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゚・*☆¸¸.•*¨*• O Evangelho da inclusão ゚・*☆¸¸.

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*Lucas 8.40-50*

“Quando Jesus voltou, uma multidão o recebeu com alegria, pois todos o
esperavam. Então um homem chamado Jairo, dirigente da sinagoga, veio e
prostrou-se aos pés de Jesus, implorando-lhe que fosse à sua casa, porque
sua única filha, de cerca de doze anos, estava à morte. Estando Jesus a
caminho, a multidão o comprimia. E estava ali certa mulher que havia doze
anos vinha sofrendo de uma hemorragia e gastara tudo o que tinha com os
médicos; mas ninguém pudera curá-la. Ela chegou por trás dele, tocou na
borda de seu manto, e imediatamente cessou sua hemorragia. *"Quem tocou
em mim?"*, perguntou Jesus. Como todos negassem, Pedro disse: "Mestre, a
multidão se aglomera e te comprime". Mas Jesus disse: "Alguém tocou em
mim; eu sei que de mim saiu poder". Então a mulher, vendo que não
conseguiria passar despercebida, veio tremendo e prostrou-se aos seus pés.
Na presença de todo o povo contou por que tinha tocado nele e como fora
instantaneamente curada. Então ele lhe disse: *"Filha, a sua fé a curou! Vá
em paz"*. Enquanto Jesus ainda estava falando, chegou alguém da casa de
Jairo, o dirigente da sinagoga, e disse: "Sua filha morreu. Não incomode mais o
Mestre". Ouvindo isso, Jesus disse a Jairo: "Não tenha medo; tão-somente
creia, e ela será curada".

Nessa passagem vemos duas histórias, duas pessoas, dois contextos


totalmente diferentes um do outro. De um lado vemos Jairo, aqui, descrito por
Lucas, como dirigente (chefe) da sinagoga, um “cara” importante, em outras
versões, Jairo é chamado de príncipe da sinagoga. E do outro lado, vemos
uma mulher, a qual não sabemos nem seu nome, mas que tinha gastado tudo
o que tinha para obter a tão sonhada cura (e eu sei bem o que é ter um fluxo
que não para de jeito nenhum. No fina do ano de 2018 (se não me engano) eu
tive uma hemorragia, que durou por volta de 6 meses, é claro que não se
compara a 12 anos de um fluxo intenso, mas 6 meses também é bem
complicado, enfim...). A uma pequena diferença no modo em que Jesus trata
essas duas pessoas, tão diferentes e de certa forma, necessitando do mesmo
poder.
Quando Jairo chega até Jesus havia uma multidão envolta dEle, mas ao
verem Jairo, a multidão abre o caminho para que ele chegue mais
apressadamente até Jesus, e Jesus já está a caminho de sua casa, algo
acontece. Ele para e todos a sua volta param também. A mulher havia tocado
em Jesus, já havia recebido a sua tão sonhada cura, mas Jesus queria curar
além do seu físico, Ele queria curar o seu interior, as feridas que só Ele poderia
curar, mas ela estava com medo da multidão e do próprio Jesus, pois ela o
conhecia apenas como “alguém” distante, um ser intocável, e além do mais, ela
estava impura e tudo que ela tocava se tornava impuro também.
Jesus sabendo disso, procurava quem o tocara de tal forma que dEle
saíra poder. Percebendo que nada poderia fazer, ela assumiu que havia feito, e
imediatamente Jesus a chama de *filha*. Jesus a *incluiu em Seu reino, Ele
fala pra ela: *“Filha, vá em paz, a tua _fé_ te salvou”*.
Hoje estamos vivendo em um período em que excluímos ao invés de
incluir, estamos expulsamos o que não é aceito ao invés de aceitar, estamos
fazendo o inverso do que Jesus nos ensinou, tudo que é colocado nas redes
sociais é atacado, pessoas que se dizem de Jesus, estão fazendo pior que as
pessoas do mundo. Estamos crucificando pessoas que são diferentes, que não
se amoldam aos padrões ditos pelos religiosos. E isso não é incluir, como
Jesus fez com a mulher do fluxo de sangue. Jesus incluiu a pobre em um
mundo onde só os ricos têm importância, Ele a chamou de *filha* enquanto os
próprios discípulos chamaram o rico de príncipe, por conta de seu cargo.
Devemos ter o mesmo comportamento de Jesus, de incluir, pois é isso que o
evangelho faz, ele inclui os excluídos, chama de filhos aqueles que não tem
“nome”, chama de sono a morte, como ele fez com a filha de Jairo. Vamos
incluir mais aqueles que o mundo por si só já marginaliza, e vamos apresentar
a eles o Jesus que aceita, mas que também muda história, o Jesus que para a
multidão para chamar de *filho*!!

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