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O MULATO

Contexto histórico

Alunos: Clara, Eliana, Jorge, Sthefany,


Ester, João Lucas e Luisdan
Tópicos
01 Introdução

02 Racismo

03 Estigma social de ser mestiço

04 Lei do ventre livre


05 Lei áurea
06 Campanha e proclamação da república
07 Crescimento da imigração europeia
01

Introdução
Contexto histórico

A obra foi considerada


uma história de
vanguarda, moderna Visibilidade a assuntos tabus

O Naturalismo, um
movimento artístico e O mulato
literário que O mulato
inaugurou no Brasil
Literatura como uma espécie
Estudavam o indivíduo de instrumento de denúncia
02

Racismo
Racismo
● Preconceito perante os negros: em toda a trama de O Mulato,
o escritor opõe-se aos abusos relacionados aos escravos.
● A obra, com trechos profundamente violentos, inclusive a
passagem onde Quitéria manda Domingas ser espancada,
fala também sobre a barbárie, sobre a forma como os
negros eram tratados com punições físicas severas.
● Outra personagem feminina da obra, D.Maria Bárbara,
religiosa fervorosa avó de Ana Rosa, é das que mais
impunha castigos físicos (“dava nos escravos por hábito e
por gosto”). Especialmente as mulheres do romance -
encabeçadas por D.Maria Bárbara - são representações de
senhoras do tempo de Aluísio Azevedo marcadas pela
superficialidade, pelo cinismo e pelo excesso de
religiosidade
03
Estigma social de
ser mestiço
Estigma social de ser mestiço
● Convém sublinhar que, apesar de ser filho de mãe escrava, Raimundo não
apresentava propriamente traços físicos negros tendo fisionomia de branco,
inclusive com olhos azuis. O que pesava sobre ele era apenas o estigma
social de ser mestiço.
● Preciso lembrar que Raimundo, o protagonista do romance, cresceu em
Portugal, tinha a sua tez amulatada, embora seu fenótipo se aproximasse
bastante do tipo humano branco, e formou-se distintamente em Direito pela
Universidade de Coimbra.. Não obstante todas essas características de
“embranquecimento” social e aproximação com o fenótipo branco, a sua
ascendência cativa não pôde ser apagada em sua província natal.
04
Lei do
ventre livre
Lei do ventre livre

● A Lei do Ventre Livre havia decretado que os filhos de


escravas nascidos a partir de 28 de setembro de 1871
fossem livres
● Apesar do progresso em termos legais, a própria Lei do
Ventre Livre, no entanto, era por muitos proprietários de
escravos contornada, como denuncia o livro:
● “Lembrar-se de que ainda nasciam cativos, porque
muitos fazendeiros, apalavrados com o vigário da
freguesia, batizavam ingênuos como nascidos antes da
lei do ventre livre!”
05
Lei áurea
Lei áurea
● A Lei Áurea, a mais importante delas, só foi assinada, por sua
vez, em 1888, alguns anos depois da publicação polêmica do
escritor maranhense.
● A Lei Áurea (Lei nº 3.353), foi sancionada pela Princesa Dona
Isabel, filha de Dom Pedro II, no dia 13 de maio de 1888.

● A lei concedeu liberdade total aos escravos que ainda


existiam no Brasil, um pouco mais de 700 mil, abolindo a
escravidão no país.

● A sanção dessa lei resultou numa vitória dos conservadores


que aboliram escravidão sem pagar indenização aos
fazendeiros.
06
Campanha e
proclamação
da república
Campanha e
proclamação da
república
● A Proclamação da República ocorreu no dia 15 de novembro de

1889. Nessa data histórica, a monarquia chegou ao fim e a Era

Republicana iniciou no Brasil, instaurando o regime


presidencialista. D. Pedro II, então imperador, foi retirado do trono.

O primeiro presidente do Brasil foi Marechal Deodoro da Fonseca.

● Importante ressaltar que no livro eles veneram D.Pedro II. No

trecho que falar do tenente Espigão“ ficava muito lisonjeado

quando lhe diziam que se parecia com Pedro II” é um exemplo


07
Crescimento
da imigração
europeia
Crescimento da imigração europeia
● Enquanto Aluísio escrevia o Brasil passava por mudanças profundas: ganhava
força a campanha abolicionista, a república havia sido proclamada e cada vez
mais imigrantes entravam em território nacional.
● As maiores ondas imigratórias para o Brasil foram patrocinadas pelo governo a
partir da segunda metade do século XIX.
● O objetivo era trazer trabalhadores aptos a substituir os escravos na agricultura
e a executar tarefas necessárias à industrialização e ao desenvolvimento
econômico. O movimento cresce a partir das décadas de 1870 e 1880 e se
estende até meados do século XX. A onda imigratória iniciada no século XIX
traz para o país cerca de 4 milhões de trabalhadores.
CRÉDITOS: Este modelo foi criado pelo Slidesgo, e inclui ícones da Flaticon, infográficos
e imagens do Freepik e conteúdo de Eliana Delacour

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