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Evaristo luciano Da Fonseca

Antonio Zeca

Aparato matematico(gradiente e divergencia) e Introduçao a conceito basicos e


Cinematica do ponto material e Dinamica do ponto material

Licenciatura em ensino de Fisica

Universidade Pungue
Chimoio
2021
Evaristo luciano Da Fonseca

Antonio Zeca

Aparato matematico(gradiente e divergencia) e Introduçao a conceito basicos e


Cinematica do ponto material e Dinamica do ponto material

Licenciatura em ensino de Fisica

Trabalho de caracter avaliativo da


cadeira de Mecanica Teorica, a ser
entregue ao Departamento de Ciencias
Exactas e Tecnologias sob orientacao do
docente:

Msc. Eng.: Joao Muchanga

Universidade Pungue
Chimoio
2021
uuyygyghghgjhghghjgjj
Índice
Introduçao....................................................................................................................................2
Campo..........................................................................................................................................3
Campos Escalares........................................................................................................................3
Quando a cada ponto da regiao do espaco corresponde um escalar. Ex: campos de temperatura,
potencia, resistividade..................................................................................................................3
Campos Vectoriais.......................................................................................................................3
Quando cada ponto (x,y,z) da regiao do espaco corresponde um vector. Ex: campo de
velocidade, electrico, gravitacional..............................................................................................3
Operador Gradiente......................................................................................................................3
Gradiente de uma Função Escalar................................................................................................3
Operador Gradiente em outras Coordenadas................................................................................4
Significado Físico de Operador Gradiente...................................................................................4
Propriedades do Operador Gradiente...........................................................................................5
Operador Divergência no sentido geral........................................................................................5
Operador Divergência em outras Coordenadas............................................................................5
Significado Físico de Operador Divergência................................................................................6
Propriedades do Operador Divergênte..........................................................................................6
Introdução e conceitos básicos.....................................................................................................8
Cinemática do ponto material.......................................................................................................8
Breve Historial da Mecânica teorica............................................................................................8
Conceitos básicos da Mecânica....................................................................................................8
Movimento de Mecânico..............................................................................................................8
Cinemática...................................................................................................................................8
Trajectória....................................................................................................................................8
Ponto Material..............................................................................................................................9
Cinemática do ponto material em coordenadas cartesianas..........................................................9
Dinâmica do ponto material.......................................................................................................10
Leis de Newton..........................................................................................................................10
Primeira lei de Newton...............................................................................................................10
Lei da inércia..............................................................................................................................10
Referenciais inerciais.................................................................................................................11
Combinação de forças................................................................................................................11
Segunda lei de Newton...............................................................................................................11
Terceira lei de Newton...............................................................................................................12
Momento Linear ou Quantidade de Movimento.........................................................................13
Movimento de uma partícula......................................................................................................14
Movimento Rectilíneo – Aceleração Constante.........................................................................14
O Conceito de Energias Cinética e Potencial.............................................................................15
Força em função do tempo – conceito de impulso......................................................................16
Força Dependente da Velocidade...............................................................................................17
Variação da Gravidade com a Altura.........................................................................................18
Conclusão...................................................................................................................................20
Referencias Bibliográficas.........................................................................................................21
Introduçao
O nerente trabalho pertencente a cadeira de Mecanica teorica, ira abordar algumas
unidade como: aparato matematico, introduçao e conceitos basicio do ponto material e
por fim Dinamica do ponto material. O nde no aparato matematico destacaremos os
campos escalares e vectorias(gradiente e divergentes), Na segunda unidade e onde
salienta-se breve historial da mecanica teorioca; conceitos basicos da mecanica e Na
terceira destaca-se as leis de newton.

Mecanica Teorica e uma ciencia que trata, de uma forma simples, do movimento da
materia e do equilibrio dos corpos materias ou das suas partes.

A mecanica teorica devide-se em 3 partes: A cinematica, dinamica e estatica.

Metodos usados na mecanica teorica

A mecanica teorica usa o metodo das abstração e amplo o emprego de analise


Matematica e, a precisao das teses e deduçoes da mecanica teorica éprovada pela
experiencia e, mais amplamente pela practica.
Campo
espaco que esta sob accao de um fenomeno.

Campos Escalares
Quando a cada ponto da regiao do espaco corresponde um escalar. Ex: campos de
temperatura, potencia, resistividade.

Campos Vectoriais
Quando cada ponto (x,y,z) da regiao do espaco corresponde um vector. Ex: campo de
velocidade, electrico, gravitacional.

Operador Gradiente
Gradiente de uma Função Escalar.

Se uma grandeza escalar V varia no espaço, constituindo o que se chama, de forma


expressiva, um campo escalar, isto é, se,

V =V ( x , y , z )

Onde essa função V deve ser uma função continua de ponto e apresentar uma variação
elementar dV.

É possível conceber um vector derivando desse campo escalar, e cujas componentes são
respectivamente, as derivadas de:

∂V
componente segundo x
∂x

∂V
componente segundo y
∂y

∂V
componente segundo z
∂z
A esse vector dá-se nome de gradiente de V e se representa por gradV. Temos portanto,
por definição:
∂ V ⃗ ∂V ⃗ ∂V ⃗
gradV = i+ j+ k
∂x ∂y ∂z
Em virtude da definição do operador nabla ⃗
∇ podemos definir o gradiente
simbolicamente por:
⃗ .V
gradV = ∇

Operador Gradiente em outras Coordenadas


 Gradiente em coordenadas Cartesianas

∂ V ⃗ ∂V ⃗ ∂V ⃗
gradV = i+ j+ k
∂x ∂y ∂z
 Gradiente em Coordenadas Cilíndricas

∂V 1 ∂V ∂V
gradV = e⃗ ρ + ⃗eφ + ⃗e
∂P ρ ∂φ ∂z z

 Gradiente em coordenadas no sistema esféricas

∂V 1 ∂V 1 ∂V
gradV = e⃗ r + ⃗e + ¿θ e⃗ ¿
∂r r ∂θ r sin θ ∂ φ φ

Significado Físico de Operador Gradiente


A definição, que adoptada para o gradiente é inteiramente abstracta. Este tratamento nos
parece didáctico e mais simples: é um símbolo matemático, podendo ter ou não
significação física:

 Verificamos quando estudamos as questões relativas à Energia Mecânica, que a


força, nos campos conservativos, é igual e contrária ao gradiente da função de
forças.
 O gradiente transforma uma grandeza escalar em uma grandeza vectorial, como
por exemplo na electricidade relaciona-se o campo eléctrico com o potencial
pela expressão:

E =−gradV

 O gradiente é perpendicular à superfície equipotencial.


Propriedades do Operador Gradiente

Sendo ∅ e φ funções escalares

i. ⃗
∇ ( ∅ ± φ ) =⃗
∇ ∅±⃗
∇φ
ii. ⃗
∇ ( ∅ φ )=φ ⃗
∇ ∅+ ∅ ⃗
∇φ
iii. ⃗
∇ (u⃗ . ⃗v )=⃗
∇ u ( u⃗ . ⃗v ) + ⃗
∇v ( ⃗u . ⃗v )

Operador Divergência no sentido geral


Chama-se divergência de um vector ⃗v, a função de ponto, isto é, função de x, y e z ao
produto escalar do operador nabla ⃗ ∇, pelo vector ⃗v, função de ponto, isto é, função
x,y,z, ao produto escalar do operador nabla ⃗
∇, pelo vector ⃗
∇, e se representa por div.⃗v;

então por definição:

¿ . ⃗v = ⃗
∇ . ⃗v

Chamando de X, Y, Z as componentes do vector ⃗v, e efectuando o produto escalar


simbólico temos:

∂ X ∂Y ∂Z
¿ ⃗v = + +
∂ x ∂ y ∂z

Operador Divergência em outras Coordenadas

 Divergência em Coordenadas Cartesianas

∂v ∂v ∂v
¿ ⃗v = x+ y+ z
∂x ∂y ∂z

 Divergência em Coordenadas Cilíndricas

1 ∂ 1 ∂v ∂v
¿ ⃗v = ( ρ v )+ φ+ z
ρ ∂ρ ( ρ)
ρ ∂φ ∂z

 Divergência em Coordenadas Esféricas

1 ∂ 2 1 ∂v 1 ∂
¿ ⃗v = 2[
r ∂r
( r v )+ ]
rsenθ ∂ φ
(r)
φ+
rsenθ ∂θ
sen θ v [ θ ]
Significado Físico de Operador Divergência
A definição que deu-se acima é puramente matemática, o que não quer dizer que a
divergência não tenha significado físico. Encontram-se aplicações em Electricidade, em
Mecânica dos fluidos e em Termodinâmica todas estas baseadas no Teorema da
Divergência:

 “A integral da divergência de um vector, estendida ao volume é igual ao


fluxo que, de fora para dentro, atravessa a superfície regular que limita o
volume:

o o
no . ds
∫ ¿ ⃗v . dv =−∫ ⃗v . ⃗
s s

 Operador divergência permite saber se o fluxo de um campo vectorial


através de uma superfície fechada se é zero ou não.
 Divergência é um operador que tem a função de transformar campos
vectoriais em campos escalares.

O significado físico deste operador começa por fazer referência ao significado


etimológico do vocábulo divergência que significa afastamento.

Conforme pode-se entender a partir do significado a escolha do nome tem uma


explicação física. Pode-se ilustrar este facto a partir das seguintes figuras, que
representam dois campos vectoriais, o primeiro de divergência positiva, o segundo de
divergência nula.

Na figura acima em M o campo é nulo, mas na sua vizinhança não o é. Quando for
∇ . ⃗v < 0.

Propriedades do Operador Divergênte

Sendo ∅ e φ funções escalares


i. ⃗
∇ (u⃗ ± ⃗v ) =⃗
∇⃗.u±⃗
∇ ⃗v
ii. ⃗
∇ ( ∅ u⃗ ) =⃗u ⃗
∇ ∅+ ∅ ⃗
∇ u⃗
iii. ⃗
∇ (u⃗ ˄ ⃗v )=⃗v . ⃗
∇ ˄ u⃗ −⃗u ⃗
∇ ˄ ⃗v
Introdução e conceitos básicos

Cinemática do ponto material

Breve Historial da Mecânica teorica


A mecânica teórica, estando intimamente ligada à actividade prática dos seres humanos,
é uma das ciências mais antigas.

No inicio, a mecânica se desenvolveu preferencialmente no campo da estática, ou seja,


do estudo equilíbrio dos corpos materiais. Já no século III a.C., graças principalmente
dos trabalhos do eminente cientista da Antiguidade Arquimedes (287 – 212), foram
criadas as bases científicas da estática. Arquimedes deu a -solução precisa do problema
referente ao equilíbrio da alavanca, criou a teoria do centro de gravidade, descobriu a
conhecida lei da hidrostática que leva o seu nome e outras.

Não obstante as questões referentes ao movimento dos corpos preocuparam os cérebros


dos cientistas desde a Antiguidade, a cinemática e, principalmente, a dinâmica
começaram a ser edificadas nos limites dos séculos XVI e XVII. O papel principal da
criação da dinâmica pertenceu a Galileu (1564-1642) e Newton (1643-1727).

Conceitos básicos da Mecânica


Movimento de Mecânico
E a mudança de posição dos corpos materiais entre si com o correr do tempo. Como o
estado de equilíbrio e um caso particular do movimento, também esta entre as tarefas da
Mecânica Teórica o estudo dos equilíbrios dos corpos materiais.

Cinemática
Parte da Mecânica Teórica onde os movimentos são estudados segundo os seus aspectos
dimensionais.

Trajetória
E uma linha descrita pelo um móvel durante o seu movimento.
Ponto Material

Na Mecânica Teórica e, por consequência, na cinemática como parte sua, o corpo mais
simples é o ponto material, isto é, corpo de dimensões extremamente pequenas, quando
comparadas aos parâmetros do seu movimento no espaço. Isto é, entende-se por ponto
material o corpo cujas dimensões e formas geométricas são desprezíveis e cujas
propriedades físicas do corpo a que representa se mantém.
Ex: A terra é considerada ponto material no seu movimento de translação mas já não o é
no seu movimento de rotação.

Cinemática do ponto material em coordenadas cartesianas


Movimentos do cabo em coordenadas cartesianas

As equações x xt , y yt , z zt chamam-se equações do movimento do ponto, e


o método descrito de determinação do movimento, recebe o nome de método das
coordenadas.
Sob o aspecto matemático, estas equações são designadas equações paramétricas da
linha descrita pelo ponto no espaço (trajectória do ponto em movimento). Excluindo o
parâmetro t, obtemos duas equações que ligam x, y e z do ponto em movimento: as
equações da trajectória; as equações da trajectória que não contêm o tempo t (Como
iremos exemplificar ainda neste contacto.
Dinâmica do ponto material
A Dinâmica é um dos ramos da Mecânica que trata do movimento dos corpos sob a
acção de forças. O estudo da Dinâmica se sucede ao da Estática que considera os corpos
em repouso. A Dinâmica se ramifica ainda em duas partes distintas:

Cinemática – que estuda os movimentos dos corpos;


Cinética – que relaciona esse movimento com suas causas.

Leis de Newton
Ao enunciar as leis de Newton. Newton faz uso de algumas definições, como a daquela
que denominamos massa. Definiu com clareza o conceito da força, bem como de outras
grandezas físicas. De acordo com Newton:

 Uma força impressa é uma acção exercida sobre um corpo a fi de mudar o seu
estado, seja de repouso, ou de se mover uniformemente para diante numa linha
recta.

Primeira lei de Newton


Lei da inércia
Um objecto em repouso tende naturalmente e permanecer em repouso, em um objecto
com velocidade constante tende permanecer como é conhecida na mecânica.

 “Um corpo em repouso permanece em repouso a não ser que a força


externa actue sobre ele, e um corpo em movimento continua em
movimento com rapidez constante a não ser que a força externa
actua sobre ele.

∑ ⃗F =0
Referenciais inerciais

A primeira lei de newton não faz distinção entre um objecto em repouso e um objecto
movendo – se com velocidade constante (não – nula). Se um objecto permanece em
repouso ou se ele permanecer em movimento de velocidade constante, isto, depende do
referencial no qual ele é observado.

O enunciado da primeira lei de newton se aplica apenas em referenciais conhecidos


como referenciais inerciais. De facto, a primeira lei de Newton, nos fornece um critério
para determinar se um referencial é um referencial inercial:

 “Se não há forças actuando sobre um corpo referencial no qual a aceleração


do corpo permanece zero é um referencial inercial”.

Combinação de forças
Se duas ou mais forças individuais actuando simultaneamente sobre um corpo, o
resultado é como se uma força única, igual a soma de vectorial das forças individuais,
actuando no lugar das forças individuais.

Neste contexto, a soma vectorial das forças individuais sobre um corpo é chamada de
força resultante sobre o corpo. Isto é,

F res =⃗
⃗ F 1 +⃗
F2 + …+ ⃗
Fn

Segunda lei de Newton


A segunda lei de Newton é a lei da mecânica. A partir dela, e por meio do uso de
métodos matemáticos, podemos fazer previsões (velocidade e posição, por exemplo)
sobre o movimento dos corpos. Qualquer alteração da velocidade de uma partícula é
atribuída, sempre, a um agente denominado força. Por tanto, Newton enunciou estas
observações em sua segunda lei da seguinte maneira:

 “A aceleração de um corpo é directamente proporcional à força


resultante que actua sobre ele, e o inverso da massa do corpo é a
constante de proporcionalidade”.

Assim:

F res

a⃗ = , onde ⃗
F res =∑ ⃗
F
m

F Pode se representar a força como sendo:


No enunciado da lei de Newton, ⃗

v⃗
F=m∙
∆t

Dessa lei depreendemos que forças são necessárias tanto para colocamos um objecto
em movimento quanto para traze – lo ao estado de repouso. Sendo assim, na resolução
de um sistema mecânico, é:

2
d r
F =m∙ 2

d t

De acordo com a equação acima, a segunda lei de Newton resulta ser uma equação para
determinar o vector posição em qualquer instante de tempo (uma equação diferencial de
segunda ordem no tempo). No caso em que mais de uma força actua sobre uma
partícula, alei de Newton deve ser escrita como:

N
F (t )
m ⃗a=∑ ⃗
i=1

N
F (t ) indica a soma ou somatória das forças que actua sobre o objecto; e
Onde, m ⃗a=∑ ⃗
i=1

ela é igual à massa vezes a aceleração do objecto. Sendo a força uma grandeza vectorial,
o mesmo acontecimento com a aceleração, podemos escrever a lei de Newton em
componentes. Por exemplo, utilizando coordenadas cartesianas, a lei de Newton se
escreve:
m a x =F x m a y =F y m a z=F z

Terceira lei de Newton


A terceira lei de Newton descreve uma importante propriedade das forças sempre
ocorrem aos pares. Por exemplo, se uma força é exercida sobre um corpo A, deve existir
um corpo B que exerce a força. A terceira lei de Newton afirma que estas são iguais em
magnitude e opostas em sentido. Isto é, se o objecto A exerce uma força sobre o corpo
B, então B exerce uma força de mesma intensidade e sentidos diferentes sobre A.

 F AB exercida pelo corpo B sobre


“Quando dois corpos interagem entre si, a força ⃗
F AB exercida
o corpo A tem a mesma magnitude e o sentido oposto ao da força ⃗
pelo corpo A sobre o corpo B”.

F BA=−⃗
⃗ F AB

Cada par de forças é chamada um par da terceira lei de Newton. É usual se chamar de
acção a uma força do par e de reacção á outra (TIPLER P.A & MOSCA G.). Portanto,
se um primeiro corpo exerce uma força sobre outro (chamada de acção), este também
experimenta uma força (chamada de reacção), que resulta da interacção com esse
segundo corpo.

Momento Linear ou Quantidade de Movimento


O produto da massa pela velocidade é chamado momento linear e é representado pelo
símbolo ⃗p. Então:
⃗p=m⃗v

O enunciado matemático da segunda lei de Newton, pode ser escrito

d ⃗p
F=

dt

Ou seja, a forca é igual à razão temporal da variação do momento linear.

A terceira lei, acção e reacção, pode ser convenientemente expressa em termos do


momento linear. Se dois corpos A e B interagem, teremos:

d⃗p A −d ⃗
pB d
= ou ( ⃗
p +⃗
p )=0
dt dt dt A B
Consequentemente

p A +⃗
⃗ p B=constante

Então, de acordo com a terceira lei, p momento linear de dois corpos que interagem
permanece sempre constante.

A conservação do momento linear de dois corpos que interagem permanece sempre


constante.

A conservação do momento linear de dois corpos que interagem é um caso especial de


regra mais geral, a saber:

 O momento linear de qualquer sistema isolado permanece constante no tempo.

Movimento de uma partícula


A equação fundamental do movimento de uma partícula é dada pela segunda lei de
Newton,

d ⃗v
F =m

dt

Quando uma partícula estiver sob a influencia de mais de uma força, observa –se – á
experimentalmente que elas se somam vectorialmente, isto é,

d 2 ⃗r
F =∑ ⃗
⃗ F i=m 2 =m ⃗a
dt

Movimento Rectilíneo – Aceleração Constante


Quando uma partícula móvel permanecer em uma única linha recta, o movimento será
dito rectilíneo. Neste caso, sem perda de generalidade poderemos colocar o eixo x na
direcção do movimento. A equação geral do movimento poderá ser escrita,

F ( x , ẋ , t ) =m ẍ

Consideremos alguns casos especiais nos quais a integração da equação do moimento


possa ser feita por métodos elementares. A situação mais simples será aquela na qual a
força for constante. Neste caso, a aceleração será constante, então:

dv F
= =constante=a
dt m
E a solução será facilmente obtida por integração direita em relação ao tempo.

v=at +v 0

1
x= a t 2+ v 0 t+ x 0
2

Onde v 0 é a velocidade inicial e x 0 a posição inicial. Eliminando o tempo nas equações


anteriores, obtemos:

2 a ( x−x 0 )=v 2+ v 20

O Conceito de Energias Cinética e Potencial


A força que actua sobre uma partícula depende de sua posição em relação a outros
corpos. Isto é verdade no caso de, por exemplo, forcas electrostáticas ou gravitacionais e
tensão ou compressão elásticas. Se a força independesse da velocidade e do tempo, a
equação diferencial para movimentos rectilíneos seria simplesmente.
F ( x )=m ẍ

Usualmente é possível resolver esse tipo de equação diferencial por vários métodos.
Uma maneira útil e significativa é escrever a aceleração na forma abaixo.

d ẋ dx d ẋ dv
ẍ= = =v
dt dt dt dx

e a equação diferencial do movimento pode ser escrita

2
dv m d ( v ) dT
F ( x )=mv = =
dx 2 dx dx

1 2
A quantidade T = m x˙ é chamada energia cinética da partícula. Podemos expressar a
2
equação na forma integral.

1
∫ F ( x)dx=∫ dT = 2 m x˙2+ constante

Integral ∫ F ( x)dx é o trabalho realizado sobre a partícula pela a força F (x). Vamos
definir arbitrário. Em termos de V (x ) o trabalho é,
−dV
=F ( x)
dx

A função V (x ) é chamada energia cinética. Ela é definida a menos de uma constante


arbitrária. Em termos de V (x ) o trabalho é,

dV
∫ F ( x)dx=−∫ dx dx=−V ( x )+ constante

Consequentemente podemos escrever

1
T + V = m v 2+ V ( x )=constante=E
2

Chamamos a constante E de energia total. Dito de outra maneira: Para o movimento


unidimensional, se a força exercida sobre a partícula for uma função da posição apenas,
então a soma da energia potencial e cinética permanecerá constante durante todo o
movimento. Neste caso, a força será dita conservativa.

Forças não conservativas, ou seja, aquelas para as quais não existir uma função energia
potencial, são usualmente de natureza dissipativa, tal como o atrito.

O movimento da partícula pode ser obtido explicitando v na equação de conservação de


energia.

dx 2
v=
dt

m √
[ E−V (x )]

Que pode ser escrita na forma de uma integral

± dx
∫ =t
2
√ m
[ E−V (x) ]

Dando t em função de x.

Vemos, na Equação, que a velocidade só será real para valores de x tais que V (x) seja
menor ou igual á energia total E. Fisicamente, isso significa que a partícula está
confinada às regiões para as quais V (x) ≤ E. Além disso, a velocidade se anula nos
pontos onde V (x) = E.
Força em função do tempo – conceito de impulso
Se for possível expressar a força que actua sobre as partículas em termos de uma função
explicita do tempo então a equação do movimento será,

dv
F ( t )=m
dt

Esta equação pode ser integrada directamente dando o momento linear (e portanto a
velocidade) em função do tempo

∫ F ( t ) dt=mv ( t ) +C
Onde C é chamada de integração. A integral ∫ F (t) dt, chamada impulso, é igual ao
momento linear comunicado à partícula pela força ∫ F (t).

A posição da partícula em função do tempo pode ser obtida por uma segunda integração
como se segue.

F ( t, ) d t ,
x=∫ v ( t ) dt=∫ [
∫ m dt ]
Devemos notar que a solução da equação poderá ser escrita como uma simples integral
dupla apenas nos casos em que a força for uma função explícita do tempo. Para todos os
outros casos devemos usar os vários métodos para se resolver equação diferencial de
segunda ordem a fim de obtermos a posição x em termos do tempo t.

Força Dependente da Velocidade


Frequentemente ocorre que a força que atua numa partícula é função da velocidade da
partícula. É o caso de, por exemplo, resistência viscosa exercida em um corpo que se
move através de um fluido. No caso de resistência exercida por um fluido, observamos
que para baixas velocidades a força é aproximadamente proporcional é velocidade,
enquanto para altas velocidades a proporcionalidade ao quadrado é mais conveniente.
Se não houver outras forças actuando, a equação do movimento poderá ser escrita.

dv
F ( v )=m
dt
Integrando uma única vez obtemos t em função de v.

mdv
t=∫ =t(x )
F (x )

Podemos omitir a constante de integração porque seu valor depende somente da escolha
da origem do tempo. Supondo que v possa ser explicitado na equação acima, isto é,
v=v (t )

Então uma segunda integração nos dará posição x em função de t

v=∫ v ( t ) dt=x (t)

Variação da Gravidade com a Altura


Na Seção precedente consideramos g constante. Realmente, a atracção gravitacional da
Terra sobre um corpo situado acima de sua superfície varia com o inverso do quadrado
da distância. (Lei de Newton da gravitação). Então a força gravitacional num corpo de
massa m é,

−GMm
F=
r2

Pode-se ver por inspecção que este tipo de força _e obtida de uma função energia
potencial que varia com o inverso da distância

−GMm
V ( x )=
r
Onde,

−∂ V
F=
∂r
Se desprezarmos a resistência do ar, a equação diferencial para movimento vertical é

−GMm
m r̈=
r2

d ṙ
Escrevendo r̈ =ṙ , podemos integrar em relação a r e obter
dr
1 −GMm
m ṙ = =E
2 r

Esta é, de fato, a equação da conservação da energia: a soma da energia cinética e


potencial permanece constante durante o movimento de um corpo em queda. Vamos
aplicar a equação de energia ao caso de um projéctil lançado para cima com velocidade
v0 a partir da superfície da Terra. A constante E é dada pelas condições iniciais,

1 −GMm
m v 20= =E
2 r

Variação da gravidade com a altura

A velocidade em função da altura x é obtida combinando-se as Equações anteriores. O


resultado é,

v 2=v 20−2GM ( r 1+ x + r1 )
T T

Onde r T + x. Da Equação anterior, temos que a aceleração da gravidade na superfície da


Terra,

GM
g=
r 2T

A fórmula para a velocidade pode então ser escrita como,

−1
x
v 2=v 20−2 gx ( )
rT

A equação acima se reduz _a fórmula familiar para um campo gravitacional uniforme

v 2=v 20−2 gx
Conclusão
Ao concluir este trabalho, referente a disciplina de Mecânica Teórica, nos e proclamada
uma visão ampla e explicita sobre os fundamentos aprofundados da mecânica clássica.
Portanto, vimos como esta se multipluraliza em varias dimensões, isto e, em três
dimensões projectadas em coordenadas dos eixos dos sistemas cartesianos ortogonais,
polares, cilíndricas e esféricas. A sua breve resenha histórica como ciência e a aplicação
dos conceitos cinemática e dinâmica do ponto material.
Referencias Bibliográficas

Hélio Vasco Nganhane, H, V & Muchanga ,J ,F. Sebenta de Mecânica Teórica.


Moçambique – Manica

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