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AULA 01
Olá, amigos!
É com uma imensurável alegria que os acolho a todos neste novo projeto!
Damos hoje início a uma caminhada de dez encontros. Meu desejo mais sincero é
que possamos sair deste curso com muito mais segurança e conhecimento nestas
matérias de Matemática Financeira e Estatística Básica!
E creio realmente que alcançaremos esse objetivo!
De minha parte, estejam certos do meu esforço. Nesta segunda edição do Curso,
revisarei os textos da primeira turma, procurando sempre corrigir eventuais falhas e
aperfeiçoar a didática.
O momento, sem dúvida alguma, é propício a revisões e à manutenção da teoria
já aprendida! Quem espera, além de revisar, aprender algo de novo, por certo não se
decepcionará, haja vista que as resoluções deste Curso vêm constantemente
acompanhadas de minuciosas explicações! No mais, só lhes desejo a todos muita
disposição, muito ânimo, muita coragem e persistência. No fundo, é quase toda
essa a receita do sucesso nos concursos e na vida!
Nosso curso funciona, conforme já é do conhecimento de vocês, da seguinte
forma: na primeira parte da aula eu apresento as questões do dia, as quais você
deverá tentar resolver sozinho, sem qualquer consulta; na segunda parte, apresento
as respectivas resoluções! Convém, de verdade, que você só veja a segunda parte
depois de tentar resolver todo o simulado.
E outra coisa importante: quando for começar as resoluções, tente fazê-lo em um
horário propício, em que você saiba que não será interrompido! Tente fazer de conta
que você está resolvendo a prova! Certo? E não esqueça de marcar o tempo de
resolução! Isso é fundamental, para que você possa ter uma idéia da sua evolução ao
longo das aulas.
Bem! Acho que são essas as recomendações devidas. Na seqüência, a primeira
parte da aula, com as questões do nosso simulado de hoje! Marque o tempo, respire
fundo, e pode começar a resolver!
QUESTÕES
1. (AFRF-2000)
Freqüências Acumuladas de Salários Anuais, em Milhares de Reais, da Cia. Alfa
Suponha que a tabela de freqüências acumuladas tenha sido construída a partir de uma
amostra de 10% dos empregados da Cia. Alfa. Deseja-se estimar, utilizando
interpolação linear da ogiva, a freqüência populacional de salários anuais iguais ou
inferiores a R$ 7.000,00 na Cia. Alfa. Assinale a opção que corresponde a este número.
a) 150 b) 120 c) 130 d) 160 e) 180
28. (AFTN-98) Os dados seguintes, ordenados do menor para o maior, foram obtidos
de uma amostra aleatória, de 50 preços (Xi) de ações, tomada numa bolsa de
valores internacional. A unidade monetária é o dólar americano.
4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 9, 9, 9, 9, 9, 9, 10, 10,
10, 10, 10, 10, 10, 10, 11, 11, 12, 12, 13, 13,14, 15, 15, 15, 16, 16, 18, 23
Os valores seguintes foram calculados para a amostra:
Σ Xi = 490 e Σ Xi2 – (Σ Xi )2/ 50 = 668
Assinale a opção que corresponde à mediana e à variância amostral, respectivamente
(com aproximação de uma casa decimal).
a) (9,0 13,6) b) (9,5 14,0) c) (8,0 15,0) d) (8,0 13,6) e) (9,0 14,0)
42. (AFTN-98) Os dados seguintes, ordenados do menor para o maior, foram obtidos
de uma amostra aleatória, de 50 preços (Xi) de ações, tomada numa bolsa de valores
internacional. A unidade monetária é o dólar americano.
4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 9, 9, 9, 9, 9, 9, 10, 10,
10, 10, 10, 10, 10, 10, 11, 11, 12, 12, 13, 13,14, 15, 15, 15, 16, 16, 18, 23
Pode-se afirmar que:
a) a distribuição amostral dos preços tem assimetria negativa.
b) a distribuição amostral dos preços tem assimetria positiva.
c) a distribuição amostral dos preços é simétrica.
d) a distribuição amostral dos preços indica a existência de duas sub-populações com
assimetria negativa.
e) nada se pode afirmar quanto à simetria da distribuição amostral dos preços.
∑i =1 ( xi − x ) 4 f i = 14.682.500 .
7
29. (SEFAZ-PI-2001) José tem uma dívida a ser paga em três prestações. A primeira
prestação é de R$ 980,00 e deve ser paga ao final do terceiro mês; a segunda é de R$
320,00 e deve ser paga ao término do sétimo mês; a terceira é de R$ 420,00 e deve ser
paga ao final do nono mês. O credor cobra juros compostos com taxa igual a 5% ao
mês. José, contudo, propõe ao credor saldar a dívida, em uma única prestação ao final
do décimo segundo mês e mantendo a mesma taxa de juros contratada de 5%. Se o
credor aceitar a proposta, então José pagará nesta única prestação o valor de:
a) R$ 1.214,91 d) R$ 2.352,25
b) R$ 2.114,05 e) R$ 2.414,91
c) R$ 2.252,05
80. (TTN/94) Admita-se que uma duplicata tenha sido submetida a 2 tipos de
descontos. No primeiro caso, a juros simples, a uma taxa de 10% a.a., vencível em 180
dias, com desconto comercial (por fora). No segundo caso, com desconto racional (por
dentro), mantendo as demais condições. Sabendo-se que a soma dos descontos, por
fora e por dentro, foi de $635,50 , o valor nominal do título era de:
a) $ 6.510,00 c) $ 6.590,00 e) $ 6.240,00
b) $ 6.430,00 d) $ 5.970,00
1. (AFRF-2000)
Freqüências Acumuladas de Salários Anuais, em Milhares de Reais, da Cia. Alfa
Suponha que a tabela de freqüências acumuladas tenha sido construída a partir de uma
amostra de 10% dos empregados da Cia. Alfa. Deseja-se estimar, utilizando
interpolação linear da ogiva, a freqüência populacional de salários anuais iguais ou
inferiores a R$ 7.000,00 na Cia. Alfa. Assinale a opção que corresponde a este número.
a) 150 b) 120 c) 130 d) 160 e) 180
Sentido de ida
fac
fi fad Fac
Fi
Fad
Sentido de volta
fac
fi fad Fac
Fi
Fad
fac
fi fad Fac
Fi
Fad
Qual o significado da fi? Ela nos diz o número de elementos que pertencem à
classe correspondente. Neste nosso caso, por exemplo, o valor 18, que é fi da segunda
classe, indica que 18 empregados da empresa percebem entre R$6.000 e R$9.000,
incluindo-se neste intervalo o limite inferior (R$6.000) e excluindo-se o limite superior
(R$9.000).
Bem, a questão pergunta: quantas pessoas ganham menos de R$7.000? É isso o
que se quer saber!
Ora, a primeira classe vai até salários de R$6000. Logo, os 12 empregados que
participam desta classe estarão integralmente incluídos em nossa resposta!
Já na segunda classe, que abarca salários de R$6.000 a R$9.000, nem todos os
18 empregados que ali estão participarão da resposta! Uma vez que queremos o
número daqueles que ganham até R$7.000.
Conclusão: somente uma parte dos elementos da segunda classe integrará o
resultado! Faremos uma regra de três simples, da seguinte forma:
3 ---- 18
1 ---- X
Sol.: Para resolver esta questão, utilizaremos uma propriedade da média, que eu
costumo chamar de A Média das Médias.
Trata-se da seguinte situação: o enunciado apresenta dados referentes a dois
grupos distintos. Neste caso, o grupo dos homens e o das mulheres. Para cada um
deles, fornece o número de elementos que participam de cada conjunto (o n) e qual é a
sua média.
Daí, a pergunta seria: se juntássemos todos os elementos, dos dois conjuntos,
em um único novo conjunto, qual seria a nova média? Ou seja, qual seria a média
global?
Essa questão é fácil, pois se resolve pela aplicação direta da fórmula abaixo:
X GLOBAL =
(X A ) (
xN A + X B xN B )
(N A + N B )
Onde NA e NB representam o número de elementos dos dois grupos originais e
X A e X B as suas médias. Dito isto, os dados fornecidos pela nossa questão são os
seguintes:
Æ Média Global dos salários = X GLOBAL =1.200,00
Æ Média dos salários dos Homens = X A =1.300,00
Æ Média dos salários das Mulheres = X B = 1.100,00
X GLOBAL =
(X A ) (
xN A + X B xN B ) Æ 1200 =
(1300 N A ) + (1100 xN B )
(N A + N B ) (N A + N B )
Finalmente: Æ NA = NB
28. (AFTN-98) Os dados seguintes, ordenados do menor para o maior, foram obtidos
de uma amostra aleatória, de 50 preços (Xi) de ações, tomada numa bolsa de
valores internacional. A unidade monetária é o dólar americano.
4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 9, 9, 9, 9, 9, 9, 10, 10,
10, 10, 10, 10, 10, 10, 11, 11, 12, 12, 13, 13,14, 15, 15, 15, 16, 16, 18, 23
Os valores seguintes foram calculados para a amostra:
Σ Xi = 490 e Σ Xi2 – (Σ Xi )2/ 50 = 668
Assinale a opção que corresponde à mediana e à variância amostral, respectivamente
(com aproximação de uma casa decimal).
a) (9,0 13,6) b) (9,5 14,0) c) (8,0 15,0) d) (8,0 13,6) e) (9,0 14,0)
Sol.: Os dados aqui foram apresentados sob a forma de um rol. Não é muito comum
que isso ocorra! Normalmente, a Esaf prefere trabalhar com a Distribuição de
Freqüências. Este enunciado pede duas coisas: a mediana e a variância amostral.
A Mediana é aquele elemento que está exatamente no meio do conjunto,
dividindo-o em duas partes iguais.
Atentaremos para o fato de o conjunto ter um número par ou um número ímpar
de elementos. Caso seja um número ímpar, haverá apenas um elemento que ocupara a
posição central do conjunto. Esta será determinada pelo cálculo seguinte:
Æ Posição central para n ímpar=(n+1)/2
Onde n é o número de elementos do conjunto!
No caso da nossa questão, n é igual a 50. Ou seja, o conjunto tem um número
par de elementos. Significa que haverá dois deles ocupando as duas posições centrais.
Estas, por sua vez, serão determinadas da seguinte forma:
Æ 1ª Posição central para n par=(n/2)
Æ 2ª Posição central para n par=a vizinha posterior à primeira!
∑ (X ) ⎧⎪ 1 ⎡ (∑ Xi ) ⎤ ⎫⎪
2 2
−X
= ou também por Æ S = ⎨ ⎢∑ Xi − ⎥⎬
2 i 2 2
Æ S
n ⎪⎩ n ⎢⎣ n ⎥⎪
⎦⎭
∑ (X ) ⎧⎪ 1 ⎡ (∑ Xi ) ⎤ ⎫⎪
2 2
−X
Æ S 2
=
i
ou também por Æ S = ⎨ 2
⎢∑ Xi −
2
⎥⎬
n −1 ⎪⎩ n − 1 ⎢⎣ n ⎥⎪
⎦⎭
Será, pois, uma destas últimas fórmulas que utilizaremos em nossa resolução,
uma vez que a questão pediu o cálculo da variância amostral, e amostral refere-se à
amostra!
Ora, qual das duas fórmulas empregar? Saibamos que qualquer das duas nos fará
chegar ao mesmo resultado! Faremos, então, nossa escolha com base nos dados
fornecidos pelo enunciado! Vejamos o que nos forneceu a questão:
(∑ Xi ) 2
Æ ∑ Xi 2
−
50
= 668,00
Será que essa informação se encaixa em alguma das nossas fórmulas? Sim! E
como uma luva! Percebamos que esses dados são exatamente o que está dentro do
colchete da equação maior. Claro! Uma vez que n=50, nossa fórmula assim:
⎧⎪ 1 ⎡
S =⎨
2
⎢∑ Xi −
2
(∑ Xi ) ⎤ ⎫⎪
2
⎥⎬
⎪⎩ n − 1 ⎢⎣ 50 ⎥ ⎪
⎦⎭
⎧ 668 ⎫
Æ S2 = ⎨ 2
⎬ Æ Daí: S =13,6
⎩ 49 ⎭
Sol.: Aqui uma questão mais fácil. Se olharmos as três primeiras opções de resposta,
veremos que elas trazem as três situações possíveis de assimetria de um conjunto. A
opção A fala em assimetria negativa; a B fala em assimetria positiva; enquanto que a
opção C, em distribuição simétrica! Ora, qualquer distribuição de freqüências estará
inserida em uma – e somente uma – destas três situações. Não existe uma quarta
possibilidade!
Assim, concluímos de pronto que a resposta da questão está entre uma das três
primeiras opções.
Resta-nos lembrar do seguinte: existe uma relação entre as três medidas de
tendência central (Média, Moda e Mediana) e a situação de simetria ou assimetria de um
conjunto.
As três figuras abaixo ilustram exatamente qual é esta relação. Teremos:
Figura 01
Figura 02
Figura 03
Média=Mediana=Moda
Traduzindo: se a média for maior que a mediana, e esta por sua vez for maior
que moda, estaremos diante de uma distribuição assimétrica à direita, ou de assimetria
positiva (figura 01).
Caso a média seja menor que a mediana, e esta menor que a moda, a
distribuição será assimétrica à esquerda, ou de assimetria negativa (figura 02).
Por fim, se as três medidas – Média, Moda e Mediana – forem iguais, a
distribuição será dita simétrica ou de assimetria nula.
Em outras palavras: basta conhecermos o valor de duas medidas de tendência
central (média e moda; ou média e mediana; ou moda e mediana) e já teremos
condição de afirmar se o conjunto é simétrico ou se é assimétrico à direita ou à
esquerda!
Neste nosso caso, já sabemos pela questão anterior, que o valor da Mediana é
Md=9,0. Pronto! Basta calcularmos a média do conjunto é chegaremos à resposta! E
média de um rol é sempre dado por:
Æ X =
∑ Xi
n
Æ X =
∑ Xi = 490 = 9,8
n 50
Ou seja, descobrimos que para esse conjunto a Média (9,8) é maior que a
Mediana (9,0). Daí, caímos no caso da figura 01, de sorte que estamos diante de um
conjunto assimétrico e de assimetria positiva! Æ Resposta!
∑i =1 ( xi − x ) 4 f i = 14.682.500 .
7
Sol.: Curtose é uma medida estatística que indica o grau de achatamento da curva de
freqüências. Existem três situações de curtose de um conjunto. As seguintes:
CURVA LEPTOCÚRTICA
CURVA MESOCÚRTICA
CURVA PLATICÚRTICA
É fácil memorizar: a do meio, por exemplo, começa com meso, que significa
meio. Logo, mesocúrtica é o mesmo curtose média; nem de mais, e nem de menos!
A mais achatada (em verde) parece um prato virado para baixo. Ou não? Sim!
Daí, lembraremos: prato leva a plati, e plati leva a platicúrtica.
A curva azul, a mais alta de todas, nem é plati e nem é meso. Será lepto. Isso
mesmo: leptocúrtica!
Como saber a situação de curtose de um conjunto?
Há duas maneiras. Cada maneira é uma fórmula diferente.
Esta fórmula acima faz uso de quatro medidas separatrizes: o primeiro quartil
(Q1), o terceiro quartil (Q3), o primeiro decil (D1) e o nono decil (D9).
⎡
⎢ ∑ (
PM − X . fi ⎤
4
) ⎥
⎢ n ⎥
C = 44 = ⎣ ⎦
m
ii) Coeficiente Momento de Curtose:
( )
2
⎡ ⎤
⎢∑
S 2
PM − X . fi
⎥
⎢ n ⎥
⎣ ⎦
Este enunciado especificou que deveríamos trabalhar com a fórmula que usa os
momentos centrados, ou seja, o coeficiente momento! Mesmo que não tivesse dito
nada, saberíamos que seria ela a ser utilizada, em função dos dados fornecidos pela
questão.
∑i =1 ( xi − x ) 2 f i = 24.500
7
Reparemos que estes dados adicionais e
∑i =1 ( xi − x ) 4 f i = 14.682.500
7
correspondem exatamente aos numeradores da nossa
equação. Daí, teremos:
⎥ ⎜ ⎟
⎢ n ⎥ ⎝ 100 ⎠
⎣ ⎦
Agora resta o principal: analisar esse resultado. Sempre que estivermos usando
essa fórmula acima – o índice momento de curtose – interpretaremos o resultado da
conta da seguinte forma:
Daí, como 2,45 é menor que 3, nossa conclusão é a de que estamos diante de
uma distribuição platicúrtica Æ Resposta!
Sol.: Questão de números índices! Das antigas...! Nunca mais caiu nada parecido! Mas
como a Esaf adora fazer sempre um flash-back (é o novo!), o melhor mesmo é ficar
atento!
Esta questão trabalha com os índices (ditos complexos) de Laspeyres e de
Paasche. São, na verdade, fórmulas que trabalham com valores de preços de produtos
e as respectivas quantidades vendidas em diferentes épocas. No caso da tabela acima,
temos cinco produtos (A, B, C, D e E), e seus preços correspondentes e quantidades
vendidas nos anos de 1960, 1970 e 1979. Ainda foi dito, na linha superior da tabela,
que o ano de 1960 é o ano-base, para efeito de aplicação da fórmula.
Æ Preço de Paasche: Pa =
∑ ..........
∑ ..........
Æ Quantidade de Paasche: Pa =
∑ ...........
∑ ...........
Æ Preço de Laspeyres: La =
∑ ...........
∑ ...........
Æ Quantidade de Laspeyres: La =
∑ ...........
∑ ...........
2º Passo) Índice de preço começa com preço, enquanto índice de quantidade começa
com quantidade! Teremos:
Æ Preço de Paasche: Pa =
∑ p.q
∑ p.q
Æ Quantidade de Paasche: Pa =
∑ q. p
∑ q. p
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Æ Preço de Laspeyres: La =
∑ p.q
∑ p.q
Æ Quantidade de Laspeyres: La =
∑ q. p
∑ q. p
3ºPasso) Agora, “amarraremos” as quatro fórmulas, dando um “nó” (n,o) na
vertical!
Ficaremos com:
Æ Preço de Paasche: Pa =
∑ p .q
n
∑ p .q
o
Æ Quantidade de Paasche: Pa =
∑ q .pn
∑ q .po
Æ Preço de Laspeyres: La =
∑ p .q
n
∑ p .q
o
Æ Quantidade de Laspeyres: La =
∑ q .p n
∑ q .p o
4º Passo) Agora só nos resta complementar os dois preços ou quantidades que estão
faltando em cada fórmula com os índices (o) ou (n). Saibamos que, para cada uma
destas fórmulas, os índices que estão faltando são iguais, ou seja, estão faltando ou
dois (o) ou dois (n). Aí, iremos nos lembrar do “bizú do pão-de-ló”. (Essa teoria, se é
que podemos chamar assim, não existe em livro nenhum...é mais uma das minhas
invenções malucas!)
Do bizú do pão-de-ló, nós só vamos aproveitar o “ló”. O “ló” traz o “L” de
Laspeyres e o “o” do índice “o”. Daí, lembraremos da frase: “Laspeyres é ló!” E se
Laspeyres é ló, então os dois índices que estão faltando para concluirmos as fórmulas
de Laspeyres são ambos o próprio “o”. Teremos:
Æ Preço de Laspeyres: La =
∑ p .q
n o
(“Laspeyres é ló”!)
∑ p .q
o o
Æ Quantidade de Laspeyres: La =
∑ q .p n o
(“Laspeyres é ló”!)
∑ q .p o o
E quanto ao Paasche? Ora, Paasche não é ló! Então, concluímos que “Paasche é
n”! Teremos:
Æ Preço de Paasche: Pa =
∑ p .q
n n
(“Paasche é n”!)
∑ p .q
o n
Æ Quantidade de Paasche: Pa =
∑ q .p
n n
(“Paasche é n”!)
∑ q .p
o n
Voltando ao nosso enunciado, vemos que ele pede que calculemos o índice de
Laspeyres do ano 1979 tendo por base o de 1960. Ou seja, o ano-base é 1960, e o ano-
dado é o de 1979. Mas não foi dito expressamente, em momento algum, se esse índice
seria de preço ou de quantidade!
E nem precisaria, uma vez que somos bons observadores!
Só teríamos que dar uma olhada nos dados fornecidos pela questão. Reparemos
na última linha da tabela que nos foi fornecida, teremos o seguinte:
Nestes três dados, temos preço antes de quantidade. Conclusão: teremos que
achar o valor do índice de preço de Laspeyres!
Teremos:
La =
∑ p .q
n o
=
37.262
= 4,136 x 100 = 413,6 Æ Resposta!
∑ p .q
o o 9.009,7
Sol.: Quem diz que questão de prova não se repete comete um grande equívoco. Esta
questão acima, que foi de 2001, é quase uma réplica de outra que caiu no segundo
AFRF de 2002, a qual resolveremos também em outra ocasião.
Bem, o enunciado fala de uma conta que deverá ser paga até o dia 5. Caso haja
qualquer atraso, o devedor arcará com dois encargos, representados por uma multa
fixa de 2%, e pelos juros simples de 0,1% ao dia útil de atraso!
O cálculo da multa fixa é muito fácil. Aquela taxa de 2% incidirá sobre o valor da
conta, e esse resultado será cobrado, independentemente de quantos dias seja o atraso!
Por isso essa multa tem o nome de fixa.
Teremos, portanto:
Æ (2/100) x 1.000 = R$20,00 Æ Multa fixa!
Com isso já temos metade da resposta! Só falta saber o quanto iremos pagar de
juros simples a mais pelo atraso no pagamento da conta.
Agora precisaremos conhecer de quantos dias foi o atraso. Mais especificamente:
precisaremos saber quantos foram os dias úteis de atraso. Por quê? Porque a taxa de
juros simples foi fornecida em termos de dias úteis, e nós sabemos que na matemática
financeira, teremos sempre que trabalhar com taxa e tempo na mesma unidade.
Para contarmos os dias úteis de atraso, eu recomendo neste caso que façamos
um pequeno e rápido calendário. É fácil de se fazer na prova e não leva quase nenhum
tempo. Observando que foi dito que o dia 5 é uma segunda-feira, faremos:
E quanto ao dia 5? Ele conta como atraso? Claro que não! Se o enunciado falou
que a conta deveria ser paga até o dia 5, então o primeiro dia de atraso é o próximo!
Excluindo, pois, também o dia 5 da contagem dos dias úteis de atraso, teremos:
Compondo o resultado final, teremos que somar o valor da conta, mais os valores
da multa fixa e dos juros. Teremos, finalmente, que:
Sol.: Esta questão é facílima. Sua beleza, todavia, consiste em traduzir o enunciado.
Digo isto porque a maioria das outras questões semelhantes a esta costuma
simplesmente pedir: calcule o prazo médio! Esta aqui, não: pediu a mesma coisa, só
que com outras palavras.
Ora, o prazo médio é justamente um prazo comum, em que a soma dos capitais
(aplicados a uma mesma taxa) produziria os mesmos juros que aqueles produzidos pela
soma dos juros dos capitais individuais (em seus respectivos prazos).
Ihhhhhh... façamos uma nova tentativa: se eu somar os valores dos capitais
envolvidos na questão, e colocar esta soma em uma nova data, que será o prazo médio,
os juros produzidos por esta soma serão iguais à soma dos juros anteriores produzidos
por cada capital individualmente.
Para quem ainda não ficou muito claro, um consolo: a questão não vai nos pedir
para explicar nada! Vai querer somente que façamos o cálculo do prazo médio. Em
outras palavras: trata-se de uma questão de aplicação direta de fórmula!
Daí, nossa obrigação é conhecê-la. É a seguinte:
PM =
(C1.i1.n1) + (C 2.i 2.n2) + (C 3.i3.n3)
(C1.i1) + (C 2.i 2) + (C 3.i3)
Æ PM =
(8000.i.8) + (10000.i.5) + (6000.i.9)
(8000.i ) + (10000.i ) + (6000.i )
Daí, podemos dividir todas as parcelas do numerador e todas as parcelas do
denominador por “i”, que é nosso fator comum, de forma que teremos apenas:
Æ PM =
(8000 x8) + (10000 x5) + (6000 x9)
(8000) + (10000) + (6000)
Sol.: Esta foi uma das mais tranqüilas questões presentes na prova do Fiscal da Receita
de 1998. Aqui, o enunciado começou falando de elementos de uma operação de
Desconto Simples Comercial (por Fora). Disse o valor do Desconto por fora
(Df=600,00), disse o tempo de antecipação (n=4m) e disse a taxa (i=5% a.m.). Na
segunda frase, ele pede que calculemos o Desconto Racional Simples “correspondente”.
Por essa palavra “correspondente” entenderemos que serão mantidas as mesmas
condições do Desconto por Fora, ou seja, a mesma taxa e o mesmo tempo de
antecipação.
O que precisamos saber é que existe uma fórmula que se encaixa perfeitamente
neste tipo de enunciado. Ela nos dá a relação entre os valores dos descontos simples
por dentro e por fora.
Teremos:
Df = Dd (1 + i.n)
Aqui, taxa (i) e Tempo (n) já estão na mesma unidade. A taxa é mensal (5% ao
mês) e o tempo de antecipação está em meses (4 m). Resta aplicar a fórmula,
lembrando de usar a notação unitária da taxa. Teremos:
Sol.: Essa questão nos traz um ensinamento importantíssimo, e que valerá para toda e
qualquer situação semelhante. É o seguinte: muitas questões de estatística vão pedir
que se calcule o valor de um elemento como porcentagem de outro elemento.
Neste caso, por exemplo, queremos o cálculo dos juros como porcentagem do
capital. Este último será o nosso elemento de referência. E para este elemento de
referência atribuiremos o valor 100 (cem)! É este o artifício!
Sabendo disso, os dados de nossa questão são os seguintes:
Ocorre que a questão quer que trabalhemos os Juros Compostos por um método
chamado de Convenção Linear.
Se resolve em dois passos. No primeiro, trabalharemos com a fórmula
convencional dos Juros Compostos, só que considerando apenas a primeira parte do
tempo, ou seja, 4 períodos.
Quando a questão chama a unidade de tempo de período, significa que pode ser
qualquer um: mês, ano etc. Ou podemos deixar com esse nome mesmo: período!
Vamos ao primeiro passo da resolução.
Æ 1º Passo) M = C (1 + i)n
M
C
(100) (100+i.n)
(i.n)
C M
=
100 100 + i.n
Somente lembrando que, para aplicarmos a fórmula acima, teremos que ter taxa
e tempo na mesma unidade. Já estão? Sim, já estão! Daí:
Por exemplo, se temos que a aplicação durou 4,5 meses (como nesta nossa
questão), então n=4 e k=0,5.
Como vêem, fica bem mais prática a resolução pela fórmula, embora esta seja
um mero retrato do método explicado na primeira solução. Senão, vejamos: o primeiro
parênteses da fórmula diz respeito à operação no Regime Composto (juros compostos),
enquanto o segundo parênteses diz respeito à operação no Regime Simples (juros
simples).
A última observação acerca da fórmula acima é que, em ambos os parênteses, a
taxa será expressa em termos unitários! E só! Próxima.
29. (SEFAZ-PI-2001) José tem uma dívida a ser paga em três prestações. A primeira
prestação é de R$ 980,00 e deve ser paga ao final do terceiro mês; a segunda é de R$
320,00 e deve ser paga ao término do sétimo mês; a terceira é de R$ 420,00 e deve ser
paga ao final do nono mês. O credor cobra juros compostos com taxa igual a 5% ao
mês. José, contudo, propõe ao credor saldar a dívida, em uma única prestação ao final
do décimo segundo mês e mantendo a mesma taxa de juros contratada de 5%. Se o
credor aceitar a proposta, então José pagará nesta única prestação o valor de:
a) R$ 1.214,91 d) R$ 2.352,25
b) R$ 2.114,05 e) R$ 2.414,91
c) R$ 2.252,05
980,
420,
320,
3m 7m 9m 12m
(I) (I) (I) (II)
Æ Passos Preliminares:
1º) Desenhar a questão! Já o fizemos.
2º) Definir quem será primeira (I) e quem será segunda (II) forma de
pagamento! Também já o fizemos.
3º) Colocar taxa (i) e tempos na mesma unidade. A taxa é mensal (5% a.m.) e
os tempos das parcelas estão todos em meses. Ou seja, esse passo já veio feito para
nós!
4º) Definir qual o regime da operação. Aqui ficou fácil, vez que o enunciado nos
falou expressamente que a taxa é de juros compostos! Sendo assim, estamos diante de
uma questão de Equivalência Composta de Capitais. Destarte, será resolvida por meio
de operações de Desconto Composto por Dentro! E será sempre assim. Ou seja:
equivalência composta só se resolve por desconto composto por dentro!
5º) Definir onde ficará a nossa Data Focal. Escolheremos, neste caso, a data 12
meses. Lembramos que na Equivalência Composta esse escolha é livre. Todavia, a
escolha da data focal que está mais à direita do desenho nos será útil, vez que
estaremos trocando divisões por produtos, conforme veremos adiante.
Æ Passos Efetivos:
1º) Levar para a Data Focal (um a um) os valores da primeira forma de pagamento.
980,
3m 12m
(Data Focal)
Æ E = 980.(1+0,05)9
1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%
i
n
1 1,010000 1,020000 1,030000 1,040000 1,050000 1,060000 1,070000 1,080000 1,090000 1,100000
2 1,020100 1,040400 1,060900 1,081600 1,102500 1,123600 1,144900 1,166400 1,188100 1,210000
3 1,030301 1,061208 1,092727 1,124864 1,157625 1,191016 1,225043 1,259712 1,295029 1,331000
4 1,040604 1,082432 1,125508 1,169858 1,215506 1,262476 1,310796 1,360488 1,411581 1,464100
5 1,051010 1,104081 1,159274 1,216652 1,276281 1,338225 1,402552 1,469329 1,538624 1,610510
6 1,061520 1,126162 1,194052 1,265319 1,340095 1,418519 1,500730 1,586874 1,677100 1,771561
7 1,072135 1,148685 1,229873 1,315931 1,407100 1,503630 1,605781 1,713824 1,828039 1,948717
8 1,082856 1,171659 1,266770 1,368569 1,477455 1,593848 1,718186 1,850930 1,992562 2,143588
9 1,093685 1,195092 1,304773 1,423311 1,551328 1,689478 1,838459 1,999004 2,171893 2,357947
320,
7m 12m
(Data Focal)
Æ F = 320.(1+0,05)5
1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%
i
n
1 1,010000 1,020000 1,030000 1,040000 1,050000 1,060000 1,070000 1,080000 1,090000 1,100000
2 1,020100 1,040400 1,060900 1,081600 1,102500 1,123600 1,144900 1,166400 1,188100 1,210000
3 1,030301 1,061208 1,092727 1,124864 1,157625 1,191016 1,225043 1,259712 1,295029 1,331000
4 1,040604 1,082432 1,125508 1,169858 1,215506 1,262476 1,310796 1,360488 1,411581 1,464100
5 1,051010 1,104081 1,159274 1,216652 1,276281 1,338225 1,402552 1,469329 1,538624 1,610510
6 1,061520 1,126162 1,194052 1,265319 1,340095 1,418519 1,500730 1,586874 1,677100 1,771561
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
18 1,196147 1,428246 1,702433 2,025816 2,406619 2,854339 3,379932 3,996019 4,717120 5,559917
Por fim, trabalhando agora com a última parcela da primeira obrigação, teremos:
420,
9m 12m
(Data Focal)
Æ G = 420.(1+0,05)3
i 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%
n
1 1,010000 1,020000 1,030000 1,040000 1,050000 1,060000 1,070000 1,080000 1,090000 1,100000
2 1,020100 1,040400 1,060900 1,081600 1,102500 1,123600 1,144900 1,166400 1,188100 1,210000
3 1,030301 1,061208 1,092727 1,124864 1,157625 1,191016 1,225043 1,259712 1,295029 1,331000
4 1,040604 1,082432 1,125508 1,169858 1,215506 1,262476 1,310796 1,360488 1,411581 1,464100
5 1,051010 1,104081 1,159274 1,216652 1,276281 1,338225 1,402552 1,469329 1,538624 1,610510
6 1,061520 1,126162 1,194052 1,265319 1,340095 1,418519 1,500730 1,586874 1,677100 1,771561
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
18 1,196147 1,428246 1,702433 2,025816 2,406619 2,854339 3,379932 3,996019 4,717120 5,559917
∑(I)DF = ∑(II)DF
Æ X = 2.414,91 Æ Resposta!
Sol.: Uma boa forma de identificar o assunto de que trata a questão acima é
justamente fazer o desenho do que é proposto pelo enunciado. Então, temos um valor
de R$50.000,00 que deverá ser pago em 12 parcelas iguais e consecutivas, só que a
primeira delas distante 4 meses do dia de hoje. Teremos:
50.000,
P P P P P P P P P P P P
Uma forma muito prática de resolver essa questão é a seguinte: imaginemos que
existissem parcelas nesse período de carência, ou seja, nesse intervalo que vai do valor
R$50.000 até a primeira parcela (a do quarto mês). Imaginando isso, nosso desenho
seria o seguinte:
50.000,
P P P P P P P P P P P P
Onde T é o valor a ser amortizado; P é o valor das parcelas que irão amortizar o
valor P; n é o número de parcelas de amortização; e i é a taxa composta da operação!
T = P . { (AK¬i) – (AF¬i) }
1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%
i
n
1 0,990099 0,980392 0,970874 0,961538 0,952381 0,943396 0,934579 0,925926 0,917431 0,909091
2 1,970395 1,941561 1,913469 1,886094 1,859410 1,833393 1,808018 1,783265 1,759111 1,735537
3 2,940985 2,883883 2,828611 2,775091 2,723248 2,673012 2,624316 2,577097 2,531295 2,486852
4 3,091965 3,807728 3,717098 3,629895 3,545951 3,465105 3,387211 3,312127 3,239720 3,169865
5 4,853431 4,713459 4,579707 4,451822 4,329476 4,212364 4,100197 3,992710 3,889651 3,790787
6 5,795476 5,601431 5,417191 5,242137 5,075692 4,917324 4,766539 4,622879 4,485918 4,355261
7 6,728194 6,471991 6,230283 6,002054 5,786373 5,582381 5,389289 5,206370 5,032953 4,868419
8 7,651678 7,325481 7,019692 6,732745 6,463213 6,209794 5,971298 5,746639 5,534819 5,334926
9 8,566017 8,162237 7,786109 7,435331 7,107821 6,801692 6,515232 6,246888 5,995247 5,759024
10 9,471304 8,982585 8,530203 8,110896 7,721735 7,360087 7,023581 6,710081 6,417657 6,144567
11 10,367628 9,786848 9,252624 8,760477 8,306414 7,886874 7,498674 7,138964 6,805190 6,495061
12 11,255077 10,575341 9,954004 9,385074 8,863251 8,383844 7,942686 7,536078 7,160725 6,813692
13 12,133740 11,348374 10,634955 9,985648 9,393573 8,852683 8,357650 7,903776 7,486904 7,103356
14 13,003703 12,106249 11,296073 10,563123 9,898641 9,294984 8,745468 8,244237 7,786150 7,366687
15 13,865052 12,849263 11,937935 11,118387 10,379658 9,712249 9,107914 8,559478 8,060688 7,606079
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
18 16,398268 14,992031 13,753513 12,659297 11,689587 10,827604 10,059087 9,371887 8,755625 8,201412
Daí, teremos:
Sol.:
Os dados desta questão são simples. Há uma forma realmente muito fácil de se
resolver este problema: bastará que adotemos um valor arbitrário para o Capital. Qual
seria o valor mais conveniente para utilizarmos? Seria o valor 100 (cem)! Claro! Se a
questão diz em seguida que o Capital aumentou 14%, fica muito fácil concluir que ele
passou a valer, portanto, 114. Concordam? E o Capital aumenta para se transformar em
quem? No Montante, é óbvio!
Daí, passamos a ter os seguintes dados:
Æ C=100,00
Æ M=114,00
Æ i = 3% ao mês.
Æ n=?
M
C
(100) (100+i.n)
(i.n)
C J
=
100 i.n
Somente lembrando que, para aplicarmos a fórmula acima, teremos que ter taxa
e tempo na mesma unidade. Já estão? Sim, já estão! Daí:
C J 100 14
Æ = Æ =
100 i.n 100 3.n
Æ n= (14/3) meses
Para transformar essa resposta para a unidade dias, basta-nos multiplicar essa
fração por 30. Certo? Claro! Uma vez que um mês tem 30 dias. Daí, teremos:
14
n= × 30 dias ⇒ n = 140 dias ⇒ n=4 meses e 20 dias Æ Resposta!
3
80. (TTN/94) Admita-se que uma duplicata tenha sido submetida a 2 tipos de
descontos. No primeiro caso, a juros simples, a uma taxa de 10% a.a., vencível em 180
dias, com desconto comercial (por fora). No segundo caso, com desconto racional (por
dentro), mantendo as demais condições. Sabendo-se que a soma dos descontos, por
fora e por dentro, foi de $635,50 , o valor nominal do título era de:
a) $ 6.510,00 c) $ 6.590,00 e) $ 6.240,00
b) $ 6.430,00 d) $ 5.970,00
Sol.:
Os dados fornecidos pelo enunciado são os seguintes:
i ⋅ n = 10 × 0,5 = 5
N N
- -
Dfora 100 Ddentro
- 100 100+5
5 5
D fora N 5N N Ddentro N N
= → D fora = = = → Ddentro =
5 100 100 20 5 105 21
Daí, teremos:
N N 41N
D fora + Ddentro = 635,50 → + = 635,50 → = 635,50
20 21 420
635,50 × 420
N=
41
E: N=6.510,00 Æ Resposta!
N
A
(100) (100+i.n)
Dd
(i.n)
A Dd A N Dd N
= = =
100 i.n 100 100 + i.n i.n 100 + i.n
N
A
(100-i.n) (100)
Df
(i.n)
A Df A N Df N
= = =
100 − i.n i.n 100 − i.n 100 i.n 100