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1. Introdução
1.1.2. Específicos:
1.2. Metodologia
Um dos aspecto a deixar muito claro, no âmbito de execução do deste trabalho houve
grandes dificuldades de contextualizar a informação de acordo com a orientação do Dr.
Desde então isto culminou com consultas de muitos artigos, manuais.
CAPITULO II: Aminoglicosideos
O nome aminoglicosídeo se deve ao fato da molécula ser constituída por dois ou mais
aminoaçúcares unidos por ligação glicosídica à hexose ou aminociclitol, que
habitualmente está em posição central. O nome da substância tem relação com a sua
origem. Aqueles que terminam com mycin são derivados direta ou indiretamente de
Streptomyces e aqueles que terminam com micin são derivados direta ou indiretamente
de Micromonosporona. Os aminoglicosídeos têm peso molecular que varia de 445 a 600
daltons, são altamente solúveis em água, estáveis em pH 6 a 8 e possuem estrutura polar
catiônica, o que impede a sua absorção oral e dificulta sua penetração no espaço
intracelular ou através da barreira hematoencefálica Sua atividade antimicrobiana ocorre
principalmente em meio aeróbio e em pH alcalino, pois necessita de oxigênio para
transporte ativo nas células microbianas e é mais ativo em meio alcalino do que ácido
2.2.1. Estreptomicina
2.2.2. Gentamicina
2.2.3. Amicacina:
A amicacina é o aminoglicosídeo semi-sintético mais utilizado na prática clínica,
e é um derivado da canamicina. É o mais resistente à inativação pelas enzimas
produzidas por enterobactérias e Pseudomonas aeruginosa. Esta caraterística mantém
sua atividade contra bactérias que se tornaram resistentes à gentamicina e outros
aminoglicosídeos naturais. Na segunda metade do século XX, a amicacina foi bastante
utilizada no tratamento de infecções graves em pacientes hospitalizados. O uso
continuado e intensivo deste antibiótico por várias décadas elevou a taxa de resistência
detectada nas enterobactérias e Pseudomonas. Mais recentemente, com a substituição
dos aminoglicosídeos por antibióticos beta-lactâmicos (carbapenêmicos) de largo
espectro no manejo de infecções hospitalares graves e em pacientes imunossuprimidos,
tem sido comum identificar isolados multirresistentes como a Klebsiella pneumoniae
produtora de carbapenemase (KPC), Acinetobacter baumannii, que mantém
suscetibilidade à amicacina. Por isto, ela é hoje uma das principais drogas no arsenal
terapêutico no tratamento de infecção causada por enterobactérias, Pseudomonas
aeruginosa e Acinetobacter baumannii resistentes às cefalosporinas e penicilinas de
amplo espectro e aos carbapenêmicos.
Com amplo espectro de atividade, os aminoglicosídeos podem ser usados em casos de:
Septicemias
Infeções do trato urinário
Endocardites
Infeções respiratórias
Infeções intra-abdominais
Meningites em recém-nascidos
Infeções oculares
Osteomielites
Infeções de articulações
Por outro lado, as bactérias também podem desenvolver resistência adquirida aos
aminoglicosídeos. Nesse caso, são considerados fatores como frequência de uso dos
antibióticos.
Nos pacientes com função renal alterada, a dose é reduzida e ou seu intervalo é
aumentado, ou então indica-se a dosagem do nível sérico para monitorização de sua
concentração.
A estratégia de alta dose com intervalo prolongado utiliza uma maior dose,
baseada no peso, administrada em intervalos de 24 horas, isto apenas pacientes
com função renal normal; esses intervalos são ainda maiores nos pacientes com
disfunções renais ou em neonatos com peso <2.000 g).
Critérios de Exclusão
Terapia Tradicional/Convencional
Efeito adversas
Reações alérgicas nesta classe de drogas são raras, o que a torna uma boa alternativa no
caso de infeções graves (BOLLELA, 2010). Esses antibióticos não apresentam
hepatotoxicidade e não são conhecidos seus efeitos sobre a hematopoese ou sobre a
cascata de coagulação (SILVA, 2010). As reações adversas mais recorrentes nessa
classe são a nefrotoxicidade e a ototoxicidade, sendo a paralisia neuromuscular a mais
rara. Todos os aminoglicosídeos são potencialmente nefrotóxicos, porém os que
apresentam mais risco são a neomicina, tobramicina e gentamicina.
Após uma semana ou ate 10 dias de tratamento pode acontecer essa manifestação como
uma insuficiência renal aguda do tipo não oligúrica, por necrose tubular aguda, a
interrupção do tratamento reverte esse problema. Fatores de risco incluem: uso
concomitante de outras drogas nefrotóxicas, idade avançada, doença hepática
subjacente, uso prévio de aminoglicosídeos e estados hipovolêmicos (BRASIL, 2007).
As injúrias renais são induzidas pelo acúmulo dos aminoglicosídeos nas células
nefróticas, inclusive nas células mesangiais, causando uma desregulação nos
mecanismos fisiológicos das filtrações glomerular e tubular, além de aumentar os níveis
de creatinina sérica, edemas intracelulares, apoptose e necrose das células do túbulo
proximal (Martínez-Salgado et al., 2007).
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Referências
16. Drew RH. Amynoglicosides. In: Cohen J, Opal SM, and Powderly WG.
Infectious
Diseases. 3rd Edition. Mosby Elsevier. London.