O texto descreve a relação entre ciência, mercado e bem-estar humano. A ciência permite previsões que salvaguardam vidas e melhora a qualidade de vida por meio de técnicas médicas e tecnológicas. O vínculo entre ciência e mercado gera inovações que satisfazem necessidades humanas e aumentam o bem-estar. A metodologia científica adapta-se às condições humanas, garantindo sobrevivência e qualidade de vida.
O texto descreve a relação entre ciência, mercado e bem-estar humano. A ciência permite previsões que salvaguardam vidas e melhora a qualidade de vida por meio de técnicas médicas e tecnológicas. O vínculo entre ciência e mercado gera inovações que satisfazem necessidades humanas e aumentam o bem-estar. A metodologia científica adapta-se às condições humanas, garantindo sobrevivência e qualidade de vida.
O texto descreve a relação entre ciência, mercado e bem-estar humano. A ciência permite previsões que salvaguardam vidas e melhora a qualidade de vida por meio de técnicas médicas e tecnológicas. O vínculo entre ciência e mercado gera inovações que satisfazem necessidades humanas e aumentam o bem-estar. A metodologia científica adapta-se às condições humanas, garantindo sobrevivência e qualidade de vida.
Em um plano imagético-alegórico composto por uma carruagem, um cavalo, as rédeas
e um cocheiro, Platão associa esses elementos, respectivamente, com o corpo, o ímpeto, os
pensamentos e o ego. A racionalidade, por conseguinte, não só se mostra inerente ao homem e transcendente ao momento, mas também é o fator peremptório da posição de destaque ocupado pela espécie humana em relação às demais. A ciência, ao instrumentalizar essa capacidade e ter como atribuição o aperfeiçoamento das condições de vida, principalmente quando vinculada à lógica de mercado, possui grande importância na contemporaneidade. Define-se a ciência como todo conhecimento produzido pelo emprego do método científico, o qual preconiza a previsibilidade de resultados. Por isso há uma relação biunívoca entre o resvalo de uma caneta e sua queda axiomática, produto da gravitação universal de Newton, entre anomalias registradas em sismógrafos e o aumento da possibilidade de terremotos, entre a precisão das técnicas cirúrgicas e menores chances de um paciente vir a óbito. O prognóstico científico, em função de ser acurado, permite a antecipação de alguns fenômenos que hão de vir e a salvaguarda dos indivíduos que seriam afetados como consequência; isso já é condição suficiente de uma maior qualidade de vida. Ademais, o aconchego adquire ampliação no mundo coevo, visto que o circuito fechado de retroalimentação entre capital que gera tecnologia a partir de investimentos e tecnologia que gera capital a partir do comércio é produto do vínculo entre ciência e mercado. Vale ressaltar que, apesar desse vínculo apresentar-se em sua versão mais coesa no tempo que vige, o filósofo e economista Adam Smith, no século XVIII, retratou-o em seu magnum opus, “A Riqueza das Nações”, arguindo em prol das decisões individuais e, portanto, facultativas sobre os produtos consumidos, sendo que a demanda por certos insumos atiça a competição entre os setores que os oferta; partindo dessa competição, a necessidade de mais destreza no processo produtivo, de novos produtos disponíveis e de mais aperfeiçoamento dos produtos já existentes são sanadas pelas novas técnicas advindas da ciência. Como a liberdade individual da escolha sobre o produto consumido visa ao autobenefício e à melhoria da própria qualidade de vida, a inserção científica nessa conjuntura permite associá-la ao bem-estar do paradigma vigente. O papel da ciência na contemporaneidade possui tamanha ampliação porque sua metodologia, cuja divisão dá-se em observar a realidade, propor uma hipótese, conduzir um experimento e produzir uma conclusão, alia a abstração da imaginação mental com seu vínculo à realidade objetiva, ou seja, adapta-se às necessidades e condições humanas. Quanto às necessidades, ressaltam-se a sobrevivência, que advém do prenúncio científico apurado garantidor de medidas profiláticas, e a busca do bem-estar o qual o elo entre a ciência produzida para o consumo e o respeito às decisões individuais fomenta. Por outro lado, a doutrina científica conjuga-se, em uníssono, com as disposições humanas, instrumentalizando a racionalidade indissociável à espécie, permitindo, usando alegoria platônica, que o cocheiro guie sua carruagem, com as rédeas, ao terreno sem trepidações iluminado pelo advento científico.