Você está na página 1de 47

SERMONARIO

03/10-Tema: O Trono Conquistado

10/10-Tema: A Grande Opressão

17/10- Tema: O Retorno do Herói

24/10-Tema: Indo para Casa

31/10-Tema: A Guerra

07/11-Tema: A Cidade

14/11-Tema: A Cidade Parte 2

21/11-Tema: Restaurados

26 a 28 de novembro- Final de Semana de Celebração e colheita


O evangelista Billy Graham certa vez deu um grande e positivo Spoiler, ele
disse: “Eu li a última página da Bíblia. Tudo vai dar certo”. Muitas pessoas não gostam
de Spoilers, eu particularmente em relação à filmes e séries prefiro não saber
absolutamente nada do que irá acontecer, se alguém tentar contar trechos ou cenas
importantes, vai me ouvir dizer: “Por favor não conte, não estregue a emoção do que
estou assistindo”. Por outro lado, deste à infância sempre tive muita curiosidade sobre
o futuro em relação à vida e a humanidade, ideias de que um dia o Mundo vai acabar,
sempre encheram meus pensamentos, muitas vezes gerando ansiedade e até um
certo medo. Normalmente especulações em relação ao que acontecerá tende a ser
negativas, o que faz como que muitos não queiram saber de nenhum “Spoiler”.

Entretanto, aos meus 17 anos, tive a alegria de saber que a Bíblia trazia alguns
Spoilers positivos para a humanidade, estes Spoilers são revelações de Deus que
enchem nossa presente vida de alegria, esperança e otimismo. Temas como A Volta
de Jesus, Nova Terra, Destruição do Mal e Vitória do Bem são claramente revelados.
Alguns deste Spoilers serão trabalhados nesta Série de Domingos coordenada pelos
Jovens, são Spoilers Divinos que nos dão a certeza de que tudo vai ficar bem.

Pr Jocildo Crispim
Líder do Ministério Jovem Adventista do Piauí
O Trono Conquistado
Pr. Allysson Henrique
Distrito Além Rio

Spoiler do Reino

Introdução

Imagine um silêncio de cerca de 400 anos. Foi isso que aconteceu, pelo menos
em relação a uma voz profética de referência para o povo de Israel (período
intertestamentário). Malaquias tinha sido o último profeta de expressão. O povo talvez
estivesse na expectativa da próxima mensagem. E esse silêncio é quebrado com um
spoiler do maior profeta que já existiu, João Batista, que disse “Arrependei-vos pois
está próximo o reino dos Céus” Mt3:2.

Os profetas fazem uso de spoiler constantemente, justamente por se tratarem de


mensageiros de Deus em relação ao presente e futuro do seu povo. Curiosamente
esse spoiler do reino foi usado não apenas pelo grande profeta, mas também pelo
próprio Messias. Jesus pavimenta o início do seu ministério com o mesmo spoiler
“Arrependei-vos pois está próximo o reino dos Céus” Mt4:17. Isso claramente
prefigura a relevância desse tema. Por tanto, nesse momento observaremos alguns
spoilers dessa temática ao longo do evangelho de Mateus.

Spoiler do reino as hostes do mal (Expulsão) Mt4:10-11

“Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás porque está escrito: Ao Senhor, teu
Deus, adorarás, e só a ele darás culto. Com isto, o deixou o diabo, e eis que vieram
anjos e o serviram”

A primeira atitude reveladora de Cristo sobre o reino, acontece logo após o seu
batismo, ao demonstrar sua soberania ou autoridade na expulsão do próprio Satanás.
Os comentaristas têm muitas aplicações ao significado de reino na Bíblia. Porém,
talvez a mais significativa seja a do reino como autoridade governamental. Ou seja:
um soberano que reina, que tem autonomia ou soberania. É visto nessa expulsão e
em qualquer outra que tenha acontecido nos evangelhos, que o reino chegou. Veja o
que Cristo afirma um pouco mais adiante “Se, porém, eu expulso demônios pelo
Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós” Mt12:28.

Após o batismo de Cristo, Satanás tenta-o em pelo menos três aspectos: físico
(Mt4:3), mental (Mt4:6) e espiritual (Mt4:9). Nas três tentações, Jesus Após o batismo
de Cristo, Satanás tenta-o em pelo menos três aspectos: físico (Mt4:3), mental (Mt4:6)
e espiritual (Mt4:9). Nas três tentações, Jesus refuta Satanás usando o livro de
Deuteronômio. Demonstrando a relevância de viver uma vida alicerçada na palavra
de Deus. Após a última tentação, Jesus expulsa o Diabo. Revelando as hostes do mal
que o reino tinha chegado, que a autoridade celestial estava sendo estabelecida e
que um “novo” soberano estava reinando.

George Ladd diz: “O ministério e a proclamação do Senhor das boas novas do


reino se caracterizaram por curas e, de forma mais notável, pela expulsão de
demônios. Ele proclamou as boas novas do reino de Deus e as demonstrou livrando
homens da escravidão de Satanás”. Ao expulsar Satanás, Jesus estava revelando um
spoiler assustador para os demônios, o reino de Deus estava sendo estabelecido. E
Cristo estava pronto para reinar e libertar a humanidade das garras do Diabo e seus
demônios.

Spoiler do reino aos necessitados (Milagre) Mt8:2-3

“E eis que um leproso, tendo-se aproximado, adorou-o, dizendo: Senhor, se quiseres,


podes purificar-me. E Jesus, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero, fica limpo!
E imediatamente ele ficou limpo da sua lepra”

A escritura já afirmava que quando o messias viesse aconteceria vários


milagres Is29:18-19, 35:5-10, inclusive isso faria parte do processo de identificação
do Messias Mt11:2-6. Essa passagem é uma das primeiras curas relatadas no
evangelho de Mateus. A lepra maltratava o doente, pois causava feridas pelo corpo
inteiro, causava separação pois o mesmo era isolado da família e da sociedade e um
senso de indignação porque a doença era muitas vezes associada ao pecado. Aquele
leproso foi o primeiro a declarar Jesus como Deus, logo após o importante sermão do
monte. E em seguida faz um pedido que exigia fé de sua parte, purifica-me. E Jesus
estendeu a mão e o tocou, curando-o imediatamente. Esse toque não representa
apenas cura, libertação ou um milagre, mas também um spoiler do reino ao
necessitado.

Como já percebemos na citação de George Ladd, as curas também fazem parte do


anúncio das boas novas do Reino. Jesus realizou vários milagres, de cunho individual
e também coletivo. De certa forma todos revelavam o reino de Deus e sua natureza
transformadora e libertadora.

No reino da gloria não haverá pranto, nem luto, nem dor. De alguma maneira
as atitudes milagrosas de Jesus remetem à ideia de um futuro próximo. Como se cada
milagre realizado apontasse para um reino vindouro. Um reino onde não existe
leproso, manco, cego ou necessitados. Através de cada milagre Jesus prefigurava
como será o reino vindouro. Ele cura o leproso porque no céu não haverá lepra, o
cego porque no céu não haverá cegueira, Ele ressuscita porque no céu não haverá
morte. Cada milagre realizado remete a ideia de desfrutar da graça e da gloria ao
mesmo tempo. Cada milagre é um ato de graça que revela a glória. Poderíamos
chamar isso de spoiler do reino da gloria no reino da graça.

Podemos vislumbrar ao longo do texto bíblico o reino da graça (presente),


anunciado pelos profetas e concretizado na cruz. E o reino da glória(futuro) associado
a volta de Cristo “Este reino ainda está no futuro. Não será estabelecido antes do
segundo advento de Cristo” (WHITE 2007a). Ambos são o reino de Deus, ambos são
equivalentes e interagem entre si. Segundo Ellen White “A expressão ‘reino de Deus’
designa tanto o reino da graça quanto o da glória” (WHITE 2007a). Jesus tem o nítido
interesse de estabelecer o reino da graça e dá vislumbres de esperança sobre o reino
da glória, como veremos no próximo spoiler.

Spoiler do reino aos discípulos (transfiguração) Mt16:28


“Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui se encontram, que de maneira
nenhuma passarão pela morte até que vejam vir o Filho do Homem no seu reino”

Esse texto passa despercebido nas nossas leituras rápidas. Mas nele Cristo
afirma que alguns discípulos antes de morrerem o veriam no seu reino. Fato curioso,
que associamos esse texto à volta de Jesus, o detalhe é que todos os discípulos
morreram e Cristo não voltou. Talvez caberia uma pergunta nesse momento. Quando
realmente que esse texto se cumpriu?

A concretização desse texto, acontece no capítulo seguinte. O capítulo 17 de Mateus.


Jesus ao fazer esse spoiler do reino aos discípulos. Não o está aplicando a sua volta,
mas a um momento que teria com 3 discípulos (Pedro, Tiago e João) ao qual Ele
revelaria em “essência” o reino da Glória. Conhecemos esse momento como A
transfiguração, ou seja, Cristo aparece de forma glorificada para os três discípulos
mais íntimos.

Ao comentar esse episódio Ellen White afirma: “O Salvador notara a tristeza


dos discípulos, e desejara amenizar lhes a mágoa, com a certeza de que sua fé não
fora vã. Nem todos, mesmo dentre os doze, podem receber a revelação que lhes
deseja fazer. Unicamente os três que lhe hão de testemunhar a angústia no
Getsêmani foram escolhidos para estar com ele no monte. Agora, a nota
predominante de sua prece é que lhe seja dada uma manifestação da glória que Ele
tinha com o Pai antes que o mundo existisse, que Seu reino seja revelado a olhos
humanos e que os discípulos sejam fortalecidos pela contemplação do mesmo”
(WHITE 2007b).

Com essa citação percebemos o intuito de Cristo naquele momento. Desejava


fortalecer a expectativa de um reino vindouro (reino da glória), firmar a fé dos
discípulos no seu reinado celestial e espiritual e não apenas terrestre (equívoco dos
discípulos, achavam que era apenas um reino terrestre Mt20:20-21). Cristo durante
seu ministério anuncia a brevidade do início do seu reino da graça sem perder o olhar
na brevidade do início do seu reino da gloria. É maravilhoso ao perceber o desejo de
Cristo em dar spoilers sobre o seu reino pois ele sabia que seria fundamental para
alicerçar nossa caminhada e disposição em ser um verdadeiro servo. Os spoilers no
evangelho de Mateus são evidências para a fé.

Conclusão

Nessa noite percebemos a relevância do tema do reino no ministério de Jesus


e de forma específica no evangelho de Mateus. Observamos como o reino é
apresentado as hostes do mal, aos necessitados e aos discípulos. Fazendo alusão a
toda a mensagem e ao seu propósito, vem na memória nesse momento uma citação
de um dos livros de C.S.Lewis que serve como um spoiler para todos nós “Se você
não escolher o Reino de Deus, no fim, não fará nenhuma diferença o que você
escolheu no seu lugar”, ou seja: “busquem em primeiro lugar o seu reino e sua
justiça...” Mt6:33.

REFERÊNCIAS

Biblia Sagrada ARA

LADD, George Eldon. O Evangelho do Reino: estudos Bíblicos sobre o reino de


Deus. Santo Amaro, Sp:Shedd,2008

LEWIS, C.S.O peso da glória. Rio de Janeiro, RJ: Thomas Nelson Brasil ,2017

WHITE, Ellen G. O Grande Conflito. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2007a.

WHITE, Ellen G. O Desejado de Todas as Nações. Tatuí, SP: Casa Publicadora


Brasileira,2007b.
A Grande Opressão
Pr. Lucas Rocha
Distrito Porto Alegre

APOCALIPSE 13:11-18
INTRODUÇÃO

1. “Opressão é o efeito negativo experimentado por pessoas que são alvo do


exercício cruel do poder numa sociedade ou grupo social. Está
particularmente associado ao nacionalismo e sistemas sociais derivados,
onde a identidade é construída por antagonismo aos outros. O termo deriva
da ideia de ser "esmagado". (Dicionário de OXFORD).
2. O povo de Deus sempre foi perseguido e oprimido por satanás utilizando poderes
e impérios. Ester e o judeus, Israel no Egito por faraó, Daniel e seu povo, o nazismo
de Hitler contra judeus, ciganos e negros.
3. Deus por outro lado sempre defendeu seu povo enviando o diluvio contra os
homens violentos e assassinos, abrindo o mar vermelho e etc.
4. Nesse sermão estudaremos como o diabo no tempo do fim oprimira o povo de
Deus.

1. BULLING RELIGIOSO/ Opressão atual

Uma das formas de oprimir atualmente é o bullying, onde o grupo ataca uma
característica diferente do indivíduo, por exemplo, uma adolescente muito alta, será
chamada de grandona, uma menor, de pequena. Para oprimir é preciso exaltar a
diferença de forma difamatória.

Batizei certa vez o filho de uma mulher de outra religião, ela apenas recebia o estudo
da bíblia, certa vez cheguei para dar o estudo em sua casa e ela me fez uma pergunta:
pastor hoje no trabalho uma amiga viu as fotos do batismo do meu filho e me
perguntou, que igreja é esta? Eu falei que era adventista, no mesmo instante ela falou:
“por que você não batizou ele em outra igreja?” Essa igreja não faz nada no sábado
e vai trazer prejuízos a seu filho. Por que ela falou isso pastor?
Eu respondi que: independentemente da religião temos que respeitar a todas, não
podemos difamar nenhuma delas, perguntei a ela, você acha que o comentário da
sua colega de trabalho foi respeitoso ou difamou a nossa fé? Ela sabe por que nós
guardamos o sábado? Vou te dar um exemplo, se o dono de uma boate que vende
drogas e prostituição se converter ao evangelho, ele terá que deixar o trabalho? Ela
responder que sim, eu falei, todo cristão verdadeiro que está no mundo, independe
de sua igreja, poderá ter uma dificuldade em relação a sua fé, mas fiquei tranquila,
Deus está com você. Por guardamos doutrinas diferentes da maioria como o sábado,
as vezes seremos oprimidos como os amigos de Daniel foram.

2. UMA IMAGEM DA BESTA (PODER) OPRESSORA. APOCALIPSE 13:15

Na idade média não existia o estado laico, então a igreja medieval se unia com a
política e perseguia aqueles que seguiam a bíblia. Eles foram chamados de hereges
e outros de protestantes. Martinho Lutero é o mais famoso deles, ele deu início a
reforma protestante ao apregoar 95 testes sobre a salvação pela fé em 31 de outubro
de 1517 no castelo de Wintiberg, com essas teses ele não queria fundar uma igreja,
mas apenas corrigir erros teológicos, seguir a bíblia e afastar o papa da política.

Essa missão de separar a igreja católica da política só foi conseguida pela revolução
Francesca e a ascensão da democracia no mundo moderno. No brasil, somente só
século 20 com a constituição cidadã tivemos esse direito realmente efetivado.

Na época de Lutero vários queriam a reforma, como Ignácio de Loyola, a diferença é


que Lutero queria uma reforma corporativa, todo sistema, enquanto os outros uma
reforma individual sem passar pela instituição.

|_______|_534__________________1798 |_______________lei dominical

Igreja se une ao estado Igreja separado do estado Igreja se une ao estado

Para oprimir é preciso destruir os diferentes, não existe bullyng quando todos são
carecas, todos são baixos, se todos são católicos ou espiritas, mas quando existe
um diferente a opressão começa a aparecer.
2.1 A IMAGEM DA BESTA É UMA ALUSÃO A IMAGEM DE NABUCODONOSOR.
Daniel 3: 6-9

Essa imagem da besta está ligada com a imagem de Daniel 3, se os amigos de Daniel
não adorassem a imagem seriam mortos, eles teriam que escolher a religião de
babilônia ou serem diferentes e adorarem a Deus. O decreto de morte na fornalha foi
a forma de forçar todos a se prostrarem. Se os amigos de Daniel fossem iguais não
teriam sido oprimidos, mas se fossem diferentes dos demais morreriam.

A palavra que mais aparece em apocalipse 13 é adoração e também em Daniel 3.

DANIEL 3 APOCALIPSE 13:11-18

Poder político (rei) Poder político (besta da terra)


Poder religioso (rei) Poder religioso (besta do mar)
Monarquia absolutista Democracia em falência
Uma imagem feita ao rei Uma imagem para o besta do mar
Decreto de morte decreto de morte
Tamanho da estátua 60x6 número da besta 6.6.6
Deus livra seu povo Deus livra seu povo

O número 6 é a marca da matemática babilônica, símbolo do menor Deus em seu


panteão, o 60 simbolizada em babilônia seu maior deus, a vida em babilônia histórica,
atual Iraque, era baseada em números, quem vivia na época com certeza entendeu.

Satanás e seus poderes políticos e religiosos atacarão aqueles que guardam a lei de
Deus, no apocalipse, adorar é entregar sua obediência de coração, não se emocionar
apenas, não é cantar apenas, é tomar sua cruz e seguir a Jesus. Alguém disse: todos
querem seguir a jesus até saber para onde ele está indo, a cruz.

2.2 O que é a imagem da besta no FIM do tempo?


Mas o que é a “imagem à besta?” e como será ela formada? A imagem é feita pela
besta de dois chifres, e é uma imagem à primeira besta. É também chamada imagem
da besta. Portanto, para sabermos o que é a imagem, e como será formada, devemos
estudar os característicos da própria besta — o papado. Quando se corrompeu a
primitiva igreja, afastando-se da simplicidade do evangelho e aceitando ritos e
costumes pagãos, perdeu o Espírito e o poder de Deus; e, para que pudesse
governar a consciência do povo, procurou o apoio do poder secular. Disso
resultou o papado, uma igreja que dirigia o poder do Estado e o empregava para
favorecer aos seus próprios fins, especialmente na punição da “heresia.” (WHITE,2008,
Cap. 25)

2.3 COMO A BESTA DA TERRA, SÍMBOLO DO PODER POLÍTICO AMERICANO,


IRÁ FAZER UMA IMAGEM SEMELHANTE A HISTÓRIA DE DANIEL?
“A fim de formarem os Estados Unidos uma imagem da besta, o poder religioso deve
a tal ponto dirigir o governo civil que a autoridade do Estado também seja empregada
pela igreja para realizar os seus próprios fins. Quando quer que a Igreja tenha obtido o
poder secular, empregou-o ela para punir a discordância às suas doutrinas. As igrejas
protestantes que seguiram os passos de Roma, formando aliança com os
poderes do mundo, têm manifestado desejo semelhante de restringir a liberdade
de consciência. Dá-se um exemplo disto na prolongada perseguição aos dissidentes, feita
pela Igreja Anglicana. Durante os séculos XVI e XVII, milhares de ministros não-conformistas
foram obrigados a deixar as igrejas, e muitos, tanto pastores como do povo em geral, foram
submetidos a multa, prisão, tortura e martírio. Foi a apostasia que levou a igreja primitiva
a procurar o auxílio do governo civil, e isto preparou o caminho para o desenvolvimento do
papado — a besta.” WHITE (2008)

A Palavra imagem em grego é EIKON, radical comum nas marcas de câmeras


fotográficas (NICON), é como se João dissesse, vocês do futuro aí em 2021, olhem
para fotografia da idade média, essa foto, essa imagem vai se repetir, quando no
futuro acontecer a união dos protestantes com o poder civil que imporá uma lei
dominical a partir dos EUA, se alinhando ao papado. Todos os países e religiões de
babilônia contra o povo de Deus, os diferentes. Formando dois grandes blocos no
mundo, o que seguem o cordeiro e os que seguem o dragão.

3. O CONFLITO É PELO CORAÇÃO DO ADORADOR.

“Ninguém quebra nenhum mandamento sem antes quebrar o primeiro”.


Martinho Lutero.

Toda essa opressão que existirá num futuro próximo visa obrigar o povo a adorar
aquele que quis ser adorado no céu, satanás, tudo indica que sua inveja por Jesus
continua forte. Ou seja, não é nada novo a imagem da besta, pela história já sabemos
como será, a pergunta é se vamos adorar a Deus e fazer parte do seu povo ou vamos
nos rebelar contra sua lei e adorar o poder opressor, permitindo que ele nos oprima?
Os amigos de Daniel foram salvos dentro da fornalha, da mesma forma aqueles que
forem fiéis até o fim, serão salvos. Essa história aconteceu com Daniel, aconteceu
com os mártires da idade média e vai com acontecer com nossa geração, o bom disso
é que já sabemos quem vai ser o vencedor.

Quando Nabucodonosor mandou tocar a música para todos se ajoelharem, ele feriu
os 2° mandamentos da lei de Deus, no nosso tempo, o quarto mandamento é que
será ferido. Você já se ajoelhou para o mundo? Para a ostentação? Para a luxúria?
Para os vícios? Para quem você está ajoelhado em seu coração? Saiba que este para
quem você se ajoelha é seu verdadeiro SENHOR.

A música Somente seu Senhor de Leonardo Gonçalves, lembra a oração que é


feita por quem quer adorar somente a Deus. (Declame como poema)

Por muito tempo eu andei


Onde eu sabia que não devia,
Colhendo o vazio que eu plantei.
Por muito tempo procurei outras formas de alegria,
Mas hoje venho lhe pedir perdão.

Aceite-me, Senhor, demonstre Seu amor,


E faça com que eu possa renascer. Mesmo que o mundo tente separar-me de você,
Mesmo que tudo desmorone ao meu redor,
Mesmo que eu tenha a sensação de que
É tão difícil ser fiel,
Quero ser somente Seu, Senhor.
Quero ser somente Seu, Senhor.

Essa música mostra alguém oprimido pelos desejos do mundo, mas que quer ser fiel,
talvez seja o caso de alguém aqui que ouve essa mensagem.

CONCLUSÃO

1. Satanás sempre oprimiu o povo enquanto Deus libertou sua igreja


2. A história dos amigos de Daniel na fornalha é o pano de fundo para apocalipse
13.
3. Assim como eles foram fies deveremos ser, quem é fiel hoje será fiel amanhã
4. Satanás quer matar, roubar e destruir nossa vida, mas Jesus nos dá vida em
abundância
5. A opressão final será a imposição de uma lei dominical, quem não seguir será
exterminado pelos poderes religiosos e políticos.
6. Satanás, o dragão, deu seu poder a besta do mar (papado) e a besta da terra
(EUA), para fazerem uma aliança que relembre a idade média. Nessa aliança
os EUA substituem o império romano antigo.

APELO

1. Você quer ser liberto da opressão do mal e do engano?


2. Você quer seguir o cordeiro de Deus até o fim?
3. Você quer assim como os amigos de Daniel, se ajoelhar apenas para Deus?
4. Você quer ser fiel no pouco para que seu caráter aprenda a ser fiel no muito?
Decida que seu coração pertence somente a deus.

REFERENCIAS

WHITE, Ellen. O grande Conflito. Casa publicadora: Tatuí, 2008.


LINDBERG, C. A reforma Protestante. Thomas Nelson: Rio de Janeiro., 2017.
CAVALCANTTI, DIOGO. Revista adventista. Casa publicadora, Tatuí-SP,
agosto,2021.

Pr. LUCAS ROCHA- distrito Porto Alegre/ Teresina-PI.

Graduado em Teologia (FADBA-2016)


Pós-Graduado: relações pessoais e gestão de conflito na família (FADBA-2018)
Formando em Letras Português (UNIP,2021)
Membro em formando do corpo Freudiano de Teresina (2017).
O Retorno do Herói
Pr. Cid Gouveia
Distrito de Aeroporto

TEXTO BASE: Mat. 24:3


INTRODUÇÃO: Em 2006 tivemos primeira vez na história um astronauta brasileiro o
Marcos Pontes. Menino pobre desde os 14 anos, quando era assistente de eletricista,
sonhava em voar e era ridicularizado por todos. Mas Marcos se dedicou e estudou.
Estudou tanto que conseguiu em 1998 passar no concurso público para astronauta.
Ao relatar as dificuldades da viagem espacial uma das coisas que mais o marcou foi
a espera. Era muito difícil esperar pela partida, esperar dentro do foguete. Coisa difícil
é esperar. É muito triste ficar esperando por alguém e não ter o retorno esperado. Ao
longo da história bíblica muitos dos personagens bíblicos esperaram pela atuação
definitiva de Deus na história apenas para esperar sem ver. Eva quando teve Caim
esperou que seu filho fosse o Messias prometido; Abraão durante sua vida esperou a
cidade cujo edificador é Deus Hb. 11:10 e mesmo o apóstolo Paulo ao falar da volta
de Jesus imaginava estar entre aqueles que estariam vivos ao ver Jesus voltar. I
Tess. 4:15. Eles ansiaram e aparentemente ficaram frustrados por sua experiencia.
Afinal quando Jesus vai voltar? Por quanto tempo temos que lidar com isso? Falta
muito? Esta pergunta não é somente nossa. Os próprios discípulos de Jesus também
tinham esta dúvida e perguntaram a Jesus. A resposta de Jesus pode nos ajudar a
compreender o quanto temos que esperar.

MENSAGEM:

Em Mateus 24 temos um sermão de Jesus sobre a sua volta. O mesmo se repete em


Marcos 13 e Lucas 21. Neste sermão Jesus mistura a descrição dos acontecimentos
referentes a sua volta e a destruição de Jerusalém no ano 70 depois de Cristo.
Quando os discípulos lhe fazem a pergunta que está em Mateus 24:3 eles perguntam
quando “sucederá estas coisas” referindo-se à destruição do templo e que “sinal”
haveria de sua “vinda e da consumação do século”. É interessante destacar que a
pergunta feita a Jesus não é sobre sinais, mas sobre o sinal de sua vinda. Essa
mesma pergunta sobre o sinal é repetida em Mar. 13:4 e Luc. 21:7. Apenas em Mateus
essa pergunta é respondida de forma objetiva. Tanto em Marcos como Lucas diversos
sinais da volta de Jesus são descritos, mas o sinal da volta de Jesus não é
apresentado de forma clara nestes capítulos. Por este motivo iremos estudar o
capítulo 24 de Mateus para entendermos qual o sinal para a volta de Jesus.

I. O PRINCÍPIO DAS DORES: Em Mat. 24: 4-8- Jesus descreve uma série
de acontecimentos que deveriam acontecer antes de sua volta. Falsos
Cristos, fomes, terremotos, guerras e rumores de guerras (Lucas
acrescenta as epidemias nesta lista Luc. 21:11). Lucas chama estes
acontecimentos de sinais, mas estes sinais não seriam o fim, mas são
chamados por Mateus de o princípio das dores. A expressão dá a entender
o de uma mulher estando em dores de parto. Eles teriam como objetivo
mostrar a condição da terra que seria preparatória para a volta. Ao longo da
história estes acontecimentos são cíclicos tornando-se cada vez mais
destacados ao longo do tempo. Os terremotos estão cada vez mais
trazendo destruição; as guerras se ampliaram até chegar as guerras
mundiais e mesmo toda a nossa tecnologia médica não impediu a pandemia
da Covid-19. O princípio das dores me mostra a incapacidade humana de
gerenciar este mundo sem impedir que o mal continue a dominar. Dinheiro,
tecnologia, educação e mesmo o advento das redes sociais não impediram
que a terra continue marcada pela dor e pelo sofrimento. O princípio das
dores nos faz pensar que para este mundo somente a volta de Jesus pode
ser a verdadeira solução.
II. A CHEGADA DO FIM: Em Mat. 24: 9-14 Jesus continua a descrever os
acontecimentos anteriores a volta de Jesus. Temos aqui uma descrição
sobre uma perseguição generalizada aos cristãos, o surgimento de falsos
profetas e o esfriamento do amor. Entendemos aqui que mais perto da volta
de Jesus a perseguição contra a igreja se reacenderá paralelamente ao
surgimento de falsos movimentos religiosos e bem como o aumento do
egoísmo no mundo. Isto está em harmonia com a descrição de Apoc. 13:4-
8, 15-17 que mostra que os cristãos serão perseguidos pela besta ao
mesmo tempo em que essa exigirá adoração mundial. Podemos aqui ver
um paralelo muito claro: os falsos profetas que apontam para um sistema
religioso falso; a perseguição que aponta para a opressão deste falso
sistema religioso em relação ao povo de Deus e o aumento da iniquidade
mostrando que o mundo estará dividido entre os que servem a Deus e não
o servem. Mas em Mateus 24 apenas quando o evangelho for pregado em
todo o mundo é que haverá o fim. Em Daniel este tempo do fim é associado
com o aumento do estudo da palavra profética onde o conhecimento da
bíblia será cada vez mais difundido. Dan. 12:3. Note que é dito quando o
evangelho for pregado e não quando a igreja pregar o evangelho. A igreja
irá pregar o evangelho com a ajuda dos seus membros, mas não somente
com a ajuda deles. Deus irá derramar seu espírito Santo e pessoas de todas
as igrejas irão levar a mensagem e milagres e maravilhas ajudarão o mundo
a conhecer sobre Jesus. Mas um ponto interessante é que apesar destes
acontecimentos marcarem o fim eles ainda não são o sinal da volta de
Jesus.
III. O SINAL DO FILHO DO HOMEM: Em Mat. 24: 29-31 temos a descrição do
sinal da vinda de Cristo: será o aparecimento da volta de Jesus no céu. A
volta de Jesus será para todos justos e pecadores que verão sua volta
acompanhado dos anjos. Este é o sinal. Pode parecer frustrante. Afinal
Cristo não deixou nenhuma data, nenhum acontecimento definitivo onde
podemos falar com clareza que a volta de Jesus está bem próxima. Mas
quer saber de uma coisa: Isto não é problema para nós cristãos. Mas do
que saber o período exato de sua vinda devemos estar entre aqueles que
amam a sua vinda. II Tim. 4:8. O céu não é para aqueles que sabem quando
Jesus irá voltar ou que analisam as profecias com exatidão; apesar de isto
ser importante, porém a volta de Jesus é muito mais uma questão de amor
do que conhecimento. É se preparar diariamente para o céu; pois em sua
volta apenas aqueles que desejam estar com Ele poderão ser levados.
Quando estudamos as parábolas que são apresentadas em Mateus 24 e
25 (a parábola da figueira, a parábola do servo bom e mau, a parábola das
dez virgens, a parábola dos talentos e a parábola do julgamento dos bodes
e das ovelhas) vemos que elas têm um tema comum: a volta de Jesus e o
preparo da igreja. O preparo no estilo de vida de alguém que vive para
Jesus; no trabalho da igreja usando os talentos dados por Deus; o preparo
para receber o Espírito Santo e o preparo ao cuidar dos necessitados. A
volta de Jesus será ser surpresa e apenas os preparados irão ser salvos. O
mais importante não é o que está acontecendo no mundo e sim o que
acontece em nossas vidas. Estamos nos preparando para viver no céu.
Estamos através da comunhão e do serviço aprendendo cada vez mais a
amar a Jesus? E quanto mais amamos Jesus mais desejamos a sua volta.
Como uma criança expectante esperamos e desejamos tanto que
queremos que Ele volta agora que em nossa geração isso aconteça. E
somente quanto temos esse desejo ardente, essa expectativa de
reencontro estamos realmente preparados para a volta de Jesus. Os sinais
apresentados em Mateus não servem tanto para marcar uma data, mas
para nos manter alertas; não servem tanto para especulação, mas para ter
esperança; não servem tanto para sabermos o quando, mas sim para
termos a certeza de que Deus está ativo na história e prepara a terra para
a sua vinda. Oxalá que seja em nossa geração; mas se assim não for, o
mais importante é que esperamos e desejamos esse encontro com Jesus.

CONCLUSÃO:
Ao chegar no espaço e ver o planeta terra Marcos Pontes pensou em uma única coisa.
Sua mãe que com os olhos azuis da terra sempre lhe dizia que ele iria conseguir
realizar seus sonhos. Quando estivermos vendo Jesus voltando para nos buscar
iremos lembrar de como valeu a pena, como foi pouco o que fizemos para ter esse
encontro tão especial. E esse deve ser o nosso principal objetivo ao nos encontramos
com Jesus. Estar com Ele. Por isso temos que ter muito cuidado de fazer dos sinais
da volta algo mais importante do que o próprio Jesus. Eles são alertas que nos
mostram a Jesus, mas eles não são mais importantes que o próprio Jesus. Assim
como os homens e mulheres de Deus no passado desejamos a volta de Jesus.
Queremos ver Jesus voltar porque estamos cansados de ver a lágrima derramada
pelo necessitado por não ter o pão de cada dia; estamos cansados de não sermos
amados pelo que somos; cansados da indiferença e do desprezo humanos; cansados
de ver este mundo maltratado em todas as esferas e mesmo os inocentes pagando
pela crueldade de poucos. Queremos algo que realmente solucione os problemas do
mundo e não de discursos vazios e boas intenções que muitas vezes terminam mais
dor e violência. Sentimos saudades do que não vimos; queremos uma felicidade que
o mundo não pode dar uma paz que não encontramos neste mundo.

Queremos algo que não conseguimos descrever com palavras, algo que preencha
nosso vazio algo que nos dê significado a nossa vida. Queremos ver a Jesus e
queremos o ver logo. Vem Senhor Jesus!!! Vem em nossa geração!!! “Uma das
verdades mais solenes, e não obstante mais gloriosas, reveladas na Escritura
Sagrada, é a da segunda vinda de Cristo, para completar a grande obra da redenção.
Ao povo de Deus, por tanto tempo a peregrinar em sua jornada na “região e sombra
da morte”, é dada uma esperança preciosa e inspiradora de alegria, na promessa do
aparecimento dAquele que é “a ressurreição e a vida”, a fim de levar de novo ao lar
Seus filhos exilados”. (Ellen White, O Grande Conflito, p. 299).
Indo para Casa
Pr. Jorge Mendes
Distrito Central

TEXTO BASE: II PEDRO 3:3-13


INTRODUÇÃO: Se hoje você estivesse no quarto de um hospital e recebesse a
notícia que teria apenas um mês de vida, qual lugar do mundo você certamente
escolheria passar seus últimos momentos? Acredito que em seu lar, e cercado das
pessoas que você ama. Mas o que uma notícia dessas mudaria em sua vida?
Certamente muita coisa não é mesmo? Suas prioridades etc. O mundo está na UTI,
você e eu precisamos dar a grande notícia de que nosso lar não é aqui nesse planeta
caído. Por falar em notícia, creio que você gosta de ouvir boas novas. Isso me faz
lembrar uma história real que aconteceu nos EUA:

A história de Leslie Robins. Ele era um professor que morava em uma


pequena cidade chamada Fond du Lac que significa a fonte do lago (uma pequena
cidade francesa no estado de Wisconsin), e ele ganhou 111 milhões de dólares na
loteria em 1993. Foi o maior prêmio já pago a um único apostador na história da loteria
norte americana até aquele ano. Ele olhou para aquele bilhete, descobriu que havia
ganhado, fez as malas imediatamente e foi para a Flórida, sabe fazer o que? Porque
na Flórida morava Collin, a namorada da juventude, que tinha terminado o namoro
porque ele era professor e não conseguia ficar em emprego algum, era sempre
demitido.

Então quando ele recebeu aquela notícia de que havia sido sorteado, fez
as malas e não esperou mais nenhum minuto, foi em busca da ex-namorada. Quando
o avião desceu na Florida ele seguiu para o apartamento dela, tocou a campainha,
quando ela abriu a porta ele deu a notícia: eu acabei de ganhar 111 milhões de
dólares, você quer se casar comigo? Diga o que ela respondeu? “Sim”. Robins ao
receber uma grande notícia, a paixão reacendeu em seu coração e ele foi em busca
da Collin.

E se hoje eu te desse a melhor notícia de sua vida? Sua paixão


reacenderia? Uma notícia capaz de reacender sua paixão pela vida. Que notícia seria
melhor? Você acabou de ganhar 111 milhões de dólares ou você não tem câncer e
não vai morrer nos próximos dias. Sem dúvidas que notícia fantástica seria ter a
certeza do amanhã. Essa certeza Cristo um dia nos deu, Ele prometeu voltar e acabar
coma a dor e o sofrimento, em sua palavra ele nos deu um Spoiler.

Todavia existe uma tensão entre a iminência e a tardança da volta de


Cristo, pois Já se passaram cerca de 2 mil anos e Jesus ainda não voltou. Será que
Sua vinda foi adiada? Para Paulo (Rm 13:12), Tiago (Tg 5:8), e Pedro (IPe 4:7) o dia
está perto. E mais importante ainda, o próprio Jesus falou de sua iminente vinda (Ap
22:20). A discussão entre o “já” e o “ainda não” está presente no antigo testamento
quando diz que o dia do senhor está próximo e também distante (Hc 2:3; IS 2:2, 20;
Sf 1:14)

Hoje vamos analisar a razão por que Jesus ainda não voltou. Abra sua
bíblia em II Pedro 3:3-13

No capítulo 3:3 Pedro fala sobre os últimos dias (período de tempo que
antecede imediatamente o final da história deste mundo e a inauguração do Reino de
Cristo)

Ainda no capítulo 3:3 ele fala sobre os escarnecedores são hedonistas


(andam segundo suas próprias paixões) apesar de estar falando de um problema que
estava ocorrendo em seus dias, o apóstolo parece estar revelando a radiografia de
nossos dias. Vivemos também numa época hedonista, as pessoas querem sentir
prazer, para muitos é isso que importa em detrimento de valores e princípios.

No capítulo 3;4 os escarnecedores que questionam “onde está a promessa


da vinda” e dizem que tudo permanece como desde o princípio. O argumento destes
é semelhante ao que os uniformistas dizem: Que o planeta é regido por leis de causa
e efeito e que não há na história da humanidade intervenção sobrenatural/divina.
Pedro contra-argumenta citando dois eventos históricos de intervenções
dívidas: a criação e o dilúvio, para dizer que assim como Deus interveio no passado
nesses dois momentos, intervirá um dia com fogo para erradicar o mal e restabelecer
seu Reino.

Sobre a questão do tempo e da aparente tardança da vinda de Cristo? Pedro


chama atenção para a verdade da eternidade de Deus ao mencionar o salmo 90:1
“para o Senhor um dia é como mil anos e mil anos como um dia”. Pedro cita isso para
falar que o relógio de Deus não está atrasado, Ele sabe o dia e a hora de Sua vinda.
Algumas pessoas ainda hoje tentam marcar data para a vinda de Cristo, isso é um
erro. Jesus disse “não vos compete saber as épocas ou as datas que o Pai
estabeleceu por sua exclusiva autoridade.” Atos 1:7

Mais importante do que saber o dia é viver a cada instante como se Ele
viesse hoje.

História: Nunca me esqueço daquele grupo de rapazes e moças que estavam em


um transatlântico vindo da Europa para o Rio de Janeiro. A música tocava alto,
bebidas e farra, de repente um jovem fez uma pergunta para o grupo: Se Jesus
voltasse de hoje a uma semana o que vocês fariam? Todos ficaram em silêncio. E se
ele voltasse em 3 dias? silêncio... e se viesse amanhã? Novamente silêncio. E Se
voltasse essa noite? Nesse momento uma jovem gritou: “para! Ele não pode voltar
nesses dias. ele frustraria todos os meus planos. (sabe qual era o plano dela?
Carnaval no Rio de Janeiro.

E você amigo, se Jesus voltasse esses dias, frustraria seus planos


também ou Sua vinda é a melhor realização de teus planos?

Mas afinal, qual a razão por que Ele ainda não veio?

Quero mencionar brevemente 4 razões:

1- Mateus 24:14 – Será pregado o evangelho a todas as nações então virá o fim.
Precisamos contar o spoiler para o mundo do que acontecerá no fim da história
e restauração do Reino de Cristo
2- Apocalipse 7:2,3 – Apocalipse diz que Deus precisa selar seu povo. Isso
acontecerá quando o mundo se polarizar entre os que seguirão a marca da
besta que se manifestará com a guarda do domingo. Quando isso acontecer,
o sábado cumprirá a função de selo escatológico de Deus (escatológico
significa relacionado ao tempo do fim)

3- II Pedro 3:12 – A igreja precisa se preparar para a vinda de Cristo, isso envolve
comunhão, relacionamento e missão.

4- II Pedro 3:9 – Deus está dando tempo para você se arrepender. Ele está
esperando você sem entregar a Ele. Jesus quer que você se volte para Ele
primeiro.

Hoje é o dia de voltar para casa, de voltar para Jesus. Você está aqui porque
Ele te trouxe de volta.

História: há alguns anos ouvi a história de um casal de missionários norte americanos


que trabalharam na causa do Mestre durante muitos anos na África. Um dia eles
receberam uma carta da instituição religiosa que os sustentava para que
regressassem aos EUA pois já haviam se aposentado. Durante o voo eles vinham
falando da expectativa do regresso ao país de origem. Imaginavam que muitos
estariam a lhes esperar no aeroporto. Ao saírem do avião viram à distância faixas e
uma multidão, mas para a decepção, as faixas e a multidão não estavam ali por eles,
mas aguardando um ator de hollywood. Ninguém estava lhes aguardando. Pegaram
um taxi e foram para casa que agora iam morar. Muito triste no final daquele dia o
esposo missionário disse à esposa que ia caminhar no bairro e que estava
decepcionado porque esperam reconhecimento depois de anos de trabalho na
Missão. A esposa disse que ia ficar orando para ver o que Deus os queria dizer.
Enquanto ele caminhava ela orava e adormeceu e no sonho Deus lhe disse algo.
Quando o esposo chegou acordou a esposa e perguntou por perguntar: “querida o
que Deus te disse?” ela respondeu: “Ele me disse que aqueles aplausos e faixas no
aeroporto não eram para nós, mas para o ator porque o reino dele é nesse mundo e
nós ainda não chegamos em casa.”

Querido amigo, hoje é o dia de voltar para casa, de voltar para Jesus. Você está aqui
porque Ele te trouxe de volta. E um dia ele te levará para a casa dEle. Você deseja se
preparar para esse dia?
Pr Jorge Santos
A Guerra
Pr. Jocildo Crispim
Departamental Ministério Jovem

Guerras é um dos temas mais comuns ao estudar a história da humanidade,


basta acessar a mídia e teremos uma enorme quantidade de materiais que narram
grandes guerras e batalhas, a vida de homens considerados heróis, derrota de
grandes exércitos, loucuras de generais, soldados que sobreviveram a situações
completamente desumanas, etc. E mesmo no mundo fictício, como nos filmes dar
Marvel, boa parte do enredo se desenvolvem numa batalha entre dois grupos inimigo.
No mundo espiritual e também existe uma Guerra real entre o Bem e O Mal, o tema
do Grande Conflito, é um dos temas centrais da bíblia, percorrendo toda a narrativa
da revelação divina, um dos textos principais que revela esta Guerra encontra-se em
Apocalipse 12: 7 – 12. Esta grande guerra espiritual entre Jesus e Seus Anjos e
Satanás e seus anjos, e que nosso mundo foi diretamente envolvido. Mas quando
será o fim deste conflito?
No estudo de hoje queremos abordar justamente última batalha que ocorrerá no
relato Bíblico, e que resultará na destruição de todas as hostes de Satanás e dos
ímpios, conforme o relato de Apocalipse 20.
“E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão, e sairá a
enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue,
cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha. E marcharam sobre
a largura da terra, e sitiaram o arraial dos santos e a cidade amada; e de Deus desceu
fogo, do céu, e os devorou. E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo
e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados
para todo o sempre. (Apocalipse 20:7-10)
Algumas Palavras que aparecem no texto acima, como “batalha”, “marcharam”
e “sitiaram “são expressões que de fato revelam uma guerra.
O momento aqui retratado é cronologicamente depois do Milênio, mil depois de
Jesus ter voltado pela segunda vez e ter levado os Santos para o Céu, ter deixado
somente Satanás e seu demônios sozinhos presos circunstancialmente na Terra.
Depois do Milênio a Cidade Santa, Nova Jerusalém desce do Céu, como todos os
Salvos dentro da Cidade, usufruindo de mil anos de convivência com Jesus e os Anjos
e comendo da Arvore da vida
Todos os tópicos que veremos neste estudo foram um resumo do capítulo 42 do
livro Grande Conflito, onde Ellen White descreve SPOILERS desta última batalha.

SPOILER DA RESSURREIÇÃO DOS IMPIOS


“Ao fim dos mil anos, Cristo volta novamente à Terra. É acompanhado pelo exército
dos remidos, e seguido por um cortejo de anjos. Descendo com grande majestade,
ordena aos ímpios mortos que ressuscitem para receber a condenação. Surgem estes
como um grande exército, inumerável como a areia do mar. Que contraste com
aqueles que ressurgiram na primeira ressurreição! Os justos estavam revestidos de
imortal juventude e beleza. Os ímpios trazem os traços da doença e da morte... Os
ímpios saem da sepultura tais quais a ela baixaram, com a mesma inimizade contra
Cristo, e com o mesmo espírito de rebelião. Não terão um novo tempo de graça no
qual remediar os defeitos da vida passada. Para nada aproveitaria isso. Uma vida
inteira de pecado não lhes abrandou o coração.” Ellen White
SPOILER DA FORMAÇÃO DE UM EXÉRCITO DO MAL
“Agora Satanás se prepara para a última e grande luta pela supremacia.
Enquanto despojado de seu poder e separado de sua obra de engano, o príncipe do
mal se achava infeliz e abatido; mas, sendo ressuscitados os ímpios mortos, e
vendo ele as vastas multidões a seu lado, revive -lhe as esperanças, e decide não se
render no grande conflito. Arregimentará sob sua bandeira todos os exércitos dos
perdidos, e por meio deles se esforçará por executar seus planos. Os ímpios são
cativos de Satanás. Rejeitando a Cristo, aceitaram o governo do chefe rebelde. Estão
prontos para receber suas sugestões e executar-lhe as ordens... Com diabólica
exultação aponta para os incontáveis milhões que ressuscitaram dos mortos, e
declara que como seu guia é muito capaz de tomar a cidade, reavendo [664] seu trono
e reino. Naquela vasta multidão há muitos que pertenceram à raça de grande
longevidade que existiu antes do dilúvio; homens de estatura elevada e gigantesco
intelecto, os quais, entregando-se ao domínio dos anjos caídos, dedicaram toda a sua
habilidade e saber à exaltação própria; homens cujas maravilhosas obras de arte
levaram o mundo a lhe idolatrar o gênio, mas cuja crueldade e invenções más,
contaminando a Terra e desfigurando a imagem de Deus, fizeram no exterminá-los
da face de Sua criação. Há reis e generais que venceram nações, homens valentes
que nunca perderam batalha, guerreiros orgulhosos, ambiciosos, cuja aproximação
faziam tremer os reinos. Na morte não experimentaram mudança alguma. Ao subirem
da sepultura, retomam o fio de seus pensamentos exatamente onde ele cessou. São
movidos pelo mesmo desejo de vencer, que os governava quando tombaram.” Ellen
White
SPOILER DO ATAQUE À CIDADE SANTA
“Satanás consulta seus anjos, e depois esses reis, vencedores e guerreiros
poderosos. Olham para a força e número ao seu lado, O final e glorioso triunfo e
declaram que o exército dentro da cidade é pequeno em comparação com o seu,
podendo ser vencido. Formulam seus planos para tomar posse das riquezas e glória
da Nova Jerusalém. Todos imediatamente começam a preparar-se para a batalha.
Hábeis artífices constroem petrechos de guerra. Chefes militares, famosos por seus
êxitos, arregimentam em companhias e secções as multidões de homens aguerridos.
Finalmente é dada a ordem de avançar, e o inumerável exército se põe em movimento
— exército tal como nunca foi constituído por conquistadores terrestres, tal como
jamais poderiam igualar as forças combinadas de todas as eras, desde que a guerra
existe sobre a Terra. Satanás, o mais forte dos guerreiros, toma a dianteira, e seus
anjos unem as forças para esta luta final. Reis e guerreiros estão em seu séquito, e
as multidões seguem em vastas companhias, cada qual sob as ordens de seu
designado chefe. Com precisão militar as fileiras cerradas avançam pela superfície da
Terra, quebrada e desigual, em direção à cidade de Deus.’ Ellen White
SPOILER DE JESUS NO TRONO
“Por ordem de Jesus são fechadas as portas da Nova Jerusalém, e os exércitos
de Satanás rodeiam a cidade, preparando-se para o assalto. Agora Cristo de novo
aparece à vista de Seus inimigos. Muito acima da cidade, sobre um fundamento de
ouro polido, está um trono, alto e sublime. Sobre este trono assenta-Se o Filho de
Deus, e em redor dEle estão os súditos de Seu reino. O poder e majestade de Cristo
nenhuma língua os pode descrever, nem pena alguma retratar. A glória do Pai eterno
envolve Seu Filho. O resplendor de Sua presença enche a cidade de Deus e estende-
se para além das portas, inundando a Terra inteira com seu fulgor. Mais próximo do
trono estão os que já foram zelosos na causa de Satanás, mas que, arrancados como
tições do fogo, seguiram seu Salvador com devoção profunda, intensa. Em seguida
estão os que aperfeiçoaram um caráter cristão em meio de falsidade e incredulidade,
os que honraram a lei de Deus quando o mundo cristão a declarava nula, e os milhões
de todos os séculos que se tornaram mártires pela sua fé. E além está a “multidão, a
qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, trajando
vestidos brancos e com palmas nas suas mãos.” Apocalipse 7:9. ...Os resgatados
entoam um cântico de louvor que ecoa repetidas vezes pelas abóbadas do Céu:
“Salvação ao nosso Deus que está assentado no trono, e ao Cordeiro.” E anjos e
serafins unem sua voz em adoração. ...Na presença dos habitantes da Terra e do
Céu, reunidos, é efetuada a coroação final do Filho de Deus.
Logo que se abrem os livros de registro e o olhar de Jesus incide sobre os
ímpios, eles se tornam cônscios de todo pecado cometido. Vêem exatamente onde
seus pés se desviaram do caminho da pureza e santidade, precisamente até onde o
orgulho e rebelião os levaram na violação da lei de Deus. As sedutoras tentações que
incentivaram na condescendência com o pecado, as bênçãos pervertidas, os
mensageiros de Deus desprezados, as advertências rejeitadas, as ondas de
misericórdia rebatidas pelo coração obstinado, impenitente — tudo aparece como que
escrito com letras de fogo.” Ellen White
TODOS ASSISTEM UM RESUMO DA HISTÓRIDA DA REDENÇAO
“Por sobre o trono se revela a cruz; e semelhante a uma vista panorâmica
aparecem as cenas da tentação e queda de Adão, e os passos sucessivos no grande
plano para redimir os homens. O humilde nascimento do Salvador; Sua infância de
simplicidade e obediência; Seu batismo no Jordão; o jejum e tentação no deserto; Seu
ministério público, desvendando aos homens as mais preciosas bênçãos do Céu; os
dias repletos de atos de amor e misericórdia, Suas noites de oração e vigília na solidão
das montanhas; as tramas de inveja, ódio e maldade, com que eram retribuídos os
Seus benefícios; a agonia terrível e misteriosa no Getsêmani, sob o peso esmagador
dos pecados do mundo inteiro; Sua traição nas mãos da turba assassina; os
tremendos acontecimentos daquela noite de horror — o Prisioneiro que não opunha
resistência, abandonado por Seus discípulos mais amados, rudemente empurrado
pelas ruas de Jerusalém; o Filho de Deus exultantemente exibido perante Anás, citado
ao palácio do sumo sacerdote, ao tribunal de Pilatos, perante o covarde e cruel
Herodes, escarnecido, insultado, torturado e condenado à morte — tudo é
vividamente esboçado. E agora, perante a multidão agitada, revelam-se as cenas
finais — o paciente Sofredor trilhando o caminho do Calvário, o Príncipe do Céu
suspenso na cruz; os altivos sacerdotes e a plebe zombeteira a escarnecer de Sua
agonia mortal, as trevas sobrenaturais; a Terra a palpitar, as pedras despedaçadas,
as sepulturas abertas, assinalando o momento em que o Redentor do mundo rendeu
a vida. O terrível espetáculo aparece exatamente como foi. Satanás, seus anjos e
súditos não têm poder para se desviarem do quadro que é a sua própria obra. Cada
ator relembra a parte que desempenhou. Herodes, matando as inocentes crianças de
Belém, a fim de que pudesse destruir o Rei de Israel; a vil Herodias, sobre cuja alma
criminosa repousa o sangue de João Batista; o fraco Pilatos, subserviente às
circunstâncias; os soldados zombadores; os sacerdotes e príncipes, e a multidão
furiosa que clamou: “O Seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos!” — todos
contemplam a enormidade de seu crime. Em vão procuram ocultar-se da majestade
divina de Seu rosto, mais resplandecente que o Sol, enquanto os remidos lançam
suas coroas aos pés do Salvador, exclamando: “Ele morreu por mim!” Entre a multidão
resgatada acham-se os apóstolos de Cristo, o heroico Paulo, o ardoroso Pedro, o
amado e amante João, e seus fiéis irmãos, e com estes o vasto exército dos mártires,
ao passo que, fora dos muros, com tudo o que é vil e abominável, estão aqueles pelos
quais foram perseguidos, presos e mortos.” Ellen White
SPOILER DO JULGAMENTO DOS ÍMPIOS
“O mundo ímpio todo acha-se em julgamento perante o tribunal de Deus,
acusado de alta traição contra o governo do Céu. Ninguém há para pleitear sua causa;
estão sem desculpa; e a sentença de morte eterna é pronunciada contra eles. É agora
evidente a todos que o salário do pecado não é nobre independência e vida eterna,
mas escravidão, ruína e morte. Os ímpios veem o que perderam em virtude de sua
vida de rebeldia. O peso eterno de glória mui excelente foi desprezado quando lhes
foi oferecido; mas quão desejável agora se mostra! “Tudo isto”, exclama a alma
perdida, “eu poderia ter tido; mas preferi conservar estas coisas longe de mim. Oh!
estranha presunção! Troquei a paz, a felicidade e a honra pela miséria, infâmia e
desespero.” Todos vêem que sua exclusão do Céu é justa. Por sua vida declararam:
“Não queremos que este Jesus reine sobre nós.” Como que extasiados, os ímpios
contemplam a coroação do Filho de Deus. Vêem em Suas mãos as tábuas da lei
divina, os estatutos [669] que desprezaram e transgrediram. Testemunham o irromper
de admiração, transportes e adoração por parte dos salvos, e, ao propagar-se a onda
de melodia sobre as multidões fora da cidade, todos, a uma, exclamam: “Grandes e
maravilhosas são as Tuas obras, Senhor Deus todo-poderoso! Justos e verdadeiros
são os Teus caminhos, ó Rei dos santos” (Apocalipse 15:3); e, prostrando-se, adoram
o Príncipe da vida.” Ellen White
SPOILER DO FIM DE SATANÁS
“Satanás parece paralisado ao contemplar a glória e majestade de Cristo. Aquele
que fora um querubim cobridor lembra-se donde caiu. Ele, um serafim resplandecente,
“filho da alva” quão mudado, quão degradado! Do conselho onde tantas honras
recebera, está para sempre excluído. Vê que agora um outro se encontra perto do
Pai, velando Sua glória. Viu ser colocada a coroa sobre a cabeça de Cristo por um
anjo de elevada estatura e presença majestosa, e sabe que a exaltada posição deste
anjo poderia ter sido sua. A memória recorda o lar de sua inocência e pureza, a paz
e contentamento que eram seus até haver condescendido em murmurar contra Deus
e ter inveja de Cristo. Suas acusações, sua rebelião, seus enganos para ganhar a
simpatia e apoio dos anjos, sua obstinada persistência em não fazer esforços a fim
de reabilitar-se quando Deus lhe teria concedido o perdão — tudo se lhe apresenta
vividamente. Revê sua obra entre os homens e seus resultados — a inimizade do
homem para com seu semelhante, a terrível destruição de vidas, o surgimento e
queda de reinos, a ruína de tronos, a longa sucessão de tumultos, conflitos e
revoluções. Recorda-se de seus constantes esforços para se opor à obra de Cristo, e
para rebaixar cada vez mais o homem. Vê que suas tramas infernais foram impotentes
para destruir os que depositaram confiança em Jesus. Olhando Satanás para o seu
reino, o fruto de sua luta, vê apenas fracasso e ruína” Ellen White
SPOILER DE UM FOGO DESTRUIDOR
“Chamas devoradoras irrompem de cada abismo hiante. As próprias rochas
estão ardendo. Vindo é o dia que arderá como um forno. Os elementos fundem se
pelo vivo calor, e também a Terra e as obras que nela há são queimadas. Malaquias
4:1; 2 Pedro 3:10. A superfície da Terra parece uma massa fundida — um vasto e
fervente lago de fogo. É o tempo do juízo e perdição dos homens maus — “dia da
vingança do Senhor, ano de retribuições pela luta de Sião.” Isaías 34:8. Os ímpios
recebem sua recompensa na Terra. Provérbios 11:31. “Serão como a palha; e o dia
que está para vir os abrasará, diz o Senhor dos exércitos.” Malaquias 4:1. Alguns são
destruídos em um momento, enquanto outros sofrem muitos dias. Todos são punidos
segundo as suas ações. Tendo sido os pecados dos justos transferidos para Satanás,
tem ele de sofrer não somente pela sua própria rebelião, mas por todos os pecados
que fez o povo de Deus cometer. Seu castigo deve ser muito maior do que o daqueles
a quem enganou. Depois que perecerem os que pelos seus enganos caíram, deve
ele ainda viver e sofrer. Nas chamas purificadoras os ímpios são finalmente
destruídos, raiz e ramos — Satanás a raiz, seus seguidores os ramos. A penalidade
completa da lei foi aplicada; satisfeitas as exigências da justiça; e o Céu e a Terra,
contemplando-o, declaram a justiça de Jeová. Está para sempre terminada a obra de
ruína de Satanás. Durante seis mil anos efetuou a sua vontade, enchendo a Terra de
miséria e causando pesar por todo o Universo. A criação inteira tem igualmente
gemido e estado em dores de parto. Agora as criaturas de Deus estão para sempre
livres de sua presença e tentações. “Já descansa, já está sossegada toda a Terra!
exclamam [os justos] com júbilo.” Isaías 14:7. E uma aclamação de louvor e triunfo
sobe de todo o Universo fiel. “A voz de uma grande multidão”, “como a voz de muitas
águas, e a voz de fortes trovões”, é ouvida, dizendo: “Aleluia! pois o Senhor Deus
onipotente reina.” Apocalipse 19:6. “Ellen White
APELO FINAL
Triste fim para aqueles que escolheram ficar do lado errado, a destruição total,
os que rejeitaram a Jesus deixaram de existir e não farão parte da eternidade. O bom
de sabermos deste SPOILER, é porque ainda dar tempo de escolher de que lado você
quer estar neste dia final. Amigo escolha Jesus como o seu guia e Salvador, fonte de
alegria por toda eternidade. Decida estar do lado do Exército de Cristo, dentro da
Cidade Santa, o lado vencedor.
A Cidade
Pr. Marcos Calderón
Distrital na Associação Cearense

Baseado no Capítulo 21 do Apocalipse

No verso 1 do Capítulo 21 de Apocalipse o Apóstolo João dar um SPOILER de


Um Novo Céu e uma Nova Terra, este mesmo SOILER foi dado pelo profeta Isaías
(65:17) como parte de sua visão da renovada Jerusalém. É notável que a imagem de
João da última era por vir ... se concentre na realidade de uma nova terra e um novo
céu. Deus originalmente criou a terra e o céu para ser o lar permanente do homem.
Mas o pecado e a morte entraram no mundo e transformaram a terra em um lugar de
rebelião e alienação; tornou-se o território ocupado pelo inimigo. Mas Deus tem
trabalhado na história da salvação para efetuar uma reversão total desta
consequência do mal e liberar a terra e o céu da escravidão ao pecado e à corrupção
(Rm 8:21). O primeiro céu e terra refere-se a toda a ordem de vida no mundo - uma
ordem contaminada pelo pecado, morte, sofrimento e idolatria (cf. v. 4: “a velha ordem
das coisas morte, luto, choro, dor, faleceram”) ... Pedro também fala do novo céu e da
nova terra, “o lar da justiça” (2 Pedro 3:13). A palavra grega para "novo" (kainē)
significa novo em qualidade, fresco, ao invés de recente ou novo no tempo (neos)
(TDNT, 3: 447). Que é um novo (kainē) céu e terra e não um segundo céu e terra,
sugere algo de uma interminável sucessão de novos céus e terra. É a novidade das
eternas eras escatológicas (2:17; 3:12; 5: 9; cf. Ef 2: 7). O que torna o novo céu e a
nova terra “novos”, é acima de tudo, a realidade de que agora “a morada de Deus está
com os homens, eles serão o seu povo, e o próprio Deus estará com eles e será o
seu Deus” (v. 3). O céu e a terra são novos por causa da presença de uma nova
comunidade de pessoas que são leais a Deus e ao Cordeiro, em contraste com a
antiga terra, em que uma comunidade de idólatras vivia. O mar - a fonte da besta
satânica (13: 1) e o lugar dos mortos (20:13) - desaparecerá. Mais uma vez, a ênfase
não é geográfica, mas moral e espiritual. O mar serve como um arquétipo com
conotações do mal ... Portanto, nenhum vestígio de mal em qualquer forma estará
presente na nova criação. 2–4 A Cidade Santa, a Nova Jerusalém, ocupa a visão de
João no restante do livro... Aqui o céu é descrito como uma cidade, com vida,
atividade, interesse e povo, em oposição ao ideal hindu do céu, como um mar, no qual
a vida humana retorna como uma gota de chuva para o oceano. Primeiro, João vê a
cidade “descendo do céu de Deus” - uma frase que ele usa três vezes (3:12; 21: 2,
10) ... uma ... referência espacial... Portanto, a expressão enfatiza a ideia de que a
cidade é um dom de Deus, sempre carregando as marcas de sua criação.
Em segundo lugar, João chama a cidade de “noiva” (ninfa) (cf. 21: 9; 22:17).
Anteriormente ele se referiu à noiva do Cordeiro (19: 7-8) por uma palavra diferente
(gin), embora a realidade seja a mesma... Uma cidade-noiva capta algo do
relacionamento pessoal de Deus com seu povo (a noiva), bem como algo de sua vida
em comunhão com ele e com o Cordeiro, (uma cidade, com suas conotações sociais).
A pureza e devoção da noiva são refletidas em seu traje. ... A antiga Jerusalém foi
marcada pelo pecado e pela desobediência. Nela estava o sangue de profetas e
apóstolos. Ainda pior, tornou-se uma manifestação de Babilônia, a Grande, quando
crucificou o Senhor da glória (11: 8). A cidade antiga sempre envolveu mais do que
os simples habitantes e suas vidas diárias. Jerusalém representou a comunidade da
aliança do povo de Deus, a esperança para o reino de Deus na terra. Assim, o AT
ansiava por uma Jerusalém renovada, reconstruída e transformada em uma morada
gloriosa de Deus e de seu povo. Mas os profetas também viram outra coisa. Eles
viram um novo céu e nova terra e uma Jerusalém conectada com essa realidade... ...
Falar da Jerusalém ... enfatiza sua superioridade à esperança judaica mais antiga e
afirma a natureza escatológica dessa esperança (TDNT, 5: 540-41) - uma esperança
que não poderia ser cumprida pela Jerusalém terrena, uma esperança que João agora
vê realizada na Cidade Santa do futuro. Esta cidade é a igreja em sua futura existência
glorificada. É a realização final do reino de Deus. A morada de Deus (skēnē) entre o
seu povo (v. 3) é um cumprimento de Levítico 26: 11–13, uma promessa dada à antiga
Jerusalém, mas perdida por causa da apostasia. Como pano de fundo para a cena,
considere Gênesis 3, quando o homem perdeu sua comunhão com Deus (cf. Êx 25:
8; Ez 37: 26-27). Assim, a Santa Jerusalém não é apenas o lar eterno da humanidade,
mas a cidade onde Deus colocará seu próprio nome para sempre.
A presença de Deus apagará as coisas da antiga criação. Em uma tocante
metáfora do amor materno, João diz que Deus “enxugará toda lágrima de seus olhos”
(cf. 7.17; cf. Is 25.8). Essas lágrimas vieram da distorção do pecado dos propósitos
de Deus para o homem. Elas são produzidas pela morte ou luto pelos mortos, pelo
choro ou pela dor. Um inimigo fez isso com a velha ordem. Agora Deus derrotou o
inimigo e libertou seu povo e sua criação. 5 Agora, pela segunda vez no livro, o próprio
Deus é o orador (cf. 1.8). Do seu trono vem a certeza de que: Aquele que criou o
primeiro céu e a terra, realmente fará novas, todas as coisas (panta kaina). Esta é
uma forte confirmação de que, o poder de Deus será revelado e seus propósitos
redentores, serão cumpridos. Visto que estas palavras são na verdade, as palavras
de Deus (cf. 19: 9; 22: 6), é de extrema importância, que esta visão do novo céu e da
Nova Jerusalém, seja proclamada às igrejas. 6–8 Com a mesma palavra que declarou
que o julgamento do mundo terminou, Deus proclama que completou sua nova
criação: “Está feito” (gegonan; cf. 16:17).
Os nomes de Deus, "o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim", enfatizam seu
controle absoluto sobre o mundo, bem como sua criação de tudo ... Para aqueles que
têm sede dele, Deus oferece a água da vida, sem custo (cf. 7:17; 22: 1, 17; João 7:
37-39; Rm 3:24). Aqui a salvação é belamente representada, pela imagem de beber
na primavera da vida. Duas vezes nestes dois últimos capítulos do Apocalipse, Deus
oferece um convite para aqueles que sentem sua necessidade e são atraídos para
ele. João, sabe que as visões da glória de Deus entre o seu povo, que ele está
proclamando como a Palavra de Deus, criarão uma sede para participar da realidade
desta glória. Nada é necessário, exceto vir e beber. Aqueles que vêm e bebem, e
permanecem fiéis a Cristo como vencedores (nikaō...), herdarão todas as coisas
novas da cidade de Deus. Eles, serão filhos de Deus e Ele será o Pai deles. Esta é a
essência da salvação - relacionamento íntimo e pessoal com o próprio Deus, idade
após idade (cf. Jo 17: 3). Para João, isso é realmente o que a cidade celestial é.
Porém, antes que João nos mostre a cidade, ele deve primeiro, nos confrontar com
uma escolha. Esta escolha, deve ser feita, porque há duas cidades: a cidade de Deus
e a cidade de Babilônia. Cada um tem seus habitantes e seu destino. Aqueles que
bebem das fontes da salvação, fornecidas pelo próprio Deus, são verdadeiros
seguidores de Cristo. Os “covardes” 3 (deilos, “medrosos”) são aqueles que, temem
a perseguição decorrente da fé em Cristo. Não tendo firme perseverança, eles são
desprovidos de fé (Mt 8:26; Mc 4:40; cf. Mt 13: 20-21). Assim, eles são ligados por
João aos “incrédulos” e “vis” (uma forma participativa do verbo bdelyssomai,
“detestar”, “abominar”, que é usado para idolatria [Rm 2:22]). Eles são chamados de
“assassinos”, porque são culpados da morte dos santos (17: 6; 18:24). Os
“sexualmente imorais” (fornicadores), praticantes de “artes mágicas, os idólatras e
todos os mentirosos”, são aqueles associados com práticas idólatras (cf. 9:21; 18:23;
21:27; 22:15; contraste 14: 5). Por sua própria escolha, Babilônia, não a Nova
Jerusalém, é seu lar [e com ela perecerão] ... Assim, esta passagem não é uma
imagem da salvação universal, apesar da recalcitrância do homem, embora contenha
um convite universal para todos os que têm sede de beber a água da vida.
Os versículos 9–14 focalizam a descrição dos portões e das muralhas da
cidade. Isto é seguido pela ação do anjo que mede a cidade e a menção precisa de
João das pedras preciosas nos doze fundamentos (vv. 15-21). Finalmente, ele
descreve vários aspectos da vida da cidade (21: 22-22: 5). 9–10 Aqui o paralelismo
com 17: 1 é claramente deliberado. A noiva, a esposa do Cordeiro, contrasta com a
grande prostituta. A prostituta, foi considerada a imagem arquetípica de João, para o
grande sistema do mal satânico; a noiva é a contrapartida verdadeira. Ela, é pura e
fiel a Deus e ao Cordeiro, enquanto a prostituta é uma zombaria. Para ver a prostituta,
João foi levado ao deserto; mas agora ele é elevado, pelo Espírito, ao mais alto
pináculo da terra para testemunhar a exaltada Nova Jerusalém (cf. 1:10; 4: 2; 17: 3).
Sua visão, será uma reinterpretação da profecia do templo de Ezequiel (E 40-48);
como o ex-profeta, ele é levado a uma alta montanha (Ez 40: 2). Por enquanto, o
autor deixa cair a metáfora de noivas e, em imagens magníficas, descreve a igreja
em glória, como uma cidade com uma parede alta, portões esplêndidos e fundações
de jóias... 11–14 Na descrição de João da cidade, abundam pedras preciosas, cores
brilhantes e o brilho da luz... Na linguagem mais adequada disponível a João, em
grande parte tirada do AT, ele nos mostra algo da realidade do reino escatológico de
Deus em sua existência glorificada. Sua aparência é toda gloriosa, “com a glória de
Deus” (v. 11; cf. Ez 43: 4). A cidade tem um “brilho” (phōstēr, “portador da luz”) dado
pela presença de Deus que aparece como jaspe cristalino (Is 60: 1–2, 19; Ap 21:23).
Jasper (iaspis) é mencionado três vezes no capítulo 21 (vv. 11, 18-19); mais cedo em
Apocalipse refere-se à aparência de Deus (4: 3). O jaspe é um mineral de quartzo
opaco e ocorre em várias cores, geralmente vermelho, marrom, verde e amarelo,
raramente azul e preto, e raramente branco. BAG sugere que é uma opala (p. 369);
outros acreditam que seja um diamante, que não é, claro, quartzo, mas um carbono
cristalino... Ford acha que a cor branca rara e valiosa é referida aqui... O muro é muito
alto, sua altura simboliza a grandeza desta cidade, bem como sua inexpugnação
contra os descritos em 21: 8, 27. As doze portas (vv. 12-13) são distribuídas três em
cada uma das quatro paredes (v 13). Estes podem ser como os portões triplos que
agora podem ser vistos na parede escavada da antiga Jerusalém. Mais tarde, João
descreve os portões como únicas pérolas (v. 21). O que o impressiona neste ponto,
sobre os portões, são seus guardas de anjos e os nomes inscritos das doze tribos de
Israel. A presença de anjos proclama que esta é a cidade de Deus, enquanto as doze
tribos enfatizam a eleição completa de Deus ... Aqui, parece haver uma alusão
deliberada à Jerusalém escatológica de Ezequiel, em 4 cujos portais aparecem os
nomes das doze tribos (Ezequiel 48: 30–34). Ezequiel 48:35 diz: “O nome da cidade
a partir de então será: O SENHOR ESTÁ” (cf. Ap 21: 3; 22: 3–4). Como os portões,
os doze fundamentos da parede têm doze nomes escritos neles - neste caso, os
nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. Fundações de cidades antigas geralmente
consistiam em extensões das fileiras de pedras enormes que compunham a parede,
até o leito de rocha.
As paredes do primeiro século de Jerusalém e as pedras da fundação foram
recentemente escavadas. Enormes pedras, algumas com cerca de um metro e meio
de largura, um metro e vinte de altura, pesando oitenta a cem toneladas cada uma e
descendo de 14 a 19 camadas abaixo do nível do solo atual, foram encontradas. 19–
21, João se volta para as pedras preciosas que formam as fundações. Aqui, no
entanto, ele enfatiza os nomes dos doze apóstolos. Teologicamente, é significativo
que ele reúne as doze tribos e os doze apóstolos do Cordeiro e ainda os diferencia.
Isso não é diferente do que Mateus e Lucas nos dizem que Jesus disse (Mt 19:28; Lc
22:30). O uso simbólico anterior de doze ... representando a completude do
Apocalipse, implica que é desnecessário para nós sabermos precisamente quais
doze estarão presentes.... 15–21 O anjo, mede a cidade com uma vareta dourada...
O ato de medir, significa assegurar algo para a bênção, preservá-lo do dano espiritual
ou da contaminação. A elaborada descrição de Ezequiel do futuro templo e sua
medição foi para mostrar a glória e a santidade de Deus no meio de Israel (Eze 43:12).
A medição, revela a perfeição, realização ou conclusão de todos os propósitos de
Deus para sua noiva eleita. Assim, a cidade é revelada como um cubo perfeito de
doze mil estádios (12 × 1000 [cerca de 2240 kms]). A parede tem 144 côvados (cerca
de 64,8 mts) de espessura (12 × 12). Essas dimensões não devem ser interpretadas
como fornecendo informações arquitetônicas sobre a cidade. Antes, devemos pensar
neles como teologicamente simbólicos do cumprimento de todas as promessas de
Deus. A Nova Jerusalém, simboliza o paradoxo da perfeição do infinito em Deus. O
cubo nos lembra das dimensões do Santo dos Santos no tabernáculo (10 × 10
côvados [4,5 × 4,5 mts]) e no templo (20 × 20 côvados [9 × 9 mts]). João acrescenta
que a medida era humana e angélica (divina): "pela medida do homem, que o anjo
estava usando" (v. 17). Esta declaração não é sem importância. De certo modo,
mostra que tanto o humano como o divino, se cruzam na Cidade Santa... 18–21, João
descreve em mais detalhes os materiais de valor inestimável, dos quais a cidade,
com seus fundamentos e portões, é feita (cf. Is 54: 11–15). O simbolismo ... tem a
intenção de ... apontar a glória e a santidade de Deus. A parede do jaspe aponta para
a glória de Deus ..., enquanto o tecido da cidade é puro ouro - tão claro quanto o vidro
(v. 21). Tal imaginário retrata a pureza da noiva e seu esplendor em espelhar a glória
de Deus (cf. Ef 5:27). As pedras da fundação são feitas de doze pedras preciosas.
(Charles, Commentary on Revelation, 2: 167). Ninguém pode ser dogmático sobre as
cores dessas gemas, e isso realmente não importa. Jasper, como vimos, é um cristal
claro. A safira é uma pedra azul e a calcedônia é provavelmente azul-esverdeada. A
esmeralda, claro, é verde; e a sardônica é como o nosso ônix, uma pedra branca
listrada de marrom, embora alguns eruditos a descrevam como vermelha e branca.
Sardius é uma pedra vermelha (algumas vezes descrita como "sangue vermelho") e
crisólita para quartzo amarelo como o nosso topázio moderno. Beryl é verde e topázio
é amarelo- 5 esverdeado. Não temos certeza sobre o crisopraso; alguns acham que
é uma pedra dourada, outros, uma cor verde-maçã. O jacinto é provavelmente azul,
embora alguns afirmem que era amarelo; e a ametista é um roxo rico ou azul-
vermelho. Nosso Deus é um Deus de beleza, e Ele esbanjará Sua beleza sobre a
cidade que Ele está preparando para o Seu povo. Talvez Pedro tivesse em mente a
cidade santa quando escreveu sobre a "multiforme graça de Deus" (1 Pedro 4:10),
pois a palavra "múltiplo" significa "muitas cores, variadas”. (Wiersbe, W. W. (1996).
The Bible exposition commentary (Vol. 2, p. 623). Wheaton, IL: Victor Books.) Os
portões são doze grandes pérolas... Quanto à rua principal da Cidade Santa, é como
a fabricação da própria cidade, de ouro puro, claro como vidro ... 22–27 João passa
desta bela descrição da cidade para a vida dentro dela. Na antiguidade, todas as
cidades notáveis tinham pelo menos um templo central. A Nova Jerusalém [é...]
Iluminada pelo brilho transbordante da presença da glória de Deus, a Cidade Santa
não precisa mais de um templo (naos). No entanto, paradoxalmente, tem um templo,
pois o Senhor Deus Todo- Poderoso e o Cordeiro são o seu templo (v. 22). E em
outro sentido, toda a cidade é um templo, uma vez que é padronizada após o Lugar
Santíssimo (v. 16). A expectativa judaica estava centrada em um templo reconstruído
e na restauração da arca da aliança. Em sua visão gloriosa, João vê o cumprimento
dessas esperanças na presença total de Deus com seu povo purificado, enquanto o
Cordeiro, o sinal da nova aliança, é o cumprimento da restauração da arca da
Enquanto houver impureza no mundo, há necessidade de um templo onde a
presença e a verdade de Deus estejam em contraste com a impureza. Mas na nova
cidade, esse símbolo não é mais necessário. Em cumprimento a Isaías 60: 19-20, não
haverá mais necessidade, como nos antigos templos, de qualquer iluminação natural
ou artificial, porque a glória de Deus enfraquecerá a mais poderosa luz terrestre para
a palidez (cf. Zc 14, 7). No tabernáculo e templo terreno, havia, com certeza,
iluminação artificial (o candelabro de sete braços no tabernáculo do AT e no templo);
no entanto, o Santo dos Santos não tinha tal iluminação por causa da shekinah, a luz
da própria presença de Deus. 24–26 Estes versos apresentam uma imagem notável
de “as nações” e “os reis da terra” entrando na cidade e trazendo para ela o seu
esplendor (doxa, “glória”, “honra”, “magnificência”). João vê uma visão da vida social,
cheia de atividade. Em outras partes do Apocalipse, as nações (etn) são os povos
pagãos e rebeldes do mundo que atropelam a Cidade Santa ... e que se embriagaram
com o vinho da Babilônia, mãe de prostitutas (18: 3, 23), e que também será destruída
pela segunda vinda de Cristo (19:15). A mesma descrição se aplica aos reis da terra.
Mas há outro uso desses termos no Apocalipse. Eles representam os povos da terra
que são os servos de Cristo, as nações resgatadas que seguem o Cordeiro e
resistiram à besta e Babilônia (1: 5; 15: 3; 19:16; 2:26; 5: 9; 7 : 9; 12: 5). É este último
grupo que João descreve figurativamente como tendo parte na atividade na Cidade
Santa, o reino de Deus. O que isso pode envolver em relação à relação desta vida
com o reino futuro não é indicado. A vida na era vindoura certamente envolverá
atividades e relacionamentos contínuos que contribuirão para a glória da Cidade
Santa por toda a eternidade. Em vez de as nações trazerem suas preciosas posses
para a Babilônia, a cidade da prostituta, as nações redimidas levarão essas ofertas
ao trono de Deus (cf. Is 60: 3 ss.). Tão certa é a sua luz perpétua e segurança que as
portas nunca serão fechadas por medo do mal à noite (v. 25; cf. Is 60:11). Essa
imagem não deve, no entanto, ser alegorizada como indicação de algum tipo de
convite perpétuo à salvação. 6 Uma coisa é absolutamente certa. Nada impuro
(koinês, “comum”, “profano”) jamais entrará nos portões da cidade (v. 27). Por koinos,
João significa impureza cerimonial (cf. 21: 8; 22:15). Nenhuma pessoa idólatra pode
entrar. Só podem entrar aqueles cujos nomes estão no “livro da vida do Cordeiro” e
que assim pertencem a ele através da redenção (cons. 3: 5; 20:12, 15) ... Em vez
disso, a exortação adverte os leitores atuais de que a única maneira de participar da
futura cidade é voltar a fidelidade total ao Cordeiro agora (cf. 21: 7). (Johnson, A. F.,
1981, (Vol. 12, pp. 592–598).
Quão maravilhoso é saber que haverá um Novo Céu e uma Nova Terra,
continuaremos este estudo no próximo domingo.
A Cidade Parte 2
Pr. Marcos Calderón
Distrital na Associação Cearense

Baseado no Capítulo 22 do Apocalipse

APOCALIPSE 22 1–5, esta seção continua a descrição da Cidade Santa


iniciada em 21: 9, mas agora com ênfase em sua vida interior. João retorna às suas
imagens arquetípicas de Gênesis (Gen 1-3) e Ezequiel (Ezequé 40 e segs.). A
qualidade paradisíaca da idade futura é descrita de maneira breve, mas bela. Aqui o
Paraíso é recuperado. Como nas imagens do Antigo Testamento do AT, metáforas da
água e da luz abundam (cf. Is 12: 3; Zc 14: 7-8). O rio da água da vida lembra Ezequiel
47: 1ss. (cf Joel 3:18) e a cena pastoral de Apocalipse 7:17 (qv). Em ambos os
Testamentos, a água é frequentemente associada com a salvação de Deus e com o
ministério de purificação da vida e do Espírito Santo (Is 44: 3; cf. Jo 3: 5; 4: 13-14; 7:
37-39; 13: 10; 19:34; Tt 3: 5). Na nova cidade de Deus, a água pura não sai do templo
como em Ezequiel, mas vem do trono de Deus, visto que toda esta cidade é um Lugar
Santíssimo, tendo Deus em seu centro. A vida de Deus flui incessantemente através
do novo mundo. A árvore da vida, se espalha ao longo da grande rua da cidade (v. 2).
O que uma vez, foi confiscado a nossos antepassados no Éden, e negado à sua
posteridade seguinte, está agora totalmente restaurado (cf. Gn 3: 22-24). Na visão de
Ezequiel, estas são múltiplas árvores em cada lado do rio que dão frutos mensalmente
cujas folhas são para a cura (Ez 47:12) ... Tão abundante é a sua vitalidade que
produz uma safra de frutas a cada mês. Suas folhas produzem cura para as nações.
O imaginário de abundantes frutos e folhas medicinais deve ser entendido como
simbólico dos efeitos de longo alcance da morte de Cristo na comunidade redimida
da Cidade Santa.
Tão poderosa é a salvação de Deus que os efeitos do pecado são
completamente superados A vida eterna que Deus dá à comunidade redimida estará
perpetuamente disponível, sustentará e curará eternamente todo pecado anterior.
Assim, a maldição pronunciada no Éden será removida (v. 3; cf. Gn 3:17). Isso pode
significar, de acordo com Swete, que ninguém que é amaldiçoado por causa da
idolatria estará na cidade (v. 15). Em vez de Babilônia de Cristo, contemplando
perpetuamente a sua glória (cf. Sl 17.15; Mt 5: 8; 1 Coríntios 13:12, 2 Cor 3:18, 1 João
3: 2). A vida eterna é perfeita comunhão, adoração, a visão de Deus, luz e vitória.
Visto que Deus e o Cordeiro são sempre vistos juntos, não há sentido em dizer que
os redimidos verão Jesus, mas não o Pai. (Com relação ao nome em suas testas, veja
os comentários em 14: 1.) Uma explosão final de luz engolfa toda a cena, e um
anúncio de que os santos reinarão para sempre e sempre cumprirá a primeira
promessa do livro (1: 6; cf. 5:10; 20: 4–6; e ver esp. 11:15). A sequência lógica ...
“seus servos servirão” (v. 3) e “eles reinarão” (v. 5) têm profundas implicações para
toda a natureza do reino de Deus em contraste com a da Babilônia satânica.
Certamente, é apropriado que um livro de profecias como Apocalipse se encerre ao
redor do trono, com os servos de Deus adorando e governando.
(APOCALSE 22: 6–21). Com a arte consumada, as notas do introito (1: 1-8)
soam novamente na conclusão. Então o livro termina com as vozes do anjo, Jesus, o
Espírito, a noiva e, finalmente, João (v. 20). O livro é uma peça de roupa sem costura.
Há três ênfases principais na conclusão: confirmação da genuinidade da profecia (vv.
6–7, 16, 18–19); a iminência da vinda de Jesus (vv. 7, 12, 20); a advertência contra a
idolatria e o convite para entrar na cidade (vv. 11–12, 15, 17–19). Uma palavra de
segurança semelhante (v. 6), como a de 19: 9 e 21: 5, fornece a transição da visão
gloriosa da Cidade Santa para as palavras finais do livro. Um anjo declara que é “o
Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas”, aquele de quem os profetas como João
recebem sua mensagem, que assegura aos leitores a rápida realização de tudo o que
foi revelado (cf. 1: 1; 10: 6–7). João tem sido o destinatário da profecia divina que terá
suas consequências imediatas (cf. v. 10). 7 Esta primeira declaração da iminente
vinda de Jesus é a resposta de Jesus aos anseios da igreja (cf. comentários em 1: 7;
às 2:25; e especialmente em 3:11). É a sexta beatitude em Apocalipse; e, como a
primeira (1: 3), é dirigida àqueles que guardam (obedecem) as palavras da profecia
(vv. 18-19). 8–9 O “eu, João” é uma reminiscência de 1: 4, 9. Sua confissão de que
ele “ouviu e viu essas coisas” e a repetição da proibição (19:10) contra a adoração de
João ao anjo servem a um propósito.
Nenhum crente, nem mesmo um de grande estatura espiritual como João, está
além da sutil tentação de adorar o que é bom em lugar de Deus, o único que deve ser
adorado. 10–11 Esses versículos contrastam com a ordem dada por Daniel de selar
seu livro (8:26, 12: 4, 9–10) e em contraste com os apocalipses judeus em geral. A
mensagem de João não pode ser ocultada porque o conteúdo da visão é necessário
imediatamente pelas igrejas. (Sobre a metáfora do selamento, ver comentários em 7:
3.) O verso 11 aparece em primeira leitura como fatalista. No entanto, em uma reflexão
posterior, a exortação enfatiza a iminência do retorno de Jesus e a necessidade de
escolhas imediatas. Isso ecoa o aforismo como agora, então sempre. Longe de ser
um incentivo para permanecer apática, é evangelística em espírito. É importante
reconhecer que nossas escolhas de hoje, determinam nosso futuro amanhã]. Pode
também aludir à grande provação que João via como iminente. Para os infiéis e
iníquos, esse apelo seria uma confirmação profunda de sua escolha, ao passo que,
para os fiéis, os alertaria para a necessidade de se proteger contra a apostasia (cf.
Judas 20–21) ... O arrependimento é sempre uma opção viva, desde que a pessoa
viva. Após a morte, no entanto, resta apenas julgamento, não arrependimento (Hb
9:27). 12–13 Esse segundo dos três anúncios do iminente retorno de Jesus neste
capítulo (vv. 7, 20) está associado à verdade das recompensas e do julgamento
baseados em atos (cf. comentários em 20:12; também 11: 18) ... 14
A sétima e última beatitude em Apocalipse é evangelística em ênfase (cf. 21:
6; 22:11, 17). Os filamentos da imagem anterior são misturados nela. Em 7:14 a
lavagem das vestes indica identificação voluntária com Jesus em sua morte. Também
carrega o pensamento do martírio durante a grande provação para os santos (cf.
6:11). Assim, simboliza uma salvação que envolve obediência e discipulado, uma vez
que está integralmente relacionada com a imagem de salvação da árvore da vida (cf.
comentários em 22: 2) e as portas da cidade (cf. 21:25). 15. João já deixou claro que
nenhum idólatra pode entrar na cidade, mas somente aqueles cujos nomes estão no
livro da vida do Cordeiro (cf. comentários em 21: 8 e em 27). Tais são os 8 “cães”, isto
é, aqueles que praticam artes mágicas etc. - aqueles que se rebelam contra o governo
de Deus (cf. Deuteronômio 23:18, onde um cão significa um prostituto masculino; Mt
15:26, onde “cachorros” se refere a gentios, Filipenses 3: 2-3, onde “cachorros” se
refere aos judaizantes. Não há dúvida de que tais pessoas não serão admitidas
através dos portões da Cidade Santa. Elas [serão destruídas] no lago de fogo (20:15)
... ... o tempo da ação é determinado pelo contexto. Como o cumprimento do v. 14
está no futuro, o tempo do v. 15 também é naturalmente futuro. A palavra "fora" é
simplesmente uma figura que concorda com toda a imagem da Cidade Santa. Isso
significa exclusão. Estar fora da cidade significa [ser queimando] no lago de fogo.
Assim, não é necessário colocar a Cidade Santa no presente ou colocá-la em uma
Jerusalém milenar. A Cidade Santa, como já dissemos anteriormente, é um símbolo
para a realização futura da comunidade corporativa do povo de Deus (isto é, o reino
escatológico de Deus) e, como tal, não tem uma localização geográfica diferente
daquela em que está a nova terra. 16 ... neste versículo, Cristo se dirige diretamente
a João e às igrejas. O "você" é plural no texto grego... as palavras de Cristo autenticam
todo o livro do Apocalipse (“este testemunho”) como sendo uma mensagem para as
igrejas. Portanto, qualquer método de interpretação de Apocalipse que enfraqueça a
aplicação desta mensagem em sua totalidade à igreja atual deve desconsiderar estas
palavras de Cristo. Ele é o Messias de Israel, “a raiz e a descendência de Davi... 17
As duas primeiras frases deste verso ... expressam o anseio do Espírito Santo e da
“noiva” (a igreja inteira, cf. 21: 9) para o retorno de Cristo. No v. 20, João nos dá a
resposta do Senhor Jesus: “Sim, eu estou chegando em breve”. Aqueles que ouvem
(isto é, “aquele que ouve”) - ... Então, qualquer congregação que ainda não seja
seguidora de Jesus é convidada a vir e tomar a água da vida como um dom gratuito
(dōrean, “livremente” (cf. Rm 3:24; Ap 21: 6). a água da vida, cf. 21: 6; 22: 1; ... v.20.)
18–19
Os primeiros intérpretes os entendiam como uma advertência aos falsos
profetas para não alterar o sentido da profecia de João [do] Apocalipse ... Kline
comparou a força dessas palavras às maldições pronunciadas por desobediência nos
códigos da lei do pacto do período do AT (Meredith Kline, Tratado do Grande Rei
[Grand Rapids: Eerdmans, 1963], p. 44; cf. Dt 4: 2; 12:32). Os versos 18-19 são um
forte aviso contra qualquer um que mexesse no conteúdo deste “livro” (Rev), seja
textualmente ou em seu ensino moral e teológico (cf. 1 Cor 16:22). Tão severo é o
perigo que ele está advertindo contra que João diz que aqueles que ensinam
contrariamente à mensagem do Apocalipse não apenas perderão qualquer direito à
salvação na Cidade Santa, mas terão visitado neles os julgamentos divinos (pragas)
infringidos à besta e seus adoradores. 20 Esta é a terceira afirmação (no cap. 22) do
iminente retorno de Jesus e talvez a resposta ao grito de saudade no verso 17. João
responde à declaração do Senhor Jesus dizendo: “Amém. Venha, Senhor Jesus” ... A
expressão “Vem, Senhor Jesus” (erchou, kyrie Iēsou) é equivalente ao aramaico
mārānāʾ ʾaṯāh (Gr maranatha; cf. 1 Cor 16:22, “Vem, Senhor”, NIV) ... 21 Uma
conclusão como essa, ... é totalmente apropriada para essa mensagem profética
dirigida à igreja antiga e, de fato, a todo o corpo de Cristo. A bênção é uma
reminiscência da prática usual de Paulo (cf. os versos finais de Rom, 1 Tess, Col, et
al ... Podemos, ... concordar que nada menos que a graça de Deus é necessária para
sermos vencedores e entrar triunfalmente na Cidade Santa de Deus, onde reinaremos
com ele para todo o sempre. (Johnson, A. F. 1981 (Vol. 12, pp. 599–603)).
“O grande conflito terminou. Pecado e pecadores não mais existem. O
Universo inteiro está purificado. Uma única palpitação de harmonioso júbilo vibra por
toda a vasta criação. Daquele que tudo criou emanam vida, luz e alegria por todos os
domínios do espaço infinito. Desde o minúsculo átomo até ao maior dos mundos,
todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza e perfeito gozo,
declaram que Deus é amor” (GC 678.3). A seguir, relacionamos algumas informações
para aqueles que, juntamente com Cristo desfrutarão da vida eternal.:
1. “Habitarão nela, e já não haverá maldição, e Jerusalém habitará segura” (Zc
14:11).
2. “Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra,
nos quais habita justiça” (2 Pe 3:13).
3. “Pois eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das
coisas passadas, jamais haverá memória delas” (Is 65:17; Is 2:2-5 comparar com Ap
22:1-5).
4. “...O seu reino será reino eterno, e todos os domínios o servirão e lhe
obedecerão” (Dn 7:27).
5. “Mas vós folgareis e exultareis perpetuamente no que eu crio; porque eis que
crio para Jerusalém, alegria e para o seu povo, regozijo. E exultarei por causa de
Jerusalém e me alegrarei no meu povo, e nunca mais se ouvirá nela nem voz de choro
nem de clamor” (Is 65:18,19).
6. “Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e
o mar já não existe” (Ap 21:1).
7. “O lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará junto ao cabrito; o
bezerro, o leão novo e o animal cevado andarão juntos, e um pequenino os guiará. A
vaca e a ursa pastarão juntas, e as suas crias juntas se deitarão; o leão comerá palha
como o boi. A criança de peito brincará sobre a toca da áspide, e o já desmamado
meterá a mão na cova do basilisco. Não se fará mal nem dano algum em todo o meu
santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do SENHOR, como as
águas cobrem o mar” (Is 11:6-9).
8. E ali haverá bom caminho, caminho que se chamará o Caminho Santo; o
imundo não passará por ele, pois será somente para o seu povo; quem quer que por
ele caminhe não errará, nem mesmo o louco. Ali não haverá leão, animal feroz não
passará por ele, nem se achará nele; mas os remidos andarão por ele. Os resgatados
do SENHOR voltarão e virão a Sião com cânticos de júbilo; alegria eterna coroará a
sua cabeça; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido” (Is 35:8-
10).
9. Os remidos desfrutarão com Jesus pela eternidade. “O vencedor herdará
estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho” (Ap 21:7).
10. “Há no plano da redenção mistérios - a humilhação do Filho de Deus, o ser
achado em forma de homem, o maravilhoso amor e condescendência do Pai ao
entregar Seu Filho - que são para os anjos celestiais motivo de contínuo assombro...
E isso será o estudo dos remidos através dos séculos eternos. Ao contemplarem a
obra de Deus na criação e redenção, novas verdades continuamente se lhes
desdobrarão ao espírito surpreso e deleitado. À medida que vão aprendendo mais e
mais da sabedoria, amor e poder de Deus, seu espírito se lhes expandirá
constantemente, e seu gozo aumentará continuamente (TS 2:307).
11. “Todos os tesouros do Universo estarão abertos ao estudo dos remidos de
Deus. Livres da mortalidade, alçarão vôo incansável para os mundos distantes –
mundos que fremiram de tristeza ante o espetáculo da desgraça humana, e
ressoaram com cânticos de alegria ao ouvir as novas de uma alma resgatada. Com
indizível deleite os filhos da Terra entram de posse da alegria e sabedoria dos seres
não caídos. Participam dos tesouros do saber e entendimento adquiridos durante
séculos e séculos, na contemplação da obra de Deus. Com visão desanuviada olham
para a glória da criação, achando-se sóis, estrelas e sistemas planetários, todos na
sua indicada ordem, a circular em redor do trono da Divindade. Em todas as coisas,
desde a mínima até a maior, está escrito o nome do Criador, e em todas se
manifestam as riquezas de Seu poder (GC 677.3).
12. “E ao transcorrerem os anos da eternidade, trarão mais e mais abundantes
e gloriosas revelações de Deus e de Cristo. Assim como o conhecimento é
progressivo, também o amor, a reverência e a felicidade aumentarão. Quanto mais
aprendem os homens acerca de Deus, mais Lhe admiram o caráter. Ao revelar-lhes
Jesus as riquezas da redenção e os estupendos feitos do grande conflito com
Satanás, a alma dos resgatados fremirá com mais fervorosa devoção, e com mais
arrebatadora alegria dedilharão as harpas de ouro; e milhares de milhares, e milhões
de milhões de vozes se unem para avolumar o potente coro de louvor (GC, 678). 13.
“E ouvi a toda a criatura que está no Céu, e na Terra, e debaixo da terra, e que está
no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono,
e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o
sempre” (Ap 5:13)
Percebemos aqui que grandes bençãos que aguardam para todos aquele que
aceitaram Cristo como Salvador, e temos certeza de que eu você deseja almejamos
fazer parte deste povo que viverá por toda eternidade nesta Cidade. Você anseia por
este momento? Então decida hoje mais uma vez entregar sua vida a Jesus.
Restaurados
Divisão Sul Americana

Texto: Atos 8:26


Introdução

(Iniciar reforçando os seguintes pontos do texto bíblico: Filipe estava em casa quando
um anjo veio do Céu e avisou que ele deveria ir para o deserto; no deserto estava um
homem que vinha do templo em Jerusalém e que estava lendo o livro do profeta
Isaías, mas não compreendia nada do que lia. Filipe então se aproximou e perguntou
se ele entendia o que estava lendo. O eunuco disse que não e convidou Filipe à
carruagem para que ele explicasse. Filipe apresentou Jesus Cristo ao eunuco, e este
pediu para ser batizado.)
Hoje vamos começar o sermão pedindo que você responda às seguintes
perguntas:
Imagine que o Céu tenha decidido que hoje você será chamado para tomar a decisão
de entregar sua vida a Deus publicamente por meio do batismo. Como seria mais fácil
para você receber esse chamado e tomar a decisão pelo batismo? Seria mais fácil se
o chamado viesse por meio de um anjo ou por um ser humano? Pense comigo:
imagine um anjo chegando agora na sua frente com asas de anjo, coroa de anjo,
brilho de anjo e espada de anjo. Imagine-o parado na sua frente e dizendo: “Olá! Sou
um anjo e acabo de ser enviado por Deus para lhe fazer o convite de aceitar
publicamente a Jesus por meio do batismo”. Eu imagino que a maioria das pessoas
aceitariam rapidamente o batismo, e o evangelho seria pregado em poucos minutos.
Haveria uma conversão em massa.
A pergunta a ser respondida agora é: Por que, no caso do eunuco, Deus não
enviou
logo um anjo para falar com ele no deserto? Já que o anjo faria uma viagem do Céu
para a Terra, por que não ir direto falar com o eunuco? Em vez disso, ele foi à casa
de Filipe e pediu a Filipe que fosse falar com o eunuco. O risco de o eunuco não
aceitar o convite feito por meio de um ser humano era maior.

Existem pelo menos duas respostas para essa pergunta importante. É a


compreensão dessas respostas que nos faz entender o método de Deus para nos
salvar.

I – O método de Deus
A primeira resposta é a mais óbvia: para apresentar a salvação aos seres humanos,
Deus usa seres humanos, e não anjos. A verdade, é que se você quer encontrar a
verdade, deve acreditar nos instrumentos enviados por Deus para sua salvação.
Em certa igreja, um homem chamado Carlos foi batizado. A decisão dele não
era a mais simples ou fácil de ser tomada. Ele já era um homem experiente, e toda a
sua vida adulta havia sido mergulhada em todos os tipos de vícios imagináveis. Certo
dia, seu vizinho resolveu lhe oferecer estudos bíblicos, na esperança de que o poder
do evangelho o libertasse daquela vida de vícios e autodestruição. Carlos foi batizado
e liberto, não apenas de um passado de pecado e condenação, mas também dos
vícios que o dominavam no presente. Sua vida agora tinha brilho, luz e alegria. Agora
imagine o que seria da vida de Carlos se ele ficasse esperando um anjo vir do Céu e
levá-lo à decisão pelo batismo. Imagine onde ele estaria hoje se não percebesse
naquele vizinho o instrumento de Deus para sua salvação.
Você consegue compreender? Quem o convidou para estar aqui hoje? Um
vizinho,
seu esposo, sua esposa, seu filho? Há uma história por trás desse convite que talvez
você ainda não tenha percebido. Muitas dessas histórias só serão reveladas quando
chegarmos ao Céu. Algumas das histórias são mais ou menos assim: sua esposa,
seu filho, seu pai ou amigo está orando por você há muito tempo, pedindo a Deus um
momento ideal para convidá-lo para esta semana, e o que ela ou ele não sabe é que
algumas coisas aconteceram na sua vida nos últimos meses que fizeram você baixar
um pouco a guarda e estar disponível para um convite para assistir a um sermão.
Então, no mundo invisível e espiritual, seu anjo se comunicou com o anjo da pessoa
que o convidou, e ela foi o instrumento de Deus para que você estivesse aqui hoje.
Você compreende? Deus tem um plano maravilhoso para sua vida e usou a pessoa
que o convidou para estar aqui hoje para que esse plano se tornasse realidade. Eu
me emociono ao imaginar como será no Céu ouvir as histórias de tudo o que
aconteceu por trás dos convites para uma semana como esta. Por isso, saiba que
Deus está buscando você. E hoje, mais uma vez, Ele está demonstrando isso por
meio da maneira como você chegou aqui hoje.

II – O argumento de Deus

Na introdução, eu disse que havia pelo menos duas respostas para a pergunta
de por que Deus enviou Filipe, e não o anjo. E a segunda resposta tem a ver com o
argumento de Deus para nos salvar. Sejamos sinceros: se um anjo aparecesse com
brilho, espada e asas dizendo que você deveria tomar a decisão pelo batismo, qual
seria seu primeiro sentimento? Eu nunca vi um anjo, mas imagino que a maioria das
pessoas, assim como eu, temeria e tremeria diante de um anjo, e aceitaria qualquer
coisa que ele dissesse por temor, e não por vontade própria. E aí está o segundo
motivo pelo qual Deus não envia anjos. Nossa decisão de segui-Lo nunca deveria ser
por temor, e sim por amor. Alguns dizem que Deus chama por amor e, quando não
funciona, Ele usa a dor. Sinceramente, eu não acredito nesse argumento, pois não há
nenhum poder maior que o poder do amor. Deus sempre chama por amor, mas de
tanto rejeitar o amor de Deus, o ser humano inevitavelmente tendo dor, sofrimento e
decepções na vida.
Não é que Deus se canse do amor e use um “poder maior” que o amor, ou seja,
a dor. Não! É a rejeição do amor de Deus que nos leva inevitavelmente à dor e ao
sofrimento, mas, mesmo em meio à dor e ao sofrimento, Deus continua estendendo
Seus braços de amor e convidando você a uma decisão pela vida eterna. Eu não sei
há quanto tempo você tem rejeitado os convites divinos de voltar para os braços de
amor de Jesus. Eu não sei há quanto tempo você está afastado dos caminhos de
Deus e vivendo uma vida vazia e sem um sentido real. Mas hoje, Deus está
convidando você por meio deste sermão, da pessoa que o convidou para vir, das
músicas que você ouviu. Deus está convidando você para voltar. Tudo o que
ouviremos esta semana tem como objetivo mostrar o único argumento de Deus para
convidá-lo: Ele ama você e não desistirá de você, mesmo se a dor chegar à sua vida
e as decepções tomarem conta do seu coração. Deus estará lá com o único
argumento disponível: Eu te amo!

III – Uma prova de amor

Talvez você esteja pensando que essas palavras são apenas retóricas de um
sermão, mas há outro ponto da história do eunuco que nos faz compreender esse
amor divino. A Bíblia faz questão de afirmar que o eunuco estava no meio do deserto.
Por favor, responda: o que existe no deserto? Isso mesmo, nada além de vazio e
areia. O eunuco estava sozinho em meio ao deserto; os parentes dele não sabiam
onde ele estava; os amigos dele não sabiam; a chefe dele e rainha da Etiópia não
sabia onde ele estava, mas o Deus do universo sabia onde ele estava e não apenas
sabia, mas via que o coração dele estava tão vazio quanto o deserto que ele
atravessava, e enviou um anjo para a casa de Filipe, e enviou Filipe ao encontro do
vazio do seu coração com uma palavra de esperança. Então, não pense que falar do
amor de Deus por você é apenas retórica de um sermão. Uma das coisas mais
extraordinárias da Bíblia é a revelação de que, para Deus, não somos um aglomerado
de pessoas ou um número em um computador. Para Deus, você é único e especial.
Ele sabe exatamente o problema pelo qual você está passando; Ele sabe quantas
lágrimas você derramou de ontem para hoje; Ele sabe que você está a ponto de perder
o emprego; Ele sabe das dificuldades que você está enfrentando com seus filhos. Ele
sabe o deserto que você está atravessando e me enviou aqui hoje para lhe dar um
recado. O recado é que Ele ama você e sabe exatamente pelo que você está
passando. Ele não veio pessoalmente, mas me enviou como instrumento para lhe
dizer que sabe exatamente pelo que você está passando, e está ao seu lado nesse
momento para atravessar o deserto com você, e conduzi-lo em segurança à Canaã
celestial.

IV – Uma decisão pessoal

O eunuco entendeu esse amor divino, mas não simplesmente pela presença
de Filipe, e sim pela compreensão do texto bíblico que ele estava lendo naquele dia.
O texto bíblico que lemos diz: “Ora, a passagem da Escritura que estava lendo era
esta: Foi levado como ovelha ao matadouro; e, como um cordeiro mudo perante o seu
tosquiador, assim ele não abriu a boca. [...] Então, o eunuco disse a Filipe: Peço-te
que me expliques a quem se refere o profeta. Fala de si mesmo ou de algum outro?
Então, Filipe explicou; e, começando por esta passagem da Escritura, anunciou-lhe a
Jesus” (At 8:32; 34, 35). O eunuco vinha do templo em Jerusalém, tinha a Bíblia aberta
na mão, conhecia os rituais dos judeus, mas não conhecia Jesus Cristo. Esse é o
ponto entre a vida e a morte no aspecto espiritual. Você precisa de um encontro
pessoal com o Cordeiro que morreu por você na cruz do calvário. Thiago é filho de
um advogado bem-sucedido. Seu pai sempre foi um adventista reconhecido pela
comunidade como um líder espiritual, mas à medida que crescia, ele via incoerência
na vida de seu pai, e começou a achar que as regras e doutrinas da igreja não faziam
sentido no mundo real. Seu pai não permitia que ele fosse ao aniversário de seus
amiguinhos, pois dizia que era uma festa pagã; os sábados eram um sofrimento para
ele ao olhar pela janela e ver seus amigos brincando enquanto ele mal podia se mexer
para não quebrar o sábado. À medida que crescia, começou a se sentir preso por
regras e normas que não lhe traziam felicidade.

Quando Thiago chegou à idade de tomar suas próprias decisões, ele decidiu
abandonar a igreja e tudo o que havia aprendido. Em sua mente, a única maneira de
ser
livre era se afastar da igreja. Ele decidiu fazer isso gradualmente para não ter que
enfrentar uma guerra com seus pais. Ele começou a faltar aos cultos de sábado e,
infelizmente, percebeu que ninguém notava sua ausência. Por fim, ele decidiu cortar
definitivamente os laços com a igreja e experimentar o que ele chamava de liberdade;
mas essa liberdade o levou por caminhos de dor. Seu casamento terminou em
divórcio, e ele começou a se envolver com vícios antes desconhecidos. Um dia, ele
percebeu que sua vida havia se tornado um deserto vazio e sem paz. Ele cogitou
retornar para a igreja e começou a estudar a Bíblia novamente. Na Bíblia, ele
encontrou um amigo em Jesus Cristo, alguém que queria seu coração antes de sua
obediência, e ele se deu conta de que, assim como o eunuco, ele nunca havia
conhecido Jesus e Seu amor. Ele conhecia as regras e doutrinas, mas essas só fazem
sentido se você experimenta o amor maravilhoso do Deus que vai ao seu encontro no
deserto que você está atravessando e se você mostra amor, cuidado e amparo.
Thiago conheceu esse Jesus, e toda a doutrina bíblica começou a fazer sentido para
ele. Talvez você se identifique com a história dele e queira hoje conhecer esse Deus
que olha para você com amor, e Se aproxima com cuidado e ternura. O eunuco da
história bíblica era um alto oficial, um homem importante e de prestígio, mas nenhuma
riqueza ou reconhecimento social era capaz de preencher o vazio que ele carregava
em meio àquele deserto. Só Jesus é capaz de fazer com que um deserto tenha vida,
e vida em abundância. E sabe como isso aconteceu na vida do eunuco?

Conclusão

A Bíblia diz que quando o eunuco percebeu o amor e o cuidado de Deus


demonstrados
por meio da morte de Jesus no calvário, ele teve uma reação:
“Seguindo eles caminho fora, chegando a certo lugar onde havia água, disse o
eunuco:
Eis aqui água; que impede que seja eu batizado? [Filipe respondeu: É lícito, se crês
de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de
Deus.]
Então, mandou parar o carro, ambos desceram à água, e Filipe batizou o eunuco” (At
8:36-38).
A compreensão de quem é Jesus e do amor demonstrado por Ele na cruz do calvário
deve nos levar a uma ação. E a ação inicial da aceitação do amor divino é o batismo.
Isso mesmo: o batismo é uma declaração pública de que você compreende o que foi
feito na cruz do calvário e de que você quer viver o resto da vida ligado a esse amor.
Por esse motivo, a Bíblia compara a relação com Deus com um casamento.

Há duas semelhanças entre o batismo e o casamento:

1o - Um casal não descobre que se ama no dia do casamento. Eles já se amavam, e


o casamento é uma declaração pública desse amor. Você chama as pessoas
importantes para você e, por meio da cerimônia do casamento, você declara
publicamente seu amor. O mesmo acontece no batismo. Você conhece Cristo,
descobre o tamanho do amor que Ele tem por você, e essa descoberta o leva a sentir
o desejo de demonstrar publicamente que você tem um compromisso sério com Ele.
Não é apenas como um namoro em que você se encontra com a pessoa apenas
algumas vezes, mas não tem um compromisso real. O batismo é um casamento e um
compromisso público do seu amor por Jesus.

2o - Assim como o casamento, o batismo não me transforma em outra pessoa da noite


para o dia. Após o casamento, vem a convivência, com seus desafi os e diferenças.
O casal começa a descobrir suas incompatibilidades e percebe que apenas o amor
mútuo é capaz de vencer as diferenças a ponto de se tornarem um. No batismo,
acontece algo semelhante: você sai da água do batismo com a natureza pecaminosa
e as lutas pessoais que tinha antes do batismo, mas disposto a viver ao lado de Cristo
e caminhar com Ele, a ponto de um dia poder dizer como o apóstolo Paulo: “Logo, já
não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl 2:20). Sabe como termina a
história do eunuco? Termina com algumas simples, mas profundas palavras. A Bíblia
nos diz que ele “foi seguindo o seu caminho, cheio de júbilo” (At 8:39). Até aquele
momento, a vida dele era tão deserta quanto o deserto em que ele estava, mas, após
o batismo, o deserto de seu coração floresceu e virou um manancial de água viva. Eu
gosto de imaginá-lo chegando em casa, chegando ao trabalho e reencontrando os
amigos após o batismo. Gosto de imaginar seu rosto brilhando de alegria pelo
maravilhoso encontro que teve com Jesus.

Lembra-se da história de Carlos que contei no início do sermão? Ouça o que


aconteceu com ele: após o batismo, ele se entregou completamente a Jesus e foi
tomado pelo desejo de testemunhar sobre sua nova história em Cristo. Sua vida era
um testemunho poderoso do poder do evangelho. As pessoas simplesmente não
acreditavam no que viam. Como alguém que vivia sujo, jogado nas calçadas e alheio
ao que acontecia na sociedade, estava agora vestindo roupas limpas, andando de
cabeça erguida e com um incrível sorriso nos lábios? A maioria dos vícios não é
solitária, e os amigos de Carlos, que por anos viviam como ele vivera, começaram a
procurá-lo para saber o que havia acontecido. Havia uma explicação, e ele estava
sempre disponível para compartilhá-la. Ele dizia: “Eu estava morto e revivi, estava
perdido e fui achado”. Esses amigos de vício começaram a acompanhá-lo à igreja
para assistir aos cultos e conhecer o caminho de liberdade experimentado por ele.
Durante toda a programação, Carlos ficava sentado perto deles para tentar manter a
ordem. E quando alguém lhes perguntava o motivo pelo qual estavam indo à igreja,
eles respondiam emocionados: “Quero ser igual ao irmão Carlos”.

Apelo

Estamos iniciando esta semana, e eu gostaria que você soubesse de início o


que o aguarda. A cada mensagem, descobriremos um pouco do imenso amor de Deus
por nós, mas também seremos convidados a responder a esse amor. Quantos
gostariam de hoje dizer: “Senhor, eu aceito Teu amor por mim. Percebo que Tua
presença em minha vida pode transformar meu deserto em jardim, e, neste momento,
quero retornar aos Teus braços de amor”? Hoje eu gostaria de orar por aqueles que
decidiram entregar a vida a Cristo por meio do batismo e por aqueles que querem
retornar aos braços de amor de Deus por meio do rebatismo.

Você também pode gostar