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AULA 04
Planejamento e Controle da
Produção: Aspectos Conceituais
•"O Planejamento e Controle da Produção (PCP) é a função administrativa
que tem por objetivo fazer os planos que orientarão a produção e servirão de
guia para o seu controle" (MOTTA, 1987 apud BIAZIN; GODOY, 2000).
Roteiro:
Liberação:
A fase de liberação no PCP consiste na mobilização dos recursos, antes do
momento em que a produção deverá ser iniciada, de acordo com os prazos
determinados na fase anterior.
A liberação ou movimentação das ordens de fabricação se encarrega de todas as
providências para fabricar. A liberação é responsável pelas seguintes funções:
a) verificar a disponibilidade de materiais, ferramentas e instruções técnicas
para as ordens de fabricação a serem iniciadas, e providenciar para que fiquem
à disposição do operário;
b) decidir sobre a sequência de processamento das ordens de fabricação;
c) distribuir ordenadamente as vias componentes das ordens de fabricação; e,
d) coletar informações para controle.
Controle:
É a fase que acompanha a produção em todos os seus aspectos, para que os
planos sejam executados, ou devidamente modificados, quando surjam
imprevistos que impossibilitem sua realização.
O controle da produção é a função responsável por planejar, dirigir e controlar
o suprimento de materiais e as atividades de processo de uma empresa, para
que os produtos específicos sejam produzidos por métodos específicos para
atender um programa de vendas aprovado, aproveitando ao máximo os
recursos empregados.
▪ Tradicional
▪ Cruzada - De Schroeder (1981)
▪ Produção Enxuta
CONTÍNUA MASSA LOTES OU JOBBING PROJETOS
BATELADAS
VOLUME Muito Alto Alto Médio Baixo Muito Baixo
VARIEDADE Quase Pequena Grande Grande Grande
nenhuma
FLUXO Ininterrupto Ininterrupto Intermitente Não tem Não tem
TECNOLOGIA Inflexível Inflexível Flexível Muito flexível Muito flexível
MÃO-DE-OBRA Pouco Pouco Média Muito Muito
especializada especializada especialização especializada especializada
(Trabalhos p/
EXEMPLO Indústria Automóveis, Móveis, peças, encomenda) Navios, aviões,
química, aço, fogão, vestuário, Marceneiro, construção
papel, geladeiras. ferramentas alfaiate, civil.
cimento. ferramenteiros
SISTEMA DE PRODUÇÃO CRUZADA DE SCHROEDER
Fordismo e Pós-Fordismo
Segunda revolução industrial
Fordismo, termo criado por Antonio Gramsci, em 1922 refere-se aos sistemas
de produção em massa e gestão idealizados em 1913 pelo empresário
estadunidense Henry Ford.
Ford criou o mercado de massa para os automóveis. Sua obsessão era tornar o
automóvel tão barato que todos poderiam comprá-lo. Uma das principais
características do fordismo foi o aperfeiçoamento da linha de montagem.
Linhas de montagem para a produção em série.
Pós-fordismo ou Toyotismo
Ao invés de centrar-se na produção em massa, característica do fordismo, o
modelo pós-fordista fundamenta-se na ideia de flexibilidade. Por isso, trabalha
com estoques reduzidos, voltando-se para a fabricação de pequenas quantidades.
O Sistema Toyota de Produção ou simplesmente toyotismo, idealizado pelo
engenheiro mecânico japonês Taiichi Ohno é considerado um dos expoentes do
pós-fordismo.
TOYOTISMO
A finalidade desta forma de organização é:
• Suprir a demanda colocada no momento exato, bem como atender um
mercado diferenciado, dotado de públicos cada vez mais específicos.
• Acompanhar as rápidas transformações dos padrões de consumo.
• Apesar das maravilhas e novidades que o toyotismo trouxe através da
tecnologia nos modos de produção atual, esse mesmo modo desencadeou
um elevado aumento das disparidades socioeconômicas e uma necessidade
desenfreada de aperfeiçoamento constante para simplesmente se manter
no mercado.
Modelo Japonês
• Gerência democrática e participativa
• Integração horizontal (processos de produção transversais)
• Maior mobilidade dos funcionários (promoção, planos de carreira)
• Criação do conceito de cidadania organizacional (direitos e deveres)
• Lazer dentro da empresa
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Ideias Ocidentais Ideias Orientais
• Verticalização • Grupos de trabalho Autogerenciados
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Pilares do Sistema Toyota
Sistema Toyota
Produtividade
Qualidade
Participação
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Sistema Toyota
Obsessão por:
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Eliminação de desperdícios
Tipos de desperdícios:
1. Tempo perdido em conserto ou refugo
2. Produção além do volume necessário ou antes do momento
necessário
3. Operações desnecessárias no processo de manufatura
4. Transporte
5. Estoque
6. Movimento humano
7. Espera
Eliminação de desperdícios: como
eliminar
• Racionalização da força de trabalho: agrupamento com líderes,
com missão coletiva
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Fabricação com qualidade
• Fazer certo pela primeira vez: eliminação dos inspetores. Operários
responsáveis pela qualidade do próprio trabalho.
• Corrigir os erros em suas causas fundamentais: trabalhadores tem
poder de parar a linha de montagem sempre que encontrar um
problema. Perguntar sucessivamente “por quê?” até chegar a causa
fundamental.
• Círculos da qualidade: grupo de voluntários que se reúnem para
resolver problemas de qualidade e eficiência. Principais técnicas –
princípio de Pareto e diagrama de Ishikawa.
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EXERCÍCIOS PROPOSTOS
4. Nos modelos de produção vimos termos como JIC(just in case) e JIT (just in
time). O que significam?