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Michael Hardt
DLC Depósito de Literatura Cristã
© 2016
ISBN 978-85-98441-85-6
Antes que Cristo inicie o Seu Reino, Ele voltará. A vinda do Senhor
ocorrerá em duas fases: primeiro, o arrebatamento dos Seus —
essa é a grande esperança dos crentes hoje —, segundo, a Sua
vinda com poder e glória, para iniciar o Reino Milenar de paz. As
perguntas e respostas do capítulo 4 abordam esse tema.
Ele estava ali, antes e quando o mundo foi criado: (Gn 1:1,26
repare no ‘nós’; Jo 1:1; Hb 1:2). No tempo do Antigo
Testamento, por vezes, Ele apareceu como “o anjo do Senhor”
(Jz 6:11-22 etc).
Os Seus atributos:
Outras provas:
Segundo, Ele precisa ser tanto Deus como homem para ser o
mediador entre Deus e o homem. (1 Tm 2:5). Um mediador é
alguém que pode colocar a sua mão no ombro das duas partes
entre as quais medeia (uma figura bíblica de Jó 9:33).
Todos que têm Maria em alta estima fazem bem em respeitar o seu
conselho: “Fazei tudo quanto ele vos disser.” (Jo 19:27). As palavras
do Senhor para João, “Eis aí tua mãe.” (Jo 19:27), e o fato que,
dessa hora em diante, João a tomou para estar com ele, mostra que
Maria não tinha poderes sobrenaturais. Ela precisava ser cuidada
por alguém. Se Maria tivesse nascido sem pecados e fosse a mãe
de Deus, como alguns o afirmam, Maria não teria chamado a Deus
como seu Salvador (Lc 1:47).
“Se alguém tem sede, que venha a mim e beba” (Jo 7:37);
“para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a
vida eterna” (Jo 3:16);
“Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas aquele que não
crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele
permanece” (Jo 3:36).
2.7 O que significa propiciação?
A palavra “propiciação” significa “ato que torne favorável”. Ela ocorre
em 1 João 2:2: “E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não
somente pelos nossos, mas também por todo o mundo”1. Como
podemos entender a expressão “por todo o mundo”? O sacrifício do
Senhor é tão grande e tem aos olhos de Deus um valor tão alto, que
Ele pode, sobre essa base, oferecer a salvação a todos — apesar
de nem todos aceitarem sua oferta (veja 2.5 e 2.6).
Deus é santo e justo. Por isso, cada pecador merece ser julgado e
condenado por Ele. Sem a obra de Cristo na cruz, a condenação
seria inevitável. Mas, graças a Deus! Cristo morreu. Ele foi a
propiciação, de modo que Deus pode oferecer a salvação de graça
a todos. Nesse sentido, Cristo “deu a si mesmo em preço de
redenção por todos” (1 Tm 2:6).
Nesse sentido o Senhor deu Sua vida como resgate por muitos (ou
no lugar de muitos) (Mt 20:28; Mc 10:45). Essa substituição é
apenas para os que nEle creem (veja 2.23).
2.9 O que podemos aprender do Dia da
Expiação em Levítico 16?
O dia da expiação era uma das Festas do Senhor (Lv 23). Esse
importante dia para o povo de Israel é descrito com detalhes em
Levítico 16. O sacrifício que deveria ser trazido nessa ocasião
mostra as duas partes da morte do Senhor: propiciação (veja 2.7) e
substituição (veja 2.8). O procedimento central nesse dia era a
oferta de dois bodes. Um deles era para o Senhor, que fala de
propiciação, e outro para o povo, que fala de substituição.
Isaías 53:4 também é por vezes entendido errado: “ele tomou sobre
si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si.” Esse
versículo não se refere à obra na cruz, mas ele cumpriu-se quando
o Senhor Jesus curou enfermos durante Sua vida aqui na terra,
como a citação em Mateus 8:17 mostra.
crentes já reconciliados;
“Eu, porém, ungi o meu Rei sobre o meu santo monte Sião” (Sl
2:6);
Como Senhor, Cristo tem autoridade sobre cada crente como Seu
escravo ou servo. Nosso relacionamento com Cristo, como Cabeça,
tem a ver com nossa responsabilidade coletiva como membros de
Seu corpo (veja 7.8). Nós devemos obedecê-lO em nosso caminho
conjunto.
O cristão não passará por esses juízos ( 4.7). Para ele, o “Dia do
Senhor” traz a recompensa por sua fidelidade em sua vida atual (2
Co 1:14). Nesse contexto, o Dia do Senhor se chama de “o Dia de
Cristo” (Fp 1:10; 2:16).
4.10 Quando ocorrerá a Grande
Tribulação?
Na segunda metade do período de 7 anos (“a tribulação”, veja 4.6)
após o arrebatamento dos santos e antes do estabelecimento do
Reino Milenar. Na profecia de Daniel sobre as 70 semanas (1
semana profética = 7 anos) há um intervalo de tempo indefinido
entre a 69° e 70° semana (Dn 9:25-27). No final da 69° semana
Cristo é crucificado (o Messias é “tirado”). Então, inicia-se o tempo
da graça, o tempo da Igreja, no qual nós vivemos. Mas esse período
de tempo não é descrito por Daniel. A 70° semana ainda está para
ocorrer.
Por um lado, nesse dia será a manifestada a Sua glória para eles,
quando os resultados da obra do Senhor Jesus e o serviço deles
para o Senhor se manifestar (Fp 1:6,10; 4:1,9). Eles contribuirão
para a Sua glória e admiração (2 Ts 1:10). Por outro lado, e isso é
ainda mais importante, esse será o dia no qual o seu Mestre, o qual
eles seguiram em sua rejeição, será por todos glorificado e
reconhecido. Somado a isso, esse será também o dia da
recompensa (2 Tm 4:8).
Nós somos justos, porque fomos justificados. Essa justiça não vem
de nós ou dos homens; ela é a justiça que vem de Deus, que nos é
atribuída por Ele (Rm 4:3,5,11; Fp 3:9; veja também 5.10).
5.9 O que significa “obras da lei”?
Podemos ser justificados com “boas
obras” perante Deus?
As obras da lei (Rm 3:20) não são apenas ações que correspondem
à lei de Moisés, mas obras que obedecem a qualquer lei. Por
guardar uma lei religiosa, queremos ganhar o reconhecimento de
Deus e então manter essa posição. A maioria das pessoas creem
que podem assim ser salvas — “se você for bom, você vai para o
céu”. Mas ninguém é bom! O povo de Israel provou, no caso da lei
mosaica, que o homem é incapaz de guardar essa ou qualquer
outra lei. Esse é um princípio geral. Não existe qualquer obra —
nada que o homem possa fazer — para ser justificado perante
Deus.
5.10 Então como podemos ser justificados
perante Deus (Rm 3:22-25)?
O que nos concerne, apenas “pela fé” (Rm 3:22-25). O que
concerne a Deus, apenas “pela sua graça”. “Por fé” significa que nós
confiamos em Cristo, que Ele pagou o preço por nossos pecados, e
isso é suficiente. “Por sua graça” significa que precisamos aceitar o
que Deus nos dá e que nós não podemos contribuir com qualquer
coisa para diminuir a culpa.
Resumindo, Deus já fez tudo por nós e nos deu o máximo possível
enquanto ainda éramos pecadores. Quanto mais agora, que
estamos com Ele reconciliados, salvar-nos-á durante todas as
dificuldades de nossas vidas e livrar-nos-á da ira vindoura! Que
segurança!
6 O Evangelho da Salvação. Parte 2:
Libertação do poder do pecado.
Quando as pessoas vêm a Cristo, confessam os seus pecados e
creem que a Sua obra na cruz do Gólgota é, para elas, suficiente,
elas ficam cheias de alegria. Elas reconhecem que têm “Paz com
Deus” (Rm 5:1). Muitas delas vão e contam a todos os conhecidos o
que acharam e como agora são felizes. Então, de repente, algo dá
errado. Elas tiveram um pensamento mau ou disseram uma palavra
ruim ou fizeram algo pior. E agora? Elas começam a se perguntar:
“Como pude fazer isso? Eu confessei todos os meus pecados e
aceitei a Cristo como meu Salvador pessoal. Sim, eu O amo. E,
agora, eu pequei de novo.” Então começam as dúvidas: “A minha
conversão era genuína? A minha confissão dos pecados foi
profunda o suficiente? Por que eu pequei de novo?”
Não. Não pode ser Paulo, pois ele diz: “E eu, nalgum tempo, vivia
sem lei” (v. 9). Isso não pode se referir a Paulo. Ele foi criado como
um fariseu rigoroso (Fp 3:5).
6.19.2 A um incrédulo?
6.19.3 A um crente?
Sim, é um filho de Deus, mas que não está em seu estado normal. A
declaração: “mas eu sou carnal, vendido sob o pecado” (v. 14), não
pode ser a descrição de um crente em seu estado normal.
Essa pessoa nasceu de novo (veja 2.20), mas vive de forma carnal
e não espiritual (1 Co 3:1). Ela se apoia em sua própria força e, com
esta, tenta guardar a lei ou fazer o bem, por isso essa pessoa
sempre fracassa e sempre está muito triste. Ela ainda não sabe que
mesmo a carne bem-intencionada ainda é carne.
Segundo, que nela não habita bem algum: “Porque eu sei que
em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum” (v. 18).
3. Sofrimentos físicos.
A Igreja não podia ser formada mais cedo, pois Cristo tinha que
morrer, ressuscitar e ser glorificado antes que o Espírito Santo
viesse à Terra (Jo 7:37-39). Em Mateus 16, a Igreja ainda não
existia; ela ainda precisava ser construída: “sobre esta pedra
edificarei a minha Igreja” (v. 18).
Dons são para todo o Corpo de Cristo (Ef 4:11,12). Assim, por
exemplo, um mestre pode ensinar em outras cidades ou países.
Mas cargos se referem apenas a um local: “de cidade em cidade,
estabelecesses presbíteros (anciãos)”(Tt 1:5), e: “Aos presbíteros
que estão entre vós, admoesto eu, … apascentai o rebanho de
Deus que está entre vós” (1 Pe 5:1,2).
7.15 Por que hoje não é mais correto
instituir anciões?
No Novo Testamento os anciões sempre eram instituídos pelos
apóstolos (At 14:23) — ou pelos que receberam esse encargo
diretamente de um apóstolo (Tt 1:5). Hoje não temos mais apóstolos
(pois esses tinham que ter visto o Senhor, At 1:21,22; e também At
9:3-6 junto com 1 Co 15:8). Portanto, não existem mais pessoas
encarregadas pelos apóstolos que pudessem instituir anciões. Mas
ainda existem varões que têm as características ou qualificações de
anciões (1 Tm 3:1-7). Os que atendem a esses critérios podem
também exercer as tarefas de anciões (1 Pe 5:2; At 20:28).
7.16 Quais dons são mencionados no
Novo Testamento?
Em Efésios 4 são mencionados 5 importantes dons que Cristo deu:
Deus deu sinais para manifestar que Ele fez um novo início. A era
da lei tinha passado. Deus formou a Igreja por meio do Espírito
Santo. Por isso, Ele deu aos discípulos no dia do Pentecostes (no
dia em que a Igreja nasceu; 7.3) a capacidade de falar em línguas
estrangeiras, que eram entendidas pelas pessoas presentes. Quem
podia negar que essa era uma obra de Deus?
“Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar,
mas cumprir.”
O Senhor disse: “Porque em verdade vos digo que, até que o céu e
a terra passem, nem um jota ou um til2 se omitirá da lei sem que
tudo seja cumprido” (Mt 5:18). O Seu uso do Antigo Testamento
demonstra a absoluta confiabilidade das palavras dessas Escrituras
(veja p. ex. Mt 22:31,32,43,44).
Ele se referiu a Adão e Eva, Caim, Noé, Moisés, Davi, Jonas etc,
todas as vezes apresentando as narrativas do Antigo Testamento
como absolutamente verdadeiras e possuindo autoridade. Esses
escritos foram para Jesus a base para uma resposta oficial e
definitiva para todas as questões da vida (a ressurreição, o
casamento, o divórcio e muitos outros assuntos).