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CIRURGIA AVANÇADA AULA 01 – NP1 crânio, ou as duas podem estar alteradas entre si.

Base do
crânio é a referência, devido ser um segmento fixo na
cabeça.

As deformidades comumentes encontradas são:

 Retrognatismo maxilar (figura a) -> Insuficiência


do crescimento da maxila. Maxila para trás
 Excesso vertical de maxila com mordida aberta
(figura b) -> síndrome da face longa.
 Deficiência vertical com mordida profunda;
 Prognatismo mandibular (figura d) ->
 Retrognatismo mandibular (figura e) -> mandíbula
Diagnóstico e Tratamento cirúrgico das para trás
deformidades maxilomandibulares  Normal (figura f) -> paciente ortognático, ou seja,
paciente com os ossos bem posicionados.

Na cirurgia ortognática, irá tratar as alterações de


crescimento, assimetrias, discrepâncias ósseas de forma
cirúrgia pelo cirurgião dentista. E essa especialidade tem
uma relação direta com a ortodontia, porque a ortodontia
está relacionada com o posicionamento dentário e quando se
tem também uma alteração que além do posicionamento dos
dentes existe uma relação entre os ossos da face anormal,
faz-se então necessária uma cirúrgia de reposição óssea que
é chamada de cirúrgia ortognática.

(orto=normal / gnática = ossos da face).

Ortognática é o posicionamento normal dos ossos da face.

OBS: na ortognática:

TRATAMENTO CIRÚRGICO Tudo que cresceu de forma exagerada, recebe o sufixo:


CONTEMPORÂNEO DAS PRO. Por exemplo: prognatismo.
DEFORMIDADES
MAXILOMANDIBULARES Se faltou crescer, ou seja, você teve um
hipodesenvolvimento, recebe o sufixo: RETRO. Por
Objetivos: exemplo, Retrognatismo (ossos gnáticos para trás)

 Apresentar e classificar as principais deformidades Ossos gnáticos: maxila e mandíbula.


maxilomandibulares.
Figura a) insuficiência de crescimento da mandíbula =
 Descrever as etapas de diagnóstico e planejamento
retrognatismo maxilar. Paciente classe III.
para cirurgia (tipos de exames, instrumentos,
interpretação de exames). Figura b) Maxila cresce pra baixo, deixando a face
 Descrever de forma sucinta os diferentes alongada. Quando o paciente sorrir, mostra o sorriso
tratamentos cirúrgicos da atualidade. gengival. = Excesso vertical de maxila com mordida aberta.
DEFINIÇÃO de DEFORMIDADES faciais Figura c) Rosto achatado e quando o paciente sorrir, não
(desequilíbrio, desarmonia e desproporção): “Relação mostra os dentes. = Deficiência vertical com mordida
anormal ou assimétrica entre a maxila e a mandíbula e profunda (overbite acentuado).
destas com o complexo craniofacial.”
Figura d) Alterações de crescimento da mandíbula. Paciente
classe III, igual a figura A. A diferença entre os dois é a
posição dos ossos, porém tem a mesma má oclusão.
As deformidades faciais podem ser: da maxila com o crânio,
Prognatismo mandibular.
da mandíbula com o crânio, maxila e mandíbula com o
crânio ou da mandíbula e da maxila entre si. A minha
maxila/mandíbula pode estar alterada em relação a base do
Figura e) Mandíbula para trás –retrognatismo mandibular,
classe II.

Figura f) paciente classe I e ortognático, paciente com


posicionamento normal dos ossos gnáticos.

A classe III pode ser causada por retrognatismo maxilar ou


prognatismo mandibular, ou um pouco dos desses fatores.
 Angulo Naso-labial menor que 90 graus=
A classe II pode ser causado por retrognatismo mandibular Retrognatismo maxilar
ou prognatismo maxilar, ou os dois.  Angulo Naso-labial maior que 90 graus=
Prognatismo maxilar
Esses fatores são causados pelo crescimento no sentido
antero-posterior, sentido horizontal: retrognatismo ou  Angulo submandibular: Maior que 90 graus
prognatismo. (aberto) tendencia ao retrognatismo
mandibular
Já quando a face cresce em sentido vertical temos: excesso  Menor que 90 graus, tendencia de prognatismo
vertical ou deficiência vertical. mandibular
Relembrando... 1° analisar foto de frente: paciente alinhado com plano de
Frankfurt paralelo ao solo. Dividiremos a fotos em terços:
Principais tipos de mordidas:
terço superior, médio e inferior. Esses terços precisam
 Classe I: oclusão normal com ossos gnáticos apresentar proporcionalidade, ou seja, eles precisam ter
normais. tamanhos próximos. Quanto mais proporcional, melhor será
 Classe II: alteração de oclusão e óssea, como: a harmonia da face.
prognatismo maxilar ou retrognatismo mandibular.
 Terço inferior: vai da base da mandíbula até o
 Classe III: mordida invertida, que pode ser pelo
assoalho nasal.
crescimento exagerado na mandibula ou falta de
 Terço médio: vai do assoalho nasal ao inicio do
crescimento maxilar. -> prognata mandibular ou
osso frontal.
retrognata maxilar, ou um pouquinho dos dois.
 Terço superior: vai do osso frontal até a linha do
O QUE É NORMAL?? Normal é um conceito subjetivo, e na couro cabeludo.
cirurgia ortognática não é algo que se enquadra dentro de
2° analisar foto de perfil: analisaremos os crescimentos
uma numeração considerada de referência em uma
horizontais (ântero-posterior). Vamos olhar os ângulos
classificação cefalométrica. O mais importante é análise
subnasal e submandibular. Esses ângulos vão me dar uma
facial. Para fazer uma boa análise facial, deve-se observar
relação de crescimento da face. Quanto mais a maxila
algumas características da face que vão me dar o conceito de
estiver pra frente, mais o ângulo subnasal será fechado,
normal. O conceito de normal está baseado em 3 pontos
porque a maxila se aproxima da ponta do nariz. E quanto
principais:
mais pra trás a maxila tiver, mais distante esse ângulo fica e
 Simétrico mais ele se aproxima de 180° (mais retrognata essa paciente
vai ser). Os pacientes classe II, tem o ângulo subnasal
 Proporcional
fechado, mais 90°. Quanto mais pra trás a mandíbula estiver,
 Harmônico
mais o ângulo se aproxima do pescoço sendo uma linha reta,
Cirurgia ortognática, NÃO é cirurgia plástica. Ela não busca sendo paciente retrognatas mandibulares. Paciente prognatas
o conceito de BELEZA, e sim, no conceito de normalidade mandibulares, tende a ter ângulos submandibulares mais
estrutural da face. É baseado em simetria, proporcionalidade fechados, mais próximos á 90°.
e harmonia. Com isso, conseguimos como consequência um
 Ângulo subnasal: me dá o posicionamento da
padrão estético melhor, mas ele não é o objetivo principal da
maxila.
ortognática.
 Ângulo submandibular: me dá o posicionamento da
PACIENTE ORTOGNATA mandíbula.

3° analisar a simetria através dos segmentos faciais. Vamos


Consigo avaliar um paciente com 3 fotos: frente, perfil e
fatiar o rosto do paciente em 5 segmentos. O da linha média
sorriso. Porque em cada uma dessas situações, analisaremos
é traçado entre o canto do olho e do nariz (base alar). Então
os terços faciais e consigo estabelecer um diagnóstico
olharemos e o que tem de um lado, tem que ter do outro,
satisfatório.
possuindo assimetria entre os segmentos.

Observar se os volumes são os mesmos.


Retas: linha média traçada entre o canto do olho e do nariz.
Pavilhão auricular.

A foto do sorriso que nos dá o posicionamento vertical da


face. Quando a paciente ao sorrir, mostra os dentes e as
papilas dentárias, essa é a altura esperada. Se você sorrir e
aparece muita gengiva, você pode ter um excesso de
crescimento ósseo da maxila. E se você sorrir e não mostra
nada de dente, você tem uma deficiência de crescimento
ósseo da maxila. Existe, o sorriso gengival que é de
problema periodontal, devido a hiperplasias, que no caso
deve-se se fazer gengivoplastia ou gengivectomia.

Os segmentos faciais mudam através da idade. Durante a


infância, por exemplo, a criança tem padrões de crescimento
e modificações que podem ocorrer ao longo desse
crescimento, e dar mudanças de simetria e harmonia. E
durante o envelhecimento, é comum que os pacientes
percam dimensão vertical. Então é de se esperar, uma falta
de proporcionalidade no terço inferior.

Terço inferior tá maior que o terço médio, cujo está


diminuído. Quando o paciente tem o terço médio
DEFORMIDADES FACIAIS
diminuído, o paciente pode ter uma deficiência no
Relação anormal ou assimétrica entre a maxila e a crescimento da maxila (hipoplasia maxilar).
mandíbula e destas com o complexo craniofacial.
Na foto de perfil, podemos analisar que os pontos
Classificação: mandibulares estão mais projetados que os pontos
maxilares. E nesse caso, tem pouca projeção do terço
 Maxila -> prognatismo e retrognatismo (maxila médio. Isso é característica de deficiência maxilar. Os
para frente e maxila hipodesenvolvida) dentes desse paciente, terão a probabilidade de ser
 Mandíbula -> prognatismo e retrognatismo classe III. Nesse caso é classe III, não porque a
(mandíbula para frente e mandíbula para trás) mandíbula está maior, mas porque a maxila está menor.
 Excesso verticais -> síndrome da face longa
 Deficiência vertical -> síndrome da face curta. Por 2- Retrognatismo maxilar: hipoplasia maxilar e
ex: aspecto do paciente quando tira a prótese total; mordida cruzada anterior (classe III)
 Mento -> macrogenia (mento volumoso/grande) e
microgenia (mento pequeno). (independente do
tamanho da mandíbula);
 Assimetrias -> laterognatismo (excesso de
crescimento mais de um lado do que do outro,
Alterações laterais ou assimetrias. Por ex: desvio
para lateral).
 Conjuntiva ocular = parte branca do olho

CASOS CLÍNICOS:

1- Retrognatismo maxilar: hipoplasia maxilar e


mordida classe III

3- Retrognatismo maxilar: hipoplasia maxilar e


mordida cruzada anterior
Na foto de perfil observamos que o rosto é mais
côncavo. Ângulo nasolabial <90°. Mandíbula dela é
normal, mas a maxila é pra frente.

Na foto de sorriso, mostra-se os dentes e papilas...

Classe II com overjet acentuado. Dentes posicionados


para frente, devido ao seu desenvolvimento acentuado
da maxila.

5- Prognatismo maxilar: protrusão maxilar e overjet


acentuado

Paciente na foto 3, mostra dentes e papilas, ou seja, não


tem alteração horizontal. Mas, ele tem alteração
vertical.

Existe uma desproporção entre o terço médio e inferior.


O terço médio está menor que o inferior.

Na foto de perfil, o terço inferior está muito mais a


frente que o terço médio. O rosto acaba tendo uma
convexidade facial, por falta do crescimento do osso
maxilar.

Ele só não tem classe III, porque os dentes estão


lingualizados. Tem maxila atrésica, com
hipodesenvolvimento maxilar.

4- Prognatismo maxilar: protrusão maxilar e overjet


Rosto côncavo. Mordida classe II. Ângulo
acentuado.
submandibular próximo a 90°, então tem um tamanho
bom. Mas, a maxila tem crescimento acentuado. Maxila
atrésica, devido a hiperplasia maxilar.

6- Prognatismo mandibular: protrusão mandibular e


mordida cruzada anterior.

Vamos observar que o terço inferior é menor que o


terço médio.
Sem alteração vertical; classe II

Terço inferior maior que os demais, ou seja, a


mandíbula está com proporções alteradas. Ângulo
submandibular pronunciado. No sorriso ele mostra
dentes superiores e inferiores. Paciente que mostra
dentes inferiores ao sorrir, é paciente prognata. Mordida
classe III com mordida cruzada inferior.

Mandíbula avantajada, com o terço inferior aumentado em


relação aos outros dois. Linha do sorriso normal, mostrando
que não tem problema vertical.

7- Retrognatismo mandibular: retrusão mandibular e


overjet acentuado

9- Excessos verticais: Face longa, mordida aberta.

A linha do sorriso mostra a região vestibular dos ossos


vestibulares. Mostra a mais que dentes e papilas. Em
repouso ele já mostra dente e papila. Característica
sorrindo: sorriso gengival. Paciente dólico facial. Tipo
de mordida: mordida aberta, maxila atrésica. A foto
sorrindo é a que mata a charada do excesso vertical:
mostra gengiva, provavelmente tem excesso vertical.

Mandíbula mais para trás e fica sem espaço entre o pescoço


e o mento. Se o queixo está perto do pescoço é porque a
mandíbula não cresceu. Paciente tende a ser classe II.

8- Retrognatismo mandibular: retrusão mandibular e


overjet acentuado.

Mandíbula não cresceu e ficou pra trás. Relação dentária


classe II. Mas, ela não tem problema vertical, pois na foto do
sorriso ela mostra dente e papila. Espaço aéreo reduzido,
possuindo apneia, dificuldade de respirar, qualidade de sono
T
deficiente, ronco. CPAP: ar e oxigênio.
erço inferior alongado; Dólico facial: ângulo goniaco
aberto, maior que 90graus, ângulo obtuso.

Ângulo goniaco fechado, menor que 90graus, padrão


Braquifacial.
10- Excessos verticais: face longa, mordida aberta

Ao sorrir, mostra gengiva. Mordida aberta anterior.


Overjet acentuado. Dentes em péssimo estado.

11- Deficiências verticais: face curta, mordida 13- Mento: macrogenia e microgenia
profunda.
Paciente com imagem agradável e harmônica. Mas, de
Incisivos inferiores desaparecem, ficam muito atrás dos perfil observa-se um mento sem projeção. Mentoplastia
incisivos superiores, paciente braquifacial. Deficiência de avanço.
de crescimento maxilar

Cl
asse III. Não possui volume ósseo no mento.
Microgenia.

12- Deficiências verticais: face curta, mordida profunda

Paciente braquifacial, face curta com mordida profunda.


Ângulo submandibular mais aberto. Os incisivos Classe I.
inferiores desaparecem atrás dos incisivos superiores.
Algumas vezes, apresentam a marca dos incisivos 14- Assimetrias
inferiores no palato.
Paciente mais volumoso do lado direito do que
esquerdo. De perfil, não observamos essas alterações
pois o problema não é ântero-posterior. Linha média
facial não coincide com a linha média do sorriso, ou
seja, tem desvio de linha média. Linha média maxilar e
mandibular tem discrepância.
genético implicado a isso. Ou, ele adquire ao longo da vida
devido a hábitos parafuncionais,

Causas:

 Deformidades adquiridas: trauma (por ex.


fraturas côndilares são as mais incidentes. Elas
são complexas, pois o côndilo é o centro de
crescimento mandibular. E um trauma no
Laterognatismo
côndilo, pode resultar em uma parada de
crescimento da mandíbula), respiração bucal
(candidato a desenvolver uma hipoplasia
maxilar/retrognatismo maxilar), postura
incorreta do lábio (selar corretamente os
lábios) e da língua;
 Deformidades de desenvolvimento: Alterações
no padrão ou na velocidade de crescimento ou
síndromes (vão acontecer ao longo do tempo,
por ex. por problemas hormonais, síndromes
de crouzon).
 Crianças que usam chupeta/dedo, além das
alterações dentárias, eles podem ter respiração
15- Assimetrias: bucal e um hipodesenvolvimento dos seios da face
e a maxila fica menor do que deveria, provocando
Mordida cruzada
um retrognatismo maxilar.
Assimetria perceptível. Linha média fora da linha média  O diagnóstico precoce em crianças pode impedir
facial. Assimetrias não avaliamos tanto análises de que o paciente precise de uma cirurgia ortognática
perfil, apenas frontais. no futuro, pois seus ossos estão em
desenvolvimento e podem ser remodelados.

ALTERAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO
FACIAL

Função respiratória -> Desenvolvimento da dentição

Criança classe II porque está com respiração bucal. Palato


estreito e comprido,

A função respiratória é bem vista por uma telerradiografia.


Na telerradiografia, observamos a passagem do ar.

Crianças com problemas respiratórios, alergias, amidalites,


problema de adenoíde precisa-se fazer acompanhamento
com o otorrino para avaliar a passagem respiratória.

Muitas vezes, quando você avança a mandíbula para


aumentar a passagem de ar.

2- Função respiratória -> retrognatismo


Professor, esses pacientes que apresentam assimetrias
faciais relatam com frequência algum problema na Em repouso, a paciente não fecha o lábio. Provavelmente é
coluna ou nos joelhos? SIM, pode sem fator de paciente uma respiradora bucal. Maxila atrésica, ou seja, pouco
portador de Hiperplasia condilar benigna. desenvolvida. Os incisivos ficam projetados, palato
profundo e ogival/estreito.
DEFORMIDADES MAXILOMANDIBULARES
3- Função respiratória -> mordida cruzada -> assimetria
Porque esses pacientes desenvolvem deformidades faciais?
Ou porque ele nasceu com isso, ou seja, possui um fator
Genética -> padrão facial -> musculatura  Filosofia da cirurgia ortognática:
 Obter uma oclusão funcional e estável;
Paciente com componente de herança hereditária e genético.  Corrigir as desarmonias esqueléticas (que está
Assimetria facial, respiradora bucal, maxila atresica com relacionada a desproporção, simetria e harmonia
mordida cruzada posterior. facial);
 Estabelecer um planejamento cirúrgico com o
4- Função respiratória -> assimetria
máximo de resultado estético sem comprometer a
5- Hábitos -> Função respiratória estabilidade oclusal ou esquelética.

Língua se interpõe entre os dentes, o que faz o paciente


dormir de boca aberta. E gerará uma atrofia maxilar ao
longo do tempo.

6- Lesões de cárie e perdas precoces

Dente decíduo extraído precocemente, muda a cronologia de


erupção dos dentes permanentes. Nesse garoto, isso
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
desenvolveu uma confusão dentária com muitas alterações.
Os dentes decíduos devem permanecer no local até a Seguir as etapas clássicas para todo procedimento.
erupção dos dentes permanentes para permitir a organização
da arcada permanente e a erupção no momento certo, e isso  Exame clínico: toda base de dados que envolvem o
coincide com o crescimento ósseo. anamnese, exame físico extra-bucal e exame intra-
bucal.
7- Genético
- Queixa principal (fator que motivou o paciente para
Criança padrão classe III que herdou do pai. Por isso procurar o profissional);
devemos observar o padrão dos pais na consulta.
- Histórico;
PLANEJAMENTO PARA CIRURGIA
- Análise facial;
ORTOGNÁTICA
A ciirurgia ortognática é uma cirurgia estético- funcional. É - Avaliação de oclusão (paciente classe II provavelmente
indicada quando o paciente tem problemas de deformidades será um prognata maxilar ou um retrognata mandibular. Se o
maxilomandibulares, pois possuem alterações mastigatórias paciente for classe III, provavelmente prognata mandibular
e respiratórias. Na busca do restabelecimento dessas ou um retrognata maxilar. Se ele possui sorriso gengival
funções, que você deve propor uma cirurgia ortognática. O provavelmente ele terá mordida aberta anterior o que é
estético vai acontecer, devido as proporções faciais que você associado a face longa);
alcança. O planejamento para cirúrgia ortognática tem que
- Avaliação das ATM’s (paciente que tem alteração de
levar em consideração os 3 pilares fundamentais:
função, como consequência terão alteração na ATM. Pois,
pacientes desse caso ao longo do tempo desenvolveram uma
sobrecarga funcional na articulação por falta de estabilidade
oclusal).

ANÁLISES

 Avaliação do paciente
 Análise facial: Na análise facial, avaliaremos:
proporção (áurea), perfil (côncavo ou convexo)
simetria, tamanho, proporção de perfil e harmonia.
 Devolver a função mastigatória;
 Estabilidade do posicionamento dos ossos da face;
 Consequentemente têm-se um ganho estético na
harmonização da face.
lineares que confirmem os achados na análise
facial. Porém, ela não é mandatária como é na
ortodontia. ângulos de referência SNA
(posicionamento da maxila (90° normal) e SNB
(posicionamento da mandíbula (80° normal). ->
CEFALOMÉTRICA (padrão USP e Mac
Namara)

Obs: Pede-se que o paciente tire os 3° molares, pelo menos 6


meses antes da cirurgia ortognática. Pois, é no lugar do 3°
molar que passa a osteotomia. Quando vamos fazer o corte
ósseo para movimentar e reposicionar a mandíbula, eu
preciso do espaço livre sem o 3° molar e já suficientemente
cicatrizado.

 Análise de oclusão: alinhar os arcos de maneira


independente se vai ficar classe I ou não. Pois
quem vai ajudar no final da oclusão é a cirurgia
ortognática.

a) Forma do arco;

b) Relação maxila e mandíbula;

c) Posições dentárias;

d) Equilíbrio pós-operatório.

 Exame radiográfico:
 Trajeto do canal mandibular (se eu for fazer uma
separação ou movimentação da mandíbula, essa é a
estrutura mais nobre que eu devo avaliar na
radiografia, para que eu não rompa o canal
mandibular.) -> PANORÂMICA
 Espessura do ramo ascendente (muito importante a
osteotimia que é feita para corrigir o prognatismo
ou retrognatismo mandibular, é feita no ramo. E
essa cirurgia depende da espessura desse ramo, pois
quanto mais espesso ele é, mais fácil é de fazer essa
separaçãp. Quanto mais fino é esse ramo, mais
difícil é de fazer essa separação. Essa espessura
então norteia o grau de dificuldade durante a
cirurgia). -> P.A (de mandíbula)
 Côndilos mandibulares (porque existem situações
de assimetrias, associadas a hiperplasia de côndilo).
-> PANORÂMICA OU TC
 Idade óssea (exames para determinar a idade óssea
do paciente. Calculada através do grau de
calcificação do ossos da mão (carpo). Tem
pacientes que amadurecem os ossos mais
rapidamente, como por. Ex: mulheres. Isso é
importante pois não podemos operar pacientes em
fase de crescimento!) -> CARPAL
 Estabelecer medidas cefalométricas (apenas como
parâmetro de referências como medidas angulares e

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