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LINHA PRIMITIVA:
A linha primitiva forma ativamente o mesoderma pelo ingresso de células até o início da
quarta semana; depois disso, a produção de mesoderma torna-se mais lenta. A linha primitiva
diminui de tamanho relativo e torna-se uma estrutura insignificante na região sacrococcígea do
embrião. Normalmente a linha primitiva sofre mudanças degenerativas e desaparece no fim da
quarta semana.
Restos da linha primitiva podem persistir e dar origem a um tumor — o TERATOMA
SACROCOCCÍGEO. Esses tumores contêm vários tipos de tecidos contendo elementos das três
camadas germinativas em estágios incompletos de diferenciação. Os teratomas sacrococcígeos
são geralmente diagnosticados por ultra-sonografia, e a maioria dos tumores é benigna.
Geralmente são retirados cirurgicamente, e o prognóstico é bom.
PROCESSO NOTOCORDAL:
NOTOCORDA:
ALANTÓIDE:
O alantóide surge por volta do 16◦ dia. É um pequeno divertículo do saco vitelino. Em
embriões de répteis, pássaros e alguns mamíferos, esse saco endodérmico tem função
respiratória e/ou de reservatório para a urina durante a vida embrionária. Nos embriões
humanos, o alantóide permanece muito pequeno, mas o mesodermo alantóide se expande
abaixo do córion e forma os vasos sanguíneos que servirão à placenta. Os vasos sanguíneos do
alantóide tornam-se as artérias umbilicais
A parte proximal do divertículo alantóide original persiste durante a maior parte do
desenvolvimento como uma linha chamada ÚRACO, que se estende da bexiga até a região
umbilical. O úraco é representado nos adultos pelo ligamento umbilical mediano.
Com a fusão das pregas neurais para formar o tubo neural, algumas células
neuroectodérmicas, dispostas ao longo da crista de cada prega neural, perdem sua afinidade
com o epitélio e adesões às células vizinhas. Quando o tubo neural se separa do ectoderma da
superfície, as células da crista neural formam uma massa achatada irregular, a CRISTA NEURAL,
entre o tubo neural e o ectoderma superficial suprajacente.
As células da crista neural originam gânglios e nervos sensoriais e cranianos, medula da
glândula supra-renal, melanócitos, cartilagem dos arcos branquiais, mesênquima da cabeça,
células de Schwann, Revestimento meníngeo do encéfalo.
Quarta semana: Durante a quarta semana, ocorrem grandes mudanças na forma do corpo. O
tubo neural forma-se em frente aos somitos, mas é amplamente aberto nos neuroporos. No 24º
dia o 1º par de arcos faríngeos (formação da mandíbula e parte da maxila) é visível. No 26º dia
3 pares de arcos faríngeos são visíveis, surgem os brotos dos membros superiores, o neuróporo
cefálico se fecha, as fossetas óticas (primórdio das orelhas internas) e os placoides ectodérmicos
do cristalino são visíveis. O coração forma uma grande saliência ventral e bombeia sangue. No
fim da 4ª semana: brotos dos membros inferiores, fechamento do neuróporo caudal,
rudimentos de muitos sistemas, principalmente sistema cardiovascular estão presentes.
Quinta semana: Durante a quinta semana, são pequenas as mudanças na forma do corpo em
comparação com as que ocorrem durante a quarta semana, mas o crescimento da cabeça
excede o crescimento das outras regiões. O aumento da cabeça é causado principalmente pelo
rápido desenvolvimento do encéfalo e das proeminências. O 2º arco faríngeo cresce para formar
o seio cervical. Surgem as cristas mesonéfricas – indicando o local dos rins mesonéfricos (órgãos
excretores provisórios).
Sexta semana: Embrião apresenta resposta reflexa ao toque e contrações musculares do tronco
e membros. Desenvolvimento do cotovelo, placas das mãos e raios digitais (primórdio dos
dedos) e posteriormente, dos membros inferiores. Saliências auriculares – pavilhão auditivo
externo. Olhos evidentes (pigmentação da retina). Cabeça desproporcionalmente maior que o
tronco. Herniação fisiológica dos intestinos para o celoma extraembrionário – cavidade
abdominal ainda é pequena para acomodar o crescimento rápido do intestino.
Sétima semana: Modificações nos membros – chanfraduras entre os raios digitais – indicação
de formação dos dedos. Ossificação nos membros superiores é iniciada. Período crítico do
desenvolvimento dos membros – 26º ao 36º dia (7ª semana)
Oitava semana: Dedos das mãos formados, mas ainda unidos por membrana interdigital. Surge
o plexo vascular do couro cabeludo. Primeiros movimentos voluntários dos membros.
Ossificação femoral é iniciada, a eminência caudal desaparece, a cabeça ainda é
desproporcional, região do pescoço mais definida, pálpebras estão se fechando, os intestinos
ainda estão herniados (11ª semana o intestino retorna ao abdome).
A placenta é o local básico das trocas de nutrientes e gases entre a mãe e o feto. A placenta é
um órgão maternofetal constituído por dois componentes: Uma porção fetal originária do saco
coriônico. Uma porção materna derivada do endométrio.
A placenta e o cordão umbilical funcionam como um sistema de transporte das substâncias que
passam entre a mãe e o feto. Ela tem funções de Proteção, Nutrição, Respiração, Excreção,
Produção de hormônios.
• 0 componente fetal da placenta é formado pelo córion viloso. As vilosidades coriônicas que
dele se originam projetam-se para o espaço interviloso, que contém sangue materno.
A parte fetal da placenta (córion viloso) prende-se à parte materna (decídua basal) pela capa
citotrofoblástica.
A Decídua:
Reação da Decídua:
Reação que ocorre devido aos altos níveis de progesterona secretada pelo corpo lúteo. Aumento
de tamanho das células do tecido conjuntivo da decídua, proporcionado pelo acúmulo de
glicogênio e lipídios. O sinciociotrofoblasto altamente erosivo provoca a degeneração de células
da decídua – nutrição para o concepto.
Até o início da 8ª semana as vilosidades coriônicas cobrem todo o saco coriônico. Com o
crescimento do saco coriônico as vilosidades associadas à decídua capsular são comprimidas e
degeneram. Formação do Córion Liso – área nua, relativamente avascular. Formação do Córion
Frondoso – aumento das vilosidades associadas à decídua basal.
Córion Viloso + Decídua Basal à PLACENTA
Membrana Placentária:
Vesícula Umbilical: Não funciona como reservatório de vitelo, mas contribui para: Transferência
de nutrientes ao embrião durantes a 2ª e 3ª semana; Local de início da formação dos primeiros
vasos sanguíneos (no MEE); Formação do intestino primitivo – dará origem ao epitélio da
traqueia, brônquios, pulmões e trato digestório. Local onde surgem as células germinativas
primordiais. Sofre atrofia e regride com o avanço da gestação. Normalmente o ducto vitelino se
separa do intestino médio na 6ª semana, mas caso isso não ocorra (2% dos adultos) ele
permanecerá como o divertículo ileal (de Meckel).
Trabalho de Parto:
Estágio de dilatação: dilatação progressiva do cérvix – contrações dolorosas com intervalos
menores que 10 minutos. 12hs – primigrávidas e 7hs multíparas;
Estágio de Expulsão: inicia-se com a dilatação completa do cérvix e culmina com o nascimento
do bebê. 50 min. – primigrávidas e 20 min. – multíparas;
Estágio da placenta: expulsão da placenta e membranas fetais – 15min. Estágio de Recuperação:
contração das artérias espiraladas e contenção do sangramento excessivo;
Gravidez Múltipla: Gestações que trazem mais riscos de morbidade e mortalidade ao feto. São
mais comuns com a administração exógena de hormônios. Dizigóticos ou monozigóticos. – 2/3
dos gêmeos são dizigóticos.
Gêmeos Monozigóticos Conjugados: Os gêmeos MZ são sempre do mesmo sexo, mas existem
casos muito excepcionais: Gêmeos MZ com cariótipos diferentes, discordantes quanto ao sexo,
porque são compostos por um indivíduo do sexo masculino com cariótipo normal (46,XY) e por
outro, do sexo feminino, com síndrome de Turner (45,X), em consequência de perda de um
cromossomo Y no início do desenvolvimento embrionário.
Trigêmeos e outros tipos de gravidez múltipla: Trigêmeos podem provir de: – Um zigoto e serem
idênticos; – Dois zigotos e consistirem em dois gêmeos idênticos e um isolado; – Três zigotos e
serem do mesmo sexo ou de sexos diferentes. Quádruplos, quíntuplos, sêxtuplos e sétuplos
ocorrem combinações semelhantes.