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Torno CNC Senai
Torno CNC Senai
CONSELHO REGIONAL
Presidente Nato
Paulo Gilberto Fernandes Tigre – Presidente do Sistema FIERGS
Titulares Suplentes
Ademar De Gasperi Arlindo Paludo
Astor Milton Schmitt Paulo Müller
Manfredo Frederico Koehler Pedro Antônio G. Leivas Leite
Titular Suplente
Antônio Carlos Barum Brod Renato Louzada Meireles
Titular Suplente
Neusa Maria de Azevedo Elisete Ramos
José Zortéa
DIRETORIA SENAI-RS
São Leopoldo
2006
1
CNC Básico Torno 2006, SENAI-RS
2
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.......................................................................................................9
1 HISTÓRICO.............................................................................................................11
2 O QUE É CNC?.......................................................................................................13
3
6.18 FUNÇÃO G53 ....................................................................................................61
6.19 FUNÇÃO G54 e G55 .........................................................................................61
6.20 FUNÇÃO G66 ....................................................................................................62
6.20.1 Exercícios.......................................................................................................68
6.21 FUNÇÃO G67 ....................................................................................................74
6.21.1 Exercícios.......................................................................................................80
6.22 FUNÇÃO G68.....................................................................................................82
6.23 FUNÇÃO G70.....................................................................................................88
6.24 FUNÇÃO G71 ....................................................................................................88
6.25 FUNÇÃO G73 ....................................................................................................88
6.26 FUNÇÃO G74 ....................................................................................................89
6.26.1 Exercícios.......................................................................................................92
6.27 FUNÇÃO G75.....................................................................................................94
6.27.1 Exercícios.......................................................................................................98
6.28 FUNÇÃO G76...................................................................................................100
6.28.1 Exercícios.....................................................................................................104
6.29 FUNÇÃO G80...................................................................................................106
6.30 FUNÇÃO G83 ..................................................................................................106
6.31 FUNÇÃO G92 ..................................................................................................109
6.32 FUNÇÃO G94 ..................................................................................................110
6.33 FUNÇÃO G95 ..................................................................................................110
6.34. FUNÇÃO G96 .................................................................................................110
6.35 FUNÇÃO G97...................................................................................................111
6.36 FUNÇÃO G99 ..................................................................................................111
8 FUNÇÕES ESPECIAIS.........................................................................................117
8.1 FUNÇÃO “T” ......................................................................................................117
8.2 FUNÇÃO “/” ......................................................................................................117
8.3 FUNÇÃO “H”.....................................................................................................118
8.4 FUNÇÃO “N” .....................................................................................................118
8.5. FUNÇÃO “S” ....................................................................................................119
8.6 FUNÇÃO “F” .....................................................................................................119
8.7 FUNÇÃO “P” ...................................................................................................119
8.8 FUNÇÃO “L” ......................................................................................................119
8.9 FUNÇÃO “;” ....................................................................................................120
4
9 ESTRUTURA DE PROGRAMAÇÃO....................................................................121
9.1 INFORMAÇÕES SOBRE PROGRAMAÇÃO.....................................................121
9.2 FLUXOGRAMA DE PROGRAMAÇÃO..............................................................122
9.3 EXERCÌCIOS ....................................................................................................124
CONCLUSÃO..........................................................................................................153
REFERÊNCIAS.......................................................................................................155
5
6
APRESENTAÇÃO
7
8
1 HISTÓRICO
9
10
2 O QUE É CNC?
Comando Numérico
Máquina-Ferramenta
11
12
3 VANTAGENS DO COMANDO NUMÉRICO.
14
4 PLANO CARTESIANO, SISTEMA DE COORDENADAS DA
MÁQUINA
MOVIMENTO LONGITUDINAL Z
MOVIMENTO TRANSVERSAL
Observações:
15
4.2 FERRAMENTA À FRENTE DO CENTRO.
TORRE DIANTEIRA
X-
3º QUADRANTE 4º QUADRANTE
Z- Z+
2º QUADRANTE 1º QUADRANTE
X+
TORRE TRASEIRA
X+
2º QUADRANTE 1º QUADRANTE
Z- Z+
3º QUADRANTE 4º QUADRANTE
X-
16
4.4 SISTEMA DE COORDENADAS ABSOLUTAS
Como vimos, a origem do sistema foi fixada como sendo os pontos X0, Z0. O
ponto X0 é definido pela linha de centro do eixo-árvore. O ponto Z0 é definido por
qualquer linha perpendicular à linha de centro do eixo-árvore.
X X
Z(+) Z(+)
17
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO:
20 10x45°
E D
C COORDENADAS
MOVIMENTO
ABSOLUTAS
B
PARTIDA META EIXO
DE PARA X Z
A A B 30 30
Ø80
Ø50
Ø30
B C 50 20
C D 80 20
D E 80 0
B
E D
Após qualquer deslocamento haverá uma nova origem, ou seja, para qualquer
ponto atingido pela ferramenta, a origem das coordenadas passará a ser o ponto
alcançado.
A
Z
C
B
18
Note-se que o ponto A é a origem do deslocamento para o ponto B e B será
origem para um deslocamento até um ponto C, e assim sucessivamente.
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO:
20 10x45°
E D
A
Ø80
Ø50
Ø30
B
E D
COORDENADAS
MOVIMENTO
INCREMENTAIS
PARTIDA META DIREÇÃO
DE PARA X Z
A B 30 0
B C 20 -10
C D 30 0
D E 0 -20
19
4.6 EXERCÍCIOS:
75
50
30
15
X-
Ø50
Ø35
Ø25
Ø15
Z+
X+
Coordenadas absolutas:
Eixo / posição X Z
p1
p2
p3
p4
p5
p6
Caso 1: os diâmetros da peça dados no eixo “X”, em medida de diâmetro.
Coordenadas incrementais:
Eixo / posição X Z
p1 15 0
p2
p3
p4
p5
p6
Caso 2: os diâmetros da peça dados no eixo “X”, em medida de raio.
20
5 PONTOS DE REFERÊNCIAS (ZEROS) BÁSICOS
Existem três pontos zeros básicos: ponto zero máquina, ponto zero peça e ponto de
referência aos eixos da máquina.
ponto de referência
aos eixos da
R máquina
ponto zero
M peça Z
ponto zero
W
máquina
21
22
6 FUNÇÕES “G”
NÃO MODAIS: Funções que todas as vezes que requeridas, devem ser
programadas, ou seja, são válidas somente no bloco que as contém.
23
Geralmente nos tornos CNC utiliza-se o avanço em mm/rotação, mas este
também pode ser utilizado em mm/min.
24
Valores ditos “absolutos” em um programa CN se referem ao ponto origem
sistema de coordenadas, que será sempre o mesmo durante a programação. Assim
o programa construído em “G90” terá todas as suas medidas em referencia (relação)
a um único ponto de origem para as suas distâncias.
Função P:
Função L:
A função “L” define o número de vezes que um determinado sub-programa deve ser
executado.
EXEMPLO:
25
PROGRAMAÇÃO INCREMENTAL E SUB-PROGRAMA
EXEMPLO:
100
20 20 10
3 0,5x45°
Ø45
Ø50
26
Folha de anotações
27
6.7 EXERCÍCIOS
Exercício 1.
Elabore o programa utilizando:
G90 sistema de medida absoluto, G54 deslocamento da origem, G20 medidas
em Ø, G00 deslocamento linear em avanço rápido, G01 deslocamento linear em
avanço de trabalho.
Ø50
25
75
Ø75
100
125
150
Ø100
Ø150
Ø180
28
Folha de programação
29
Exercício 2.
Ø25
25
12,5
Ø50
87,5
100
125
Ø75
18°
150
Ø100
Ø125
30
Folha de programação
31
Exercício 3
100
80
60
40
Ø80
Ø60
Ø40
Ø20
32
Folha de programação
33
Exercício 4
125
100
87,5
75
62,5
50
Ø150
Ø100
Ø25
Ø50
Ø75
34
Folha de programação
35
6.8 FUNÇÃO: G02 E G03
• I é paralelo ao eixo X.
• K é paralelo ao eixo Z.
X
R
C e n tro d o a rco
Z (+ )
O rig em (X 0 , Z 0 )
Notas:
36
O sentido de execução da usinagem do arco define se este é horário ou anti-
horário, conforme os quadros abaixo:
G02 (HORÁRIO)
X+
G03 (ANTI-HORÁRIO)
X+
G02
(ANTI-HORÁRIO)
Observação:
No caso de termos ferramentas trabalhando em quadrantes diferentes, no
eixo transversal (quadrante negativo), devemos inverter o código de interpolação
circular (G02 e G03) em relação ao sentido de deslocamento da ferramenta.
37
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO
Ø80
25 15 1,5x45°
R3
10
R
Ø80
Ø50
Ø24
.
.
.
N30 G X21.Z81#
N40 G1 Z80. F.25#
N50 X24. Z78.5#
N60 Z50.#
N70 G2 X44. Z40. R10.#
ou
N70 G2 X44. Z40. I44. K50.#
N80 X50. Z25.#
N80 X74.#
N100 G3 X80. Z22. R3.#
ou
N100 G3 X80. Z22. I74.
K22.#
N110 Z#
Importante:
Antes da execução do bloco contendo a interpolação circular o comando
verifica automaticamente o arco e, se for geometricamente impossível a execução, o
comando o pára, mostrando a mensagem: “G02/G03 – DEF.ILEGAL”.
38
Folha de anotações
39
6.8.3 EXERCÍCIOS
Exercício 1
Elabore o programa utilizando:
G90 sistema de medidas absoluto, G54 deslocamento da origem, G20
medidas em Ø, G00 deslocamento linear em avanço rápido, G01 deslocamento
linear em avanço de trabalho, G02 interpolação circular no sentido horário, G03
interpolação circular no sentido anti-horário.
100
75
,5
12
R
50
37,5
25
Ø125
Ø100
Ø50
Ø25
R
12
,5
40
Folha de programação.
41
Exercício 2
Elabore o programa utilizado:
G90 sistema de medidas absoluto, G54 deslocamento da origem, G21
medidas em raio, G00 deslocamento linear em avanço rápido, G01 deslocamento
em avanço de trabalho, G02 interpolação circular no sentido horário, G03
interpolação circular no sentido anti-horário.
100
62,5
25
Ø125
Ø75
Ø50
R
12
,5
R1
R
12
2,
,5
5
42
Folha de programação.
43
6.9 FUNÇÃO: G04
Na primeira vez que um bloco com G04 aparece no programa, a função “D”
deve ser incluída no bloco.
Os novos tempos usados nos blocos seguintes e que tiverem o mesmo valor
da Função “D”, podem ser requeridos apenas com a programação da Função G04.
Nota:
Quando o parâmetro “D” é usado para outro propósito, como por exemplo
com G37, será modificado qualquer tempo de permanência armazenado
anteriormente. Por esta razão será necessário restabelecer o tempo cancelado.
44
Cada vez que for requisitada a retração, os eixos irão recuar de acordo com o
valor do incremento definido no bloco “G07”.
O avanço de retração poderá ser dado pelo parâmetro “F”, definido no próprio
bloco de “G07”. Caso não seja programado, o comando assumirá o avanço atual, ou
seja, o avanço que estava sendo utilizado na usinagem no momento da solicitação
da retração.
Observação:
Nota:
Como a função de retração sempre verifica qual código “G” está em uso,de
modo a saber se esta função deve ou não ser aceita, faz-se necessário reprogramar
um “G01” ou “G73” sempre após “G07” ter sido programado em um ponto qualquer
do programa, se o movimento posterior ao “G07” tiver que ser executado em “G01”
ou “G73”.
45
G33 Z K (X) (I) (A) #, onde:
I
Z(+) Z(+)
X(+) K K X(+) K
I
Z(+) Z(+)
46
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO:
Relação de fórmulas:
H (Altura do filete)
H = (0.65 x Passo) x 2
H = 1.85
X (Diâmetro final)
X = 30 – 1.85
X = 28.05
G33
N65 X28.55#
N70 G33 Z48.5 K1.5#
N75 GX35.#
N80 Z83.#
N85 X28.15#
N80 G33 Z48.5 K1.5#
N85 GX35.#
N100 Z83.#
N105 X28.05#
N110 G33 Z48.5 K1.5#
N115 GX35.#
N120 Z83.#
47
6.12 FUNÇÃO G37
Onde:
Observação: no caso de rosca cônica interna, o valor da função “I” deverá ser
negativo.
48
H
D=
Número de passes
W 0 - > 0 grau
W 1 - > 30 graus
W 2 - > 45 graus
W 3 - > 60 graus
49
X(+) K
E
D
U
Z(+)
X(+)
K
B
E
D
Z(+)
X(+)
E
1mm
Z(+)
X(+)
E
K
I
Z(+)
50
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO:
83
35 15 3 30
M20x2.5
Ø60
H = (0.65 x passo) x 2
H = (0.65 x 2.5) x 2
H = 3.25
3.25
D=
11
N60 GX25.Z88.#
N65 G37 X16.75 Z51.5K2.5 E5. D.88#
.
.
.
51
ROSCA CÔNICA:
Relação de fórmulas:
H = (0.866 x passo) x 2
I = (tg x Passo) x 2
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO:
50 5
70
Passo:
K = 25.4 : 11.5
K = 2.208
Altura do filete:
H = (0.866 x 2.208) x 2
H = 3.826
Altura do triângulo:
52
Cat. Oposto
tg =
Cat. Adjascente
Diâmetro inicial :
Diâmetro inicial = 33.4 – 1.55
Diâmetro inicial = 31.85
Diâmetro final :
Diâmetro final = diâm. Inicial – altura do filete
Diâmetro final = 31.85 – 3.826
Diâmetro final = 28.02
Conicidade (I):
I = (tg x P a ss o ) x 2
I = (tg 1.78 x 2.208) x 2
I = 0.137
3.826
D=
16
D = 0.8565
Cte
RPM Max = Constante para GALAXY = 5000
K Constante para CENTUR = 3000
Constante para COSMOS = 5000
53
ROSCAS COM VÁRIAS ENTRADAS:
Relação de fórmulas:
K = (passo)
K = passo x número de entradas (passo programado)
A = (abertura angular entre as entradas da rosca)
A = 360 graus : números de entradas da rosca
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO:
100
60
4
M25 x 2 3 entradas
A 0°.
A 120°. A 240°.
Diâmetro inicial:
N80 G37 X22.4 Z62. K6. E5. D86 A0.#
N85 G37 X22.4 Z62. K6. E5. D86. A120.#
N80 G37 X22.4 Z62. K6. E5. D86 A240.#
54
6.13 FUNÇÃO: G40
PONTO COMANDADO
Esta função implica em uma compensação similar à função G41, exceto que a
direção da compensação é à direita, vista em relação ao sentido do curso de corte.
55
Notas:
Exemplo:
.
.
.
N50 G41 (G42) #
N60 G1 X... Z... F... # (Este bloco de aproximação será utilizado para a
compensação).
.
.
.
Ciclos fixos não são possíveis quando o comando estiver compensando o raio
da ferramenta.
56
CÓDIGOS PARA COMPENSAÇÃO DO RAIO DA FERRAMENTA
(TORRE TRASEIRA)
QUADRANTE (+)
G41
G42
G41 G42
QUADRANTE (-)
G41
G42
G42 G41
57
CÓDIGOS PARA COMPENSAÇÃO DO RAIO DA FERRAMENTA:
(TORRE DIANTEIRA)
QUADRANTE (+)
G42
G41
G41 G42
QUADRANTE (-)
G42
G41
G42 G41
58
6.16 FUNÇÃO: G46
Seguindo uma Velocidade Corte Constante, inibida por “G46”, a função G47
restabelecerá a velocidade de corte constante, permitindo que a RPM do eixo-árvore
varie automaticamente, baseada na distância do movimento ao longo do eixo “X” da
linha de centro do eixo-árvore para a ponta da ferramenta.
Estas funções deslocam o zero-peça original (definido por software) para uma
distância pré-determinada, definida pelo programador (face frontal ou face de
encosto).
59
6.20 FUNÇÃO: G66
G66 X Z I K (U1) W P F #
Onde:
Importante:
60
DESBASTE EXTERNO PARALELO AO EIXO Z:
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO
70
50
40
25
Ø20
Ø50
Ø80
R5
2x45°
Posicionamento inicial:
61
Programa Principal:
Sub-programa 10 (P10)
Observações:
Programa Principal:
.
.
.
.
.
N70 G66 X84. Z72. I1. K.3 U1 W4. P10 F.3 #
N75 G X14. #
N80 G42 #
N85 P10 #
N80 G40 #
N85 G0 X83. #
62
DESBASTE INTERNO PARALELO AO EIXO Z:
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO:
R
5
Ø30
Ø50
Ø80
20 2x45°
45
55
70
Posicionamento inicial:
63
Programa Principal:
.
.
N80 G66 X26. Z72. I.8 K.2 U1 W3. P20 F.3 #
.
.
Sub-programa 20 (P20):
Observações:
Programa Principal:
64
Folha de anotações
65
6.20.1. Exercícios
Exercício 1
115
100
90
60
10
Ø100
Ø36
Ø44
Ø56
Ø80
66
Folha de programação
67
Exercício 2
Elabore o programa de usinagem da figura abaixo utilizando a função: G66
Desbaste externo paralelo ao eixo Z:
125
80
45
Ø100
Ø55
Ø80
R1
3x45°
2
68
Folha de programação
69
Exercício 3
120
90
50
Ø116
Ø30
Ø64
R6
R
12
R
10
70
Folha de programação
71
6.21 FUNÇÃO: G67
A função G67 não permite inversões de cotas no eixo “X” e “Z”, em um ciclo
de desbaste ou contorno.
G67 X Z I K (U1) W P F #
Onde:
72
DESBASTE EXTERNO PARALELO AO EIXO X:
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO:
2x45°
R5
Ø80
Ø55
Ø28
Ø38
20
54
65
70
Posicionamento inicial:
X = Maior diâmetro da peça em bruto + 4
X = 80 + 4
X = 84
73
Programa Principal:
.
.
Sub-programa 30 (P30)
Observações:
Programa Principal:
.
.
N50 G67 X 84. Z72. I1. K.3 U1 W2. P30 F.2 #
N55 G X26. #
N60 G42 #
N65 P30 #
N70 G40 #
N75 G1 X82. #
.
.
74
DESBASTE INTERNO PARALELO AO EIXO X:
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO:
70
55
20
R5
2x45°
Ø30
Ø53
Ø70
Ø60
75
Posicionamento inicial:
Programa Principal:
.
.
N60 G67 X26. Z72. I.5 K.2 U1 W1.5 P40 F.25 #
.
.
Sub-programa 40 (P40)
Observações:
76
Programa Principal:
.
.
77
6.21.1 Exercício
78
Folha de programação
79
6.22 FUNÇÃO: G68
A função G68 não permite inversões de cotas nos eixos “X” e “Z”, em um ciclo
de desbaste.
G68 X Z I K E W P F #
Onde:
Posicionamento em “X”:
X = Maior diâmetro + E + I + 4 (usinagem externa)
80
X = Menor diâmetro – E – I – 4 (usinagem interna)
Posicionamento em “Z”.
W = [ (E – I) : número de passes ] : 2
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO
USINAGEM EXTERNA:
E = 4 mm (diâmetro)
Desbaste em duas passadas
Sobremetal no eixo “X” = 0.5 mm (diâmetro)
Sobremetal no eixo “Z” = 0.2 mm
Ø80
Ø50
Ø25
20
30
50
66
75
81
Cálculos:
X = Maior diâmetro + E + I + 4
X = 80 + 4+ 0.5 + 4
X = 88.5
Programa Principal:
.
.
N70 G68 X88.5 Z78.2 I.5 K.2 E2. W.875 P50 F.3 #
.
.
Sub-programa 50 (P50)
Observações:
82
Nota: Querendo-se utilizar o sub-programa para o acabamento da peça, com
a mesma ferramenta, teremos:
N70 G68 X88.5 Z78.2 I.5 K.2 E2. W875 P50 F.3 #
N75 G X23.#
N80 G42 #
N85 P50 #
N90 G40 #
N95 G1 X84. #
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO
USINAGEM INTERNA:
E = 5 mm (diâmetro)
Desbaste em uma passada
Sobremetal no eixo “X” = 1 mm (diâmetro)
Sobremetal no eixo “Z” = 0.3 mm
83
60
55
50
24
Ø60
Ø40
Ø70
Ø50
Ø35
Cálculos:
X = Menor diâmetro – E – I – 4
X = 35 – 5 – 1 – 4
X = 25
.
.
.
N50 G68 X 25. Z64.8 I1. K.3 E2.5 W2. P60 F.2 #
.
.
.
Sub-programa 60 (P60)
Observações:
.
.
.
N50 G68 X25. Z64.8 I1. K.3 E2.5 W2. P60 F.2 #
N55 G X72. #
N60 G41 #
N65 P60 #
N70 G40 #
N75 G1 X32. #
N80 G Z100. #
.
.
Importante: Para utilizarmos o mesmo sub-programa de desbaste no
acabamento da peça, utilizando-se ferramentas diferentes, será necessário que
ambas estejam no mesmo quadrante.
85
6.23 FUNÇÃO: G70
86
6.26 FUNÇÃO: G74
- Furação:
Observações:
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO:
70
15
Ø80
Ø12
.
.N50 G X Z75. #
N55 G74 Z-5. W15. F.15 #
.
.
87
- Torneamento:
A função G74 pode ser utilizada como ciclo de torneamento paralelo ao eixo
Z, o qual torneia com sucessivos passes, até o diâmetro desejado.
Observações:
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO:
.
.
.
N70 G X84. Z83.#
N75 G 74 X30. Z28. I6. U1 F.3#
.
3
Ø90
Ø30
.
.
28
80
70 .
25 .
.
2.5
88
Folha de anotações
89
6.26.1 Exercício
125
95
60
Ø150
Ø20
Ø50
Ø80
90
90
Folha de programação
91
6.27 FUNÇÃO: G75
• Faceamento:
A função G75 descreve seu ciclo paralelo ao eixo X, auxiliando nos trabalhos
de desbaste como ciclo de faceamento.
F = Avanço
Observações:
92
EXEMPLOS DE PROGRAMAÇÃO:
.
.
N20 G X65. Z88. #
N25 G75 X25. Z60 K2. U1 F.2 #
.
Ø60
Ø25
60
90
90
70 2
.
.
N80 G X28. Z82. #
N85 Z88.5 #
N80 G75 X45. Z70. K1.5 U1 F.15 #
N85 Z82. #
.
Ø80
Ø45
Ø30
93
• Canais:
O ciclo G75 pode ser usado também como ciclo de canais, podendo-se
programar a quebra de cavacos.
Neste ciclo, os canais devem ser eqüidistantes sendo que o último canal será
executado na posição Z programada, independentemente de estar ou não na
mesma distância dos demais.
Na ausência da função W, o eixo X avança para o diâmetro final com
movimento contínuo.
Observações:
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO:
25 10 14
.
.
N60 G X75. Z67. #
N65 G75 X60. Z25. K14. F.1 #
.
.
Ø70
Ø60
67
100
94
Folha de anotações
95
6.27.1. Exercicio
75
5 10
Ø150
Ø70
Ø80
100
130
96
Folha de programação
97
6.28 FUNÇÃO: G76
W=Ø
U=Ø
X = Ø FINAL
Onde:
K = Passo da rosca
98
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO:
50
33
M25 x 2
H = (0.65 x 2) x 2
H = 2.6
.
.
.
N60 G X30. Z54. #
N65 G76 X22.4 Z35. K2. U2.6 W0.52 #
.
99
.ESQUEMA PARA PROGRAMAÇÃO DE ROSCA ESQUERDA E DIREITA:
Posição do inserto:
E D D E
SENT. HORÁRIO SENT. ANTI - HOR.
E D D E
D E
E D
100
Folha de anotações
101
6.28.1 Exercício
102
Folha de programação
103
6.29 FUNÇÃO: G80
Exemplo:
Primeiro incremento = I
Segundo incremento = I – J
Terceiro incremento = (I – J) – J
Observação: Se “J” não for programado o valor de “I” será utilizado para
todos os incrementos.
104
R = Determina o plano de referencia para o início de usinagem ou seja, a
coordenada no eixo Z do ponto inicial da furação.
COORDENADA DE APROXIMAÇÃO
PLANO "R"
COMPRIMENTO DA PEÇA
"Z" "U"
Ø25
I
I-J W
W
K
W
K
W
K
W
K
105
EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO:
Ø25
I 20
15 3
3
10
3
15
3
15
3
15
.
.
N60 G83 Z40 I20. J5. K10. U75. W3. R115. P1 F.15 #
- Se U não for programado ou for programado menor ou igual a 10, após cada
incremento, a ferramenta retornará ao plano R;
- Se U > 75, não ocorrerá retorno ao plano R até que a profundidade final Z seja
atingida;
- Se 10 < U < 75, ocorrerá retorno ao plano R sempre que a soma dos
incrementos de profundidade for maior ou igual ao valor de U.
106
6.31 FUNÇÃO: G92
Este ponto de origem deve ser dado no início de cada programa e pode ser
cancelado através da função G99.
G92Z
MACHINE HOME Z
107
6.32 FUNÇÃO: G94
EXEMPLO:
.
.
N40 G96 #
N45 S200. #
N50 G92 S3000 M3 #
.
.
108
6.35 FUNÇÃO: G97
EXEMPLO:
.
.
N60 G97 #
N65 S2500 M3 #
.
.
109
110
7 FUNÇÕES MISCELÂNEAS OU AUXILIARES
A função M03 é cancelada por: M00; M01; M02; M04; M05 e M30.
111
7.5 Função: M04
A função M04 é cancelada por: M00; M01; M02; M03; M05 e M30.
Toda vez que se seleciona uma determinada face da torre, dada pela função
“T”, esta deve ser acompanhada da função M06 que permite o giro da torre.
112
7.11Função: M10
Esta função tem a mesma aplicação da Função M02. Para comandos que
trabalham com memória, tanto M02 como M30 rebobinam os dados da memória.
113
114
8 FUNÇÕES ESPECIAIS
Exemplo:
G99
G54
T01 01
M06
Utilizamos a Função Barra (/) quando for necessário inibir a execução dos
blocos no programa, sem alterar a programação.
Exemplo:
.
.
N50 – (bloco executado)
/ N60 – (bloco eliminado)
N 70 – (bloco executado)
/ N80 – (bloco eliminado)
115
8.3 FUNÇÃO: “H”
Este desvio deve ser executado somente no mesmo programa, não podendo
utilizar-se de outro sub-programa.
Exemplo: N00;...Peça.Exercício. ≠
N05 G99≠
.
.
H70≠
N30 T1111,.BROA. ≠
N35 G54≠
N40 G X160.Z150. ≠
.
.
N70 T1212,.DESB.INTERNO. ≠
Cada Bloco de Informação è identificado pela função “N”, seguida de até 4 dígitos.
116
8.5 FUNÇÃO: “S”
Para ativar a rotação do eixo árvore (RPM) deve-se programar a função “S” seguida
do valor de rotação desejada.
Exemplo:
S1500 M3 (liga a rotação do eixo árvore a 1500 RPM) ou com velocidade de corte
(m/min) exemplo G96.
Exemplo:
F 0.25 – a cada volta do eixo árvore haverá um deslocamento de 0,25 mm.
117
8.9 FUNÇÃO: “ ; ”
Exemplo:
; peça teste
118
9 ESTRUTURA DE PROGRAMAÇÃO
Exemplos:
N00;.. Peça.N.4320.≠
N50 T0202;..Acabamento.Externo ≠
M250 M2;..Fim.De.Programa ≠
119
9.2 FLUXOGRAMA DE PROGRAMAÇÃO
* INÍCIO
;_______ # (nome do programa)
INÍCIO
G99 # (reset da memória)
* TROCA DE FERRAMENTA
TROCA T00;________ # (comentário da próxima operação)
DE
G54 #
FERRAMENTA
G00 X ? . Z ? # (ponto de troca da ferramenta)
T ? ? # (número da próxima ferramenta)
M06 #
N M ________ # (faixa de rotação)
VCC
?
S * VELOCIDADE DE CORTE
G96 #
VEL. CORTE S ? ? # (valor da VC)
RPM MAX. G92 S? ? M3 / M4 # (limite e sentido de
rotação)
* GERAÇÃO DO PERFIL
GERAÇÃO DO
PERFIL (instruções de acordo com a criatividade do
programador)
HÁ * FIM DO PROGRAMA
S +
T00 #
FER/TA
? G54 #
N G00 X ? . Z ? # (ponto de troca da ferramenta)
FIM
M30 / M02 #
120
Folha de anotações
121
9.3 EXERCÍCIOS
Exercício 1
100
75
50
25
Ø50
Ø75
Ø125
122
Folha de programação.
123
Exercício 2
100
80
50
41,34
Ø80
Ø60
Ø30
45°
3x45°
124
Folha de programação.
125
Exercício 3
125
100
Ø40
Ø100
Ø60
Ø80
50
60
80
126
Folha de programação.
127
Exercício 4
100
R12,5
45°
Ø125
Ø25
Ø100
Ø50
37,5
50
62,5
75
128
Folha de programação.
129
Exercício 5
125
75
,5
12
R
Ø100
Ø25
Ø50
25
37,5
R2 50
5
130
Folha de programação
131
ExercÍcio 6
100
75
66
8 31
Ø70
Ø35
Ø60
Ø48
3,93
0
R1
36°
9,2
132
Folha de programação
133
Exercício 7
125
77,5
65
32,5
Ø125
Ø25
Ø100
Ø50
Ø75
R12
R12
,5
,5
R12
,5
134
Folha de programação
135
Exercício 8
125
97
67
40
Ø86
Ø30
Ø66
Ø50
R1
R
10
R8
R1
0
136
Folha de programação
137
Exercício 9
10
R
8
R
10
R
6
R
Ø120
Ø30
Ø60
45
95
125
138
Folha de programação
139
Exercício 10
Ø25
25
12,5
50
Ø50
85
100
Ø75
125
150
Ø100
Ø125
140
Folha de programação
141
Exercício 11
125
90
65
M30x3
Ø100
Ø25
5 3x45°
142
Folha de programação
143
Exercício 12
100
R
8
Ø125
Ø30
Ø96
Ø50
3x45°
35
60
80
144
Folha de programação
145
Exercício 13
100
Ø125
Ø30
Ø42
Ø60
Ø90
R6
25
50
75
146
Folha de programação
147
Exercício 14
100
Ø125
Ø30
Ø60
Ø100
Ø80
15
30
R6
55
70
148
Folha de programação
149
150
CONCLUSÃO
151
152
REFERÊNCIAS
153