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PROCLAMANDO
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Apresentação .................................................... 7
2 O Cristo glorificado.............................................17
A GRANDE TRIBULAÇÃO
o Messias (Ap 12:1-5)
3 dias e meio
(Tempo simbólico – um curto período,
se comparado aos 1260 dias)
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“revelação” é a tradução do termo grego apokalupsis, de onde vem o nome
do livro, e traz a ideia de que Jesus estava “tirando o véu” que cobria a per-
cepção da verdadeira história.
O Apocalipse trata sobre a vitória de Cristo e de sua igreja sobre Satanás
e seus seguidores. Seu propósito principal era transmitir uma mensagem de
esperança aos cristãos, de maneira que fossem motivados a perseverar na fé.
É uma exortação à perseverança; é, também, um convite a confiar. O livro
vem claramente mostrar que as coisas não são como parecem. A história está
sob o total controle de Deus. O mal não está vencendo. Na verdade, o dragão
e seus aliados logo perecerão, mas o Cordeiro e sua noiva triunfarão.
O Apocalipse foi escrito não apenas para os contemporâneos de João, mas
para os cristãos de todos os tempos. Contudo, é difícil compreendê-lo. Isso
acontece porque o livro tem um estilo literário diferente dos demais livros da
Bíblia, conhecido como “literatura apocalíptica”, e possui um código de escri-
ta peculiar. Embora seja estranho para nós, no século XXI, era bem conhecido
na Palestina do primeiro século. É por isso que o livro é cheio de símbolos:
candeeiros, selos, trombetas, taças, números etc.
É provável que o uso desses símbolos fosse justamente para que os perse-
guidores da igreja não compreendessem o conteúdo do livro. Mas os cristãos
decifravam facilmente a mensagem que Jesus lhes havia enviado. Hoje, para
nós, é um desafio entender o conteúdo do Apocalipse; porém, não é impos-
sível. A Bíblia interpreta a si mesma, e, se interpretarmos o Apocalipse à luz
de toda a Escritura, podemos, sim, decifrá-lo.
Portanto, nesta série de estudos, intitulada Apocalipse: o triunfo final
de Cristo e da igreja, você terá a oportunidade de conhecer e aplicar a sua
vida a poderosa e libertadora mensagem de Cristo a sua igreja, neste que é o
último livro da Palavra de Deus.
Àquele que é o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, que é, e que era, e que
há de vir, o Todo-Poderoso, sejam a honra e a glória eternamente!
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I O TEXTO BÍBLICO EXPLICADO
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Em primeiro lugar, temos uma 1:5d) e nos constituiu reino e sacer-
saudação encorajadora. Os cristãos dotes (v.6a), tornando possível viver-
são saudados com a graça e a paz mos na esfera do domínio do Reino
(Ap 1:4a), uma saudação não de de Deus e permitindo-nos ter acesso
terror, mas de doçura e encoraja- a Deus, sem a necessidade de media-
mento a uma igreja que passa pelo dores humanos. Diante dessas infor-
vale do martírio.6 Essa saudação é mações, João termina o trecho com
encorajadora porque vem da parte uma glorificação a Cristo (v.6b). É ou
da trindade. É da parte daquele que não encorajadora essa saudação?
é, que era e que há de vir (v.4b). Essa Em segundo lugar, temos uma
expressão é mencionada em Êxodo certeza encorajadora. Diz o texto: Eis
3:14-15. Mostra que Deus está no que vem com as nuvens (Ap 1:7). A
controle de todas as coisas, agindo volta de Jesus é certa. Esta é a certe-
no palco da história humana.7 za apresentada por João nas palavras
Além disso, a saudação é da parte iniciais do livro. O grande tema do
dos sete espíritos (Ap 1:4c), uma alu- Apocalipse está relacionado com a
são ao Espírito Santo. O número sete segunda vinda de Cristo, quando ele
é um símbolo de perfeição e pleni- estabelecerá seu Reino, de modo ple-
tude; indica o Espírito, não como no, e vencerá todo inimigo. Domicia-
sete em número, mas como infinito no e todos os maus não reinarão para
e perfeito Espírito de Deus, em que sempre. Jesus está vindo! Sua vinda
há diversidade de dons e operações. será pessoal, pública, visível, vitorio-
Ele está agindo plenamente na igreja sa.8 Todos aqueles que se opuseram a
de Cristo (Is 11:2). Jesus, por sua vez, Cristo lamentarão, nesse dia (Ap 1:7).
é apresentado como o Primogênito Ficará evidente que, de fato, Jesus é
dos mortos (Ap 1:5a), o soberano o Senhor. Eles lamentarão, por causa
sobre os mortos, pois pode trazê-los do terrível destino que os aguarda,
à vida. É, também, o príncipe sobre uma vez que será tarde demais para
os reis da Terra. Ele é, também, a Fiél reconhecê-lo como Senhor.
Testemunha, cujas palavras são dig- No versículo 7, temos a expressão:
nas de crédito. “Aqueles que o transpassaram”. O
João diz que Jesus é aquele que texto diz que essas pessoas verão Je-
nos ama (Ap 1:5c). Sua morte é pro- sus em seu regresso. Pode tratar-se
va disso (Jo 3:16). Jesus, igualmente, de uma referência aos que o mataram
nos libertou dos nossos pecados (Ap e que terão de encará-lo novamente,
não na segunda vinda, mas quando
6. Ibidem, p.39.
7. Ladd, op. cit., idem. 8. Lopes, op. cit., p.43.
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as sete trombetas em tela, que nos in- grande Babilônia, em contraste com
formam sobre os eventos que acon- a nova Jerusalém (Ap 21:1-27), que
tecerão na primeira parte da grande representa a igreja de Cristo, em sua
tribulação. A lição 6 trata desse bloco. exaltação. Essa seção é chamada de
O quarto bloco, que vai do capítulo “as sete cenas do julgamento”, pois se
12 ao 14, é chamado de “as sete vo- repete, por sete vezes, a expressão “vi”
zes celestes”. Nele, há uma descrição (Ap 17:3,6a,6b, 18:1, 19:11,17,19). Na
da tríade do mal, composta por Sa- lição 9, estudaremos sobre esse tema.
tanás (o dragão) e duas bestas a seu O sétimo e último bloco é composto
serviço, que pelejam contra a igreja. pelos capítulos 20 a 22. Essa sessão é
Esse bloco será estudado na lição 7. chamada de “as sete visões da consu-
O quinto bloco, que compreende mação” (Ap 20:1,4,11,12; 21:1,2,22).
os capítulos 15 e 16, trata das sete Esse trecho do livro narra a derrota de
taças da ira de Deus, que se referem Satanás e suas hostes e mostra a vitó-
aos momentos finais da grande tri- ria definitiva de Cristo e de sua igreja.
bulação. A lição 8 desta série foi es- As quatro últimas lições desta série
crita à luz desse bloco. tratarão desse último bloco.
O sexto bloco do livro inicia-se no Aqui terminamos a parte interpreta-
capítulo 17 e vai até o 19. Nesses três tiva deste estudo. A seguir, focaremos
capítulos, a maior ênfase é dada à na sua aplicação para a nossa vida.
02. Após ler Ap 1:4-6 e a primeira parte do item 2, responda: Por que
a saudação de João aos cristãos é altamente encorajadora? O que é
dito sobre o Pai, o Filho e o Espírito Santo?
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2. Julgue-se bem-aventurado, cendo às orientações do livro. O Apo-
por poder viver a mensagem do calipse “contém muitas exortações à
Apocalipse. fé, paciência, obediência, oração e
João diz que também são bem-a- vigilância”.11 Você está disposto a
venturados os que guardam as coisas fazer isso? Não esqueça que o Apo-
que nela estão escritas, porque o tempo calipse é Palavra de Deus. Obedecer
está próximo (Ap 1:3b – grifo nosso). às orientações do livro é obedecer ao
“Guardar” é a tradução para terountes, próprio Deus. Os que fazem isso são
que diz respeito a atender cuidadosa- bem-aventurados; os que, por sua
mente. A ação sugerida por esse verbo vez, a ignoram têm várias razões para
mostra que o alvo do Apocalipse não ficar preocupados. É o seu caso? Que
é somente tratar sobre eventos futuros, tal ficar do lado certo da história?
mas ajudar a igreja no presente.
Como devemos caminhar, en-
quanto aguardamos o fim? Obede- 11. Ladd, op. cit., p.20.
06. Por que podemos nos julgar privilegiados, por vivermos a mensa-
gem do livro do Apocalipse? Apresente algumas razões.
DESAFIO DA SEMANA
Acesse os
Comentários Adicionais O apóstolo João afirma ter recebido as re-
e os Podcasts velações do Apocalipse no dia do Senhor (Ap
deste capítulo em
www.portaliap.com.br 1:10a). Cremos tratar-se de um dia literal,
uma referência ao sábado (Gn 2:3; Ex 20:8;
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Mc 2:28). Nesse dia, ele se achou no calcanhar, usadas, naquela época,
Espírito (Ap 1:10b). Com a expressão por homens de autoridade e gran-
“no Espírito”, João está se referindo de posição. Essas vestes eram “um
tanto à fonte quanto à forma das dos sinais de dignidade pessoal, no
visões que recebeu por intermédio oriente”.1 Era a vestimenta do sumo
do Espírito Santo, em que os even- sacerdote (Ex 28:4).
tos do fim lhe são desvendados. O Por que Jesus está com “vestes
Apocalipse narra essa série de várias talares”? Elas destacam a dignidade
visões do apóstolo. Pelo que pode- de sua pessoa. Além disso, ele está
mos notar, João estava consciente, com uma cinta de ouro, na altura do
quando as recebeu. Em Apocalipse peito. Este também era um item da
1:10-11, uma voz lhe dá uma ordem roupa do sumo sacerdote. No Antigo
para anotar as visões e enviar às sete Testamento, cinto era um símbolo de
igrejas. Quando ele se volta para ver dignidade e retidão (Is 22:21, 11:5),
que voz era essa, tem a visão do Cris- e, no Apocalipse, aparece para refor-
to glorificado. Como ele o viu? çar a ideia da autoridade e da justiça
1. A majestade do Cristo glorifi- de Cristo.
cado: Assim João narra sua primeira Além das roupas, o apóstolo des-
visão: ... vi sete candeeiros de ouro e, creve também a fisionomia de Cristo:
no meio dos candeeiros, um seme- cabelos brancos; olhos como chama
lhante a filho de homem (Ap 1:12- de fogo (Ap 1:14); pés como latão
13a). “Filho do homem” é o título reluzente (v.15a); grande voz como
que o próprio Cristo mais aplicou para de muitas águas (v.15b); e rosto bri-
identificar a si mesmo e sua missão. lhante como o sol (v.16c). Essas ex-
A expressão retrata a humanidade pressões revelam alguns dos atributos
de Jesus, sua associação com os ho- de Jesus. Antes de analisá-las, é im-
mens (1 Tm 2:5). Além disso, “Filho portante que não nos esqueçamos de
do homem” também é um indicativo que João utiliza a expressão “como”,
de que Jesus é o Messias, o ungido algumas vezes, nesse trecho (no livro,
prometido em Daniel 7:13, em que a por mais de 70 vezes). Isso significa
expressão é um símbolo messiânico que as imagens são aproximadas, não
(Mt 16:16; 26:64). exatas.2 João utiliza imagens conheci-
João descreve as roupas com das para tentar descrever o que viu.
as quais o Filho do Homem estava Cabelos brancos como a neve
vestido: ... com vestes talares e cin- são um contraste com o Ancião de
gido, à altura do peito, com uma
cinta de ouro (Ap 1:13b). As vestes 1. Champlin (2002:381).
talares são vestes que descem até o 2. Miranda (2013:25).
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A palavra anjos (gr. angelos) tem o o Senhor sobre a vida: Eu sou (...)
sentido de mensageiro. Aqui, é uma aquele que vive; estive morto, mas
referência à liderança da igreja. Ela eis que estou vivo pelo século dos
está nas mãos do Senhor, protegida séculos (Ap 1:18). Jesus passou pela
e cuidada por ele. experiência da morte e a venceu; afi-
3. O poder do Cristo glorifica- nal, era impossível que o Senhor da
do: Diante da majestade de Cristo e vida ficasse morto (At 2:24-25). Exa-
de tudo que vê, João afirma: Quan- tamente por isso, Cristo pôde dizer
do o vi, caí a seus pés como morto que tem as chaves da morte e do in-
(Ap 1:17). Diante da glória do seu ferno (Ap 1:18b).
Senhor, o apóstolo cai aos seus pés, Vamos analisar três palavras desse
num gesto de reconhecimento de versículo. A primeira delas, “chaves”,
sua grandeza. Nesse momento, o é símbolo de “autoridade”. Quem
Cristo exaltado lhe diz: Não temas; tem a chave, tem autoridade. A se-
eu sou o primeiro e o último, e o que gunda palavra, “morte”, é a tradu-
vive; estive morto, mas eis aqui estou ção da palavra grega thanatos, com
vivo pelos séculos dos séculos; e te- o sentido de morte física ou literal.
nho as chaves da morte e do inferno Nesse texto de Apocalipse, a pala-
(vv. 17-18). vra está se referindo à cessação de
As expressões: “Primeiro e o Últi- vida, morte física. A terceira palavra
mo” são de importante significado, importante do texto, “inferno”, é a
pois descrevem nosso Senhor como tradução do grego hades, cujo sig-
tendo a divindade absoluta (Is 41:4, nificado é “sepultura ou sepulcro”,
44:6, 48:12);5 afinal, esses são ter- ou seja, o lugar para onde os mortos
mos dirigidos a Deus, na Bíblia, e, vão: o túmulo.
agora, são aplicados a Jesus. Ensi- Quando Jesus diz que tem as
nam que Deus é anterior a todas as “chaves da morte e do inferno”,
coisas (Sl 90:1), que criou todas as está dizendo que tem autoridade so-
coisas (Gn 1-2), que realiza todas bre a morte física e sobre o túmulo,
as coisas, de quem se origina tudo isto é, ele pode ressuscitar os que
de bom e que é o alvo de toda a foram para o inferno (sepulcro). A
história. Cristo é o Senhor, fonte e morte não pode mais infligir temor,
alvo da história, e, por isso, pode “porque Cristo está com as chaves,
desvendá-la (Ap 1:19). podendo abrir os túmulos e levar os
Além de ser o Senhor do tempo, mortos à vida eterna”.6
Jesus também se apresenta como Depois dessa apresentação, o
03. Comente com a classe sobre “as ações do Cristo glorificado” em re-
lação a sua igreja, com base no item 2. Leia também Ap 1:11-13, 16, 20.
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II O TEXTO BÍBLICO APLICADO
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17 DE OUTUBRO DE 2015
À igreja,
com carinho
Hinos sugeridos – Inicial: BJ 286 / HBJ 391 • Final: BJ 188 / HBJ 392
Acesse os
Comentários Adicionais O Cristo glorificado enviou mensagens às
e os Podcasts sete igrejas da Ásia. Cada carta é autentica-
deste capítulo em
www.portaliap.com.br da pelo Espírito, aquele que fala às igrejas (Ap
2:7,11,17,29, 3:6,13,22). Elas não represen-
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Espírito Santo. A segunda expressão, o seu conhecimento das obras das
“as sete estrelas”, diz respeito à lide- igrejas: Conheço as tuas obras (Ap
rança das igrejas. Jesus é aquele que 2:2,9,13,19, 3:1,8,15). “Conheço”
cuida da igreja. sugere conhecimento incontestável,
Para Filadélfia, Jesus é o Santo sempre que o sujeito é Jesus.5 Já a
e verdadeiro e que tem a chave de palavra “obras” é um termo abran-
Davi (Ap 3:7). Esta diz respeito ao gente e diz respeito a todo compor-
poder messiânico de Jesus, já que tamento e maneira de viver.6
“chave”, naquela época, significava O Cristo que conhece muito bem
poder e autoridade. Então, ter essa as igrejas elogiou os crentes de Éfeso
“chave” significa ter poder na casa quanto ao seu trabalho e a sua per-
de Davi, ou seja, ser o rei. Por isso, severança, bem como quanto à sua
Jesus diz que é aquele que “abre e intolerância a homens maus e falsos
fecha e que fecha e abre”. apóstolos, uma vez que, diante da
Para a igreja em Laodiceia, o Se- idolatria dos pagãos à deusa Diana,
nhor se apresenta como o Amém; a a igreja suportava forte oposição a
testemunha fiel e verdadeira; o prin- sua fé, na cidade.
cipio da criação de Deus (Ap 3:14). Quanto aos crentes de Esmirna, o
“Amém” expressa a ideia de veraci- Senhor ressaltou sua firmeza dian-
dade: Jesus é fiel e cumpre suas pro- te da tribulação: eles eram pobres,
messas. A expressão seguinte reforça materialmente – talvez porque seus
essa verdade: ele é a testemunha fiel bens haviam sido confiscados, na
e verdadeira, isto é, podemos confiar perseguição7 –, mas, aos olhos de Je-
no que ele está dizendo.4 Já a última sus, eram ricos espiritualmente. Eles
expressão, o principio da criação de são incentivados a continuar fiéis até
Deus, não significa que o Senhor foi o o fim (Ap 2:9-10).
primeiro criado, mas, sim, que é o nú- Aos crentes de Pérgamo, Jesus
mero um da criação, a fonte, a causa diz que se mantiveram firmes, mes-
primária desta. Esse é o Cristo que as mo diante da perseguição religiosa
igrejas de todas as épocas servem. e do martírio de um de seus fiéis,
2. Elogios às igrejas: Depois Antipas, que Jesus chamou de “fiel
de estudar sobre as maneiras como testemunha”. Pérgamo era o lugar
Jesus se apresentou às igrejas, va- onde estava “o trono de Satanás”,
mos meditar sobre os elogios que expressão cujo provável significado
lhes enviou. Em todas as cartas, o
Senhor faz questão de deixar claro
5. Osborne (2014:123).
6. Ladd, op. cit., p.31.
4. Ladd (1980:51). 7. Kistemaker, op. cit., p.166.
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falsos mestres ensinando os cristãos ela quanto os seus seguidores deve-
a comerem carne sacrificada a ído- riam arrepender-se; do contrário so-
los. Ao que parece, os cristãos esta- freriam o juízo de Jesus (Ap 2:22-23).
vam sendo incentivados a participar Os discípulos de Sardes, por sua
das festas pagãs, feitas em honra vez, foram criticados por falta de
aos ídolos, como algo normal. Lá, integridade e vigilância. Eram como
eles comiam carnes sacrificadas mortos vivos (Ap 3:2-3). Jesus disse
e, com tal atitude, demonstravam claramente: Conheço as tuas obras,
adorar o deus em questão, prosti- que tens nome de que vives e estás
tuindo-se espiritualmente. morto (Ap 3:1b). Essa igreja “apenas
Sobre a doutrina dos nicolaítas, seguia uma rotina formal e enfado-
alguns historiadores sugerem que nha. Não transbordava de vida espi-
eram seguidores de Nicolau, um ritual”.14 Se não mudasse, perderia
falso mestre, que tentava adaptar a toda percepção espiritual e a capaci-
doutrina dos apóstolos às práticas li- dade de perceber a volta do Senhor.
bertinas pagãs, que incluíam a pros- À igreja em Laodiceia, só houve
tituição sagrada.13 A perseverança repreensões, quanto à mornidão ou
no erro faria que Jesus os julgasse, uma vida sem propósito e sem alvo e
com a espada de sua boca, ou seja, quanto à falsa riqueza. Aqueles cris-
sua palavra (Ap 2:12,16). tãos eram ricos materialmente, mas,
Quanto à igreja em Tiatira, havia para Jesus, eram pobres, cegos e nus.
lá certa profetiza que instigava os Jesus oferece suas riquezas, mostra
crentes a manterem relações sexuais seu amor disciplinador e demonstra
ilícitas e comerem carne sacrificada desejo de ter comunhão com eles.
aos ídolos (Ap 2:20-23). O Senhor Os que se arrependessem sentariam
chamou-a de Jezabel, numa refe- com ele em seu trono. Que as igrejas
rência à mulher do rei Acabe (1 Rs dos nossos dias levem a sério todas
16:31, 18:4, 19:2, 21:19,25). Tanto essas repreensões.
04. Com base em Ap 2:4-5, 14-15, 20; 3:1, 15-16, comente as repreen-
sões do Senhor às igrejas da Ásia. Baseie-se, também, no item 3.
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vez a ela; levantem-se, então! Façam Levemos a sério essas advertências!
meia volta! Busquem a Deus! Olhem Elas mostram que Jesus se preocupa
para mim! Estou batendo à porta. com as igrejas e quer o seu bem.
05. Se uma igreja local, seja ela qual for, entende que caminha nos
mesmos erros das igrejas do Apocalipse, qual deve ser sua postura?
Que advertências de Jesus permanecem para nós?
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24 DE OUTUBRO DE 2015
Acima de
todo poder
Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 85 • Final: HBJ 156
Acesse os
Comentários Adicionais No capítulo 4 de Apocalipse, João se depa-
e os Podcasts ra com uma visão espetacular: um trono no céu
deste capítulo em
www.portaliap.com.br sob o qual estava assentado alguém (v.2). No
texto, quem estava assentado no trono era, na
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semelhante a um leão; o segundo, se- lação e redenção. O fato de o livro
melhante a um touro; o terceiro tinha estar selado significa que, enquanto
rosto de homem e o quarto era seme- permanecesse assim, o propósito sal-
lhante a uma águia voando (v.7). Eles vífico de Deus para os homens não
são muito parecidos com os Serafins e poderia ser cumprido ou realizado.
os Querubins descritos no Antigo Tes- Contudo, a boa noticia é que exis-
tamento (Is 6:1-3; Ez 1:1-25, 10:14). te alguém capaz de abrir o livro: Je-
Por isso, devemos interpretá-los sus, o Leão da tribo de Judá, a Raiz
como seres angelicais de elevada de Davi, que venceu para abrir o livro
categoria, podendo ser os Serafins e os seus sete selos (Ap 5:5). Cristo
ou os Querubins. Por que são des- desceu à Terra para revelar e execu-
critos com características semelhan- tar o plano salvífico de Deus para o
tes às de um leão, de um boi, de um mundo. Se Jesus não viesse, o pro-
homem e de uma águia? A razão é pósito divino não seria cumprido de
que, no Antigo Testamento, são atri- forma alguma. A história teria um
buídas aos seres celestiais caracterís- desfecho nada feliz.
ticas como força, serviço, inteligência 5. A autoridade de Cristo: João
e rapidez (Sl 103:20, 21; Dn 9:21). vê, então, que Jesus está, agora, no
Em outras palavras, os quatro seres centro do trono e que o livro da his-
viventes são fortes como o leão, ser- tória está em sua mão (Ap 5:6-7). Isso
vos como o boi, inteligentes como o significa que ele compartilha de toda
homem e rápidos como a águia. a autoridade e soberania de Deus Pai,
4. O livro da história: João conti- no governo da história humana. Por
nua descrevendo, agora, no capítulo 5, concluir a redenção, Jesus foi exalta-
a visão que teve do trono de Deus: ... do à destra de Deus Pai, nos céus (At
no lado direito de quem estava assen- 1:9; 7:55-56; Fp 2:6-11; Ap 3:21).
tado no trono, vi um livro escrito por Nesse texto, Jesus é descrito como
dentro e por fora, bem selado com sete tendo 7 chifres e 7 olhos (Ap 5:6).
selos (v.1). De acordo com o apóstolo, Os sete chifres significam que ele
o autor desse livro é o próprio Deus, tem todo o poder (onipotência) e os
que o segura em sua mão direita. sete olhos, que ele vê tudo (onisciên-
Esse livro “revela o plano completo cia). Os sete olhos são identificados
de Deus e o propósito para o mundo com os sete espíritos enviados por
todo ao longo das eras, do começo toda a Terra. Não é a primeira vez
ao fim”.1 Ele contém o plano de Deus que os sete espíritos aparecem no
na história da humanidade, sua reve- Apocalipse (1:4, 3:1, 4:5). Eles dizem
respeito ao Espírito Santo, em toda a
1. Kistemaker (2004:265). sua sabedoria e plenitude. Jesus age
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02. Leia os itens 2 e 3; Ap 4: 4-10, e responda: O que são os vinte e qua-
tro anciãos? E os quatro seres viventes? São seres celestiais ou humanos?
06. Já percebeu o quanto alguns cristãos dos nossos dias têm uma vi-
são pequena de Jesus? Dialogue em sala sobre como Jesus é descrito
no Apocalipse. Você não acha que precisamos glorificá-lo mais?
DESAFIO DA SEMANA
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31 DE OUTUBRO DE 2015
O princípio
das dores
Hinos sugeridos – Inicial: BJ 51 / HBJ 473 • Final: BJ 305 / HBJ 314
Acesse os
Comentários Adicionais Como vimos na lição anterior, o Leão da tri-
e os Podcasts bo de Judá, a Raiz de Davi, Jesus Cristo, ven-
deste capítulo em
www.portaliap.com.br ceu a morte e, por isso, é o único digno de
abrir o livro e os seus sete selos (Ap 5:3-10).
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mal, perseguições religiosas, guerras ciência, a perseverarem, diante das
e catástrofes naturais, Cristo, por perseguições, e a terem esperança,
meio do seu evangelho, é vitorioso.2 pois Cristo logo julgará o mundo que
A guerra, a fome e a morte não po- os perseguiu.
derão detê-lo. 4. A grande tribulação: Quando
3. O quinto selo: Quando o quin- o Cordeiro abriu o sexto selo, João viu
to selo se abriu, João viu debaixo do fenômenos e acontecimentos catas-
altar as almas dos que tinham sido tróficos nunca antes vistos: ... houve
mortos por causa da palavra de Deus um grande terremoto; e o sol tornou-
e por causa do testemunho que de- se negro como saco de cilício, e a
ram (Ap 6:9). Elas pedem que Deus lua toda tornou-se como sangue (Ap
faça justiça na terra, julgando aque- 6:12). Esses eventos acontecerão num
les que os perseguiram. Não pode- curto período, antes da volta de Jesus.
mos entender esse texto literalmen- O sexto selo é muito importante,
te, como se os cristãos possuíssem pois narra fatos que nos levarão ao
uma “alma” incorpórea, que, depois limiar do retorno de Cristo, ao grande
da morte, vai para o céu e permane- dia da ira do Cordeiro sobre aqueles
ce lá, consciente, de alguma forma. que permaneceram rebeldes. Esse
Devemos entender esse texto de curto período que antecede a vinda
maneira figurada, não literal. Sim, de Jesus, a que o sexto selo faz refe-
João vê as almas dos mártires debaixo rência, é chamado de a grande tribu-
do altar, mas se trata tão somente de lação, que começa a ser descrita.
“uma maneira vívida de mostrar que Depois de todos esses aconteci-
eles foram martirizados pelo nome mentos da grande tribulação, narra-
do seu Deus”.3 A ideia, aqui, é que dos na abertura do sexto selo, João,
a “memória” desses mártires clama antes de passar a descrever a abertu-
diante de Deus (Hb 11:4; Ml 3:16). ra do sétimo selo, apresenta duas ce-
Esse quinto selo faz referência nas que trazem consolo aos crentes,
à perseguição que leva os cristãos frente aos terríveis sofrimentos pelos
ao martírio. Cada cristão é, em sua quais o mundo passará. Essas duas
essência, um mártir,4 pois deve es- cenas são: os cento e quarenta e qua-
tar disposto a morrer por Jesus (Mt tro mil selados e a grande multidão.
10:38). Esse texto, portanto, está 5. Os cento e quarenta e qua-
encorajando os cristãos a terem pa- tro mil selados: O capítulo 7 mos-
tra-nos uma pausa entre a abertura
2. Rocha (2014:57) do sexto e do sétimo selo. Essa pausa
3. Ibidem, p. 78. tem o objetivo de trazer segurança e
4. Ladd (1986:79). conforto aos crentes. Antes do fim,
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01. Qual o significado dos sete selos? Quando os quatro primeiros
são abertos, são vistos quatro cavaleiros. O que estes simbolizam?
Leia os itens 1 e 2 e Ap 6:1-8.
02. O que o quinto selo está ensinando aos cristãos? O que simboliza
o sexto selo? Qual período da história ele começa a descrever, especi-
ficamente? Leia os itens 3 e 4 e Ap 6:9-17.
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7 DE NOVEMBRO DE 2015
Toques de alerta
Hinos sugeridos – Inicial: BJ 61 / HBJ 87 • Final: BJ 358 / HBJ 97
João vê sete anjos que recebem Quando elas são tocadas, somente
sete trombetas. Nas Escrituras, as um terço de alguma coisa sobre a
trombetas são utilizadas para anun- terra é ferido. São eventos terríveis,
ciar intervenções de Deus. Aqui, ser- mas ainda parciais.
vem para anunciar o juízo de Deus O primeiro toque de trombeta
sobre os ímpios, no período inicial traz destruição para um terço da
da grande tribulação. Antes de es- terra, das florestas e de tudo que é
ses anjos se prepararem para tocar verde (Ap 8:7). É um desastre natural
as trombetas, somos informados de gigantesco. O espaço onde as pes-
que esses toques vêm como respos- soas vivem e seu alimento começa a
ta às orações dos santos (Ap 8:3-5). ser parcialmente atingido. O segun-
Como o texto menciona “todos” os do toque de trombeta traz calamida-
santos, podemos entender tratar-se des relacionadas ao mar (Ap 8:8-9):
da igreja como um todo, mas sem um terço do mar transforma-se em
perder de vista o clamor dos márti- sangue; um terço das criaturas do
res, apresentado no quinto selo (Ap mar e das embarcações é destruído;
6:9-11). Por causa das orações dos a terceira trombeta atinge um terço
santos, os anjos preparam-se para dos rios e as fontes das águas (Ap
tocar as trombetas (Ap 8:6). 8:10-11); uma estrela, com o nome
1. Os toques das trombetas: de uma planta amargosa, chamada
Os selos referem-se à perseguição Absinto, envenena as águas. O ab-
do mundo à igreja, já as trombetas sinto não é venenoso, mas, aqui, ele
referem-se ao juízo de Deus sobre o é usado como símbolo da morte.
mundo que perseguiu a igreja. Em Como imaginar um terço de todos os
Apocalipse 8:7-9:21, temos o toque rios e lagos do mundo envenenado?
das seis primeiras trombetas, que Quando o quarto anjo toca a sua
podem ser assim divididas: Em pri- trombeta, um terço do sol, da lua e
meiro lugar, temos as trombetas que das estrelas é ferido e se torna es-
tratam das catástrofes relacionadas curo (Ap 8:12). A terça parte dos
diretamente à natureza (Ap 8:7-12). luminares se apaga. Há um terço a
As quatro primeiras trombetas mos- menos de luz. Literalmente, os dias
tram o juízo severo sobre a natureza, ficam mais sombrios. Todas as catás-
no período inicial da grande tribu- trofes descritas até agora atingem os
lação. Contudo, ainda se trata de seres humanos indiretamente, mas
um juízo parcial, com misericórdia. estão ligadas à natureza.
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Em segundo lugar, temos catás- trombeta que solte os quatro anjos
trofes relacionadas diretamente aos preparados para, no dia, na hora, no
seres humanos (Ap 8:13-9:21). Estas mês e no ano determinados, matar a
últimas trombetas são chamadas de terça parte dos homens. Podem ser
ais (Ap 8:13). Os que habitam sobre os demônios mencionados na carta
a Terra são alertados: o juízo se in- de Judas. Aqui, eles serão usados por
tensificará ainda mais. Deus para exercer seu julgamento
O quinto anjo toca a sua trombe- sobre os ímpios.
ta: João vê a estrela que haviam caí- Esses quatro anjos liderarão um
do do céu para a terra (Ap 9:1) – pos- exército incontável de demônios (Ap
sível referência a Satanás (Is 14:12) 9:16). O poder desses anjos é descri-
–, que recebe a chave (símbolo de to em Apocalipse 9:17: são ferozes,
autoridade) do poço do abismo (sím- destrutivos, inspiram terror. De suas
bolo de um lugar de aprisionamento bocas, saem fogo, fumaça e enxofre,
das forças do mal). Do abismo, saem e, com isso, matam a terça parte da
gafanhotos com poder de escorpiões humanidade. Eles torturam e matam.
(Ap 9:3). Eles recebem uma ordem Todavia, o final do capítulo diz que,
incomum: não comerem a vegeta- mesmo diante de tanto sofrimento,
ção (gafanhotos comem tudo o que os dois terços da humanidade ímpia
é verde). Não se trata de meros ga- que permanece não se arrependem
fanhotos, mas de demônios, que de- dos seus maus caminhos. Ao que
veriam torturar os homens; mas não parece, ainda há chance de arrepen-
todos: só os que não forem selados dimento, mas ninguém o deseja. Os
com o selo de Deus (Ap 9:4, 7:3). A ímpios chegam a um ponto incrível
tortura deve durar um curto espaço de rebeldia.
de tempo. Vai ser tão terrível que os 2. O livrinho aberto: Diante de
homens desejarão a morte, mas esta tamanha insensibilidade por parte
fugirá deles. Esse é o primeiro “ai”. dos seres humanos, vista depois da
Quando o sexto anjo toca a sua sexta trombeta (Ap 9:20-21), João
trombeta, João ouve uma voz que tem uma visão em que a sétima
vem do altar de ouro, diante de Deus trombeta é anunciada e lhe é dito
(Ap 9:13-14). Esse altar já apareceu que o fim não tardará mais. É a vi-
no capítulo 8:3. É o altar de incenso são do “Livrinho aberto” (Ap 10:1-
com as orações dos santos, claman- 11). João vê um anjo forte, descri-
do a Deus por justiça. Novamente, to em termos bem majestosos (Ap
o juízo vem como resposta à oração 10:1). Alguns entendem tratar-se
dos santos. A voz que vem do altar do próprio Cristo. Mas Jesus nunca
solicita ao anjo que tocou a sexta é chamado assim no Apocalipse, e,
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tocada. O apóstolo deve continuar perseguição. Esse sistema persegue
seu trabalho. Fora proibido de escre- e tenta seduzir a igreja, durante qua-
ver sobre o conteúdo das vozes dos renta e dois meses. Contudo, é nesse
sete trovões, mas ainda há outras tempo que as duas testemunhas da-
coisas que ele precisa escrever e re- rão seu testemunho: Concederei às
velar. Os capítulos restantes do livro minhas duas testemunhas que profe-
do Apocalipse “são o cumprimento tizem durante mil duzentos e sessen-
desta ordem”.3 ta dias (Ap 11:3). Elas proclamam o
3. As duas testemunhas: Nas vi- evangelho em um mundo perverso.
sões do capítulo 10 do Apocalipse, o Mil duzentos e sessenta dias e qua-
toque iminente da sétima trombeta renta e dois meses dizem respeito ao
e o conteúdo doce e amargo da Pa- mesmo período de três anos e meio,
lavra de Deus foram mostrados para utilizado na Bíblia como símbolo de
o apóstolo João. Já no capítulo 11, tribulação (Dn 7:25). Esse tempo, no
a história mais uma vez é recuada, e Apocalipse, aponta para todo o perío-
somos colocados diante de algumas do da igreja entre a primeira e a se-
verdades relacionadas à igreja, fren- gunda vindas de Cristo. Quem são as
te aos fatos do capítulo 10. A igreja duas testemunhas? Entendemos que
é lembrada de que está segura em dizem respeito à própria igreja e ao
Deus. João diz que recebeu um cani- seu testemunho. Mas por que duas?
ço para medir (com o sentido de pre- Pode ser porque a igreja é formada
servar) o santuário de Deus, o altar e por dois povos: judeus e gentios (Ef
os que nele adoram (uma referência 2:11-22), e também porque Jesus
à igreja – cf. 1 Co 3:16; 2 Co 6:16; Ef mandou seus discípulos pregarem o
2:21). É Deus quem protege e cuida evangelho em dupla (Lc 10:1).
do seu povo. Essas duas testemunhas são o
O pátio, fora do santuário, não de- povo de Deus, pregando o evange-
veria ser medido (Ap 11:2). A imagem lho, a palavra doce na boca e amar-
aqui é clara: diz respeito àqueles que ga no estômago. Os servos de Deus
não fazem parte da igreja. Os que são como profetas pregando o evan-
não adoram o Deus verdadeiro não gelho, e ninguém pode calá-los (Ap
são guardados e preservados por ele. 11:4-6). Terminada a sua missão, as
O texto diz que eles “pisam a cidade duas testemunhas tornam-se vítimas
santa”, que, neste capítulo, é símbolo da besta que surge do abismo, que
do sistema mundano, iníquo e opres- as ataca, vence e mata. Os seus cor-
sor, em sua perversão, escravidão e pos não serão sepultados, mas fica-
rão estendidos na praça da grande
3. MacDonald (2008:1007). cidade para todos contemplarem
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03. Em Apocalipse 10, João tem uma visão de um “livrinho aberto”.
Comente, de maneira resumida, sobre essa visão. Com o que pode-
mos relacionar esse livrinho? Baseie-se no item 2.
05. Alguma vez você já teve a sensação de que parece que o mal vai
vencer? Qual deve ser a nossa postura, uma vez que acreditamos que
as sete trombetas serão tocadas?
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fere à batalha desse dragão contra panharam em sua rebelião contra
a igreja, temos informações mais Deus. Eles sempre quiseram destruir
pormenorizadas no capítulo 13: há Cristo e seu povo.
uma descrição dos adversários de Mesmo com todas as investidas
Deus, pois, como veremos, o dragão do dragão, a mulher deu à luz um fi-
não vem sozinho. Mas temos algo lho, um homem que dominará todas
confortante para os cristãos, narra- as nações (Ap 12:5a). Essas palavras
do no capítulo 14. O texto traz uma reafirmam o que já fora dito sobre a
descrição do desfecho da luta: vitó- criança: trata-se do Ungido de Deus,
ria é o que os cristãos podem espe- que deveria reinar sobre a terra (Sl
rar. Analisemos essas informações 2:9).1 Ele cumpriu sua missão e as-
com mais detalhes. cendeu ao céu (Ap 12:5b). Hoje, está
1. Combates ferrenhos: Apo- assentado no trono, governando o
calipse 12 pode ser chamado de “o universo. A ascensão é um indicativo
capítulo dos combates”. Mostra o de sua vitória sobre o Dragão!
Dragão em suas tentativas fracas- João também nos conta que
sadas de frustrar os planos divinos. houve guerra no céu (Ap 12:7). Os
Como não consegue, este fica cada envolvidos na batalha eram Miguel
vez mais feroz e mais limitado em e os anjos bons contra o dragão e
sua área de atuação. Temos, ao me- seus anjos. Não se trata da batalha
nos, três combates descritos: a luta do início, quando a terça parte de
do Dragão contra Cristo (Ap 12:1-6), anjos se rebelou, mas de uma pele-
contra os anjos (vv.7-12) e contra a ja pós-ascensão de Jesus, depois de
igreja (vv.13-18). este já ter cumprido sua missão na
João diz ter visto um grande si- Terra. O resultado é que o dragão
nal no céu: uma mulher, descrita de foi derrotado, e não se achou mais
modo majestoso. Esta mulher está o seu lugar no céu. Ele foi expulso
grávida e sofre para dar à luz. Ela completamente, pois, ao que pare-
é uma representação do povo de ce, até então, tinha acesso àquele
Deus de todas as épocas, que sofreu ambiente. Qual a base da vitória? O
inúmeras perseguições e angústias sangue do cordeiro. Por causa dessa
para dar à luz a era messiânica e vitória, há garantias de que o reino
trazer o Messias (o filho da mulher). de Deus será estabelecido de modo
Quem a perseguiu? João vê outro pleno. Os céus podem se alegrar.
sinal no céu: um dragão vermelho Apocalipse 12:12 diz que o dia-
poderoso com a terça parte das es- bo ou dragão desceu à Terra com
trelas do céu. Trata-se do próprio
Satanás e dos anjos que o acom- 1. Ladd (1980:126).
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te”, vence a igreja (Ap 11:7). Ela dias finais. Ela representa todos os
vence, não porque consegue fazer falsos profetas e a religião apósta-
os crentes se apostatarem, mas por- ta em cada nova época que a igre-
que os perseguirá terrivelmente.2 ja vive, e, no final, no período da
Por esse período, esse sistema de grande tribulação, será incorporada
governo anticristão se incorporará numa pessoa, o Falso Profeta. O
numa pessoa, chamada, na Bíblia, grande objetivo da segunda besta é
de “anticristo”. Este homem rece- fazer com que todos adorem a pri-
berá o poder do Dragão para gover- meira (Ap 13:12-15).
nar, por um breve tempo, no final A segunda besta usará a arma do
dos tempos. Na Bíblia, o anticristo controle para garantir adoração à
também é chamado de Iníquo, ho- primeira, através de uma “marca”
mem da iniquidade e Filho da Per- (Ap 13:16-17). Possuir tal marca sig-
dição (1 Jo 2:18; 2 Ts 2:3-4,9). Ele nifica pertencer à besta, ser seu ado-
“será uma espécie de personaliza- rador. A marca é colocada na mão
ção da besta na sua forma mais po- direita (símbolo de atividade física,
derosa e destrutiva”.3 trabalho) ou na testa (símbolo do in-
Em segundo lugar, João apresen- telecto). Cremos que esse sinal seja
ta a besta que subiu da terra (Ap simbólico. A ideia é que as pessoas
13:11-18). O dragão tem um se- que pertencem à besta irão trabalhar
gundo agente, uma segunda bes- e pensar para ela. E por que é dito
ta que vem, não para competir, que as pessoas que não têm o sinal
mas para ajudar a primeira. Essa “não podem comprar ou vender”?
segunda besta é uma imitação do Porque será cada vez mais difícil para
Cordeiro (Ap 13:11), o que nos faz um cristão viver de maneira honesta
crer que representa a falsa religião, no mundo. Quem não entra no es-
a serviço do dragão. Satanás usa a quema da besta é perseguido, em
política e a falsa religião para per- maior ou menor grau.
seguir a igreja. Na continuação do Ainda sobre essa marca, João a
Apocalipse, essa besta será chama- descreve como sendo o nome da
da de “falso profeta” (Ap 16:13, besta ou o número do seu nome (Ap
19:20, 20:10). Este surgirá no final 13:17b). Trata-se de número de ho-
dos tempos e será destruído por Je- mem: 666, por causa da criação do
sus (Ap 19:20). Contudo, a atuação ser humano no sexto dia. Mas não
dessa besta não está restrita aos tentemos identificar um homem es-
pecífico. Esse é um número simbólico
2. Ibidem, p.134. com uma mensagem: no Apocalipse,
3. Lima (2006:587). o número 7 é símbolo de perfeição e
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gou e seduziu as nações, mas, agora, dos séculos. Temos paralelos, aqui,
cairá. Sua queda, anunciada aqui, é com a parábola que Jesus contou
tratada em detalhes em Apocalipse sobre o final dos tempos, também
17:1-18:24. o comparando a uma colheita (Mt
O terceiro anjo, por sua vez, anun- 13:24-30). Nesse trecho do Apo-
cia o castigo aos adoradores da bes- calipse, João vê um anjo com uma
ta, aqueles que não quiseram se ar- foice afiada na mão; na parábola
repender (Ap 14:9-11). Temos, aqui, contada por Jesus, no final dos tem-
uma referência ao período final da pos, os anjos são os ceifeiros, que
grande tribulação, quando a ira de colhem os justos e os ímpios. Por
Deus será consumada, através das duas vezes, o anjo do Apocalipse re-
taças. Além de tratar sobre o cálice cebe a ordem para realizar a colhei-
da ira de Deus, esse texto ainda diz ta (Ap 14:15,18). Acreditamos que a
que os ímpios serão atormentados primeira colheita é a dos justos e diz
com fogo e enxofre, uma alusão ao respeito à salvação destes. A segun-
lago de fogo (Ap 19:19, 20:10), sím- da colheita é a dos ímpios. Estes são
bolo da destruição final ou aniquila- jogados em um lagar, lugar onde
ção eterna do diabo e seus súditos. uvas são pisadas, chamado, aqui, de
O lago de fogo é o destino dos ad- “lagar da ira de Deus”.
versários do povo de Deus. Eles serão O juízo será terrível para os ím-
lançados ali para serem aniquilados pios. O texto diz que a altura do
de uma vez por todas: primeiro o an- sangue que sai do lagar é a de um
ticristo e o falso profeta (Ap 19:19); freio de cavalo (1,5m do chão), por
depois do milênio, o diabo e os ím- um espaço de 320 a 350 Km de san-
pios (Ap 20:10, 15). gue, a extensão da Palestina, de Dã
Na continuação do texto, os san- a Berseba. Trata-se de uma medida
tos são convocados a perseverar, exagerada, para dizer, simbolica-
mais uma vez (Ap 14:12). Como o mente, que o juízo será feito sem mi-
último assunto foi a grande tribula- sericórdia; é “um símbolo completo
ção, o apelo recorrente é necessá- e total do juízo de Deus que alcança
rio. Depois, há uma bem-aventuran- os ímpios plenamente e em todos
ça: os que morrerem neste período os lugares”.4 Esse lagar encontra-se
são bem-aventurados (Ap 14:13, fora da cidade, ou seja, os salvos não
12:17, 13:7,10). participarão dele. Esse terrível juízo
A terceira certeza apresenta- será estudado com mais detalhes na
da por João é a colheita final (Ap próxima lição.
14:14-20). Ele a vê no final do ca-
pítulo 14. Trata-se da consumação 4. Lopes (2005:290).
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Inscrição para 4 diárias:
• Dias 26, 27, 28 e 29/11 - Quinta, sexta, sábado e domingo.
• Entrada na quarta-feira (dia 25) a partir das 15h, com jantar na quarta às 19h.
• Quinta, sexta e sábado: Café, almoço e jantar.
• Domingo: Café e almoço.
Participe!
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01. Quem são a mulher e o Dragão de Apocalipse 12? Em linhas
gerais, fale sobre a luta do Dragão contra Cristo, contra Miguel e os
anjos bons e contra a igreja?
02. Em sua luta contra a igreja, o Dragão não está sozinho: Quem
são seus dois agentes descritos em Apocalipse 13:1-2, 11-12? Eles
estão atuando hoje e se incorporarão no final dos tempos? Explique.
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o povo de Deus. Especificamente no filhos, nesses períodos. No período
tempo em que estamos vivendo, ele que estamos vivendo, a igreja está
ataca com mais fúria, pois sabe que sendo sustentada por Deus. O tex-
pouco tempo lhe resta. Não está so- to diz que ela está fora da vista da
zinho: junto com os governos anticris- serpente. Isso significa que a igreja
tãos e a religião corrompida, ele ataca é protegida das artimanhas enga-
a igreja. Atacará de modo mais intenso nosas do diabo. Ele usará mentiras,
a geração de cristãos que estiver viva, engano, perseguição, tudo que esti-
por ocasião da vinda de Cristo, perí- ver em seu poder; mas Deus sempre
odo conhecido como grande tribula- ajudará seu povo. Diante disso, per-
ção. Todas essas verdades são claras. severemos em manter o testemunho
Mais claras ainda são as verdades de Jesus. Não estamos e nunca esta-
sobre a proteção de Deus aos seus remos sozinhos.
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21 DE NOVEMBRO DE 2015
Tempo esgotado!
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Acesse os
Comentários Adicionais
I O TEXTO BÍBLICO EXPLICADO
e os Podcasts
deste capítulo em
www.portaliap.com.br Nos capítulos 15 e 16 do Apocalipse, temos
a descrição feita de duas cenas: uma no céu e a
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outra na terra. A primeira é gloriosa; diante dele, os mártires cristãos atra-
a segunda, terrível. No entanto, tanto vessaram o mar de seus sofrimentos e
uma quanto a outra têm o propósito chegaram à margem do mar de vidro,
de encorajar a comunidade cristã per- diante do trono de Deus (Ap 15:2, 4:6).
seguida do final do primeiro século e Esta é a imagem do Israel espiritual, que
de todas as épocas. Os destinatários reproduz uma cena da história do Isra-
de João estavam enfrentando duras el étnico.2 É claro que se trata de uma
perseguições, por conta de sua fé em visão escatológica, em que o futuro é
Jesus, e tinham de ser encorajados visto como se fosse presente.
com a certeza de que, um dia, o pran- Essa visão era extremamente signi-
to daria lugar ao cântico da vitória e ficativa para os leitores de João: bál-
aqueles que os perseguiam e zomba- samo para as suas feridas; fonte de
vam de sua fé seriam julgados pelo água, no calor do deserto; abrigo se-
justo juiz. Estudemos com um pouco guro, na noite fria das incertezas. Te-
mais de detalhes ambas as cenas. riam a certeza de que, ao perderem
1. Uma visão maravilhosa: João a suas vidas por causa de Cristo, eles
afirma que viu, no céu, algo seme- a achariam. Mesmo frente às terríveis
lhante a um mar de vidro misturado taças que seriam derramadas sobre
com fogo, e, ao lado desse mar, em o mundo, poderiam confiar que já
pé, estavam os salvos vitoriosos, que eram vencedores, porque morreram
venceram a besta, a sua imagem e sem negar a fé no Filho de Deus.
o seu número. Os salvos seguravam João não descreve apenas a cena;
harpas em suas mãos e cantavam, também apresenta a letra da canção
diante do Senhor. A cena, inevitavel- que cantavam ao Senhor. Ele não
mente, traz-nos à memória o episódio só viu, mas também ouviu coisas
do êxodo israelita, na terra do Egito. maravilhosas. No livro do Êxodo, en-
Após atravessarem o Mar Verme- contramos o relato da travessia dos
lho e contemplarem o juízo de Deus filhos de Israel pelo mar e a letra da
sobre os seus inimigos egípcios, Moi- canção cantada por eles ao Deus que
sés e os israelitas entoaram um cânti- os salvara. João diz que ouviu o cân-
co ao Senhor, dedicando-lhe a vitória tico de Moisés, servo de Deus, e o
(Êx 15), que é um vislumbre da vitória cântico do Cordeiro (Ap 15:3).
de todos os redimidos de Deus sobre A canção exalta as obras de Deus.
a besta, sua imagem e seu número.1 Observe: Grandes e maravilhosas são
Assim como os filhos de Israel atra- as tuas obras, Senhor Deus todo
vessaram o Mar Vermelho e cantaram -poderoso. Justos e verdadeiros são
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e as tribulações de um mundo em de- deiro caráter se revela; são teimosos e
sordem. É por isso que a vitória já lhes resolutos seguidores da besta.
está assegurada (Ap 15), antes mesmo A quinta taça atingiu o trono da
da descrição das pragas. besta. Houve trevas tão intensas que
Na primeira taça, os homens, os homens ficaram em extema ago-
adoradores da besta, são punidos nia. Esse flagelo, especificamente, vem
com feridas horríveis e dolorosas (Ap acompanhado de dor aguda, a ponto
16:2). O homem foi o primeiro a ser de as pessoas morderem suas línguas
atingido pela ira de Deus. A segunda em agonia. O fato de o trono da besta
taça atinge os mares, de modo que ser lançado nas trevas fará surgir uma
todas as criaturas aquáticas perece- consequente anarquia, que trará todos
ram (Ap 16:3). Não se trata apenas esses sofrimentos aos seres humanos.6
de destruição ambiental parcial. To- Mesmo assim, os pecadores mostram-
das as criaturas marinhas morrem. se inflexíveis e continuam a blasfemar
A terceira taça atinge os rios e as contra o Deus do céu. Todo esse sofri-
fontes das águas, de modo que estas mento não é suficiente para levá-los ao
se transformam em sangue e os ho- arrependimento (Ap 16:10-11).
mens já não mais podem beber dela. A sexta taça, por sua vez, atinge,
Diante dessse fato, um anjo declara especificamente, o grande rio Eufrates,
que Deus, ao transformar as águas que veio a secar (Ap 16:12). A secura
em sangue, não comete injustiça, pois do rio Eufrates simboliza a remoção
os ímpios haviam derramado sangue de toda e qualquer barreira que im-
inocente. Trata-se de uma resposta à pedia os reis do Oriente de avançarem
oração dos mártires (Ap. 6:9-10). rumo à batalha final.7 Na antiguidade,
A quarta taça é derramada sobre esse grande rio funcionava como uma
o sol e este é aquecido para queimar barreira natural contra a invasão dos
os homens (Ap 16:8-9). No quarto fla- exércitos do leste, inimigos do Império
gelo, o sol é aquecido. Esse flagelo é, Romano.8 Na sequência, João descreve
então, “um calor excessivo, (...) uma a atuação da tríade do mal: o dragão,
insolação terrível”.4 Mesmo assim, ao a besta e o falso profeta. Na descrição
invés de arrependimento, há blasfê- feita pelo apóstolo, saíam de suas bo-
mia: os homens “tornar-se-ão mais vis cas três espíritos imundos asquerosos
e blasfemarão contra o Deus do céu (semelhantes a rãs), capazes de realizar
que tem poder sobre este flagelo”;5 o sinais miraculosos, em direção aos reis
seu coração se endurece e seu verda-
6. Stott (2006:224).
4. Ladd (1980:156). 7. Unger (2006:694).
5. Hendriksen, op. cit., p.219. 8. Stott, idem.
02. João viu e ouviu os salvos cantando (Ap 15:3-4). Leia o texto
bíblico e, com base nas abordagens apresentadas na lição, fale sobre
as características do cântico entoado nos céus. Do que ele trata?
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03. Depois da visão dos salvos cantando o cântico da vitória, João
viu as taças da ira de Deus sendo derramadas. Leia o texto bíblico de
Ap 16:1-9 e, a partir das explicações apresentadas na lição, comente
sobre as quatro primeiras taças.
DESAFIO DA SEMANA
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9
28 DE NOVEMBRO DE 2015
O mal não
prevalece
Hinos sugeridos – Inicial: BJ 191 / HBJ 100 • Final: BJ 128 / HBJ 318
Acesse os
Comentários Adicionais Em Apocalipse 17:1 a 19:10, base do es-
e os Podcasts tudo desta semana, há uma ênfase dada à
deste capítulo em
www.portaliap.com.br grande Babilônia, que, claramente, está em
contraste com a nova Jerusalém (Ap 21:1-27).
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Tornou-se uma metrópole muito Esse cálice está cheio de coisas re-
bem estruturada e extremamente pugnantes e abomináveis (Ap 17:4c).
segura. Sua riqueza era imensurável. Isso quer dizer que tudo aquilo
Nela, estava o melhor da ciência e da que é usado pelo mundo para se-
sabedoria dos homens (Dn 1:1-4). duzir as pessoas e afastar os cris-
O maior problema é que a Babi- tãos de seu Deus está nesse cálice:
lônia era arrogante; “não precisava” a pornografia, a fama, o poder, os
de Deus. Por isso, era marcada pelo vícios, o dinheiro fácil, o sexo ilíci-
materialismo, pela idolatria e pela to, o consumismo desenfreado, a
promiscuidade. Essa cidade do peca- ilusória alegria das festas, as drogas
do e da luxúria, assim como Sodoma e as bebidas etc.4 Além disso, a in-
e Gomorra, recebeu o castigo divino fluência da Babilônia produz, na so-
(Is 13:19-22). Tornou-se símbolo de ciedade, uma inversão de valores. O
uma sociedade sem Deus, da rebe- pecado é visto como algo bom e a
lião humana contra o Criador; repre- santidade é considerada estupidez.
senta o esquema deste mundo, que As pessoas vivem uma mentira e a
se opõe a Cristo e que foi denuncia- defendem como se fosse a maior de
do pelos apóstolos (Rm 12:2; Tg 4:4; todas as verdades.
1 Jo 2:15-18, 5:19). Há três oposito- Na descrição da meretriz, em
res habituais de todo cristão: o mun- Apocalipse 17, há três aspectos que
do, a carne e o diabo. A Babilônia se destacam: o religioso, o econô-
refere-se ao primeiro: o mundo, com mico e o político. O aspecto religio-
suas ilusões, perversões e ideologias. so é notado quando vemos que as
2. A ascensão e a queda: Antes propostas dela colidem frontalmen-
de tratar da queda, João descreve te com os valores do evangelho. Ela
o esplendor daquela mulher: bela e persegue a igreja e se embriaga com
sedutora. Os reis e os habitantes da o sangue dos cristãos (Ap 17:6). O
Terra são atraídos pela sua tentado- aspecto econômico é visto no fato
ra presença e se embriagam com o de que o deus, na Babilônia, é o di-
vinho da sua prostituição (Ap 17:2). nheiro. Tudo que ela faz e o seu po-
Sobre isso, um detalhe deve chamar der estão baseados nele (Ap 17:4). Já
à atenção. O texto diz que ela segu- o aspecto político é visto no fato de
rava uma taça de ouro em suas mãos que a mulher vem montada na besta
(Ap 17:4b). O cálice de ouro induz que emerge do mar, que representa
as pessoas a beberem o que nele o sistema político do mundo, com-
está contido, por imaginarem que a posto pelos governantes da Terra,
bebida, em recipiente tão precioso,
também seja preciosa. Ledo engano. 4. Hendriksen (2001:227).
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que as pragas que vão cair sobre ela fim, o Senhor julgou a Babilônia e se
não os atinjam! (Ap 18:4-5). Aqui, vingou dela, por ter maltratado os
somos alertados a não nos envolver- santos, os apóstolos e os profetas.7
mos com esse sistema iníquo e con- Essa celebração é o tema principal de
denado (Rm 12:2; 1 Jo 2:15-18). De- Apocalipse 19. O capítulo 18 trata
vemos separar-nos do mundo, para do funeral da grande meretriz, mas
não sermos cúmplices de seus peca- o capítulo 19 trata do casamento da
dos e não sermos destruídos com ele. noiva do Cordeiro.
O restante do capítulo 18 pode ser Depois de tantas cenas assombro-
resumido em duas reações distintas sas, o leitor do Apocalipse encontra
da plateia que assiste à queda da Ba- um cenário de paz, alegria e espe-
bilônia: lamentação e celebração.6 Em rança. João vê os céus em festa e os
primeiro lugar, vemos, nos versículos anjos cantando: Aleluia! A salvação,
9 a 19 a lamentação dos reis, dos mer- a glória e o poder pertencem ao nos-
cadores e dos marinheiros, ao verem a so Deus, pois verdadeiros e justos
derrocada da Babilônia e a futilidade são os seus juízos (Ap 19:1-2). Qual
de seus investimentos. Em segundo o motivo dessa festa? Além da que-
lugar, vemos, nos versículos 20 a 24, da da Babilônia, há um motivo ainda
a celebração dos céus e do povo de maior para festejar: Cristo está vin-
Deus, por causa da justiça divina. do, em glória, para buscar para si a
Diz assim a palavra: Celebrem o sua noiva. O céu está ansioso para
que se deu com ela, ó céus! Cele- receber a igreja de Cristo.
brem, ó santos, apóstolos e profetas! Essa é uma das cenas mais belas
Deus a julgou, retribuindo-lhe o que do livro. Observe o que está escrito:
ela fez a vocês (Ap 18:20). Aqueles Regozijemo-nos! Vamos alegrar-nos
que foram perseguidos e mortos e dar-lhe glória! Pois chegou a hora
pelo mundo, cantarão nos céus. Não do casamento do Cordeiro, e a sua
podemos estranhar esse convite à noiva já se aprontou (Ap 19:7-8).
celebração feito aos mártires, pois a O texto informa, ainda, que o anjo
queda definitiva da Babilônia acon- disse a João: “Escreva: Bem-aven-
tecerá com a volta de Cristo, na res- turados aqueles que são chamados
surreição dos salvos. para o banquete do casamento do
O que fica claro, no texto, é o Cordeiro!” (Ap 19:9). Realmente, o
contraste: enquanto os ímpios cho- mal não prevalecerá. Cristo voltará
ram, na Terra, logo em seguida, há para buscar a sua noiva, a igreja, e
um grande júbilo nos céus, pois, en- este será o dia mais feliz da história.
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mundanismo, veja-o nas ruas das ci- a homossexualidade é o assunto do
dades; perceba-o nos noticiários, nos momento. Estão querendo legitimar
conceitos e nos discursos das pessoas. o pecado e nos impor a cultura de
O mundanismo está em todo lugar! Sodoma e Gomorra. O pior é que,
Está presente nas casas de leis e nas nessa restruturação social, qualquer
mentes dos intelectuais. Muitos falam pessoa que discorde recebe reta-
da Bíblia como um livro ultrapassado liação; é rotulada de “retrógada” e
e debocham dos valores cristãos. “homofóbica”. Você tem percebido
As nações da Terra têm discutido essas coisas? Mas não se desespere.
e aprovado a legalização do aborto e Tudo isso logo terá um fim. Cristo
a liberação das drogas. Além disso, voltará. O mal não prevalecerá.
06. Leia Rm 12:2; Ap 18:4 e responda: Por que o cristão precisa ficar
atento, diante da Babilônia? Por que a cultura mundana é tão atraente?
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10
5 DE DEZEMBRO DE 2015
O triunfo final
de Cristo
Hinos sugeridos – Inicial: BJ 164 / HBJ 102 • Final: HBJ 103
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Comentários Adicionais
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deste capítulo em
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1. Mayhue (2005:30).
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lagar do vinho do furor da ira do Deus sua cabeça há muitos diademas (Ap
Todo-Poderoso (Ap 11:15). O seu ce- 19:12b). Diadema é sinônimo de co-
tro serve tanto para proteção do seu roa e de realeza. Certamente, Cristo
povo quanto para a destruição dos já é Rei. Ele é o Senhor exaltado (Fp
seus inimigos,6 de tal modo que estes, 2:9). Mas a sua volta será uma mani-
por mais influentes ou poderosos que festação pública e uma concretização
possam ser, jamais escaparão da justa universal da soberania que é sua.8
ira de Deus. Jesus é o que pisa o lagar Os muitos diademas representam
da ira de Deus. O Apocalipse já men- a supremacia de Cristo em extensão
cionou esse lugar (14:19-20), símbolo infinita.9 Os diademas sobre a sua ca-
do castigo divino contra os ímpios. É o beça são a sua coroa de Rei. É uma
cavaleiro quem efetua esse juízo. coroa do vencedor e conquistador.10
A sublimidade de Cristo é tam- Cristo está soberanamente à frente de
bém atestada por sua onisciência. seus inimigos. Ele tem o domínio da
Apocalipse 19:12a assegura-nos que história em suas mãos. Ele é o Rei dos
os seus olhos são chama de fogo. reis e Senhor dos senhores (Ap 19:14).
Essa expressão significa que o olhar 2. O Cristo vitorioso: A aparição
de Cristo perscruta tudo.7 Ninguém de Jesus será sublime e vitoriosa. En-
ficará imune ou invisível ao seu cam- quanto o anticristo e o falso profeta
po de visão. Os argumentos ludibrio- estarão seduzindo o mundo e per-
sos e falsos não poderão abafar os seguindo a igreja, Jesus aparecerá
feitos cruéis dos ímpios. Não haverá como o supremo conquistador.11
“jeitinho” para alguém escapar. Seu triunfo se estende a dois impor-
Por perscrutar todas as coisas, Je- tantes momentos da história: sua
sus jamais confundirá os ímpios como vinda (Ap 19:17-20:3) e o pós-milê-
se fossem fiéis, ou vice-versa. Ele son- nio (Ap 20:4-10). Em ambas as oca-
da os corações humanos e conhece siões, a Bíblia menciona uma batalha
os que lhe pertencem. Cristo está à entre Cristo e os exércitos do mal. A
frente de seus adversários, conhe- primeira batalha é a do Armagedon,
cendo suas estratégias. Os mais as- já mencionada na lição 8 (Ap 16:12-
tutos jamais conseguirão ludibriá-lo 16), e a segunda é chamada de ba-
ou surpreendê-lo. talha contra Gogue e Magogue (Ap
A sublimidade de Cristo é, ain- 20:7-10). Em todas, Jesus vence.
da, atestada por sua soberania. As-
sim declara o texto bíblico: ... na
8. Idem.
9. Kistemaker, op. cit., p.655.
6. Kistemaker (2004:659). 10. Lopes, op. cit., p.338.
7. Ladd (1980:188). 11. Idem.
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e se desfarão, diante de sua glória (2 nações que se rebelaram contra Deus
Pd 3:10). Mortos ficarão, até o final e são hostis ao seu povo (Ez 38).14
do milênio para, depois, receberem O desfecho dessa batalha é pare-
seu castigo final. cido com a batalha do Armagedon,
A vitória de Cristo também se pois, mais uma vez, antes de a batalha
revela sobre satanás: Ele segurou ser travada, enfatiza o texto: desceu,
o dragão, a antiga serpente, que é porém, fogo do céu e os consumiu
o diabo, Satanás, e o prendeu por (Ap 20:9b). Assim como a besta e o
mil anos (Ap 20:2). Após a volta de falso profeta foram presos e destruí-
Jesus, o período milenar se inicia- dos no final da primeira batalha (Ap
rá. Os ímpios estarão mortos e Sa- 19:21), Satanás também, depois de
tanás, preso (Ap 20:3). Sua prisão, ter sido preso por mil anos, será ani-
portanto, será a própria Terra, que quilado após a batalha, irá para o
estará vazia e inóspita. Os ímpios “lago de fogo”, onde já haviam sido
estarão mortos e a grande serpente lançados a besta e o falso profeta.
não mais terá a quem ludibriar. As- Sobre a frase “serão atormentados
sim, nessa batalha, Cristo vence com dia e noite, pelos séculos dos séculos”,
maestria a todos os seus inimigos. trata-se apenas de uma figura de lin-
Enquanto isso, os salvos estarão no guagem para descrever a destruição
céu, onde reinarão por mil anos com final e eterna das forças do mal. Não
o Salvador (Ap 19:4). podemos entendê-la literalmente.
Após o Milênio, ocorrerá a segun- Como o fogo pode queimar seres es-
da e última batalha, contra Gogue e pirituais, como o diabo e seus anjos?
Magogue. Esta diferente da primeira: Assim como a corrente de Apocalipse
será liderada pelo próprio Satanás. 19:1 é simbólica, pois não se pren-
Os ímpios, mortos por ocasião da vol- dem com corrente seres espirituais, o
ta de Cristo, ressuscitarão (Ap 19:5) lago de fogo e enxofre também o é.
e enfrentarão o “grande trono bran- Assim, com a aniquilação completa de
co”. Satanás, por sua vez, será solto Satanás, o triunfo de Jesus se tornará
de sua prisão. A partir desse ponto, completo. A igreja, tão perseguida no
formará e encabeçará o exército que decorrer dos séculos, contemplará a vi-
fará oposição a Cristo e a sua igreja. tória definitiva do seu Senhor. A seguir,
Ele enganará nações dos quatro can- analisaremos duas importantes lições.
tos da Terra, chamadas de Gogue e
Magogue. Estes nomes representam 14. Ladd, op. cit., p.200.
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05. Por que podemos ter certeza da supremacia de Cristo? Comente,
com base na primeira aplicação.
DESAFIO DA SEMANA
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co versículos (vv. 11-15), uma visão João finaliza o versículo dizendo
impressionante do julgamento justo que, diante do trono e da presença
de Deus em relação aos incrédulos e do que nele está assentado, fogem
de como ele colocará um ponto final a terra e o céu (Ap 20:11b). Em lin-
em toda a desarmonia do universo. guagem simbólica, o apóstolo mos-
Como será o juízo final? Para o com- tra que a criação se esconde da pre-
preendermos melhor, precisamos sença de Deus. Diante do juízo final,
responder algumas perguntas-chave que dará fim a toda maldade, temos,
a respeito do assunto. também, um tipo de anúncio anteci-
1. Quem comandará o juízo pado da própria restauração de toda
final? João afirma: Vi um grande a criação, que, hoje, sofre pela mal-
trono branco e aquele que nele se dição do pecado. Cristo está prestes
assenta, de cuja presença fugiram a a dar um ponto final em toda a his-
terra e o céu (Ap 20:11a). Quem está tória do pecado.
assentado no grande trono branco? 2. Quem serão os réus, no juízo
Apesar de o texto não dizer, é possí- final? João continua a sua descrição
vel, por causa do testemunho de ou- do grande trono branco afirmando:
tros textos do Novo Testamento, que Vi os mortos, grandes e pequenos,
se trate do próprio Cristo (2 Co 5:10; em pé diante do trono (Ap 20:12).
2 Tm 4:1; Jo 5:22-30; At 17:31). Esses mortos, possivelmente, são os
Hoje, Jesus é nosso advogado, mas, “outros” mortos que não reviveram
no futuro, atuará como juiz. até o final do milênio. Trata-se dos
O trono em que Cristo está assen- incrédulos, pessoas que rejeitaram
tado é chamado de “grande trono”, o a Cristo, não o reconhecendo como
que evidencia sua elevação e sua ma- Senhor. Todas estarão ali, indepen-
jestade. Além disso, o grande trono dentemente do seu status social.
é “branco”, cor que, no Apocalipse, É bem possível que os justos es-
é símbolo de pureza. O grande trono tejam presentes no juízo final (2 Co
branco representa a perfeita justiça e 5:10; Rm 10:14), não como réus,
santidade de Deus. Seu trono é im- mas como expectadores, pois já fo-
parcial; os veredictos ali pronunciados ram julgados e inocentados, por oca-
são perfeitos e puros. Cristo não está sião da vinda de Cristo, em razão de
e nunca estará comprometido com os terem crido nele, antes deste even-
interesses dos poderosos. Ninguém o to (2 Tm 4:8; Jo 3:18). Além disso,
poderá acusar “de favorecer um em João já os mostrou no céu, reinan-
detrimento do outro”.1 do durante o milênio (Ap 20:4). Os
justos estarão no julgamento final,
1. Lima (2006:627). não para verificar sua condição, mas
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Os ímpios, por sua vez, conhe- diz que o lago de fogo é a segun-
cerão seu veredicto depois do milê- da morte. Grave isto: lago de fogo
nio, quando serão postos diante do e segunda morte dizem respeito à
grande trono branco (Ap 20:11). mesma coisa. A segunda morte diz
Em Apocalipse 20:5, lemos sobre os respeito à destruição ou aniquilação
restantes dos mortos que não revi- completa e definitiva dos ímpios.
veram, até que os mil anos se com- Estes não vão ficar queimando por
pletassem. Estes são os mortos que toda a eternidade em determina-
João viu em pé, diante do grande do local, mas serão completamente
trono branco (Ap 20:12). Eles serão aniquilados e deixarão de existir por
ressuscitados, depois do milênio, todo o sempre.
para conhecerem a sua sentença e Essa aniquilação não se dará
a razão desta, mediante a abertura imediatamente após a sentença
dos livros. ser pronunciada, mas depois de
Nessa ocasião, os oceanos entre- outro evento motivado por essa
garão os corpos neles sepultados. sentença. Observe que o trecho
Os túmulos também devolverão sobre o grande trono branco vem
seus mortos. A morte entregará to- depois da descrição de uma gran-
das as suas vítimas (Ap 20:13). O de batalha liderada por Satanás,
que este texto quer ensinar é que que enganará as pessoas por toda
não importa onde, como ou quando a Terra (Ap 20:7-10). Trata-se dos
a pessoa morreu: ela será achada. ímpios, que ressuscitarão, depois
Todos os ímpios serão ressuscitados do milênio, e terão acabado de
para estar diante de Cristo para o passar pelo julgamento do grande
julgamento final. trono branco. Uma das razões pe-
5. Como será executada a sen- las quais Satanás conseguirá êxito
tença do juízo final? Já vimos que em enganá-los está ligada ao fato
o juízo final ocorrerá após o milê- de que todos estarão revoltados
nio. Os ímpios serão ressuscitados pela sentença. Por isso, pela úl-
e colocados diante do grande trono tima vez, os rebeldes se juntarão
branco. Uma vez que seus nomes para lutar contra Deus e seu povo.
não estão escritos no livro da vida do Contudo, descerá fogo do céu e os
Cordeiro, suas obras, por melhores devorará (Ap 20:9). Aqui, temos a
que tenham sido, não os salvarão da execução da sentença, a segunda
sua sentença, que é o lago de fogo morte, definitiva.
(Ap 20:15). 6. Qual será o resultado do
A ideia de lago de fogo não é lite- juízo final? Após a execução do
ral, mas simbólica. Apocalipse 20:14 juízo final, não mais haverá malda-
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03. Quando ocorrerá o juízo final e como será executada a sua sen-
tença? Recorra aos itens 4 e 5 e a Ap 20: 7-9,12-13.
DESAFIO DA SEMANA
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12
19 DE DEZEMBRO DE 2015
Novo céu e
nova terra
Hinos sugeridos – Inicial: BJ 16 / HBJ 452 • Final: BJ 418 / HBJ 466
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(Ap 21:2). Ela será a capital da nova pranto: ... não haverá mais morte,
terra, de onde Deus e o Cordeiro nem pranto e nem lamento (Ap 21:4).
governarão (Ap 22:3). Desce do céu Em sexto lugar, não haverá mais
para ficar, definitivamente, na terra. doenças. Quando João menciona
Todos os salvos, levados para céu, “cura dos povos” (Ap 22:6), não
por ocasião da volta de Jesus, ago- está se referindo a povos que pre-
ra voltam para a terra restaurada, na cisão ser curados de dor, doença e
nova Jerusalém, e ficarão definitiva- morte.5 Está apenas contrastando
mente aqui, por toda a eternidade. esse mundo cheio de dor e lágrimas
O Apocalipse trata com detalhes so- com o lugar perfeito onde habitare-
bre a Nova Jerusalém, em outra visão mos. Nosso corpo será perfeito, livre
(Ap 9-22:5). das dores, do estresse, das infecções,
Em quarto lugar, haverá comu- das inflamações, das doenças dege-
nhão plena com Deus. Em Apoca- nerativas, das paradas cardíacas, dos
lipse 21:3, fica clara a evidência da acidentes vasculares do cérebro e do
comunhão entre Deus e seu povo. temível câncer. Sejam físicas ou emo-
Aquele que se fez carne e habitou cionais, as dores não mais existirão.
entre nós “não mais habitará nas al- Em sétimo lugar, haverá harmonia
turas, bem acima de seu povo, mas entre as pessoas. Na nova terra, não
morará no meio deles”.4 A sequên- haverá quem faça o mal (Ap 21:8);
cia do versículo confirma essa ideia: não haverá nenhum tipo de crise
Deus habitará com eles. Eles serão entre as pessoas. Todos conviverão
povos de Deus, e Deus mesmo es- harmoniosamente uns com os ou-
tará com eles. Como será glorioso tros. Esqueça as brigas, confusões,
desfrutar de uma nova realidade de fofocas, desentendimentos, traições,
comunhão com Deus! falsidade e bajulações. Essas e outras
Em quinto lugar, as lágrimas serão coisas do mesmo tipo pertencem a
enxugadas. Por causa da comunhão esta era. Na era futura, os relacio-
plena com Deus e de sua presença na namentos serão restaurados. Lá,
nova terra, nunca mais serão derra- será impossível qualquer espécie de
madas lágrimas causadas pelo sofri- segregação, preconceito ou divisão
mento ou pela tristeza. Mesmo a re- racial; todos os povos viverão como
alidade mais terrível para nós, a mor- um só povo; não haverá espaço para
te, não será mais capaz de nos fazer injustiças sociais, desigualdade, mi-
chorar, pois ela já não existirá. Nunca séria, pessoas marginalizadas, crian-
mais viveremos tristes, em luto ou e ças jogadas pelas ruas ou mulheres
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dá dois mil e duzentos quilômetros ram, de uma vez por todas, arranca-
– a distância aproximada entre São dos da historia. Não haverá mais pos-
Paulo e Aracajú. As medidas da ci- sibilidade para assaltos, sequestros ou
dade são diferentes de todas as que qualquer tipo de violência.
nós conhecemos! Contudo, esses nú- Em sexto lugar, a nova Jerusalém
meros não são literais: representam a é uma cidade eterna. Lá, reinare-
“simetria, perfeição, vastidão e a to- mos eternamente com Deus. É isso
talidade ideais da nova Jerusalém”.8 que indica tudo que João vê. O rio
Em quarto lugar, a nova Jerusalém da água da vida, que sai do trono
é uma cidade gloriosa. Apesar de de Deus e corre no meio da rua (Ap
toda a beleza, não são os aspectos 22:1-2) “é uma maneira simbólica
arquitetônicos ou estéticos que se de descrever que Deus é a origem de
destacam nessa cidade: o seu maior toda a vida e o reinado da vida eter-
brilho é o próprio Jesus. Sua “ca- na na época futura”.11
racterística mais impressionante é a A menção à árvore da vida também
própria glória de Deus”,9 que, assim mostra que Deus restaurou todas as
como os aspectos da cidade, tam- coisas ao seu estado original (Gn 2:9).
bém é indescritível. Por conta dessa Todos os que conseguirem chegar à
presença inigualável de Deus, a cida- nova terra terão acesso a essa árvore
de não precisa de sol, nem de lua, e “acharão completo alívio de tudo
nem de templo (Ap 21:23; Is 60:19), que os afligia”.12 Esse será um lugar
pois a glória de Deus a ilumina, o de vida eterna, pois nunca mais ha-
cordeiro é a sua lâmpada (Ap 21:23). verá qualquer maldição (Ap 22:3).
Em quinto lugar, a nova Jerusalém Nessa nova época, teremos a visão
é uma cidade segura. Ao contrário da de Deus, contemplaremos sua face,
Jerusalém terrena, ela tem muros, mas adoraremos com alegria ao Cordeiro,
suas portas não se fecham (Ap 21:25); pelos séculos dos séculos (Ap 22:4,5).
é aberta e segura. Parece-nos que o Como será maravilhoso viver no novo
único propósito dos muros “é irra- céu e nova terra, criados por Deus!
diar a glória de Deus”,10 uma vez que Como vimos, o novo endereço
não há inimigos. Na nova Jerusalém, dos salvos será um lugar de carac-
não haverá sensação de insegurança, terísticas singulares. A seguir, vere-
porque não existirá mais maldade; os mos que essa bênção está garantida
homens ímpios, maus, assassinos, fo- apenas para aqueles que confiam no
Senhor e em sua Palavra.
8. Ibidem, p. 210.
9. Ibidem, p. 209. 11. Ladd, op. cit., p. 213.
10. Osborne, op. cit., p.838. 12. Ibidem, p.214.
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vras são fiéis e verdadeiras (v.5). Deus deiro nos prometeu. Confiemos na
está garantindo que todas aquelas “grande voz vinda do trono”, que
coisas descritas acontecerão. confirma e apresenta essa nova reali-
Confiemos nessa promessa e nessa dade (Ap 21:3,5). O futuro para aque-
garantia! O novo céu e a nova terra, les que estão ao lado de Deus não é
verdadeiramente, estão garantidos nebuloso, incerto ou indefinido. Sabe-
para nós, porque o Deus fiel e verda- mos para onde estamos caminhando.
06. Tendo a garantia do novo céu e da nova terra, como você pode
afirmar, diariamente, sua lealdade a Cristo?
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SÁBADO
ESPECIAL
Escola Bíblica e
Programa de Culto
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1. Ladd (1980:215).
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II O TEXTO BÍBLICO EXPLICADO
Qual foi a atitude do apóstolo se. Aquele que usou Moisés, Samuel,
João, assim que acabou de ouvir e Isaías, Jeremias, Ezequiel ou Zacarias
ver todo o conteúdo do Apocalipse? agora revela a verdade a João, e cada
Prostrar-se aos pés do anjo, inter- leitor, no decorrer dos tempos, deve
mediário das revelações presentes aproximar-se com a mesma certeza:
no livro, para adorá-lo (Ap 22:8). Ele a Palavra de Deus é fiel e verdadeira,
estava tão dominado pela admiração digna de confiança.
e pelo temor, diante das revelações, Por isso, Apocalipse 22:7 traz a
que não conseguiu segurar-se diante certeza: Venho em breve!. Além dis-
do emissário angélico. As revelações so, o versículo registra a penúltima
foram por demais surpreendentes. bem-aventurança da Bíblia: ... feliz o
Por causa dessa reação, foi advertido que guarda as palavras deste livro.
pelo anjo a adorar somente a Deus Guardar significa aceitar como legí-
(Ap 22:9), o único digno de adora- timo; também é expressão de obe-
ção. É sob este forte impacto que diência e prática.2 A fé depositada
João escreve os conselhos e as pala- em Deus produz certeza, que deve
vras finais do Apocalipse. produzir, por sua vez, uma vida de-
1. Tenha certeza! Assim começa dicada, com a esperança renovada
o trecho final: Estas palavras são dig- no retorno de Jesus. Para quem crê,
nas de confiança e verdadeiras (Ap o advento é certo e produz felici-
22:6). Fidelidade e verdade são a pró- dade interior, mesmo diante de um
pria expressão de Deus e de Cristo, mundo mau, dominado pelo medo e
no livro (Ap 3:14, 19:11). João ouve pela intolerância.
do anjo a confirmação final de que 2. Proclame com urgência! No
o que ele recebeu veio do próprio versículo 10, João é instruído a não
Deus; é palavra revelada, com autori- selar as palavras do livro. Quando
dade sobre a igreja. O livro desvela a os profetas recebiam revelações que
própria conclusão da história. não diziam respeito ao seu tempo,
Toda a tradição profética é evoca- mas a alguma época futura, rece-
da: ... o Deus que inspira os profetas, biam a ordem de selar o livro de sua
enviou o seu anjo para mostrar aos profecia (Is 8:16; Dn 8:26, 12:4). No
seus servos o que deve acontecer livro de Daniel, é dada esta instru-
muito em breve (Ap 22:6b). O Es- ção: ... sele as palavras deste livro até
pírito que se manifestou em tantos
profetas está presente no Apocalip- 2. Lopes (2005:380).
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obras. Contudo, temos uma verdade água da vida (Ap 22:17). Como já foi
que não pode passar despercebida, dito, virá a hora em que será tarde
a última bem-aventurança do crente demais para arrepender-se e voltar-
registrada na Bíblia: ... felizes os que se para Cristo. Contudo, essa hora
lavam as suas vestes (v.14). e esse dia ainda não chegaram. Por
Somente com as obras, sem as isso, em nosso tempo, o Espírito e a
vestes lavadas, você seria o mais igreja continuam ansiando, desespe-
infeliz dos homens. O que é ter as radamente, pela presença do noivo,
vestes lavadas? É ser perdoado, ter e continuam convidando os seden-
seu pecado purificado por Jesus, tos a fazerem o mesmo.
experimentar os benefícios da obra Temos um claro convite a quem se
expiatória de Cristo. Os santos são aproxima do livro a juntar-se à noi-
justos por causa de Jesus. Por cau- va de Cristo, a igreja, em seu clamor
sa dele, podem ter acesso à árvore pelo noivo. Ela conclama os sedentos
da vida, isto é, viver eternamente a conhecerem o seu amado, Jesus,
(v.15b); podem, também, entrar na aquele que satisfaz. Só ele tem a
cidade pelas portas e ser reconheci- água da vida.
dos, definitivamente, como cidadãos Mais uma vez se estabelece a clara
do Reino (v.15c). necessidade da proclamação do evan-
Quando isso acontecer, será su- gelho para aqueles que estão distan-
prema a felicidade. Não haverá mais tes da mensagem. A igreja que espe-
choro, pranto, ataques do maligno, ra Cristo voltar é comprometida em
da natureza ou de outros homens: anunciar o evangelho, pois somente
somente um estado geral e eterno dessa forma a ação do Espírito pode
de feliz comunhão entre homens, ser eficaz nos sedentos (Rm 10:14-15).
Deus. Não há felicidade que possa se A proclamação é elemento funda-
comparar a essa! Desfrutar da árvo- mental do despertamento espiritual.
re da vida e entrar na cidade santa 6. Seja íntegro! João está para
pelas portas são bênçãos reservadas fechar o livro. Por isso, nos versículos
àqueles que lavaram as suas vestes 18 e 19, apresenta algumas adver-
em Cristo (Ap 7:14). Agradeça, seja tências para que ninguém acrescen-
feliz e viva de modo digno do pre- te ou subtraia algo da verdade reve-
sente recebido. lada na profecia. Essa contraposição
5. Junte-se aos salvos! No final apresenta um chamado à integrida-
do livro, temos o convite: O Espírito de. João está conclamando seus lei-
e a noiva dizem: Vem. E quem ouve tores a aceitarem a autoridade divina
diga: vem. Que tem sede, venha; da profecia que ele acaba de escre-
e quem quiser, receba de graça da ver, sem a adulterarem.
03. Por que é feliz quem lava as suas vestes no sangue do Cordeiro?
O que isso significa? Leia Ap 7:14, 22:14.
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04. Após ler Ap 22:18-21, explique a postura de integridade exigida
de quem aguarda a segunda vinda do Senhor Jesus.
05. O que significa dizer que devemos esperar a volta de Cristo com
ansiedade e gratidão? Baseie-se na primeira aplicação.
2. Espere a volta de Cristo com Todo aquele que estuda esse livro,
integridade e testemunho. hoje, ou qualquer outra parte da Bí-
Enquanto aguardamos a volta de blia, deve fugir da tentação de mudar
Cristo, devemos tratar a mensagem o seu conteúdo intencionalmente. É
da Escritura, como um todo, com muito sério brincar com o conteúdo
cuidado e respeito, sem a distorcer. da palavra de Deus!
Essa foi a última das advertências de Se, por um lado, a distorção
João, no Apocalipse (Ap 22:18-19). das palavras do Apocalipse é con-
06. O que significa dizer que devemos esperar a volta de Cristo com
integridade e testemunho? Baseie-se na segunda aplicação.
DESAFIO DA SEMANA
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SÁBADO ESPECIAL
Sugestão para programa de culto
Abertura Louvores:
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Que, em meu coração, Cristo seja o Mensagem bíblica: “Nada pode
centro nos calar”
e todo o meu ser mostre quem tu és!
Apelo e oração
Jesus é o centro de sua igreja,
Jesus é o centro de sua igreja. Hino: 377 HBJ / 242 BJ – “Cristo co-
Um dia ele virá! mandante”
Com a igreja, eu vou me encontrar
com Jesus. Bênção apostólica
Jesus, Jesus, Jesus.
Lição 1
Lição 2
Lição 3
AZEVEDO, Israel Belo de. Tem mensagem para você: uma abordagem ao livro
de Apocalipse. São Paulo: Hagnos, 2011.
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BARRO, Jorge Henrique (org.). Uma igreja sem propósitos. São Paulo: Mundo
Cristão, 2004.
Lição 4
Lição 5
ROCHA, Alan (org.). O Apocalipse: escreva, pois, as coisas que você viu, tanto
as presentes como as que estão por vir. São Paulo: GEVC, 2014.
Lição 6
Lição 7
LOPES, Hernandes Dias. Apocalipse: o futuro chegou. São Paulo: Hagnos, 2005.
LIMA, Leandro Antonio de. Razão da esperança: teologia para hoje. São Pau-
lo: Cultura Cristã, 2006.
Lição 8
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Lição 9
Lição 10
ROCHA, Alan (org.). O Apocalipse: escreva, pois, as coisas que você viu, tanto
as presentes como as que estão por vir. São Paulo: GEVC, 2014.
Lição 12
ROCHA, Alan (org.). O Apocalipse: escreva, pois, as coisas que você viu, tanto
as presentes como as que estão por vir. São Paulo: GEVC, 2014.
Lição 13
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