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Português para o

Teste ANPAD

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Sumário
Conceitos Básicos: ……………..............……………….………………………....................………… 03

Figuras de Linguagem: ……………………….....……………………….……………….................…… 04

Funções da Linguagem: …………………………...............…….…………………….……………….… 05

Compreensão e Interpretação de Textos: ........................……………………….……………….… 06

Conjunções: ……………………………......................…............……………….…………………….… 07

Pronome Relativo: ................................................................................................................ 08

Prova ANPAD – Edição Fevereiro 2013: …….………………...…...................…………………….… 10

Prova ANPAD – Edição Junho 2013: ……………………………..................…………………...….…. 16

Prova ANPAD – Edição Setembro 2013: …………..……………...................………………..….…. 22

Prova ANPAD – Edição Fevereiro 2014: ……………..…………….…....................…………….….. 29

Prova ANPAD – Edição Junho 2014: ……………………….…………….…...................………….… 35

Prova ANPAD – Edição Setembro 2014: ……………………………...…...................………….…… 41

Prova ANPAD – Edição Fevereiro 2015: ………………………………..….....................………...…. 46

Prova ANPAD – Edição Junho 2015: ……………………………………...........…………………….…. 51

Prova ANPAD – Edição Setembro 2015: ……………………………..…….............………………….. 59

Prova ANPAD – Edição Fevereiro 2016: ……………………………..……….................…………….. 66

Prova ANPAD – Edição Setembro 2016: ……………………………….............................………... 73

Prova ANPAD – Edição Fevereiro 2017: ……………………………..………...............………………. 80

GABARITOS DAS PROVAS: …………………………………………………...........................…………. 88

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Conceitos Básicos
Conceitos Básicos:

Linguagem - Uso da língua como forma de expressão e comunicação entre as pessoas.


Não é somente um conjunto de palavras faladas ou escritas, mas também de gestos e
imagens.

Linguagem verbal – linguagem que é verbalizada - um texto narrativo, uma carta, o


diálogo, uma entrevista, uma reportagem no jornal escrito ou televisionado, um bilhete.

Linguagem não-verbal - não se utiliza do vocábulo, das palavras para se comunicar. O


objetivo, neste caso, não é de expor verbalmente o que se quer dizer ou o que se está
pensando, mas se utilizar de outros meios comunicativos, como: placas, figuras, gestos,
objetos, cores, ou seja, dos signos visuais.

Significado das palavras

Sinônimos: palavras relacionadas por um sentido comum, mas diferentes na forma.


Alfabeto – abecedário
Bela – formosa

Antônimos: palavras de significação oposta.


Ativo – inativo
Bem – mal
Feio – bonito

Homônimos: palavras de sentidos diferentes, mas se escrevem ou pronunciam de


maneira igual.

a) Homógrafas: escrevem da mesma maneira, mas pronunciam de forma distinta.


Sei essa música de cor. / A cor da casa é linda.
O governo autorizou as leis./ Eu governo bem o país.
Uma colher de chá de fermento./ Vamos colher o trigo.

b) Homófonas: pronunciam da mesma maneira, mas se escrevem de forma distinta.


Eu posso pagar com cheque?/Xeque-mate!
Qual é a seção de literatura? (departamento)/ Sessão das dez. (Horário de cinema,
audiência, reunião)

c) Homônimos perfeitos: escreve-se e pronuncia-se da mesma forma.


Manga da blusa. /Manga – fruta.
Livro objeto./ Livro – do verbo livrar

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Parônimos: parecidas na grafia e pronuncia, mas com significados diferentes.
Ele cede facilmente. / Esta é a sede da empresa.
Corpo docente. / Corpo discente.

Denotação: sentido comum habitual e preciso de uma palavra, aquele que consta nos
dicionários.

Conotação: sentido figurado que uma palavra pode assumir no contexto em que é
empregada.

Ambiguidade: é a duplicidade de sentido de uma palavra, frase ou texto.

Figuras de linguagem

Comparação ou símile: consiste em aproximar dois seres por sua semelhança. Sempre
há um termo comparativo expresso.
Meu irmão é forte como um touro.

Metáfora: uso de uma palavra com sentido que não lhe é comum ou próprio. Esse novo
sentido resulta de uma relação de semelhança entre dois termos.
Esse vendedor de carros é uma raposa.

Metonímia: substituição de uma palavra por outra que com ela tenha relação de
interdependência.
Meu irmão adora Danone. Substitui a marca Danone pelo produto iogurte.

Personificação ou Prosopopeia: consiste em atribuir a seres inanimados ou irracionais,


sentimentos, ações e linguagens características dos seres humanos.
O vento beija meus cabelos.

Hipérbole: consiste em expressar uma ideia com exagero.


Os carros não andam, voam.

Eufemismos: emprego de palavra ou expressão agradável no lugar de uma chocante.


Ele se foi./ Ele morreu.

Catacrese: tipo de especial de metáfora, utiliza palavras já existentes para denotar outras
palavras.

São exemplos de catacrese:


folhas de livro pele de tomate
dente de alho céu da boca cabeça de prego

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Sinestesia: consiste na fusão de sensações diferentes numa mesma expressão. Essas
sensações podem ser físicas (gustação, audição, visão, olfato e tato) ou psicológicas
(subjetivas).
"A minha primeira recordação é um muro velho, no quintal de uma casa indefinível. Tinha
várias feridas no reboco e veludo de musgo. Milagrosa aquela mancha verde [sensação
visual] e úmida, macia [sensações táteis], quase irreal."

Antonomásia: quando designamos uma pessoa por uma qualidade, característica ou fato
que a distingue. Na linguagem coloquial, antonomásia é o mesmo que apelido, alcunha
ou cognome, cuja origem é um aposto (descritivo, especificativo etc.) do nome próprio.

O Cisne de Mântua (= Virgílio)


O poeta dos escravos (= Castro Alves)
O Dante Negro (= Cruz e Souza)
O Corso (= Napoleão)

Funções da linguagem

1. Função referencial (ou denotativa)


É aquela centralizada no referente, pois o emissor oferece informações da realidade.
Objetiva, direta, denotativa, prevalecendo a terceira pessoa do singular. Linguagem usada
na ciência, na arte realista, no jornal, no “campo” do referente e das notícias de jornal e
livros científicos.

2. Função emotiva (ou expressiva)


É aquela centralizada no emissor, revelando sua opinião, sua emoção. Nela prevalece a
primeira pessoa do singular, interjeições e exclamações. É a linguagem das biografias,
memórias, poesias líricas e cartas de amor.

3. Função apelativa (ou conativa)


É aquela que centraliza-se no receptor; o emissor procura influenciar o comportamento do
receptor. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da
pessoa, além de vocativos e imperativos. Usada nos discursos, sermões e propagandas que
se dirigem diretamente ao consumidor.

4. Função Fática
É aquela centralizada no canal, tendo como objetivo prolongar ou não o contato com o
receptor, ou testar a eficiência do canal. Linguagem das falas telefônicas, saudações e
similares. Interjeições, Saudações, Comentários sobre o clima.

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5. Função poética
É aquelacentralizada na mensagem, revelando recursos imaginativos criados pelo emissor.
Afetiva, sugestiva, conotativa, ela é metafórica. Valorizam-se as palavras, suas
combinações. É a linguagem figurada apresentada em obras literárias, letras de música,
em algumas propagandas. Subjetividade, figuras de linguagem, brincadeiras com o código.

6. Função metalinguística
É aquela centralizada no código, usando a linguagem para falar dela mesma. A poesia que
fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto.
Principalmente os dicionários são repositórios de metalinguagem. Referência ao próprio
código, Poesia sobre poesia, Propaganda sobre propaganda, Dicionário.

Compreensão e Interpretação de Textos

A Compreensão e a interpretação de textos são temas presentes em


todos as provas de língua portuguesa de vestibulares e concursos públicos. Por se tratarem
de habilidades completamente distintas é necessário diferenciar cada uma com muita
atenção.
A Compreensão de um texto consiste em analisar o que realmente está escrito, ou
seja, o canidato deve observar as informações explicitas, coletar dados do texto. Já a
Interpretação consiste em saber o que se infere, (conclui) do que está escrito. Em questões
como essas o candidato deve atentar-se para não extrapolar às ideias tratadas no texto.
Observe abaixo os encunciados pertinentes a cada tipo de questão?

Compreensão Interpretação

 Segundo o texto...  Depreende-se/infere-se/conclui-se do


texto que...
 O autor/narrador do texto diz que...
 O texto permite deduzir que...
 O texto informa que...
 É possível subentender-se a partir do
 No texto... texto que...

 Tendo em vista o texto...  Qual a intenção do autor quando afir-


ma que...
 De acordo com o texto...
 O texto possibilita o entendimento de
 O autor sugere ainda... que...

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 O autor afirma que...  Com o apoio do texto, infere-se que...

 Na opinião do autor do texto...  O texto encaminha o leitor para...

 Pretende o texto mostrar que o lei-


tor...

 O texto possibilita deduzir-se que...

Resumindo: Enquanto a compreensão de texto trabalha com as frases e ideias escritas no


texto, ou seja, aspectos visíveis, a interpretação de textos trabalha com a subjetividade,
com o SEU entendimento do texto."²

Sintaxe
Conjunções

É a palavra que liga orações basicamente, estabelecendo entre elas alguma relação
(subordinação ou coordenação). As conjunções classificam-se em:

Coordenativas, aquelas que ligam duas orações independentes (coordenadas), ou dois


termos que exercem a mesma função sintática dentro da oração. Apresentam cinco tipos:

aditivas (adição): e, nem, mas também, como também, bem como, mas ainda;

adversativas (adversidade, oposição): mas, porém, todavia, contudo, antes (= pelo


contrário), não obstante, apesar disso;

alternativas (alternância, exclusão, escolha): ou, ou ... ou, ora ... ora, quer ... quer;

conclusivas (conclusão): logo, portanto, pois (depois do verbo), por conseguinte, por
isso;

explicativas (justificação): - pois (antes do verbo), porque, que, porquanto.

Você o provocou bastante, aguente, pois, a polêmica.

Ele aguentou a polêmica, pois havia provocado bastante.

Subordinativas - ligam duas orações dependentes, subordinando uma à outra. Apresentam


dez tipos:

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causais: porque, visto que, já que, uma vez que, como, desde que;:

comparativas: como, (tal) qual, assim como, (tanto) quanto, (mais ou menos +) que;

condicionais: se, caso, contanto que, desde que, salvo se, sem que (= se não), a menos
que;

consecutivas (conseqüência, resultado, efeito): que (precedido de tal, tanto, tão etc. -
indicadores de intensidade), de modo que, de maneira que, de sorte que, sem que;

conformativas (conformidade, adequação): conforme, segundo, consoante, como;

concessiva: embora, conquanto, posto que, por muito que, se bem que, ainda que,
mesmo que;

temporais: quando, enquanto, logo que, desde que, assim que, mal (= logo que), até que;

finais - a fim de que, para que, que;

proporcionais: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais (+ tanto
menos);

Integrantes - que, se.

As conjunções integrantes introduzem as orações subordinadas substantivas, enquanto as


demais iniciam orações subordinadas adverbiais.

Pronome Relativo
Liga duas orações, substituindo na segunda oração um antecedente, isto é, um termo já
expresso na primeira oração.

Que, quem, o qual ( a qual, os quais, as quais), onde (= em que), quanto (quanta,
quantos, quantas), cujo (cuja, cujos, cujas).

A casa onde moro é antiga.

Quanto ao emprego, observa-se que os relativos são usados quando:

o antecedente do relativo pode ser demonstrativo o (a/s) (O Brasil divide-se entre os que
lêem ou não);

como relativo, quanto refere-se ao antecedente tudo ou todo (Ouvia tudo quanto
me interessava)

quem será precedido de preposição se estiver relacionado a pessoas ou seres

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personificados expressos ( O homem a quem mais admiro é o meu pai);

cujo (a/s) é empregado para dar a idéia de posse e não concorda com o
antecedente e sim com seu consequente. Ele tem sempre valor adjetivo e não
pode ser acompanhado de artigo.

Os pronomes relativos introduzem as orações adjetivas.

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PROVA ANPAD – EDIÇÃO DE FEVEREIRO 2013

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PROVA ANPAD – EDIÇÃO DE JUNHO 2013

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PROVA ANPAD – EDIÇÃO SETEMBRO DE 2013

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PROVA ANPAD – EDIÇÃO FEVEREIRO DE 2014

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PROVA ANPAD – EDIÇÃO JULHO DE 2014

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ROVA ANPAD – EDIÇÃO SETEMBRO DE 2014
PROVA ANPAD – EDIÇÃO SETEMBRO DE 2014

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PROVA ANPAD – EDIÇÃO DE FEVEREIRO 2015

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PROVA ANPAD – EDIÇÃO DE JUNHO 2015

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PROVA DE PORTUGUÊS - ANPAD – EDIÇÃO SETEMBRO DE 2015

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PROVA ANPAD – EDIÇÃO FEVEREIRO DE 2016

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PROVA ANPAD – EDIÇÃO SETEMBRO DE 2016

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PROVA DE PORTUGUÊS - ANPAD – EDIÇÃO DE FEVEREIRO 2017

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GABARITOS

Gabarito - Teste ANPAD – Fevereiro/2013

Gabarito - Teste ANPAD de JUNHO de 2013

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Gabarito - Teste ANPAD – Setembro/2013

[Nota: A questão 23 - questão 6 na tabela acima - de Raciocínio Quantitativo teve


seu gabarito modificado da alternativa B para a alternativa A]

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GABARITO - Teste ANPAD – Fevereiro/2014

Gabarito - Teste ANPAD – JUNHO/2014

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Gabarito Teste ANPAD – SETEMBRO/2014

Gabarito Teste ANPAD – Fevereiro/2015

91
Gabarito Teste ANPAD - JUNHO/2015

GABARITO ANPAD – Setembro/2015

92
GABARITO Teste ANPAD – Fevereiro/2016

93
GABARITO Teste ANPAD – Junho/2016

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GABARITO - Edição de Setembro de 2016

QUESTÃO RESPOSTA
35 E
36 B
37 B
38 C
39 D
40 E
41 A
42 C
43 A
44 C
45 D
46 A
47 B
48 E
49 A
50 D
51 B

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GABARITO – EDIÇÃO DE FEVEREIRO 2017

QUESTÃO ALTERNATIVA
CORRETA
35 C
36 E
37 B
38 B
39 E
40 D
41 E
42 C
43 D
44 D
45 A
46 B
47 A
48 C
49 E
50 A
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