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1�8 O cinema
DEZ no centro
BRAZILIAN FILMS COMPETITION COMPETITIVA DE FILMES BRASILEIROS
INTERNATIONAL FILMS COMPETITION COMPETITIVA INTERNACIONAL DE FILMES
CATÁLOGO
ÍNDICE
003 Um Panorama de presença! BRAZILIAN FILMS COMPETITION COMPETITIVA DE FILMES BRASILEIROS
INTERNATIONAL FILMS COMPETITION COMPETITIVA INTERNACIONAL DE FILMES
004 #CULTURAQUEMOVIMENTA
005 Cinema como força cultural
006 Sessão de abertura do Panorama
009 Competitiva Internacional – Júri Oficial
010 Competitiva Internacional – Longas
016 Competitiva Internacional – Curtas
029 Competitiva Nacional – Júri Oficial
030 Competitiva Nacional – Júri APC
031 Competitiva Nacional – Júri Brada de Direção de Arte
032 Competitiva Nacional – Longas
040 Competitiva Nacional – Curtas
058 Competitiva Baiana – Júri Oficial
059 Competitiva Baiana – Júri APC
060 Competitiva Baiana – Júri Brada de Direção de Arte
061 Competitiva Baiana – Longas
066 Competitiva Baiana – Curtas
086 Panorama Convida
089 Mostra Alain Gomis
092 Mostra John Carpenter
096 Sessões Especiais
099 Sessões de encerramento do Panorama
102 Comissão de Curadoria
105 Oficina de Crítica
107 Panlab Montagem
109 Panlab Roteiro
111 Equipe
Foram dois anos muito difíceis para toda a sociedade. As competitivas baiana e nacional serão exibidas tanto No encerramento, vamos celebrar “Samba Riachão”,
Particularmente, para nós, da cultura, vimos o trabalho de maneira presencial quanto on-line. Já a competitiva de Jorge Alfredo. Filme baiano marcante, que foi
diminuir e a receita praticamente acabar. Cultura é vida, internacional e o Panorama Convida, experiência de sucesso vencedor do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
se nutre dos encontros, de experiências presenciais. iniciada na edição passada e que relembra a história do vinte anos atrás e que celebra vida e obra do
Por mais que alguns de nós tenhamos dado conta de festival, terão exibição apenas através do site. As mostras sambista Clementino Rodrigues, Riachão, que esse
uma parte do recado pelo mundo virtual, a maioria dos especiais, que este ano homenageiam John Carpenter, ano completaria 100 anos. E teremos “O Pai da Rita”,
trabalhadores e empresas ligadas à cultura ficou à míngua. cineasta estadunidense, e Alain Gomis, cineasta franco- deliciosa comédia de Joel Zito Araújo.
senegalês, serão exibidas somente no Cine Metha –
De toda sorte, mesmo um tanto sem norte, nós começamos Glauber Rocha. Em ambos os formatos (presencial e on-line), Vai ser um Panorama incrível, embora menor
a ver filmes para a edição de número 17 do Panorama já as sessões terão o valor de R$5,00. Nas sessões presenciais, do que de costume. Menos salas, menos
em março. Foram mais de mil, como de costume. Logo tivemos estudantes de escolas públicas terão gratuidade. shows, quantidade menor de pessoas. Pois,
a confirmação do apoio financeiro do Governo da Bahia, ainda estamos vivenciando a pandemia.
através do Fundo de Cultura, da Sefaz – Bahia e da Secult-BA, Vamos começar o Panorama com “Deus e o Diabo na Esperamos que em seus derradeiros momentos.
que são nossos parceiros desde 2009 para uma edição on-line. Terra do Sol”, filme emblemático de Glauber Rocha, em
cópia lindamente restaurada. No mesmo dia, teremos a Com responsabilidade e alegria, nós vamos
Com o avanço da vacinação e os números da pandemia cada vez primeira sessão competitiva, com exibição de “Edna”, de nos ver. Vamos celebrar ao máximo a
mais baixos, o coração bateu mais forte e o desejo de realizar Eryk Rocha, cineasta que vem desenhando uma das mais “experiência cinema” através do que há de
uma edição presencial cresceu. Graças ao apoio do Instituto sólidas carreiras do cinema brasileiro, além dos curtas melhor no cinema baiano, brasileiro e mundial.
Flávia Abubakir, nós poderemos não apenas ver os filmes “Como Respirar Fora D’água”, de Júlia Fávero e Victoria
no Cine Metha – Glauber Rocha, como poderemos conversar Negreiros, e “Eu Espero o Dia da Nossa Independência”, Um belo e esperançoso
com cerca de 50 diretores baianos e de outros estados. de Brunna Laboissiére e Bruna Carvalho Almeida. Panorama para todos!
Incentivar a realização de atividades culturais consolidadas Em 2007 a Secretaria de Cultura, através do Fundo O Panorama Internacional Coisa de Cinema,
que tenham regularidade, garantir a estabilidade e a formação de Cultura da Bahia, passou a apoiar o Panorama chega aos seus 17 anos se reinventando,
de um calendário cultural que contemple diversas áreas possibilitando a ampliação do acesso do público aos resistindo e reforçando seu posicionamento
artísticas, além de inserir e manter a Bahia nos circuitos filmes e tornando mais ativa à ocupação dos cinemas de como um dos principais pólos de difusão do
culturais nacionais e internacionais. São esses os objetivos rua, contribuindo com a dinamização do Centro Histórico audiovisual da Bahia e do Brasil.
do edital de Eventos Culturais Calendarizados, em que o da Capital e do Recôncavo. Além de movimentar a
Panorama Internacional Coisa de Cinema está inserido. produção audiovisual com as mostras e premiações. Viva o cinema, viva a sétima arte!
APOIO FINANCEIRO
GLAUBER ROCHA
DEUS E O
DIABO NA
TERRA DO SOL
FICÇÃO, 120’, 1964
LIBÓRIO
ganhou a bolsa de especialização em
montagem na EICTV de San Antonio
REPÚBLICA DOMINICANA, de Los Baños em Cuba, onde se
PORTO RICO, CATAR, FICÇÃO, 99’, 2021 tornou posteriormente coordenador
do departamento de edição. Ele
Liborio é um camponês que então se muda para a Espanha e
desaparece em um furacão e volta começa uma carreira prolífica como
como profeta, as pessoas o seguem editor trabalhando em vários filmes
e se isolam nas montanhas em busca e documentários premiados como:
de liberdade total, até que o país é The Hours of the Day, Solitary
invadido pelos fuzileiros navais dos Fragments, Dream and Silence and
Estados Unidos Me Too, entre outros.
O OUTRO
Universidade de Cinema em Potsdam
Babelsberg e no ISA em Havana, Cuba.
LADO DO RIO
Nessa época, ela trabalhou como diretora
de fotografia em vários filmes, tanto de
THE OTHER SIDE OF THE RIVER ficção quanto de documentário, exibidos
DOCUMENTÁRIO, em vários festivais
90’, 2021 - ALEMANHA internacionais. Ela
criou a videoinstalação
Hala, de 19 anos, cruzou o “Ashes to Ashes”
rio Eufrates para escapar de um sobre a História dos
casamento forçado e de sua família de Corpos Ardentes, que
apoio ao Estado Islamico. Ela encontra foi exibida na House
abrigo em uma Academia Militar, onde of Cultures of the
é treinada com uma arma para libertar World Berlin e dirigiu
outras mulheres em perigo. Depois que o curta documentário
os militares curdos conquistaram sua “Silent Night” sobre
cidade do ISIS, ela voltou para libertar ataques racistas
suas irmãs da casa de seus pais. contra migrantes na
Alemanha que ganhou
o prêmio WilliMünzenberg pela solidariedade
radical. Para sua estreia como diretora,
“O Outro Lado do Rio”, sobre uma jovem
lutando por autodeterminação no meio da
guerra, ela morou por mais de um ano no
Nordeste da Síria e participou da escola de
verão do IDFA, do Fórum do Mar Báltico e
do ExOriente. Desde 2018 ela está baseada
entre Kassel e Berlim e dirige sua própria
produtora, Pink Shadow Films.
LIBERTAD
multipremiado “10.000
KM” (2014), ao lado do
FICAÇÃO, 104’, 2021, COR diretor Carlos Marques-
ESPANHA/BÉLGICA Marcet. Logo depois
disso, ela começou seu
Nora não tem certeza de como vai primeiro empreendimento
sobreviver a mais um verão na mansão de direção e roteirista, o
costeira de sua família na Espanha. curta-metragem “El Adiós”
Sua avó está doente e sua irmã é um (2015) indicado ao EFA,
bebê... Esperançosamente, Libertad estreado no Toronto IFF
aparece: ela é da Colômbia e sabe e vencedor do prêmio BAFTA. Desde
como lidar com meninos. Mas ela então, Clara se tornou uma roteirista
também é filha da empregada. de renome na Espanha e na América
Quando eles começam a fazer amizade, Latina co-roteirista de filmes como
isso deve permanecer em segredo. “Petra” de Jaime Rosales - Quinzena
dos Realizadores 2018 -, “También
esto pasará” de Daniel Burman,
“The Days to Come” por Carlos Marques
- Marcet - Festival Internacional
de Cinema de Rotterdam 2019 -,
“A Virgem Vermelha” de Paula Ortiz,
entre outros. Ela cresceu como diretora,
como pode ser visto em seu segundo
curta-metragem multi-premiado,
“Good Girls” (2017). Além disso,
em 2018 Clara dirigiu dois capítulos
de “Tijuana”, série produzida pela
Story House para a Netflix. “Libertad”
é seu primeiro longa.
O QUE SERÁ
pela Universidad del Cine. Trabalhou
em vários filmes como assistente de
DO VERÃO
direção: Kèkszakàllù (2016, de Gaston
Solnicki), The human surge (2016, de
QUÉ SERÁ DEL VERANO Teddy Williams), Living all together
DOCUMENTÁRIO, 86’, (2019, de Ezequiel Yanco), Electric Swan
2021 - ARGENTINA (2019, de Konstantina Kotzamani) , entre
outros. Dirigiu os curtas Love Changes
Charles, um francês de Montpellier, (Melhor Curta-Metragem 14º BAFICI),
vende sua câmera de vídeo. Ignacio, Tarapoto, Yurimaguas, Lagunas (2013) e
um cineasta argentino em visita à Tornado (16º BAFICI) Seu primeiro longa-
França, compra esta câmera. Ao abri- metragem, A Simple Adventure (2017),
la, ele descobre que os vídeos de estreou no Jornal Internacional Concurso
Charles não foram apagados e ele vê no 19º BAFICI. O que será do verão é seu
neles um potencial filme de aventura segundo longa-metragem.
mundial. Eles iniciam uma relação
epistolar em que Charles, talvez sem
perceber, escreve as palavras do filme
por trás da filmagem. Este é um filme
sobre relacionamentos românticos,
viagens sem fim, conflitos armados
distantes, solidão e a companhia de
nossos entes queridos.
ESTA CHUVA
de Teatro, Cinema e Televisão Karpenko-
Kary Kyiv. Além de seu foco como diretora
NUNCA
de documentários, Alina também tem
experiência na realização de curtas de
VAI PARAR
ficção e anúncios sociais e comerciais.
Em 2016, ela finalizou seu primeiro
THIS RAIN WILL NEVER STOP documentário de média metragem,
UCRÂNIA, ALEMANHA, LETÔNIA Kholodny Yar. Intro, exibido no Odesa
IFF (Ucrânia) e
Esta chuva nunca vai parar leva o Artdocfest (Moscou,
público a uma jornada poderosa e Rússia). Seu segundo
visualmente cativante através do documentário, No
ciclo interminável de guerra e paz da Obvious Sign (2018),
humanidade. O filme segue Andriy conta a história
Suleyman, de 20 anos, à medida de uma soldado
que ele tenta garantir um futuro ucraniana que passa
sustentável enquanto enfrenta o por uma reabilitação
conflito armado. Da guerra civil síria por estresse pós-
aos conflitos na Ucrânia, a existência traumático. O filme
de Andriy é emoldurada pelo fluxo ganhou vários
aparentemente eterno de vida e morte. prêmios, incluindo o
prêmio MDR de filme
do Leste Europeu em DokLeipzig 2018.
Alina foi uma participante da Berlinale
Talents em 2019. Seu último filme, This
Rain Will Never Stop (2020), ganhou
o prêmio de melhor primeira aparição
no IDFA e o prêmio de melhor longa-
metragem no Festival dei Popoli.
MOUMOUNI SANOU
CRECHE
NOTURNA
NIGHT NURSERY
DOCUMENTÁRIO, 67’, 2021 -
BURKINA FASO, FRANÇA, ALEMANHA
Moumouni Sanou:
Faz parte da nova
geração de Burkina
Faso documentaristas.
Ele tem trabalhado
como diretora de
fotografia em vários
sets e também editou
e dirigiu curtas-
metragens. Creche
noturna é seu primeiro
longa-metragem.
MICHAEL OMONUA
ENSAIO
REHEARSAL, FICÇÃO,
14’, 2021 - NIGÉRIA
Michael Omonua:
É um diretor de cinema
e roteirista que mora
em Lagos, Nigéria.
Ele se formou na
escola de cinema
UCA Farnham e,
desde então, concluiu
vários curtas-metragens
e um longa-metragem.
Seus filmes foram
exibidos em muitos
festivais de prestígio,
como Berlinale,
International Film Festival
Rotterdam, BFI London
Film Festival e Encounters.
LAIDA LERTXUNDI
AUTOFICCIÓN
HÍBRIDO , 14’, 2020
ESPANHA / NOVA ZELANDIA
TENHO MEDO
Sameh
estudou
DE ESQUECER
literatura
alemã na
SEU ROSTO
Universidade
do Cairo.
I AM AFRAID TO FORGET YOUR FACE Antes de se
FICÇÃO, 15’, 2020 - EGITO, mudar para
FRANÇA, QATAR, BÉLGICA a Europa,
trabalhou
Depois de estar separado por como assistente de direção em propaganda
82 dias, Adam viaja por uma estrada e longas-metragens. Em 2016, ele
difícil para se reunir com quem ele concluiu seu mestrado em cinema na
ama, custe o que custar. escola de cinema EICAR em Paris. O
primeiro curta-metragem de Sameh,
Fifteen, estreou no Festival Internacional
de Cinema de Toronto de 2017 e ganhou
vários prêmios em todo o mundo.
Em 2019 fez sua primeira campanha
publicitária como roteirista e diretor.
Seu último curta-metragem I Am Afraid
To Forget Your Face é o primeiro filme
egípcio em 50 anos a ser selecionado
para a Competição Oficial de Curtas-
Metragens do Festival de Cannes 2020.
Sameh está desenvolvendo seu primeiro
longa-metragem.
FIVE TIGER
em Joanesburgo, cujo curta-
metragem, Five Tiger, foi
FICÇÃO, 11’, 2020 selecionado para competição no
ÁFRICA DO SUL Festival de Cinema de Sundance
de 2021. Five Tiger é a estreia
África do Sul, hoje. Uma mulher de Nomawonga como roteirista
temente a Deus se encontra em e diretora no formato de curta-
um relacionamento transacional metragem. Atualmente, ela está
enquanto tenta sustentar em pré-produção do longa-
seu marido e sua filha doentes. metragem narrativo, The Bursary.
O filme foi selecionado para a
edição de 2019 do Durban Film
Mart, onde ganhou prêmios
nas categorias ‘Most Promising
Narrative’ e
‘Best South
African
Narrative’.
O projeto
também foi
selecionado
para o
Sundance
Development
Lab e
Cinemart no
mesmo ano.
MEU TIO
audiovisuais. Ela é descendente de
moldávios, mas escolheu Bruxelas
TUDOR
como seu local
de residência
NANU TUDOR e trabalho
DOCUMENTÁRIO, BÉLGICA / HUNGRIA permanente, onde
faz um doutorado
Após 20 anos de silêncio, a cineasta no KULeuven
viaja de volta à casa de seus bisavós, sobre o tema da
onde passou por acontecimentos pós-memória e
danosos que deixaram uma marca do trauma dos
profunda em sua memória para conflitos militares
sempre. A tão esperada reunião no cinema em
de família vai contra suas primeira pessoa.
tentativas de superar o passado. Seu filme Nanu
Tudor ganhou
o Urso de Ouro de melhor curta-
metragem na Berlinale e embarcou
em um caminho impressionante de
festivais. Agora Olga trabalha em seu
primeiro longa-metragem.
ANTES QUE
BENEATH THE TREES (2014) em
festivais internacionais e de ser o mais
EU MORRA
jovem realizador da Secção Oficial do
15º Festival de Cinema de Lanzarote,
BEFORE I DIE desenvolveu a
ESPANHA, DOCUMENTÁRIO, sua carreira na
14’, 2020, COR área do cinema
documentário,
Em uma pequena ilha do Lago Vitória, sempre contando
no Quênia, os pescadores acreditam histórias humanas.
que têm direito a tudo. Enquanto isso, Vale destacar seu
mulheres e meninas são forçadas a trabalho como
carregar o peso de seu silêncio. Em assistente de
uma jornada pelas memórias de sua direção e montagem
infância, uma jovem decide contar por 4 anos no
sua história para aliviar seu fardo e longa-metragem
encontrar esperança. de animação e
live-action UN
DÍA MÁS CON VIDA (2018), estreado
na Seção Oficial do Festival de Cannes
e que recebeu o EFA e Prêmios Goya
e Platina de Melhor Longa-Metragem
de Animação e Prêmio do Público no
Festival de San Sebastiá. BEFORE I DIE é
seu segundo curta-metragem.
MUDANÇA
guineense-português, tendo
nascido na Guiné- Bissau (região
FICÇÃO, 27’, 2020 de Xitole) a 7 de Fevereiro de
ALEMANHA/PORTUGAL/ 1988. Reside em Berlim, mas
GUINÉ-BISSAU trabalha artisticamente ao nível
internacional. É co- fundador da
Essencial é gerar vida, produtora KUSSA, faz locução
diálogo, compreensão e para entidades internacionais,
celebrar a humanidade. desenvolve Escrita Dramática,
Argumento de Cinema,
Performances e Teatro. É licenciado em
Teatro no ramo de Atores (ESTC/Lisboa) e
pós-graduado em Performance (UniRio/RJ). É
Membro Permanente da Academia Portuguesa
de Cinema desde 2015, e membro da Deutsche
Filmakademie desde 2020. Em 2019 foi
distinguido com o prémio “Angela Award - On
The Road” no Subtitle Festival em Kilkenny, na
Irlanda. Em 2020 Welket é o protagonista de
‘Berlin Alexanderplatz’ (Comp. Intl. Berlinale
2020), realizado por Burhan Qurbani, em que a
sua interpretação lhe valeu uma indicação ao
Urso de Prata, uma nomeação como “Melhor
Ator Principal” nos prémios LOLA da Academia
Alemã de Cinema (Deutscher Filmpreis), e ainda
o prémio “Cavalo de Alumínio” para “Melhor
Ator” no Festival Internacional de Cinema de
Estocolmo. Welket está a terminar a escrita
do seu primeiro livro ‘Corpo Periférico’.
HUGO COVARRUBIAS
FERA
BESTIA
ANIMAÇÃO, 16’, 2021 - CHILE
GONÇALO PINA
À TARDE
SOB O SOL
FICÇÃO, 10’, 2020 - PORTUGAL
SERHAT KARAASLAN
OS CRIMINOSOS
THE CRIMINALS
FICÇÃO, 24’, 2021
FRANÇA/ROMÊNIA/TURQUIA
PROFESSOR
2020, Berlinale dirigiu o ‘Laboratório
de Talentos de Tóquio’, e também
DE LÁGRIMAS
faz parte do programa de tripulação
BFI x BAFTA que apoia roteiristas /
TEARS TEACHER diretores emergentes. Seu trabalho
JAPÃO mais recente, o documentário
“Tears Teacher”, foi selecionado
Yoshida é um para Sundance e Hot Docs entre
autoproclamado “professor vários outros filmes fes <vals, e foi
de lágrimas”: ele faz adquirido pelo New York Times para
as pessoas chorarem. sua série Op-Docs. Seus primeiros
curtas-metragens foram escolhidos
pelo Film Movement para serem
distribuídos com o lançamento
de “AUer The Storm” de Hirokazu
Koreeda na América do Norte, e
foram selecionados em fes <vals em
todo o mundo (Shorts Film & Asia,
OFF Odense, Exit 6, Shorts on Tap,
etc). Seu longa em desenvolvimento
foi selecionado pela competição
de roteiro ScreencraU << on e o
projeto recebeu o prêmio principal
no mercado de projetos asiáticos de
Busan film fes <val - seguindo os
passos de lendas do cinema como
Hou Hsiao Hsien, Kurosawa Kiyoshi,
Naomi Kawase e Bong Joon-ho,
para citar alguns.
OS
de cinema, como Locarno, Nova York,
Clermont-Ferrand, Oberhausen, Rotterdam,
ATENDENTES
Busan, Les Rencontres Internationales
Paris e Berlin. Ganhou o Prêmio de Arte
LES ATTENDANTS do 20º VideoBrasil (SP) em 2017. Seu
FRANÇA/CINGAPURA segundo longa, The Tree House, estreou no
72º Locarno Film Festival, onde foi eleito
Em uma pilha de escória, uma das “Três das melhores estreias do
onde os mineiros de carvão festival” por Mubi e “uma ode singular e
costumavam pisar, os homens arrebatadora à memória e realização de
agora aguardam uns aos outros. filmes ”por The Film Stage.
MADALENA
ele desenvolve seu próximo filme,
Mãe do Ouro, e
MT/RJ, FICÇÃO, 85’, 2021, COR roteiriza os longas
em desenvolvimento
Entre as vidas de Luziane, Cristiano e Imagens do Calabouço
Bianca há pouca coisa em comum além (dir.Carolina Aleixo)
do fato de viverem em uma pequena e Chana com Chana
cidade cercada por plantações de soja (dir. Lia Kulakauskas).
no Centro-Oeste do Brasil. Embora Dirigiu o curta-
não se conheçam, os três são afetados metragem O Lugar
pelo desaparecimento de Madalena. Mais Frio do Rio,
Em partes diferentes da cidade, cada premiado no VII
um deles encontra seu modo de Festival Janela
responder a essa ausência. Internacional de
Cinema de Recife
e integrante de vários festivais,
incluindo o Cinélatino, 27èmes
Rencontres de Toulouse.
Também dirigiu os curtas Essa
barra que é gostar de você,
Travessias e Vácuo, que circularam
por vários festivais brasileiros.
THAIS FUJINAGA
A FELICIDADE
DAS COISAS
SP, FICÇÃO, 87’, 2021, COR
5 CASAS
RS, DOCUMENTÁRIO, 85’, 2020, COR
MATA
continentes e embarcado em
navios através do globo.
DOCUMENTÁRIO
RJ/ BRASIL, NORUEGA Ingrid Fadnes: (Oslo, 1983),
80MIN, 2021, COR é jornalista e pesquisadora.
Durante mais de uma
Diante do avanço das plantações década trabalhou entre a
de eucalipto, um agricultor e uma América Central e o Brasil,
comunidade indígena se posicionam com temáticas ligadas aos
como resistência e revelam o impacto movimentos camponês e
da monocultura no meio ambiente, em indígena. Realizadora de
contraste aos modos de vida tradicionais. rádio - documentários.
O inimigo também pode ser verde. MATA é seu primeiro filme.
EDNA
em Veneza, Rotterdam e
outros festivais, ganhando
SP, DOCUMENTÁRIO, o prêmio de Melhor Filme
64MIN, 2021, P&B no Brasil, Argentina e em
Cuba. Os próximos trabalhos
Vivendo à beira da rodovia também coletaram presença
Transbrasiliana, na Amazônia prestigiosa em eventos nacionais e
brasileira, Edna é testemunha de internacionais tais como Cannes, Sundance,
uma terra em ruínas construída sobre Nova Iorque, Montevidéu, Guadalajara,
massacres. Criada apenas pela mãe, Buenos Aires, Marseille e Amsterdam.
ela vivencia em seu corpo e nos de Cinema Novo (2016), seu sétimo
seus descendentes as marcas de longa, recebeu o L’Oeil d’Or de Melhor
uma guerra que, segundo ela, nunca Documentário no Festival de Cannes.
acabou. Por meio de seus relatos e Em 2019, Eryk, a ficção Breve Miragem
escritos, o filme constrói uma narrativa De Sol, coprodução entre Brasil, França e
híbrida que se move entre a realidade Argentina, o filme estreou no BFI London
e o imaginário. Tudo é tecido a partir e atualmente se encontra na plataforma
da memória de Edna e seu diário de streaming Globoplay. O filme ganhou os
intitulado “História da Minha Vida”. prémios de Melhor Ator, Melhor Edição e
Melhor Fotografia no Festival do Rio (2019)
e o Prémio Silvestre para Melhor Longa
Metragem no Festival Indie Lisboa (2020).
Alguns de seus trabalhos foram adquiridos
pelo MoMA e foram integrados à coleção
permanente do museu.
BERNARD LESSA
A MATÉRIA
NOTURNA
RJ, FICÇÃO, 89MIN, 2021, COR
OS OSSOS
e especializado em
Cinema Documentário
DA SAUDADE
pela Filmakademie
Baden-Württemberg,
MG, DOCUMENTÁRIO, na Alemanha. Também
107MIN, 2021, COR é graduado, no Brasil,
em Comunicação Social (UFJF) e
Um filme sobre a ausência, narrado a Psicologia (CES-JF). Diretor e roteirista
partir das vivências de pessoas que de documentários que ganharam
experimentam sentimentos de falta 92 prêmios por festivais nacionais e
e distância, espalhados por Brasil, internacionais e foram exibidos em
Portugal, Angola, Moçambique e mais de 700 festivais em todas as
Cabo Verde. O corpo, a paisagem, partes do mundo, como os longas Fé e
a memória e o tempo. Histórias e fúria (2019), A parte do mundo que me
lugares construídos com recordação, pertence (2013) e Sopro (2013) e os
esquecimento e invenção. Uma viagem curtas Sanã (2013), A poeira e o vento
pelos territórios da memória, da (2011), Taba (2010), Pólis (2009), A
representação e do pertencimento. arquitetura do corpo (2008) e O maior
espetáculo da Terra (2005). Vive e
trabalha em Belo Horizonte. “Os ossos
da saudade” é seu 4º filme de longa-
metragem.
RECEBA!
longa de ficção produzido, o primeiro
que dirige. Antes, escreveu o filme
BA, FICÇÃO, 84MIN, 2021 “Homem Livre” (2017) e as
séries Irmãos Freitas, Jungle
Uma bolsa recheada com um Pilot e Impuros. Atualmente,
conteúdo tão valioso quanto ilegal desenvolve longas e séries
é roubada. A caçada à procura da inéditas de ficção para a
bolsa – e da pequena fortuna contida Netflix e Paramount+. Já
nela – envolve uma ex atriz pornô Luna, diretor de cinema
endividada, um policial corrupto com e TV, estreia em longas
medo de sangue, sua parceira que de ficção com “Receba!”,
está parando de fumar, o perigoso mas tem em seu currículo
chefe do crime local, além de um o longa documentário
rapaz que, no lugar errado e na hora “Ridículos” (2016), melhor
errada, acaba no olho do furacão. filme no Festival Guarnicê
2017. Seu curta-metragem
“Jessy” (2013) foi selecionado para
mais de 50 festivais pelo mundo, entre
eles IndieLisboa e DocumentaMadrid,
e foi premiado como melhor curta do
Festival do Rio 2013. Ainda, escreveu e
dirigiu o curta “Arremate”, selecionado
para o Festival de Gramado 2012.
SIDERAL
(2020) e o longa Fendas
(2019), ambos com
RN, FICÇÃO, 15’, 2021, P&B estreia no FID Marseille;
e os curtas Subcutâneo
Na Base Aérea de Natal, o Brasil (2018) e Ainda Sangro
se prepara para lançar o primeiro Por Dentro (2016),
foguete tripulado para o espaço. ambos com estreia no
Este dia histórico afeta a vida de Clermont-Ferrand Film
Marcela, Marcos e seus dois filhos. Ela Festival. Docente do
é faxineira e ele, mecânico, mas ela curso de Audiovisual
sonha com outros horizontes... no Departamento de
Comunicação Social
da UFRN [Universidade Federal do
Rio Grande do Norte]. Coordenador
do curso de Comunicação Social
Audiovisual entre 2019 e 2021.
Doutor em Multimeios pela Unicamp
(2016). Mestre em Psicanálise e
Cinema pela Universidade Federal
de Uberlândia (2011), pós-graduado
em Filosofia da Arte pelo IFITEG/
UEG (2008). Coordenador e curador
de festivais, mostras e oficinas de
formação. Sócio diretor da produtora
“O sopro do tempo”.
CÉU DE
University Film School. Ainda na Columbia
deu aulas de direção para alunos de
AGOSTO
graduação e foi uma das fundadoras de um
coletivo com cineastas de todo o mundo
SP, FICÇÃO, 16MIN, 2021, COR com os quais trabalha até hoje. Atualmente,
Jasmin desenvolve dois longas-metragens:
Enquanto a Amazônia queima pelo Céu de Agosto, baseado em seu curta de
décimo sétimo dia, uma enfermeira mesmo nome; e A Menor Baleia do Mundo,
em São Paulo se vê atraída que ganhou o prêmio de desenvolvimento
por uma igreja neopentecostal. Alfred P. Sloan 2017.
COMO
Kinoforum, e co-roteirista e co-diretora
do curta-metragem “Como Respirar Fora
RESPIRAR
D’água” de 2021.
FORA D’ÁGUA
SP, FICÇÃO, 16MIN, 2021, COR
TERRA
Ator do Maranhão Na
Tela 2018. Fez parte
NOVA
do elenco da minissérie
da TV Globo, Aruanas.
AM, FICÇÃO, 22MIN, 2021, COR É um dos diretores
da série Boto – 13
Manaus, abril de 2020. Karoline episódios de 26 minutos
é uma atriz de teatro que decide – premiada no Prodav
ir a uma agência da Caixa solicitar 08/2015. Dirigiu outros
o seu auxílio emergencial. 2 curtas-metragens e
Ela é acompanhada da irmã que um videoclipe. Foi 3º
vai tentar reaver o seu emprego. assistente de direção de
A Febre, de Maya Da-rin.
É curador, produtor e apresentador do
Festival Olhar do Norte. Atuou em 5
espetáculos de teatro, apresentando-
se em Manaus, Itacoatiara, Belo
Horizonte e Rio de Janeiro. É crítico de
cinema do site Cine Set desde 2013.
CAIO SALES
ANGUSTURA
PE, EXPERIMENTAL,
10MIN, 2021, COR
A peste e as bombas
inventaram mais uma distância
que não se mede no mapa.
CÁSSIO KELM
PERTO
DE VOCÊ
SP, DOCUMENTÁRIO,
31MIN, 2021, COR
1325
produção dos curtas A
Casa de Ana (2017), Carne
QUILÔMETROS
de Porco (2018) e Minha
Amada Virginia (2020), e
227 DIAS
roterizou o curta 179X,
selecionado para os
RJ, ANIMAÇÃO, 5MIN, 2021, COR laboratórios dos festivais
Visões Periféricas e
Vítor e Gustavo decidiram em Metrô. Vítor dirigiu o curta
janeiro de 2020 manter um metragem Flag (2017) e o
relacionamento à distância, com a videoclipe Bloco da Alegria
ideia de se reencontrar de alguns (2019), de Gragoatá, e é
em alguns meses. Risos. Essa é a roteirista do projeto de
história de como os dois superaram série Seabra, selecionado
a distância e o tempo através de para o edital Usina do
muito amor e, principalmente, Drama e semifinalista do
áudios de WhatsApp. Festival ROTA.
HAWALARI
Cinema: aportes teórico
metodológicos” na
GO, FICÇÃO, 15MIN, 2021, COR PPGMPA – ECA – USP.
Graduado e especialista
Final do século XIX. Hawalari, jovem em Direito. Autor do
indígena do povo Iny, que vive no longa ficcional “Uma
Centro – Oeste do Brasil, depara- Boa Noite”, na qual o
se com uma situação que lhe causa argumento original foi
insegurança. Late on 19th century. contemplado pelo Edital
de Desenvolvimento de
Roteiro da Lei de Incentivo Goyazes,
com nota máxima. Roteirizou e dirigiu
o curta – metragem “Hawalari”, que
chegou na etapa final de seleção
(SHORTLIST) da 52ª Quinzena dos
realizadores do Festival de Cannes
2020, que foi cancelada por causa
da pandemia do Covid-19; e que fez
sua estreia mundial no 32º Festival
Internacional de Curtas Metragens
de São Paulo – 2021, ganhando dois
prêmios. Roteirizou e dirigiu, também,
mais dois curtas – metragens, que
foram selecionados em diversos
festivais nacionais e internacionais.
BIANCA RÊGO
MATANÇA
POPULAR
BRASILEIRA
SP, EXPERIMENTAL,
14MIN, 2020, COR Bianca Rêgo: 26 anos, formada
com honras no curso de Cinema e
Uma colagem perturbadora Audiovisual da Universidade Anhembi
sobre o feminicídio no Brasil. Morumbi, cursou pós-graduação
na Universidade de São Paulo. Seus
sete curtas-metragens já foram
exibidos em 100 festivais nacionais
e internacionais, em plataformas de
VOD como a Cardume e a Globoplay,
e, somam 11 premiações e menções
honrosas. Colaborou com a Revista
Mundo Estranho (Ed. Abril), com a
ONG Repórter Brasil (maior referência
no combate ao trabalho escravo no
Brasil), e com websites especializados
em Cinema como o Allmanaque e
o Cinerama. Atualmente é nômade
digital, trabalhando com a Digidom.
AS VEZES QUE
montadora e
roteirista nas
NÃO ESTOU LÁ
mais variadas
manifestações
PE, EXPERIMENTAL, artísticas; escreve
25MIN, 2020, COR seu primeiro
longa-metragem,
Rossana enxerga e vive o mundo o roadmovie
através de um vidro borderline. “Uma Sequência
Entre pliés, delírios dançantes de Muitas Ondas”
e duros golpes de realidade, e o musical
ela busca seu lugar no mundo. “Coração de
Nego”.
PRATA
RJ, HÍBRIDO, 21MIN, 2020,COR
BRUNNA LABOISSIÉRE E
BRUNA CARVALHO ALMEIDA
EU ESPERO O
DIA DA NOSSA
INDEPENDÊNCIA
SP, DOCUMENTÁRIO, 21MIN, 2021
FRAGMENTOS
premiados, entre eles
“Cerol” (PE, 2010), “Case”
DE GONDWANA
(PE, 2011), “Dique” (PE,
2012), este último,
PE, DOCUMENTÁRIO, premiado nacionalmente,
18MIN, 2021, COR e “Setembros” (PE, 2013).
Seus trabalhos mais
O impacto do Óleo em Suape - PE, recentes são a fotografia,
e suas consequências até hoje. montagem e desenho de
som no documentário
experimental “Encantada” (PE, 2013),
diretor de fotografia no curta “Tarja
Preta” (PE, 2014), o documentário
“Avenida Presidente Kennedy” (PE,
2014) onde assina direção, roteiro,
fotografia e montagem, design de som
na ficção “Os filmes que moram em
mim” (PE, 2015), direção, fotografia,
montagem e design de som no
documentário “Milagres”, vencedor
do Prêmio Naíde Teodósio de
Estudos de Gênero – ano VI, direção
do curta metragem “Freqüências”
2017 e do documentário
Metroréquiem em 2020.
ALÁGBEDÉ
Ribeiro. Roteirizou, dirigiu e montou seu
primeiro curta-metragem “Travessia”,
BA, DOCUMENTÁRIO, premiado em diversos festivais nacionais
12MIN, 2021, COR e internacionais; distribuído pela Vitrine
Filmes em 2018; e em 2019 filme de
O curta apresenta o caminho que Zé abertura do Festival Internacional de
Diabo percorre no processo de feitura Rotterdam. Dirigiu a fotografia
das ferramentas de orixá enquanto do curta “Eu, minha mãe e
reocupa o seu arco recém reformado Wallace” (Irmãos Carvalho)
na Ladeira da Conceição da Praia. premiado como Melhor Filme
Permeado por relatos da história de pelo júri popular do Festival de
José Adário e dos seus conhecimentos Brasília do Cinema Brasileiro
enquanto sacerdote religioso, o curta e do longa-metragem “A
capta as imagens do seu cotidiano - Matéria Noturna” (Bernard
do ferro velho à oficina - apreendendo Lessa), premiado como
detalhes que carregam os mistérios melhor filme na mostra
sobre o processo de transformar Futuro Brasil no Festival de
pedaços de ferro em objeto sagrados, Brasília do Cinema Brasileiro.
revelados pelo fogo e por Ogum. Em 2019 roteirizou e dirigiu
a série documental “Iyas
Idanas - Mulheres da Cozinha”, em fase de
montagem. Trabalha desde 2018 no longa-
metragem CAIS, premiado no FUNDO
AVON MULHERES DO AUDIOVISUAL e no
RUMOS ITAÚ CULTURAL.
EM LAPSO
Salvador e Berlim, formada em dança
pela FUNCEB e licenciada pela UFBA, atua
BA, EXPERIMENTAL, como dançarina, professora, co-diretora e
18MIN, 2021, COR membra-fundadora do Nii/colaboratório,
onde dirige projetos criativos e de
O pensamento é cheio de pesquisa com ênfase em fisicalidade,
esquecimentos. Aquilo que esperavam visualidade e narrativas cinematográficas.
não tinha vindo. O que era o futuro?
Estio_ uma dança-delírio em pergunta Neemias Santana: É artista da dança,
ou resposta ao futuro. baseado em Salvador (BA). Atua como
coreógrafo, dançarino, professor, livre
pesquisador e curador. É codiretor e
membro fundador do Nii Colaboratorio,
articulando projetos artísticos locais e
internacionais. Desenvolve metodologias
de treinamento e ensino da dança, e
conduz processos investigativo-criativos
baseados nas estéticas que constitu
em sua linguagem coreográfica.
É licenciado e pós-graduando pela
Escola de Dança da UFBA.
MEMÓRIAS
2018, escreveu, dirigiu
e produziu seu primeiro
PERDIDAS
curta-metragem, o
documentário “Nkenda”,
BA, DOCUMENTÁRIO, gravado durante
27MIN, 2021, COR residência artística no
Yoruba Institute for Art and Culture
O documentário “Memórias (Nigéria). Em 2019 coordenou a Mostra
Perdidas” é um filme-poema sobre de Cinema Africano - Espelhos d’África.
as histórias e as memórias do É produtora do projeto Incuba Filmes,
território do Subúrbio Ferroviário de plataforma online de estímulo ao setor
Salvador, narrados através do olhar audiovisual baiano. Em 2021, dirigiu o
afetuoso de José Eduardo. documentário Memórias Perdidas
e a Websérie Musical FEAT_SSA.
OS DIAS
3a ManduCA - Mostra de Cinema Infanto-
juvenil de Cachoeira em 2019 e 2021. Atuou
COM VOCÊ
na curadoria do V ROTA – Festival de Roteiro
Audiovisual em 2021. Elaborou a proposta de
BA, DOCUMENTÁRIO, curadoria da mostra “Narrativas-Encruzilhadas
4MIN, 2021, COR no Tempo Espiralar” aprovada na convocatória
“Telas Abertas” do aparelho cultural Vila das
Em meio a uma pandemia, um Artes em 2021. Dirigiu e montou as obras
casal se prepara para a inevitável “Mil Vinny’s - Suíte Cachoeirana” (2019),
despedida, e terão que conviver “Os Dias Com Você” (2021) e “Praia dos
com a saudades um do outro. Tempos” (2021) que participaram de
festivais e mostras de cinema.
QUAL A COR
Respiro - Itaú Cultural), Percursos
da leitura na Bahia (websérie
DO TREM?
documental), textoágua (série poemas
visuais), Rádio-Sarau Encantos da
DOCUMENTÁRIO, Serra (Prêmio Jorge Portugal das
85’, 2020, COR Artes FUNCEB/BA). Graduando do
Bacharelado Interdisciplinar em Artes
Filmado em oficinas de audiovisual, do IHAC/UFBA.
pintura, desenho e com estudantes
da Escola Comunitária Ns de Deniere Rocha: Cineasta, roteirista,
Escada, o documentário trata da montadora e produtora. Integrou
substituição do trem do Subúrbio a equipe de audiovisual da
Ferroviário de Salvador para Superintendência de Educação à
implementar um novo modal Distância da UFBA, ocupando a função
de transporte: o monotrilho. de edição de vídeo. Atualmente é
Moradores e líderes comunitários editora de vídeo e som na TV Aratu
questionam a necessidade da e faz graduação na UFBA no curso
obra, tendo em vista a remoção Interdisciplinar Artes com ênfase em
de casas, a mudança na paisagem Cinema e Audiovisual. Produziu e montou seis
natural e urbana e o preço curtas, dirigiu cinco e elaborou oito roteiros, os
excessivo da passagem deste novo quais circularam em mostras, festivais e salas
projeto de mobilidade. de arte em Salvador.
ÀKÀRÀ NO
parceria com Marcelo Pinheiro
e que conta com mais de
FOGO DA
quatorze anos de experiência
no mercado audiovisual. Assina
INTOLERÂNCIA
o roteiro e direção de trabalhos
como: Brasilianos – Jovens
DOCUMENTÁRIO, 71’, 2020, COR músicos do Neojibá; La Felicidad,
entre outros. Como editora realizou a
A partir da conflitante realidade montagem do documentário Água de
do Acarajé, um dos pratos mais Meninos – A Feira do Cinema Novo
tradicionais da culinária popular coproduzido com a Obá Cacauê; da
afro-brasileira, que vem sofrendo vídeo instalação Sérgio e Simone
uma série de adaptações regidas produzido em parceria com a artista
principalmente pelo credo religioso visual Virginia de Medeiros; Festa de
de quem o comercializa, percorremos Iemanjá da cineasta baiana Fabíola
caminhos diversos fazendo um Aquino, e vem trabalhando no
apanhado dos casos de intolerância documentário Diário da Primavera,
religiosa mais marcantes acontecidos contemplado pelo FSA da Ancine.
nos últimos anos. Uma análise
histórica desde a perspectiva de quem
sofre este tipo de violência e a relação
desta com o racismo estruturante.
GENOCÍDIO E
Hamilton Borges dos Santos: É diretor
estreante, nasceu e se criou na Rua do
MOVIMENTOS
Curuzu,Salvador (BA) e, hoje vive no Engenho
Velho de Brotas. Afirma que seu conhecimento
DOCUMENTÁRIO, 60’, 2021, COR vem dos movimentos de luta preta e do
convívio afetivo com as mulheres de sua família,
A montagem de um solo especialmente sua avó paterna. Idealizou e
performático, o estouro da integra a organização política “Reaja ou será
revolta, o clamor coletivo das morta, Reaja ou será morto” e atua na Escola
marchas. Arte, organização e Winnie Mandela. Coordena o Projeto Cultura
raiva contra o genocídio do povo Intramuros na Penitenciária Lemos Brito.
negro. Um manifesto audiovisual
gravado entre 2008 e 2016, em Luis Carlos de Alencar: É sócio da produtora
Salvador e Rio de Janeiro. Couro de Rato. Direção do curta Homens
Invisíveis, do longa Contagem Regressiva, dirigiu
o doc Bombadeira, prêmio RedeTrans - 10 anos
de Bombadeira, pela contribuição da obra para
a comunidade transexual. Diretor, com Vladimir
Seixas, da série Corpos Periféricos (6 episódios),
exibida pela ESPN. Pós-Graduado em Cinema e
Audiovisual no M_EIA, Instituto de Arte de Cabo
Verde; Pós-graduado em Comunicação e Imagem
na PUC-Rio; Graduado em Direito pela UFBA.
ISAAC DONATO
AÇUCENA
DOCUMENTÁRIO, 71’, 2021, COR
NÓS
Contemporâneos das Artes na
Universidade Federal Fluminense.
DOCUMENTÁRIO, 84’, 2021, COR Como diretora e roteirista, assina a
trilogia de longas metragens sobre
Seis artistas partilharam suas literatura brasileira “Bruta aventura
experiências em relação aos lugares em versos’’, “Tudo vai ficar da cor
onde nasceram: seja por homofobia, que você quiser” e “O chalé é uma
machismo, cultura do estupro ou ilha batida de vento e de chuva”; e o
o predomínio de uma ideologia de documentário autobiográfico “Casa”.
extrema-direita, os seis personagens
de KNOTS abandonaram o lugar onde
nasceram para ir em busca de suas
identidades. No caminho, refletem
sobre a idéia de pertencimento e o
sentido da criação artística
THIAGO ALMASY
VIA LÁCTEA
FICÇÃO, 27’, 2021, COR
WAYNER TRISTÃO
REDUNDÂNCIA
ANIMAÇÃO, 4’, 2020, COR
JAMILE CAZUMBÁ
UM TRANSE
DE DEZ
MILÉSIMOS
DE SEGUNDOS
EXPERIMENTAL, 8’, 2021, COR
MÃE SOLO
comercial com um longa-metragem após
34 anos de silenciamento no Brasil. “O
DOCUMENTÁRIO, 15MIN, 2021, COR Caso do Homem Errado” esteve na lista de
pré-selecionados pelo MinC para concorrer
“Mãe solo” é um curta-metragem de ao prêmio de Melhor Filme Estrangeiro
documentário que conta a histórias de no Oscar 2019. Idealizadora e
mulheres, mães, pretas, moradoras de Curadora do Festival Cinema
comunidades da cidade de Salvador, Negro em Ação. Desenvolve
Brasil, apresentando suas identidades o projeto de uma série de
como mães solteiras, através de ficção chamada “Nós Somos
relatos autorais de suas vivências, Pares” que aborda a vida de
fugindo dos estereótipos que cercam seis mulheres negras e suas
as mulheres mães pretas solteiras. relações de amizade e amores. A
As personagens principais deste cineasta também dirigiu o curta-
documentário são Keisiane Santos, 24 metragem “A Escrita do Seu
anos, esteticista, e Lúcia Batista, 63 Corpo”, que trata sobre a questão
anos, diarista, ambas mães solteiras de identidade racial e de gênero
que vivem em regiões periféricas. por meio da poesia. Produziu
e co-roterizou o documentário
“Mãe de Gay”, vencedor de dois Galgos de
Ouro no Festival Universitário de Gramado.
Assina a direção do curta-metragem
documental “Mãe Solo”, realizado durante a
pandemia. Camila de Moraes é gaúcha, mas
reside em Salvador há onze anos.
GELO NA
CHAPA -
O TERCEIRO
OLHO QUE
O FANTASMA Ramon Mota Coutinho: Realizador
QUE ME DEU
audiovisual, fez parte do CUAL –
Coletivo Urgente de Audiovisual. Atua
FICÇÃO, 12’, 2021, COR como crítico, além de dirigir, roteirizar,
montar e produzir diversos curtas-
Ilhado numa cidade grande, metragens. Ministra oficinas e aulas na
um homem não consegue área audiovisual e desenvolve ações
separar sonho e realidade. cineclubistas. Atualmente realiza o
Parte do projeto Gelo Na Chapa. projeto intermídia “Gelo na Chapa”.
FANNY OLIVEIRA
VOYÁ
FICÇÃO, 15’, 2021, COR
IAUARAETE
Coletivo DAS LILITHS- agrupamento
formade por mulheres e legbtqia+ que
EXPERIMENTAL, 13’, 2020, COR tem investigado em uma intersecção
Arte, Espiritualidade,Cura,
Na laje de uma periferia de Salvador, Antropologia e Arqueologia as
ELA uma trvesty de aproximadamente ancestralidades dissidentes
35 anos, prepara o espaço para sexuais e de gênero no
uma cerimônia religiosa, Noite de processo de formação
Iauaraete, entidade encantada das identitária do país. A
matas virgens, que ELA recebe nas Coletividade realizou a primeira
noites de Lua cheia. IAUARAETE não estreia nacional e dramatúrgica
é bicho nem gente, nem homem , de XICA MANICONGO e
nem mulher. Encantaria que traz as TIBIRAS, existências que
verdades do mundo. Uma insurreição transbordavam a lógica binaria-
travesty por meio do imaginário eurocentrada e cisgênera de
popular Kaaboko brasileire. gênero e sexualidade. Fundou
a Honorato Plataforma
Criativa, que trabalha com arte educação
e narrativas ancestrais elaboradas por
povos da Amazônia e de Abya Yala.
Atualmente é professora da Escolinha
Maria Felipa- primeira escola infantil
afrocentrada do Brasil. É também
Cromoterapeuta e Ativista das causas
Trans e HIV-AIDS.
SAULO SÂNCIO
CASA DE
FARINHA
DOCUMENTÁRIO,
11’, 2021, COR
Na comunidade do Pinhão
Manso, povoado que fica
localizado na Cidade de
Camaçari-BA, uma Mulher,
negra, Candomblecista enfrenta Saulo Sâncio: Publicitário, baiano,
o preconceito e a resistência da apaixonado por cinema. Descobriu a
comunidade, para ao lado do arte do registro através da fotografia,
Terreiro, erguer uma Casa de durante o curso de publicidade e
Farinha. Contando com a ajuda de de lá pra cá nunca mais deixou,
alguns membros da associação desenvolvendo a habilidade de ouvir
de moradores, ela consegue e contar histórias através dos filmes,
construir a casa, mudando a tendo na linguagem documental sua
realidade daquelas pessoas. maior expressão de arte e amor.
PLÍNIO GOMES
MEIA LATA
D’ÁGUA OU
LAGARTO
CAMUFLADO
DOCUMENTÁRIO, 12’, 2020, COR
ANTONIO JESUS
DA SILVA
MARIA
QUITÉRIA
HONRA
E GLÓRIA
Antonio Jesus da Silva: Nasceu em
Santos/SP na década de 80 , mas aos
ANIMAÇÃO, 14’, 2019, COR 9 anos foi morar em Feira de Santana/
Ba. Com o Studio Fúria (2006/2011)
Enquanto tenta tomar a produziu mais de 30 revistas em
trincheira inimiga, o soldado quadrinho. Em 2018 começou a estudar
Medeiros se recorda da infância a viabilidade de produção de animação
pacata no sítio Licurizeiro e em 2019/2020 produziu o curta Maria
quando todos o conheciam Quitéria honra e glória. Atualmente está
pelo seu nome de batismo, produzindo a websérie Jovens Mitos e
Maria Quitéria de Jesus. pretende lançar ainda em 2022.
VICTOR MOTA
PELE
MANCHADA
EXPERIMENTAL, 7’, 2020, COR
AFEMINADOS
Técnico de Teatro
pelo SENAC
DOCUMENTÁRIO, 13’, 2021, COR Franca. Trabalha
como produtore
Documentário narrado, sobre a audiovisual,
trajetória de corpos afeminados que cultural e de
se expõem em suas redes sociais, conteúdo de forma
seja de forma artística ou não, independente,
e usam esses espaços de forma livre. além de trabalhos
como assistente
de produção de arte, diretore,
diretore de arte e montadore,
em filmes (que rodaram
festivais), videoclipes e
videodança; seu último trabalho
foi como roteirista, showrunner
e produtore do projeto de
série Você Me Vira a Cabeça,
contemplado pelo prêmio Aldir
Blanc do estado da Bahia; e
Coordenadore de Produção e
Comunicação da 3ª ManduCA -
Mostra de Cinema Infantojuvenil
de Cachoeira, promovida pelo
PET Cinema UFRB.
KAUAN OLIVEIRA
CEGO_CIDADE
DOCUMENTÁRIO, 10’, 2021, P&B
As imagens complementam o
que sempre faltam nas palavras.
As poesias complementam
o que sempre está presente na
cidade. Livremente inspirado
na poesia Cidade City Cité, de
Augusto de Campos.
IN-PASSE
14 anos. Em 2016 criou em parceria
com Clara Garcia Espada a União
EXPERIMENTAL, 30’, 2021, COR Instável Creaciones, núcleo hispano–
brasileiro com o qual segue produzindo
Através das memórias de uma obra entre Brasil e Europa, conectando
criada coletivamente no passado, diferentes linguagens artísticas (dança,
onde juntos dançavam em pernas de teatro e audiovisual) por meio de
pau tendo o mar como cenário, quatro espetáculos cênicos, performances
artistas se reconectam apesar da e festivais, como o Porto Brasil, um
distância e do isolamento social durante espaço gastronômico e uma Mostra
a pandemia entre 2020 e 2021. Agora, Artística e Cultural brasileira dentro da
a partir de auto-relatos construídos programação anual do Sommerwerft
pela relação dos seus corpos em casa, internationales Festival am Fluss.
sobre as mesmas pernas de pau,
apresentam recortes sobre diferentes Henrique Filho: É graduado em
experiências e perspectivas causadas Comunicação Social na UESC
pelo confinamento. (Ilhéus-BA). Sócio-diretor da empresa
Voo Audiovisual, exerce principalmente
as funções de roteirista, diretor e
editor. Dirigiu, entre curtas e longas,
os filmes “O filme de Carlinhos”,
“Dr. Ocride” e “Cinema de Amor”. É
realizador do FECIBA – Festival de
Cinema Baiano e do Circuito Cine Éden.
LUCAS DE JESUS
QUANTOS
MAIS?
FICÇÃO, 14’, 2020, COR
MAMÃE!
“Mamãe” (2021), projeto aprovado pela
Lei Aldir Blanc no ano de 2021.
FICÇÃO, 22MIN, 2021, COR
Klaus Hastenreiter: É diretor e
Lá fora, o fim do mundo. roteirista, sócio da produtora
Aqui dentro, Rafaela é mãe. audiovisual Olho de Vidro Produções.
Formado em Artes Cênicas pela UFBA
e cinema pela New York Film Academy,
escreveu, dirigiu e produziu cerca de
15 curtas-metragens premiados em
festivais de cinema, entre eles “Não
Falo com Estranhos” (2017), Seus
três projetos de longa em fase de
desenvolvimento, “Meninos de Cinema”,
“Borderô” e “Júlia”, foram selecionados
em diferentes anos pelo PANLAB de
Roteiro. Em 2020 foi selecionado pelo
projeto de extensão Usina do Drama,
onde obteve mentoria para seu projeto
de série “Vida de Artista”. Ministra
cursos de cinema independente desde
2017, além de ser professor e produtor
do curso Matura Cine - Aprendendo
cinema após os 50.
QUILOMBO
outros aquilo que via,
nasceu a fotografia e o
CORCOVADO -
audiovisual em sua vida.
Seus trabalhos ligados
ANCES-
ao tema da cultura
popular brasileira já
TRALIDADE
lhe renderam prêmios
em concursos como Leica/
DOCUMENTÁRIO, 30’, 2021, COR Revista Fotografe Melhor e Pérsio
Galembeck, além de integrarem
Em 1940, em um Brasil pós escravidão, uma exposição permanente
mas ainda marcado pela exploração no Museu da Descoberta do
dos povos afrodescendentes, Novo Mundo, em Belmonte,
João Mangueira e Laudimira fazem Portugal. Como documentarista
uma oração a Deus, pedindo por e midiativista, dirigiu uma série
uma terra que lhes traga paz, de documentários sobre a
conforto e liberdade. Assim começa cultura dos hippies (“malucos de
a história do quilombo de Corcovado, estrada”) e sobre o rompimento
um território no sertão da Bahia, entre das barragens em Mariana(2015)
as montanhas da Chapada Diamantina. e Brumadinho(2019). Atualmente
Uma história sobre fé, resistência, se dedica à documentação das
afeto e cultura, saberes e fazeres paisagens da Chapada Diamantina
transmitidos através da herança e de sua cultura, além de manter
ancestral de seus fundadores, a Fotomagnética - Galeria de
que permanecem vivas. Imagens no povoado do Vale do
Capão, município de Palmeiras/BA.
ADÉ
documentário “Barco do outro lado
da memória”, com apoio do Canal
EXPERIMENTAL, 12’, 2021, COR Futura, da Fundação Roberto Marinho
e da Associação Brasileira
Dedicado à sensibilidade e relações de Televisão Universitária
afetivas entre homens negros sob (ABTU). Participou da série
uma perspectiva de comunidades de documental, “Travessias
Terreiro, Adé é um projeto de música, Negras” (2016), com
literatura e performance audiovisual direção de Antônio Olavo,
de realismo fantástico. Adé é uma pela Portfolium Filmes, e
palavra Iorubá usado na comunidade também produziu e dirigiu a
religiosa do autor para denominar videorreportagem “Corpos
homens que escolhem amar outros Violentos ou Corpos
homens, não restrito a um aspecto Violados?”, em parceria
sexual, mas comunitário e atrelado a com a Revista Afirmativa
ancestralidade africana. e a Produtora Tela Preta.
Além da realização em
audiovisual, é poeta e contista, lançou
“Aos Meus Homens” (2021), seu
livro de estreia em poesia, que faz
parte do projeto “Adé” multimídia,
que busca através das referências de
comunidades-Terreiro tratar sobre as
relações entre homens.
ARCOS ALEXANDRE
O ÚLTIMO
GRÃO DE AREIA
FICÇÃO, 12’, 2021, COR
LILIH CURI
PALHAÇOS DO
RIO VERMELHO
- O CURTA
DOCUMENTÁRIO, 26’, 2021, COR
PELA JANELA
“Dalva” e “Joyce”. “Pela Janela”, seu
primeiro longa metragem, foi reverenciado
FICÇÃO, 84’, 2017, COR pela crítica internacional ao ganhar o
BRASIL/ARGENTINA prêmio Fipresci no Festival de Rotterdam
2017. O filme foi selecionado para mais
Rosália é uma operária de 65 anos de 20 festivais internacionais, ganhando
que dedicou a vida ao trabalho em um outros importantes prêmios, como o de
fábrica de reatores da periferia de São “Contribuição Artística” no
Paulo. Ela é demitida, e, deprimida, Festival de Havana, Prêmio do
é consolada pelo irmão José, que Júri no Festival de Washington,
resolve levá-la junto com ele em uma entre outros. O filme foi lançado
viagem de carro até Buenos Aires. Na comercialmente na Argentina
viagem, Rosália vê pela primeira vez e no Brasil em 2018, sendo
um mundo desconhecido e distante muito bem recebido por crítica
de sua vida cotidiana, começando uma e público. Paralelamente ao
jornada que sutilmente transformará seu trabalho como diretora e
uma parte essencial dela mesma. roteirista, Caroline trabalha
como montadora de longas,
documentários, curtas e
publicidade. Atualmente,
Caroline trabalha no projeto,
captação e desenvolvimento de seu
segundo filme de longa metragem “De
Guiné”. O projeto acaba de ganhar o prêmio
de desenvolvimento do Hubert Bals Fund,
na Holanda, além de ter sido selecionado
para o laboratório de desenvolvimento
de roteiros 3 Puertos Australab, a ser
realizado em Maio e Junho de 2019.
JULIANA ANTUNES
BARONESA
HÍBRIDO, 70’, 2017, COR - BRASIL
Alain Gomis tem um berço muito bem definido. O Senegal é uma terra
de cinema, e na história da filmografia africana esse país tem um lugar
especial. Aí nasceram os seus fundadores, e Ousmane Sembène é o
pai incontestável dos e das cineastas negras do continente. Mas aí
também nasceu Djibril Diop Mambéty, uma espécie de filho rebelde
que confrontou respeitosamente o pai simbólico, e é considerado por
cineastas de muitas todas partes da África como sua maior influência.
Portanto, é uma terra de uma enorme tradição. É assim que não
poderíamos considerar o cinema de Alain Gomis, que trabalha temas
como o indivíduo, a estranheza e o invisível, como fortuito, sem laços
ou sem documento. O seu certificado de origem pode ser claramente
percebido desde o seu primeiro grande sucesso internacional, o
incrível Anjourd´hui (Hoje), onde Djibril Mambéty, que tem o ritmo e
a respiração como fundamental em sua estética, transpira em todos
os poros do filme, na fusão da linguagem do jazz ao cinema, na sua
narrativa não linear, na descontinuidade de planos bem construídos,
nos elementos de surrealismo ou realismo mágico.
ALAIN GOMIS
HOJE
AUJOURD’HUI
FICÇÃO, 86’ - FRANÇA
Hoje é o último dia de sua vida. Ele usado do cinema senegalês e o vira
sabe que isso é verdade, embora de cabeça para baixo: ao contrário
seja forte e saudável. No entanto, de outros filmes, muitos dos quais
Satché (interpretado pelo ator- optam por focar na emigração e
músico americano Saül Williams) no neocolonialismo, o trabalho
aceita sua morte iminente. de Gomis conta a história de um
Caminhando pelas ruas de sua homem que deixa a América para
cidade natal no Senegal, ele inspira retornar à sua terra natal. No
lugares de seu passado como se início, os senegaleses de Satché o
os olhasse pela última vez: a casa acompanham com amor e o tratam
de seus pais, seu primeiro amor, quase como se ele fosse um santo,
os amigos de sua juventude, sua mas conforme o dia continua, Satché
esposa e filhos. Repetidamente ele descobre como eles podem ser
ouve a mesma censura: por que ele maliciosos e gananciosos. Muitas
não ficou na América, onde teria das memórias românticas que ele
um futuro? Satché encontra seus guardava à distância acabam sendo
momentos finais cheios de medo, banais quando ele fica cara a cara
mas também com uma sensação com elas; no entanto, o encontro de
de alegria. Em seu filme, o diretor Satché com esta realidade consegue
Alain Gomis pega um tópico muito trazer-lhe paz.
FELICIDADE
do diretor franco-senegalês foi
L’AFRANCE, rodado em 2001, que
(FÉLICITÉ) abordava a situação
FICÇÃO, 123’- ALEMANHA, BÉLGICA, dos estrangeiros e seus
FRANÇA, LÍBANO, SENEGAL tormentos pessoais. Após
um curta-metragem
Félicité, livre e orgulhosa, é cantora rodado em Dakar em
da noite de um bar em Kinshasa. 2003, intitulado PETITE
Sua vida muda quando seu filho LUMIÈRE, o diretor
de 14 anos se torna vítima de um continuou a explorar a
acidente de moto. Para salvá- estranheza da relação do
lo, ela embarca em uma corrida homem com os outros
frenética pelas ruas de uma no filme ANDALUCIA em
Kinasha elétrica. Um mundo de 2007. AUJOURD’HUI é seu
música e sonhos. terceiro longa-metragem.
Como ilhas entrelaçadas num mesmo veio formativo, Carpenter nos conduz
por essas águas turbulentas, ora em naus estelares, ora em carruagens
metálicas, por futuros distópicos e também lugares prosaicos, transitando de
um hospital psiquiátrico a uma delegacia de polícia sitiada, dos umbrais dos
subúrbios interioranos à escala selvagem do Oeste norte-americano.
JONH CARPENTER
HALLOWEEN
A NOITE
DO TERROR
HALLOWEEN
FICÇÃO, 91’, 1978 - EUA
JONH CARPENTER
FUGA DE
NOVA YORK
ESCAPE FROM NEW YORK
FICÇÃO, 97’, 1981 - EUA
PRÍNCIPE DAS
de montador e produtor dos seus
filmes. O grande tema de sua obra
SOMBRAS
é o espaço físico, uma espécie de
poética territorial, tal como o era na
PRINCE OF DARKNESS mitologia do “western”
FICÇÃO, 98’, 1987 - EUA clássico. Seria possível
reduzir a “intriga” de
Um grupo de cientistas estuda todos (ou quase todos) os
um misterioso cilindro encontrado trabalhos de Carpenter
em uma igreja. No recipiente, está nestes termos: há um
hermeticamente cerrada uma grupo de homens (ou
substância desconhecida há séculos de mulheres) e há um
escondida por uma sociedade secreta espaço que é preciso
católica. A crença é de que ali se defender ou conquistar.
concentra o puro mal - e a treva O sitiamento (“Assalto
permanente. E tudo isso pode estar à 13ª DP”, de 1976),
prestes a vir à tona... o descortinar de um
território labiríntico (“Fuga
de Nova Iorque”, de 1981), a “forma”
maligna que circunscreve um bairro
suburbano ( “Halloween”, de 1978) ou
as divisas de contenção das forças das
trevas (“Príncipe das Sombras”, 1987),
são exemplos narrativos nucleares
no desenho, simultaneamente tão
abstracto e tão palpável, da sua
obsessão temática.
NŨHŨ YÃG
do curso de Formação Intercultural de
Educadores Indígenas (FIEI) da Faculdade
MŨ YÕG HÃM:
de Educação da UFMG.
ESSA TERRA
Carolina Canguçu: É mestre em Comunicação
Social pela UFMG e atualmente coordena
É NOSSA!
a Interprogramação da TV Educativa
da Bahia. É montadora, pesquisadora
DOCUMENTÁRIO, 70’, 2020 (MG) e professora de cinema e curadora de
mostras de documentários. Trabalha junto
Antigamente, os brancos não existiam a povos tradicionais em cursos de formação
e nós vivíamos caçando com os audiovisual. Integrou o coletivo Filmes de
nossos espíritos yãmĩyxop. Mas Quintal por 12 anos, realizando o forumdoc.
os brancos vieram, derrubaram as bh, Festival do Filme Documentário
matas, secaram os rios e espantaram e Etnográfico de Belo Horizonte.
os bichos para longe. Hoje, as nossas É Contramestra de Capoeira Angola.
árvores compridas acabaram, os
brancos nos cercaram e a nossa Roberto Romero: É etnólogo, doutorando
terra é pequenininha. Mas os nossos em Antropologia Social pelo Museu Nacional
yãmĩyxop são muito fortes e nos (UFRJ). É membro da Associação Filmes de
ensinaram as histórias e os cantos Quintal e um dos organizadores do forumdoc.
dos antigos que andaram por aqui. bh - festival do filme documentário
e etnográfico de Belo Horizonte.
JORGE ALFREDO
SAMBA RIACHÃO
DOCUMENTÁRIO, 86’, 2001
O PAI DA RITA
FICÇÃO, 97’, 2021, COR
PANLAB DE ROTEIRO
do laboratório é promover o intercâmbio entre roteiristas baianos e profissionais de outros
estados que atuam como consultores individuais para cada roteiro de curta ou longa-metragem
de ficção selecionado no sentido de desenvolver e aprimorar a escritura dos roteiros.