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Educação Literária
Ficha 3 · Camilo Castelo Branco, Amor de Perdição (p. 99)

1. Nos quatro primeiros parágrafos, relata-se a chegada de Simão a casa de João da Cruz (“o ferrador”),
nas imediações de Viseu, por intermédio do arrieiro, seu parente. Conta-se igualmente a estratégia
desenvolvida por Simão, com recurso a intermediários, para fazer chegar a Teresa uma carta sua,
solicitando uma aproximação, a que a jovem respondeu com a marcação de um encontro, nessa noite,
em sua casa. Tal resposta, assumindo-se como um “grito de alegria” (l. 7) de Teresa, deixou Simão
encantado e igualmente assustado (l. 13).
2. O comentário do narrador salienta a naturalidade dos sentimentos algo contraditórios experienciados
por Simão, atendendo a que vivia o seu primeiro amor.
3. Simão mostra-se apaixonado e, qual herói romântico, move-se pelos seus sentimentos, em particular o
amor, que o leva a procurar Teresa (ll. 1-6) e a sentir-se alvoroçado com a iminência do reencontro (ll.
20-21). Revela a sua “timidez” no momento em que se assusta com a perspetiva de voltar a estar frente
a frente com a amada (l. 15) e enquanto aguarda, com o “coração sobressaltado” (l. 21), a sua chegada.
4. Simão estabelece com o arrieiro uma relação de confiança, que se inicia com a indicação de João da
Cruz, seu primo, para o recolher junto de Viseu e, assim, propiciar novo encontro com Teresa. Essa
relação confirma-se com a escolha do condutor para intermediar o envio da carta à filha de Tadeu de
Albuquerque e com a sua presença, à “distância” (ll. 19-20) e “com o cavalo à rédea” (l. 20), junto da
casa da família, no momento do encontro dos amantes.
5. O narrador é ausente, uma vez que não participa nos acontecimentos que narra. Limita-se a relatar o
que aconteceu às personagens, servindo-se, para o efeito, da terceira pessoa (“chegou”, l. 1, “deu”, l. 1,
“Disse-lhe”, l. 8, “tremia”, l. 15…)

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