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TRABALHO ESCRAVO NO BRASIL

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A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos
INSTRUÇÃO

ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal


da língua portuguesa sobre o tema “Trabalho escravo no brasil”, apresentando proposta
de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
O trabalho escravo no Brasil
O trabalho escravo não é caracterizado por meras infrações trabalhistas. Ele é um crime contra a
dignidade humana. Numa relação de trabalho, a constatação de qualquer um desses elementos é suficiente
para configurar trabalho escravo:
– TRABALHO FORÇADO: O indivíduo é obrigado a se submeter a condições de trabalho em que é
explorado, sem possibilidade de deixar o local seja por causa de dívidas, seja por ameaça e violências física ou
psicológica. Em alguns casos, o trabalhador se encontra em local de difícil acesso, isolado geograficamente.
– JORNADA EXAUSTIVA: Expediente desgastante que vai além de horas extras e coloca em risco a
integridade física do trabalhador, já que o intervalo entre as jornadas é insuficiente para a reposição de
energia. Há casos em que o descanso semanal não é respeitado. Assim, o trabalhador também fica impedido
de manter vida social e familiar.
– SERVIDÃO POR DÍVIDA: Fabricação de dívidas ilegais referentes a gastos com transporte, alimentação,
aluguel e ferramentas de trabalho. Esses itens são cobrados de forma abusiva e descontados do salário do
trabalhador, que permanece cerceado por uma dívida fraudulenta. Em muitos casos, todo o seu salário é
simplesmente retido, assim como os seus documentos pessoais.
– CONDIÇÕES DEGRADANTES: Um conjunto de elementos irregulares que caracterizam a precariedade
do trabalho e das condições de vida sob a qual o trabalhador é submetido, atentando contra a sua dignidade.
(Disponível em: http://escravonempensar.org.br/o-trabalho-escravo-no-brasil/)

TEXTO II

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TEXTO III
OIT alerta para formas contemporâneas de escravidão no Brasil e no mundo
Na ocasião do dia 13 de maio, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) alerta para a necessidade de
se combater as formas contemporâneas de escravidão, que também atingem crianças, no Brasil e no mundo.
A escravidão moderna ainda é um fenômeno real e amplo, afetando mais de 40 milhões de pessoas
globalmente, das quais 25% são crianças. O Brasil ratificou a Convenção nº 182 da OIT, que proíbe as piores
formas de trabalho infantil, por meio do Decreto nº 3.597/2000.
Nos dias de hoje, a escravidão é muito diferente daquela praticada durante os períodos colonial e imperial.
Atualmente, as pessoas escravizadas não são compradas, mas aliciadas e, muitas vezes, o patrão gasta apenas
com o transporte do trabalhador até a propriedade. Ela está presente em todas as regiões do mundo, inclusive
nos países desenvolvidos, e em numerosas cadeias produtivas globais.
Segundo a ONU, as formas contemporâneas de escravidão no mundo incluem trabalho forçado, servidão
doméstica, formas servis de casamento e escravidão sexual. São situações das quais as vítimas não são
capazes de se desvencilhar de forma voluntária, digna e segura.
No Brasil, são registrados casos de trabalho análogo à escravidão em fazendas, fábricas e domicílios. Desde
1995, mais de 53 mil trabalhadores foram resgatados dessa situação no país, segundo o Observatório Digital
do Trabalho Escravo, desenvolvido e mantido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em cooperação com
a OIT.
(Disponível em: https://nacoesunidas.org/oit-alerta-para-formas-contemporaneas-de-escravidao-no-brasil-e-mundo/)

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