oxalá, o
pessoa que participará de uma (nova) não poderá participar da outra
(velho). Só um orixá que chegou e está desaparecido pode fazer
pessoas para chegar ao número do Axé del Orixa.

Os seguintes tipos de equilíbrio são feitos para os Orixás:

Para BARA (Elegba, Lodê); OGUM (Avagâ)

Esta escala é composta por 14 (ou 07) homens


(somente homens) e com a porta da rua (frente) aberta.

Para BARA, OGUM, IANSA, OBA, OSSANHA


Esta escala é composta por 14 (ou 07) pessoas (homens e
mulheres).

Para XANGO
Esta escala é composta por 12 (ou 06) pessoas (homens e
mulheres).

Para XAPANA
Esta escala é composta por 18 (ou 09) pessoas (homens e
mulheres), podendo, segundo os critérios do Paê, ser composta por
14 (ou 07) pessoas.

Para ODE, OTIM, OXUM, IEMANJA e OXALÁ


Esta escala é composta por 16 ou 32 (ou 08) pessoas (homens e
mulheres), há Babalorixás e Yalorixás que consideram a colocação de 14 ou 07

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 10
8

Página 109

pessoas para Ode Otim.

Quando a escala não era apenas para um Orixá específico neste


caso deve ser composto por 12, 16, 24 ou 32 pessoas (homens e
mulheres)
A obrigação de Balanza pertence a Xangô e está no machado da oração de
Xangô que o Balanço é feito.

ELEVAÇÃO

Levantes EBO:

Temos a tendência de aumentar o EBO em partes e de acordo com o


local onde os ORIXAS costumam receber as ofertas, agregando
para eles um recipiente vazio.

O levante EBO, de uma forma geral, obedece ao seguinte


critério:

Forre a panela vazia com folhas de mamona. Coloque na parte inferior do


tigela a comida na frente de cada ORIXA.

No topo de cada AX frontal, coloque o elevador (penas,


sangue, inalar, etc) de cada ORIXA.

Em cima da inalação, coloque os doces, doces, frutas,


flores, óleo de Dendê ou mel, de acordo com cada ORIXA.

Se você tem cabeças e inalações de animais de 4 patas, estes devem ser


colocado no recipiente vazio acima do último ORIXA adicionado em
a panela, e depois coloque os doces, doces,
frutas, flores, óleo de dendê ou mel.

BARA (LEGBA, LODE), OGUM (AVAGAO):

Esses Orixás são agregados na mesma embarcação. Fica sozinho


Óleo de dendê. Deve ser despachado nos arbustos. Não se deve

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 10
9

Página 110

coloque bananas (frutas) ou flores nesta pesquisa.

IANSA (Oiá Timboá, Oiá Dirá)

Esses Orixás são agregados na mesma embarcação. Fica sozinho


óleo de dendê. Deve ser despachado nos arbustos.

BARÁ (Lanâ, Adague, Agelú); OGUM (Onira, Olobedé, Adiolá); IANSA


(Oiá Iansâ); XANGÓ (Agandjú Ibeje, Agandjú, Agodô); TRIBUTO; OTIM; OBÁ;
OSSANHA; XAPANÂ (Jubeteí, Belujá, Zapatá).
Esses Orixás são agregados na mesma embarcação. Fica sozinho
óleo de dendê. Esta pesquisa deve ser enviada no
arbustos próximos à praia de água doce ou salgada.

OXUM (Epandá Ibeje, Epandá, Ademun, Olobá, Adocó); IEMANJÁ (Bocí,


Bomi, Nana Buruke); OXALÁ (Obocum, Olocum, Dacum, Jobocum,
Oromilaia)

Esses Orixás são agregados na mesma embarcação. Fica sozinho


mel. Esta pesquisa deve ser enviada na água na praia
água doce ou salgada.

TODAS AS FRUTAS E DOCES QUE FORAM COLOCADOS NO


OS ELEVADORES DEVEM SER DIVIDIDOS COM AS MÃOS.

Se houvesse nesses recipientes vazios onde o


animais quadrúpedes, pássaros ou pombos, feitos de ocuts, guias,
amuletos, facas, cuartinhas, etc. deve o Babalorixá ou Yalorixá no
momento em que ele estava levantando o Ebo para pegar os ocutás e o
facas e com um pano branco seque-as para retirar todo o sangue do
próprios, não molhe os ocutás ou as facas com água.

Pega nas guias, cuartinhas, amuletos, etc. e colocá-los em uma jarra


com água. Remova o sangue com água e depois seque com um pano
Branco.

Então você deve organizar os ocutás, facas, guias, cuartinhas, amuletos,

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. onze
0

Página 111

etc. e posicionar os axés de acordo com a marca do Orixá ao qual


pertence.

Alguns Babalorixás ou Yalorixás costumam lavar os ocutás de


Oxum, Iemanjá e Oxalá em água pura, além de colocar água pura na
navio dos referidos Orixás. Entendemos não adotar a prática de
coloque água na panela ou lave os ocuts, já que a água é quase usada
sempre para manter o Orixá afastado.

Levantamento de peixes

Os peixes Orixás abatidos e criados após 03 dias


o abate deve ser despachado, somando-se ao levantamento por
cada Orixá e o local que recebe as oferendas (conforme relatado no
levante dos Ebós), o eixo dianteiro (comida) do Orixá e o
levantando peixes acima.
Levantando a Cabeça

O levantamento da Obrigação de Obori feita à frente do


pessoa, deve ser realizada apenas pelo Babalorixá ou Yalorixá ou
pelo padrinho ou madrinha.

O Babalorixá ou Yalorixá faz uma ligação para os Orixás (nomes) no


Quarto de santo e pede permissão (Agô) a eles e aos presentes em
a cerimônia, para realizar a ressurreição de Obori que foi feita em
a cabeça da pessoa.

Remova o trunfa da cabeça, bem como todas as penas da


pombos e coloque-os em uma panela. Em seguida, pegue outro pote com
água e começa a lavar a cabeça da pessoa, cantando o Axé de
lê correspondendo ao Orixá da cabeça da pessoa, até o
o sangue sai completamente. Feito isso, o Babalorixá ou Yalorixá envia
para despachar aquela água no pátio do templo religioso.

Aí a pessoa bate na cabeça na sala sagrada dos Orixás,

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. onze
1

Página 112

para o Babalorixá Yalorixá e para o padrinho e madrinha.

Levante Obori (Acordo)

Prepare um recipiente (vazio) com água, outro sem água e uma toalha
(pano) branco.

As penas que cobrem o Obori são removidas e colocadas dentro do


recipiente sem água.

O cabelo da pessoa (quem será


enrolados em uma folha da fortuna), os búzios e as moedas e
limpe o sangue com uma toalha, sem molhar com água. eu sei
Coloque a folha da sorte na panela sem água.

As guias, a cuartinha, a caramelera, devem ser colocadas dentro


esvazie o recipiente com água e remova o sangue e depois seque o
com o pano.

As penas, sangue e cabeças de animais, pássaros ou pombos


abatido deve ser colocado em um recipiente sem água,
colocar óleo de dendê, óleo de dendê e mel ou mel de acordo com a
Orixá, e dependendo dos critérios de Babalorixá ou Yalorixá serão
despachado junto com a revolta de Ebo ou enterrado no
Pátio do templo.
É colocado dentro de um pote Obori ou caramelo, o cabelo, o
A moeda, o búzios, está cheia de mel e coberta. O quarto do
Obori com água e tampa. A cuartinha e o navio Obori devem
fique na sala sagrada com os Orixás.

A obrigação do Aribibó deve ser levantada após 24 horas ou 03


dias de sacrifício.

A obrigação de Obori com as aves deve ser suspensa após 03 ou 07


dias de sacrifício.

A obrigação de Obori com animais de quatro patas deve ser


gerado após 03, 04, 07, 08, 14, 16, etc. dias de sacrifício.

Tudo isso pode variar dependendo dos critérios do Babalorixá ou

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. onze
dois

Página 113

Yalorixá.

Obrigação de Ecos, na festa pelos Orixás.

O eco deve ser despachado quando um batuque é feito, sempre com o


Axé de reza de Xapanâ ou então antes de começar a tocar o Axé de reza
de Oxalá.

Alguns Babalorixás e Yalorixás despacham os Ecos após o fim


da festa, após a saída dos visitantes, no dia seguinte ao
partido, ou na ascensão do ebo.

Costuma-se despachar os ecos, no feriado, no Axé de reza


de Xapanâ ou antes de iniciar o Axé de reza de Oxalá, como segue
Maneira:

O baterista deve estar cantando o Axé de reza "Alalupagema", de


Bará, aí você deve ir ao altar do Bará (Lodê) e Ogum (Avagâ) e
remova o seguinte:
01) O Axé em frente (comida) do Bará Lodê.

02) A cuartinha de Bará Lodê.


03) O ecó de Bará Lodê
04) A Cuartinha de Ogum Avagâ
05) O ecó de Ogum Avagâ

Esses ecós devem ficar na rua, não podendo entrar no templo


Religioso.
Feito isso, ele retorna à sala do santo e fica no meio do
lounge da seguinte forma:

01) O Axé em frente (comida) de Bará (Lanâ, Adague ou Agelú)


02) O bairro de Bará (Lanâ, Adague ou Agelú)
03) O ecó de Bará (Lanâ, Adague ou Agelú)
04) O eco do sangue (se tivesse)
05) O eco de Oxum, Iemanjá ou Oxalá.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. onze
3

Página 114

Os Orixás ou os encarregados de despachar os ecos partem para


faça da seguinte forma: os ecós, frentes e cuartinhas de Bará
(Lodê), ou Bará (Lanâ, Adague ou Agelú) ou Ogum (Avagâ) deve ser
despachado em uma encruzilhada aberta mais perto do templo religioso.

O eco de Oxum, Iemanjá ou Oxalá deve ser despachado dentro do


pátio do templo religioso.

Quando os Orixás ou o povo voltam ao templo, então


tendo despachado os ecos, o baterista ainda estará cantando o
Axé de reza de Bará (Alalupagema) e depois deve cantar o Axé de
orar por Ogum Avagâ (Zô, xô, xonipadô, gam, gam, gam, xonipadô) e
então a obrigação de despachar os ecos no
festa para os Orixás

Mercados oferecidos ao povo

Existem diferentes tipos de mercados ou alimentos que são oferecidos à cidade


comer, durante ou no final de uma obrigação Ebó para os Orixás.

Um Ebo Seco dos Orixás (Quinzena Seca)


Não há mercados para este tipo de Ebó, e deve ser atendido durante
a cerimônia ou no final dela, pratos com um pedaço de bolo,
cremes, bolos, banana, maçã, laranja e outros tipos de frutas ou
doces que você pode ter. Um pouco de refrigerante ou suco também é servido
de frutas para beber.
Não há maneiras diferentes de servir pratos de doces para
Babalorixás, filhos de santos e leigos.

Un Ebó con Aves (Quinzena com pássaros)


É costume dar dois tipos de mercados, sendo um para crianças
de santos e leigos que se chama “Mercado Simples” e outro para o
cabeça pronta, pronta com axé e Babalorixá e Yalorixá que é
denominado "Mercado de Pronto":

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. onze
4

Página 115

Mercado Simples (Ebó de Aves)


Um pedaço de pássaro deve ser colocado em um saco de papel ou plástico.
obrigação, laranja, banana, maçã, pedaço de bolo, bolos,
cremes, pipocas, fatias de batata-doce frita, amendoim torrado moído,
polenta, milho cozido (axoxó), doces, etc.

Mercado de Prontos (Bird Ebo)


Deve ser colocado em uma bandeja, um pedaço de pássaro, laranja, banana,
maçã, pedaço de bolo, bolos, cremes, pipocas, fatias de batata doce
doce frito, amendoim torrado moído, polenta, milho cozido (axoxó), doces,
etc.

Um Ebo com animais de quatro patas

Mercado Simples (Ebo Four-legged)


Tudo o que é oferecido em um pássaro Ebo adicionando um pedaço de
carne do animal de quatro patas.

Mercado de Prontos (Ebo Four-legged)


Tudo o que é oferecido em um Ebó de ave, mais um pedaço de carne da
animal de quatro patas.

Ecos oferecidos aos Orixás

Ecos servem para atrair coisas ruins, feitiçaria, egunes e outros


feitiços existentes contra o templo religioso ou contra as pessoas
ligada ao templo e à religião. Funciona como um ímã que atrai
ele mesmo, e é como um defensor do Templo e do povo que
freqüente.

Os principais Ecos oferecidos aos Orixás são:

Bará (Lodê):
Água, óleo de dendê, farinha de mandioca.

Bará (Lana, Adague, Agelú):


Água, óleo de dendê.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. onze
5

Página 116

Ogum (Avagâ):
Água, vinho, açúcar.

Ogum (Onira, Olobedé, Adiolá):


Água, vinagre, açúcar.

Iansa (Oiá, Oiá Timboá, Oiá Dirá):


Água, mel, perfume, flores vermelhas.

Xangô (Agandjú Ibeje, Agandjú, Agodô)


Purê de banana com mel, água, farinha de mandioca, óleo de dendê.

Oxum (Epandá Ibeje, Epandá, Ademun, Olobá, Adocó)


Água, mel, perfume e flores amarelas.

Iemanjá (Bocí, Bomi, Nanâ Buruke)


Água, mel, perfume e flores azuis.

Oxalá (Obocum, Olocum, Dacum, Jobocum, Oromilaia)


Água, perfume, mel e flores brancas.

Quando o eco é despachado, as coisas ruins são despachadas,


bruxaria e outros tipos de feitiços que foram desenhados durante o
tempo que ele ficou na casa ou templo religioso.

Limpeza geral

Das obrigações para os Orixás, creditamos a limpeza de


importância fundamental já que além de tratar o orixá, seu
consistência e todas as ofertas, (animais, pássaros, pombos e Axés
dos Orixás), trata o espírito e a matéria porque nós
remova o mal, limpando nosso corpo e espírito de bruxaria
feito e os uploads e downloads recebidos ou organizados sem
nos informe.

Costumamos fazer a limpeza obrigatória em várias ocasiões


do ano, como veremos:

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. onze
6

Página 117
1) Limpeza para as crianças da casa e para as pessoas em geral antes
para dar uma festa de quatro patas.

Antes de fazer uma festa de quatro patas (grande festa) você deve
limpar os patronos do templo e os filhos dos santos
para que a obrigação passe pacificamente e que as pessoas que vão
estar com os Orixás são descarregados de possível feitiçaria ou acusações
negativo.
Neste caso, deve ser feita uma limpeza para todos os Orixás
do seguinte modo:

A frente axé (comida) de todos os Orixás, de Bará a Oxalá.

Aves para Bará, Ogum (conforme o caso), Iansá (conforme o caso),


Xangô, Oxalá e pássaros pelo Orixá dono do Templo onde será feito
a limpeza.

Um par de pombos para Oxalá.

Pedaços de panos coloridos (as cores dos Orixás) para Xapaná


(vassoura).

Velas para Iansá.

Palitos de marmelo para Ogum Avagâ.

Opetés para Ossanha, sendo um com casca (batata doce) e outro sem
casca (batata doce).

Óleo de dendê ou mel, segundo o Orixá.

2) Limpeza de Páscoa

Alguns Babalorixás e Yalorixás, e certas pessoas


eles estão acostumados ao mal, acreditando no sincretismo católico-
Africano que Jesus Cristo (Oxalá) estaria morto e que o demônio
(Católico) com suas forças do mal comandaria desde zero hora (0)
de sexta-feira à meia-noite do mesmo dia da Semana Santa, desde
que os Orixás que foram mandados para a "guerra" na quinta-feira
(da semana santa) eles só voltariam no sábado de "aleluia"

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. onze
7

Página 118

(Aleluia, sábado da ressurreição de Jesus Cristo) às 10h,


onde uma obrigação (batuque) será feita com uma batida de tambor para
Oxalá Oromilaia e depois os Orixás serão trazidos de volta da "guerra"
para a sala do santo e os ocutás.

Entendemos que não há conotação analógica no fato de


Cristo (católico) estaria morto e que os Orixás, desde feitiçaria
pode ser feito a qualquer hora, dia e hora e que o fato
que os Orixás foram "mandados para a guerra" não muda nada desde
eles nos protegem, sempre cuidando de nós.

Mas, com base na prática de "mistificar a Semana Santa" que


infelizmente alguns Babalorixás e Yalorixás, além de certos
as pessoas ainda adotam, costumávamos fazer o segundo, terceiro ou
quarto dia após a Páscoa, uma limpeza para afastar
egunes e bruxaria em geral.

Neste caso, deverá ser feita uma limpeza dos Orixás de Bará em
Oxalá de acordo com o seguinte:

O Axé na frente (comida) de todos os Orixás, de Bará a Oxalá.

Aves para Bará, Ogum, Iansá, Xangô, Xapaná, Oxalá e para o Orixá
dono do templo onde será feita a limpeza.

Um par de pombos para Oxalá.

Peças de panos coloridos (cores dos orixás) para Xapaná (Escoba).

Velas para Iansá.

Palitos de marmelo para Ogum Avagâ.

Opetés para Ossanha, um com casca de batata-doce e outro sem casca.

Óleo de dendê ou mel segundo o Orixá.

3) Limpeza dos Mortos (santos).

Como o dia dos santos é uma data em que se costuma venerar


para os mortos de uma forma universal, onde todos os pensamentos
são para nossos ancestrais e entes queridos que já

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. onze
8

Página 119

desencarnado e, sabendo que o Egun (morto) naquele dia estará


ao lado de todos nós, após o dia do
santos, no segundo, terceiro ou quarto dia faça uma limpeza para que o
Egun que possa ter perto de nós, volte ao seu devido lugar. Também
Ao limpar, protegemos nosso espírito e matéria de
possíveis feitiços feitos por nossos inimigos naquele dia.

Neste caso, deverá ser feita uma limpeza dos Orixás de Bará em
Oxalá da mesma forma que é feito na Semana Santa e com a
mesmos machados da frente, pássaros, pombos, velas, etc.
Obrigações de lugares proibidos

Sempre que for feita uma obrigação para os Orixás, a reserva e o


cumprimento das determinações da Babalorixá ou
Yalorixá passa a ser um fator importante para que o efeito da
resultado do trabalho é positivo, ou não.

A pessoa após fazer uma determinada obrigação pelo Orixá


você deve ter cuidado em:

01) Não vá ao cemitério ou enterro.


02) Não vá a hospitais nem tenha contato direto com enfermidades.
03) Não ficar andando na rua ao meio-dia (em ponto).
04) Não estar andando na rua à meia-noite (em ponto).

Em relação ao período em que a pessoa deve ter cuidado para não ir a


os locais mencionados acima estão sempre de acordo com o tipo de
obrigação cumprida ou ainda, com os critérios do Babalorixá ou Yalorixá:

01) BANHO DE MIERÓ proteção por 03 dias.


02) LAVAR CABEÇA COM MIERÓ, armazenar por 03 ou 07 dias.
03) ARIBIBÓ, guarda por 07 dias.
04) OBORÍ COM AVES E OUTROS TIPOS DE AVES, proteger durante
07, 14, 21 dias.
5) OBORÍ COM ANIMAIS DE QUATRO PERNAS, guarda para 21,
24, 27, 32 dias.

Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. onze
9

Página 120

06) DEPOIS DOS SERVIÇOS (EIXOS) EM GRAL, guarda para 07,


14, 21 dias.

07) APÓS TROCAS, LIMPEZA, EBÓ-HERÚ, ETC,


armazenar por 07, 14, 21 dias.

Há casos em que os Babalorixás ou Yalorixás aumentam ou diminuem


estes termos, de acordo com os critérios e a obrigação de foi feita à
pessoa, e ainda, ser capaz de determinar que eles não fazem certas coisas,
gosto de ir a bailes, bares, lugares com muito movimento, não tomar banho
em certos dias, abstenha-se de sexo, álcool, etc.
Autor: Babalorixa Paulo Tadeu Barbosa Ferreira. Impresso no Brasil. Editorial Toquí. Ano: 1983.
Adquirido e traduzido por Daniel G. Arce de Oxala, em 7 de setembro de 2012. 12
0

Você também pode gostar