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JUÍZO

A trajetória de jovens pobres com menos


de 18 anos de idade diante da lei.
TÓPICOS
Temática do documentário
Qual a realidade apresentada?
Qual a relevância atual?
A postura da juíza Luciana Fiala
Divergência de opiniões sobre o julgamento
Qual a relação com nosso sistema de justiça?
Qual a importância do Conselho Tutelar?
Análise geral sobre a temática apresentada
O DOCUMENTÁRIO
O filme documental acompanha a rotina de
adolescentes que aguardam julgamento
em um centro de internação para menores
infratores na cidade de Rio de Janeiro. O
filme retrata a realidade desses jovens,
mostrando suas histórias de vida, os crimes
cometidos e suas perspectivas para o
futuro. Juízo" também aborda as condições
precárias das instituições de internação, a
falta de investimento na ressocialização dos
jovens e a ausência de políticas públicas
efetivas para lidar com a criminalidade
juvenil. O documentário levanta questões
sobre a responsabilidade do Estado na
proteção e reinserção social desses
adolescentes.
Realidade
brasileira
• Mais de 18 mil adolescentes estão em privação de
liberdade por tempo indeterminado no Brasil,
conforme apontam dados do Conselho Nacional do
Ministério Público, de setembro de 2019.

• Considerando o somatório das vagas disponíveis


em todos os estados e no DF, apurou-se um total
nacional de 16.161 vagas, com uma ocupação real de
18.086; representando uma superlotação de 11,91%,.

• O perfil dos jovens infratores no Brasil. De acordo


com o Levantamento Anual do Sistema Nacional de
Atendimento Socioeducativo (SINASE) de 2016,
publicado em 2018, quase 60% dos adolescentes em
restrição de liberdade são negros
ATUAL RELEVÂNCIA
Público mais atingido pelo
documentário

Importância da
conscientização

Os debates e reflexões que


foram gerados
A JUÍZA
A juíza encarregados dos julgamentos é a
Dra. Luciana Fiala, que chama atenção e
divide opiniões por ser considerada por
alguns ter uma abordagem mais “rígida”,
enquanto outros rechaçam e apontam falta
de ética, excessos e preconceito. Fiala
mantém um tom firme, direto e dá sermões
seguidos de conselhos. Sua linguagem é
próxima ao coloquial e apresenta pouca
paciência. Porém, seria essa a melhor
maneira de abordar jovens em situação de
vulnerabilidade e realidade complexa? Será
que utilizar o grito e a ironia é a melhor
forma de lidar com esses casos?

.
APROVAÇÃO DE CONDUTA DOS
JULGAMENTOS
Uma parte do público que assistiu ao documentário
“Juízo” aprovou firmemente conduta que a Juíza,
Luciana Fiala exerceu durante os julgamentos dos
jovens infratores. Comentários como “essa deveria ser
ministra da justiça” “Bandido não tem perdão, ela foi
até educada.” “Com esse tipo de gente não há diálogo,
tem que ser tratado como merece, está de parabéns” e
etc. O apoio dado pela população a forma como estes
jovens foram tratados é a parcela que acredita que a

DIVERGÊNCIAS
única maneira desses menores se tornarem “pessoas
descentes” é através de punições severas e pulso firme
e muitos acreditam que nem mesmo assim corrigiria
estes menores. “Bandido uma vez, sempre bandido.”
OPINIÕES DA SOCIEDADE
SOBRE OS JULGAMENTOS DESAPROVAÇÃO - A FAVOR DA EDUCAÇÃO
Já outra parcela da população que assistiu ao documentário,
houve indignação e sentimento de impotência. Acreditam que
Fiala foi arrogante e não levou em consideração a realidade na
qual estes jovens vivem. “Ela não é pai nem mãe para dar lição
de moral em ninguém.” A juíza foi duramente criticada pela sua
ausência de responsabilidade, empatia e consciência de classe.
A parcela da população que criticou a conduta de Luciana Fiala,
acredita que através do acesso à educação e ressocialização,
palavra na qual foi citada com mais de 1 hora de documentário,
é a chave para tornar estes jovens cidadãos dignos. Acesso ao
básico, oportunidades, ja que a realidade destes menores é
totalmente contrária.
RELAÇÃO
Qual a relação do documentário com o nosso
sistema de justiça?

PUNIÇÃO VERDADE JUÍZA SISTEMA

Um sistema quebrado A verdade absoluta é a Desrespeito por parte Um sistema que retrata o
por dentro que tende juíza. O que ela diz é a da juíza Luciana Fiala encarceramento em
apenas a punir, ao invés verdade dos fatos. É ao princípio da massa de negros, pobres e
de ressocializar, um teatro voltado para imparcialidade que é iletrados e os colocam
perpetuando um ciclo o convencimento do pressuposto da frente à violação diária às
de exclusão e violência. juiz e não para se validade processual. garantias fundamentais
construir uma justiça. nos tribunais.
O CONSELHO
TUTELAR
Seguindo o documentário é possível perceber que o
conselho tutelar age na proteção e trazendo a
garantia dos direitos da criança e do adolescente
seja em lares, instituições de ensino ou
socioeducativas, podendo intervir em casos em que
haja vulnerabilidade acompanhando o
desenvolvimento dos jovens desse grupo. No caso de
delinquência juvenil, o conselho tutelar traz o
planejamento para ressocialização e bem estar do
menor acusado, tendo em vista o máximo de
contribuição para que o mesmo não tenha uma
reincidência, e promovendo sua reintegração na
sociedade.
CONCLUSÃO
Durante o documentário é possível notar que
os menores são ouvidos, mas não escutados,
já que recebem prontamente uma "réplica",
previamente formulada, de quem está
julgando. Os diálogos apresentados expõem
a hierarquia e submissão dos acusados
perante os juízes, a acusação quase sempre
tem a versão aceita e a defesa tem suas
alegações desconsideradas ou rejeitadas
prontamente. Será que o “Juízo” está sendo
Justo?

Por fim fica outro questionamento: algo


mudou nos procedimentos da justiça
criminal, em especial na Vara da Infância,
após a repercussão do documentário?
Brena Mara Sampaio Barros
João Pedro Carvalho dos Santos
Isabella Barcelos Viana
Luiza de Souza Reis
Maria Vitória de Almeida Ayres
Renato Pereira Meireles
Elis Rodrigues Ferreira
Maria Gabriela da Silva

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