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A Resistência dos Materiais nunca mais será a mesma. Mais de 70 pg de texto sobre mais de trinta
crônicas ( curiosas ou quase impossíveis ) explicando por agradáveis exemplos a RM.
Email : manoelbotelho@terra.com.br
28 de novembro de 2014
Apresentação
3 - Explicando os utensílios da cozinha: faca com ponta, faca sem ponta e o garfo segundo a RM
5 O aro de metal ( flex ring ) usado em Fisioterapia ora comprimido ora tracionado e sua explicação pela RM e
pela fisiologia muscular
9 - Explicação usando a RM do uso da vara de marmelo delicadamente surrando alunos como eficiente sistema
didático de aprendizado
13 - Pescoços de motociclistas cortados por fios não muito fortes. A injusta acusação à linha com
pó de vidro ( chamado em alguns locais de cerol ). Nós corajosamente acusamos o verdadeiro
culpado.
15 - Entendendo o funcionamento da extração de garapa nas usinas de açúcar nos tempos do Brasil
Colônia e a sábia e simples sugestão do Prof. Young que aumentou a produção de garapa e
portanto a produção do açúcar.
19- Quando o Módulo de Young ajuda e quando o Módulo de Young atrapalha .Você saberá como
usar
20- Usando a sagrada Resistência dos Materiais a soberana FIFA alterou a forma da seção
transversal das sagradas “ traves “ do gol do futebol ,
22 - Acusação – Os médicos abandonaram uma fidelíssima companheira e com isso receberam a pena
de não mais poderem medir o IMC – Índice de Massa Corporal, mas no final desta crônica, e como toda
crônica, um final feliz...
24 - Caso real , real , real de estrutura engastada e estrutura semi engastada e até estrutura semi
26 - O mistério dos eixos de seção transversal quadrada. Ele é mais comum que os eixos de seção
transversal circular . Denúncia: você tem ao menos uns cinco eixos na sua casa com essa
característica de eixo de seção quadrada .
27- Denúncia. Um corpo de prova submetido a esforços de compressão rompeu por esforços de
cisalhamento . Como pode ?
28 - Ordem Del Rey “ Deixai rasgar as velas dos veleiros “. E com isso os portugueses
navegaram por todo o mundo .criando, como os ingleses, um reino onde o sol nunca se punha
30 – Barra que foi deformada e depois foi forçada a voltar a sua forma original e agora, sem esforço
externo, guarda marcas do seu sacrifício
1
31- O teste do martelinho de percussão das rodas dos trens ou por que “ los sinos dobram ”
32 – Por que as laminas das guilhotinas da Revolução Francesa que cortaram os pescoços de Luis XVI e
de Maria Antonieta tem seu fio inclinado e não horizontal ?
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A forma hispânica “ lós sinos dobram “ é uma lembrança do filme “ Por quem lós sinos
dobram “ referente à Guerra Civil Espanhola.
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Aconteceram três fatores que inibiram o efeito explosivo da bomba. Foram eles e
nosso objetivo é o objetivo didático ligado ao uso da RM´, deixando aos historiadores
os detalhes históricos :
2)- havia uma mesa, no centro da sala e em cima da pasta com a bomba e essa mesa
era um obstáculo e um protetor na explosão do cômodo, diminuindo o impacto nos
corpos dos participantes. Assim quando a bomba explodiu parte da sua energia foi
dissipada ou distribuída por todo o ambiente da sala e os corpos dos presentes
sofreram menos.
3) - dizem que, sem maiores intenções, depois que o oficial de alta patente que
colocara a mala com o explosivo e dizendo que ia atender a um telefonema , a mala
teria sido, sem outros interesses, ligeiramente empurrada inadvertidamente com os
pés de alguém e com isso a mala explosiva se afastou algo do ponto bem próximo
onde ficava o ditador nazista.
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Cabo de material
Isolante termicamente
Faca de mesa
Garfo
Pontas agudas para gerar
puncionamento
- mas minha faca bem mantida e amolada, face ao tipo de aço com que
é feita, ela tem um corte insuperável....
Ou seja as três qualidades podiam ter para o usuário conflitos internos mas cortava
muito bem. .
Um aluno reclamou essa era uma situação mais difícil e cansava muito mas a
fisioterapeuta respondeu que era impressão dele pois as faixas, afinal de
contas eram do mesmo material .. O aluno que tinha estudado RM alertou que
pela Lei de Young ,idênticas deformações com faixas de comprimentos
diferentes exigiam forças desiguais. A fisioterapeuta encerrou a conversa
dizendo que quem mandava na academia de fisioterapia era ela e não esse tal
de Sr. Young
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Espero que a excelente fisioterapeuta Natália não leia esta crônica pois ela é meio
brava, mas capaz e dedicada...
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Para mesmas forças F os aros de metal deformam-se mais na deformação do que na tração
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Outra explicação .
A viga ao receber a carga vertical se deforma e desforma significa
alongamento para criar a famosa “ barriga de deformação “ . Como o
apoio B é um apoio simples a vigota como que se desloca nesse ponto .
No apoio A ela não consegue se deslocar na sua extremidade pois é
apoio articulação. Com a viga com um apoio tipo articulação e outro
como apoio simples a viga se deforma como o desenho mostra
atendendo à aplicação da força F1. Se a viga tivesse duas articulações (
pontos fixos ) a viga sofreria do apoio B uma tentativa de obstaculização
impedindo sua deformação. Logo usando duas articulações caímos
numa situação do chamado “ estado duplo de tensão “ , um estado face
ao carregamento vertical da força F1 e um outro estado de tração
introduzido pela articulação em B, .que impede a deformação .
Notar que uma vertical passando pelos apoios à direita passa pelos dois
apoios. Isso é impossível pois ao se deformar a viga tem de trazer o apoio da
direita para dentro ( para a esquerda ) e o desenho não mostra isso.
.
Os dois profissionais da cidade aceitaram dar os laudos e depois de cuidadosa
inspeção na cama de mil pregos deram seus pareceres.
O parecer do professor de Matemática foi :
- Atesto que quantifiquei o número de pregos e para minha surpresa,
são mais de 1.000 pregos pois são 50 ( cinquenta ) fileiras de pregos
numa direção e 22 ( vinte e dois fileiras ) na outra direção dando mais
que 1.000 pregos e sim 1.100 pregos. Se o faquir nessa cama se deitar
será um milagre, ainda mais aumentado ( ???!!! ) o esforço de estar
sobre não 1.000 mas sim 1.100 pregos ...
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Mais uma vez o E, módulo de Young.
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Quem tem uma certa idade e ou morou no interior já ouviu falar do uso da
vara de marmelo aplicada com, mediana fúria, nas costas dos corpos de
estudantes algo insubordinados ou desatentos. Dizem que os resultados eram
ótimos em frutos didáticos, desculpem-me os adeptos da moderna didática
paulofreireana ou montessoriana .......
Mas expliquemos, sem se preocupar com ideologias pedagógicas, o método
da vara de marmelo como eficiente auxiliar de ensino.
Partimos do princípio sagrado que maus alunos tem que ser castigados. Mas
de que forma ? Bater nos maus alunos com o cabo de vassoura, que não tem
flexibilidade ( face seu alto Módulo de Deformabilidade ou tambem conhecido
como Módulo de Young ) pode até quebrar ossos que não é o nosso objetivo
e os pais poderão, mesmo naqueles tempos, reclamar ou mesmo processar o
professor tão preocupado com os frutos didáticos do ensino...
Um dia alguém pegou uma vara de marmelo e verificou de forma prática e sem
maiores testes tecnológicos ( fora portanto das normas ABNT e ASTM ) que
essa vara de marmelo, face seu material constituinte ter alta flexibilidade, com
simples chibatada a vara se curva e alcança uma grande extensão do corpo e
o que é muito importante e útil :
- a chibatada com vara de marmelo dói muito,.nas costas
Nos tempos das escolas risonhas e francas a vara de marmelo passou então a
fazer parte obrigatória do enxoval de cada professor, principalmente os de
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Como dissemos houve pressões dos pais nas escolas para se suprimir o uso
da vara de marmelo como eficiente auxiliar de ensino. A má fé dos opositores
ao uso da vara era total, pois nunca foi solicitado, por exemplo, a diminuição
da energia do golpe nas costas do mau aluno. Retirada, a menos de usos
fortuitos e algo escondidos, a vara de marmelo surgiu um outro eficiente ( !!!!! )
método didático usando uma placa de madeira que era acionada com pouca ou
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média força contra a palma da mão de um mau aluno. Era a famosa e eficiente
palmatória ( !!!! ) . Seus resultados didáticos foram excelentes e quando se fala
como eram melhores, as escolas do início do século passado há um injusta
omissão de citação do uso e frutos da palmatória. Explicando a palmatória pela
RM diremos que a palmatória era feita de madeira local e que fosse resistente.
Com energia batia-se na palma da mão do mau aluno ( só dos maus alunos
destaque-se mais uma vez ) e o impacto ( aplicação dinâmica de uma força
distribuída pela área da palmatória ) causava forte dor e , agora quem fala são
os adversários do uso desse instrumento didático, formavam-se bolhas
salientes talvez de sangue, como resposta da mão do mau aluno. Cada golpe,
para não usar a expressão golpe, que é pouco simpática, usava-se a
expressão “ bolos “.
O sistema didático da palmatória ia didaticamente bem quando os maus alunos
descobriram que ao invés de abrir totalmente a mão para receber os bolos , se
deixassem a mão encurvada criava-se um espaço com ar e o golpe primeiro
comprimia o ar ( lembremos que P1 V1 = P2 V2 ) e com isso a dor era
diminuída. Só que os professores descobriram essa maquiavélica burla à
didática e introduziram nas madeiras das palmatórias alguns orifícios e
quando se batia com elas nas mãos dos maus alunos o ar escapava pelos
buracos e o impacto didático voltava a ser forte . O sistema didático voltou a ter
excelentes resultados, quando outra vez pressão dos pais contra a palmatória
foi proibida, apesar de seus resultados pedagógicos muito bons. Se o leitor
quiser saber mais da relação RM e a palmatória leia-se nos doutos livros dessa
matéria os assuntos:
- energia de deformação
- impacto
- estado duplo de tensão
- módulos de deformação das madeiras de palmatória e o corpo
humano.
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Desde muito cedo o ser humano inventou o prego e isso só foi possível quando
esse ser humano descobriu e dominou o fogo e a produção de peças em ferro
ou outro metal ( bronze ) . O prego tem ponta aguçada para permitir sua
penetração ( puncionamento ) em peças de madeira que serão ligadas.
Sofrendo esforço de puncionamento ou seja de penetração em pedaços de
madeira, o prego rasga ( fura ) localmente essa madeira que graças a coesão
interna da madeira depois que o prego penetra o material da madeira tende a
voltar à sua forma antiga mas o atrito aço madeira impede o movimento. Assim
peças de madeira graças á deformação de penetração do prego e depois
graças ao atrito, cria- se uma peça pregada que funciona de alguma maneira
como uma peça ligada.
Face à coesão interna das fibras das madeiras o prego depois de ter sido
penetrado é comprimido e não sai mais do lugar face ao atrito prego madeira.
Não se usa prego na ligação por exemplo de duas placas do material isopor
pois esse material não tem grande coesão interna.
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Uma dúvida pode pairar no raciocínio de um jovem estudante de RM. Peso próprio
pode causar flambagem ou seja perda de estabilidade em peças comprimidas ?. Para
resolver essa questão pegue uma folha de papel sulfite comum, como a usada em
impressora mas poderia ser também uma folha de cartolina que é mais espessa.
Suspendamos essa folha por dois pontos A e B como mostra o desenho
Essa é a situação 1. Toda a folha está pendurada nos dois apoios. Essa folha está
totalmente tracionada . Quem gera a tração ? É o peso próprio da folha sustentado
pelos dois apoios A e B.
Conclusão: peso próprio é uma força como outra qualquer e gerando compressão,
pode gerar flambagem.
Volta e meia surge a notícia de mais um motociclista cujo pescoço foi cortado
por uma linha de empinar pipa ( em alguns locais chamada de papagaio ) e
com consequências até mortais. Sempre fiquei impressionado com o fato e sai
a correr o mundo para responder a uma singela pergunta:
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Alerta que todos os motociclistas sabem, mas alguns não utilizam. Uma haste
metálica com uma pequena curva ( pescoço ) na extremidade dessa haste
ligada ao corpo da motocicleta tem capacidade de resistir ao corte, rompendo
a linha.
Torcemos que essa haste seja usada por todos os motociclistas ....
Nota de um leitor : agora sei por que me cortei várias vezes ao colher espigas
de milho. O arrancar da espiga gera na mão uma velocidade e o simples roçar
com a folha do pé de milho consegue cortar a pele da mão..
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Pela noticias que temos em mão ( Coluna do Joelmir Beting – Jornal O Estado de S.Paulo de
20/3/2014 ) no Titanic foram usadas 2.124 chapas de aço com 2,5 cm de espessura todas
ligadas por 3,1 milhões de rebites.
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Por ser uma ilha e de reduzida área a Inglaterra sempre dependeu da chegada de matéria
prima e produtos acabados via transporte marítimo vindos de todo o mundo.
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Atenção e enfatizamos : esta é uma crônica mas com objetivos didáticos, não
podendo então deixar de obedecer aos princípios da Ciência e particularmente
a sagrada ResMat
A carta chegou a Portugal e pelo correio real chegou na Inglaterra e nas mãos
do sábio Young. Em latim como era a regra.
A resposta do Mestre Young chegou num outro navio meses depois::
- na moenda sigam a minha lei e sejam duros...
Claro que essa era uma mensagem para os iniciados, e pela linguagem cifrada
devia ser de origem maçônica ou de outra sociedade secreta e caído esse
texto em mãos competentes a conclusão foi :
- trocar a madeira dos moendas de esmagamento da cana para
uma madeira mais indeformável
No futuro isso seria dito algo como : trocar os cilindros de madeira por um
cilindros de madeira bem mais dura e em linguagem atual trocar a madeira
atual por outra mais dura ou seja de maior Módulo de Deformabilidade ou o
assim chamado Módulo de Young.
Nota.
Numa usina de açúcar vê-se a direita a cana a ser processada, a moenda com
três cilindros de madeira para esmagar a cana os dois seres humanos que
acionam a moenda colocando a cana nela para sofrer a compressão e mais
dois seres humanos que são os escravos acionando o eixo de giro da moenda.
Vê-se também no piso o recipiente que recebe a garapa ou seja o fruto do
esmagamento na moenda da cana de açúcar.
No desenho a seguir vê-se entre outras ilustrações e á direita um moinho de
grãos transformando por exemplo cereais ( milho ) em farinha. Uma grande
pedra de seção transversal circular face ao seu peso esmaga o cereal
transformando-o em pó. Essa pedra é chamada de mó.
Uma peça para ser mó tem que :
- ter peso para a ação de esmagamento,
- ter resistência para não quebrar
- e precisa ter alto módulo de deformabilidade E para ser efetiva sua
ação de farinhamento. Se a mó fosse por absurdo de borracha ela não
faria a função de transformar o produto agrícola em pó.
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Lamentavelmente nem todos são assim...
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Numa prefeitura de uma importantíssima cidade cujo nome nos esquecemos chegou a
ordem. Instalar com urgência arquibancadas metálicas junto ao rio e junto á avenida
marginal a esse rio para facilitar a visibilidade da população ao próximo desfile de
escolas de samba que aconteceria nessa avenida marginal, devidamente bloqueada
para esse uso. O problema é que o local junto ao rio para instalar as arquibancadas
metálicas era péssimo para apoio e resultante na sua parte superior de lodo retirado
do rio e ai disposto. Falemos das arquibancadas metálicas. Eram módulos metálicos
com 15 m de extensão com três níveis de utilização. .
.A pergunta foi:
A obra ficou pronta. Eram 34 módulos metálicos junto à avenida marginal. Por cautela
havia na semana anterior ao carnaval um desfile de escolas de samba mirins. Na
noite do desfile mirim as arquibancadas estavam lotadas como era de se esperar.
Eis que um dos módulos de forma inesperada afundou e jogou várias pessoas no chão
e com algumas escoriações. No dia seguinte os jornais, principalmente aos ligados à
oposição, estampavam as famosas manchetes:
Na segunda feira o assunto ferveu na prefeitura mesmo por que a semana do carnaval
efetivo estava por chegar em cinco dias. O poderoso chefão chamou o jovem arquiteto
e deu uma nova ordem:
- Você está autorizado a usar essa tal de “ solução hiperestática “ mas com o
juramento perante a Deusa Minerva de que não haverá recalques e acidentes.
O arquiteto respondeu:
Tudo acertado o arquiteto foi ao local das arquibancadas metálicas e mandou soldar
duas linhas de vigas metálica unindo os pontos altos e baixos das arquibancadas.
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Atenção que quem está falando é o chefe do departamento de obras da prefeitura e este
autor MHCB não tem responsabilidades pelo mérito de suas palavras...
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O dia do desfile maior chegou e não aconteceu nenhum acidente, embora os pisos de
alguns módulos tivessem ficado fora de horizontalidade mas sem maiores problemas e
sem notícias no jornal.
Na semana depois do carnaval o arquiteto foi convidado para expor sua teoria das “
soluções isostáticas “ ou “ soluções hiperestáticas “ para o uso das arquibancadas
metálicas.
- ajudar tem custos. Como primeiro custo que poderíamos chamar de custo de
solidariedade . Por causa desse custo de solidariedade todo o sistema de
módulos sofre a consequência e passam a ter parte do problema e com isso
todos os módulos de estrutura metálica perderão parte de sua horizontalidade
inicial. O segundo custo desse sistema e que o sistema isostático não tem é o
custo de instalar as duas vigas metálicas soldadas aos módulos criando o
sistema de solidariedade.O “ sistema hiperestático “ tem o custo da instalação
das vigas .8
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Texto de tecnologia que não fala em custos , é um texto deficiente pois o assunto custos faz
parte visceral da tecnologia.
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Chamamos de vigas continuas as vigas que se apoiam em três ou mais apoios. São
as estruturas hiperestáticas ou seja as que tem mais apoios que o necessário e em
determinados casos podemos tirar um dos apoios que a estrutura continua estável
mas ocorrerá uma nova distribuição de cargas em relação à configuração anterior.
Para resolver as vigas continuas ou seja descobrir os valores das reações de apoio
existem vários métodos dos quais citaremos :
- equação dos três momentos,
- método dos pontos fixos,
- método de Cross ( muito popular antes do surgimento do computador ) .
- outros métodos .
É importantíssimo destacar que todos os métodos levam aos mesmos resultados.
No mundo dos programas de computador o uso da equação dos três momentos é o
uso mais comum pela facilidade da programação algébrica.
Mas há um aspecto curioso na compreensão do funcionamento das vigas continuas e
vamos contar uma historieta que lança luz sobre esse aspecto.
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Na outra aula o professor também trouxe a sua resolução e para surpresa de todos os
alunos que tinham chegado a uma mesma solução a solução do professor era
totalmente diferente e até chocante.
Vejamos a solução ( ?????!!!!!! ) ( visivelmente errada ou enganosa ) do professor :
. Remenber o Sr Young...
O mestre continuou:
Face a isso o mó não deveria ser feito de madeira pois esta se deforma um pouco e
não é efetiva portanto na moagem. Pneus de caminhão com caminhão lotado de
carga também não servem pois a borracha do pneu tem baixo Módulo de
Deformabilidade. Só há uma solução . A mó sempre foi construída de pedra, que
atende às três exigências. Entre as pedras as pedras graníticas são as pedras de
maiores módulos de deformabilidade se comparadas com pedras calcárias.
Nota – o material interno a uma luva de Box é feito com um material deformável e com
isso o resultado do soco de um pugilista na cabeça do outro tem seus efeitos
diminuídos...
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Vamos contar um caso real e verdadeiro que aconteceu até os anos cinquenta do
século XX. Já então o futebol era o mais popular dos esportes do mundo. Quem
disciplinava as regras do futebol era uma entidade chamada de FIFA. No
regulamento internacional dessa entidade para o futebol constava uma regra mais ou
menos assim::
“ As traves do gol serão de material madeira, tipo bem resistente e de
formato paralepipédrico ou seja a seção transversal é constante e na
forma de um retângulo “.
A explicação da adoção do material madeira atendia de ser a madeira o material de
construção mais comum no mundo, podendo se dizer que sempre existe uma árvore
nas imediações de um local qualquer. . Quanto à forma paralepipédrica a razão é
simples. Essa é a forma mais simples de se fazer numa simples e rudimentar serraria
que irá beneficiar essa madeira.
Com tudo isso estabelecido essa forma de trave de seção transversal quadrada era
unanimemente aceita no mundo inteiro.
A forma paralepipédrica tinha um defeito . Ela tem quatro cantos vivos ou arestas
na linguagem de geometria e quando a cabeça de um goleiro ou de outro jogador
contra ela batia ocorria o chamado choque dinâmico ou seja uma força com energia
tendia a cortar a cabeça de um jogador que contra a aresta batia . Vários atletas se
acidentaram face a esse problema. Então alguém sugeriu a adoção de material
paralepipédrico de aço mas o Módulo de Deformabilidade do aço é maior que o
Módulo de Deformabilidade de qualquer madeira e o uso do material aço criaria
mais danos então. O aço podia ser produzido com seção transversal circular (
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formato cilíndrico ) mas era caro. Mas os tempos se passavam e a tecnologia trouxe
novos materiais, resistentes mas de menores módulos de deformabilidade.
Começou-se então a discutir novas formas para a trave. A forma da seção circular
tinha e tem a vantagem de que a cabeça contra ela batendo não tem uma linha
preferencial para o dano ou seja não tem o famoso canto vivo ou aresta como dizem
os geômetras. Então num choque de cabeça contra a trave de seção circular como o
Módulo de Deformabilidade da cabeça é bem menor que o módulo de qualquer
material da trave a cabeça , ou parte dela , se deforma com facilidade e a força de
impacto tem seus efeitos minorados. Alertada para essa explicação da Resistência
dos Materiais a FIFA alterou sua regra e que ficou:
“ Em obediência à lei da Resistência dos Materiais e para minimizar
acidentes ortopédricos, as traves do gol serão de material madeira tipo
bem resistente ou outro material com essas características e sempre
de formato cilíndrico ou seja de seção transversal circular “
Conclusão : se até a senhorial e autônoma FIFA tem de obedecer à Resistência dos
Materiais, vamos todos fazer isso .....
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Detalhe, mísero detalhe ????????
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está errada pois está invertida. Vou falar com esse professor que
aliás é meu amigo para ele alterar o desenho errado ”.
Parecia que o assunto se encerrava ai quando o aluno observador e
inteligente fez uma segunda pergunta:
- Que está errado todos concordam, mas eu quero saber por que
está errado ? Poderíamos usar a telha na posição errada ? O
que aconteceria ?
O colega medíocre pensou , pensou e foi falar com o professor da matéria que
respondeu:
“ Na próxima aula te respondo ....”
Na aula seguinte o professor respondeu, não para o aluno mas para toda a
classe:
“ Na vida devemos usar a filosofia da luta “ judô “ que diz que se
fores empurrado , puxe e se fores puxado empurre e com isso
você atrapalha e engana o adversário. Vamos portanto, usando
essa regra de que a partir da crítica de um erro se pode
aumentar a compreensão do fato, explicar a forma certa de usar
a estrutura de cobertura do problema que um aluno levantou...
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Prolegômenos
Assim se levarmos uma massa para a Lua com a Balança de Roberval e os elementos
de referência de massa padronizados, a medida da massa de um corpo será a
mesma medida que na Terra.
Mas o homem, com a sua pressa de fazer tudo, ( as mulheres que o digam, dizem ) ,
inventou em pacto com o Diabo um tal de dinamômetro com o “ sinal da besta “ e
O sinal mola equivale nas religiões cristãs o apocalipso sinal numérico 666.
O dinamômetro, em função da deformação da mola, causada pelo peso de um produto
indica, mede o seu peso ( força da massa ) . Os dinamômetros , fruto do seu pecado
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Agora uma falha deste cronista. Para mim balança era sinônimo obrigatório da
Balança de Roberval ou seja a balança de dois pratos. Mas a vida ensina e um dia no
fim de um ano, recebi um brinde, alem da indefectível agenda do ano seguinte. Recebi
como brinde um simples e esquálido aparelho de pesar cartas e que não tinha dois
pratos . Observei que esse singelo aparelho em que se prende numa extremidade
uma carta e o aparelho gira um pouco em torno de um eixo vertical em busca do
equilíbrio. Pela posição do eixo o aparelho mede massa e portanto é útil para medir a
massa de uma carta com uma ou mais folhas internas. Eu fiquei surpreso. Só depois
de ser sexagenário, ter descoberto um outro tipo de balança, alem da de Roberval. E
se eu tivesse dúvida se esse pequeno instrumento mede massa ou mede peso havia a
prova real : o aparelho não tem o estigma da maldade ou seja a pecaminosa
mola.
A experiência da descoberta de um outro tipo de balança não teria maior importância
se não acontecesse algo inacreditável . Nas minhas visitas periódicas ao meu médico
endocrinologista e ao meu médico cardiologista verifiquei que ambos usavam a
famosa balança de médico
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Notas
Fui comprar banana para minha casa e esperava que o dono da quitanda o simpático
Seu Zézinho seguisse a orientação legal de vender essa fruta pelo peso ( ou massa )
mas o comerciante ainda vendia por dúzia e explicou-me:
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- Esse novo sistema de vender banana por peso prejudica na prática tanto
o comprador como o vendedor....???????!!!!!!!!
Nota final
Email de MJV
Um jovem pulou num parque de diversões no “ body jump “ ou seja pulo no ar com
dezenas de metros e a pessoa está amarrada , em um elástico preso em algo fixo
superiormente que se dilata com o peso e o impacto do peso do jovem e espera-se
apenas que o elástico se dilate com o esforço e nada aconteça de acidente. Acontece
que um dia um jovem pulou e o elástico não aguentou o esforço e se rompeu e o
jovem morreu pelo impacto dão choque ( compressão dinâmica ) no chão.
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Foi feita uma perícia e o perito foi um professor de RM que explicou no seu laudo:
a)- o apoio do corpo do jovem no elástico era isostático ou seja com o número de
apoios sem excesso, ou seja, se esse apoio termina , o corpo cai, Se a estrutura
fosse hiperestática outros apoios ( três por exemplo ) ajudariam na resistência
contra a queda..
d) - o impacto gerou a ruptura de ossos do jovem que são estruturas frágeis que
se romperam e com isso funcionaram como instrumentos de punção internos ao
corpo, gerando hemorragias.
e) - a ruptura do elástico pode ter sido causada por fadiga ou seja no elástico se
aplicavam esforços repetitivos de tração com impacto.
É o que há
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Nota – Seguramente esse professor não tinha nem terá filho adolescente alvo cruel
dessa brincadeira estúpida. Este autor já teve e se pudesse, imediatamente proibiria
essa brincadeira mortal e estúpida...
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Para ensinar aos alunos muito se aprende. Quem já deu aulas e aulas bem dadas sempre
reconhece isso. A sempre presente competição saudável entre professor e aluno obriga ao
mestre evoluir no seu conhecimento crítico. Este autor sempre descobriu quem era professor
nas conversas com colegas pelo tipo de raciocínio e exposição dos bons professores.
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Nas estruturas de concreto armado valem também essas regras de apoio simples e
engastamento levando em conta os tamanhos ( portes ) das vigas A, B e C.
Recebi um email de um meu leitor , leitor esse de fala e residência hispânica. É uma
crônica de desabafo. Eu mesmo fiz a tradução . Foi ótimo que o leitor seja de um “
país hermano “ pois assim estou livre de eventuais processos de perdas e danos caso
eu publique essa crônica. . Meu advogado , Dr Rui,aliás me orienta em dizer que em
todos os meus artigos eu diga que tudo aconteceu na Guiné Equatorial o único país
de fala hispânica , na África e está longe, bem longe daqui . E não é que é isso
mesmo...
Segue a carta traduzida do leitor Alberto ( nome fictício por segurança ) da Guiné
Equatorial :
MHCBotelho
Nota – na Mecânica temos que diferenciar eixos de eixos árvores. Eixos arvores
são um tipo de eixo que transmite potência e o simples eixo é uma peça para
facilitar o rolamento de uma peça móvel. Assim os carros tem eixos árvores nas
rodas traseiras e eixos na parte dianteira. Os jipes costumam ter a opção de ter
ser acionados por dois eixos árvores para diminuir os riscos de ficar preso em
estrada de barro úmido. . A bicicleta tem um eixo árvore traseira ( por onde
transmitimos potência mecânica ) e eixo na frente.
Curiosamente os patins e skates não tem eixos árvores e só eixos pois a
transmissão de energia não é feita pelos eixos.
Num automóvel quando brecamos com firmeza os eixos dianteiros viram eixos
árvores, dissipando energia pelo atrito..
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Ai o professor explicou:
Referência –
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Nota – para quem não sabe concreto é um material artificial ( não existe
na Natureza ) composto por pedras, areia e uma cola que é o cimento
que recebeu água transformando-o em uma cola que junta as pedras, a
areia dando forma e resistência ao conjunto. Numa linguagem simples o
concreto é uma pedra produzida pelo homem. Tem menos resistência
que a pedra natural. O cimento é um produto industrial resultante da
moagem e queima de pedras calcárias e argila.Adiciona-se também
gesso.
Face minha ascendência portuguesa, convenhamos meus quatro nomes são luso
ibéricos, tenho honra de pertencer a um pequeno povo em valores numéricos
mas que teve territórios no passado e até os anos cinquenta do século passado,
em todos as partes do mundo . Brasil na América do Sul, Goa, Damão e Diu na
India, Angola e Moçambique na África, Macau na China ( Ásia ) e Timor na
Oceania.
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Tudo isso foi possível pelo fato dos portugueses serem excelentes navegadores
na época dos navios a vela e salve Vasco da Gama que deu volta ao mundo ,
Fernão de Magalhães que ligou numa travessia o Atlântico com o Pacífico e
Cabral que descobriu o Brasil.. Mas Portugal e Espanha estavam sempre em
disputa ( bem que o papa tentou apaziguar esses ibéricos belicosos entre si com o
Tratado de Tordesilhas ). El Rey de Portugal então chamou o almirante em chefe
do Tejo e ordenou mais conquistas no menor tempo possível. O Almirante
ponderou:
- Nossas caravelas tem sofrido muito com o rasgar das nossas velas,
fato que exige o parar da navegação e todo o mundo do barco indo
costurar as velas ....É que pelas normas manuelinas de Direito
Administrativo português ( MQ-5 e MQ 12) temos que comprar as velas
mais baratas e algo vagabundas existente no mercado de Lisboa.Como
sabemos temos que atender a essas ordenações pois nossas despesas
são cobertas por joias da rainha, sendo portanto consideradas
despesas estatais...
O rei decidiu :
Assim foi feito e foram compradas velas para os navios de alta qualidade entenda-
se muito resistentes, e mais caras, e com isso as caravelas saíram a zarpar....
Eis que quando sopraram fortes ventos as novas velas resistiram mas
transmitiram maiores esforços de flexão aos mastros e estes em alguns casos
tiveram suas tensões limites de compressão e tração superadas junto aos seus
engastamentos, ligados à toda estrutura da caravela e os mastros se romperam
e o barco ficou a deriva. Por sorte alguns mareantes chegaram salvos à costa e
foram falar com o rei que a madeira dos mastros tinha baixos limites de
resistência á tração e compressão face aos momentos fletores criados pelos
ventos e enfumar as velas do navio e com isso se romperam. É que pelas normas
manuelinas de Direito Administrativo como as caravelas tinham sido construídas
também , alem das joias da rainha , pelo Fundo Federal da Marinha Mercante e
portanto tinham que ser comprados esses os mastros das madeiras mais baratas
63
El Rey ao saber disso mandou outra vez que se passasse por cima das
ordenações manoelinas e se comprasse madeira de lei mesmo se viesse da
longínqua Riga ( Estonia ). Assim foi feito e com as duas decisões as velas
ficaram mais resistentes e os mastros não mais se rompiam. Eis que um fato novo
aconteceu. Em dias de fortes ventos e os navios singrando mares as velas não
se rompiam e os mastros também não se rompiam mas esforços enormes eram
transmitidos aos navios e se estes estivessem vazios os navios viravam e se
perdiam, ou seja naufragavam..
Ou
11
Já naquela época essas coisas aconteciam...
64
Theorema...
Eu ( MHCB ) pensei nisso quando recebi a seguinte carta de um leitor de MG de
nome André:
- Caro Botelho
Eu também ,como você, adoro a RM mas quero contar uma dificuldade que
tive mas que consegui superar e escrevo essa carta para explicar o que
descobri e facilitar a vida de outros colegas. A origem da minha dificuldade
está no fato dos livros de RM tocarem dois assuntos algo diferentes, mas de
forma igual . Os assuntos são : “elasticidade “ e “ elasticidade “. Explico .
Para diferenciar mesmo os dois conceitos que tem uma origem comum
deveríamos diferenciá-los ao máximo e poderia ser
Exemplos de uso :
Fim da carta
Imaginemos uma barra de aço e outra peça de outro material também serviria e
façamos nessa barra ou um pequeno esforço de tração ou de compressão. A
peça se deformará, se tracionada aumentará um pouco de seu comprimento e se
comprimida diminuirá um pouco seu comprimento. Estamos, face ao fato da
pequena força externa no “ regime elástico “ da peça ou seja se pararmos o
esforço tudo volta a ser o que era antes. Imaginemos que agora aumentamos
bastante o esforço . Acontecerão grandes deformações e cessada a ação externa
os novos comprimentos, maiores ou menores , continuarão. Estamos então no “
regime plástico “ ou seja com deformações permanentes. Digamos agora nessa
situação plástica ou seja com deformações permanentes que façamos o contrário
ou seja o que foi tracionado e teve seu comprimento aumentado vamos comprimir
fazendo voltar ao comprimento original e a peça que foi comprimida façamos ela
ser tracionada e voltar ao mesmo comprimento original. Tudo volta a ser como
antes?
Existiu uma tradição tecnológica ferroviária tal que em algumas estações havia um
homem que com um pequeno martelinho de aço golpeava ou seja percutia as
rodas também de aço dos trens que chegavam , sejam as rodas das locomotivas
sejam as rodas dos vagões. Para que se fazia isso ? Acompanhemos a historieta
a seguir.
121212
A forma hispânica “ lós sinos dobram “ é uma lembrança do filme “ Por quem lós sinos
dobram “ referente à Guerra Civil Espanhola.
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O jovem Francisco foi contratado para trabalhar nas Estradas de Ferro do Sol,
mas ninguém lhe disse o que ia fazer. No seu primeiro dia de trabalho foi
apresentado ao Seu Souzinha que estava se aposentando nesse exato dia ou
seja era o seu último dia de trabalho ( essa coincidência é caso típico de crônicas
botelhanas onde as situações são aguçadas para tornar a leitura mais atrativa,
convenhamos ). Seu Souzinha levou o jovem Francisco até um trem estacionado
e com os devidos cuidados de segurança do trabalho, para ser avisado quando o
trem se movimentaria, tirou de um velho mas bem conservado estojo um
martelinho de aço com as letras gravadas EFS ou sejam as iniciais da Estrada de
Ferro do Sol . A retirada do martelinho do estojo foi como um ritual e Seu
Souzinha ensinou, como mestre ao discípulo, de acordo com as práxis da Idade
Média, o que fazer com o martelinho .a percussão nas rodas e alertou:
- Cada trem que estacionar você deve percutir com esse martelinho
sagrado as rodas dos trens. A segurança dos trens e de seus
passageiros depende de agora em diante e até sua aposentadoria,
daqui a 30 anos, da percussão com o martelinho nas rodas dos trens.
Haja com carinho e responsabilidade e quando você se aposentar
oriente dessa forma seu sucessor, nessa tarefa de enorme
responsabilidade.
Os jornais deste mês e anos contam que na Europa estão treinando cachorros
para usando de seu faro muito bom, cheiras corpos de cheiros humanos e
detectando de forma rápida e muito barata o início de tumores cancerosos que
liberam cheiros imperceptíveis para seres humanos, mas detectáveis por
cachorros. Na Saúde Pública que tem que atender a milhões de pessoas testes
rápidos e baratos tem enorme importância .
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Notas tecnológicas
1)
Não é exclusividade do aço ser percutido e emitir sons. Velhos violões usavam
como cordas feitas as vezes de tripas de animais., tamborins usavam como
superfície a ser percutida peças feitas com “ couro de gato “ ( geravam sons
agudos ) e grandes tambores usavam no passado superfícies de percussão feitas
de couro curtido de pele de gado vacum ( gerando som grave ).Tudo é fruto da
extensão da peça que vibra. Pequenas extensões geram sons agudos e maiores
extensões geram sons graves..
Os melhores sons de sino provem desse instrumento feito de bronze13 e seu som
é inigualável e nos levam à reflexão religiosa ou mesmo agnóstica.
Uma das cenas mais bonitas que este autor viu, via filme, foi o retorno vitorioso
do General Charles De Gaulle à Paris cercado pela população e com os sinos da
Igreja de Notre Dame tocando e saudando a vitória dos aliados contra o
nazismo.e tocando a Marselhesa..
2) Retirado da Wikipédia
A guilhotina foi uma máquina da morte inventada durante a Revolução Francesa para
executar os inimigos da revolução e adversários em geral. Foi inventada por um
médico de nome Dr. Guilhotin. É na sua essência um fenômeno de corte que pode ser
expresso por
Entre as pessoas que tiraram partido dessa morte mais rápida e portanto algo menos
indolor, temos o augusto e sempre nobre rei Luis XVI neto do Rei Sol ( L`Ètat c`est
moi ) e a rainha Maria Antonieta que mandava aos que tinham fome de pão, comer
deliciosos biscoitos revestidos com chocolate ( briosques ) .
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Dizem as más línguas que no auge da Revolução Francesa ainda persistia a “ corrupção “ e
o verdugo sempre perguntava à família do condenado e que pudesse pagar algo :
- Qual tipo de lâmina vocês querem que eu use , a de fio horizontal de morte mais
lenta ou a de fio inclinado de morte quase instantânea. O uso da lâmina com fio
inclinado tem um preço a ser pago, claro, antes da execução.
E terminava com a clássica explicação:
- Informo que essa quantia não é para mim. Vai contra meus princípios revolucionários.
É para a minha chefia.... que lamentavelmente gosta desses presentinhos ...
Qualquer semelhança.....
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email : manoelbotelho@terra.com.br
........... não gostei ........... qualidade média ...........gostei ............ gostei muito
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Agora, por favor, dê os seus dados. Eles são muito importantes para o autor.:
nome ..............................................................................................................................
email ................................................................................data............/............./.............
profissão ........................................................................................................................
end..................................................................n...................compl.................................
A quem responder a este questionário o autor enviará, via Internet, cerca de dez
crônicas tecnológicas de sua lavra.
da Coleção
Livros
( 168 pg. )
A sair:
- “ ABC da Topografia “