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Estudos baseados
nos livros de
Levítico e Números
Código
FICHA DE ASSINATURA
Nome
E-mail*
Endereço
Complemento Bairro
CEP Cidade
Estado Convenção
Telefone Celular
Sexo Escolaridade
ASSINATURA NOVA
EXPEDIENTE
Apresentação .................................................. 5
1 Adorando ao Deus santo .................................. 8
2 Um sacerdócio santo ....................................... 16
3 Mantendo a pureza ......................................... 23
4 Um povo que celebra...................................... 30
5 Um novo estilo de vida ................................... 37
6 Assumindo compromissos............................... 44
7 Preparados para a jornada .............................. 51
8 A falta de fé ..................................................... 59
9 O perigo da rebeldia....................................... 65
10 Nova geração, antigos pecados ..................... 72
11 Contando com a bênção de Deus .................. 79
Bibliografia .................................................... 94
ABREVIATURAS DE LIVROS DA BÍBLIA
UTILIZADAS NAS LIÇÕES
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Sinai. Ele havia chegado, com segurança, àquele local, depois de atraves-
sar o Mar Vermelho. Ficou ali, aproximadamente, um ano e fez um “curso
intensivo de preparação” para entrar em Canaã; recebeu os dez man-
damentos; foi instruído sobre o culto e o tabernáculo; teve orientações
divinas para ser uma nação organizada, e aprendeu regras básicas para
viver de modo que agrada a Deus. Em Levítico, encontramos a narrativa
que corresponde ao último mês daquele primeiro ano em que Israel ficou
acampado sendo instruído.
Já o livro de Números trata da caminhada propriamente dita, rumo à
Canaã. Se, em Levítico, é coberto apenas um mês da história de Israel, em
Números, entretanto, há uma história de, aproximadamente, quatro dé-
cadas. É neste livro que temos o relato de quando o povo levanta acam-
pamento, no Sinai, e começa a caminhar na direção da terra prometida. É
nele, também, que vemos que, no início da caminhada, o povo ganhou e
perdeu a primeira chance de entrar e possuir a terra que mana leite e mel,
após a maioria dos doze homens enviados para espionar o lugar voltar
com um relatório desanimador. Esse fato aconteceu em Cades-Barneia.
Foi uma trágica história de incredulidade e rebeldia do povo, que, como
castigo, ganhou mais trinta e nove anos de dura jornada.
Nessa longa caminhada narrada no livro de Números, o povo reclamou
e murmurou contra Deus e Moisés, várias vezes e em muitas ocasiões. A
cada passo, Israel mostrava que tinha muito a aprender e que ainda não
estava pronto para possuir Canaã. Igual a uma criança rebelde e mal-e-
ducada, aquele povo precisou ser disciplinado por Deus. Ao examinar
Números, sabemos que foi difícil tirar os israelitas do Egito; porém, vemos
que foi ainda mais difícil tirar o Egito de dentro deles. Não foi fácil tirá-los
da condição de escravos e pô-los em liberdade; contudo, foi mais desa-
fiador ensinar-lhes a ser livres e tirar deles a mentalidade de escravidão.
Por isso, o tema principal desse livro é peregrinação e falta de fé. Nele,
aprendemos que a incredulidade pode retardar as promessas de Deus em
nossa vida. No caso de Israel, Deus acabou adiando a entrada em Canaã.
Esperou surgir uma nova geração para cumprir sua promessa.
Nós, cristãos do século 21, também temos muitas coisas a aprender
com tudo que está registrado nesses dois livros do Antigo Testamento.
Embora alguns de seus aspectos não precisem mais ser observados por
nós, por causa da nova aliança, ainda assim, seus princípios espirituais
continuam válidos e aplicáveis as nossas vidas. É claro que há leis, nesses
livros, que apontavam para Cristo e já cumpriram o seu propósito; por
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7 DE JANEIRO DE 2017 Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 5 • Final: HBJ 44
1
Adorando ao
Deus santo
OBJETIVO TEXTO-BASE
Mostrar ao estudante Esta é a lei do holocausto, da oferta de cereais,
da Palavra as lições que
podemos aprender, ao da oferta pelo pecado, da oferta pela culpa, da
estudarmos os sacrifícios oferta da consagração e das ofertas pacíficas, que
estabelecidos por Deus, em
Levítico, por meio dos quais o Senhor entregou a Moisés. (Lv 7:37-38)
ele mostra como os filhos de
Israel deveriam cultuá-lo.
INTRODUÇÃO
LEITURA DIÁRIA
D 01/01 Lv 1
Pela graça de Deus, estamos iniciando uma
S 02/01 Lv 2
nova série de lições que terá como base os livros
T 03/01 Lv 3
Q 04/01 Lv 4:1-12 de Levítico e Números. Na Escola do Deserto é o
Q 05/01 Lv 4:13-21 título da série. Em ambos os livros, o povo de Deus
S 06/01 Lv 4:22-26 está no deserto, depois da libertação da escravi-
S 07/01 Lv 4:27-35
dão no Egito, rumo à terra prometida.
Serão seis lições com base no livro de Levítico,
uma espécie de manual para o povo, mostrando-
lhe “como cultuar, servir e obedecer a um Deus
Santo”.1 Em Levítico, Deus está preparando o
PÔR DO SOL povo para possuir a terra. Serão, também, seis li-
Sexta-feira, 06/01 – 18h58
ções com base no livro de Números, em que te-
Sábado, 07/01 – 18h59
Baseado no horário de Brasília. Considere
mos narrada a história do povo de Israel, desde
o fuso horário e o horário de verão.
que levanta acampamento do pé do monte Sinai
e começa sua caminha rumo a Canaã, até quando
chega às planícies de Moabe, junto ao Jordão.
Nesses livros, veremos que Deus ensinou os
Escaneie o código abaixo israelitas a adorá-lo e viver em santidade, antes
para ouvir o podcast desta lição.
da caminhada rumo à terra prometida. Levítico é
I. EXPLORANDO O TEMA
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Podemos dividir o livro de Le- Em segundo lugar, havia a oferta
vítico em duas partes principais: de cereais (Lv 2:1-16, 6:14-18, 7:8-
a primeira trata de leis de acesso 10). Trata-se também é um sacrifí-
aceitável a Deus, por meio dos sa- cio voluntário. Poderia ser da me-
crifícios; a segunda, de leis da vida lhor farinha, misturada com azeite
aceitável com Deus, por meio da e incenso; bolos da melhor farinha
santificação (Lv 1:1-17:16, 18:1- sem fermento, misturado com azei-
27:34).2 Os sacrifícios eram a forma te, assados no forno, na assadeira
de o povo chegar diante de Deus ou cozidos na panela; grãos de es-
e a obediência as suas leis, a ma- pigas verdes moídas e tostadas no
neira de continuar em comunhão fogo com azeite. Todos deveriam
com ele, no dia-a-dia. Esta primei- ser temperados com sal. Indepen-
ra lição tratará com mais detalhes dentemente do tipo de sacrifício
da primeira parte, relacionada aos de cereal escolhido, o sacerdote
sacrifícios. Nos primeiros sete ca- ofereceria apenas uma porção sim-
bólica e poderia comer o restante,
pítulos do livro de Levítico, temos
pois se destinava a sua provisão.
descritos os sacrifícios e a forma
Em terceiro lugar, havia os sacrifí-
como deveriam ser praticados.
cios pacíficos (Lv 3:1-17, 7:11-21,28-
2. A descrição dos sacrifícios:
34). Estes também eram voluntá-
Eram seis os principais sacrifícios
rios. Podia-se oferecer gado bovino
que os israelitas ofereceriam a
(macho ou fêmea), ovino ou caprino
Deus. Em primeiro lugar, havia os
(macho ou fêmea). Diferentemente
holocaustos ou ofertas queimadas
do que acontecia no holocausto,
(Lv 1:3-17, 6:8-13). Trata-se de um
era queimada apenas a gordura dos
sacrifício voluntário, individual,
animais, e a sobra era partilhada en-
para expiar pecados. Dependen- tre o ofertante e o sacerdote. O pei-
do das posses do ofertante, pode- to e a coxa direita eram dados aos
ria ser oferecido do rebanho bovi- sacerdotes e o restante era devolvi-
no, ovino, caprino ou até mesmo do ao ofertante, para partilhar uma
de aves (para os mais pobres). refeição com sua família ou amigos.
Independentemente do tipo de As motivações para as ofertas pa-
sacrifício de holocausto escolhido, cíficas poderiam ser a gratidão por
ele deveria ser completamente alguma bênção, votos ou simples-
queimado sobre o altar (exceto o mente poderia tratar-se de um ato
couro – Lv 7:8). de homenagem a Deus.
Em quarto lugar, havia a oferta
2. ibidem, pp.26-29 pelo pecado (Lv 4:1-5:13). Tratava-
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No que diz respeito aos sacrifí- pecados cometidos de forma invo-
cios pacíficos, estes expressavam luntária, uma vez conhecidos, de-
a paz e a comunhão do ofertante veriam ser tratados. Os envolvidos
com Deus; terminavam com uma precisavam se arrepender e procu-
refeição comunitária – a carne dos rar restauração, procurar reatar seu
sacrifícios das ofertas pacíficas relacionamento com Deus. Além
deveria ser comida, parte pelo da confissão e do arrependimento
sacerdote e parte pelo ofertante sincero, a restauração passava pela
e sua família. A refeição era sím- morte de animais.
bolo de comunhão. A comunhão Deus utilizou o método de sa-
com Deus sempre redunda em crifício didaticamente. O pecado
comunhão com o próximo. Nos deveria ser encarado com serie-
sacrifícios pacíficos, o ofertante dade. Para evitar que os israelitas
também colocava a mão sobre cometessem qualquer tipo de ido-
a cabeça do animal, não com a latria, os sacrifícios de animais só
ideia de expiação de pecados, aconteciam diante do sacerdote (Lv
mas para mostrar que ele esta- 17:1-9). Além disso, para preservar
va ofertando algo de si mesmo a o simbolismo, o povo foi proibido
Deus, como gesto de gratidão. de comer o sangue (Lv 17:10-16). O
Quanto às ofertas pelo pecado sangue derramado era a evidência
e pela culpa, estas serviam para visível de que a vida do animal fora
mostrar aos filhos de Israel que o realmente oferecida no sacrifício,
pecado é coisa séria. Mesmo os no lugar da pessoa culpada.
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2. Adoremos ao Deus santo com entrega, pois nossa comunhão
foi reparada.
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14 DE JANEIRO DE 2017 Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 371 • Final: HBJ 122
2
Um sacerdócio
santo
OBJETIVO TEXTO-BASE
Conduzir os estudantes Tomou Moisés também do óleo da unção e do
numa reflexão sobre o
sistema sacerdotal do povo sangue que estava sobre o altar (...) e consagrou
de Israel, além de destacar a Arão, e as suas vestes, e a seus filhos, e as
sua importância para os vestes de seus filhos. (Lv 8:30)
cristãos atuais.
1. Erickson (2011:173)
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se do santuário (Lv 8:33-36). O ca- be e Abiú foram disciplinados por
pítulo 9 de Levítico apresenta, em Deus. De acordo com o texto, eles
seguida, a inauguração do sistema tomaram cada um o seu incensário,
sacerdotal. Após os sete dias de e puseram neles fogo, e sobre este,
purificação, Arão, sumo sacerdo- incenso, e trouxeram fogo estranho
te, e seus filhos, como sacerdotes perante a face do SENHOR, o que
devidamente ordenados perante lhes não ordenara (Lv 10:1). Nadabe
o povo de Israel, ofereceram seus e Abiú, como sacerdotes, rebelaram-
primeiros sacrifícios. -se expressamente contra Deus. A
Devemos lembrar que, antes disciplina foi imediata.
de Arão e seus filhos assumirem Eles ofereceram “fogo estranho”,
o ministério sacerdotal, era Moi- talvez porque não tivessem retirado
sés quem oferecia os sacrifícios. do altar conforme estabelecido (Lv
Arão, que consentira na adoração 16:12). Além disso, foram atrevidos,
ao bezerro de ouro, no deserto, na pois eram as pessoas erradas para
ocasião em que o povo se rebelara manusear o incenso. Essa era tare-
contra Deus, agora oferecia um be- fa do Sumo Sacerdote (Êx 30:7-10,
zerro para perdão de seus pecados 40:9). Em suma, a ação deles foi
e de todo o povo (Lv 9:1-3). “uma desconsideração leviana”.3
O objetivo dessa cerimônia inau- Deus trouxe juízo a Nadabe e Abiú
gural do sistema sacerdotal era com o propósito de advertir o povo e
manifestar a glória de Deus entre o todos os sacerdotes. Assim, a serie-
povo de Israel: E disse Moisés: Esta dade do que significava ser sacerdo-
coisa que o SENHOR ordenou fareis; te diante de Deus tornou-se evidente
e a glória do SENHOR vos aparece- a todos. Se, de acordo com o Novo
rá (Lv 9:6). Isso, de fato, aconteceu Testamento, todos os crentes são sa-
naquele dia inaugural: ... a glória do cerdotes, Deus requer de nós pure-
Senhor apareceu a todo o povo (Lv za, obediência e temor, tanto quanto
9:23). Deus pretendia que seu povo esperava dos sacerdotes do Antigo
mostrasse a sua glória àqueles que Testamento (1 Pd 1:17, 2:9).
não o conheciam como Deus (Is 4. As exigências: Depois de apre-
43:7, 21; 49:3). Israel falhou nessa sentar a instituição, a inauguração e a
missão, de acordo com as Escrituras seriedade, o livro de Levítico mostra
(Is 48:18-19; Jr 4:2; Zc 8:13). também as exigências de Deus aos
3. A seriedade: No capítulo 10 sacerdotes (Lv 21 e 22). A expressão
de Levítico, lemos sobre a serieda-
de com que os sacerdotes deveriam
tratar seu sagrado ministério. Nada- 3. Carson (2009:213)
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02. Com base em Lv 9 e no item 2, responda: Como aconteceu
a inauguração do sistema sacerdotal? Qual era o objetivo dessa
cerimônia inaugural?
03. Como base em Lv 10, qual foi o erro dos filhos de Arão? O
que aconteceu com eles? Com que propósito Deus trouxe juízo a
Nadabe e Abiú? Baseie-se também no item 3.
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21 D
3
Mantendo a
pureza
OBJETIVO TEXTO-BASE
Promover reflexão sobre Eu sou o Senhor, que vos faço subir da terra do
algumas práticas didáticas
utilizadas pelos israelitas Egito, para que eu seja vosso Deus; portanto, vós
para se manterem puros sereis santos, porque eu sou santo. (Lv 11:45)
diante do Senhor.
INTRODUÇÃO
LEITURA DIÁRIA
D 15/01 Lv 8:18-36
Não há impureza em Deus. Ele é santo em sua
S 16/01 Lv 9 essência. Não há falhas em seu caráter, nem dolo
T 17/01 Lv 10 em suas obras. Tiago afirma: Toda boa dádiva e
Q 18/01 Lv 11:1-23 todo dom perfeito são lá do alto, descendo do
Q 19/01 Lv 11:24-47
Pai das luzes, em quem não pode existir variação
S 20/01 Lv 12
S 21/01 Lv 13:1-23
ou sombra de mudança (Tg 1:17). De Deus, espe-
ramos boas dádivas! Nas Escrituras, ele é exem-
plo de pureza.
O ser humano, por sua vez, é pecador, cheio de
máculas. De que maneira o pecador pode se aproxi-
mar do Deus Santo? Vimos, nos estudos anteriores,
PÔR DO SOL que isso era possível, em Israel, por meio dos sacri-
Sexta-feira, 20/01 – 18h58 fícios e da mediação dos sacerdotes. Contudo, ao
Sábado, 21/01 – 18h58
Baseado no horário de Brasília. Considere
passar por esse processo de purificação, o povo pre-
o fuso horário e o horário de verão.
cisava manter a pureza. Isso é apresentado de forma
clara no livro de Levítico 11:1 até 15:33, base do estu-
do de hoje. Esse trecho mostra algumas práticas que
os israelitas deveriam ter para se manterem puros.
Escaneie o código abaixo
I. EXPLORANDO O TEMA
para ouvir o podcast desta lição.
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tinção clara. Por isso, os israelitas to, e um pombinho ou uma rolinha,
precisavam tomar certos cuidados como sacrifício pelos pecados (Lv
para manter a sua santidade em dia, 12:6-7). Se não tivesse condições
evitando contaminar-se moral e ce- de levar um cordeiro, a mulher
rimonialmente, a fim de estar aptos poderia oferecer duas rolinhas ou
a participar do culto no tabernáculo. dois pombinhos. A restauração di-
E se, apesar de todos os cuida- vina beneficiava tanto a ricos quan-
dos, uma pessoa fosse contamina- to a pobres.
da por alguma das impurezas lista- No caso da contaminação por
das, como, por exemplo, tocar num lepra, o leproso era considerado
cadáver de um animal? Estaria ela limpo, após o sacerdote constatar
condenada a não mais participar da a sua cura e aspergir sobre ele o
adoração ao Senhor na congrega- sangue da ave sacrificada (Lv 14:6-
ção? Não, obviamente, pois Deus 7). Oito dias depois, a pessoa cura-
provia purificação e restauração. da da lepra oferecia dois cordeiros
Todos podiam ser restaurados. e uma cordeira, e o sacerdote fa-
Como ocorria a purificação? zia o rito de purificação. Assim, a
Dependendo do caso, o método pessoa podia voltar novamente a
variava. No caso de uma contami- cultuar na tenda da congregação e
nação por contato com cadáver, a conviver em sociedade.
pessoa deveria lavar-se e lavar as Em todas essas situações, Deus
roupas e, após o pôr-do-sol, podia propiciava ao povo condições de
entrar no acampamento (Lv 11:39- restaurar a sua espiritualidade para
40). Isso evitava a contaminação e retornar ao privilégio de cultuá-lo,
era uma maneira de resguardar a sem impedimentos. Tais sacrifí-
saúde das outras pessoas. cios apontavam para algo maior: a
No caso da contaminação do morte vicária de Jesus em favor da
pós-parto, o pai e a mãe deveriam humanidade, reconciliando-a com
ir ao santuário e oferecer sacrifícios Deus. O estudo de hoje pode e
para a purificação da mãe: um cor- deve ser aplicado de duas manei-
deiro de um ano, como holocaus- ras, conforme veremos a seguir.
01. Que dieta Deus estabeleceu para o seu povo? Responda, com
base no item 1. Leia também Gn 7:2 e Lv 11:1-38.
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05. Por que é tão importante que nos afastemos do pecado? O que
você tem feito nesse sentido?
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28 DE JANEIRO DE 2017 Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 184 • Final: HBJ 331
4
Um povo
que celebra
OBJETIVO TEXTO-BASE
Estudar sobre as festas Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: As festas
anuais de Israel e seus
significados no Antigo fixas do Senhor, que proclamareis, serão santas
e no Novo Testamento, convocações; são estas as minhas festas. (Lv 23:2)
destacando a importância
de celebrar a Deus por sua
provisão e redenção.
INTRODUÇÃO
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de suas casas e comer pão sem fer- Co 15:20). A ideia é de que, assim
mento por uma semana, assim os como Israel celebrava os primeiros
coríntios e todos os cristãos deve- frutos da colheita, a igreja celebra
riam retirar de suas vidas e da igreja a Cristo, o primeiro a ser ressuscita-
todo o tipo de pecado (1 Co 5:8). do. O ensino é que, na “colheita da
2. A celebração das Primícias ressurreição”,5 os salvos serão como
e a Festa das Semanas: Além das ele, pois também ressuscitarão (1
festas da Páscoa e dos Pães As- Co 15:49; Fp 3:20, 21; 1 Jo 3:1-3).
mos, Deus também estabeleceu De acordo com Levítico, quaren-
para a Israel a celebração das Pri- ta e nove dias depois da oferta das
mícias e das Semanas (Lv 23:9-25). Primícias, no quinquagésimo, cele-
As Primícias eram uma celebração brava-se a Festa das Semanas, que
a Deus em gratidão pelos primei- recebe esse nome por acontecer
ros frutos do campo. Deus disse: sete semanas após os primeiros fru-
Quando vocês entrarem na terra tos do campo (Lv 23:16). A Festa das
que eu lhes estou dando e fizerem Semanas também era chamada de
a primeira colheita de trigo, levem Pentecostes (quinquagésimo, em
ao sacerdote um feixe do que co- grego) e “acontecia com a alegre
lherem (Lv 23:10). conclusão da colheita de cereais”.6
O sacerdote ofereceria em ofer- A festa das Semanas era uma
ta a Deus esse primeiro feixe. Era celebração de um dia apenas, no
uma maneira de Israel entender qual não se deveria trabalhar (era
que toda a provisão material era, um sábado), mas somente des-
na verdade, dádiva de Deus. Isso cansar em Deus e se alegrar dian-
deveria ser reconhecido numa ati- te dele, oferecendo-lhe uma ofer-
tude de gratidão. Com essa oferta, ta proporcional à colheita que ele
o povo também aprendia que as havia dado. Precisamos lembrar
primeiras e melhores coisas per- que foi exatamente nessa festa
tenciam a Deus, uma vez que esse que o Espírito Santo desceu sobre
ritual era realizado antes de Israel a igreja (At 2).
fazer a colheita para si (Êx 23:19; 3. O Dia da Expiação e a Festa
Ne 10:34-37; Pv 3:9).4 dos Tabernáculos: Dentre as da-
Paulo usou essa cerimônia meta- tas de celebração de Israel, estava
foricamente para dizer que Jesus é também o Dia da Expiação (yôm
“as primícias dos que dormem” (1 kippurîm, em hebraico). Este é des-
5. idem
4. Wiersbe, op. cit., p.380 6. Carson, op. cit., p.237
7. ibidem, p.224
8. ibidem, p.226
9. idem. 10. ibidem, p.237
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01. Converse com os alunos sobre o calendário anual de Israel. O
que você aprende com ele? Quais são os princípios que extraímos
desses feriados nacionais? Use os parágrafos introdutórios da lição.
03. Como eram celebradas e com quais objetivos foram dadas as festas
das Primícias e das Semanas? Baseie-se em Lv 23:9-25 e no item 2.
Se, por um lado, algumas fes- Tudo isso apontava para Cristo,
tas, em Israel, levavam o povo que, com sua morte sangrenta, na
a celebrar a Deus pela provisão cruz, libertou aqueles que eram es-
material, outras conduziam o cravos e lhes proporcionou o perdão
povo a adorá-lo por sua reden- de seus pecados. O princípio extraí-
ção. Esse era o caso de datas do é claro: devemos celebrar a Cristo
como: a Páscoa, a Festa dos Pães pela redenção. Nossas canções, nos-
Asmos e o Dia da Expiação. Elas sas orações e nossos cultos coletivos
lembravam ao povo que havia devem sempre ser adoração a Cristo,
sido liberto da escravidão, do por seu sacrífico redentor. Devemos
pecado e da morte. ser um povo que celebra a redenção.
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4 DE
LE
Sex
Sá
Basead
o fus
Es
para
5
Um novo
estilo de vida
OBJETIVO TEXTO-BASE
Elucidar ao estudante da Pratiquem as minhas ordenanças, obedeçam aos
Bíblia Sagrada as palavras
de Deus ao povo de Israel meus decretos e sigam-nos. Eu sou o Senhor, o
sobre a necessidade de ter Deus de vocês. (Lv 18:4)
um estilo de vida santo, de
modo que possa reconhecer
essa mesma necessidade.
INTRODUÇÃO
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tar o corpo, que era uma marca da até ficar incandescente, e, então,
adoração a Melqart (ou Baal).5 Não crianças pequenas eram coloca-
fazendo isso, os israelitas se distin- das em seus braços, onde morriam
guiriam dos demais povos e não se queimadas (2 Re 23:10; 2 Cr 33:6;
envolveriam com seus pecados. Jr 32:35).7 Era o tipo de atrocidade
Em terceiro lugar, os manda- que ocuparia as maiores manchetes
mentos se aplicam ao relaciona- dos jornais da atualidade.
mento com a natureza, o que inclui Quem buscasse a médiuns e
cuidados com a fauna e a flora. Tra- feiticeiros ou quem, de fato, fosse
ta-se, também, de uma forma de um deles, deveria ser punido (Lv
dedicação a Deus. 20:6,27). Também vemos, em Leví-
Sendo assim, quando o ser hu- tico 20:9-21, que, embora nem to-
mano busca obedecer à lei de Deus, dos os pecados fossem considera-
toda a sua vida recebe a influência dos crimes capitais, os pecados de
da presença divina e seus relaciona- amaldiçoar pai e mãe, bem como
mentos passam por transformação. o adultério, o incesto, a homosse-
4. Duras punições aos desobe- xualidade e a bestialidade eram
dientes: Sabemos da gravidade do passíveis de pena de morte. Quem
pecado, quando o encaramos da cometesse tais pecados, estaria as-
forma correta. Se o pecado não é sinando seu atestado de óbito.
enterrado com a pá da disciplina, Não são poucos os que se es-
seu mal cheiro se espalha no am- candalizam com a severidade de
biente e afeta a todos em volta. Por Deus, no Antigo Testamento, pois
isso, o mesmo Senhor que declarou parece não combinar com o evan-
as ordens, declarou também as pe- gelho. Contudo, naquele contex-
nalidades para quem as desobede- to, para uma nação governada por
cesse.6 Tais medidas preveniam o Deus, essas eram punições neces-
povo de se corromper. Analisemos sárias. Deus concedeu leis e puni-
juntos os principais casos. ções para refrear o pecado. Assim,
O Senhor puniria com a morte Israel não seria expelido da terra
os israelitas que adorassem a Mo- prometida (Lv 18:28, 20:22).
loque (Lv 20:2-3). Sua ênfase nes- Caro estudante, muitas coisas que
se tipo de pecado não era à toa. estudamos até aqui são vinculadas a
Moloque era o deus dos amonitas. problemas e dificuldades reais que
Sua imagem de metal era aquecida encontramos atualmente. Na nova
5. Bruce (2009:284)
6. Wiersbe, op. cit., p.370 7. ibidem, p.371
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Deus se importa com o casamento a sério as suas promessas? Esta
e a família; que, quando temos um talvez seja uma pergunta que va-
impasse com nosso irmão, em vez lha a pena ser lida novamente. Se
de guardar rancor, podemos colo- prestarmos atenção, veremos que
car tudo em pratos limpos, em uma muitas coisas a nossa volta podem
conversa franca (Lv 19:17). mudar, mediante uma simples ati-
São muitos conselhos. Mais do tude. Que façamos como o salmis-
que isso: são mandamentos! A per- ta, dizendo: Ensina-me, Senhor, o
gunta que fica é: Temos levado a caminho dos teus decretos, e os
sério a lei de Deus como levamos seguirei até o fim (Sl 119:33).
Domingo 29/01 Lc 21 Gn 38 Sl 29
Segunda-feira 30/01 Lc 22:1-38 Gn 39 Sl 30
Terça-feira 31/01 Lc 22:39-71 Gn 40 Sl 31
Quarta-feira 01/02 Lc 23:1-25 Gn 41 Sl 32
Quinta-feira 02/02 Lc 23:26-56 Gn 42 Sl 33
Sexta-feira 03/02 Lc 24:1-12 Gn 43 Sl 34
Sábado 04/02 Lc 24:13-53 Gn 44 Sl 35
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11 DE FEVEREIRO DE 2017 Hinos – Inicial: HBJ 120 • Final: HBJ 137
6
Assumindo
compromissos
OBJETIVO TEXTO-BASE
Ajudar o estudante da Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando
Bíblia a entender os
desafios que os israelitas alguém fizer voto com respeito a pessoas, estas
deveriam assumir, ao se serão do Senhor, segundo a tua avaliação. (Lv 27:2)
comprometerem com Deus.
INTRODUÇÃO
LEITURA DIÁRIA Os israelitas tinham sido escravos no Egito,
D 05/02 Lv 22
mas, agora, estavam livres, aprendendo a ser
S 06/02 Lv 23
T 07/02 Lv 24
uma nação. Na verdade, precisavam aprender
Q 08/02 Lv 25:1-24 a viver. Isso tinha a ver com assumir responsa-
Q 09/02 Lv 25:25-55 bilidades. A parte final do livro de Levítico, ca-
S 10/02 Lv 26 pítulos 24 a 27, é um chamado divino ao com-
S 11/02 Lv 27
promisso. Em muitas ocasiões e de diversas
maneiras, Deus se mostrou comprometido em
libertar, proteger e manter o seu povo, e fez isso
com propriedade, ainda que Israel nenhum mé-
rito tivesse para tantos privilégios (Êx 16:20; Dt
PÔR DO SOL
32:9-10; Sl 106:43).
Sexta-feira, 10/02 – 18h50
Sábado, 11/02 – 18h49
Por outro lado, Deus também exigia de seu
Baseado no horário de Brasília. Considere
povo comprometimento em fazer sua vontade.
o fuso horário e o horário de verão.
Nada de prometer uma coisa e fazer outra; nada
de voltar atrás com a palavra. O povo de Deus
deveria demonstrar responsabilidade e lealda-
de ao Senhor. Nesse trecho do livro que exa-
Escaneie o código abaixo minaremos hoje, o povo é orientado a levar a
para ouvir o podcast desta lição.
sério várias questões importantes, que veremos
a seguir.
Para viver bem na terra prometi- diçoou o nome de Deus, e foi pe-
da que logo possuiria, Israel preci- nalizado por isso (Lv 24:10-14). To-
sava seguir as normas divinas sobre dos deveriam respeitar o nome do
os trabalhos no templo, o respeito Senhor. O terceiro mandamento do
ao nome de Deus, o cuidado com decálogo ordenava que não se to-
a natureza, a solidariedade com os masse o nome dele em vão (Êx 20:7).
pobres e com os escravos, a manu- A punição para quem blasfemasse
tenção da aliança, a lealdade com contra esse nome era a morte, pena
o voto e a fidelidade no dízimo. aplicada àquele blasfemo (Lv 24:14).
Eram responsabilidades espirituais, Os Israelitas foram orientados
ecológicas, pessoais e sociais. O a se comprometerem com Deus,
povo deveria assumir esses com- pois “respeitar um nome é respei-
promissos diante de Deus. tar a pessoa a quem ele se refere”.1
1. O compromisso com o ta- Deus merece nossa honra e nosso
bernáculo: De certa forma, todos respeito, pois é o único soberano,
tinham o compromisso de zelar Reis dos reis e Senhor dos senhores
pelo tabernáculo. Cabia ao sacer- (1 Tm 6:15). Ele tem esse direito.
dote, a cada manhã e ao final do 3. O compromisso com a natu-
dia, queimar incenso no altar, cui- reza: Deus demonstra preocupação
dar das luzes do candelabro, man- com o bem-estar da natureza e insti-
tendo-as acesas, trocar e enfileirar ga seu povo a cuidar dela. Duas im-
os doze pães perante o Senhor, a portantes datas expressam esse zelo
cada sábado (Lv 24:2-8). de Deus, com o qual o povo deveria
Porém, cabia ao povo providen- se comprometer. A primeira data era
ciar azeite puro de oliva para manter o ano de descanso. O sétimo ano
aceso o candelabro. O melhor azeite era um ano de descanso para a ter-
era para Deus. O povo também for- ra, para o povo e para seus animais.2
necia flor de farinha, com a qual o sa- Nada de trabalhar nos campos ou
cerdote fazia os pães. O compromis- fazer colheitas; nada de explorar a
so, portanto, não era apenas do sa- natureza. Esta deveria ter o seu des-
cerdote, mas de todo o povo. Todos canso respeitado (Lv 25:1-7).
estavam engajados no propósito de A segunda data era o ano do Ju-
servir ao Senhor da melhor maneira. bileu. Durante todo quinquagési-
2. O compromisso com o nome
de Deus: Durante uma briga, um 1. Wiersbe (2006:386)
hebreu-egípcio blasfemou e amal- 2. ibidem, p.390
www.portaliap.org | 45
mo ano, as pessoas eram proibidas públicas e bases para a ação so-
de realizar suas atividades agríco- cial da igreja.
las, passando a viver daquilo que 5. O compromisso com os es-
a terra produzisse.3 Mais uma vez, cravos: O ano do Jubileu contem-
Deus estava propiciando à terra, plava também o bem-estar dos
descanso para recuperar suas ener- escravos. Quando alguém contraía
gias. Da mesma forma, os animais dívida, a ponto de não poder pa-
que serviam às lavouras também gá-la, vendia a si mesmo como
descansariam. Nisso vemos clara- escravo (Lv 25:39). Contudo, a or-
mente, na Bíblia, uma preocupação dem de Deus é que, mesmo em
ecológica. Como mordomos, deve- condição de escravo, o israelita
mos zelar pela criação do Senhor. não deveria ser tratado com rigor:
4. O compromisso com os po- ... não te assenhorearás dele com
bres: O ano do Jubileu contem- tirania (Lv 25:43).
plava não somente o bem-estar da O israelita ficava na condição de
natureza. Os pobres eram também escravo somente até o ano do ju-
beneficiados. Deus não se esque- bileu. Nessa época, era posto em
ceu destes, mas “proveu leis que liberdade, livre de qualquer dé-
aliviassem os males dos hebreus bito. Deus permitia, ainda, outra
pobres e deserdados”4 (Lv 25:35- alternativa para o escravo: ele po-
55). Os israelitas sustentavam deria ser resgatado, em qualquer
aqueles que não tinham condições época, por um parente próximo
de se manter. que tivesse condições de pagar a
Se, para sobreviver, o pobre sua dívida. Assim, todos deveriam
precisasse de dinheiro empresta- comprometer-se, por lei, a bene-
do, não lhe poderiam ser cobra- ficiar endividados que se haviam
dos juros. Ao credor, não era per- tornado escravos.
mitido enriquecer à custa da po- 6. O compromisso com a alian-
breza de um irmão.5 Se o pobre ça: Deus chama o povo à atenção
não tivesse onde morar, os seus para o comprometimento com a
conterrâneos lhe dariam abrigo. sua aliança. No Sinai, o povo ha-
Deus ama a todos e se preocupa via jurado fidelidade a ela: ... fare-
com os desfavorecidos. Podemos mos tudo o que o Senhor ordenou
ver, aqui, princípios para políticas (Êx 24:3). Uma vez quebradas as
“cláusulas” desse contrato, pena-
3. ibidem, p.392
lidades advinham sobre o infrator.
4. Hoff (2007:189) A lista de punições é enorme: pa-
5. Adeyemo (2010:168) vor, doenças, derrotas, estiagem,
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01. Como o povo de Deus demonstrava comprometimento com o
tabernáculo e com o nome de Deus? Responda, com base em Lv
24:2-8,14 e nos itens 1 e 2.
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18 D
Sex
Sá
Basead
o fus
Es
para
7
Preparados
para a jornada
OBJETIVO TEXTO-BASE
Mostrar ao estudante O Senhor falou a Moisés no deserto do Sinai, na
da Palavra como Deus
preparou os filhos de Israel tenda da revelação (...): Fazei uma contagem de
para a sua jornada rumo toda a comunidade dos israelitas, segundo as suas
à terra prometida e as famílias, segundo a casa dos seus pais. (Nm 1:1-2)
lições que podemos extrair
desses preparativos para a
nossa jornada cristã.
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(Nm 5:11-31). Lares com problemas paração, o pleno funcionamento
poderiam arruinar a nação. do tabernáculo. Deus organizou
No capítulo 6 de Números, há a vida religiosa do povo, antes
algumas leis relacionadas ao nazi- de este partir para Canaã. Entre
reado. A nação estava se organi- os fatos recordados, estava a de-
zando para ser um povo santo. Os monstração de generosidade do
nazireus eram aquelas pessoas que povo, quando o tabernáculo fora
faziam votos de dedicar-se exclu- construído. Cada tribo ofertou,
sivamente ao serviço do Senhor, voluntariamente e de modo signi-
por algum tempo. Eles deveriam ficativo, para a manutenção deste.
proceder de acordo com essas leis Relacionada ao tabernáculo, está
apresentadas. O trecho termina a regulamentação sobre as lâmpa-
com Deus mostrando a Moisés as das do candelabro e a consagra-
palavras que os sacerdotes deve- ção dos levitas.
riam utilizar para abençoar o povo. Em terceiro lugar, a páscoa foi
Essas palavras eram uma espécie celebrada (Nm 9:1-14). No décimo
de invocação a Deus, que prome- quarto dia do primeiro mês, do se-
te: Assim eles invocarão o meu gundo ano, os israelitas celebraram
nome sobre os israelitas, e eu os a páscoa, no deserto do Sinai. Era
abençoarei (Nm 5:27). a segunda páscoa da história do
Em segundo lugar, o tabernácu- povo de Deus. A festa era uma co-
lo foi concluído. Números 7:1 diz: memoração por terem sido libertos
No dia em que acabou de levan- da Escravidão no Egito. Ao olhar
tar o tabernáculo, Moisés o ungiu para trás, o povo podia apreciar o
e o santificou com todos os seus que Deus lhe havia feito e ensinar a
utensílios. O tabernáculo termi- seus filhos o significado do “dia da
nou de ser construído no primeiro independência” de Israel.4
dia, do primeiro mês, do segundo Em quarto lugar, foi dada a
ano. Isso significa que, nesse pon- orientação divina para a jornada
to da narrativa, o autor de Núme- (Nm 9:15-10:10). Uma coluna de
ros retrocede a história que vem nuvem cobria o tabernáculo, du-
contando para narrar fatos impor- rante o dia, e algo parecido com o
tantes. Todos se deram antes de fogo o cobria, durante a noite. Es-
Deus pedir a Moisés que contasse ses dois elementos não podem ser
os guerreiros. explicados como fenômenos natu-
Antes mesmo de pedir o cen-
so, Deus já vinha preparando seu
povo. Estava incluso, nessa pre- 4. Wiersbe, op. cit., p.410
01. Leia Nm 1:1-3 e comente com a classe qual foi a primeira medida
tomada por Deus, a fim de preparar o povo para jornada que teria
pela frente. Como os israelitas cumpriram esse mandamento de
Deus? Quais foram os resultados?
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04. Na preparação para a jornada rumo à terra de Canaã, Deus
pediu para o seu povo celebrar a páscoa (Nm 9:1-4). Por que isso
era importante? Comente, também, sobre a orientação de Deus
durante a caminhada (Nm 9:23, 10:1).
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25 D
LE
Sex
Sá
Basead
o fus
Es
para
8 A falta de fé
OBJETIVO TEXTO-BASE
Alertar o estudante Disse o Senhor a Moisés: Até quando me
da Bíblia sobre os
efeitos negativos que a provocará este povo e até quando não crerá em
incredulidade propiciou mim, a despeito de todos os sinais que fiz no
aos israelitas e como deve meio dele? (Nm 14:11)
agir, a fim de não incorrer
no mesmo erro.
INTRODUÇÃO
LEITURA DIÁRIA
D 19/02 Nm 5 A Bíblia diz: ... sem fé é impossível agradar a
S 20/02 Nm 6
Deus, porquanto é necessário que aquele que se
T 21/02 Nm 7:1-35
Q 22/02 Nm 7:36-59
aproxima de Deus creia que ele existe e que se tor-
Q 23/02 Nm 7:60-89 na galardoador dos que o buscam (Hb 11:6). Fé era
S 24/02 Nm 8 um item escasso no coração de muitos israelitas, no
S 25/02 Nm 9 deserto. Por falta de fé, eles murmuraram, se rebe-
laram contra Deus e atraíram juízo sobre si mesmos.
O trecho do livro de Números 10:11 a 14:45 nar-
ra uma fase crítica da história do povo de Deus.
Aqui, Israel tem motivos para agradecer, mas se
PÔR DO SOL recusa a tal; é sustentado por Deus, mas não se
Sexta-feira, 24/02 – 18h40 contenta; é protegido pelo Senhor, mas se entre-
Sábado, 25/02 – 18h39
Baseado no horário de Brasília. Considere
ga ao medo; tem promessas do alto, mas duvida
o fuso horário e o horário de verão.
de seu cumprimento. Como veremos, os israelitas
não creram no galardoador celestial.
I. EXPLORANDO O TEMA
Escaneie o código abaixo
para ouvir o podcast desta lição. Pouco mais de um ano havia se passado, desde
que os israelitas saíram do Egito. (Nm 10:11). Nes-
se interim, Deus os fez atravessar o Mar Vermelho
em terra seca, deu-lhes maná, guiou-os com uma
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no meio de vós (Nm 14:41). Deus Vimos, até aqui, que os israe-
não tinha qualquer interesse em litas, testemunhas e beneficiários
compactuar com a atitude deso- das grandes maravilhas de Deus no
bediente do povo. deserto, perderam o foco de sua
Os israelitas, porém, não ouvi- missão por conta de sua incredu-
ram a voz de Deus, muito menos lidade na proteção, na promessa
a de Moisés, e investiram contra e no juízo de Deus. Perceba que
os amalequitas e cananeus. Essa eles poderiam ter entrado na ter-
atitude comprova a sua falta de fé ra prometida, já no segundo ano,
no juízo de Deus. Pensaram que mas, por falta de fé, tiveram de
sairiam vitoriosos, mas foram der- peregrinar quarenta anos. Como
rotados pelos inimigos. Ninguém povo do Senhor da atual geração,
pode reverter a decisão do Su- não podemos ter uma fé vacilante.
premo Juiz, a não ser ele mesmo. A nossa confiança em Deus precisa
Quem poderá fugir do justo juízo ser firme. A seguir, duas lições apli-
de Deus? Reflitamos a respeito. cativas nos ajudarão nesse sentido.
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4D
fermidade é suficiente para aba- correta. Quanto mais difíceis as
lar a fé em Deus. Muitos deixam coisas se tornam, mais perto de
de crer nele por causa de uma Deus devemos ficar. Mais do que
tragédia familiar; outros se de- isso, podemos nos alegrar no
sesperam com a perda do empre- Deus da nossa salvação, em todo
go. Contudo, essa atitude não é o tempo (Hc 3:17,18).
Sex
Sá
PLANO DE LEITURA ANUAL DA BÍBLIA Basead
o fus
9
O perigo
da rebeldia
OBJETIVO TEXTO-BASE
Refletir sobre o ... para que vos lembreis de todos os meus
perigo de se rebelar
contra a lei de Deus mandamentos, e os cumprais, e santos sereis a
e contra as lideranças vosso Deus. Eu sou o Senhor, vosso Deus, que
que ele estabeleceu. vos tirei da terra do Egito, para vos ser por Deus.
Eu sou o Senhor, vosso Deus. (Nm 15:40-41)
LEITURA DIÁRIA
INTRODUÇÃO
D 26/02 Nm 10
S 27/02 Nm 11
Para Deus, a rebelião é como o pecado de fei-
T 28/02 Nm 12
Q 01/03 Nm 13 tiçaria (1 Sm 15:23a). O termo “rebelião” tem cin-
Q 02/03 Nm 14 quenta ocorrências em todo Antigo Testamento e
S 03/03 Nm 15 “significa oposição a alguém motivado por orgu-
S 04/03 Nm 16
lho”.1 A primeira rebelião foi feita por Satanás, no
céu, seguida por Adão e Eva, no Éden. Esse ato
sempre traz terríveis consequências.
A Bíblia diz que Deus não tolera rebeldia (1 Sm
15:23b, Hb10:26-31), pois quem se rebela, quer
PÔR DO SOL mostrar, com sua atitude, que Deus está errado
Sexta-feira, 03/03 – 18h34
ou que não precisa dele. Assim sendo, o rebelde
Sábado, 04/03 – 18h33
Baseado no horário de Brasília. Considere
é soberbo, teimoso, insubmisso e desobediente;
o fuso horário e o horário de verão.
é alguém revoltado contra a ordem estabelecida.
No caso do estudo de hoje, é aquele que, em sua
impiedade, levanta-se contra a lei de Deus ou con-
tra os líderes escolhidos por Deus.
Escaneie o código abaixo
para ouvir o podcast desta lição.
1. Vine et al (2009:254)
www.portaliap.org | 67
tivações, quais foram as conse- tigo, o fogo consumiu os líderes
quências da rebelião? O Senhor e os 250 homens que apoiaram a
anunciou que destruiria todos os rebelião (Nm 16:35).
rebeldes (Nm 16:21-24). A puni- Apesar de tudo isso, aconteceu
ção era tão terrível que Moisés e uma nova rebelião contra Moisés
Arão ficaram com medo de o Se- e Arão. O povo deveria ficar cheio
nhor destruir toda a comunidade, de temor, mas não foi o que acon-
e intercederam pelo povo, a fim teceu. Diante de tantas mortes,
de que só os apoiadores da trama vários israelitas tomaram as dores
fossem punidos (Nm 16:22-23). dos rebeldes e acusaram Moisés
Vale ressaltar que Deus foi ex- e Arão de “matarem o povo do
tremamente específico na punição Senhor” (Nm 16:41). A resultado
dos que praticaram a rebelião. Ele disso foi uma praga permitida por
não é injusto, e seus julgamentos Deus, culminando na morte de 14
estão atrelados a sua santidade, o mil e 700 pessoas (Nm 16:42-50).
que tira toda suspeita de erro (Gn O povo de Israel estava insistindo
18:25; Sl 145:17). O castigo caiu na rebeldia. Por isso, o Senhor pre-
sobre aqueles que se levantaram cisou corrigi-lo.
contra os líderes de Deus. Vejamos A rebeldia é uma prática errada.
as duas formas com que o Senhor Que possamos dizer “não” à deso-
castigou os rebeldes. bediência a Lei de Deus. Os tipos
Na primeira forma de castigo, de penalidades da Antiga Aliança
a terra se abriu e “engoliu” os de se findaram, mas a obediência à
Corá (Nm 16:31-64). Não foi um Palavra de Deus é uma exigência
terremoto natural, pois “o mo- eterna. Devemos dizer “não” à re-
mento preciso de sua ocorrência belião e à murmuração; devemos
e a maneira seletiva das suas ví- respeitar as autoridades que estão
timas” provou que Deus os casti- de acordo com a Palavra de Deus e
gou.4 Na segunda forma de cas- que cuidam do seu povo com fide-
lidade (1 Tm 5:17-20; Hb 13:7,17;
4. Champlin (2000:669) 2 Pd 2:10).
01. Com base no item 1, fale sobre a importância das leis dadas a
Israel. Baseie-se em Nm 15:37-41.
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05. Após ler 1 Jo 2:1, 3:9; Hb 10:26, fale sobre a importância
de vencer seus “pontos fracos”, para que estes não se tornem
“pecados de estimação” e o levem ao abandono total da fé.
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11 DE MARÇO DE 2017 Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 309 • Final: HBJ 384
10
Nova geração,
antigos pecados
OBJETIVO TEXTO-BASE
Estudar sobre os pecados O povo ficou impaciente no caminho e falou contra
antigos que ainda faziam
parte da nova geração Deus e contra Moisés, dizendo: “Por que vocês
que estava no deserto, nos tiraram do Egito para morrermos no deserto?
prestes a entrar na Não há pão! Não há água! E nós detestamos esta
terra prometida.
comida miserável!” (Nm 21:4b-5 - NVI).
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Moisés se deixou influenciar 2. O pecado da impaciência:
pela rebeldia e pela reclamação do Não bastasse o episódio de Meri-
povo, a ponto de perder a paciên- bá, nos arredores de Edom, somos
cia e a compostura. Ficou muito colocados diante de uma manifes-
aborrecido e foi levado pela emo- tação de impaciência do povo (Nm
ção. Sua desobediência à orienta- 21:4). Os israelitas estavam cansa-
ção de Deus resultou em que não dos das peregrinações, o que era
foi mais o condutor do povo à terra normal. O problema é que sempre
da promessa (Nm 20:11). Aque- se lembravam do Egito e despreza-
le lugar passou a ser chamado de vam o plano de Deus.
“Meribá”, que significa “conten- Foi difícil tirar os israelitas do
da”, referindo-se às queixas e mur- Egito. Porém, mais difícil ainda
murações de Israel. foi tirar o Egito do coração deles.
Em Salmo 95:7-11, Meribá é ci- Eles mostravam sua insatisfação
tado como exemplo daquilo que da seguinte forma: E o povo falou
não devemos fazer. Não devemos contra Deus e contra Moisés: Por
participar de contendas e murmu- que nos fizestes subir do Egito,
rações, como as que o povo de para que morramos neste deserto,
Israel promoveu. Os israelitas fi- onde não há pão nem água? (Nm
zeram o contrário do que haviam 21:5). Sua extrema crítica à alimen-
aprendido; esqueceram que o tação mostra a sua indignação: Já
mesmo Deus que já lhes havia pro- estamos cansados desta comida
vido água, no passado, era pode- horrível! (NTLH).
roso para saciar sua sede mais uma Deus se sentiu afrontado pelos
vez. A Bíblia condena, com vee- israelitas. Nada do que lhes fizera,
mência, o pecado da murmuração naqueles quarenta anos, lhes agra-
(1 Co 10:10). Isso é colocar Deus dara! Para eles, não havia sentido
à prova. Tal atitude é evidência de na comida dada por Deus, muito
ingratidão e falta de fé. menos naquele caminho. Aquela
Mas, apesar de tudo isso, Deus geração nascera no deserto por-
foi santificado no meio do povo que seus pais não acreditaram que
(Nm 20:13). Mostrou sua bonda- Deus lhes daria a terra que estavam
de, apesar da rebeldia do povo; pestes a conquistar (Nm 32:13). Os
mostrou sua graça a Moisés, ape- filhos estavam indo na mesma dire-
sar de este ter tomado a atitude ção dos pais.
errada. Contudo, o povo ainda Mas eles estavam na escola do
continuava rebelde. deserto e precisavam a aprender
www.portaliap.org | 75
01. Após ler Nm 20:1-13 e o item 1, responda: Que grave pecado
Israel continuava a praticar? Comente sobre a atitude do povo e a
de Moisés, naquela situação. Qual foi a solução de Deus?
05. Quais são as situações da vida que nos podem levar a desconfiar
do cuidado de Deus? Você tem murmurado diante dessas situações?
O que o estudo de hoje lhe ensinou sobre isso?
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18
Es
para
11
Contando com a
bênção de Deus
OBJETIVO TEXTO-BASE
Mostrar que o povo de Então, disse Deus a Balaão: Não irás com eles,
Deus tem a bênção e a
proteção dele; por isso, nem amaldiçoarás o povo; porque é povo
não deve temer palavras abençoado. (Nm 22:12)
de maldição, mandingas e
encantamentos, mas precisa
ficar atento para não cair INTRODUÇÃO
nas armadilhas do pecado.
Sabemos que os israelitas eram os filhos da
LEITURA DIÁRIA
promessa (Gn 12:1-3). Eram povo eleito e proprie-
D 12/03 Nm 24
dade exclusiva de Deus. Por isso, desfrutavam do
S 13/03 Nm 25
T 14/03 Nm 26:1-34 cuidado e da proteção daquele que é Todo-Pode-
Q 15/03 Nm 26:35-65 roso. Assim, ninguém podia amaldiçoá-lo e nenhu-
Q 16/03 Nm 27 ma feitiçaria ou magia era capaz de atingi-lo. Israel
S 17/03 Nm 28 era povo abençoado, por pertencer a Deus, e o
S 18/03 Nm 29
maligno não o podia atingir.
Nisso, vemos um princípio válido para nós ain-
da hoje e exposto no Novo Testamento, que diz:
Sabemos que os filhos de Deus não continuam
pecando, porque o Filho de Deus os guarda, e o
PÔR DO SOL Maligno não pode tocar neles (1 Jo 5:18 - NTLH).
Sexta-feira, 17/03 – 18h20
Mas, embora não possa nos tocar, o tentador
Sábado, 18/03 – 18h19
Baseado no horário de Brasília. Considere
pode colocar tropeços e tentações em nosso ca-
o fuso horário e o horário de verão.
minho, como foi feito com Israel. Os capítulos 22
a 25 de Números têm muito a nos ensinar sobre
essas questões. Vamos ao estudo.
www.portaliap.org | 81
suficiente para tramar um banquete sinar. É difícil entender como Deus
sedutor que levaria Israel a se con- pode ter dado visões e profecias a
taminar.5 Além disso, sugeriu que as um adivinho gentio ganancioso, ao
mulheres moabitas e midianitas se- invés de colocar as palavras nos lá-
duzissem os israelitas, envolvendo-os bios de um profeta consagrado de
em prostituição e adoração de seus Israel.6 Contudo, o Senhor é sobe-
deuses (Nm 31:16; Ap 2:14). rano em todos os seus caminhos, e
Os rituais de fertilidade cananeus seus caminhos são mais elevados
envolviam prostituição cultual e todo que os nossos (Is 55:8-11).
tipo de imoralidade sexual. Aqueles Graciosamente, o bondoso Se-
povos pagãos fizeram ardilosamente nhor se revelou a Balaão. Este não
a “política da boa vizinhança”, e os aproveitou a oportunidade. Por
israelitas caíram facilmente na em- isso, é citado três vezes no Novo
boscada. Esse episódio provocou a Testamento, como exemplo daqui-
ira de Deus, que os disciplinou com lo que não devemos ser, nem fa-
uma terrível praga. Moisés ordenou zer (2 Pd 2:15,16; Jd 11; Ap 2:14).
pena de morte aos infratores e espe- Contudo, o ponto essencial desse
rava que a ira de Deus se retirasse. relato é mostrar que Israel desfru-
Mas isso não aconteceu. tava da bênção do Senhor e tinha,
Enquanto todos lamentavam as nele, cuidado e proteção.
mortes causadas pela praga, um O maligno não podia tocar na-
israelita afrontou a Deus, levando quele povo. Contra ele, maldição
para a sua tenda uma mulher da não funcionava; não havia praga
elite midianita, perante os olhos de ou mandinga que o pudesse atin-
Moisés e de todo o povo. Vendo gir. Israel não precisava temer.
isso, Fineias, um líder da classe sa- Balaão não podia prejudicar, de
cerdotal, pôs fim ao insulto, ferindo forma direta, os israelitas. Somen-
de morte o casal. A atitude extrema te os próprios israelitas podiam
de Fineias foi aprovada por Deus e prejudicar a si mesmos, pecando
fez cessar a praga sobre Israel. contra seu Deus. As ciladas diabó-
Toda essa história é realmente licas os fizeram cair, mas poderiam
impactante e tem muito a nos en- ser vencidas.
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nos alcançou em Cristo (Gn 12:1- é que o maligno não pode tocar
3). A segunda é que maior é o que naqueles que são de Deus (1 Jo
está em nós do que o que está no 5:18). A quinta razão é que o Es-
mundo (1 Jo 4:4). A terceira é que pírito Santo habita em nós, o que
somos propriedades exclusivas de impossibilita ao diabo apossar-se
Deus (1 Pd 2:9-10). A quarta razão de nós (Ef 1:13). Então, creia!
06. Sabendo que o diabo não pode tocar na vida do cristão, sem a
permissão de Deus, por que precisamos ficar vigilantes?
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25
12º 1
Sábado
LE
Programação
especial
25/03/2017
Sex
Sá
Basead
o fus
Es
para
12
Uma segunda
chance
OBJETIVO TEXTO-BASE
Refletir sobre a segunda Tomareis a terra em possessão e nela
chance dada por Deus
para os israelitas entrarem habitareis, porque esta terra, eu vo-la dei para a
na terra da promessa. possuirdes. (Nm 33:53)
INTRODUÇÃO
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los seguintes, vemos novas ordens habitavam; do contrário, eles lhe
dadas para a entrada em Canaã. seriam focos de resistência (Nm
Vejamos quais são. 34:55-56). Em nossos dias, é difí-
Quanto à questão da guerra, a cil entendermos essa destruição.
ordem era: ... desapossareis de dian- Contudo, a Bíblia nos informa que
te de vós todos os moradores da havia uma sentença de juízo divino
terra (Nm 33:52a). O censo em Israel sobre os moradores daquele lugar,
mostrou que havia 601 mil e 730 ho- por causa de sua maldade, promis-
mens de vinte anos para cima, ap- cuidade e idolatria (Lv 18:20-28;
tos para a guerra (Nm 26:51). Estes Dt 9:1-4, 20:17-18). Em Gênesis
deveriam sair à batalha e conquistar 15:16, lemos: Na quarta geração,
Canaã, eliminando seus morado- tornarão para aqui; porque não se
res. Quanto à questão espiritual, encheu ainda a medida da iniqui-
a ordem era: ... destruireis todas as dade dos amorreus.
pedras com figura (...), suas ima- Os cananeus eram chamados, ge-
gens fundidas e (...) seus ídolos (Nm nericamente, de amorreus, e, depois
33:52b). Toda forma de culto deveria de mais de quatrocentos anos de to-
ser banida, a fim de que Israel não se lerância, continuaram em seus peca-
desviasse da lei de Deus. Não à toa, dos, que incluíam até o sacrifício de
várias leis foram dadas à nação para crianças aos demônios (Dt 12:31). É
serem seguidas (Nm 28,29,30). bom lembrar que os cananeus tam-
Quanto à questão da terra, a or- bém eram descendentes de Noé e
dem era: ... tomareis a terra em pos- tiveram conhecimento do Senhor,
sessão e nela habitareis (Nm 33:53a). mas se rebelaram contra ele. O juízo
Por isso, Deus já havia dividido a ter- de Deus seria executado.5
ra por tribos, os limites da terra da Diante do novo líder, Josué, da
promessa e os que iriam distribui-las necessidade de perseverança no ca-
(Nm 26-35, 34:1-29). Essa ocupação minho à terra prometida e de obe-
estaria localizada, hoje, num territó- diência às novas ordens, Israel deve-
rio que abrangeria o atual Estado de ria perceber que estava mais perto
Israel, a Palestina, a Cisjordânia e par- da conquista. Deus estava a cumprir
tes da Jordânia, da Síria e do Líbano.4 sua promessa. O povo deveria apro-
A conquista só viria se, de fato, veitar essa segunda chance. Esse
Israel eliminasse os povos que ali sinal de graça nos traz muitas refle-
xões, como veremos a seguir.
02. Qual foi o pedido das tribos de Ruben e Gade e por que Moisés
se preocupou com isso? Por que eles precisavam ter uma nova atitude
para as novas batalhas? Baseie-se em Nm 32:1-5,11-23 e no item 2.
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Na vida cristã, acontece da mes- decer e nos auxilia (Fp 1:6, 2:13;
ma forma. Deus nos tira do pecado Cl 1:13; Hb 12:2). Nesse caminho,
e domínio do diabo para o reino Deus sempre nos mostra a sua gra-
do Filho. Ele nos coloca na corrida ça e, assim como fez com Israel,
da fé, cria em nós o desejo de obe- também nos dá uma nova chance.
05. Como você percebe que Deus o tem ajudado na jornada cristã?
6. Champlin (2000:726)
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