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Curso para Operador de Motosserra PDF Free
Curso para Operador de Motosserra PDF Free
OPERADOR DE
MOTOSSERRA
1
ÍNDICE
2
A EMPRESA STIHL
• Fundada em 1.926, em Stuttgart - Bad Cannstatt, por Andreas Stihl, que nasceu
em 1896.
As primeiras tentativas de construir um equipamento para retirar a matéria-prima
(madeira) das florestas para industrialização, começaram no final do século XVIII,
mas somente em 1926 apareceram máquinas semelhantes às de hoje.
• Em 1956 foi lançada a STIHL-BLK, com potência de 4,5 CV-DIN com peso
de14Kg, representando a primeira motosserra leve do mundo, Este lançamento
valeu a Andreas Stihl o título de "Pai da Motosserra."
• Em 1973 faleceu o Sr. Andreas Stihl, e a direção foi assumida por seus filhos, o
Eng.º Hans Peter Stihl e a Sra. Eva Mayr Stihl.
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1- LEGISLAÇÃO
Conforme determina a portaria nº 13 da Secretaria de Segurança e Saúde
do Trabalho - SSST de 24/10/94, que complementa a Norma Regulamentadora
nº 12 item 12.3.9 do Ministério do Trabalho, destacamos;
1.4 - Treinamento
Importante:
o operador deve estar munido da LICENÇA DE PORTE E USO DA
MOTOSSERRA,fornecida pelo IBAMA/IAP, a qual deve ser renovada a cada 2 anos.
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ÍNTEGRA DA NORMA REGULAMENTADORA Nº 12
ANEXO I
MOTOSSERRAS
3. Dispositivos de segurança.
As motosserras, fabricadas e importadas para comercialização no País, deverão dispor dos
seguintes dispositivos de segurança:
a) freio manual de corrente: dispositivo de segurança que interrompe o giro da corrente, acionado
pela mão esquerda do operador;
b) pino pega-corrente: dispositivo de segurança que, nos casos de rompimento da corrente, reduz
seu curso, evitando que atinja o operador;
c) protetor da mão direita: proteção traseira que, no caso de rompimento da corrente, evita que
esta atinja a mão do operador;
d) protetor da mão esquerda: proteção frontal que evita que a mão do operador alcance,
involuntariamente, a corrente, durante a operação de corte;
4. Ruídos e vibrações.
Os fabricantes e importadores de motosserras instalados no País introduzirão, nos catálogos e
manuais de instruções de todos os modelos de motosserras, os seus níveis de ruído e vibração e a
metodologia utilizada para a referida aferição.
5. Manual de instruções.
Todas as motosserras fabricadas e importadas serão comercializadas com Manual de Instruções
contendo informações relativas à segurança e à saúde no trabalho, especialmente:
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6. Treinamento obrigatório para operadores de motosserra.
6.3. Os certificados de garantia dos equipamentos contarão com campo específico, a ser assinado
pelo consumidor, confirmando a disponibilidade do treinamento ou responsabilizando-se pelo
treinamento dos trabalhadores que utilizarão a máquina.
7. Rotulagem.
8. Prazo.
http://www.mtb.gov.br/legi/nrs/nrs_idx.htm
MAGNO R. TONIOLO
SDNGES/ASSEG
Maringá, 31/03/2000
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MOTORES
TIPOS DE MOTOR
Existem basicamente dois tipos de motores:
• Motores 2 tempos
• motores 4 tempos
MOTOR ELÉTRICO
Transforma energia elétrica em energia mecânica, em forma de
movimento rotativo de trabalho.
Vantagens : custo baixo
manutenção reduzida
não polui
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FUNCIONAMENTO DO MOTOR 2 TEMPOS
8 8
1 1
2
3 3
4 7 4 7
2
5
5
6 6
8
Para o motor 2 tempos realizar o ciclo completo (admissão,
compressão, explosão e descarga), é necessário que o virabrequim realize
somente 1 rotação completa, ou seja:
Desenhos 1 e 2
Para essa operação, devemos imaginar que o motor esta em pleno
funcionamento, ou seja, que já possui a mistura (AR + COMBUSTÍVEL) dentro da
câmara de combustão ( 1 ).
Quando o pistão ( 2 ) começa a subir, momentaneamente as janelas
de admissão ( 4 ) e transferência ( 7 ) mantém-se fechadas. Como o pistão ( 2 )
esta subindo, e as janelas encontram-se fechadas, cria-se dentro do cárter uma
pressão negativa ( vácuo ), a qual aspira a mistura quando a janela de admissão
( 4 ) é aberta.
Com o mesmo movimento de subida do pistão, a mistura que já se
encontrava na câmara de combustão é comprimida, concluindo-se os processos
de admissão e compressão com 1/2 rotação do virabrequim.
Quando o pistão ( 2 ) chega no ponto de ignição, a vela ( 8 ) libera
uma faísca dentro da câmara de combustão ( 1 ), ocorrendo a explosão. Neste
instante o pistão é impulsionado para baixo, fazendo girar o virabrequim. No
momento da descida, as janelas de transferência ( 7 ) e escape ( 3 ) são abertas
simultaneamente, por onde ocorre a transferência da mistura, desde o cárter até a
câmara de combustão ( 1 ), através da janela de transferência ( 7 ). Durante a
transferência da mistura, a mesma auxilia a expulsão dos gases queimados pela
janela de escape ( 3 ). Ao chegar no PMI ( PONTO MORTO INFERIOR), o
virabrequim completa uma rotação e o pistão conclui o ciclo.
Você sabia :
- Que um operador de motossera consome
mais de 4000 cal/dia.
- E que o motor 2 tempos recebe o
combustível por baixo, lubrifica o virabrequim
e demais peças, vai para a câmara de
combustão, explode e sai pelo escape ainda
com um pouco de óleo, desta forma mantendo
todas as partes lubrificadas.
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REGULAGEM DO CARBURADOR /
OTIMIZAÇÃO
Existem 2 agulhas e 1 parafuso de regulagem no carburador,
denominados de agulhas L = Low (baixa), H = High (alta) e parafuso LA (regula
somente a marcha lenta do motor). O parafuso LA atua diretamente no fluxo de
AR, que passa pela borboleta do acelerador e não influi diretamente na quantidade
de combustível.
Você sabia :- Que quanto mais você fechar a agulha H, maior será
a rotação do motor, podendo ultrapassar o limite do motor fundindo-
o . Isto é feito pelos operadores para compensar a falta de rotação
provocada por sujeira no filtro.
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Quanto o parafuso LA,caso a ferramenta de corte esteja em
movimento na marcha lenta , a borboleta do acelerador está muito aberta,
necessitando ser fechada. Para isso deve-se girar o parafuso LA no sentido anti-
horário. Caso o motor esteja desligando quando soltar o acelerador, a borboleta do
acelerador esta muito fechada, necessitando ser aberta. Para isso devemos girar o
parafuso LA no sentido horário, concluindo a otimização da agulha L .
Nota : esta regulagem do LA somente é aceita quando já estiver
concluída a regulagem da agulha L.
A regulagem da agulha H deve ser realizada com tacômetro, o qual
mede a rotação do motor. Cada motor deve ser regulado conforme especificado
no MANUAL DO PRODUTO. Para regular a agulha H deve-se, após realizada a
regulagem da agulha L e o parafuso LA, acelerar totalmente o motor por 5
segundos e verificar a rotação máxima com tacômetro. Caso necessário, ajustar a
agulha H até a rotação máxima recomendada pelo produto.
Não manter o motor em alta rotação por longo tempo a vazio,
sob risco de danificar o motor por excesso de rotação e superaquecimento.
GRÁFICO DE OTIMIZAÇÃO
l/h
A
0,15
b b1
c c1
d d1
RPM x 10
100 150 200 250 200 150 100
PONTOS CONSUMO
A 0,15 l/h
b 0,16 l/h
c 0,20 l/h
d 0,26 l/h
b1 0,14 l/h Você sabia :
c1 0,10 l/h - Que a mistura correta de
combustível ar é : 97% ar e
d1 0,09 l/h
3% combustível
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TABELA DE ÓLEOS LUBRIFICANTES
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RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA , PARA
PODAS EM GERAL.
1 - OBJETIVOS
2 - CONCEITO
3 - RESPONSABILIDADES
4 - PROCEDIMENTOS PRELIMINARES
a) Não existem cortes naturais: todo corte provoca alterações nas relações
existentes entre a parte aérea e as raízes da árvore.
b) Todo corte é perigoso: todas as lesões funcionam como portas abertas para
organismos apodrecedores, especialmente fungos. Todas as podas
inadequadas causam danos irreversíveis que podem somente ser percebidos após
alguns anos.
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c) Cortes reduzem os benefícios derivados das árvores: a redução da copa
diminui o metabolismo essencial da folhagem da copa e tambem altera a forma e
sombra das árvores.
4.2 - ÉPOCA
A escolha da melhor época para realizar a poda não deve ser feita de
acordo com a disponibilidade da mão de obra necessária, ou do tempo para realizar
a poda, mas sim, de acordo com a árvore e quando ela pode suportar a
intervenção com o mínimo risco e melhores chances de recuperação.
4.3 - PESSOAL
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O executante deverá observar os seguintes itens antes de iniciar uma poda:
5 - FERRAMENTAS UTILIZADAS
• Facão.
• Machado 2500g.
• Foice.
OBSERVAÇÃO:
As ferramentas utilizadas no serviço de poda, deverão estar sempre
limpas e afiadas. No momento do corte, deverá ser escolhida a
ferramenta adequada e o método correto, para cada caso.
6 - EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
• óculos de segurança.
• Luvas de raspa c/ palma de pelica.
• Coturno ou meia bota.
• Capacete aba frontal.
• Cinturão de segurança c/ talabarte de corda.
• Cones e cordas para sinalização.
• Escadas e/ou caçamba.
• Corda com carretilha, gancho e abraçadinho.
• Linga.
• Balde de lona.
• Calça de segurança (exclusivo para operador de motosserra).
• Luva de pelica para operador de motosserra.
• Capacete de segurança articulado com protetor auricular e facial de tela.
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7 – EXECUÇÃO DA PODA
7.1 - NA ESCADA
0BSERVAÇÃO:
O operador deve dar partida na motosserra, ainda no solo e deixá-la aquecer por
um pequeno período. A seguir, desligar a máquina, subir na cesta aérea, apoiar o
punho da motosserra na borda da cesta e o seu corpo no braço de fibra de vidro
da cesta (Fig 1) e dar partida na motosserra.
Os galhos cortados não devem permanecer sobre e/ou dentro da cesta aérea.
A cesta aérea deve ficar fora da projeção da queda dos galhos, devendo os
mesmos estarem sempre amarrados com corda e com auxílio da carretilha, sendo
que para essa operação o elemento
podador deverá contar com a colabo-
ração de outro companheiro da turma.
Não operar a motosserra em cima de
uma árvore,ou em qualquer superfície
instável.
Amarrar a motosserra junto à caçam-
ba para evitar a sua queda.
FIGURA 1:
CESTA AÉREA OU CAÇAMBA.
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8 - PODA DE SEGURANÇA
c) Retirar galhos normalmente vitais,, ainda não preparados pela árvore para o
corte, porém com técnica semelhante à poda de manutenção. Uma alternativa é o
corte em duas fases (fig. 6); primeiramente, corta-se mais afastado do tronco e
após um ou mais períodos vegetativos, quando o galho debilitado provocou a
ativação dos mecanismos de defesa, realiza-se o segundo corte junto ao tronco.
9 - RECOMENDAÇÕES PREVENTIVAS
Importante:
nunca deixe pontas e tocos de
de galhos mau cortados, pois
além de apodrecerem,
danificando a árvore, criarão
um altíssimo risco de acidente.
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Este modelo de sabre , além de todos atributos do Rollomatic, possui
uma parte metálica que suporta a estrela reversora. Esta característica permite e
facilita a substituição da cabeça do sabre incluindo a estrela reversora.
O sabre Rollomatic S é fabricado com sistema “EMATIC”
MANUTENÇÃO DO SABRE
Causa: - Trilhos do sabre gastos são normais num sabre que esteve em
serviço por um bom período de tempo.
Resultado: - Canaleta pouco profunda (rasa).
Solução: - Troque o sabre
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Resultado: - Pequena ou grande mancha azul em um dos dois trilhos.
- Poderá ser em toda a extensão do trilho, se a corrente estiver
cortando torto.
Solução: - No local das manchas azuis, o aço perdeu a dureza e se desgasta
rapidamente.
- Troque o sabre.
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PINHÃO
Existem dois diferentes tipos:
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CORRENTES
As correntes de corte são os elementos de atuação direta no trabalho de corte da
madeira, a Stihl oferece vários tipos de perfil de dentes de corte para melhor
adequações ao uso. A durabilidade das correntes depende da afiação, do
tensionamento e da lubrificação.
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Stihl olimatic Pico Micro (PM)
Stihl-Olimatic
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Angulo de Corte (de Fio)
60°
Posição do Porta-Lima
90°
Profundidade de Corte
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Esta característica deve ser controlada com o calibrador de
profundidade, e ajustada com uma lima chata, igualmente para todos os dentes. A
utilização de corrente com diferentes profundidades de corte causa trepidação
durante a operação e tambem danos ao conjunto de corte e a máquina.
Com a lima chata deve ser realizado o rebaixamento e o
arredondamento do limitador, sendo que os valores para para profundidade de
corte e o diâmetro da lima redonda estão indicados abaixo:
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Para realizar afiação com equipamento elétrico, devem ser seguidos os
seguintes passos;
- Limpeza e análise visual da corrente, que poderá apresentar trincas,
quebras, rebites defeituosos, ligações enrijecidas e/ou desgastes
irregulares. Corrigir qualquer irregularidade verificada.
- Definir o menor dente de corte (medir com paquímetro), pois a regulagem
do afiador será baseada neste dente.
Afiação manual
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Os equipamentos necessários são:
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ERROS COMUNS NA MANUTENÇÃO DAS
CORRENTES
A maioria dos problemas com correntes de motosserra são causados
por três fatores:
- Afiação errada;
- Falta de lubrificação e
- Corrente frouxa.
A seguir, estão alguns sinais mais comuns que devem ser observados
se a corrente não estiver cortando bem.
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Situação: Dente de corte com o fio inclinado para trás, sem ponta.
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Resultado: - O lado da lâmina está muito desgastado e fica sem fio rapidamente.
- A ação de corte é áspera e irregular.
Solução: - Afie novamente no ângulo recomendado.
Situação: Desgaste excessivo na parte traseira dos dentes de corte e dos elos
de ligação, causado pela inclinação dessas peças.
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PROBLEMAS COM O LIMITADOR DE
PROFUNDIDADE
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PROBLEMAS COM ARTICULAÇÕES
APERTADAS
Situação: Desgaste dos dentes de corte e dos elos de ligação na parte de baixo
(irregular em forma de dentes).
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PROBLEMAS COM ELOS DE TRAÇÃO
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MONTAGEM DO CONJUNTO DE CORTE
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RECOMENDAÇÕES PARA O MÁXIMO RENDIMENTO DO CONJUNTO DE
CORTE
SABRE
Evite o desgaste unilateral do sabre. Quando a corrente for afiada no
final de cada dia, inverter o sabre. Limpar igualmente, o furo de entrada do óleo e
a ranhura do sabre, para melhor lubrificação da corrente.
Rebarbar o sabre quando necessário.
LUBRIFICAÇÃO DA CORRENTE
Nunca trabalhe sem lubrificação.
Controle a lubrificação antes de iniciar o trabalho.
Para isso, segure a motosserra com o conjunto de
corte montado, com meia aceleração, verifique que
esteja fluindo óleo pela corrente.
AMACIAMENTO DA CORRENTE
Em função do desgaste inicial, deve ser realizado o seguinte procedimento:
- Montar a corrente já lubrificada e com vazão máxima da bomba de óleo,
- Funcionar a máquina, em meia aceleração, sem cortar por aproximadamente
01 minuto.
- Desligar a máquina e deixar o conjunto esfriar.
- Tensionar a corrente e repetir este procedimento 03 vezes.
PINHÃO
O pinhão da corrente é submetido a um trabalho muito intenso.
Quando verificar desgastes nos dentes, deve ser substituído imediatamente.
Pinhão com desgaste diminui a durabilidade da corrente.
Nota : para melhor aproveitamento é recomendado utilizar 02 correntes
alternadamente, para cada pinhão, trocando-as diariamente. E para cada sabre
(invertido diariamente) 02 conjuntos de 02 correntes e 01 pinhão . Ou seja, 01
sabre, 02 pinhão e 04 correntes.
Corrente
• Quando os dentes de corte, pelo desgaste, chegaram a um comprimento mínimo
de 2mm e/ou os dentes, elos de tração e ligação estiverem gastos até os rebites
devido à tensão errada ou pouca lubrificação.
Pinhão
• Quando o pinhão de estrela ou rolete apresentam desgaste normal, pelo tempo
de uso e/ou apresentar desgaste acima de 2mm.
Sabre
• A troca do sabre deve ser feita quando a canaleta estiver gasta, com rachaduras
ou com partes quebradas.
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MANUTENÇÃO
Diária
- Limpar filtro de ar (água e sabão, gasolina pura sem óleo 2 tempos, ou ar
comprimido de dentro para fora do filtro)
- Limpar motosserra
- Retirar rebarbas do sabre
- Virar sabres
- Limpar canaletas e furo do óleo
- Afiar correntes verificando ângulo
- Verificar o sistema de lubrificação
Semanal
- Manutenção diária , mais:
- Limpar as aletas do cilindro
- Limpar vela e verificar abertura dos eletrodos
- Lubrificar gaiolas de agulhas do tambor de embreagem
Mensal
- Diária + semanal, mais:
- Lavar tanques de combustível e óleo
- Limpar e verificar o sistema de arranque
- Limpar e verificar o sistema de freio
- Verificar amortecedores
Periódica
- Diária + semanal + mensal, mais:
- Descarbonizar e trocar rolamentos a cada 300 horas (óleo API-TC 1:25)
- Descarbonizar a cada 600 horas (óleo 2 tempos Stihl)
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TÉCNICAS DE CORTE
Direção de queda
Filete de ruptura
(1/10 do diâmetro
da árvore)
Filete de ruptura
Corresponde a 1/4 ou
1/5 do diâmetro da árvore Corte de alburno + ou - 2 cm
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DERRUBADA
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DERRUBADA COM ENTALHE DIRECIONAL
FIG. 1
FIG.2
FIG.3
O corte de abate será realizado em uma etapa,
cuidando sempre para permanecer o filete de
ruptura e faixa de fratura. (FIG. 3)
o corte de abate deve ser realizado acima do
corte horizontal do entalhe direcional, mantendo
uma faixa de fratura igual a 1/10 do diâmetro do
tronco.
FIG.4
Empurrar com as mãos ou ombro até que a
mesma comece a cair.
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DERRUBADA COM FISGA
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DERRUBADA COM ALAVANCA
A alavanca é utilizada em árvores de até 45 cm de diâmetro, sendo
que é o operador quem determina a direção da queda, não necessariamente o
ajudante.
Nota: não utilizar a alavanca em árvores acima de 45 cm de diâmetro,
pois o peso excessivo poderá causar problemas à coluna vertebral do operador.
circunferência
Diâmetro
ou raio
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Colocar alavanca posicionada conforme
direção de queda desejada.
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DERRUBADA COM CUNHAS
As cunhas são ferramentas auxiliares para a derrubada de árvores
com diâmetro acima de 45 cm. As técnicas de corte são semelhantes as Já
mencionadas, sendo que a diferença está na inicialização do entalhe direcional,
deverá sempre iniciar pelo corte horizontal (desenho 1) devido ao peso excessivo
sobre o sabre que poderá prendê-lo,
Colocar e bater
a 2ª cunha
3
5º
SABRE
2º corte do entalhe 4º
direcional Sentido de corte
do sabre Entalhe
1º
direcional
2º
SABRE
1º corte p/ realizar o
entalhe direcional
3º
1/4 do diâmetro
Cortar a metade
da árvore
Colocar e bater a
1ª cunha
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AMARRAÇÃO AUXILIAR PARA DIRECIONAR
A QUEDA.
Importante:
não cortar árvores se houver ventos fortes e/ou variáveis.
Nunca derrubar árvores quando estiver sozinho. Após ter feito o entalhe
direcional, quando a árvore estiver próximo da queda, solicitar ao companheiro
observar a presença de animais ou pessoas desavisadas, que possam se
aproximar do local sem que o operador perceba.
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A ÁRVORE SE ENCONTRA INCLINADA
CONTRÁRIA A DIREÇÃO DA QUEDA.
Direção de
Direção de
queda desejada
queda natural
60
Realizar o primeiro corte do entalhe direcional
(horizontal) que não deverá ser maior que 1/5 do
diâmetro da árvore.
61
O diâmetro do tronco é duas vezes maior que o comprimento do sabre.
Devemos realizar corte de cerne ou (coração).
62
Colocar a primeira cunha e balê-la até a mesma fixar
no tronco mantendo o corte aberto e não deixando a
árvore voltar para trás.
63
A árvore se encontra a favor da direção de queda
desejada.
Direção de
queda desejada
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Faixa de Entalhe
Deixar na parte traseira do tronco uma segurança
faixa de segurança de aproximadamente
1/8 do diâmetro do tronco sem cortar,
SABRE
2º corte
1º corte
Filete de
ruptura
65
OBSERVAÇÕES:
66
ÁRVORES SOB TENSÃO
CUIDADOS ESPECIAIS
67
DESGALHAMENTO
SEQUÊNCIA DE CORTE
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SEQUÊNCIA DE CORTE ( CONFORME ILUSTRADO )
69
Galho 3 Cortado com C.T ( corrente de tração )
70
Galho 3 Cortado com C.T ( corrente de tração )
71
DESGALHAMENTO DE ÁRVORES BIFURCADAS
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TRAÇAMENTO
É o corte do tronco, após desgalhado, em função do destino da madeira.
Este trabalho requer técnica específica de corte, caso contrárIo,pode haver
travamento do sabre dentro do corte, situação indesejável, pois resulta em perda
de tempo do operador e possíveis danos ao equipamento.
TRAÇAMENTO
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REGRAS FUNDAMENTAIS PARA O
OPERADOR
A) Trabalhar com raciocínio.
C) Trabalhar descontraído.
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Bibliografia:
Manual do Curso de “Manutenção em Equipamentos STIHL”.
Manual do Curso de “Exploração Florestal STIHL”.
Manual de “Recomendações de Segurança para Poda de Árvores “
da COPEL.
Manual de Legislação “nº 16” - Segurança e Medicina do Trabalho,
Norma Regulamentadora nº 12 e 15.
Manual de “Podas de Árvores” do SENAI.
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