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1 . .:.Escrita ·que n~o sabe, ·pedi r ;::
- ·:Pe'dir.:à ·crian,Ça qae escreva o se.u nom e : S.e ·:el.e ·diss er
•.ele :que '.escreva do ·"jeito dele'', que·'O··faça .com o .souber.
·na folha em co luna :
- .,,Fazer ·o ?ôita.do da pala~ as.a baixo , ..qt1e ·sera o:esc ritas
·Flor . .
-Rao
-G ato
Boca
Cane ca
'Sap ato
-~s0ro oleta
'tAaa cate
vras que eie escr eveu .
,Apó s ·a 'escrita, pedi r que ela faça a leitur a das pala
.2. -~4:íei.tt1ra 1 •
,e coc2.da.
~sapa tos bran cos. Foi para a casa da vovó . Lá :com eu muit a pipo ca
Foi um~dia -muit o gost oso .
til:-- ,
-
Textos da Cole çao: "Par a gost ar-d e ler" Ed . Ática ~ ;e:;. . .(
l PASTK
l r-~.º .cOU·IAS _J
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C A-O.E R, µ o.s .Dii ·P·B av/s-A
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-Fu N Dr+<; A-'Cl cA ·RLtJ-s :·C ·HA-0i-A
mº J--O /Jov/ 1 q •S' l
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l ;D A L E~ T U:RA
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~: ·TereZinha -Nur.ies·carraher
·:;"' . Lúcia Lins Browne ·Rego
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Da Universi~.d~ Federal de Pern.imbuco
RESUMO SUMMARY
O tr:?b11lho .do Pioget .sobre o realismo·:nomin al é ·propos- Piiigot' s work on ·nominal realism •-is ·proposed ·h
· d . . · ere ·us t he
to aqui como a base .cognitiva par!l a ,aquisição ca leitura ,envol· cogn 1t1vo ovelopmentlll .basis for reading ·acqu·· ·r . .
vendo um .sis-te ma de escrita alfabético. Estes·.sistemas d e escri- alp~11betic ·writing svstems. These -Writing •sys~s~~~-n 1nvo'. v1n<J
ta são ccnstituídos ,de representa<;ões gráfic11s arbltrári ns de arbnr11ry _gr11phic represcntntions of verbahsi nif' . c ons cnu : e
s ign ificantes verbais. A criança •deve ser capaz de foc:iliz er o mu!t be eble t o tocus apon what is bein . g '.ers. The le arner
que e5tél sendo graficamente reprrsentado - o significante ver· ed - tho verball.signifiers _ in or. de . 9 graphically repr esem -
bal - paro poder entender umn escrita alfabótica. Foi lovant&- . · r to understa ·d
writing. lt w as ·argued that learner h n alphaoe,ic
d , a hipátt?se de que as crianças quu confundem o significan- · · s w o confusa · • .
t h eir meanings would ,not·achieve th' d . s1gnif1ers •with
te com o significado devem. apresonta r dlficuldedos na nqu i- Three leve Is of logical no . isl un orstanding,
slçâo da loi ,ura. h mina renlism .
t e present -authors in.o:provious study L I wa~ ·1dentified bv
Três níveis do realismo ·nominal lógico -foram idcntifico- . by n ·decp · confusion -,between . . . . cve 1A is charnctcr" •
dol num -estudo anturior, O nfvlll l"A, ·em que :a criança con fundo -somt1 cherac,eristics :of "th' s1gn1flers and signffied su IZl~d
tmalmcnt'l significanw o significado; o nível ·.1 B, em quo ocor- Levei 1 O is -a transitiona l 1 11~9s are attributecJ to th ·. eh -t hat .
ro uma t r11nsição e o nível 2, em que o criança é capaz -do foca-
lizar o si~n ificante como __tal , independonte -~o significado . Foi
focus upon the signifiers ~veJ; chil~re n at thi ~ levei .;;r -nomes.
e oble to
chlldren ·en! able ·to fo ut only. ln some 5Ít\J~t·
encontr3da uma associaçao entre ·a supcraçao do nível -11\ do cus upon . " 10n, L.
ferents ln a wide vorieiy ot . ?ªme~ 1ndependentl • · l!vc 1 11
realismo no minal lógico e o progresso em loitura. As crian- ln t h· muat1ont. Y· of thc ir re-
çJ~ dc sto n ívcl tiroram po ucu proveito da instru ção· om ·lei tu- . is Studv, .an auocint·
in overcoming this dee" 1 10n wa~ fou nd be
r;:i , progredindo lentzimente n a oscola e demonstrando rJe~m-- . . . . . ,- evol of 1~· tWeen
p c nho _m u ito fraco cm loiturn o an/Jlistl"fonémicc. ~e ad rng acqu1s1t1on. Childrnn . v:c<ICa l nominal reali -Pronrass
rsm í.ll"ofited negJigibl, f in the lowest lev I sm .(.11',) an c.1
sch_ool nro□ress in ro~di~trn · re~ding innructioe o~ nomirial re.i(-
ano iJ poor Ptlriortn , 9, n V1rtuül atis n , d1splayi119 1·
anca 1n a Phone . - ence ot fl!ad' itt le
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cialmente as seguintes questões: Po/que aprender a ler gico intrlnscco ilos nome5. üs doi5 pro blcmé!~ são, olr· ·. \;.'.·: t~;
rode ser algo simples e gratificante para alguma, .r.riun· ' viamente . relacionados ·pois um c criançc: que confvn· -~s~ =;,
' -:·r.;ti ~..,, .
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1 · Ci.id. Pe.<:q. (3.9_) N ov. -.. ,-1,i •:
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·t;de 1t o t al mente :o existê ncia de nom~ ,e coisas
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·nao Cr - É .
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'i:. dor il .c
.. o m~ar • .a comoreer,dor
· que ea re 1açao
- entr.e o-o E - -Por qüé7
i. nor::ie ~ ·ª coisa a que ele :so ·refere é arbitrária . Entre- .Cr - ·PorqticH1 ca:.a ·é grande.
g tan ~o, .segundo nossa a nál ise, .ape nas a questão ··d 0 E - -'Me dê _uma.palavra pequena.
~• realismo nominal .lógico está estreitameme •el • ·
~ d il · · ·- ,. oc1ona- Cr - · Carteira.
1.,; ~- . ._nq:..11s1ç~o. da ,l•~iturà, ·pois é esta :que .envolve cons- E ·- ·Por. que carteira =é uma palavra pequena?
::7c1enc1a da ·independência ··das caracmrísticas •da ·· pala- ·Cr - · Porque ela é ;pequena .
l
. ·:vra-'em :-a lação.• às ·caracter.fsticas.da ·coisa
Jf
:. . :Piagct (~'967) idenÚficou apena~ um estágio ·do
~a i1smo ·.nominal lógico ··no per/oda que vai até ·apr.o-
~..- xlm udamentc :os 9 .anos ·de.·idade. 0s '.nossos -estudos -en-
t tf13tanto , ·pe~mitir3m-nos Jdistinguir mudanças ·.no ·. p~nsa-
· E · - · Clual -.r-palovra ·inaior, ·aranha ·ou ·boi7
· Cr - .Boi. .
·E ·_ V,eJ·a ·..bem: ,a-.ra•n ha, ,boi.
·maior?
· :Q uai a palavra
.,..'\'.m e nto .da criança ·e ntre os ' 5 ·e 7 anos, tendo .sido ,possí- -Cr ·- -Ar.anha
;l)J :.vc: !d .:- ntificar dois es-tá~ios, · conforme descrevemos . a E . - ·'Por•quê?
~;, se::iuir. · ·.'C r :-- ..'Não,.séi. porque. , .
..... ..
:•f ·
~
.
Cr - Trem:
'J.cria nçJ mostra u ma ·profunda ..confusão entre palavr.a e :E ·- ·Por quê?
~-·coisa. Ne ~t,; ,~stág_io, a .criança acredita ·que _mudar ·o ·no- 'Cr -: · Porque,e\e, é :mais"gr.ande.
i~·.
., · rentidos: não apenas mudar .o nome 1rnpl1ca ·em mudar as
~ - J d . .
•
l~r
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/ E . E -
··
~- Cr Morango, flor • toalha.
, palavra pequena? Cr - Não.Po r que não? 'd e sabão não é. (G M,
ir·'- ~
t:. Por ue morango e uma . . (AC 5 E ·- Porque •mamão é comi a .
.•, .'!: q , b rn pequenininho. ' Cr -
Cr _ O morango e e 6 anosl
kif-, anos)
. urna palavra pareci a
'd com b ol.l,
l;• M,~ dé urna palavra grande. E - De
~l? E -
f};X_. S :? m rosporta
c,~a é urna palavr n grande?
{\t Yf obstáculo na aprendizagem .
da feitura
·,.i,;,"ft~ ~
Cr _ Porqu e e amare lo rni:a urado com vcrmc lhóii zi~l
Cr - Círcul o, clll11 dro. E _ E a lua,'Po r·que ·ela ·se chama !lua? : · · -::~i ~•1 l
E - Por qu u os ~olovr.u~ dr culo o cl llndro ~fio
Cr _ Porqu e Deus .botou e el~ .é branq u1 nh.i. ~j}f/;
porocltlos 7 turudo .com preto. ·).t./:f:~'!';:, ..
Cr - Purquo ó. . E ,_ O •~oi podia ·ter receb ido o ·nom e de lua •·~A-;~:;;_
. .,; , . , I
,
E - DO uma polovrn parccldo,ct.>lll pato. .'· · ,:~:".f..çl'.:·
lua ~e sol?
Cr •- ·Bico. Cr - Podia. ., -·, ,
. ,;--.r,,,,....,..
E - Por quu ,uuo~ ,pnlovros silo p:irucidas? .E - Por ·qull7 . :., :~~/-.
Cr - Rorq uu ó. Cr - Deus :botan do · lua para ·ser sol •e sol .paril .w , , ~-..
e - A~puluvr u bololo o b:iliu! lo parccldu~? lua.(L F,7an os) : ·--:<i<"·
Cr - 1:. Considcr.andÓ :estes ,dois ·est~gi os ·na supcra ção- :do ~ ... ·.
E - í.'or,quo sfio parocldas7
1
:na ·,fai'xu ·•e.tária ,de :5·,J' 7.- anos,,e i- _::·
·realismo nominal :lógico
Cr ·- A bululo 6 dentro ·d'·óauu o u ·bala quo anda ese ·de· . ,que ,a.-·.s uperaç ão ·do" - ,,
·te estudo invostigou ,a ',hipót
dontro ,do mnr quond o.;11iro no ·mar. m a ser.ia
- tão essenci al ·•
cstóaio 1 'no -resolução ·deste · pr.oblc
E - As µalovra s momfio"e sabiio s5o pu roc iclas? 'o desen~ olvime n-
· para a aprendizagem •da 'leitura . como.-
Cr - Sirn.
to cJa conservação o é-·,par..i ·a-.aprendiz.agem da. ari tméti-
E - Por qu Oi'
. ca. .Embora, ·com .base ,apena s na memória, . a criança
Cr - Momfio ó foi to .do·sob5o,
possn :apren der, !por , exemp lo, m ·nomes ·,das .lotras,' :~
E - Sapo u sopato ·são poln11ras pnrccidod?
lc'trn's iniciais :dc · muitns palav.~ns, ,.a ,cmitlr ··:sons ,asmcia-
e, - ·sno. ·d c ; a certas letras ·ot:J .mesm o a -reconhecer muitas ·pala-
E - Por quê?
\·~:-s ou diabas , a criança que ·niio .supero u estr. primei-
Cr - Porciuc o snpo pulo.. c o 111c11in o ruiu (subcn·
tcndnn do-se ·provo vclmnn te qu e, se o mcni·
ro .estágio do · realismo nomin.i l iógico ·difir.ilmente :po-
d··ria ·tornnr ·se h6bil nà leitura .-.'. Sua -aprendizagem ,d1;
no pul.i, ·seu ' rnpato pula .c:om .ele. FC, 5
,onos). ' ·l,1it1Jra ·ficaria :restrit a _.ou no que podem os clrnm nr de.rt•
palavra, ·ou.: a;es forças·de ,r.mi•
0 :2P:cstógio ·mostro uma nidu ç5o .significativa do r.nnhcci mento:da .-f igu-'ra:cia, . ~i do :assoc iados .a certn~ -lei:r.as .ou
t ir sons .:que ·:tenha m
realismo, nomin al lógico, pois, embora a ·rcloção entre ·o :·atingi r iUm'a'v er.dadeiril habilidad'.?
s · d e, lct r.as, .
· sem
·nomo u cóiso .. oindél seja vist.i como motivuda, o nome .,.gr.11po
niio rocobó ~mnls,os car.actor.ísticas do coi sa. ·na ,'loiturn, .': base.ida .m:im.i r._eal ·comprccnsiio "dil ··relação
E •- ,:O'lga. umas;polavras griandos. '. entr.e ·palavr.i fill.ida ,o.. escrita .
Cr - ''T~lhado, ,coqucir.o, ·caboç a, vassourn. . Os ·métod os 1globalistas -~·o .'ensino da leitura
E ...:. , 'Diga uma palavros ·pcquen.is. apóiam ,sc mais··na ,memó ria ,do ·que -nu~a werdJdcira,hil •
· Cr - 'Pinto, sal, ,jarra, .luz. bilidade para compr eender •a rel ação·l!ntrc palavra ·fal ada
e escrita. ·com métod os •desta nature za, cr ianças quc-air,-
E - ··'P.or que telh ado ·é.uma palavra grande?
Cr •- Por.que tem muitas · letras. da niio .tenha m .super ado -este estágio 1 do.- real ismo:ló-
E - ·E por ·que luz é urna palavra pequena? gico .podcrn .. obter .. algum ' sucess o •em ·.desenvo l.ver resp~-
tas .de leitura, mas .-não :general izam :a ·ap rcndÍzagem_,c!~
Cr - Por .que tem pouc.is letras.
E :.... ..E sal 7 1 modo :a conseguirem ler ·textos .ou ·.palavra s· dcsconheci-
Cr - Sal é pequen ininh a; a pJlílvra tem poucas das. Por outro ludo, .estas ·.crianças ·.não devem ser .bern
letr.as. ·.suced idas co m métod os -anal'íticos, pois, :a .fim ·clC! •faze r
E - Qual é a palavra-maior , aranha ou boi? análisl! fonêmic.i, é necessária a ,cal:)acidade de :focà li·
Cr •- Aranh a. zar o significante ·em si, como algo -Independente do'seu
E - Po'r qui'.! 7 referente.
· Dentro 'desta perspectiva, cste·.es tado ·envolve•J •::
Cr - Por.que aranhu tom mais letras.
E - Qual a palavra mai or, trem ou telefon e? uvaliação ·do rnalisrno nominal lógico, da h.ibili'do de de
Cr - Telofonc. realizar nnálíse fonêmica e da · habilidade de leitura cm
E - Por qu~? um grupc de crianças em processo de alfabctizaçiio ?~ .
um métod o fonêmico. .. --~ :
Cr - Porque tl!m mais ·letra~.
E - Ouol a palavra maior, anfozi nho ou gi-
gante?
Cr ;_ Anãozinho.
E - Por qu ê? Metod ologia
Cr - Porquu tum mnis 'letras.
E - Mu dê uma palavra rrnrccida com bol-i.
Cr - Boca.
E - Por que as palavrns bol a e boca ~ão pare•
ci das7
Participaram deste ·estudo 43 crianças da classe ~ ;;,.....:1
Cr - Porquu é bo e bo, ( LF, 7 anos) .
alfabetização· de uma escola p:irticular do bairro de ~ . : _ ·
Apc~u ~, no cntanr o, ot: nfio mais deixar que as ca· do a metod olog ia de .ensino c. c _. ~ ;: ... j
namir.im, no·Recite. Segun
ractcríGt1cas do nome sojam contam inadas pelos carac- escola os sons eram estuda dm pelas cria nps numt s;:-__,_ ;
tcristic:a~ d a coise, a relação CQtrc nome e coi~n conti· qüénci ~•dc 4 6 di tados e cada criança :progrc tfü dc •· =· ·~,.•~-
do com seu próprio ritmo, sendo promovitlr JO ui -·,:'. .:'/;,/
nua sendo vista corno motivado pulo criançu,
!: - O rnl, por que s.o ch :ima sol? .rii ~:,,~~-:·~
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e~ao.' pesq. (39) Nov.J·:e,
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f segui;1te ,a p ó_s ·s atisfazer o s cnterios d e ·apren d izagem do seu significad o. Em·bora ·pudessem ocasionalm ente apre-
f ditado ant~nor._ Por esta _rãzão, .foi _poss·rvel utilizar o nú- sent ar ••.uma ,:reposta ·.isolada baseada no :significado, :as
·\) n ero de ditados -a prendidos .pela -criança corno carar.te- re spostas .:semãnticas-:não,·constitu fam a base de .sua ·abor·
~ riz:içi!o do ·progrr. ~so na :aprendizagem. d:igem :à ·tarefa ·.e, ;ern-;ge·ral, ·.não ·,ocorriarn ·: nos ·Ítens .. mais
:;(~. ·A s . c r.ianças._~orarn avalia~as ,quanto ao_'.ealismo no-. ·su gestivos, ·que •,representavam •maior . dificuldade -para as
1..·rn in a l •e conservaçao-·d e quant1rtades descont1nuas .duran · ·r, ri2nç::;s •do· rií.vel . TS.
f re o ,rnês ·d e junho e ·quanto .à =capacid a de ~de ànálise ·tonê- . . ','A '..t arefa:de ,conservação. de.·quantidades·descon tí-
.f,rnic a · e ,à habilidade .de .leitura_logo após -as .'f érias ·,d e j1i- rwas:foi :.aval iada,segundo:P.iaget,e ·szem inska '( 1971). Co-
~1\h o. .Este .interv alo··foi .-esco'lhido num •esforço ·de ··sc rli•"'.'; - . ·nio· o ·éxàrne, do , realismo::nornimil, ·-n·ão · houve um ·esque-
'.fnt:ir o s -. efeitos,d a memória. . . . · mn.de ·perguntas' rígido.
· ~" -A :aplicaçã o da tarefa de.conse rvação teve .por fina- . ·:As -respostas ;forám ·,gravadas ,e tr.anscr.itas·.. e·-os ·pro-
, ~ Íidacie.;a -verificaç5o da :p;ssibilidade ,de '. que :a ·relação .o'b- to colos :.for.am -·élassific:ádos ·:por .dois juízes independen-
~~ern::da entre :re é!lismo nominal e habilidade de._'j eitu_rj! s~ t es 'em•:um~dos··:se_guintes,·n íveis. . · .
'.1-•dc1.1 e ssc, de fato, ,a urna ·relação ·entre conservaçao~e hab1- . "N'ível ':1 - ,G>si protocxi'los do n"ível caracterizaram-se
\·_ •~; ,
·o realism o nominal. lógico ·foi .avaliad_o, .neste-_est~- -
:,~ do J~ r.avé s de cais .grupos de~questões -re lacmnados :a d 1~-
l.
'tf':Jh in c:ão entre .sign o ,e ,coisa, . um .deles ·refer.ente :-·ao ·. tama-
J~'nh~
.
.pela ,aús'ê ncia·:de.,conscrva ção.
N (vel ;2, - :Foram .classificadas ·.no ·nível .2 as crian-
ças':em -fase-. de~tr.an'sição, :isto:,é,,:aquelas-que: davam .al gu-
:m·as :respostas.de ·conservrição·:mas -deixavam ,de,·conser.var .
d iante de :.',int'erferências;:per,Ct!ptuais "mriis fortes :ou-.sen·
d as ; pnlavras . e · o outro •refere ntc . à semel hança1cntr_ 7 . tiam :sempre .necéssidade de :contar ·.:os . elementos . par.:!
;:~ ·fpa! nv_ras. :,Em• cada .um ·desses:.grupos, ,a present_av~m,sc_a
. conferir: a·;igaaldade. _
\ • ·-:cria n ç a, inicial mente, pe·r guntas . .ibertas :e .depo1s,algum s 0
·.
,.. ...,. . .
... ;.JUl~e s, . -· . . ma das três seguintes ·categorias. terceir~ de ,~ão -esn.rdados pelas ·c r,ianças, tais como,aque-
-· taS"de cada su1e 1t 0 · em u . . . . ·· 1 1A .:as sons .a1n a
·fü N f l ·1 A - Foram class1f 1cadas no -, n1ve 1 "que' , •pe 1o "Ih" , ·e "nh" ·
ve b das ·principalmente no les apresentado~ -~e º. d •·: enho das crianças·nesta t a·
i : . cn a r.ças e
.
- (significado. Assim, palavras .g
ui· as res postas-eram asea
.
camente
lidade
N•1ve
:par.a classificar o . esem_p .
refa, foram -esta e 1ec1. 1
para
correta,
b
., 1·A - ·Este n1ve cor.r.
,ler,os·
•O
·a05 ,4 · n1ve1s:
sons-ai(~
: d
.
nde a· criança.
~ _ 0
·C D
A, B, e ·
esponde ,a uma leitura b as1-
demonstr.a,inclus1ve·
estL.tdados . .Embora
ª1 na entes :de •s(labas ou fone-
·pos-
.
. -f ac1·.
l
. entre s1. -A compa~açao ·. ia nestes casos, .uma .d1fcren?a
-lavr:a:. pequenas nao -ex1b ' 1 • ·Embora 'sugeris· sam ocorrer ·h es1'ta ç:ões - 1so am te ·~epete a palavra·comp1e·
· nh'o das pa avra •. . f equentemen "
:consistente no tama ., ,, ns" estas ·,eram .quase masl, .
a cr.iança . t
r p 0 em oc orrer -pequenos
d
. ...enganos
• · "letras ou so • ta ·fazendo a s in ese. . r incons irtenc1as entre
sem referencias a .. . " i ante é ·máior porque a • ·- la grafia ou po
;· sempre incoerentes (por ex .. ,, g g , ma·1or porque tem ou por confusao pc de z.
. . • • " ou trem e • mos com .som - · º
·, letra ·do gigante e ma_ior criança podia dar res· som e grafia, t a is co . 1 a leitura das duas primeira.
~- "l Ocas10na \mente, a . . . N ível B - Neste n1v~' d n1·vel A. Porém, ,nas
t .muitas ·letr:as · · . , ·•icante sem, porem, sa siderada O •
+ie .postas ·isoladas baseadas ,
no s1 gn1 , sentenças pode ser con . nça mostra hesit ações ma1".
duas. últimas sentenças, a c;1~ese de palavras lid as ·cem d ~-
'\ t:-er just_ificá-las. . . estão a s crianças cujas r es· 1
·l;;: N {vel 1 8 - Neste n ivel . 1 1 A e "nível res, deixando de fa~~~:ç: ~casionatrnen~e, :ode_~~~ -~:~
r nsição-entre .o n 1ve .,. . ficuldade, e mbora ente· os sons de dita os a1
~ c ostas sugeriam uma tra
! .
}l 2. Estas crianças dem~r:is . travom 11
ma certa consciência da
• • •
-se levar pelo s1gnif1cado.'em .x ar e .
d ·1er incorretam
. as duas primeiras
1 palnv ra, mas ainda ~e1~a~-;,:nte e m itens mai s sugestivos . estu:r:~~~ - Neste .nível:. " _1e1~~rah:sitação. A criança
mu itas .ocasiões, pnnc1p a - ão do tam anho das p .: · a raus vari ave1s . ter a comprec n·
. lo a comparaç s ~ frases apresen~ go shu esforço para m~~ acão da slntese
{corno, por P.xe mp ' , ,. . ") . Em alguns caso • e demonstra as_s1~ da p.:ilavra para a reda i:1_ a leitura das
l
. - . h ,, e gigante 'f' te ~
lavras "anaozin o . base no signi ican ~ -
sao. ,.... ,, · b ra raramen te · T o, av "· ce decod1•t·1ca-
,, renet1cao
espond1do com d erfor· . corre cm O rn esrorco _
cria nça pode t er r - e um grupo e· mostra o p aind a o • rn a-se apenas u - s repetiçoes par<'
_·qu ase todas as questoes d e mbora ·as · perguntas t e· últimas fr ases to . rn sua f orm e. A qu e a cri.inçz
. t no outro grupo, ·- ses peroe rnes rno ,
~-m:mce opos ª , m~m a ocasiao. ·_ ção e as tr a : . n ão ocorrem, ' f azer pergunt,1.
t,~1• . do aprcsentnda, na . rt,1s toram ·dass1 =-0 da s1 ntcsc a lavra para
•i; nh~m s1 A ianças cu 1:1s respo ci d ade 0 t,tenca ·w ra d e uma P
f:~·- t-1 /1.1cl 2 - 1 ,, r.mostravam
cr cl·iram
• en t c ·sun capaP.ntc .,P. ..., • inte rromPll a 1e1
:r,, · 7
~;tae {},. fic :id as -no n (ve ..
B:;t f
'Na .ta re fa
a ·de te rm in ad a p a la- ---= --_
qu e 'fo rm av am um
. ze r ·:qu ais· os -~o ns ur a -à cr ian ça e N /ve is -de
im en ta do r mo str av a ·,u m a fig 2
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ra m ,ca pa ze s de ,an to:a os ·n íve is·. de
:cr ian ça s .qu e :fo nd o fo ne ma s -o u .gr.af e ma s) ss ifi ca çã o :do s ; re su lta do s qu an ,1::·.i-s
·.· .su as .:·u ni da d~ s "
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s -.po nt os ·on de a pr on ún cia d a pr. se rv aç ão -te ye ,a ·,seguir:i.t e ::d ist T ~ .cr -ia nç as ..-A
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od ia _.le vá -la ,a ·te r ·.dúv.id.is. 'Ex . A o :cr ian ça s; · N.ívé l 2: ·s .:-c ria nç as ; es ·ne sta s cla ssi 'ti ~-
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ali sa O ·gr .up o em çje . ac or. rn ·se m-
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áli se fo nê mi ca .ab r.a ng e :as ·cr ian ·.cl as sif ica ç·ã o ·'e m :n·/vé is ··c on t'í nu .. -, ..
·O ~Mv~I 8 de .-an iss·ã o ·de .p re . a el os :ju i'ze s. .
-er ro s,.o ca sio na is ;de tro c.i ·o u ·.o m · do s.-p or . re ex am e ·do s.p r.o to co lo s:p m .-re laç ão :ao :
.qu e •.co_m ete ra rp s .so ns :e ·nã o .-s eg me nt
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to s, ba se ad a na pe r•
To ne m ica tev e a se gu in te ac or·
dade do s jul ga m en ·o anal~ sc . A- pe rc en ta ge m de
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ce nt ag em de acqu or do en tre .os ju ' · 8 cr ian ça
s nes~a cla ss ifi ca
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do fo i de cid id o a p ós do en tre os ju ize rd o en vo lv er am ,um a cla
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uis cu ssã o da s re sp · um a ve z, o
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s res d l.d e -n ív ei s co . ::·. .:.:: -.~
A cla ssi fic aç ão t dodº . u I os qu an to ao n( vcnç
~ª- fic aç ão em s.
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lei tur n tev e a se gu in
uiç ao : Ní ve l D ex am e da s ta re fa in al e a nó l isr. to-
• e JS!nb re al ism o no m < o, ot ),
nç as · Nível e-· g cr ian ça s; N ivel A : •6
Nível C·· 20 c na · A re la çã o en tre 2 m df = 6 ; p
cr ian r.as. A pe rc em '
os ju ize s ne s- gn ifi ca tiv a (X = 18 ,9 3 co .. ::-,, · ~_o•....
aro -e· fo~ ged m de ac oord o en tre o
ca fo i ·si
a Ta be la 3_ .: ~ :;-::--~·-...:·::
ta s classi fic 1 e 89 % 5 ca so s em ·de sa cord co m o su ge re
.,. • º·
8
,..
fi,,-=:-:..:::::::::---
___ - - - - - - - - - - - - - - - - - -
-.. . _::------_ Níveis de aná• N/veis de 'Média :do número
~.N1vni s de ~ lise fonêm ica D e B A ·conservação
~\-realis mo lógico
",;' . . . - - - - - ___ ________
___;;::,,,_
de
.ditados aprendidos
~-: 1A 6 .2 O
15;5 (n ·=.,-8)
-, 1B 2 4 -41 5 .2 f. 21 ;33 (n ·=9 )
: __
\ ~-:-- 2_ _ _ __;___ _ _ _ _ _, __.2_ _·_s__
9 3 :22,'47 (n = ·f5)
.
1
A .anál ise··d e1 variância com .os~n íveis· do rea l ism~ 1ó-
t .:,- A ' fi m ,de vcrifi car,se a ·relaçffo entre •reãlism~ nom i-
.~ ;i:I e análise fon émica podia ser e x plicada ,por.umaTela- g1co : 7.conservação, · como-,efeitos ·principãis, ,e ,o;-nú'mero
"lr. çao "~ntre ·con:.ervação ,r. :análiso fonêmica, ·estÚdou,se de ·ditados ,ap~ené!idos, ·corrro · variável ··dependente, :de·
1\-:também, a:rela ç-.•fo.-entre ·estas d uas .ú:timas ·varfáveis. -monstr.ou.. u m ..::efei~o / geral 's.ignificativo· de :•conservação
_ ~1
-.,, A .
ss1m ·como nâo :h ouve significância ·ná :relação·en- ( F _= -4,87;._:9_;01 _.._< p-<.o :o5) ·;e:de?r.ealismo :nominál :(F ~
·"'f t re ·~~n ser.vaçã~, e · leitura, também ·não ·foi ·,significativa .a 1A;55; P ·<<0,001 )·,e , nenlium'.··efeitq ~de 'i•n teração ,:(,F =
. ..,. ·- · ·das::
27) A :s1gni · .. .
tt·.rt>laçao ~ntr_e ·c~nser.vação e análise_fonêmica .( X·2 7;88 = ·· • 111canc1a diferençás1,entre .as .-mé·d ias :'foi
. ·
['./ com df - 6, 0 ,..., 0 <p <
0,50 , conforme ,a Tabela-4). aval i·ada pelo,-método·de .,S·cheffê"*..
tr:!
1;. ''N<!nhuma ··d(f.er~~·c;:a·.~ignificaii~a•f oi ,,encont~ada·,en: :
t~e !lS _-médi~s · para ·,eis ~.tr:ês ':. d(fe.ré'n té;· n ;~·eis :·ae '. conserva- ·.
Hli ~---------
__ -------
,1,,1
Nívei s_deaná- c;:ao ·enquanto .q\Je -as -diferenças(entr.e :os n ívéis ,1·A-•e1~'B ,c
f f Ní·.eis de _ ~i êmica O
e fons e A os :n íve is:.1 A ·e :2- do·-reali~mo,nom ínal ,fora ni:signi'fi~ativas
,l ·
f -•~· ·cc. r.servacao
.. aos ·.n íveis:'0,05,e :o,0-1,.-r.espéctivame nte.
[:gf 1 7 3 5 3
3
ti'.' 3 2
f..·
2
~é~•}; · 3 :2 4 8
'r~,--
,. -------- ------- ------- - Conclusões
-AOE.LA 'l - Númr?ro ·d e .sujr. it o~ em ·cnda ·nívcl r.P.
! ~I
,,.., ;
·
!·,;;-,;.
conserva,.:ão cm .relação aos n ívcis · ria tarefa de
an :ilise fonémi c a.
•
i
~- t es - realismo lógico e consc rv;:içiio - e o prooresso
ciéncia dn pal avr.a enquanto seqüência de sons,''a ,:qual de•
-;_ em le itura for.im nov.imente avaliadas, usando-se ~orno
nominamos aprendizagem conscjcnte . d a leitura. As
-i mcdic a ,•da variável d ependente o n úmero de di tad m
.crianças dos níveis de lei,iura A e B ·dêmonstraram cl .ira-
, / a;, ren Hdos p e las crianças até a ocasião em que ·foram tes-
mente e sta .ca pacidade , lendo bem um ·t exto desconheci-
fff t <ld <ls nas du as variáveis inde pendentes. As méd ias dos do e fazendo a síntese mesmo de palavras lidas ..c om d iíi-
~f nú me: o s d e d itados ,apre nd idos pelas c rianças em cada culdodc. Su geriu-so, ·t ambém . que uma condição •neces-
ti nível d o realismo nom in al lógic o e da conservação cs· sária. para que esta compreensão:o c orresse seria .a supera-
~1( tâo ;apresentadas nas.Tabelas .5 e 6. ção do que foi •identif icado como o 19 -estágio do ·rcal is-
l:.r . mo nomin.:I lógico.
~- - . Os resultados ..obtidos foram .bastante sugestivos.
~>' Níveis de Média do número
r-.~ I~~ realismo
lógico
de
ditados aprendidos
l ,:.
~:.t
~
1A .9 ,Q (n =9)
18 19,8 (n =15) " O método de Scheffé, que ·é apropr.iado para a ovalieção da
(n = 18) signi ficância de medidas base·adas-.em grupos com diferente~
~1 \
);
2 23,89
números de sujeitos, é um ·teste fã_o riooroso que Scheffó re-
comenda .a utilização do n(vel de "significáncia ·0, 10. Entre-
\ ;t,:
(: ,. TABELA 5 - Média do núme ro de.ditados . tanto, mesmo utilizando este n ivel :de significância, a diforcn-
t :.f· apr en didos pelos sujeitos em relação aos níveis ça entre as médias para ,os 3 níveis de · conservação não foi
t' '\ . do realismo lógico. significativa.
~.:i'
J~- 1' 9
(t{ O realismo nomi nal como Qbstácu/o na -aprendizagem d a leitura