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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente da República
Jair Messias Bolsonaro

Ministro de Estado do Desenvolvimento Regional


Rogério Simonetti Marinho

Secretário Executivo do Ministério do Desenvolvimento Regional


Daniel de Oliveira Duarte Ferreira

Secretário Nacional de Saneamento


Pedro Ronald Maranhão Braga Borges

Chefe de Gabinete da Secretaria Nacional de Saneamento


André Braga Galvão Silveira

Diretor Substituto do Departamento de Cooperação Técnica Coordenador-Geral de Gestão Integrada


Paulo Rogério dos Santos e Silva

Coordenador de Informações, Estudos e Pesquisas


João Geraldo Ferreira Neto

Assessor Técnico Especializado


Sérgio Abreu Brasil

Coordenador do Projeto junto ao CDT


Carlos Henrique Ribeiro Lima

FICHA TÉCNICA

Equipe Técnica SNIS – Resíduos Sólidos


Thaianna Elpídio Cardoso
Elizamar Pereira do Nascimento
Rodrigo Benevenuto Luz
Mayara Oliveira dos Santos

Equipe de Desenvolvimento SNIS


Bruno José Rodrigues Lima
Mauricio Lima Reis É permitida a reprodução total ou parcial
Volnei Braga Machado deste trabalho, desde que citada a fonte.

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL


Autoria e diagramação SECRETARIA NACIONAL DE SANEAMENTO
Priscila Rosene Menezes Barbosa SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO
SGAN Q.906, Módulo “F” Bloco “A” Ed. Celso Furtado, 3.º
andar – Sala 305 CEP 70.790-060 – Brasília/DF
Telefone (61) 2108-1229; 2108-1403; 2108-1396
Revisão Textual snis.rs@mdr.gov.br
Thaianna Elpídio Cardoso www.snis.gov.br
Elizamar Pereira do Nascimento

Brasília, abril de 2022 [Edição 1, Volume 1]


Sumário

1.INTRODUÇÃO AO SNIS .................................................................................................................... 5

1. 1 O SNIS ........................................................................................................................... 5

1.2 SNIS – O PROGRAMA DE COLETA DE DADOS ...................................................................... 9

1.2.1 Acessando o Sistema (Login e Senha) .......................................................................... 9

1.2.2 Requisitos Mínimos do Sistema ................................................................................. 10

1.2.3 Menu ................................................................................................................... 11

1.2.4 Orientações Gerais para o Preenchimento dos Formulários ............................................... 12

1.2.4.1 Campo de preenchimento obrigatório ................................................................... 12

1.2.4.2 Campo em branco e campo igual a 0 (zero) ........................................................... 13

1.2.4.3 Unidades de medida .......................................................................................... 13

1.2.4.4 Descrição do campo ........................................................................................... 14

1.2.4.5 Observações, esclarecimentos, dúvidas e sugestões .....................................................14

1.2.5 Análise de Consistência ........................................................................................... 15

1.2.5.1 Avisos e erros ................................................................................................... 15

1.2.5.2 Verificar erros ................................................................................................... 16

1.2.5.3 Relatório de inconsistências ................................................................................ 16

1.2.6 Finalização do Preenchimento .................................................................................. 17

1.2.6.1 Sair ou Finalizar ................................................................................................ 17

1.2.6.2 Downloads disponíveis ....................................................................................... 18

2 – DADOS DESCRITIVOS E CADASTRAIS ............................................................................................... 19

2.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 19

2.2 FORMULÁRIO DE DADOS DESCRITIVOS .............................................................................. 19

2.3 FORMULÁRIO DE DADOS CADASTRAIS .............................................................................. 21

3 – INFORMAÇÕES GERAIS...................................................................................................................... 24

3.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 24

3.2 FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES GERAIS ........................................................................... 24

4 – INFORMAÇÕES FINANCEIRAS .................................................................................................... 28

4.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 28

4.2.1 Cobrança pelos Serviços de Manejo de RSU ......................................................................29

4.2.2 Despesas com os Executores dos Serviços de Manejo de RSU ..............................................30

4.2.3 Receitas da Prefeitura (Anuais) com os Serviços de Manejo de RSU .......................................31

4.2.4 Despesa Corrente da Prefeitura (Inclui Todos os Serviços Além dos de Limpeza Urbana) ..........31

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4.2.5 Investimentos da União no Setor de Manejo de RSU ....................................................... 32

5 – TRABALHADORES REMUNERADOS ............................................................................................................ 33

5.1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 33

5.2. FORMULÁRIO DE TRABALHADORES REMUNERADOS ..................................................................... 33

5.2.1 Trabalhadores Remunerados Alocados nos Diversos Tipos de Serviços de Manejo de RSU ........ 34

5.2.2 Trabalhadores de Frentes de Trabalho Temporárias ........................................................... 36

6 – COLETA DOMICILIAR E PÚBLICA .............................................................................................................. 38

6.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 38

6.2. FORMULÁRIO DE COLETA DOMICILIAR E PÚBLICA ............................................................... 39

6.2.1 Dados de População Atendida com o Serviço de Coleta Regular de RDO ......................... 40

CO164 População total atendida no município ................................................................. 40

CO050 População urbana atendida no município, abrangendo o distrito-sede e localidades ..... 41

CO165 População urbana atendida pelo serviço de coleta domiciliar direta, ou seja, porta a
porta ............................................................................................................................ 41

6.2.2 Estimativa de Frequência do Serviço de Coleta Regular de RDO ......................................... 42

6.2.3 Frota da Coleta de RDO e RPU .................................................................................. 43

6.2.4 Quantidade de Resíduos Sólidos Domiciliares e Públicos Coletados...................................... 45

6.2.5 Fluxo dos Resíduos Domiciliares Coletados ....................................................................... 46

6.2.6 Serviço de Coleta Noturna e Coleta Conteinerizada ...................................................... 48

7 – COLETA SELETIVA E TRIAGEM DE MATERIAIS RECICLÁVEIS ..............................................................................49

7.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 49

7.2 FORMULÁRIO DE COLETA SELETIVA E TRIAGEM DE MATERIAIS RECICLÁVEIS ................................ 50

7.2.1 Serviços de Coleta Seletiva ........................................................................................... 50

7.2.2 Discriminação das Quantidades Recolhidas por Agente Executor da Coleta Seletiva no Ano de
Referência ....................................................................................................................... 54

7.2.3 Discriminação de Materiais Recicláveis Recuperados (Exceto Matéria Orgânica) no Ano de


Referência ....................................................................................................................... 56

8 – FORMULÁRIO DE COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE .......................................... 59

8.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 59

8.2 FORMULÁRIO DE COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE ............................... 60

8.2.1 Execução do Serviço de Coleta de Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde .......................... 60

8.2.2 Quantidade de RSS coletadas no ano de referência por executor da coleta ...................... 61

8.2.3 Fluxos do RSS coletado no município .............................................................................. 62

9 – FORMULÁRIO DE DADOS SOBRE COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL .................... 63

9.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 63

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9.2 FORMULÁRIO DE DADOS SOBRE COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL ............. 63

9.2.1 Execução do Serviço de Coleta de Resíduos de Construção e Demolição .......................... 64

9.2.2 Quantidade de Resíduos de Construção e Demolição por Executor da Coleta .................... 65

10 – FORMULÁRIO DE DADOS SOBRE VARRIÇÃO DE LOGRADOUROS PÚBLICOS; FORMULÁRIO DE DADOS


SOBRE CAPINA E ROÇADA; FORMULÁRIO DE DADOS SOBRE OUTROS SERVIÇOS ............................................. 66

10.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 66

10.2 FORMULÁRIO DE DADOS SOBRE VARRIÇÃO DE LOGRADOUROS PÚBLICOS ................................ 67

10.2.1 Execução do Serviço de Varrição de RPU ................................................................... 67

10.2.2 Serviço de Varrição Mecanizada .............................................................................. 68

10.3 FORMULÁRIO DE DADOS SOBRE CAPINA E ROÇADA ............................................................. 69

10.3.1 Execução dos Serviços de Capina e Roçada .............................................................. 69

10.4 FORMULÁRIO DE DADOS SOBRE OUTROS SERVIÇOS ........................................................... 70

10.4.1 Outros Serviços Prestados ................................................................................................... 70

11 – FORMULÁRIO DE DADOS SOBRE SITUAÇÃO DE CATADORES ................................................................. 72

11.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 72

11.2 FORMULÁRIO DE DADOS SOBRE SITUAÇÃO DE CATADORES ................................................. 73

11.2.1 Presença de Catadores Dispersos na Cidade .............................................................. 73

11.2.2 Organização dos Catadores .................................................................................... 74

11.2.3 Trabalho Social com os Catadores ............................................................................... 75

12 – FORMULÁRIO DE DADOS SOBRE UNIDADES DE PROCESSAMENTO ........................................................ 77

12.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 77

12.2 FORMULÁRIO DE DADOS SOBRE UNIDADES DE PROCESSAMENTO – visão geral ......................... 79

12.2.1 Validação das Unidades de Processamento ............................................................... 80

12.2.2 Unidades Cadastradas ........................................................................................... 80

12.2.3 Adicionar Nova Unidade ......................................................................................... 81

12.3 UNIDADES DE PROCESSAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ....................................................... 82

12.3.1 Edição do Cadastro de Unidade .............................................................................. 83

12.3.2 Cadastro da Unidade............................................................................................. 84

12.3.3 Características das Unidades Cadastradas como ATERROS ou LIXÕES ................................ 87

12.3.3.1 Quantidade de Veículos e Equipamentos Utilizados Rotineiramente nessa Unidade ............ 89

12.3.4 Resíduos Sólidos Recebidos pela Unidade ...................................................................... 89

12.4 CONCLUSÃO DO PREENCHIMENTO .................................................................................... 92

13 – FORMULÁRIO SOBRE POLÍTICAS, PLANOS E CONSÓRCIOS .................................................................... 93

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1.INTRODUÇÃO AO SNIS
VOCÊ SABIA
QUE

Este é o !
Neste primeiro capítulo, você terá uma visão geral sobre o instrumento que, desde
1995 para Água e Esgotos, 2002 para Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos, e 2017
para Drenagem e Manejo de Águas Pluviais Urbanos, vem traçando um panorama informações
acerca da prestação de serviços de saneamento básico no Brasil. Esse instrumento sobre
é conhecido pela sigla saneamento da
América Latina?

indicadores
sobre a situação
1. 1. O SNIS do saneamento
básico de cada
município e de
Em 1996, com dados de 1995, foi criado pelo Governo Federal o Sistema
Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), o qual é administrado pela
Secretaria Nacional de Saneamento (SNS) do Ministério do Desenvolvimento
Regional. construção do
Plano Municipal
de Saneamento
O SNIS se constitui no maior e mais importante sistema de informações do
Básico?
setor de saneamento no Brasil, apoiando-se em uma base de dados que contém
o prestador de
informações de caráter institucional, administrativo, operacional, gerencial,
econômico-financeiro e de qualidade sobre a prestação de serviços de água, saneamento ou
esgotos, manejo de resíduos sólidos urbanos e manejo de águas pluviais. órgão gestor é o

fornecimento de
Para os serviços de água e de esgotos, os dados são atualizados
informações ao
anualmente desde o ano de referência 1995. Em relação aos serviços de manejo
de resíduos sólidos, os dados são atualizados anualmente desde o ano de a adimplência
referência 2002 e iniciamos em 2015 a coleta de informações sobre drenagem.
condição para
A partir do conhecimento do SNIS e dos Diagnósticos anuais dos serviços acessar a
liberação de
elaborados pelo Sistema, pode-se dispor de um grande auxílio para:

(i) planejamento e execução de políticas públicas;


Desenvolvimen-
(ii) orientação da aplicação de recursos; to Regional?
(iii) conhecimento e avaliação do setor saneamento;
e descubra
(iv) avaliação de desempenho dos serviços; como esse
(v) aperfeiçoamento da gestão; importante
instrumento
(vi) orientação de atividades regulatórias e de fiscalização; e pode auxiliar na
(vii) exercício do controle social. melhoria do
Saneamento
Básico do
município.

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Secretaria Nacional de Saneamento

O SNIS constitui-se no embrião do


criado pela Lei n° 11.445 de 2007 e que está em vias de desenvolvimento pelo
Governo Federal. O SINISA institucionaliza o atual Sistema (SNIS) e ao mesmo tempo dá a ele maior
envergadura em termos de abrangência e escopo.

O SNIS é dividido em três componentes: água e esgotos (SNIS-AE), resíduos sólidos urbanos (SNIS-
RS) e águas pluviais (SINIS-AP). As do SNIS são coletadas anualmente e provêm de
prestadores de serviços ou órgãos municipais encarregados da gestão do manejo de resíduos sólidos,
águas pluviais e dos serviços de água e esgotos, sendo a base de dados tornada pública e disponibilizada
gratuitamente no site .

A colaboração dos municípios e prestadores de serviços com o SNIS é fundamental, pois os


calculados nos Diagnósticos são importantes fontes de informação para a elaboração do
Plano Municipal de Saneamento Básico e para o monitoramento dos serviços municipais de saneamento.
Além disso, os Programas de Investimentos do Ministério do Desenvolvimento Regional requerem o envio
regular dos dados ao SNIS como critério de seleção e de
hierarquização de projetos para acesso a recursos financeiros
Informação é qualquer na área de saneamento.

dado qualitativo ou
A equipe da Secretaria Nacional de Saneamento
quantitativo fornecido (SNS) do Ministério do Desenvolvimento Regional, a qual é
responsável pelo SNIS, possui a atribuição de coletar, tratar,
pelo prestador de serviços
armazenar e divulgar as informações coletadas, assim como
ou órgão municipal. É os resultados das análises a que elas foram submetidas. Cabe
aos prestadores de serviços e aos municípios fornecerem
utilizada para caracterizar
essas informações ao SNIS, por meio do preenchimento dos
os dados primários formulários online constantes do sistema de coleta de dados.
A Coleta de Dados ocorre na época especificada para a coleta.
coletados, sendo, em
O SNIS estipula um prazo de preenchimento dos
geral, resultado de formulários, que

contagem ou medição. normalmente ficam Indicador é um dado


disponíveis ao
encarregado da obtido pelo cruzamento
informação por um de pelo menos duas
período de

aproximadamente 60 dias. É importante salientar que, durante informações primárias,


esse processo, existem dificuldades relacionadas à
impossibilidade de atendimento ao excessivo número de visando ao processo de
dúvidas acerca do preenchimento dos formulários, o que pode análise.
gerar atraso em todo o processamento dos dados.

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Função Responsável

1 SNIS

2 Prestadores de Serviços + Prefeituras

3 Encarregado da Informação

4 SNIS + Encarregado da Informação

5 SNIS

6 SNIS

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Secretaria Nacional de Saneamento

Os Diagnósticos, por intermédio da análise de dados, tabelas e mapas, permitem que as


administrações municipais, os prestadores de serviços e a população em geral possam ampliar seu
conhecimento acerca da prestação dos serviços de saneamento básico do próprio município e de todo
o Brasil.

relação e a análise das informações enviadas pelos prestadores de serviços


que atenderam à solicitação para participar da coleta de dados.

Além dos Diagnósticos, o SNIS também disponibiliza a Série Histórica dos dados coletados:

acessado de modo online,

informações e indicadores da
base de dados do Sistema
desde a primeira coleta.

Além do SNIS Série Histórica também estão disponíveis o Glossário de Informações, o Glossário de
Indicadores e o Glossário de Inconsistências (Avisos e Erros).

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1.2 SNIS – O PROGRAMA DE COLETA DE DADOS


O SNIS – Coleta de Dados é o sistema online utilizado para a coleta de dados de serviços de
A coleta de dados sobre águas pluviais é
realizada em outro sistema.

Esse sistema disponibiliza:


(i) Todos os formulários para preenchimento;

(ii) Funcionalidades relativas à troca de senha, procura de erros e finalização do preenchimento;

(iii) Glossário de informações e de inconsistências para consulta e impressão; e

(iv) Funcionalidades auxiliares ao preenchimento.

Como visto anteriormente, o SNIS – Coleta de Dados é um sistema cuja função é coletar
informações dos prestadores de serviços de água e esgotos e dos gestores dos serviços de resíduos
sólidos urbanos de todo o país. Esse sistema é direcionado a todos os municípios brasileiros, no intuito de
poder avaliar a situação do saneamento existente em cada um e no país como um todo.

No caso do SNIS Água e Esgotos, as informações são fornecidas por companhias estaduais,
empresas e autarquias municipais, empresas privadas e, em muitos casos, pelas próprias Prefeituras, por
meio de suas secretarias ou departamentos, sendo todas denominadas como prestadores de serviços.

Já no caso do SNIS Resíduos Sólidos, as informações são fornecidas pelas Prefeituras – por meio de
suas secretarias, setores, diretorias ou departamentos – as quais se configuram como gestores dos
serviços, e não necessariamente, como prestadores de serviços.

1.2.1 Acessando o Sistema (Login e Senha)


O acesso ao site do é feito pelo endereço

Ao acessar pela primeira vez, será solicitado ao encarregado da informação, no campo


correspondente ao “Primeiro acesso coleta 2021”, que informe o Estado, o município, o tipo de serviço
(se é referente a Água e/ou Esgotos ou a Resíduos Sólidos) e o nome do prestador de serviços ou órgão
municipal. Após preencher esses dados, o usuário deve fornecer telefone, um e-mail válido e criar uma
senha para visualizar o login de acesso ao sistema. Com eles, na aba “Acessar o SNIS”, o encarregado da
informação poderá acessar os formulários do SNIS para preenchimento. Ao entrar no sistema, será
requerida uma alteração de senha.

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dos encarregados da
informação no momento

preenchimento dos
campos está no
procedimento de
adquirir o login e
cadastrar a senha para

Caso o encarregado da informação ainda tenha dúvidas sobre o acesso ao sistema de coleta de
dados oficial, deve entrar em contato com a equipe do SNIS pelo e-mail:

1.2.2 Requisitos Mínimos do Sistema

O preenchimento dos formulários e o envio das informações são feitos online. Para um melhor
funcionamento, o sistema exige os requisitos mínimos listados abaixo:

Processador: Intel Pentium III ou AMD, 900 MHz


Memória RAM: 512 MB
Sistemas Operacionais: Windows®, Linux ou Mac OS
Espaço: 2.0 GB livres em disco
 Navegador: Mozilla® Firefox® 3.6 ou Superior (recomendado), Google
Chrome™, Safari 5.0.4, Windows® Internet Explorer® 7.0 ou superior

Para mais informações, acesse as Perguntas Mais Frequentes (FAQ) no link do SNIS,
http://www.snis.gov.br/perguntas-frequentes

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1.2.3 Menu

São seis as opções disponíveis na barra de menu, sendo a primeira para iniciar o preenchimento
e última para sair do programa, conforme mostra imagem a abaixo com a descrição das funcionalidades
de cada item:

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1.2.4 Orientações Gerais para o Preenchimento dos Formulários

Nos formulários, os campos estão identificados por códigos, os quais revelam sua natureza.

Os códigos se iniciam pelas letras a que se refere o respectivo tema. Confira no diagrama a seguir:

A consulta ao Glossário de Informações do SNIS é indispensável, pois o entendimento do significado


de cada campo é fundamental para o fornecimento de dados de boa qualidade.

1.2.4.1 Campo de preenchimento obrigatório

Refere-se aos campos que não podem deixar de ser preenchidos. Eles são necessários para
proporcionar a melhor análise possível dos dados e são acompanhados de um círculo em vermelho,
como indica a figura abaixo:

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O não preenchimento dos campos obrigatórios impede a


finalização da Coleta de Dados.

1.2.4.2 Campo em branco e campo igual a 0 (zero)

Há uma característica que diferencia esses dois campos. Campo


em branco corresponde a casos em que o dado não se aplique, não
esteja disponível e/ou seu valor não seja conhecido. Já campo igual a
0 (zero) corresponde a casos em que o dado exista, esteja disponível e
seu valor seja igual a 0 (zero). Portanto, é necessário ter bastante atenção
para se fornecer o valor correto.

1.2.4.3 Unidades de medida

Unidade de medida é a dimensão em que os valores dos campos são expressos. Exemplos:

Extensão anual Quantidade de Quantidade Receita


de sarjeta caminhões: anual de arrecadada
varrida: unidades resíduos sólidos com taxas e
km recolhidos na tarifas:
(quilômetros) coleta seletiva: R$/ano
t (toneladas) (reais ao ano)

As unidades de medida são mostradas após o campo de preenchimento dos valores nos
Campo de
preenchimento
U
n
i
d
a
d
e

Atenção para as unidades de medida, pois elas podem induzir a erros graves na
informação.
Exemplos de erros graves que se costumam encontrar:
- Extensão de sarjeta varrida em metros;
- Quantidade de resíduos em quilogramas;
- Quantidade de resíduos de saúde em metros cúbicos/ano ou litros/ano.
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1.2.4.4 Descrição do campo

Ao clicar sobre o sinal ao lado do código da informação, o encarregado da informação


poderá consultar a descrição do respectivo campo.

Descrição
contida.

1.2.4.5 Observações, esclarecimentos, dúvidas e sugestões

Na parte inferior de alguns formulários do sistema de coleta de dados, há um espaço destinado a


observações, críticas e esclarecimentos, no qual o encarregado da informação poderá registrar tudo
aquilo que achar necessário ou conveniente para o bom entendimento das informações fornecidas como
também para o aperfeiçoamento do SNIS e do processo de coleta de dados.

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1.2.5 Análise de Consistência

1.2.5.1 Avisos e erros

Para que o encarregado da informação rapidamente identifique a ocorrência de inconsistências,


ou seja, de valores incomuns ou incorretos, o SNIS – Coleta de Dados colore de amarelo o(s) campo(s) em
que ocorra(m) e de vermelho o(s) campo(s) em que ocorra(m) . Observe a explicação a seguir.

Veja um exemplo a seguir:

o campo com erro ou


aviso faz aparecer o
código e a descrição do

quadro lateral.

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1.2.5.2 Verificar erros

É importante acionar de tempos em tempos o botão , pois, ao fazê-lo, o programa


realiza uma verificação geral em todos os formulários (ou em qualquer um à sua escolha) para averiguar
se há avisos a considerar ou erros que impeçam a finalização do preenchimento.

Sempre que esse botão for acionado, além do aparecimento de campos em amarelo (indicando
aviso) e/ou vermelho (indicando erro), os ícones dos formulários indicarão a situação de preenchimento
de cada formulário, da seguinte forma:

1.2.5.3 Relatório de inconsistências

O encarregado da informação pode gerar relatórios detalhados contendo as inconsistências


surgidas durante o preenchimento dos formulários do sistema de coleta de dados. Basta acessar o item
correspondente no Menu Opções, como mostra a figura a seguir:

SNIS | Manual de Preenchimento do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 16


Secretaria Nacional de Saneamento

Ao solicitar a geração do relatório, o programa pergunta em qual(is) formulário(s)o usuário deseja


que sejam verificadas inconsistências. No exemplo a seguir, foram escolhidos alguns formulários e então,
após clicar em OK, foi gerado o relatório de inconsistências correspondente:

1.2.6 Finalização do Preenchimento

1.2.6.1 Sair ou Finalizar

Ao clicar no botão Sair, o formulário permanecerá salvo no sistema, a fim de que o encarregado
da informação possa completá-lo posteriormente. No entanto, os dados ainda não serão visualizados
pela equipe do SNIS, pois sair do sistema é diferente de finalizar o preenchimento.

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Secretaria Nacional de Saneamento

É obrigatório que, ao terminar o preenchimento de todos os formulários, o encarregado da


informação clique no botão Finalizar Preenchimento (situado ao final da barra do Menu), a fim de que a
equipe do SNIS possa proceder à análise da informação fornecida. Enquanto o encarregado não clicar
no botão Finalizar Preenchimento, constará, para todos os efeitos, que os formulários ainda estão sendo
preenchidos.

Atenção: o SNIS somente considera que a resposta foi recebida


depois que o encarregado da informação clicar em Finalizar
Preenchimento.

1.2.6.2 Downloads disponíveis

Após a finalização do preenchimento, o sistema gerará um arquivo compactado contendo a


cópia de todos os formulários preenchidos e o comprovante de finalização. O encarregado dainformação
terá acesso a esses documentos clicando no botão Downloads disponíveis.

Ao serem enviados (ou, seja, ao clicar em Finalizar Preenchimento), os dados entram em


processo de análise, não podendo mais sofrer alterações pelo encarregado da informação. Recomenda-
se, portanto, que o encarregado da informação salve uma cópia de todo o questionário em seu
computador, imprimindo-o (em pdf ou fisicamente) caso ache necessário.

Após a análise dos dados, a equipe do SNIS



poderá entrar em contato com o encarregado da 

informação solicitando esclarecimentos, revisões ou


complementações. Por isso, deve-se ficar atento ao e-
mail, que será o principal veículo adotado pelo SNIS 

para contato.

SNIS | Manual de Preenchimento do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 18


Secretaria Nacional de Saneamento


2 – DADOS DESCRITIVOS E CADASTRAIS

2.1 INTRODUÇÃO
A partir deste capítulo, você vai aprender como fornecer ao as
informações relacionadas ao manejo de resíduos sólidos urbanos. Este capítulo trata dos dados
descritivos e cadastrais do órgão municipal responsável pela prestação desses serviços. É muito
importante que, em todos os formulários a partir de agora, seja preenchido o máximo de informações
possível, ainda que não sejam todas obrigatórias. Isso facilita a comunicação com a equipe do SNIS, e
principalmente, melhora o nível de conhecimento sobre a situação atual da prestação de serviços de
saneamento básico no Brasil.

2.2 FORMULÁRIO DE DADOS DESCRITIVOS

RELEMBRANDO: A leitura do Glossário de Informações do SNIS é importante para a

melhor compreensão das informações solicitadas.

Formulário de dados descritivos:

SNIS | Manual de Preenchimento do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 19


Secretaria Nacional de Saneamento

Na guia “Formulários” do Menu está a lista de todos os formulários a serem preenchidos. Deve-se
clicar em “Descritivos” para que o SNIS – Coleta de Dados abra o Formulário de Dados Descritivos para
preenchimento e assim sucessivamente para os outros formulários.

Acesso ao Formulário de Dados

Lista de
formulários
O símbolo ao lado do formulário indica a situação
de preenchimento, como explicado no capítulo
2.

Neste formulário, encontram-se dados que permitem identificar o órgão municipal responsável
pela gestão de resíduos sólidos no universo de gestores que compõem a base de dados do SNIS. São
coletados dados como o nome, a sigla, o CNPJ e a natureza jurídica. Também é informado se o
município já participou de coletas anteriores.
Os campos referentes à abrangência do órgão gestor dos serviços e ao tipo de serviço prestado
não podem ser alterados. É importante lembrar que, para o componente Resíduos Sólidos do SNIS, ainda
são coletados dados municipais, ou seja, locais.
O CNPJ (Cadastro
Nacional da Pessoa
Jurídica) do órgão
responsável pela gestão
dos serviços poderá ser
preenchido utilizando
ponto (.), barra (/) e
traço (-), ou
simplesmente
informando os números

A natureza jurídica dos órgãos prestadores de serviços de manejo de resíduos sólidos, segundo o SNIS,
pode ser uma das quatro opções seguintes:

Empresa pública
municipal, autarquia municipal ou órgão da administração municipal direta (secretaria, departamento, serviço, seção ou setor)
responsável pela gestão e/ou pela execução (direta ou indireta) dos diversos serviços de manejo de RSU prestados pelo
município. Convém destacar que a entidade responsável pela gestão desses serviços (necessariamente uma instância do
poder público municipal) pode, perfeitamente, ser distinta daquela(s) que executa(m) os mesmos serviços. Essa execução
poderá estar diretamente a cargo de outra(s) entidade(s) pública(s) municipal(is), ou se constituir (total ou parcialmente) em
objeto de contratos com terceiros. Entretanto, mesmo nos casos em que a execução de todos esses serviços seja terceirizada
ou objeto de delegação a uma empresa (sociedade de economia mista ou privada), existe sempre uma entidade pública
municipal responsável pela elaboração dos respectivos editais e contratos, bem como pela gestão, regulação e fiscalização de
sua execução, durante todo o período de sua vigência. A responsabilidade pela prestação das informações solicitadas pelo
SNIS deverá caber à entidade pública incumbida da gestão do manejo de RSU, ainda que com base em dados e informações
primárias por esta recolhida junto a eventuais prestadoras de serviço e/ou concessionárias.
Secretaria Nacional de Saneamento

Administração
Pública Direta órgãos da administração pública direta.

Entidade com personalidade jurídica de direito público,


Autarquia
atribuições públicas específicas e capacidade de auto

Entidade de personalidade jurídica de direito privado

Empresa Pública por lei para prestação de serviço público passível de


exploração econômica a que o governo seja levado a
exercer por força de contingência ou conveniência
administrativa.

Entidade de personalidade jurídica de direito privado


com capital público e privado, maioria pública nas
Sociedade de ações com direito a voto, gestão exclusivamente pública
Economia Mista
com Gestão
Pública público passível de exploração econômica a que o
Poder Público seja levado a exercer por força de
contingência ou conveniência administrativa.

2.3 FORMULÁRIO DE DADOS CADASTRAIS

● ● ●
Neste formulário
coletam-se dados que
permitem identificar os
dirigentes, o
encarregado da
informação e outros
contatos do órgão
gestor dos serviços. Por
isso, é importante que
o preenchimento dos
dados cadastrais seja
feito de forma precisa.
● ● ●

SNIS | Manual de Preenchimento do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 21


Secretaria Nacional de Saneamento

É por meio das informações contidas nos campos do Formulário de Dados Cadastrais que o SNIS
poderá entrar em contato, inclusive para realizar o envio do e-mail com a Análise Automática e a Versão
Preliminar do Diagnóstico, com fins de crítica, correções e confirmações. Os campos Endereço e Telefone do
órgão municipal e Nome do Mandatário ou Encarregado da Informação, informados corretamente, são
imprescindíveis para a adequada comunicação institucional.

importantes

Recomenda-se, sempre que possível, que endereços de e-mail e números de telefone sejam
preenchidos com e-mails e telefones , isto é, pertencentes ao órgão gestor dos serviços, ao
invés de endereços de e-mail e números de telefones particulares de mandatários, encarregados da
informação e outros contatos.

No item Verificação de
atualização de cadastro clique
nos campos para confirmar a
atualização cadastral e
concordar com a divulgação
das informações preenchidas.

O Formulário de Dados Cadastrais é organizado em quatro abas. Além dos dados do órgão
gestor dos serviços atual, o encarregado da informação deverá preencher os dados relativos ao:

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 22


Secretaria Nacional de Saneamento

ou cargo similar.

público(a), ocupante de cargo em comissão ou função


de confiança, ou funcionário(a) com capacidade

público(a), ocupante de cargo em comissão ou de


confiança, funcionário(a), técnico(a) especializado(a)
etc., que, na ausência do encarregado da informação,

Em cada uma das quatro etapas do formulário, haverá campos referentes ao número de
telefone, que deverão ser preenchidos com o número de DDD e os oito (ou nove) algarismos seguintes,
conforme o exemplo:

(61) 5555 1234


ou
61-5555-1234

Em relação ao campo do CEP (Código de Endereçamento Postal), é de escolha do


encarregado da informação colocar ou não ponto (.) ou traço (-).

No próximo capítulo, o SNIS quer conhecer as informações gerais sobre o órgão gestor dos
serviços, tais como a prestação ou não de outros serviços de saneamento e dados sobre
concessionárias atuantes no município. Conheça a maneira como esses dados devem ser
fornecidos.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 23


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3 – INFORMAÇÕES GERAIS

3.1 INTRODUÇÃO
O presente capítulo explicará como se deve fazer o preenchimento do Formulário de
Informações Gerais do órgão responsável pelo manejo de resíduos sólidos urbanos no município.

ATENÇÃO: A LEITURA DO GLOSSÁRIO DE INFORMAÇÕES DO SNIS


É REQUISITO PARA A MELHOR COMPREENÇÃO DAS INFORMAÇÕES
SOLICITADAS.

3.2 FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES GERAIS

Veja abaixo o print do formulário de Informações Gerais:

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 24


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Neste formulário há duas perguntas. A primeira questiona se o órgão municipal também é o


prestador, direto ou indireto, dos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, e de
drenagem e manejo de águas pluviais no município. Enquadram-se nestes casos, principalmente,
aqueles municípios que têm autarquia ou empresa pública também responsável por esses dois serviços.
As opções de resposta podem ser visualizadas ao clicar na seta ao lado do campo para preenchimento,
como mostra a figura abaixo:

Clicar na seta para

Opções de
resposta

Também são coletadas informações sobre os contratos de delegação (concessões e contratos


de programa) feitos pelo município no âmbito da prestação de serviços de manejo de resíduos sólidos.

Delegação é a transmissão de
poder por meio da qual uma

que alguém a represente e

O SNIS deseja saber se há empresa com contrato de delegação (concessão ou contrato de


programa) para algum ou todos os serviços de limpeza urbana do município. Caso não exista, o
encarregado da informação deverá apenas responder “não” e seguir para o próximo formulário, se não
tiver outras observações a fazer.

No primeiro caso há necessidade do município possuir lei exclusiva que


permita ao poder executivo municipal conceder estes ou aqueles serviços. Já no
segundo caso – da terceirização – a lei não é necessária. Geralmente os serviços
terceirizados são efetivados mediante contratos com duração igual ou inferior a
cinco anos nos termos da legislação vigente. Estes serviços não são
considerados serviços delegados ou concedidos.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 25


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Caso exista contrato de delegação, é solicitado o CNPJ da concessionária, que ao ser informado,
abre o formulário a ser preenchido com as informações a respeito da razão social da(s)
concessionária(s) atuante(s) no município, do ano de início da delegação, da duração do contrato (em
anos), da sua situação (vigente ou não) e do(s) tipo(s) de serviço(s) concedido(s). Siga os passos:

1- Se a
resposta for
SIM, clicar
em
“Adicionar
concessio-
nária”, e
em seguida
informar o
CNPJ.

2- Informações a serem fornecidas. Ao


final, adicionar a concessionária à lista,
clicando no botão correspondente.

Ao acionar a seta ao lado do campo “Serviços concedidos”, é sugerida a lista mostrada a seguir:

O encarregado da informação poderá

Caso seja informado que a concessionária executa alguma das operações listadas (de aterro, de
incinerador, de outras unidades, de compostagem etc), o SNIS solicitará que seja informada a unidade
relacionada ao tipo de serviço selecionado, como mostra a caixa de diálogo:

Caso a unidade em
questão não esteja na
lista disponível, deve-se
cadastrá-la, clicando no
botão correspondente.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 26


Secretaria Nacional de Saneamento

O término do preenchimento das informações de cada concessionária gera uma lista como a
mostrada a seguir. As informações preenchidas podem ser editadas ou totalmente eliminadas, clicando-
se nos botões correspondentes:

Identificado e descrito o órgão municipal de manejo de resíduos sólidos urbanos, chegou a hora
de fornecer as informações a respeito da situação financeira da instituição. É o que estudaremos no
próximo capítulo.

OBSERVAÇÕES
1. Devem também ser consideradas as delegações feitas com
instrumentos precários de delegação, desde que anteriores à Lei de
Consórcios Públicos, nº 11.107/2005.

2. Os serviços terceirizados mediante contratos com duração igual


ou inferior a cinco anos (denominados terceirizações), nos termos da
legislação vigente, não são considerados serviços delegados.

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4 – INFORMAÇÕES FINANCEIRAS

4.1 INTRODUÇÃO
Qualquer atividade referente à prestação de serviços, para ter sustentabilidade econômica,
precisa organizar as informações relativas à gestão financeira.

O Formulário de Informações Financeiras do SNIS, que será


apresentado neste capítulo, coleta as informações mais importantes
ATENÇÃO:
acerca desse tipo de dado, com relação às atividades de manejo de
A leitura do
resíduos sólidos urbanos. Este formulário solicita o fornecimento de
dados a respeito de despesas, receitas e investimentos.
Glossário de

4.2. FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES Informações do

FINANCEIRAS SNIS é importante

para a melhor

compreensão

das informações

solicitadas.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 28


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Este formulário se subdivide em cinco tópicos:

2.1 2.2 2.3 2.4 2.5


• Cobrança • Despesas • Receitas da • Despesa • Investiment
pelos com os Prefeitura corrente da os da União
serviços de executores (anuais) Prefeitura no setor de
manejo de dos serviços com os (inclui todos manejo de
RSU de manejo serviços de os serviços RSU
de RSU manejo de além dos de
RSU limpeza
urbana)

Em cada um deles haverá novas definições, as quais serão explicadas dentro de cada item, para
facilitar o entendimento sobre as informações financeiras.

4.2.1 Cobrança pelos Serviços de Manejo de RSU

Inicialmente o encarregado da informação deverá responder se o órgão municipal efetua


alguma cobrança pelos serviços de manejo de RSU (coleta, transporte e destinação final de resíduos
domiciliares). Caso seja respondido que NÃO, será necessário responder apenas à última pergunta deste
item 2.1, campo FN205, pois os outros campos serão bloqueados. Veja na figura a seguir:

Campos
bloqueados
caso a

“Não”.

ATENÇÃO! O campo FN201 questiona se há cobrança pelos serviços regulares de


coleta, transporte e destinação final de resíduos sólidos domiciliares. Ou seja, refere-se
àqueles serviços que são prestados de forma regular ou sistemática independente de
solicitação por parte do munícipe, a exemplo da coleta domiciliar. Por outro lado,
pergunta-se no campo FN205 se a Prefeitura cobra pela prestação de serviços
especiais ou eventuais, ou seja, aqueles que são prestados mediante solicitação ou
comunicação à Prefeitura, a exemplo da coleta ou retirada de entulho de construção que
pode ou não ser cobrada à parte por meio de taxas especiais.
Por isso, fique atento para não confundir os dois campos.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 29


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É importante lembrar que, no caso da coleta domiciliar, a maioria dos municípios brasileiros
realiza cobrança através de “taxa específica no mesmo boleto do IPTU”, alternativa que também não
deve ser confundida com a ausência de cobrança (“não cobra”) quando não existe uma forma especifica
de cobrança da taxa de coleta ou similar. Portanto, se não há a explicitação da taxa de coleta, não há
cobrança pelos serviços regulares.

Porém, se o órgão cobra pelos serviços (resposta SIM a FN201), então o encarregado da
informação deverá dizer qual a forma de cobrança e a unidade adotada (se peso ou volume) para o
caso de a cobrança ser feita por tarifa. Importante também ressaltar que, praticamente, inexistem no
Brasil municípios que cobram a prestação dos serviços regulares através de “tarifa”.

No campo referente à forma de cobrança adotada, existem


as seguintes opções:

ATENÇÃO
A cobrança por tarifa deve ser proporcional à quantidade de serviço prestado ao usuário,
ou seja, o uso do serviço pelo usuário tem de ser medido ou adequadamente estimado, para que possa
ser cobrado diferenciadamente em cada caso. É importante, também, ter clareza na unidade em que
é medido o serviço.

4.2.2 Despesas com os Executores dos Serviços de Manejo de RSU

As despesas, assim como os outros itens que compõem o Formulário de Informações Financeiras,
referem-se a valores anuais e estão expressas em R$/ano.

As despesas são alocadas sob dois tipos de agentes executores: o agente público, que é a
própria Prefeitura, empresa pública ou autarquia municipal; e o agente privado, que se refere a
empresas ou autônomos contratados.

Neste item do formulário, há alguns tipos de serviços listados, para os quais é necessário informar
os valores totais das despesas, separando as despesas próprias (da Prefeitura e seus órgãos) das
despesas com empresas privadas. Ao final, deve-se informar o somatório dessas despesas no campo
correspondente (campo “total”). Veja a explicação na figura da próxima página.

ATENÇÃO
Em todos os casos em que não existir despesa, deve ser registrado o valor 0 (zero).

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 30


Secretaria Nacional de Saneamento

Nestas
posições, Nestes
deverão ser campos,

despesas
(próprias ou
cada
segundo cada linha.
coluna).

valores em cada coluna.

4.2.3 Receitas da Prefeitura (Anuais) com os Serviços de Manejo de RSU

Neste item são solicitados os valores anuais da receita orçada e da receita arrecadada com a
cobrança de taxas e tarifas referentes à gestão e manejo de RSU (informações FN221 e FN222).

4.2.4 Despesa Corrente da Prefeitura (Inclui Todos os Serviços Além dos de


Limpeza Urbana)

Neste item deverá ser informada apenas a despesa corrente da Prefeitura no ano de referência.
Recomenda-se que esse valor seja retirado do balanço anual.
Segundo o Glossário de Informações do SNIS, a despesa corrente da Prefeitura inclui todos os
serviços prestados pelo município (nas áreas de saúde, educação, segurança, transporte, entre outras),
além daqueles relativos ao manejo de resíduos sólidos urbanos. Considera também as despesas da
administração pública municipal para a manutenção dos serviços públicos em geral, excetuando-se as
despesas de capital ou investimentos.

íduo
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4.2.5 Investimentos da União no Setor de Manejo de RSU

No último item do Formulário de Informações Financeiras, deve-se responder primeiramente se a


Prefeitura recebeu algum recurso federal para aplicação no setor de manejo de resíduos sólidos urbanos.
Caso a resposta seja SIM, é preciso informar o valor repassado no ano, o tipo de recurso (oneroso ou não
oneroso) e uma descrição sucinta sobre a sua aplicação como, por exemplo, a aquisição de caminhão
compactador ou a construção de aterro sanitário. A seguir, veja a definição de cada tipo de recurso.

Caso a resposta ao
quantos
caracteres
ficarão em vermelho
estão
disponíveis
para
descrever o
FN227.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 32


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5 – TRABALHADORES REMUNERADOS

5.1. INTRODUÇÃO
Neste capítulo conheceremos o Formulário de Trabalhadores Remunerados, cujas informações
coletadas são aquelas específicas sobre a mão-de-obra alocada em vários serviços de manejo de
resíduos sólidos urbanos.

Varredores Catadores

● ● ●
Atenção: A leitura do Glossário de Informações do SNIS é
fundamental para a melhor compreensão das informações solicitadas.
● ● ●

5.2 FORMULÁRIO DE TRABALHADORES REMUNERADOS


O formulário tem como objetivo levantar o número de trabalhadores que atuam no setor de
manejo de RSU. Para isso, o formulário é dividido em dois itens:

 Trabalhadores remunerados alocados nos diversos tipos de serviços de manejo de RSU; e


 Trabalhadores de frentes de trabalho temporárias.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 33


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5.2.1 Trabalhadores Remunerados Alocados nos Diversos Tipos de Serviços


de Manejo de RSU

Este tópico solicita informações sobre os trabalhadores nos vários serviços, inclusive na
administração e fiscalização e na operação de unidades de processamento, alocados pela Prefeitura e
seus órgãos e por empresas privadas contratadas.

I nformar nestes
campos a
quantidade de
trabalhadores da
Prefeitura ou SLU,
segundo cada tipo
de serviço. A soma
dos valores desta
coluna, de TB001 a
TB011, deve ser
informada em
TB013. Proceder de
forma similar com a
coluna “De
Empresas
contratadas”.

Lista de serviços que podem alocar Informar aqui a


trabalhadores remunerados. soma dos campos
TB013 e TB014.

Atenção:
Durante o preenchimento dos valores dos campos das colunas “Do quadro da Prefeitura ou SLU”
e “De Empresas contratadas”, ter cuidado para não informar quantidades duplicadas de trabalhadores
existentes. Por exemplo, se um mesmo trabalhador participou de mais de um tipo de serviço, não deve
ser considerado duas vezes no somatório final. Veja um exemplo a seguir:

coleta varrição

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 34


Secretaria Nacional de Saneamento

Segundo a figura anterior, as diferentes atividades desempenhadas por determinado prestador


de serviços contaram com a colaboração dos seguintes trabalhadores:

 Coleta: Sr. Vermelho, Sr. Azul e Sr. Verde.


 Varrição: Sr. Vermelho e Sr. Azul.
 Capina e roçada: Sr. Amarelo, Sr. Azul e Sr. Verde.

ATENÇÃO

Este formulário não contempla os catadores de materiais recicláveis, para os quais há


um capítulo exclusivo, a ser visto adiante.

Portanto, se formos contabilizar a exata quantidade de trabalhadores em cada serviço, teríamos:

 Coleta: 3 trabalhadores.
 Varrição: 2 trabalhadores.
 Capina e roçada: 3 trabalhadores.

Porém, esse prestador de serviços contratou apenas 4 trabalhadores, que desempenharam


diferentes atividades. Para informar a quantidade correta no Formulário de Trabalhadores Remunerados,
é preciso considerar um “número equivalente de trabalhadores”. Para isso, pode-se considerar as
instruções dadas a seguir:

I. C ONSIDERE A PORCENTAGEM DE HORAS DE TRABALHO PARA CADA TIPO DE SERVIÇO .

Por exemplo: Se, durante uma semana de 40 horas de trabalho (5 dias por semana, com 8 horas
trabalhadas em cada), utilizou-se a seguinte distribuição de trabalho:

 20 horas gastas com a varrição


 15 horas gastas com a coleta
 5 horas gastas com a capina e a roçada

E se esta distribuição se repetisse em todas as semanas do mês, então a distribuição percentual


de horas de trabalho seria a seguinte:

37,5% das horas úteis gastas com


coleta durante o mês

50% das horas úteis gastas


com varrição durante o mês
12,5% das horas úteis gastas com
capina e roçada durante o mês

Portanto, se existem 4 trabalhadores contratados pelo prestador de serviços, que não são
específicos para apenas um tipo de trabalho, pode-se fazer um cálculo simples para distribuí-los segundo
a carga horária utilizada para cada serviço:

 2 trabalhadores (50%) para a varrição


 1,5 trabalhadores (37,5%) para a coleta
 0,5 trabalhadores (12,5%) para a capina e roçada

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 35


Secretaria Nacional de Saneamento

Como o formulário não permite o preenchimento de números decimais, neste caso aconselha-se
informar o número de 2 trabalhadores para a varrição, 1 trabalhador para a coleta e 1 trabalhador para
a capina e roçada.

II. SE NÃO FOR POSSÍVEL QUANTIFICAR OS TRABALHADORES DA FORMA E X PLICADA ANTERIORMENTE , O


ENCARREGADO DA INFORMAÇÃO PODERÁ PREENCHER APENAS OS CAMPOS CORRESPONDENTES AOS
VALORES TOTAIS.

A figura abaixo destaca os campos que devem ser preenchidos neste caso:

III. É IMPORTANTE PRIORIZAR AS EQUIPES FI X AS DE VARRIÇÃO E COLETA .

As informações sobre as equipes de varrição e coleta são as mais importantes deste item do
Formulário de Trabalhadores Remunerados, visto que esses são normalmente os serviços que possuem
maior representatividade de trabalhadores.
Os números informados nesta seção do formulário de trabalhadores remunerados serão
importantes para gerar alguns indicadores, como o de produtividade média por [coletor+motorista] na
coleta de RDO+RPU (IN018) ou o de produtividade média por varredor (IN044):

𝑪𝑶𝟏𝟏𝟔 + 𝑪𝑶𝟏𝟏𝟕 𝟏𝟎𝟎𝟎


𝑰𝑵𝟎𝟏𝟖 = ∗ 𝐤𝐠/𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞𝐠/𝐝𝐢𝐚
𝑻𝑩𝟎𝟎𝟏 + 𝑻𝑩𝟎𝟎𝟐 𝟑𝟏𝟑

IN018: Produtividade média dos empregados na coleta (coletadores + motoristas) na coleta (RDO + RPU) em relação à massa
coletada
CO116: Quantidade de RDO e RPU coletada pelo agente público
CO117: Quantidade de RDO e RPU coletada pelos agentes privados
TB001: Quantidade de coletadores e motoristas de agentes públicos, alocados no serviço de coleta de RDO e RPU
TB002: Quantidade de coletadores e motoristas de agentes privados, alocados no serviço de coleta de RDO e RPU

𝑽𝑨𝟎𝟑𝟗 𝟏
𝑰𝑵𝟎𝟒𝟒 = ∗ 𝐤𝐦/𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞𝐠/𝐝𝐢𝐚
𝑻𝑩𝟎𝟎𝟑 + 𝑻𝑩𝟎𝟎𝟒 𝟑𝟏𝟑

IN044: Produtividade média dos varredores (prefeitura + empresas contratadas) para os municípios que não tiveram varrição
mecanizada
VA039: Extensão total de sarjetas varridas no ano, em km
TB003: Quantidade de varredores do agente público (prefeitura ou SLU) alocados na varrição
TB004: Quantidade de varredores de agentes privados alocados na varrição

5.2.2 Trabalhadores de Frentes de Trabalho Temporárias

Uma característica do setor de manejo de resíduos sólidos é a prática da contratação temporária de


mão de obra por meio das “frentes de trabalho temporárias”.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 36


Secretaria Nacional de Saneamento

A primeira pergunta que o encarregado da informação deve responder neste tópico é se


existiram frentes de trabalho temporárias no ano de referência, atuando em quaisquer dos serviços de
manejo de RSU. Caso a resposta seja NÃO, o encarregado terá finalizado este formulário e poderá passar
para o próximo.

Porém, caso a resposta seja SIM, novos campos deverão ser preenchidos, informando sobre:

 Quantidade de trabalhadores
 Duração (em meses) de cada frente de trabalho
 Se os trabalhadores atuaram em mais de um tipo de serviço de limpeza urbana
 Qual o tipo predominante de serviço em que a Frente de trabalhadores atuou

A figura a seguir mostra como esses dados devem ser informados. O sistema possibilita que sejam
dadas informações sobre até 3 (três) frentes de trabalho temporárias. Se foram contratadas menos
frentes que essa quantidade, o preenchimento dos dados das frentes restantes não é obrigatório. No
caso em que tenham sido contratadas mais de 3 frentes, deve-se considerar as três mais relevantes do
ano de referência.

A duração da Frente de Trabalho deve ser

de

mento

Neste campo de preenchimento obrigatório

predominante executado pela Frente de


Trabalho.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 37


Secretaria Nacional de Saneamento

6 – COLETA DOMICILIAR E PÚBLICA

6.1 INTRODUÇÃO
A coleta e o transporte dos resíduos sólidos domiciliares produzidos em imóveis residenciais, em
estabelecimentos públicos, comerciais e industriais (desde que com características similares aos
domiciliares), bem como os resíduos originários da varrição e limpeza de vias públicas são, em geral,
efetuados pelo órgão municipal encarregado da limpeza urbana. Para esses serviços, podem ser usados
recursos próprios da prefeitura, de empresas sob contrato de terceirização ou sistemas mistos, como o
aluguel de viaturas e a utilização de mão-de-obra da prefeitura.

O SNIS coleta desses órgãos responsáveis pelo manejo de resíduos sólidos diversas informações
sobre a coleta de vários tipos de resíduos. Neste capítulo, você vai adquirir os conhecimentos básicos
que irão auxiliá-lo no preenchimento do Formulário de Coleta dos Resíduos Domiciliares e Públicos – RDO
e RPU.

O que são RDO e RPU?1

urbanas.

urbana.

1
Definições dadas de acordo com a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 38


SECRET ARI A NACI ONAL DE SANEAM ENTO AMBI ENTAL

6.2. FORMULÁRIO DE COLETA DOMICILIAR E PÚBLICA


Primeiramente, o formulário fornece para consulta os dados da população total e urbana do
município segundo o IBGE. Esses dados populacionais devem ser utilizados para referência de
preenchimento de outros campos do formulário (CO050 e CO164).

O restante do formulário é dividido nos seguintes blocos:

população
frequência do 3- Frota da coleta
atendida com o
serviço de coleta
serviço de coleta

4- Quantidade de
noturna e coleta domiciliares
conteinerizada coletados públicos coletados

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 39


SECRET ARI A NACI ONAL DE SANEAM ENTO AMBI ENTAL

6.2.1 Dados de População Atendida com o Serviço de Coleta Regular de


RDO

Primeiramente é necessário ressaltar que o SNIS admite que o atendimento se dê apenas se o


serviço for prestado de forma regular e com uma frequência mínima de 01 (uma) vez por semana. Dessa
forma, se não forem obedecidos esses aspectos de regularidade e frequência, o informante não deverá
computar a respectiva população como “atendida”.

As questões sobre população atendida são abrangidas pelas três perguntas descritas a seguir.

A primeira – CO164 – diz respeito à população total atendida no município, incluindo a população
rural dispersa e aquela aglomerada em pequenos povoados ou vilas, tanto no território do distrito-sede
quanto nos demais distritos, atendida tanto porta a porta quanto através de caçambas ou pontos
estacionários onde se depositam os resíduos devidamente acondicionados para a coleta feita, no
mínimo, uma vez por semana.

CO164 População total atendida no município

É a população urbana + rural atendida com coleta regular de resíduos domiciliares.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 40


SECRET ARI A NACI ONAL DE SANEAM ENTO AMBI ENTAL

CO050 População urbana atendida no município, abrangendo o distrito-sede e


localidades

Já a segunda informação – CO050 – diz respeito somente à população urbana atendida.


Contudo, preste atenção: neste campo não deve ser computada a população rural dispersa, mas deve
abranger a população aglomerada em pequenos povoados ou vilas que tenham característicasurbanas
e, claro, que sejam atendidas. Abrange tanto a população do distrito-sede quanto a dos demais distritos,
atendida seja porta a porta, seja através de caçambas ou pontos estacionários onde sedepositam os
resíduos devidamente acondicionados para a coleta – realizada, no mínimo, uma vez porsemana.

sede e localidades, todos


atendidos por Coleta de

CO165 População urbana atendida pelo serviço de coleta domiciliar direta, ou


seja, porta a porta

Aqui se deve informar qual o quantitativo de população urbana (tanto do distrito-sede como das
localidades) beneficiado apenas com o serviço de coleta direta, ou seja, aquela pela qual a população
tem seus resíduos coletados “porta a porta”. Portanto, a população atendida com a coleta executada
por caçambas ou pontos estacionários não deve ser
contabilizada neste item. Aqui se deve considerar
somente a população urbana, tanto do distrito-sede
quanto dos demais distritos, inclusive a população dos
pequenos aglomerados que tenham a coleta porta a
porta.
Importante destacar que não deve ser incluída,
por exemplo, a população de favelas e vilas que
tenham a coleta executada somente por caçambas
estacionárias, fato mais comum nas grandes cidades.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 41


SECRET ARI A NACI ONAL DE SANEAM ENTO AMBI ENTAL

6.2.2 Estimativa de Frequência do Serviço de Coleta Regular de RDO

Neste tópico, o somatório dos percentuais das populações atendidas precisa ser igual a 100%.
Naturalmente, os percentuais a ser informados devem incluir apenas aqueles referentes à população
atendida, cuja quantidade não deve incluir a população não atendida. Em outras palavras, este item
indaga quais são os percentuais da população atendida que são beneficiados com frequência diária de
coleta; com frequência de coleta de 2 a 3 vezes na semana; e com frequência de coleta de apenas 1
(uma) vez na semana. Este limite inferior é o menor valor que pode ser considerado como atendimento. É
importante observar que
aqui não se está
perguntando quantas
vezes na semana o Frequênciadiária
caminhão de coleta sai
da sede do prestador de
serviços para coletar os
Frequência
resíduos domiciliares.
Deseja-se saber, portanto,
2-3x por
quantas vezes a mesma
semana
parcela da população é
atendida durante a Frequência
semana, considerando que
1x por
todos os setores da
semana
população são atendidos
pela mesma frequência
de coleta semanalmente.

2
Manual de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos / IBAM, 2001.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 42


SECRET ARI A NACI ONAL DE SANEAM ENTO AMBI ENTAL

6.2.3 Frota da Coleta de RDO e RPU

Aqui é necessário informar quantos e quais são os veículos que fazem parte da frota de coleta de
Resíduos Sólidos Domiciliares e Públicos. Os tipos de veículos que podem ser informados diretamente
neste formulário são:

Caminhão compactador ou prensa Caminhão basculante, baú ou carroceria

Caminhão poliguindaste (brook ou caçamba) Trator agrícola com reboque

Tração animal Veículos aquáticos (embarcações)

Moto com reboque

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a empresas privadas. Também é necessário informar as quantidades de veículos segundo a idade de


cada um, de acordo com a divisão na tabela:

ATENÇÃO: não se trata do ano dos veículos. O que se pede é a quantidade de veículos similares
a ser discriminada por faixa de idade.

É preciso também estar atento às orientações para preenchimento dos campos, mostradas nas caixas
de texto amarelas:

Caso sejam utilizados outros tipos de veículos, pode-se informar por escrito, no campo CO163, o
nome, a quantidade e a idade de cada um deles, esclarecendo também se pertencem à Prefeitura ou
SLU ou a empresas contratadas.

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6.2.4 Quantidade de Resíduos Sólidos Domiciliares e Públicos Coletados

A primeira pergunta que deve ser respondida neste item do formulário é:

Os resíduos públicos (RPU provenientes da varrição ou limpeza de logradouros públicos) são recolhidos
junto com os resíduos domiciliares (RDO)?:

Se for respondido NÃO à pergunta do campo CO154, então o encarregado da informação deverá
informar separadamente os campos referentes às quantidades de resíduos domiciliares e comerciais e às
quantidades de resíduos públicos. Ao final, deverá também informar a quantidade total coletada por
ano, segundo cada tipo de executor.

Domiciliar e Domiciliar e
comercial comercial
Público Público

autônomos
SLU contratados

Associação ou
Cooperativa
de Catadores
com Coleta
Seletiva
Domiciliar e Domiciliar e
comercial comercial
Público

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No caso do quadro anterior, pede-se maior atenção à unidade a ser respondida, que é
“toneladas/ano”. Há erros muito comuns ao se responder aos campos, como em quantidades de kg/dia
ou kg/ano, enquanto o correto é tonelada/ano.

Fique também atento às mensagens de inconsistências emitidas pelo programa. Caso o


indicador da taxa per capita de coleta (indicador IN021) resultar em valor superior a 2kg/hab./dia, o
sistema de coleta solicita que a resposta seja aferida, pois resulta em valor fora dos limites típicos
apurados pelo SNIS. Da mesma maneira, se o indicador resultar em valor inferior a 0,2kg/hab./dia,
também será emitido AVISO 0402 de que a resposta implica em uma taxa per capita muito pequena,
bem abaixo dos limites habituais.

Contudo, quando o indicador resultar em valor acima de 3kg/hab/dia, o programa emitirá uma
mensagem de ERRO 0465, não permitindo que o informante salve ou emita a resposta ao SNIS. Neste
caso,pede-se rever os valores preenchidos para as quantidades coletadas já que os mesmos resultam
em valores muito elevados, provavelmente distorcidos.

6.2.5 Fluxo dos Resíduos Domiciliares Coletados

Quando um município envia seus resíduos domiciliares a um aterro ou a uma unidade de triagem
ou transbordo localizada em outro município, faz-se importante ter controle da quantidade de resíduos
exportados. É precisamente sobre o fluxo intermunicipal de resíduos domiciliares que o SNIS deseja obter
informações. Mas lembre-se: no caso deste formulário, referimo-nos apenas aos RESÍDUOS DOMICILIARES E
PÚBLICOS.

Neste ponto do formulário é necessário informar se existe balança para pesagem dos resíduos e
se os resíduos sólidos domiciliares são enviados para outro município. Atente-se para informar apenas
sobre os resíduos domiciliares. Este item não se refere a outros tipos de resíduos que possam ser enviados
para outros municípios, como os resíduos dos serviços de saúde, por exemplo, os quais são objeto de
formulário exclusivo.

Atenção no preenchimento.

Caso a resposta ao campo CO019 seja SIM, será necessário informar para qual(is) município(s) e
unidades os resíduos são enviados.

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Só serão permitidos os cadastros de unidades tipos lixão, aterro controlado, aterro sanitário,
unidade de triagem, compostagem, incineração e transbordo.

municípios
recebedores dos

deve-se clicar em
“Adicionar
unidade” para
preencher os
dados
correspondentes.

Caso cadastre uma unidade tipo unidade de triagem, compostagem ou transbordo, será
necessário informar para onde são enviados os rejeitos no formulário 12 ou cadastrar neste mesmo item,
uma destas unidades localizada em outro município.

o tipo de unidade, a unidade


cadastrada, o operador da unidade,
o CNPJ e a quantidade de resíduos

Caso a unidade de destino dos resíduos não esteja cadastrada,


deve-se informar o nome da nova unidade, o operador da
unidade, o CNPJ e a quantidade de resíduos enviados para o

Ao final deste procedimento, todas as unidades indicadas serão listadas:

Ao indicar as unidades que recebem resíduos, elas aparecerão


na lista. Caso haja alguma exclusão a fazer, pode-se clicar em

A equipe do SNIS procederá à confirmação do recebimento dos resíduos entrando em contato


com cada município indicado.

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6.2.6 Serviço de Coleta Noturna e Coleta

Coleta conteinerizada
Conteinerizada

O encarregado da informação do prestador de serviços


deverá informar nesta parte do formulário se existe nomunicípio
o serviço de coleta noturna e/ou o de coletaconteinerizada.
Segundo o Manual de Gerenciamento Integrado de
Resíduos Sólidos3, “nos centros comerciais, a coleta deve ser noturna, quando as ruas estão com pouco
movimento”.
Já a coleta conteinerizada, quando bem planejada e monitorada, pode apresentar algumas
vantagens4, tais como:

 Elimina a dispersão de lixo pela cidade e consequente interferência na drenagem urbana;


 A cidade apresenta um aspecto de limpeza;
 Os resíduos ficam protegidos da ação da chuva e do vento;
 Reduz os custos de transporte para a empresa.

Com respostas do tipo SIM ou NÃO, o encarregado da informação deverá informar a existência
ou não desses dois procedimentos no município, ainda que seja em caráter experimental (no caso da
coleta conteinerizada).

6.2.7 Observações

Escreva aqui as observações importantes a serem informadas sobre quaisquer dos tópicos
existentes no formulário.

3 Manual de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos / IBAM, 2001.


4 IX Simpósio Internacional de Qualidade Ambiental (Porto Alegre – RS/ 2014).

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7 – COLETA SELETIVA E TRIAGEM DE MATERIAIS


RECICLÁVEIS

7.1 INTRODUÇÃO
Antes de adentrarmos ao capítulo propriamente dito, há necessidade de se diferenciar os termos
e , ou comumente chamadas de reciclagem ou seleção dos recicláveis. A Política
Nacional de Resíduos Sólidos5 define a Coleta Seletiva como:

oleta seletiva: coleta de resíduos sólidos


previamente segregados conforme sua constituição
ou composição.

Ou seja, é um processo de separação na fonte – dentro da residência, do comércio ou de


qualquer outro estabelecimento. Trata-se, portanto, de um processo no qual o usuário do sistema de
limpeza urbana ou o morador oferece para a coleta seletiva seus resíduos recicláveis acondicionados de
forma separada dos rejeitos.

Na maioria dos casos, a coleta seletiva se refere aos que são os


papéis, plásticos, vidros e metais. Também na maioria dos casos não é necessário acondicionar
separadamente esses recicláveis por tipo. A modalidade mais comum de coleta seletiva porta a porta
existente é o que recolhe estes materiais secos (papel, plástico, vidro e metal) acondicionados em
conjunto e oferecidos à coleta no(s) dia(s) específico(s).

A coleta seletiva por tipo de material – papel, plástico, vidro e metal – é mais comum no caso dos
pontos de entrega voluntária como mostra a figura acima.

5
Lei nº 12.305/2010, inciso V, art. 3º.

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Já o processo de triagem consiste na segregação por tipo de material reciclável – papel, plástico,
vidro e metal - executada por processos manuais ou eletromecânicos, em usinas de triagem ougalpões
de triagem de catadores. Contudo, a triagem ou segregação dos materiais por tipo pode advir de
processos de coleta seletiva ou não. Obviamente que, se decorrente de uma coleta seletiva deverá
resultar em uma eficiência muito maior do que se decorrente de uma coleta convencional, na qual o lixo
vem todo misturado (parcela de recicláveis secos + rejeitos + matéria orgânica).

7.2 FORMULÁRIO DE COLETA SELETIVA E TRIAGEM DE


MATERIAIS RECICLÁVEIS
Nesta etapa são coletadas informações sobre os seguintes temas de e :

7.2.1 Serviços de Coleta Seletiva

Primeiramente, o SNIS deseja saber sobre a existência da coleta seletiva no município. Por isso, a
primeira pergunta que deve ser respondida é a seguinte:

A resposta a essa pergunta determinará a necessidade ou não do preenchimento dos outros


campos deste item do formulário.

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Caso a resposta seja , os demais campos do item 5.1 e todos os campos do item 5.3 do
Formulário serão desativados, impedindo o preenchimento (os campos correspondem aos “Serviços de
coleta seletiva” e à “Discriminação das quantidades recolhidas por agente executor da coleta seletiva
no ano de referência”). Veja a demonstração na próxima figura:

Porém, no item 5.3, referente à “Discriminação de materiais recicláveis recuperados (exceto


matéria orgânica) no ano de referência”, o campo CS051 deverá ser preenchido. Veja no tópico 2.3
deste capítulo as instruções para preenchimento deste último item do formulário.

Caso a resposta à pergunta do campo CS001 seja , então será necessário preencher todos os
campos do item 5.1 do formulário. Nele deverão ser informadas as formas adotadas para a coleta
seletiva, sendo possível escolher uma ou mais entre as seguintes opções:

Porta a porta, em

voluntária

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O encarregado da informação deverá informar se existe um ou mais dos tipos mencionados de


coleta seletiva no município. Para cada tipo de sistema de coleta, é necessário confirmar ou não a
atuação de algum(ns) dos seguintes executores:

Prefeitura Municipal ou empresa contratada

Associação ou Cooperativa COM parceria/apoio da Prefeitura

Outros, desde que com parceria da Prefeitura

As respostas são do tipo ou .

Neste item, ainda há uma questão a responder:

do município

coleta seletiva do
tipo porta a porta?

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Ao responder ao campo CS050, prestar atenção em:

se a coleta seletiva não abrange toda a população urbana, não se deve repetir a
informação sobre a população atendida com a coleta [convencional] de resíduos domiciliares e
públicos.

Primeiramente é bom lembrar que são


trabalhos distintos, embora complementares. A
se refere ao serviço
de coleta domiciliar que recolhe em determinados
dias somente os materiais recicláveis secos que
devem ser previamente separados pelos moradores,
ou seja, há uma “separação na fonte”, mesmo que
estes materiais secos (papeis, plásticos, metais e
vidros) sejam acondicionados em um único saquinho
a ser oferecido ao serviço de coleta.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 53


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O consiste em um tratamento que precisamente separa os resíduos recicláveis


por tipo, ou seja, há uma segregação muito mais específica ou detalhada, onde, geralmente, os plásticos
são separados por cor ou por sua textura ou densidade; os papéis são separados por cor ou por consistência
(exemplo: papel branco, papelão, embalagens tetra pak etc); os vidros são separados por cor ou não,
se estiverem sob a forma de cacos mistos; os metais são separados a partir de sua composição:
normalmente, em ferrosos e não ferrosos, sucatas etc; e assim por diante.

Contudo, embora não seja recomendável sobretudo para casos em que a triagem ocorre de
forma manual, pode haver a prática do serviço de triagem de recicláveis sem haver a coleta seletiva.
Ou seja, existem diversos municípios que não têm o serviço de coleta seletiva porta a porta, mas têm o
serviço de triagem que, geralmente, é executado em unidades de processamento mais conhecidas
como . Neste caso, é encaminhada para esta unidade toda a massa de resíduos
coletada na qual o “lixo” segue todo misturado – a fração de recicláveis secos e a fração de orgânicos +
rejeitos, obrigando a realização de trabalhos muito menos eficientes e que implicam, geralmente, em
menores valores de comercialização do reciclável devido à sujeira derivada da mistura.

De todo jeito, sabe-se que, pelo país afora, estes serviços – de coleta seletiva e de triagem de
recicláveis – são realizados de diversas formas, sob arcabouços legais ou não, por empresas ou por
associações ou cooperativas de catadores, sob a forma remunerada ou não.

7.2.2 Discriminação das Quantidades Recolhidas por Agente Executor da


Coleta Seletiva no Ano de Referência

Assim como em outros tópicos nos formulários do SNIS, aqui também é necessário estar atento
aos quadros de avisos que fornecem informações importantes para o preenchimento dos campos.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 54


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Pede-se também uma atenção especial neste capítulo. Nesta fase pergunta-se sobre as
via coleta seletiva. NÃO CONFUNIDIR COM A QUANTIDADE RECUPERADA DE
RECICLÁVEIS, que pode ser oriundo de uma coleta seletiva ou não.

Todos os campos deste tópico do formulário têm a unidade (exceto o campo


CS049, que tem resposta aberta). Portanto, fique atento ao preenchimento dos valores.

No quadro 5.3, o encarregado da informação deverá preencher os campos com as quantidades


de material recolhido na coleta seletiva, segundo os agentes executores mostrados na próxima página.
na coleta seletiva por...
Quantidade recolhida

associações ou cooperativas
de catadores COM
parceria/apoio da Prefeitura

detenham parceria COM a


Prefeitura

Os quatro valores informados (que correspondem, respectivamente, aos campos CS023, CS024, CS048
e CS025) deverão ser somados para fornecer o dado pedido no campo CS026:

: Vale ressaltar que o campo CS048, referente à quantidade coletada por


Associações de Catadores, pode vir preenchido caso o informante já o tenha feito no Quadro 4.4

alteração que faça naquele campo será, automaticamente, importada para o referido quadro do
formulário anterior, podendo causar inconsistência. Recomenda-se então o retorno ao quadro
4.4 da coleta de resíduos domiciliares e públicos e a aferição do total.

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No campo CS049, o SNIS solicita, no caso em que haja outros agentes que detenham parceria
com a Prefeitura, que se faça a relação de cada um no espaço correspondente.

Passo 3: A
informação será
registrada no

Caso deseje

clicar no botão
vermelho ao lado.
agente(s).

Passo 2: Clicar
no botão verde
para validar a
informação.

7.2.3 Discriminação de Materiais Recicláveis Recuperados (Exceto Matéria


Orgânica) no Ano de Referência

Caso a resposta à primeira pergunta do formulário (campo CS001) seja ou seja, o


encarregado da informação afirme que não existe coleta seletiva no município, então o campo CS051,
que é a primeira pergunta do terceiro item do formulário, deverá ser respondido. Veja a lógica a seguir:

Resposta NÃO desabilita Respondendo

campo CS051.

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Finalmente, se a resposta ao CS051 for , o preenchimento do Formulário de Coleta Seletiva

estará finalizado, pois os campos restantes serão desativados. No entanto, se o município recupera
materiais recicláveis em unidades de triagem, o encarregado da informação deverá responder ao

campo CS051 e em seguida preencher todas as quantidades solicitadas no último item do Formulário de

Coleta Seletiva e Triagem de Materiais Recicláveis.

Colocar aqui a soma dos valores

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

O campo CS009 (Quantidade total de materiais recicláveis recuperados)


deve representar uma quantidade que a do CS026 (Quantidade total
recolhida pelos 4 agentes executores da coleta seletiva), pois ainda não é
possível recuperar 100% dos materiais recicláveis. Por isso, fique atento à
mensagem de AVISO de que, conforme dados preenchidos, o município
atinge a “perda zero” de recicláveis. Neste caso, solicita-se revisão dos
dados correlacionados: CS026 e CS009.

Da mesma forma, pede-se atenção especial para o preenchimento do


campo CS026 e do CS009 em relação ao campo CO119, que se refere à
quantidade total coletada de resíduos domiciliares e públicos, pois nos
campos CS026 e CS009 não está incluída a quantidade de matéria orgânica,
enquanto no CO119 estão todas as parcelas dos resíduos (recicláveis ou
não, orgânicos e rejeitos).


SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 58


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8 – FORMULÁRIO DE COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOS


SERVIÇOS DE SAÚDE

8.1 INTRODUÇÃO
Se no seu município existe coleta de , é necessário
preencher completamente o formulário de que trata este capítulo. Caso contrário, será preciso
responder apenas à primeira pergunta.

Segundo o Manual de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos 6, a higiene ambiental dos


estabelecimentos assistenciais à saúde – EAS –, ou simplesmente serviços de
saúde (hospitais, clínicas, postos de saúde, clínicas veterinárias etc.), é
fundamental para a redução de infecções, pois remove a poeira, os fluidos
corporais e qualquer resíduo dos diversos equipamentos, dos pisos, paredes,
tetos e mobiliário, por ação mecânica e com soluções germicidas. O
transporte interno dos resíduos, o correto armazenamento e a posterior coleta
e transporte completam as providências para a redução das infecções.

Importante comentar que parte dos resíduos de serviços de saúde é composta pelos
(papel, embalagens e restos de alimentos), os quais podem ser recolhidos pela coleta
convencional de resíduos, desde que segregados internamente na fonte, ou seja, dentro dos
estabelecimentos de saúde. Contudo, há uma parcela referente aos resíduos e outra
referente aos , que
são objeto, segundo a legislação
em vigor, de acondicionamento e
coleta especiais, bem como sua
destinação. É precisamente sobre
esses resíduos que o SNIS investiga a
existência, assim como algumas
características. Relevante também
comentar que essas duas últimas
parcelas geralmente não
representam mais do que 3% da
quantidade de resíduos domiciliares
e públicos urbanos – variam,
geralmente, de 0,5 a 1% da
quantidade total de RDO+RPU.

6
Manual de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos / IBAM, 2001

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 59


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8.2 FORMULÁRIO DE COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOS


SERVIÇOS DE SAÚDE
O formulário do SNIS sobre os RSS possui três etapas de preenchimento:

Execução Quantidade Fluxos do RSS


do serviço de RSS coletado no
de coleta coletadas município
de Resíduos no ano de
1

2
Sólidos dos referência

3
Serviços de por executor
Saúde da coleta

8.2.1 Execução do Serviço de Coleta de Resíduos Sólidos dos Serviços de


Saúde

Este item trata da existência e responsabilidade da prestação dos serviços de coleta de RSS no
município.

A primeira pergunta a ser respondida é:

Responder ‘ ’ a esta
pergunta fará com que todos

e então o preenchimento
desta etapa estará completo.

Caso seu município execute serviços de coleta diferenciada de resíduos sólidos dos serviços de
saúde, o encarregado deverá responder à pergunta do campo RS020 e então continuar o
preenchimento do formulário.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 60


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O próximo passo neste item é identificar o(s) (es) da coleta dos resíduos dos serviços de
saúde públicos e privados, se houver. As respostas são do tipo SIM ou NÃO para os seguintes tipos de
executores:

Empresa
contratada
pela
SLU
pelo SLU

O próprio

empresa
contratada
por ele

8.2.2 Quantidade de RSS coletadas no ano de referência por executor da


coleta

: O município pode ter mais de um tipo de executor. Geralmente, a


Prefeitura tem um executor – empresa privada especializada – que recolhe e destina os
resíduos das suas unidades de saúde, ou seja, as unidades públicas. Contudo, os
estabelecimentos particulares também podem ter um executor para seus serviços.

Este é o item onde devem ser informadas as quantidades de resíduos dos serviços de saúde
coletadas. Ele é composto por três campos para preenchimento.

No primeiro campo, RS028, deve-se informar a quantidade de resíduos coletada pela Prefeitura
ou empresa contratada por ela. No caso em que ambos os agentes executores desempenhem este
serviço, deve-se informar a soma das quantidades respectivas neste campo.

Este campo somente será ativado para preenchimento caso tenha sido respondido

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Em seguida, o campo RS008 pergunta qual a quantidade de resíduos coletada pelo próprio
gerador ou empresa contratada por ele (veja a figura na próxima página). A lógica de preenchimento
para este campo é semelhante à explicada para o campo RS028.

Finalmente, o último campo deste item mostra a soma das informações dos campos RS028 e
RS008, o que corresponde à quantidade total de RSS coletada por todos os agentes executores.

Prestar atenção na unidade de fornecimento da quantidade: tonelada/ano.

8.2.3 Fluxos do RSS coletado no município

O último quadro deste formulário pergunta, após recolhidas todas as informações sobre a
prestação de serviços no município, se existe o envio de Resíduos dos Serviços de Saúde coletados para
outros municípios. Observe que, neste caso, a pergunta do campo RS030 considera que os resíduos já
foram ao menos coletados. Por isso, caso o encarregado da informação responda, no primeiro campo
do formulário (RS020), que existe coleta diferenciada de resíduos sólidos dos serviços de saúde
nomunicípio, então não será preciso responder se existe envio dos resíduos para outro município.

Após informar este último item, o preenchimento do


estará concluído.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 62


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9 – FORMULÁRIO DE DADOS SOBRE COLETA DE RESÍDUOS


SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

9.1 INTRODUÇÃO
Este formulário trata de um resíduo muito comum em todos os municípios, presentes das
pequenas reformas às grandes obras: os Resíduos da Construção Civil (RCC).

Importante ressaltar que tanto RCC quanto RCD – resíduos de construção e demolição –
traduzem o mesmo objeto. Por força da Lei nº 12.305 de 02 de agosto de 2010, preferiu-se adotar a
denominação RCC.

Segundo o Manual de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos 7, “o grande problema do


entulho [da construção civil] está relacionado ao seu acondicionamento, pois os contêineres metálicos
utilizados atrapalham a passagem de pedestres e/ou o trânsito, bem como o estacionamento de
veículos. Além disso, o entulho de obra também consome muito espaço nos aterros, espaço este que
poderia estar sendo utilizado para a destinação de outros tipos de resíduos não passíveis de reciclagem”.

Para avaliar como são tratados os resíduos da construção civil no município, o SNIS solicita neste
formulário informações sobre a execução dos serviços de coleta e a quantidade de resíduos coletados.

9.2 FORMULÁRIO DE DADOS SOBRE COLETA DE RESÍDUOS


SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

1 - Execução do
serviço de Coleta
de Resíduos de
construção civil

2 - Quantidade de
resíduos de
construção civil por
executor da coleta

7
Manual de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos / IBAM, 2001.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 63


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No Brasil, país com dimensões continentais, este resíduo é conhecido como entulho, caliça
ou metralha.

Numa linguagem mais técnica, o Resíduo da Construção e Demolição (RCD) ou Resíduo da


Construção Civil (RCC) é todo resíduo gerado no processo construtivo, de reforma, escavação ou
demolição.

Entulho é o conjunto de fragmentos ou restos de tijolo, concreto, argamassa, aço, madeira,


etc., provenientes do desperdício na construção, reforma e/ou demolição de estruturas, como
prédios, residências e pontes.

O entulho de construção compõe-se, portanto, de restos e fragmentos de materiais,


enquanto o de demolição é formado apenas por fragmentos, tendo por isso maior potencial
qualitativo, comparativamente ao entulho de construção.

9.2.1 Execução do Serviço de Coleta de Resíduos de Construção e Demolição

No primeiro item do formulário, o encarregado da informação deverá fornecer dados sobre a


execução da coleta de Resíduos de Construção Civil. As informações se referem a:

 Identificação do agente executor (se Prefeitura, “caçambeiros” ou agentes autônomos)


 Cobrança pelo serviço (se executado pela Prefeitura)
 Tipo de transporte dos resíduos

Todas as respostas para este tópico são do tipo SIM ou NÃO.

é o executor da coleta,

informar no campo CC010

cobrado do usuário.

Os campos CC017 e CC018 questionam sobre o


tipo de transporte utilizado para a coleta de resíduos
da construção civil.
dividido em duas
Já o campo CC020 pergunta sobre a existência de etapas
outro agente executor da coleta no município,

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 64


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9.2.2 Quantidade de Resíduos de Construção e Demolição por Executor da


Coleta

Neste quadro do formulário é necessário informar quais as quantidades de RCC coletadas, segundo
cada tipo de executor. Atente para outro tipo de executor que não foi mencionado no tópico anterior: o
próprio gerador do resíduo.

Informar a quantidade de resíduos coletada caso tenha sido


respondido SIM à pergunta do campo CC019

Informar a quantidade de resíduos coletada caso tenha sido

Este é o único campo que não depende das respostas


anteriores. Caso não exista coleta de RCC realizada pelo próprio
gerador no município, pode-se deixar o campo em branco.

Terminado o fornecimento destas informações, o Formulário de Dados sobre Coleta de Resíduos


Sólidos da Construção Civil estará finalizado. Veja no capítulo 11 como preencher os formulários de
Varrição, Capina e Roçada e Outros Serviços.

🙥🙧
ATENÇÃO: A leitura do Glossário de Informações do SNIS é
importante para a melhor compreensão do formulário.

🙤🙦

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 65


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10 – FORMULÁRIO DE DADOS SOBRE VARRIÇÃO DE


LOGRADOUROS PÚBLICOS; FORMULÁRIO DE DADOS
SOBRE CAPINA E ROÇADA; FORMULÁRIO DE DADOS
SOBRE OUTROS SERVIÇOS

10.1 INTRODUÇÃO
Este capítulo engloba três Formulários, referentes à Varrição de Logradouros Públicos; à Capina e
Roçada e a Outros Serviços. Cada um desses formulários possui poucas perguntas, por isso estão sendo
estudados juntos neste capítulo.

ATENÇÃO: A leitura do Glossário de Informações do SNIS é importante


para a melhor compreensão do formulário.

informações acerca da execução desse

varrição mecanizada e o valor contratual

serviço no município e qual é o tipo de


capina executado.

apresentada para que se identifique o

Aprenda nos itens a seguir como preencher corretamente esses três formulários.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 66


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10.2 FORMULÁRIO DE DADOS SOBRE VARRIÇÃO DE


LOGRADOUROS PÚBLICOS
Segundo o Manual de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos8, “o plano de varrição [do
município], contendo os roteiros realmente executados, deve ser verificado e conferido. Nesse plano
devem constar os trechos de ruas varridos para cada roteiro, as respectivas extensões (expressas em
metros lineares de sarjeta e passeio) e as guarnições”.

10.2.1 Execução do Serviço de Varrição de RPU

Conforme sugerido pelo citado Manual, o SNIS solicita informações sobre a extensão das sarjetas
varridas, segundo cada tipo de executor (Prefeitura Municipal e/ou Empresas contratadas):

No caso da figura anterior, todo o serviço de varrição é efetuado por empresa contratada. Por
isso foi colocado o valor 0 (zero) no campo correspondente à extensão varrida pela Prefeitura Municipal.

O campo VA039 corresponde à soma automática dos valores informados nos dois campos
anteriores:

Contudo, fique atento, pois é sabido que a frequência de varrição pode variar de setor para
setor na cidade. Neste caso é necessário estimar a extensão de sarjetas varridas levando-se em
consideração tais frequências e uma quantidade de dias úteis no ano. Esta quantidade pode ser de 313
dias (365 dias – 52 domingos) ou outro valor melhor apurado pelo município. Considerar também que a
via tem sarjetas dos 2 lados, à exceção de avenidas com canteiros centrais por exemplo.

Vejamos o seguinte exemplo: um município pode ter seu centro (com 1,5 km de extensão de vias)
varrido 2 vezes por dia (repasse*); outros 3 setores (cada um com aproximadamente 5 km de vias)
varridos diariamente; e mais 5 setores (cada um com 7 km de vias) varrido uma vez por semana. Neste
caso tem-se ao final do ano uma extensão total varrida de:

8
Manual de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos / IBAM, 2001.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 67


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• Centro: 1,5 km/varrição x 2 varrições/dia x 2 sarjetas/via x 313 dias/ano = 1.878 km/ano


• Setores com varrição diária: 3 setores x 5 km/setor x 1 varrição/dia x 2 sarjetas/via x 313 dias/ano =
9.390 km/ano
• Setores com varrição semanal: 5 setores x 7 km/setor x 2 sarjetas/via x 1 varrição/semana x 52
semanas = 3.640 km/ano

É importante ficar atento às mensagens de ERROS E AVISOS que o sistema emite. Elas se baseiam
em grande parte na produtividade dos garis, que gira em torno de 1 a 2 km/dia. Portanto, se a
produtividade ultrapassar 4 km por dia, por exemplo, o sistema indicará ERRO, já que se entende o
mesmo como impossível rotineiramente. Para correção é necessário o informante compatibilizar o
número de varredores (garis) com a extensão de sarjetas varrida no ano.

*Observação: Quando uma mesma extensão é varrida mais de uma vez, o SNIS utiliza para isso o
termo .

10.2.2 Serviço de Varrição Mecanizada

Neste item, o SNIS faz apenas uma pergunta. A resposta pode ser do tipo ou :

Há algum
tipo de varrição
mecanizada no
município?

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 68


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10.3 FORMULÁRIO DE DADOS SOBRE CAPINA E ROÇADA


Este formulário possui apenas um quadro de perguntas, descrito a seguir.

10.3.1 Execução dos Serviços de Capina e Roçada

Segundo o Manual de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos 9, a capina e a roçada


podem ser definidas da seguinte maneira:

"Quando não é efetuada varrição regular, ou quando


chuvas carreiam detritos para logradouros, as sarjetas
acumulam terra, onde em geral crescem mato e ervas
do
mato e de raspagem da terra das sarjetas, para
restabelecer as condições de drenagem e evitar o mau
aspecto das vias públicas". Já a é necessária para
"quando o capim e o mato estão altos".

A capina pode ser realizada de diversas formas. Alguns exemplos são mostrados abaixo:

Capina Química

A primeira pergunta do Formulário é a seguinte:

9
Manual de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos / IBAM, 2001.

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Esta pergunta pode ser respondida por SIM ou NÃO no campo correspondente. Caso exista
capina e roçada no município, o preenchimento do formulário estará terminado. Porém, se a resposta à
pergunta CP001 for , então deverão ser informados também quais são os tipos de capina executada:

Resposta ao
campo CP001
exige que as
próximas

respondidas. respostas.

Feito isso, o preenchimento do Formulário de Dados sobre Capina e Roçada estará finalizado.

10.4 FORMULÁRIO DE DADOS SOBRE OUTROS SERVIÇOS

10.4.1 Outros Serviços Prestados

Este formulário contém uma lista de vários serviços de limpeza urbana que normalmente são
executados no município e que não foram contemplados nos formulários anteriores. O SNIS deseja
conhecer duas informações a respeito:

 Se o serviço listado é executado no município


 Quem é o executor do serviço

Para efetuar corretamente o preenchimento do formulário, o encarregado da informação deve


estar atento a cada linha correspondente a um determinado serviço e às colunas onde estão colocados
os executores possíveis – Prefeitura ou SLU; empresas contratadas; outros executores.

No exemplo abaixo, a lavação de vias e praças é executada por uma empresa contratada
apenas, e por isso o preenchimento da linha correspondente deve ser feito da seguinte maneira:

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 70


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Os demais itens da lista de Outros Serviços são os seguintes:

Limpeza de bocas-
Poda de árvores
de-lobo

Remoção de Coleta
diferenciada de
fios vagos

Coleta Coleta de resíduos


Coleta Coleta
diferenciada de volumosos
diferenciada de diferenciada de
lâmpadas
fluorescentes colchões, etc)

Para cada serviço, será necessário informar o respectivo executor. Caso seja respondido a
algum dos executores na linha correspondente a “Outros serviços”, deve-se informar de qual(is) serviço(s)
se trata, em um campo disponível para escrita:

executados no município e que não foram contemplados

Acima um exemplo de outro tipo de executor atuante


no município.

Da mesma maneira, caso exista(m) outro(s) tipo(s) de executor(es), ou seja, se tiver sido
respondido SIM a qualquer dos campos da coluna “Outros executores”, é preciso especificar no último
campo qual(is) é(são) ele(s). Na figura anterior há um exemplo de outro tipo de executor, descrito no
quadro correspondente ao campo OS046.

Se algum serviço não existe no município, deve-se responder em cada campo dos
executores na linha correspondente a este serviço. Após concluídos esses passos, o preenchimento do
estará finalizado.

Veja no próximo capítulo as orientações para o preenchimento do Formulário de Dados sobre a


Situação de Catadores.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 71


Secretaria Nacional de Saneamento

11 – FORMULÁRIO DE DADOS SOBRE SITUAÇÃO DE


CATADORES

11.1 INTRODUÇÃO
Conforme um dos objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos – Lei nº 12.305 de 02 de
agosto de 2010 –, a integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que
envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos leva o SNIS a investigar a
situação dos catadores existentes no município. Dessa forma, alguns campos deste formulário são de
preenchimento obrigatório.

Situação de Catadores do

informações sobre a presença

cidade; a organização dos


catadores e a existência de
trabalho social direcionada a

Pede-se muita atenção às situações mais comuns: a existência de , ou seja,


aqueles que agem por conta própria, que não são integrantes de qualquer entidade associativa
(cooperativa ou associação de catadores de materiais recicláveis) e que não contam com qualquer apoio
da Prefeitura; e a existência de , cooperativas ou associações, mesmo
que não totalmente legalizadas. Estas podem ou não contar com o apoio institucional das Prefeituras,
seja do ponto de vista técnico-operacional (com o planejamento da coleta seletiva, com a locação de
um galpão para os catadores, com o pagamento de despesas de energia elétrica ou com o
direcionamento dos veículos da coleta seletiva para o galpão de catadores etc.), seja do ponto de vista
gerencial (com o apoio à legalização da entidade, seu perfeito funcionamento contábil, assistência na
resolução de conflitos, apoio na comercialização dos materiais triados, ou até com a contratação da
entidade pela Prefeitura).

Sobre a contratação de cooperativas/associações de catadores, vale lembrar que o Artigo 57 da


Lei Federal nº. 11.445 de 05 de janeiro de 2007 – que dispõe sobre as diretrizes nacionais para o
saneamento básico – provocou alterações na Lei Federal nº. 8.666 de 21 de junho de 1993 (lei de
licitações) ao inserir o inciso XXVII em seu artigo 24, a seguir recortado:

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 72


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“Art. 24. É dispensável a licitação: [...] XXVII - na contratação da coleta, processamento e


comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta
seletiva de lixo, efetuados por associações ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas físicas
de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais recicláveis, com o uso
de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública. (BRASIL, 1993).”

Desta forma, por ora, o SNIS procura investigar a situação de forma sucinta, especialmente no
que se refere à organização dos catadores.

🙥🙧
ATENÇÃO: A leitura do Glossário de Informações do SNIS é
importante para a melhor compreensão do formulário.

🙤🙦

11.2 FORMULÁRIO DE DADOS SOBRE SITUAÇÃO DE


CATADORES

11.2.1 Presença de Catadores Dispersos na Cidade

As opções de

CA004 pergunta são


ou
Existem catadores de materiais

na cidade?

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 73


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11.2.2 Organização dos Catadores

Este item inicia-se com uma pergunta que pode levar a rumos diferentes de preenchimento de
acordo com a primeira resposta dada. Veja o diagrama a seguir:

da cooperativa

Formulário

Como mostra o diagrama, caso a resposta à primeira pergunta seja , uma nova aba de
preenchimento será aberta, solicitando que sejam informados os dados da(s) cooperativa(s) referentes
ao nome e à sigla mais conhecidos e ao número de associados:

Após preencher os dados da cooperativa, clicar em “Adicionar à lista” para que as

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 74


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Ao clicar no botão “ ”, o SNIS – Coleta de Dados gerará uma lista com a(s)
cooperativa(s) informada(s). Observe o exemplo na página a seguir.

Caso exista
no município, preencha os dados de
cada uma nos campos designados,
clicando em seguida no botão
“Adicionar à lista”. A informação de
cada entidade será mostrada em uma

” para modificar
as informações da Cooperativa ou no
botão “

11.2.3 Trabalho Social com os Catadores

Este último item do formulário solicita informações acerca de trabalhos sociais desenvolvidos pela
Prefeitura Municipal com os catadores. A primeira pergunta é apresentada a seguir:

Caso a resposta seja , o preenchimento do Formulário estará encerrado.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 75


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Porém, caso a Prefeitura desempenhe algum trabalho social com esses trabalhadores, será
necessário fazer uma descrição sucinta das atividades desenvolvidas no município e voltadas para esse
público.

espaço as atividades

para os catadores.

Clique no botão

informação do
campo CA009

Atividade incluída Acionar este botão

a atividade

Nova atividade, a

clique no botão

Após concluída esta etapa, o próximo passo é o preenchimento do último formulário do SNIS –
Coleta de Dados / Resíduos Sólidos Urbanos: o

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 76


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12 – FORMULÁRIO DE DADOS SOBRE UNIDADES DE


PROCESSAMENTO

12.1 INTRODUÇÃO
O último formulário do SNIS – Coleta de Dados / Resíduos Sólidos Urbanos trata das

O Diagnóstico do Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos10 fornece vários tipos de informações sobre as
unidades de processamento de resíduos sólidos existentes no país.

Importante lembrar que, no âmbito do SNIS, “unidade de processamento de resíduos sólidos” é


toda e qualquer instalação − dotada ou não de equipamentos eletromecânicos − em que quaisquer
tipos de resíduos sólidos urbanos sejam submetidos a alguma modalidade de processamento.

Assim, enquadram-se nessa designação de caráter geral as seguintes unidades: lixão, aterro
controlado, aterro sanitário, vala específica para resíduos de saúde, unidade de triagem,
, incinerador, unidade de tratamento por micro-ondas ou autoclave, unidade de manejo
de podas, unidade de transbordo, área de reciclagem de resíduos da construção civil, aterro de resíduos
da construção civil, área de transbordo e triagem de resíduos da construção civil e coprocessamento.

Por apresentarem várias características distintas, cada uma


dessas instalações (unidades de processamento) é tratada como
uma unidade, ainda que coexistam numa mesma área físico-
administrativa-operacional, como é usual com as valas específicas
para resíduos de saúde e os aterros.

Os serviços de manejo de resíduos sólidos urbanos, a menos


de experiências de consórcios em implantação, dizem respeito a
cada município em particular. Já as unidades de processamento
podem atender a mais de um município, assim como pode um município não ter nenhuma unidade de
processamento ou mesmo exportar resíduos para mais de uma unidade, situadas em municípios vizinhos ou
não.

Por isso, o SNIS trata as unidades separadamente das demais atividades do manejo de RS, sendo
sempre possível, no entanto, estabelecer os vínculos de qualquer unidade de processamento com o
município onde a mesma está situada ou com os municípios dos quais recebe resíduos.

Na maioria dos casos as unidades são operadas ou estão sob a responsabilidade dos municípios
nos quais estão situadas.

10
Diagnóstico do Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos / SNIS, 2019.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 77


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No caso das unidades privadas entende-se que o responsável pelas informações seja o município
no qual a unidade resida, já que, em princípio, cabe a ele exercer a fiscalização e obter dados
operacionais.

Já no caso em que uma unidade pública é operada por um município que não aquele em que se
situa (como era o caso do aterro do Gramacho que reside em Duque de Caxias e era operado pela
COMLURB/RJ), o quadro de informações sobre a unidade foi fornecido pelo município que a gerencia ou
opera. Trata-se, no entanto, de casos bastante raros.

Dada a importância das unidades que destinam os resíduos por disposição no solo (lixões e
aterros), o SNIS coleta, para estes tipos de unidades, um maior grau de detalhamento do quadro de
informações.

Ainda quanto às unidades de processamento por disposição no solo, é importante alertar que a
classificação em lixão, aterro controlado ou aterro sanitário aqui apresentada é aquela segundo
informado pelo órgão gestor que respondeu à coleta de dados.

Tendo em vista que não são uniformes no setor os critérios a considerar para enquadrar uma
unidade numa daquelas categorias, o SNIS apresenta as classificações segundo indicadas pelos gestores
e, adicionalmente, no item específico sobre as unidades por disposição no solo, informa uma série de
características dessas unidades, possibilitando ao usuário do sistema realizar o enquadramento segundo
a sua própria tábua de critérios”.

Deve ser preenchido um formulário para cada unidade de processamento operada pelo
município. Lembramos que cada unidade é individualizada pela técnica de processamento utilizada. Por
exemplo, se numa mesma área existirem um aterro, uma vala específica para resíduos de serviços de
saúde e um incinerador, existem ali três unidades de processamento distintas, as quais darão origem a
três formulários do tipo 1211.

11
Número no SNIS – Coleta de Dados referente ao Formulário de Dados sobre Unidades de Processamento.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 78


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Outro exemplo são as – –, muito comuns em Minas


Gerais. Geralmente coexistem nessas UTCs 03 (três) tipos de unidades que o município deve cadastrar ou
revalidar o cadastro no SNIS:
 a unidade de triagem;
 a unidade de compostagem; e
 o aterro de rejeito (aterro sanitário, aterro controlado ou lixão) que sempre acompanha as
UTCs.

Vamos agora conhecer as etapas de preenchimento do

12.2 FORMULÁRIO DE DADOS SOBRE UNIDADES DE


PROCESSAMENTO – VISÃO GERAL
Ao fazer o preenchimento do Formulário de Dados sobre Unidades de Processamento pela
primeira vez, o sistema não trará nenhum registro de unidades cadastradas, visto que elas são
apresentadas apenas quando o formulário já tenha sido preenchido em algum ano de referência anterior
da coleta de dados do SNIS.

Assim que o formulário é acessado pela primeira vez, a seguinte tela é mostrada:

Observa-se que existem inicialmente dois menus (abas) no Formulário: o primeiro, relacionado à
Validação das Unidades de Processamento; e o segundo, que diz respeito às características das
Unidades Cadastradas.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 79


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12.2.1 Validação das Unidades de Processamento

Neste primeiro item, inicia-se o cadastramento da(s) Unidade(s) de Processamento. Antes de


começar o preenchimento, o encarregado da informação deverá atentar-se para duas advertências. A
primeira diz respeito ao início do preenchimento de cada nova Unidade:

 Preencher as informações de todas as Unidades de Processamento localizadas no município


ou que sejam operadas por ele, mesmo que não estejam localizadas dentro do território
municipal.

Ou seja, antes de iniciar o registro de uma nova unidade no sistema, o encarregado da


informação deverá certificar-se de que os dados informados referem-se apenas às unidades que se
situam dentro dos limites territoriais do município ou àquelas que, mesmo estando localizadas em outro
município, sejam operadas pelo município do qual o encarregado está responsável por fornecer as
informações ao SNIS.

12.2.2 Unidades Cadastradas

 A segunda observação refere-se aos formulários que já foram preenchidos em anos de


referência anteriores, nos quais informou-se haver uma ou mais unidades de processamento
no município:

🙥🙧
Antes de cadastrar uma , deve-se
as unidades já cadastradas que aparecem no quadro "Unidades
Cadastradas", respondendo ao campo UP051, e editando os dados da

🙤🙦

O quadro “Unidades Cadastradas” é uma lista que apresenta todas as unidades que já foram
registradas no SNIS – Coleta de Dados em anos de referência anteriores:

[1234567 Confirmar
ou não, no
[1234568 campo
[1234569
unidade
[1234561
operação
[1234563 no ano de
referência.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos


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O campo , em destaque na figura anterior, é de preenchimento obrigatório e deve ser


atualizado em cada coleta de dados. Caso não haja novas unidades de processamento no município,
deve-se clicar no botão para editar os dados das unidades existentes e que estejam
em operação no ano de referência. Caso a unidade não esteja em operação, não será
possível modificar os dados registrados nos anos anteriores. Neste caso, a seguinte
mensagem será mostrada:

12.2.3 Adicionar Nova Unidade

Clicando no botão será possível incluir uma nova Unidade de


Processamento no sistema.

Veja a seguir uma explicação sobre o preenchimento de uma unidade hipotética no primeiro
quadro (Cadastro de nova unidade):

Nos campos correspondentes do quadro ao lado


deve-se informar a Unidade da Federação e o
Município onde se encontra a Unidade de
Processamento e o nome desta unidade.
A UF e o Município informados devem
ser o local onde se situa a unidade. Portanto, só
deverá ser cadastrada uma nova unidade se o
Espaço aberto para o registro de
município for o operador. Caso o município
alguma observação sobre a unidade.
apenas envie os resíduos para a unidade, o
cadastro deverá ser feito pelo município
responsável pela operação.

Após preencher as informações e clicar no botão “Salvar”, a unidade será automaticamente


cadastrada no sistema, como informa a mensagem que o sistema mostra em seguida:

Clicar em OK para
iniciar
preenchimento dos
formulários.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos


81
Secretaria Nacional de Saneamento

Ao registrar a Unidade, ela será imediatamente incorporada à lista de Unidades Cadastradas:

Confirmar a entrada em Observe que apenas no ano de cadastramento


operação da unidade (resposta da unidade é possível excluí-la da lista. As
no campo UP051) para unidades cadastradas em anos anteriores não
começar a fornecer as podem mais ser excluídas pelo respondedor;
informações referentes a ela. apenas pela equipe do SNIS.

12.3 UNIDADES DE PROCESSAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS


Assim que for informado, na lista de Unidades Cadastradas, que a nova unidade registrada
encontra-se em operação, será aberto o
para preenchimento:

íduo
Secretaria Nacional de Saneamento

O formulário de Edição do Cadastro da Unidade é dividido em seis itens, sendo um deles um


subitem:

1 2 3 4 5
Edição do Cadastro da Características Resíduos sólidos Observações
Cadastro de Unidade: xxxxxx das unidades recebidos pela
Unidade cadastradas unidade
como ATERROS
ou LIXÕES
3.1 Quantidade
de veículos e
equipamentos
utilizados
rotineiramente
nesta unidade

A seguir estudaremos cada um deles.

12.3.1 Edição do Cadastro de Unidade

Este quadro engloba todos os seguintes, nos quais serão informados os dados da unidade de
processamento.

A única opção disponível somente neste item é a de clicar no botão “


”, por meio do qual será exibida novamente a tela inicial com a lista das unidades cadastradas.

das unidades clique no botão


verde

[1234567] 1

[1234567] 2

[1234567]

[1234567] 3

[1234567]

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 83


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12.3.2 Cadastro da Unidade

Iniciando o preenchimento do formulário, é necessário fornecer algumas informações básicas, tais


como:

Tipo de Ano de início


Proprietário Localização
unidade
da operação

Se recebeu
Operador da Tipo de licença resíduos de outros
unidade ambiental municípios

O informante municipal deverá cadastrar e/ou validar o cadastramento das unidades de


processamento existentes no território municipal, mesmo que tais unidades sejam particulares/privadas.
Entende-se que o município tenha direitos constitucionais e corresponsabilidade com o órgão ambiental
estadual de conhecer, exigir informações, monitorar e fiscalizar unidades dessa natureza residentes em
seu território.

O formulário é apresentado da seguinte maneira:

Os dados referentes ao nome do município, nome da unidade, se esteve em operação no ano


de referência e o ano de cadastro da unidade já são automaticamente preenchidos pelo programa
quando a unidade é registrada pela primeira vez no sistema.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 84


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A primeira pergunta que deve ser respondida pelo encarregado da informação é o


(campo UP003). Os tipos podem ser qualquer um dos mostrados na próxima página.

Caso a unidade mude de função de um ano para outro, o encarregado da informação poderá
alterar o tipo que havia sido cadastrado, desde que não seja de Lixão ou Aterro Controlado para Aterro
Sanitário. Quando for selecionado o campo UP003 será mostrada a seguinte mensagem, informando que
todos os dados da unidade serão apagados, pois, para a nova função da unidade, a informação existente
deverá ser completamente atualizada.

Ao clicar em , o encarregado da informação deverá preencher todos os dados do formulário


desta unidade de processamento com nova função.

As próximas informações a serem preenchidas no Cadastro da Unidade são:

 Nome do proprietário: Nome do proprietário da unidade de processamento ou


empreendimento em questão. No caso de lixões ou aterros controlados situados em terrenos
particulares, arrendados ou não, basta inserir a especificação 'particular'.
 CNPJ da Unidade: CNPJ do responsável pela unidade.
 Localização: É o endereço, ou pelo menos, o nome conhecido da região onde se localiza a
unidade de processamento.
 Ano de início da operação: Ano no qual se iniciou a operação ou o funcionamento da
unidade de processamento. Não coincide necessariamente com o ano de eventual obtenção
de licença ambiental (licença de operação/LO). Esta informação é de natureza descritiva,
cuja opção de resposta é o ano em questão (ou seja, o ano de início da operaçãopode ser
desde qualquer ano anterior até o ano de referência da coleta de dados).
 Operador da unidade: Especificação do tipo de operador responsável pelo gerenciamento da
unidade de processamento, de conformidade com uma dentre as cinco alternativas
discriminadas pelo SNIS: Prefeitura; empresa privada; associação de catadores; consórcio
intermunicipal; e outro (especificado pelo informante).
 Tipo de licença ambiental emitida pelo órgão de controle ambiental: Existência e
especificação do tipo de licença ambiental relacionada à unidade de disposição, podendo ser
uma das alternativas mencionadas: operação, instalação, prévia, não existe ou outro tipo.

No caso em que haja a , o encarregado deverá informar também o nome


do titular da Licença de Operação (se prefeitura ou empresa) em um campo de descrição aberta e
também o CNPJ deste titular no campo UP086.
Também no caso específico em que o tipo de unidade seja uma vala para resíduos dos serviços
de saúde, deverá ser informado no campo UP084 se ela está situada na mesma área de outra unidade.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 85


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TIPOS DE UNIDADES DE PROCESSAMENTO


Lixão Queima em forno de qualquer Unidade de manejo de
tipo galhadas e podas

Área de reciclagem de RCC


Unidade de transbordo Aterro de resíduos da construção
(unidade de reciclagem de
civil (inertes)
entulho)

Área de transbordo e triagem de


Aterro controlado Aterro sanitário
RCC e volumosos (ATT)

Vala específica de RSS Unidade de triagem (galpão ou Unidade de compostagem (pátio


usina) ou usina)

Unidade de tratamento por Unidade de tratamento por Outra


incineração microondas ou autoclave

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 86


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O último campo a preencher neste item é o


UP012, no qual o encarregado da
informação deverá responder se foram
recebidos resíduos de outros municípios.
Caso a resposta seja NÃO, o encarregado
da informação deverá preencher apenas o
valor da quantidade de resíduos recebidos
na unidade provenientes do próprio
município. Porém, se houver recebimento
de resíduos de outros municípios, todas as
quantidades devem ser informadas. Esses
valores serão preenchidos apenas no item
12.4 do Formulário. Veja no tópico 3.4 deste
capítulo a explicação a respeito.

12.3.3 Características das Unidades Cadastradas como ATERROS ou


LIXÕES

Esta parte do Formulário (itens 12.3 e 12.3.1) será disponibilizada e


deverá ser preenchida apenas quando as unidades cadastradas forem do tipo

Os encarregados da informação dos prestadores de serviços responsáveis pelas unidades


cadastradas como (controlados ou sanitários) ou deverão responder a mais dois itens
dentro do Formulário de Dados sobre Unidades de Processamento.

Na primeira parte, são feitas uma série de perguntas acerca das características da unidade. A
maioria das perguntas possui respostas do tipo ou e dizem respeito às condições do local, à
operação da unidade, ao tratamento de chorume, à vigilância da unidade, à queima de resíduos, à
presença de catadores etc.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 87


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O campo UP030 pergunta qual a frequência do recobrimento dos resíduos. As respostas podem ser:
Não é realizado

Para Aterro Sanitário a frequência de recobrimento deve ser diária ou semanal.

As últimas perguntas deste item do Formulário, os campos UP081, UP082, UP083, UP039 e UP040,
são todas sobre catadores.

Caso seja respondido à pergunta do campo UP081, os campos UP082 e UP083 serão
automaticamente liberados para preenchimento. Similarmente acontecerá com o campo UP040 caso
existam domicílios de catadores na área da unidade (UP039).

Habilitação do preenchimento
dos campos correspondentes
apenas se a resposta a ou

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 88


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12.3.3.1 Quantidade de Veículos e Equipamentos Utilizados Rotineiramente


nesta Unidade

Continuando o preenchimento dos formulários que deverão ser respondidos exclusivamente


pelos encarregados da informação de unidades do tipo e , chega-
se ao quadro referente ao tipo de equipamento utilizado na unidade.

Neste quadro deverão ser informadas as quantidades de cada tipo de veículo, em cada uma das
colunas apresentadas: a primeira, referente às quantidades de veículos pertencentes à Prefeitura
Municipal ou SLU; a segunda, correspondente às quantidades de veículos pertencentes às empresas
contratadas.

Neste quadro, todos os campos devem ser preenchidos, mesmo que algum(ns) dos veículos
mencionados não seja(m) utilizado(s) na unidade. Para esses casos, coloque o valor 0(zero) no campo
correspondente.

No campo “ (UP019 e UP024), não será necessário especificar o tipo de veículo, mas
apenas a quantidade de veículos que não foram listados anteriormente, segundo cada executor.

12.3.4 Resíduos Sólidos Recebidos pela Unidade

Neste item, o SNIS pergunta as quantidades de resíduos sólidos recebidos pela unidade, vindos do
próprio município em que estão situadas ou de outros municípios.

Dependendo da resposta dada ao campo UP012 do quadro “Cadastro da Unidade”, haverá


diferentes quantidades de linhas na resposta ao presente item. Por exemplo, caso tenha sido respondido
NÃO ao citado campo, que pergunta se o município “recebeu resíduos de outros municípios”, então o
quadro 12.4 do Formulário (estudado neste item do capítulo) apresentará apenas a linha correspondente ao
próprio município para preenchimento, como no exemplo a seguir:

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 89


Secretaria Nacional de Saneamento

Quando a unidade
, os campos
referentes ao nome e à UF do município já Linha disponível para Campo é
virão automaticamente preenchidos na linha preenchimento dos preenchido
correspondente às quantidades de resíduos valores. automaticamente
que devem ser informadas. Porém, no caso (ele é a soma de
em que a unidade também todos os valores
, a primeira linha será informados de cada
apresentada totalmente em branco. município).

No caso de unidades que não recebam resíduos de outros municípios, a quantidade


de RDO+RPU recebida na unidade (campo UP007) não deve ser maior do que a quantidade de
RDO+RPU coletada (campo CO119 do formulário de coleta domiciliar). Então, pede-se atenção para o
estabelecimento de um , onde, no caso dos RDO+RPU:

significa

, fique também atento ao


. Veja o exemplo para municípios pequenos que não recebam resíduos de outros e que não
tenham coleta seletiva:

Unidade de Compostagem

recicláveis secos (papel, Ainda após a triagem, a última


parte vai para o aterro de rejeito
para a unidade (pátio) de
Primeiro todo o montante de acordo com a classificação dada
da unidade de compostagem é
na unidade de triagem, ou seja, o menor do que o coletado. Vale quantidade deve ser também
campo UP007 da usina é igual ao menor do que a coletada, já que
campo CO119 [do município]. pesando a matéria orgânica parte foi recuperada pela triagem
que vai para o pátio de
compostagem, sua quantidade encaminhada para a
deve ser estimada pelo compostagem.
informante.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 90


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Pede-se então que se realize e confira o balanço de massa, inferindo, dessa forma, as
quantidades que chegam a cada uma das unidades de processamento – no caso citado, representadas
pela unidade de triagem, unidade de compostagem e aterro de rejeitos.

Todas as quantidades recebidas nas unidades devem ser respondidas em


.

No formulário, em cada linha de preenchimento, a quantidade de resíduos domiciliares (RDO)


somada com a de resíduos públicos (RPU) recebidos na unidade (campo UP007) e obrigatório e a
quantidade total de resíduos recebidos (UP080) tem seu o preenchimento automático.

Os outros tipos de resíduos devem ser informados caso sejam destinados à unidade: resíduos dos
serviços de saúde (RSS), resíduos da construção civil (RCC) e resíduos dos serviços de podas de árvores
(RPO). Se nenhum desses tipos de resíduos é enviado à unidade, ou seja, se não for informado nenhum
valor, os campos correspondentes serão deixados em branco assim que a linha referente ao município
de origem for adicionada à lista. Observe as duas figuras seguintes para entender a forma de
preenchimento dos dados:

Clicar em para
que a linha digitada com
as quantidades de
Informação sobre o campo resíduos seja incluída na
lista de municípios do
sistema.

Atenção para a unidade:


.

Clicar em para
Campos obrigatórios para preenchimento eliminar a linha digitada
da lista de municípios.

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Caso haja vários municípios que destinem resíduos à unidade, é necessário preencher as
quantidades dos diferentes tipos de resíduos para cada município separadamente, clicando sempre em
“adicionar” para incluir cada município junto a seus dados na de “municípios de origem dos
resíduos”.
É importante
ressaltar que
todos os
municípios que
enviam resíduos
para a unidade
devem constar
na lista, inclusive o próprio município que a opera e que a informação UP007 (RDO+RPU) é sempre
obrigatória.

12.3.5 Observações

Este último quadro disponibiliza um campo aberto no qual o encarregado da informação poderá
explicar informações importantes sobre a unidade ou sobre quaisquer pontos do Formulário de Dados
sobre Unidades de Processamento.

12.4 CONCLUSÃO DO PREENCHIMENTO


Após preencher todos os dados da unidade no Formulário 12, pode-se clicar em “Retornar à lista
de unidades”. Caso se deseje acrescentar uma nova unidade, todo o procedimento explicado
anteriormente deverá ser seguido. Se for necessário editar algum dado desta ou de qualquer outra
unidade anteriormente cadastrada, basta apenas clicar no botão de edição ao final da linha da unidade.
Na lista de unidades, a nova unidade registrada será mostrada conforme a figura seguinte:

do

Seguindo corretamente esses passos, o preenchimento deste Formulário estará finalizado.

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13 – FORMULÁRIO SOBRE POLÍTICAS, PLANOS E


CONSÓRCIOS

Tendo em vista a Lei 11.445/2007 – Lei de Saneamento, o SNIS criou um formulário com
informações referentes a Planos Municipais de Saneamento Básico e Consórcios Intermunicipais de
Saneamento Básico, conforme se apresenta a seguir. É importante que o município se empenhe no
sentido de levantar as referidas informações, uma vez que são preliminares, mas de grande importância
para o sistema, além do fato de que se referem a item obrigatório da Lei de Saneamento.

Nos itens 13.1 – Política municipal de saneamento básico, 13.6 – Plano municipal de
saneamento básico e 13.7 – Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, marque “Sim” ou “Não”
conforme exista política municipal de saneamento básico (13.1) e planos municipais de saneamento
básico (13.6) e degestão integrada de resíduos (13.7). Ressalta-se que nestes itens são abordados,
além dos serviços de limpeza pública e manejo de resíduos sólidos, também os serviços de
abastecimento de água, de esgotamento sanitário e de drenagem urbana e manejo de águas pluviais.
O item 13.2 – Responsável pela fiscalização e regulação dos serviços de saneamento
básico levanta dados sobre o ente responsável pela fiscalização e regulação dos serviços de
saneamento básico.

O item 13.4 – Mecanismo de participação e controle social pergunta sobre a existência de


mecanismos de participação e controle social.

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🙥🙧
caso o município não possua Plano Municipal de Saneamento Básico
elaborado nos termos estabelecidos pela Lei ou o Plano esteja em elaboração ou ainda o
órgão responsável não disponha dessa informação, deverão ser preenchidos somente os
campos e Caso os referidos campos sejam preenchidos com a opção “Sim”,
solicita-se o preenchimento na íntegra do formulário.
🙤🙦

Por fim, no item 13.8 – Perguntas sobre consórcios públicos na área de Resíduos Sólidos,
sinalize a existência desses consórcios e suas características.

No campo PO047 são solicitados os serviços de RSU prestados pelo Consórcio Intermunicipal.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 94


Secretaria Nacional de Saneamento

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS. Manual de Fornecimento das Informações de Resíduos
Sólidos Urbanos - 2019 – Brasília: Ministério do Desenvolvimento Regional – MDR. Secretaria Nacional de Saneamento –
SNS, 2020.

Secretaria Nacional de Saneamento. Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento: Diagnóstico do Manejo de
Resíduos Sólidos Urbanos – 2019. Brasília: MDR. SNS, 2020.

Secretaria Nacional de Saneamento. Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento: Glossários de Informações e
de Indicadores de Resíduos Sólidos Urbanos. Brasília: MDR. SNS, 2019.

Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento - SNIS.

Disponível em: http://www.snis.gov.br/. Brasília: MDR. SNS, 2020.


SNIS – Série Histórica. Relação de Indicadores de Resíduos Sólidos por Ano de Referência. Disponível em:
http://www.snis.gov.br/serieHistorica/. Brasília: MDR. SNS, 2020.

Presidência da República. Casa Civil. Lei 12.305/10 – Política Nacional de Resíduos Sólidos.

BRASIL. Lei nº. 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

INTRODUÇÃO AO SNIS

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http://www.snis.gov.br. Acesso em: 12/01/2021.

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Informações sobre Saneamento: Diagnóstico anual de Resíduos Sólidos Urbanos
– 2019. Brasília: MDR. SNS, 2020.

O SNIS – COLETA DE DADOS

Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. Disponível em:


http://www.snis.gov.br/. Acesso em: 12/01/2021.

SNIS – Coleta de Dados. Coleta 2019. Disponível em:


http://www.cidades.gov.br/snisweb/src/Sistema/index. Acesso em: 12/01/2021.

Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS. Relatório de Inconsistências de Resíduos Sólidos Urbanos –
Brasília: Ministério do Desenvolvimento Regional – MDR. Secretaria Nacional de Saneamento – SNS, 2019. V. 1 – 2020.

DADOS DESCRITIVOS E CADASTRAIS

Glossário de Informações. Informações gerais de resíduos sólidos urbanos. Coleta 2019. Disponível em:
http://www.snis.gov.br. Acesso em: 12/01/2021.

Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS. Manual de Fornecimento dos Dados: Natureza Jurídica –
Brasília: Ministério do Desenvolvimento Regional – MDR. Secretaria Nacional de Saneamento – SNS, 2019. V. 1 – 2020.

Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS. Glossário de informações. – Brasília: Ministério do
Desenvolvimento Regional – MDR. Secretaria Nacional de Saneamento – SNS, 2019. V. 1 – 2020.

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Secretaria Nacional de Saneamento

INFORMAÇÕES GERAIS

Glossário de Informações. Informações gerais de água e esgotos. Coleta 2019. Disponível em: http://www.snis.gov.br.
Acesso em: 12/01/2021.

Lei nº 11.445/2007. Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11445.htm. Acesso
em: 21/05/2014.

Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS. Manual de Fornecimento dos Dados de Resíduos Sólidos
Urbanos – Brasília: Ministério do Desenvolvimento Regional – MDR. Secretaria Nacional de Saneamento – SNS, 2019. V. 1 –
2020.

INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
Glossário de Informações. Informações gerais de resíduos sólidos urbanos. Coleta 2019. Disponível em:
http://www.snis.gov.br. Acesso em: 12/01/2021.

Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS. Manual de Fornecimento dos Dados de Resíduos Sólidos
Urbanos – Brasília: Ministério do Desenvolvimento Regional – MDR. Secretaria Nacional de Saneamento – SNSA, 2019. V. 1 –
2020.

Conceito de recursos onerosos e não onerosos.


Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-76122011000200003&script=sci_arttext. Acesso em: 03/05/2013.

TRABALHADORES REMUNERADOS

Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS. Manual de Fornecimento dos Dados de Resíduos Sólidos
Urbanos – Brasília: Ministério do Desenvolvimento Regional – MDR. Secretaria Nacional de Saneamento – SNSA, 2019. V. 1 –
2020.

Glossário de Informações. Informações gerais de resíduos sólidos urbanos. Coleta 2019. Disponível em:
http://www.snis.gov.br. Acesso em: 21/01/2021.

COLETA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES E PÚBLICOS – RDO E RPU

BRASIL. Lei nº. 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Texto introdutório / Conceituação de Coleta e transporte de resíduos sólidos domiciliares. Manual de Gerenciamento
Integrado de resíduos sólidos / José Henrique Penido Monteiro ...[et al.]; coordenação técnica Victor Zular Zveibil. Rio de
Janeiro: IBAM, 2001.
Definições de RDO e RPU. Lei nº 12.305/2010. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2010/lei/l12305.htm. Acesso em 11/05/2015.

COLETA SELETIVA E TRIAGEM DE MATERIAIS RECICLÁVEIS

Definição de coleta seletiva. Lei nº 12.305/2010. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-


2010/2010/lei/l12305.htm.
Acesso em 11/05/2015.
Definição Central de Triagem. Manual de Gerenciamento Integrado de resíduos sólidos / José Henrique Penido Monteiro
...[et al.]; coordenação técnica Victor Zular Zveibil. Rio de Janeiro: IBAM, 2001.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 96


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COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE

BIDONE, F.R.A.; POVINELLI, J. Conceitos Básicos de Resíduos Sólidos. São Carlos: EESC-USP, 1999. Projeto REENGE.
Definições de Controle. Disponível em:
http://www.portalcursos.com/CursoAdministracaodeEmpresas/curso/Lecc-30.htm / Acesso em 19/08/2015.
Texto introdutório / 2º parágrafo. Manual de Gerenciamento Integrado de resíduos sólidos / José Henrique Penido
Monteiro ...[et al.]; coordenação técnica Victor Zular Zveibil. Rio de Janeiro: IBAM, 2001.
Texto introdutório / 3º parágrafo. Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde / Ministério da Saúde,
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília : Ministério da Saúde, 2006. Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/manual_gerenciamento_residuos.pdf Acesso em 06/08/2015.

COLETA DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

BRASIL. Lei nº. 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – CONAMA. 2002. Resolução nº 307. Estabelece diretrizes, critérios e
procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.
Definição de entulho. Disponível em:
http://www.abrecon.org.br/Conteudo/5/O-que-e.aspx
Acesso em 26/08/2015.
Texto introdutório / 2º parágrafo. Manual de Gerenciamento Integrado de resíduos sólidos / José Henrique Penido
Monteiro ...[et al.]; coordenação técnica Victor Zular Zveibil. Rio de Janeiro: IBAM, 2001.

VARRIÇÃO DE LOGRADOUROS PÚBLICOS

Texto sobre plano de varrição. Manual de Gerenciamento Integrado de resíduos sólidos / José Henrique Penido Monteiro
...[et al.]; coordenação técnica Victor Zular Zveibil. Rio de Janeiro: IBAM, 2001.
Texto sobre capina e roçada. Manual de Gerenciamento Integrado de resíduos sólidos / José Henrique Penido Monteiro
...[et al.]; coordenação técnica Victor Zular Zveibil. Rio de Janeiro: IBAM, 2001.

SITUAÇÃO DOS CATADORES

Texto sobre catadores. Manual de Gerenciamento Integrado de resíduos sólidos / José Henrique Penido Monteiro ...[et
al.]; coordenação técnica Victor Zular Zveibil. Rio de Janeiro: IBAM, 2001.

BRASIL. Lei nº. 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

UNIDADES DE PROCESSAMENTO

Explicações sobre Unidades de Processamento segundo o SNIS. Diagnóstico do Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos –
SNIS 2019. Disponível em www.snis.gov.br. Acesso em 21/01/2021.

Explicações sobre o preenchimento do Formulário de Dados sobre Unidades de Processamento. Manual de Fornecimento
das Informações para o Diagnóstico do Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos – 2019. Disponível em www.snis.gov.br.
Acesso em 21/01/2021.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 97


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CRÉDITOS DAS FIGURAS

INTRODUÇÃO AO SNIS

I MAGEM 1: ENVIO DE T ELEGRA M A .


Disponível em: http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Envio_de_telegrama_.jpg. Acesso em: 04/04/2013.

Imagem 2: Comunicação às Áreas Responsáveis Pelo Fornecimento de Dados. Disponível em:


http://www.fashionandmanagement.com/2012/04/importancia-da-comunicacao-na-vida.html#.UV3Di6JgSSo.
Acesso em: 04/04/2013.

Imagem 3: Preenchimento dos Formulários. Microsoft Office 2003 – Clip-art. Palavra-chave: Computador.

Imagem 4: Análise e Correção dos Dados.


Disponível em: http://www.batebyte.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=306.
Acesso em: 04/04/2013.

Imagem 5: Divulgação dos Dados.


Disponível em: http://informaticando-bancaseguros.blogspot.com.br/.
Acesso em 04/04/2013.

O SNIS – COLETA DE DADOS

Imagem 5: Campo em Branco e Campo Igual a 0 (zero). Microsoft Office 2003 – Clip-art. Palavra-chave: Placa.

Imagem 6: Extensão Anual de Sarjeta Varrida. Microsoft Office 2003 – Clip-art. Palavra-chave: Vassoura.

Imagem 7: Quantidade de Caminhões. Microsoft Office 2003 – Clip-art. Palavra-chave: Caminhões de lixo.

Imagem 8: Quantidade Anual de Resíduos Sólidos Recolhidos na Coleta Seletiva. Microsoft Office 2003 – Clip-art. Palavra-
chave: Reciclando.

Imagem 9: Receita Arrecadada com Taxas e Tarifas. Microsoft Office 2003 – Clip-art. Palavra-chave: Dinheiro.

Imagem 15: Verificar Erros. Versão 2019 – Manual de Preenchimento do SNIS. Disponível em:
http://www.snis.gov.br/PaginaCarrega.php?EWRErterterTERTer=94.
Acesso em: 21/01/2021.

DADOS DESCRITIVOS E CADASTRAIS

Imagem 6: Informações Institucionais. Microsoft Office 2003 – Clip-art. Palavra-chave: Entrevistas.

Imagem 7: Telefone. Microsoft Office 2003 – Clip-art. Palavra-chave: Telefone.

INFORMAÇÕES GERAIS

Imagem 3: Delegação. Disponível em: http://4winners.com.br/site/delegacao-e-poder-2/#!prettyPhoto/0/.


Acesso em: 18/06/2014.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 98


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INFORMAÇÕES FINANCEIRAS

Imagem 2: Figura prefeitura municipal.


Disponível em: http://focadoemvoce.com/ericocardoso/prefeitura/prefeitura1.php. Acesso em 18/08/2014.

Imagem 3: Figura moeda de 1 real mordido. Disponível em:


http://www.torcedorcoral.com/blog/colaboradores/manoel-valenca/artigos-manoel-valenca/cobrindo-as-despesas-
excedentes/.
Acesso em 18/08/2014

Imagem 4: Figura Brasil em notas de dinheiro. Disponível em:


http://aprofundar.com/investir-no-tesouro-direto/.
Acesso em 18/08/2014

TRABALHADORES REMUNERADOS

Imagem 1: Garis. Disponível em:


http://www.comunidadeativa.net/index.php?option=com_content&view=article&id=2632:emlurb-vai-comemorar-o-dia-
do-gari-neste-sabado&catid=46:noticias&Itemid=56. Acesso em: 27/06/2014.

Imagem 3: Figura bonecos. Disponível em:


http://ultradownloads.com.br/papel-de-parede/Bonecos-Abstratos/
Acesso em 15/04/2015.

COLETA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES E PÚBLICOS – RDO E RPU

Imagem 1: Resíduos Domiciliares. Disponível em:


http://bazarbarbaraehiro.blogspot.com.br/.
Acesso em: 01/07/2014.

Imagem 5: Figura caminhão de coleta de lixo. Disponível em:


https://conversademenina.wordpress.com/page/109/
Acesso em 08/05/2015.

Imagem 6: Figura ambiente urbano. Disponível em:


http://pt.dreamstime.com/imagem-de-stock-royalty-free-cena-favor%C3%A1vel-ao-meio-ambiente-verde-da-cidade-
image38209436
Acesso em 29/05/2015.

Imagem 7: Figura vila rural. Disponível em:


http://campeche.inf.furb.br/obeb/Geografia/5.2.1.
Acesso em 19/05/2015.

Imagem 8: Figura calendário. Disponível em:


http://portfoliodeveiculos.meioemensagem.com.br/portfolio/veiculos/conteudo-img/img225019.png.
Acesso em 02/03/2016.

Imagem 9: Figura Distrito-sede. Disponível em:


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Acesso em 08/05/2015.

Imagem 10: Figuras Localidades 1 e 2. Disponível em:


http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/as-varias-londrinas-50u409g2imwsr1ttmdvqtgqi6.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 99


Secretaria Nacional de Saneamento

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Imagem 11: Figura Localidade 3. Disponível em:
http://www.ferias.tur.br/fotogr/76099/igrejaemguaraveraporbortolato/guaravera/.
Acesso em 08/05/2015.

Imagem 12: Figura Localidade 4. Disponível em:


http://distritodesaoluiz.blogspot.com.br/p/sao-luiz-no-mapa.html.
Acesso em 12/05/2015

Imagem 13: Figura Localidade 5. Disponível em:


http://canalpiloto.com.br/aeroporto-de-warta-pr-e-furtado-bandidos-roubaram-ate-o-combustivel-das-aeronaves/.
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Disponível em: http://www.montalvania.mg.gov.br/noticias/16/.
Acesso em 14/05/2015.

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Disponível em: Arquivo pessoal (José Alberto da Mata Mendes).

Imagem 17: Figura caminhão poliguindaste.


Disponível em: http://www.planaltoindustria.com.br/.
Acesso em 15/05/2015.

Imagem 18: Figura trator agrícola com reboque.


Disponível em: Arquivo pessoal (José Alberto da Mata Mendes).

Imagem 19: Figura tração animal.


Disponível em: http://movimentososbicho.blogspot.com.br/2013/02/proibicao-de-tracao-animal-nas-vias.html.
Acesso em 15/05/2015.

Imagem 20: Figura veículos aquáticos.


Disponível em: http://radiocomunitarianavegantes.blogspot.com.br/2011/07/neste-sabado-dia-17072011-no-
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Acesso em 15/05/2015.

Imagem 21: Figura veículos moto com carretinha.


Disponível em: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1223627815-moto-carretinha-jc-triciclos-agricolas-_JM
Acesso em 21/01/2020.

Imagem 26: Figura caminhão de coleta conteinerizada.


Disponível em: http://www.ourobranco.mg.gov.br/mat_vis.aspx?cd=7687.
Acesso em 22/06/2015.

COLETA SELETIVA E TRIAGEM DE MATERIAIS RECICLÁVEIS

Imagem 1: Figura lixeiras coleta seletiva. Disponível em:


http://www.goedert.com.br/blog/lixeiras-para-coleta-seletiva/.
Acesso em 30/06/2015.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 100


Secretaria Nacional de Saneamento

Imagem 2: Figura Central de Reciclagem. Disponível em:


http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/6/aterro-por-mais-tempo-227199-1.aspx.
Acesso em 01/07/2015

Imagem 3: Figura símbolo reciclagem com família. Disponível em:


https://www.pinterest.com/pin/117726977734365504/.
Acesso em 03/07/2015.

Imagem 6: Figura símbolo reciclagem estilo vegetação


http://www.artcorbrasil.com.br/blog/especial-reciclagem/.
Acesso em 29/06/2015.

Imagem 7: Figura coleta seletiva porta a porta. Disponível em:


http://www.abcdoabc.com.br/sao-bernardo/noticia/primeiro-dia-coleta-seletiva-recolhe-2-5-toneladas-reciclaveis-
11541.
Acesso em 14/07/2015.

Imagem 8: Figura coleta seletiva posto de entrega voluntária. Disponível em:


http://www.mrflymoda.com.br/blog/2012/07/.
Acesso em 14/07/2015

Imagem 9: Figura coleta seletiva outro sistema. Disponível em:


http://www.agraz.com/blog/wp-content/uploads/2013/09/earth.jpg.
Acesso em 14/07/2015

Imagem 11 Figura população beneficiada pela coleta seletiva. Disponível em:


http://marcosdaluz.blogspot.com.br/2014_03_01_archive.html.
Acesso em 14/07/2015.

COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE

Imagem 1: Cruz Vermelha. Disponível Microsoft Office 2003 – Clip-art. Palavra-chave: cruz vermelha

Imagem 2: Resíduos infectantes. Arquivo pessoal do consultor José Alberto da Mata Mendes.

Imagem 3: Resíduos perfurocortantes. Arquivo pessoal do consultor José Alberto da Mata Mendes.

Imagem 5: Figura Prefeitura. Disponível em:


http://frankchaves-ita.blogspot.com.br/2012_12_01_archive.html
Acesso em 11/08/2015.

Imagem 6: Figura Empresa de coleta.


http://www.mbengenharia.com/conteudo/detalhes_servico.php?cod=5
Acesso em 11/08/2015.

Imagem 7: Figura Hospital.


http://www.acigra.com.br/gravatai-tera-um-hospital-publico-com-250-leitos/
Acesso em 11/08/2015.

Imagem 11: Controle Externo.


Disponível em: http://ogerente.com/tid/2010/06/perspectiva-do-lider/.
Acesso: 16/03/2016

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 101


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COLETA DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Imagem 1: Figura resíduos da construção civil


Disponível em: http://inac.org.br/site/gestao-de-residuos-e-diferencial-em-construcao-civil/
Acesso em 26/08/2015.

Imagem 2: Figura Prefeitura Municipal


Disponível em: http://primaveradoleste.mt.gov.br/portal2014/prefeitura_entrada.jpg
Acesso em 26/08/2015.

Imagem 3: Figura caçamba de resíduos


Disponível em: http://sinduscon-fpolis.org.br/imagens/paginas/large_848.jpg
Acesso em 26/08/2015.

VARRIÇÃO DE LOGRADOUROS PÚBLICOS

Imagem 1: Figura gari (varrição).


Disponível em: https://bisnaguinhasevenboys.files.wordpress.com/2012/05/gari.jpg
Acesso em 23/09/2015.

Imagem 2: Figura capina e roçada.


Disponível em:
http://www.contagem.mg.gov.br/arquivos/formularios/capina_panfleto.jpg
Acesso em 23/09/2015.

Imagem 3: Figura Outros Serviços (reciclagem de pneu)


Disponível em:
http://autochecksaude.com.br/wp_acs/wp-content/uploads/2011/10/reciclagem.jpg
Acesso em 23/09/2015.

Imagem 5: Varrição Mecanizada. Disponível em:


http://biosanear.com/biosanear/?page_id=435.
Acesso em: 15/03/2016.

Imagem 6: Figura NÃO


Disponível em: http://clickfamilia.org.br/oikos2015/index.php/a-licao-do-nao/
Acesso em 24/09/2015.

Figura 7: Figura varrição de dinheiro


Disponível em:
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCOK
p9pvPkMgCFQYNkAodXDMIDQ&url=http%3A%2F%2Fpt.dreamstime.com%2Ffotos-de-stock-royalty-free-limpe-o-dinheiro-
image13741138&psig=AFQjCNHqxNrRSZxRw1nkTrGC6PTn4_-DVg&ust=1443216031317709
Acesso em 24/09/2015.

Figura 8: Figura capina


Disponível em: http://www.pjf.mg.gov.br/noticias/arquivo/1201Demlurb_181539.JPG
Acesso em 25/09/2015.

Figura 9: Capina Química.


Disponível em: http://jmonline.com.br/userfiles/image/2012/03/30/6-10.jpg
Acesso em: 27/04/2016

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 102


Secretaria Nacional de Saneamento

Figura 10: Capina Manual.


Disponível em: http://www.bomdespacho.mg.gov.br/wp-content/uploads/2013/06/LP-capina-manual-011.jpg
Acesso em: 27/04/2016

Figura 11: Capina Mecanizada.


Disponível em: http://www.itu.sp.gov.br/agenciadenoticias/wp-
content/uploads/2014/08/27_05_2013_capina_parque_america2.jpg
Acesso: 21/01/2021.

Imagem 14: Campo “Outros Serviços”. SNIS – Coleta de Dados 2019.


Disponível em: http://www.cidades.gov.br/snisweb/src/Sistema/index.
Acesso em: 21/01/2021.

SITUAÇÃO DOS CATADORES

Imagem 1: Figura catador


Disponível em: http://www.capao.com.br/abre_artigo.asp?id_artigo=469
Acesso em 28/09/2015.

Imagem 2: Figura jogo de material reciclado


Disponível em: http://www.artesanatoereciclagem.com.br/wp-content/uploads/2014/07/Brinquedos-de-sucata-003.jpg
Acesso em 29/09/2015.

Imagem 5: Figura Trabalho Social com os Catadores


Disponível em: http://4.bp.blogspot.com/-5-
4p8WlW3rE/UtiEL0A1SpI/AAAAAAAABq0/1I75faDm91M/s1600/coleta+seletiva.jpg
Acesso em 30/09/2015.

UNIDADES DE PROCESSAMENTO

Imagem 1: Figura usina de compostagem


Disponível em: http://www.sampexdesentupidora.com.br/blog/o-que-e-usina-de-compostagem/
Acesso em 06/10/2015.

Imagem 7: Campo Edição de cadastro de unidade. SNIS – Coleta de Dados 2019.


Disponível em: http://www.snis.gov.br/snisweb/
Acesso em: 21/01/2021.

Imagem 8: Quadro Listagem de unidades. SNIS – Coleta de Dados 2019.


Disponível em: http://www.snis.gov.br/snisweb/
Acesso em: 21/01/2021.

Imagem 9: Figura lixão


Disponível em: http://www.portalamazonia.com.br/editoria/meio-ambiente/macapa-cumpre-prazo-legal-e-elimina-lixao/
Acesso em 14/10/2015.

Imagem 10: Figura queima em forno de qualquer tipo


Disponível em: http://www.ambientelegal.com.br/minas-gerais-vai-proibir-incineracao-de-lixo/
Acesso em 14/10/2015.

Imagem 11: Figura unidade de manejo de galhadas e podas


Disponível em: http://www.brasilengenharia.com/portal/maquinas/7777-vermeer-apresentou-picador-e-destocador-no-
xii-congresso-catarinense-de-municipios

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 103


Secretaria Nacional de Saneamento

Acesso em 14/10/2015.
Imagem 12: Figura unidade de transbordo
Disponível em: http://www.jornaldodiase.com.br/noticias_ler.php?id=5325
Acesso em 14/10/2015.

Imagem 13: Figura área de reciclagem de RCC / unidade de reciclagem de entulho


Disponível em: http://www.proguaru.com.br/site/recicladora
Acesso em 14/10/2015.

Imagem 14: Figura aterro de resíduos da construção civil (inertes)


Disponível em: http://www.ligentulho.com.br/parceiros/aterros.html
Acesso em 14/10/2015.

Imagem 15: Figura área de transbordo e triagem de RCC e volumosos (ATT)


Disponível em: http://www.multilix.com.br/fotos-area-de-transbordo-e-triagem.php
Acesso em 14/10/2015.

Imagem 16: Figura aterro controlado


Disponível em: http://g1.globo.com/rj/regiao-serrana/noticia/2014/10/aterro-de-pedro-do-rio-em-petropolis-rj-ja-funciona-
com-licenca-do-inea.html
Acesso em 14/10/2015.

Imagem 17: Figura aterro sanitário


Disponível em: http://www.amcal.pt/fotos&id=1
Acesso em 14/10/2015.

Imagem 18: Figura vala específica de RSS


Disponível em: http://br.monografias.com/trabalhos3/residuos-servico-saude-revisao-literatura/residuos-servico-saude-
revisao-literatura2.shtml
Acesso em 14/10/2015.

Imagem 19: Figura aterro industrial


Disponível em:
https://www.google.com.br/search?q=imagens+aterro+industrial&espv=2&biw=1600&bih=755&tbm=isch&tbo=u&source=
univ&sa=X&ved=0ahUKEwigxo3j3Z_LAhXHW5AKHXCvDNQQsAQIGw#imgrc=wL61os0Ik1YqQM%3A
Acesso em 01/03/2016.

Imagem 20: Figura unidade de triagem (galpão ou usina)


Disponível em: http://www.capital.ms.gov.br/egov-cecap/news/com-apoio-da-funsat-catadores-se-profissionalizam-
para-deixar-vulnerabilidade-do-lixao
Acesso em 15/10/2015.

Imagem 21: Figura unidade de compostagem (pátio ou usina)


Disponível em: http://meioambienterio.com/wp-content/uploads/2015/05/compostagem_residuos_organicos.jpg
Acesso em 15/10/2015.

Imagem 22: Figura unidade de tratamento por incineração


Disponível em: http://www.mundoeducacao.com/quimica/substancias-toxicas-formadas-na-incineracao-lixo.htm
Acesso em 15/10/2015.

Imagem 23: Figura unidade de tratamento por microondas ou autoclave


Disponível em: http://teresinadiario.com/noticias/sustentabilidade/teresina-tratou-mais-de-2-mil-toneladas-de-lixo-
hospitalar/
Acesso em 15/10/2015.

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 104


Secretaria Nacional de Saneamento

Imagem 24: Figura “outra”


Disponível em: http://pensareco.blogspot.com.br/2014_09_01_archive.html
Acesso em 15/10/2015.

Imagem 25: Figura recebimento de resíduos (campo UP012)


Disponível em: http://meioambiente.culturamix.com/blog/wp-content/gallery/sistema-de-gesaao-ambiental/sistema-de-
gesa%25c3%25a3o-ambiental-2.jpg
Acesso em 15/10/2015.

Imagem 31: Unidade de Triagem.


Disponível em: http://www.iguatama.mg.gov.br/painel/conteudo/dados/100_4765.JPG
Acesso em: 22/04/2016

Imagem 32: Unidade de Compostagem.


Disponível em:
http://www.fastindustria.com.br/web_gerent/resources_admin/produtos/produto_20131202_091755_pcceq/img_20131202
_092115_pdjah_composteira_3.jpg
Acesso em: 22/04/2016

Imagem 33: Aterro de Rejeitos.


Disponível em: https://sites.google.com/site/transportederejeitos/_/rsrc/1428299495001/home/lixo-domestico/rejeitos-
domesticos/aterro.jpg
Acesso em: 22/04/2016

SNIS | Introdução à Coleta de Dados do SNIS – Resíduos Sólidos Urbanos 105

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