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27/11/2021 12:54 Demonstrações financeiras e indicadores econômicos

Demonstrações financeiras e indicadores


econômicos
Finanças e Orçamento

1.
Introdução
Como saber se uma empresa está performando conforme o esperado? De que maneira podemos
saber se uma empresa está melhor que seus concorrentes? Por fim, como é feita a avaliação de uma
empresa, independentemente de seu ramo de atuação?

A resposta para todas essas perguntas é, de maneira mais fundamental, uma: através das
informações que temos a respeito desta empresa. O subsídio informacional é o mais importante
fator para avaliação e tomada de decisão em qualquer empresa.

Pensando nisso, as empresas consolidam suas informações em relatórios que detalham a situação
da empresa. Estes relatórios são de interesses dos stakeholders, a saber:

Gestores;
Contadores;
Órgãos públicos;
Receita federal;
Credores;
Fornecedores;
Bancos e instituições financeiras;
Analistas de mercado;
Público em geral.

Stakeholders são todos os agentes que formam um grupo de interesse em relação à determinada
informação, desempenho ou gestão.

Existem, ao menos, cinco publicações que as empresas podem fazer. Em geral, são publicados os
relatórios:

Balanço Patrimonial (BP);


Demonstração de Resultados do Exercício (DRE);
Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC);

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Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA);


Demonstração de Valor Adicionado (DVA).

Para saber mais sobre o DPLA e DVA, consulte aqui.

Dedicaremos nossos estudos agora aos relatórios elencados.

2.
O Balanço Patrimonial (BP)
O Balanço Patrimonial – BP – é um relatório muito divulgado até fora do meio de finanças. É
comum ver publicações em jornais físicos e em páginas específicas da internet.

Este relatório apresenta a posição da empresa em termos patrimonial em uma determinada data
(ou posição patrimonial, como costuma ser falado no mercado). Uma palavra deve nos chamar
atenção: posição.

Isto quer dizer que o BP é um relatório estático e que demonstra, num dado período, como estava a
situação da empresa em termos de patrimônio. É importante ter em mente que, no dia seguinte,
essa posição pode ter mudado.

Ainda assim, é um importante relatório e acompanhar a evolução do balanço patrimonial


é fundamental na gestão da empresa. Note que um BP marca a posição de uma empresa, uma linha
histórica de BP marca sua evolução.

Estudaremos o BP com duas abordagens: a primeira é mais técnica e focada em fornecer o


conhecimento acadêmico mais amplamente difundido. A segunda tem uma abordagem mais
estratégica e mais divulgada em meios gerenciais e de gestão.

Iniciando, então, como é a estrutura de um Balanço de Pagamentos?

Por ser um relatório, o BP é uma estrutura pensada em refletir a realidade da empresa e é feito,
basicamente, no formato de um “quadro” com três divisões:

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É muito comum a utilização de siglas para identificar esses documentos, então, fique atento ao
conteúdo apresentado e suas respectivas siglas.

Visualmente, temos a seguinte estrutura:

1. ATIVOS (AT): do lado esquerdo, ficam os ativos, que nada mais são que os bens e direitos que
a empresa possui. É a partir do controle dos ativos que a empresa espera receber benefícios
econômicos no presente e no futuro.

Os ativos são organizados em ordem de liquidez de maneira que os ativos mais líquidos são
elencados primeiro (no alto do quadro) e os ativos menos líquidos são elencados por último (na
parte de baixo do quadro).

Podemos subdividir os ativos em:

1.1 ATIVOS CIRCULANTES (AC): todos os recursos monetários, disponibilidades e direitos


realizáveis no período social seguinte somados das aplicações de recursos em despesas também do
período subsequente. Em resumo, são os bens e direitos que se convertem em dinheiro no curto
prazo como, por exemplo, o caixa, as aplicações financeiras, os recebíveis de clientes, etc.

1.2 ATIVOS NÃO CIRCULANTES (ANC): aqui, a gente irá registrar os bens e direitos duradouros,
de longo prazo e que possuem a finalidade de funcionamento regular da empresa. Eles não são
convertidos em direito no curto prazo e possuem características de ativos permanentes, podendo
ainda ser subdivididos em:

Realizável de longo prazo (RLP): são os bens e direitos que podem ser convertidos em dinheiro
após o próximo exercício social (geralmente, um ano);
Investimentos: estamos falando da participação societária em outras empresas e negócios,
terrenos, obras de arte. Em suma, são os bens e direitos que não utilizados diretamente na
operação da empresa;
Imobilizado: neste item, são registrados os ativos tangíveis – corpóreos – que a empresa utiliza
em sua operação, manutenção e funcionamento operacional. Por exemplo: veículos e
equipamentos;
Intangível: já neste item, nós iremos registrar os bens e direitos não corpóreos necessários à
manutenção da empresa. Por exemplo: marcas e direitos autorais.

Do lado direito, temos o Passivo e o Patrimônio Líquido.

2. PASSIVO (PV): No lado direito, são registros todos os deveres e obrigações presente da
empresa e que, por consequênciaa, irão gerar despesas e desembolso de recursos no futuro. Em
“miúdos”, é onde nós registramos tudo o que a empresa tem a desembolsar e que afetará o
ativo.

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Tal qual o ativo, o Passivo é ordenado por ordem de exigibilidade. Isso quer dizer que os passivos
que tenho que pagar no curto prazo são elencados primeiro (no alto do quadro) e os passivos que
tenho que pagar mais no futuro estão elencados por último (no final do quadro).

2.1 PASSIVO CIRCULANTE (PC): tudo aquilo que a empresa tem de obrigação a ser realizada no
próximo exercício social – geralmente um ano. Exemplos que temos: fornecedores, salários,
empréstimos e tributos.

2.2 PASSIVO NÃO CIRCULANTE (PNC): são aquelas obrigações com vencimento em período
maior que o próximo exercício social. Um exemplo são os exigíveis de longo prazo.

Note que o passivo é formado de obrigações da empresa para com terceiros, ou seja, com
entidades que não aquelas proprietárias e pertencentes ao quadro social da empresa.

E onde iremos registrar as obrigações da empresa com os sócios?

3. PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PL): também localizado do lado direito do balanço, aqui, se


registra as obrigações da empresa para com os sócios e os resultados provenientes do
desempenho das atividades ou mudança de valor no ativo e passivo.

No PL, existem as seguintes contas:

Capital Social;
Reserva de Capital;
Reserva de Lucros;
Ações em Tesouraria;
Ajuste de Avaliação Patrimonial.

O tamanho do ativo é igual ao tamanho do (passivo + patrimônio líquido). Isto é proporcional e se


deve à identidade fundamental da contabilidade chamada partida dobrada em que temos um
dever para cada haver.

Em outras palavras, para cada conta crédito, existirá uma conta débito, o que nos leva à seguinte
equação:

ATIVO (AT) = PASSIVO (PV) + PATRIMÔNIO (PL)

Rearranjando:

PL = ATIVO - PASSIVO

Bom, até aqui aprendemos o conteúdo sumarizado de maneira mais técnica e que é nivelador a
qualquer gestor. Agora, para pensarmos fora da caixa, reflita o seguinte:

Toda empresa é constituída e existe a partir dos sócios. Contudo, toda empresa precisa captar
recursos para alocar em ativos que vão ser utilizados para atividades operacionais com a finalidade
de remunerar (lucrar) os ativos.

Apesar das várias palavras técnicas, estamos falando de maneira simples que as empresas são
grandes transformadores que têm a finalidade de tomar dinheiro (de terceiros [passivo] e sócios
[PL]), aplicar na sua operação (ativos) e obter resultado econômico (lucro).

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Logo, podemos olhar para o BP e pensar que o lado direito (passivo e PL) é de onde entra o recurso
e o lado esquerdo (ativo) é onde aplicamos o recurso. Obviamente que a empresa irá devolver o
recurso captado.

Portanto, mais que bens e direitos, o ativo é onde a empresa aplica seus recursos. E,
analogamente, mais que obrigações e exigíveis, o passivo e PL é de onde vem o recurso.

E por que isso é importante estrategicamente? Para gerar valor e ter um bom posicionamento, a
empresa deve ser capaz de captar o melhor dinheiro com a taxa mais baixa possível e aplicá-lo nos
melhores ativos com maiores retornos.

Apesar de parecer simples, muitas empresas fazem justamente o contrário: não treinam seus
funcionários e os tornam improdutivos, pegam empréstimos caros com bancos ou os sócios
aportam muito dinheiro e tudo isso para financiar uma operação que não tem equipamentos e
sistemas adequados, que não consegue vender seu produto e que não consegue gerir suas
disponibilidades.

3.
A demonstração de resultado do exercício
(DRE)
O segundo relatório que temos se chama DEMONTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO
(DRE) que nos traz um resumo da operação da empresa e seu resultado líquido – ou seja, lucro ou
prejuízo.

Representação de DRE.

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Neste documento, nós iremos trabalhar com as receitas, despesas e seu resultado final, todos
marcados no regime de competência.

Fique ligado!
O regime de competência é aquele em que o registro contábil é realizado na data base de
ocorrência do fato. Por exemplo: uma venda em janeiro de R$ 1.000,00 parcelada em dez vezes será
contabilizada integralmente na publicação de janeiro.

Quando avaliamos o DRE, procuramos investigar a performance financeira da empresa e sua


situação, enquanto o BP busca avaliar sua situação de patrimônio. Isso quer dizer que é no DRE
que avaliamos a saúde operacional da empresa.

Mas não se engane: o diagnóstico correto da empresa só pode ser emitido após leitura atenta do
DRE, BP e DFC.

A estrutura do DRE é relativamente simples de se entender.

O QUE EU GANHEI (RECEITAS)


NO QUE CONSUMI (DESPESAS)
RESULTADO

No grupo de receitas, serão marcados todos os acréscimos de benefícios econômicos durante um


período. De forma mais lúdica, as receitas registram toda entrada de recurso (ou aumento de ativo
ou ainda redução de passivo) dentro do período de competência.

Já as despesas serão compostas de decréscimos de benefícios econômicos, podendo ser entendido


com a saída de recursos, redução de ativos ou aumento de passivos.

Retornando à imagem do DRE, precisamos definir alguns campos básicos:

RECEITA BRUTA: é o registro de todo o faturamento (em competência) que ocorreram no


período, independentemente de seu recebimento.
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (ROL): é o registro de todo o valor apurado e pertencente
a empresa no período. Para simplificar, subtraímos da receita bruta os valores de impostos de
venda.

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CUSTO DE VENDA: são os gastos que temos com a fabricação, distribuição e venda dos
produtos e serviços. Podem ser entendidos como custo de mercadoria venda (CMV),
custo de produtos vendidos (CPV) ou custo dos serviços prestados (CSP).
LUCRO BRUTO: é a diferença entre a receita líquida e o custo de venda e está ligado ao
resultado operacional da empresa.
DESPESAS FIXAS: ficam registrados todas as despesas da empresa com a parte administrativa,
financeira e qualquer outro. Lembre-se que despesa é todo dispêndio da empresa que não está
ligado à produção.
RESULTADO FINANCEIRO: em separado, registramos o resultado das operações de tesouraria
no que tange ao pagamento de operações financeiras e recebimento de aplicações financeiras.
LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA (LAIR): nada mais é do que o Lucro Bruto reduzido
das (-) Despesas e do (+) Resultado Financeiro. Essa é a base para o cálculo do Imposto de
Renda (IR) e Contribuição Social sobre Lucro (CSLL)
IR/CSLL: são apurados os valores de IR e CSLL
LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES: são registrados os gastos com debêntures,
participações de administradores e previdência para colaboradores.
RESULTADO DO EXERCÍCIO: registro final que constará o lucro ou prejuízo do período.

A partir do DRE, seremos capazes de fazer uma avaliação profunda da empresa e sua operação.
Quando estudarmos, no próximo tópico, os tipos e ferramentas de análise que existem,
precisaremos ter bem visível em nossa mente este importante relatório.

Para exemplificarmos, podemos iniciar a avaliação de indicadores como (custos/ROL,


despesas/ROL e outros indicadores. Deste modo, conseguimos analisar a operação da empresa e
seu modelo de negócio.

4.
O demonstrativo de fluxo de caixa (DFC)
O terceiro documento que vamos estudar é o demonstrativo de fluxo de caixa (DFC), um relatório
que nos apresenta a saúde financeira da empresa. A primeira diferença existente entre o DFC e os
documentos que estudamos anteriormente é o regime de apuração:

O DFC é regime de caixa!

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Representação de DFC.

Isto porque a função do DFC é nos fornecer um registro estruturado de todas as entras e saídas de
caixa da empresa dentro de um período. Comumente, o DFC é subdividido em:

1. Atividades Operacionais;
2. Atividades de Financiamento;
3. Atividades de Investimento.

Nas atividades operacionais, estão contempladas as movimentações de caixa relativas à operação


da empresa, confrontando-se as entradas de recursos oriundos da operação menos os gastos que
advém também da operação.

Observe o exemplo de como são evidenciadas essas movimentações:

(+) Recebimento de Clientes;

(-) Impostos;

(-) Fornecedores;

(-) Funcionários.

Este é o método direito e torna mais claro os pagamentos e os recebimentos existentes. Contudo,
não é o método mais utilizado, já que, geralmente, a demonstração vem no método indireto.

Independentemente do método, o valor final será o mesmo, mas o método indireto está focado em
partir do resultado final (lucro líquido) e perfazendo o caminho das contas até o resultado final das
atividades operacionais.

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O subitem de atividades de financiamento representa as entradas de recursos originados com


empréstimos e saídas de recursos no pagamento de débitos financeiros ou pagamento de
dividendos.

Do ponto de vista do caixa, pagar dívidas é algo que consome recursos monetário, já que o dinheiro
sai do caixa. Contrair dívida é igual a receber recursos, portanto, é uma entrada de recurso.

As atividades de investimento reúnem as movimentações da empresa com saídas de caixa relativa à


compra de bens (móveis e imóveis, desde que sejam ativos voltados para manutenção do negócio),
bem como as aplicações financeiras.

A entrada de recursos seguirá o mesmo rito, sendo advindas da venda destes bens ou alienação das
aplicações financeiras.

Quando somamos a totalidade dos grupos existentes (no mínimo, os três apresentados, embora
algumas empresas adicionam outros grupos), temos a variação de caixa.

Esta movimentação está ligada ao ativo circulante no balanço de pagamento e também se faz
lastreado aos indicadores de receitas e gastos do DRE, com a diferença imutável de ser apresentada
no DFC pela apuração de caixa.

Assim, o saldo final deste indicador já é a conciliação do caixa da empresa. Por exemplo:

CAIXA INICIAL (R$) 1.000,00

ATIVIDADE OPERACIONAL (R$) 380,00

ATIVIDADE DE FINANCIAMENTO (R$) -70,00

ATIVIDADE DE INVESTIMENTO (R$) -100,00

CAIXA FINAL (R$) 1.210,00

5.
Conclusão
É muito importante ao gestor saber diferenciar os três documentos apresentados, especialmente,
pelo regime de apuração. Um diagnóstico completo da empresa só é possível quando avaliamos os
três demonstrativos e conseguimos ver de maneira global a ligação entre as informações de cada.

Lembre-se de que uma empresa sobreviverá se tiver prejuízo em um determinado ano


(competência), mas dificilmente sobreviverá sem caixa. Empresas com muito caixa conseguem ter
uma operação deficiente e não apresentar resultado (lucro).

Não nos aprofundaremos aqui na Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) e na


Demonstração de Valor Adicionado (DVA).

Este Tópico se reservou a demonstrar os demonstrativos e a função de cada um. No próximo tópico,
estudaremos as técnicas e ferramentas de análise desta informação.
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6.
Referências
ROSS, Stephen A. et al. Administração financeira. 10. ed. Porto Alegre, RS: AMGH, 2015. xxvii,
1196 p.

7.
Saiba +
Esse material foi produzido a partir das referências abaixo. Caso tenha interesse em aumentar seu
conhecimento sobre o assunto, fique à vontade para consultá-las.

GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 12. ed. São Paulo, SP:
Pearson, 2010. xxiii, 775 p.

FORTUNA, Eduardo. Mercado financeiro: produtos e serviços. 18. ed. rev. atual. e ampl. Rio
de Janeiro, RJ: Qualitymark, 2011. xxxii, 986, [1] p.

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