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I GRUPO

 Fernando António Quenedi


 Isabel Joaquim Daniel
 Jone Fernando Laissone
 Sábado Alexandre Marizane
 Saize Simione Chavate

EXEMPLIFICAÇÃO DOS MÉTODOS CIENTÍFICOS DE AQUISIÇÃO DE


CONHECIMENTOS EM FÍSICA

1. MÉTODO INDUTIVO

Fenómeno: condutibilidade térmica

a) Observação: pode se observar um ferro no lume

b) Análise das partes: o ferro aquece

c) Indução de hipóteses

 Talvez os metais sejam bons condutores térmicos

 Pode ser que os materiais combustíveis sejam maus condutores térmicos

d) Verificação de hipóteses (Experiência )

• Materiais

 Lume

 Matérias metálicos (ferro, alumínio:,cobre)

 Matérias não metálicos (Madeira, borracha,pedra)

 Objectivo
 Verificar a condutividade térmica em materiais metálicos e não metálico

 Procedimenetos

A. Com o lume pronto colocar o ferro (apenas um lado) e pegar com a mão o outro lado e
verificar a variação da temperatura do lado que esteja fora do lume.

B. Repetir o procedimento em A com os restantes materiais e registar os acontecimentos.

E) Generalização dos resultados

Feito a experiência notou- se que o ferro, o alumínio, o cobre a pedra são bons condutores
térmicos e a Madeira e a borracha são maus condutores térmicos .

Sendo assim foi comprovado experimentalmente a segunda hipótese era colocada pois a Madeira
e a borracha são combustíveis e são maus condutores térmicos , mas a primeira hipótese
apresenta um equívoco pois a pedra não é metal mas é bom condutor.

F) Estabelecimento de uma lei

Todos materiais combustíveis são maus condutores térmicos.

Fenómenos: Relação U/I = const

a) Observação: Pode se observar a intensidade dias lanternas com mesmo número de lâmpadas e
que usam mesmo número de pilhas sendo uma com pinhas novas e outro com antigas.

b) Análise de parte: as lâmpadas da lanterna com pilas movam acendem mais em relação a
outra com pilhas antigas

c) Indução de hipóteses

 Talvez a intensidade (I) dependa directamente da d.d.p (u)

 Talvez não haja relação entre U e I num circuito

d) Verificação de hipóteses (Experiência)

Materiais
 Matérias 10 pilhas (1,5 v)

 Dois fios condutores

 Uma lâmpada de 3

 Amperímetro

 Voltímetro

Objectivos

 Estudar experimentalmente a relação entre d.d.p (U) é a intensidade da corrente


eléctrica (I)

Procedimentos

I. Montar um circuito simples

II. Na fonte de tensão, colocar duas pilhas, medir a tensão e a intensidade na lâmpada.

III. Aumentar o número de pilhas para três e fazer as medidas das grandezas em estudo.

IV. Repetir o procedimento C aumentando as pilhas até que sejam todos dez pilhas na
fonte de tensão fazendo as medições das grandezas em causa.

E) Generalização dos resultados

Notou- se que quando se aumenta o número de pilhas na fonte da tensão, a intensidade


da corrente eléctrica também aumentava obedecendo o seguinte quadro de resultados:

Pilhas 2 3 4 5 6 7 8 9 10

U (v) 3 4,5 6,0 7,5 9,0 10,5 12 13,5 15

I (A) 1,1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5

Logo: U/I =3/1 =4,5/1,5 =6/2 =7,5/2,5 =9/3 =10,5/3,5 =12/4 =13,5/4,5 =15/5= 3 const

Desta forma confirma-se a primeira hipótese, refutando-se a segunda.

Estabelecimento de uma lei


A razão entre a d.d.p gerada por uma fonte e a intensidade produzida é uma constante.
( U/I= const)

2. MÉTODO DE CONCLUSÃO DEDUTIVA

Deduções matemáticas o tratamento da lei de conservação de energia mecânica

Sabe-se Quando são desprezadas as forcas dissipativas:

E M =E M
incial final

Se E M =E c + E p, pode se assumir q

EC + E P =EC
incial incial final +EP +¿ ¿
final

Então para o caso particular de energia potencial gravitacional ser convertida em


energia cinética e vice-versa, teremos:

m. v 2 m .v2
+ m. g . hinicial = + m. g . h final
2 inicial 2 final

Então para o caso particular de energia potencial elástica ser convertida em energia
cinética e vice-versa, teremos;

m. v 2 k . x2 m. v 2 k .x 2
+ = +
2 inicial 2 inicial 2 final 2 final

Dedução matemática o tratamento da pressão o fundo de m liquido

Considerado o seguinte caso

liquido
h
m

A força exercida sobre a área (a) de contacto e o peso do líquido


F
p= F=P=m. g
A

m.g m
p= Como ρ= e m=ρ . V
A V

ρ.V . g
Então p=
A

Mas V = A Base . h ,Logo

ρ . A .h . g
p= p= ρ. h . g Pressão exercida o fundo de um líqui
A

Deduções matemáticas no tratamento da relação entre o trabalho mecânico e a


variação da energia cinética

O trabalho mecânico é dado por

W =F . d

Durante m certo movimento a energia cinética e convertida em trabalho logo,

Ec=W ↔ Ec=F . d

1 2
A força é dada por F=m .a e d= . a . t , Logo
2

1
Ec=m. a . . a t 2
2

1
Ec= . m. a2 .t 2
2

1
Ec= . m¿ já que a . t=v Então
2

1
Ec= . m. v 2
2

Deduções matemáticas no tratamento da equação de Bernoulli


WA−WB=∆ Ec +∆ EP

m . v 22 m . v 12
F . ∆ x 1−F ∆ x2= − +m. g . h2−m . g . h1
2 2

F
Já que a pressão e dado por P=
A

Então F=P . A
Já que área e deslocamento dado por V = A . dx

m . v 22 m. v12
P1 . A . dx−P2 . A . dx= − +m. g . h2−m . g . h1
2 2

m. v 22 −m. v 12
P1 .V −P 2 . V = + m. g . h2 −m. g . h1
2

m
Já que a densidade e dado por ρ=
V

Então m=ρ . V

ρ .V . v 22−ρ . V . v 12
P1 .V −P 2 . V = + ρ .V . g .h 2−ρ .V . g .h 1
2

ρ .V . v 22−ρ . V . v 12
P1 .V −P 2 . V = + ρ .V . g .h 2−ρ .V . g .h 1
2

ρ. v 12 ρ. v 22
P1 + + ρ. g . h1=P2 + + ρ . g . h2
2 2

Dedução matemática de tratamento da energia cinética

v 2=v o2 +2. a . ∆ x

v 2−v o2
a=
2∆ x

v 2 −v o2
m . a=m .
2∆ x

v 2−v o2
F=m .
2∆ x

v 2−v o2
F ∆ x =m.
2

W =∆ k

W =∆ k =∫ F . ∆ x

v v
∆ k=∫ F . ∆ x=∫ F . v . dt
0 0

∆ k=k−0=k
v
1 m. v 2
k =∫ m. dv . v= m . v . v= logo
0 2 2

∆ k=W ∫ F . ds

v v
dk =∫ F . ds=∫ F . vdt
0 0

∆ k=k−0=k
v
1 m. v 2
k =∫ m. dv . v= m . v . v= logo
0 2 2

m. v 2
k=
2

Deduções matemáticas no tratamento do período de oscilações de um pêndulo


matemático

F=P .sin θ

No entanto, o ângulo θ, expresso em radianos que por definição é dado pelo quociente
do arco descrito pelo ângulo, que no movimento oscilatório de um pêndulo é x e o raio
de aplicação do mesmo, no caso, dado por ℓ , assim:

x
θ=
l

Onde ao substituirmos em F:

x
F=P .sin
l
Assim é possível concluir que o movimento de um pêndulo simples não descreve um
MHS, já que a força não é proporcional à elongação e sim ao seno dela. No entanto,
π
para ângulos pequenos, θ ≥ rad , o valor do seno do ângulo é aproximadamente igual a
8
este ângulo.

Então, ao considerarmos os caso de pequenos ângulos de oscilação:

x x P
F=P .sin =P ∙ =F= ∙ x
l l l

Como P=mg, e m, g e ℓ são constantes neste sistema, podemos considerar que:

P m. g
K= =
l l

Então, reescrevemos a força restauradora do sistema como:

F=K . x

Sendo assim, a análise de um pêndulo simples nos mostra que, para pequenas
oscilações, um pêndulo simples descreve um MHS.

Como para qualquer MHS, o período é dado por:

m
T =2 π
√ K

e como

m.g
K=
l

Então o período de um pêndulo simples pode ser por expresso por:

m
T =2 π
√ m.g
l

l
T =2 π
√ g

3. MÉTODO EXPERIMENTAL

 Tratamento da segunda lei de Newton

a) observação: pode-se observar alguém empurrando uma carinha-de-mão contendo um


saco de cimento.
b) colocação de problema: Qual é que pode ser a relação entre a força aplicada, a
massa e a aceleração produzida?

c) formação de hipóteses

- Talvez mantendo constante a massa, F~a

-Pode ser que a aceleração não dependa da força.

d) Planificação, arranjo e realização da experiência

 Materiai

-Uma carrinha-de-mão

-Três botijas de 20l cheias de água

-Um cronómetro

-Uma fita-métrica

-Uma corda.

Objectivo: verificar experimentalmente a relação força e a aceleracão na 2ª lei de


Newton

 Procedimentos

A. Com a fita métrica medir um comprimento de 10m e demarca-lo.

B. na carrinha-de-mão, Com tres botijas um indivíduo deve empurrar-na da extremidade


até à outra e registar o tempo gasto.

C. Repetir o procedimento em D tres vezes e registar os tempos gastos

D. Ainda com as três botijas na carinha-de-mão, amarrar a corda em frente dela e um


outro indivíduo puxa enquanto um empurra para percorrer o mesmo comprimento.

E. repetir o procedimeto D tres vezes e registar os tempos gastos.

e) Formulação de resultados

 Quando o indivíduo empurrava a carinha-de-mão, quanto mais aumentava a


quantidade das botijas (massa) mais tempo levava para percorrer a 10m

 Já que a~1/t, então no primeiro caso a aceleração diminuiu e o segundo aumentou.

f) Comparação dos resultados com as hipóteses


 -A primeira hipótese é verídica pois quando manteve-se constante a massa, aumentando
a força a aceleração também aumentou.

 -A terceira hipótese é falsa visto que a força era a causa e a aceleração era a
consequência.

 Logo conclui-se que a relação força-massa-aceleração é estabelecida em F=m.a

Factores das quais depende o período das oscilações de um período de um pêndulo


matemático

a) Observação: Pode ser feita num baloiço.

b) Colocação do problema: o que é que acontecerá se for diminuído ou aumentado o


comprimento do pêndulo?

c) formulação de hipóteses

-Talvez o período aumente

-pode ser que o período diminua

d) planificação arranjo e realização da experiência

materiais

-cronómetro

-suporte de madeira

- Três linhas de saco (uma com 1m, outra com 0,5m e outra com 0,25m)

-um parafuso de ferro (corpo oscilador)

Objectivo: verificar experimentalmente a relação entre período e comprimento num


pêndulo simples
 Procedimentos

A. Com o parafuso preso no fio de 1m, prender outro lado do fio no suporte de madeira
e provocar a oscilação.

B. Registar os períodos de quatro oscilações e achar o período médio (F)

C. Repetir os procedimentos em A e B mas com os fios de 0,5m e de 0,25m

e) Formulação dos resultados

 Quando se diminuia o comprimento do fio, o período (T) também diminuia.

f) Comparação dos resultados com as hipóteses


- Dentre as duas hipóteses a primeira é verídica pois T~l.
4. MÉTODO DE ANALOGIA

MRU e MCU

 Em ambos,a aceleração é nula

 Em ambos há uma velocidade de módulo constante.

 Em ambos há descrição de uma trajectória

Gases e líquido

 Ambos ocupam um certo volume

 Ambos são fluidos

 Ambos possuem uma densidade

 Ambos exercem uma pressão sobre as paredes do recipiente que os contem.

Movimento de rotação e de translação

 Ambos possuem uma trajectória

 Ambos possuem um período

 Ambos possuem um referencial para ser considerado movimento (de rotação é o


eixo e de translação é o sol)

Espelho e lentes ópticos

 Ambos têm a capacidade de refracção da luz

 Ambos são constituídos essencialmente por vidro

 Ambos são instrumentos ópticos

5. MÉTODO DE MODELO

No tratamento da estrutura atómica (modelo atómico)


Pode se dar o exemplo do corte transversal de uma tangerina, sendo o centro
considerado de núcleo e as sementes de electrões ( modelo estrutural )

No tratamento do comportamento de gases (modelo de gás ideal)

 As moléculas, imaginadas como esferinhas rígidas, estão em um constante


estado de movimentação caótica e desordenada;

 As moléculas só interagem durante as colisões, contra as paredes do recipiente


em que o gás está contido ou contra outras moléculas, e, entre as colisões, as
moléculas descrevem um movimento retilíneo e uniforme;

 Todos os choques são elásticos, isto é, ocorrem sem perda de energia cinética e
têm duração desprezível;

 O volume total das moléculas é muito menor do que o volume do gás.

Modelo de cristal de sal

Pode se dar modelo da estrutura interna de uma ata sendo a as sementes os átomos
(alguns de Na e outros de Cl)

Modelo de um motor eléctrico

Pode-se usar o íman como modelo de funcionamento com pólos de sinais contrários

6. MÉTODO DE CAIXA NEGRA

Associação mista de resistores.


R1

R3
R2

Fase 1
Input: removemos a lâmpada 3
Output: as lâmpadas 1 e 2 não vão acender .

Fase 2

Input: removemos a lâmpadas 1

Output: as lâmpadas 2 e 3 vão acender

Fase 3

Input: removemos a lâmpada 2

Output: as lâmpadas 1 e 3 vão acender.

Interpretação

Estamos perante três resistências alimentadas pela mesma fonte num circuito misto.

Análise

Manuseando os input verificamos comportamento diferente nos output.

7. MÉTODO ANALÍTICO-SINTÉTICO

Pode ser usado no tratamento de conteúdo sobre constituição e funcionamento do


calorímetro onde haverá uma abordagem (análise) da constituição do instrumento que a
posterior será sintetizado na utilização do mesmo

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