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ONHB

Rodrigo Silva 1D

Maria Eduarda Zonta 1D

Ana Júlia 1D

Imagem 1

Nessa imagem temos uma tribo indígena chamada tupinambás, e um pouco mais atrás um
homem de barba grande que era Hans Staden, que ficou conhecido por ter feito duas viagens
ao Brasil em meados do século XVI. Nasceu na cidade de Homberg na Alemanha no ano de
1525. Ele foi aprisionado pelos tupinambás em uma viagem que fazia ao Brasil em 1550. Os
tupinambás foram o primeiro povo indígena a ser descoberto por Pedro Álvares Cabral em
1500. No início do período colonial ocupavam o sudeste do Brasil e a maioria se encontrava na
Baía de Guanabara. Moravam em malocas, e cada grupo haviam de 6 a 8 malocas. Esse grupo
podia ter de 200 até 600 indivíduos. Eles praticavam a agricultura, a pesca, e caçavam. As
tarefas eram divididas entre as mulheres e os homens, as mulheres ficavam com a parte
agrícola, artesanal, e com a comida. Os homens tinham a caça, a pesca, e também faziam
instrumentos de guerra ou de trabalho. Os Tupis tinham uma vida meio que entorno de
guerras, tanto que para um membro se casar, era necessário em um dos testes que ele fosse
forçado a guerrear. Por meio das guerras eles faziam suas vinganças de seus entes queridos
mortos em batalha, e seus rituais serviam para lembrar de seus guerreiros. Enquanto os
prisioneiros capturados por um grupo eram imobilizados com cordas, mas lutavam contra para
mostrar o seu espírito de guerreiro nesses rituais.

Nessa imagem vemos que os índios estão comendo partes humanas e isso era um ritual
chamado de antropofagia, pois eles acreditavam que fazendo isso iriam adquirir as habilidades
da pessoa que foi morta. O pintor chamado Théodore de Bry tinha uma visão eurocêntrica e
retratou os tupinambás como “maníacos” a face deles, o rosto, são de pessoas que são como
animais, não se relacionam com a realidade, e ao fundo tem Hans Staden, espantado com a
cena que estava vendo, pois aquilo não era normal para ele.

Hans Staden quando capturado foi levado para a tribo como uma vítima do ritual
antropofágico que eram rituais esotéricos ou seja, ligados a uma interpretação filosófica de
uma religião, e também de uma tradição. Nesses rituais era praticado a antropofagia, um ritual
ameríndio que como última etapa do ritual, o prisioneiro era morto e comiam sua carne,
entretanto a antropofagia não era considerada canibalismo, porque era uma prática
ritualística. Staden aprisionado durante nove meses pelos tupinambás sendo bem tratado por
conta do ritual. Hans Staden presenciou duas cenas do ritual e decidiu que não queria ser
comido, e ele acaba sendo libertado, foi oferecido como troca e conseguiu se libertar.

No fim ele volta para a Alemanha e escreve seu livro chamado “Duas Viagens ao Brasil” mas
que antes era chamado de “História Verídica e descrição de uma terra de selvagens, nus e
cruéis comedores de seres humanos”.
Fontes: Wikipedia, Brasil escola, canal buenas ideias, história do Mundo e documentos
deixados no link

Imagem 2

Vemos na imagem uma revista chamada “revista illustrada” criada por Ângelo Agostini em
1876, nela a imagem principal é a de um fazendeiro provavelmente enterrando um escravo,
logo abaixo uma escrita que diz sobre a fala de Joaquim Nabuco “o coveiro dos sexagenários”
que era basicamente uma lei que libertava escravos aos 60 anos, mas nenhum atingia essa
idade, era raro, essa frase de Joaquim Nabuco trás um pouco de contradição pra essa lei, pois
era muito difícil dela ser seguida

Essa revista era uma folha literaria, artística e política, que surgiu no Rio de Janeiro em 1876
essas revistas tinham de 4 a 8 páginas e eram ilustradas através da técnica litográfica, ela se
permaneceu a mesma durante toda sua existência, e se pagava para quem quisesse colocar
sua matéria na revista, Agostini nunca publicou anúncios referente a revista se mantendo
independente de interesses comerciais com seu lema que dizia “Liberdade, igualdade e
Imparcialidade” inspirado na revolução francesa. A revista teve fim em 1898 por conta da
república e o fim da escravidão, sendo assim ela ficou sem conteúdo, pois esse era o principal
conteúdo dela, e também por Agostini não ser mais o seu porta voz.

Falando um pouco mais sobre a escravidão se encaixa o “Projeto Dantas” que doi uma
proposição legislativa brasileira que foi apresentado um conteúdo abolicionista pelo senador
baiano Manuel Pinto de Sousa Dantas em 1884. Ele deu início em várias negociações para
conseguir levar em frente seu projeto de abolir a escravidão, e também fazer com que os ex-
escravos tenham acesso à terra. A primeira fase do projeto de abolir a escravidão tinha três
pontos: a idade do escravo que deveria ter 60 anos acima, seu registro e sua fixação em
domicílio. Os outros escravos que não tivessem 60 anos acima tinham um prazo de um ano
para se registrarem e serem identificados como algo minucioso.

A ideia de Dantas é que ao verem a idade e suas linhagens, muitos escravizados seriam libertos
por conta de uma lei chamada ventre livre. Essa lei diz que as mulheres escravizadas que
dessem a luz a partir do dia 28 de 1871, dariam a luz a crianças livres. Com a fixação de
domicílio, iria impedir que as regiões do norte vendessem escravos para o sudeste. No final de
seu projeto tinha uma data para a abolição da escravidão, que era o dia 31 de 1889. E não
havia compensação para os antigos proprietários.

A segunda fase dava assistência aos libertados a partir da aprovação da lei de Dantas, as terras
alugadas pelo estado para o ex-escravo que cultivasse ali, tornando o proprietário dali, em
uma reforma agrária que nada mais é que um jeito de uma melhor distribuição da terra.

E ainda tinha a ideia de utilizar o fundo emancipacionista, ( que emancipacionista no caso


significa um indivíduo que luta pela independência de um grupo ou população) feito pelo
Gabinete Rio Branco em 1871. O projeto era visto como um grande sucesso para a abolição da
escravidão, no entanto tinha causado uma certa irritação na oposição, que demitiu Dantas do
cargo.
O gabinete de Saraiva tinha ficado nas mãos de um líder que se chamava Barão de Cotegipe, e
ele aprovou a lei dos sexagenários em 1885 que além dos escravos serem libertos só aos 65
anos acima, ainda compensava os proprietários.

Em 1888 foi aprovado a Lei Áurea, que foi a lei usada para declarar a extinção da escravidão no
Brasil, e anulava as pessoas que eram contra a lei. Essa lei teve ajuda do movimento
abolicionista, que juntou várias pessoas que defendiam o fim da escravidão.

Fontes: Wikipedia, Infoescola, infopédia e documento deixado no link

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