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PLANO DE MANEJO DA

ÁREA DE RELEVANTE INTERESSE ECOLÓGICO


PARQUE JUSCELINO KUBITSCHEK
(ARIE JK — DISTRITO FEDERAL)

PRODUTO DA ETAPA 10B


PLANO DE MANEJO DO
PARQUE DISTRITAL BOCA DA MATA

Distrito Federal / São Paulo


2020
Plano do Parque Distrital Boca da Mata
Plano de Manejo 2020
ARIE JK – Distrito Federal (DF)

PRODUTO DA ETAPA 10B


DO PLANO DE MANEJO 2020

ÁREA DE RELEVANTE INTERESSE ECOLÓGICO


PARQUE JUSCELINO KUBITSCHEK
ARIE JK
PLANO DE MANEJO DO
PARQUE DISTRITAL BOCA DA MATA

CONTRATADA:
SALT ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE LTDA ME
CNPJ: 13.067.990/0001-27
Av. Prof. Lineu Prestes, 2242, Cietec, Sala 101.
CEP 05508-000 - Butantã - São Paulo (SP)

CONTRATANTE:
CODHAB-DF
COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL DO DF
CNPJ: 09.335.575/0001-30
Setor Comercial Sul (SCS), Quadra 06, Lote 13 e 14, Edifício CODHAB.
CEP 70306-918 - Brasília (DF)

ÓRGÃO AMBIENTAL:
IBRAM-DF
INSTITUTO BRASÍLIA AMBIENTAL
INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS DO DF
Setor de Edifícios Públicos Norte (SEPN), Quadra 511, Bloco C.
CEP 70750-543 - Brasília (DF)

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Rosto
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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Zoneamento Ambiental do Parque Distrital Boca da Mata ......................... 7

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LISTA DE SIGLAS, SÍMBOLOS E ACRÔNIMOS

APP Área de Preservação Permanente


ARIE JK Área de Relevante Interesse Ecológico Parque Juscelino
Kubitschek
CODHAB – DF Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito
Federal
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
DF Distrito Federal
IBRAM-DF Instituto Brasília Ambiental
LUOS Lei de Uso e Ocupação do Solo
PDOT-DF Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito
Federal
PDL Plano Diretor Local
SEAGRI Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento e
Desenvolvimento Rural do Distrito Federal
SNUC Sistema Nacional de Unidades de Conservação
UC Unidade de Conservação

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e Acrônimos
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Plano de Manejo 2020
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SUMÁRIO

1. CONTEXTUALIZAÇÃO .......................................................................................... 1

2. DIRETRIZES DE PLANEJAMENTO DA ARIE JK ................................................. 1

3. OBJETIVOS DO PLANO DE MANEJO .................................................................. 3

4. ZONEAMENTO AMBIENTAL ................................................................................. 3


4.1. CATEGORIAS DE ZONEAMENTO .................................................................. 5
4.1.1. Zona de preservação (ZP) .....................................................................................................8
4.1.2. Zona de Amortecimento 1 – Perimetral Verde (ZA 1) ............................................................9
4.1.3. Zona Amortecimento 02 – Uso especial (ZA 2) ...................................................................11

5. BIBLIOGRAFIA .................................................................................................... 12

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1. CONTEXTUALIZAÇÃO

Este documento consiste no produto da Etapa 10 – Plano de Manejo e Resumos


Executivos, das atividades de revisão do Plano de Manejo da Área de Relevante
Interesse Ecológico Parque Juscelino Kubitschek (ARIE JK), Distrito Federal (DF),
como parte dos serviços realizados pela empresa SALT Engenharia e Meio Ambiente
(SALT) para a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal
(CODHAB-DF), a fim de dar cumprimento à compensação ambiental do Riacho Fundo
II, 5ª Etapa.

O presente volume corresponde ao Zoneamento Ambiental e Plano de Manejo do


Parque Distrital Boca da Mata e tem como objetivo apresentar a conceituação e os
critérios considerados. Ele sintetiza os conteúdos técnicos desenvolvidos na
elaboração do diagnóstico ambiental e sua legitimação.

2. DIRETRIZES DE PLANEJAMENTO DA ARIE JK

Decreto nº 38.367, de 26 de julho de 2017 que recategorizou o Parque Boca da Mata


para Parque Distrital Boca da Mata estabelece como objetivos para esta UC:

[...]I - Preservar a fitofisionomia rara do Cerrado, os campos de murundus,


sendo vedado qualquer uso incompatível com a manutenção desta
fitofisionomia;
II - Conservar áreas verdes, nativas ou restauradas, de grande beleza cênica;
III - Promover a recuperação de áreas degradadas e a sua revegetação com
espécies nativas do Cerrado;
IV - Promover o desenvolvimento da educação ambiental e estimular as
atividades em contato harmônico com a natureza;
V - Recuperar a Área de Preservação Permanente do Córrego Taguatinga.

Esse decreto estabelece, ainda, como diretriz a proibição de atividade ou


empreendimento público ou privado que comprometa as características naturais da
área ou que coloque em risco a integridade dos ecossistemas e da biota local.

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Para nortear a elaboração do presente zoneamento ambiental e dos programas de


manejo, além das diretrizes estabelecidas no decreto de criação do Parque Distrital
Boca da Mata, após a análise das informações levantadas no diagnóstico ambiental
(meio físico, biótico e antrópico), foi necessário estabelecer outro conjunto de
diretrizes que visam possibilitar o alcance dos objetivos de preservação e uso
sustentável desta UC, que são apresentadas a seguir.

I. Proibição de ocupação urbana e rural no interior da UC.

Proibir ações que promovam a fixação de invasões urbanas ou a criação de


parcelamentos urbanos e rurais tanto para fins habitacionais, quanto para o
desenvolvimento de atividades econômicas.

II. Proibição de atividades não relacionadas à preservação de seus atributos


ambientais;
III. Irredutibilidade da área total da UC

A irredutibilidade da área total da UC deve ser um princípio primordial. No caso das


ocupações irregulares já existentes no interior da UC, mesmo aquelas que surgiram
após a definição da poligonal atual, quando necessário o Governo do Distrito Federal
deve promover sua desconstituição, buscando restabelecer as características
ambientais originais dessas áreas ocupadas em consonância com os objetivos de
preservação da UC e de seu plano de manejo.

IV. Proibição do ingresso e a permanência de pessoas portando armas, materiais


ou instrumentos destinados a corte, caça, pesca ou quaisquer outras atividades
prejudiciais à fauna ou à flora;
V. Proibição da caça, da coleta e da apanha de espécimes da fauna e da flora, em
todas as zonas de manejo, ressalvadas aquelas com finalidades científicas,
desde que autorizadas pelo IBRAM-DF;
VI. A realização de pesquisa científica deverá respeitar as normas legais vigentes e
ser aprovada pelo IBRAM-DF;

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VII. A cessão de áreas do interior da UC para a instalação de atividades de utilidade


pública e interesse social só poderá ser permitida após anuência do órgão
ambiental competente e do Conselho Gestor da UC;
VIII. É proibida a queima de materiais de qualquer natureza, exceto quando da
realização de aceiros devidamente autorizados pela administração da UC e pelo
órgão ambiental competente;
IX. É proibida a supressão da vegetação nativa, exceto mediante autorização do
órgão ambiental competente.

3. OBJETIVOS DO PLANO DE MANEJO

Os objetivos a serem alcançados com a implementação do presente Plano de Manejo


são:

• A recuperação das áreas degradadas presentes no interior da UC;


• Integração da UC com o entorno, por meio de adequação da legislação urbana
e ambiental;
• Operacionalização da UC com a implantação de infraestrutura adequada para
a contenção de invasões;
• Implantação de programas de monitoramento;
• Promoção de fiscalização permanente e sistemática na UC;
• Restauração de APP e demais áreas degradadas;
• Eliminação e controle de invasão de espécies exóticas;
• Promoção de ações de educação ambiental, visando conscientizar a população
do entorno sobre a importância da UC no cenário ambiental do DF;
• Restauração de áreas de vegetação nativa;
• Proteção de espécies da fauna ameaçadas de extinção e de importância
ecológica para o Cerrado do Distrito Federal;
• Estruturação da UC, visando à preservação de seus atributos ambientais,
principalmente os Campos de Murundus.

4. ZONEAMENTO AMBIENTAL

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O zoneamento ambiental de Unidades de Conservação (UC) é um instrumento de


gestão territorial que estabelece normas de uso de acordo com a vocação do espaço
territorial, sua sensibilidade ambiental, sua relevância ecológica, dentre outros
atributos. O Brasil, assim como diversos outros países, adota este instrumento para
gerenciar o território de suas Unidades de Conservação (LIU & LI, 2008; GENELETI
& DUREN, 2008 apud ICMBio, 2018).

O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) (artigo 2º, inciso XVI)


conceitua o zoneamento como:

[...] definição de setores ou zonas em uma unidade de conservação com


objetivos de manejo e normas específicos, com o propósito de proporcionar
os meios e as condições para que todos os objetivos da unidade possam ser
alcançados de forma harmônica e eficaz.

O zoneamento ambiental deve ordenar o uso e a ocupação do solo em UCs,


diferenciando seus espaços internos de acordo com seus respectivos objetivos de
manejo. Trata-se, portanto, de um zoneamento de manejo que associa normas
específicas aos espaços, visando condicionar as atividades permitidas e harmonizar
a realização de usos diversos na mesma UC (ICMBio, 2018).
O estabelecimento do zoneamento ambiental de uma UC justifica-se pela
necessidade de controle de cada espaço para preservação ou para o uso sustentável
de parcelas do território. Manter as funções ecológicas de uma área não significa
apenas torná-la uma área intocada, evitando o contato com ações antrópicas, mas
sim identificar os elementos fundamentais, sem os quais a maior parte da
biodiversidade teria dificuldade de regeneração e perpetuação. (ICMBio, 2015).

O zoneamento ambiental deve levar em conta as características bióticas e abióticas


do meio ambiente e sua relação com o uso do solo pelo homem e com os conflitos
existentes nesse processo. Ele possibilita visualizar a distribuição das áreas com
aptidão para a realização de atividades específicas (NCA, 2006). Para o Parque
Distrital Boca da Mata, uma UC de proteção integral, a definição dessas áreas é
imprescindível, uma vez que pode influenciar a forma como os atributos ambientais e
os serviços ecossistêmicos são alterados.

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Além de atender aos princípios da política ambiental, o zoneamento ambiental deve


estabelecer diretrizes que estão contempladas no Plano Diretor de Ordenamento
Territorial do Distrito Federal (PDOT-DF) e demais instrumentos de gestão do território
do Distrito Federal (DF). Visando trazer legitimidade e representatividade social, o
processo de zoneamento ambiental deve prever uma ampla discussão envolvendo o
Poder Público e a sociedade.

O zoneamento do Parque Distrital Boca da Mata aqui proposto se baseou na


metodologia apresentada no Roteiro Metodológico para Elaboração e Revisão de
Planos de Manejo das Unidades de Conservação Federais (ICMBio, 2018). De acordo
com essa metodologia, o zoneamento ambiental de uma UC deve:

• Proporcionar variedade de condições de recursos e experiências ao visitante,


conforme a finalidade da UC e as características dos diferentes ambientes e
especialmente de seus recursos e valores fundamentais;
• Proporcionar o uso racional e sustentável dos recursos naturais da UC, ao
definir áreas com diferentes tipos de uso e conservação nas UCs de uso
sustentável;
• Refletir decisões para determinados valores e recursos que exigem manejo
especial em áreas específicas da UC, especialmente aqueles que necessitam
de maior grau de proteção para sua manutenção ou recuperação;
• Considerar a relação entre a conservação e o uso dos recursos e valores da
UC e as experiências dos visitantes em zonas adjacentes e em áreas fora
dos limites da UC;

• Ser prescritivo, em vez de descritivo. Em outras palavras, um plano de manejo


pode zonear uma área porque é importante manter as condições existentes
ou pode zonear a área para iniciar um afastamento radical do que existe
atualmente em termos de como uma área é usada ou manejada.

Esta metodologia estabelece a uniformização do zoneamento, tomando como


premissa o grau de intervenção esperado em cada zona ou no uso diferenciado a que
são destinadas (ICMBio, 2018).

4.1. CATEGORIAS DE ZONEAMENTO

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As categorias utilizadas no presente zoneamento foram pensadas buscando-se


utilizar as categorias estabelecidas no zoneamento anterior da ARIE JK (NCA, 2006)
e complementando-as com as categorias relacionadas às UCs de uso sustentável
apresentadas por ICMBio, 2018.

Para o estabelecimento das zonas, foram adotados os seguintes princípios, levando


em consideração o que foi estabelecido no zoneamento anterior da ARIE JK (NCA,
2006):

• A preservação da integridade e dos objetivos da UC;


• Definição dos limites geográficos das zonas visando facilitar o entendimento, a
visualização e a percepção dos usuários e gestores da UC;
• As avaliações realizadas no âmbito do Diagnóstico do Meio Físico, priorizando
o respeito às áreas de preservação permanente, aos solos hidromórficos e à
presença de matas remanescentes de vegetação nativa e de Campos de
Murundus.
O mapa presente na Figura 1 apresenta o zoneamento ambiental do Parque Distrital
Boca da Mata.

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Figura 1 - Zoneamento Ambiental do Parque Distrital Boca da Mata

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4.1.1. Zona de preservação (ZP)

Definição

Zona de manejo onde os ecossistemas existentes permanecem o mais preservado


possível, não sendo admitidos usos diretos de quaisquer naturezas. Esta zona
contempla as APPs de recursos hídricos, solos hidromórficos, áreas com cobertura
vegetal nativa preservada, áreas com ocorrência de campos de murundus e áreas
destinadas à recuperação de áreas degradadas. Ocupa uma área de 196,34 ha,
cobrindo 100% da área da UC.

Objetivos:

• Preservação dos recursos ambientais, ecológicos e da integridade dos


ecossistemas;
• Recuperação da qualidade ambiental de corpos hídricos;
• Recuperação de processos erosivos e áreas degradadas;
• Manutenção dos campos de murundus;
• Manutenção da recarga de aquíferos;
• Prevenção contra processos erosivos.

Normas:

• Proibido uso diverso do interesse de preservação;


• Proibido supressão da vegetação nativa;
• Proibido o descarte e o armazenamento de materiais poluentes;
• Permitidas atividades de educação ambiental, após anuência do órgão gestor
da UC e do Conselho Gestor;
• Permitida a construção de trilhas ecológicas suspensas com técnicas de baixo
impacto sobre o solo e a vegetação;
• Permitida a contemplação ambiental somente nas áreas onde há trilha
suspensa implantada;
• Proibido o acesso a áreas fora das trilhas;

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• Permitida atividade de pesquisa, após anuência dos órgãos gestores da UC e


do conselho gestor.

Ações prioritárias:

• Fiscalização constante;
• Recuperação de áreas degradadas;
• Recuperação de APPs e de vegetação nativa;
• Promoção da Educação Ambiental;
• Proteção dos Campos de Murundus;
• Promoção de atividades de pesquisa e monitoramento;
• Recuperação de processos erosivos;
• Criação de corredores ecológicos;
• Recepção de Compensação Ambiental.

4.1.2. Zona de Amortecimento 1 – Perimetral Verde (ZA 1)

Definição

A Perimetral Verde foi definida nos Plano Diretor Local (PDL) de Taguatinga
(DISTRITO FEDERAL, 1998), porém não foi incluída no PDOT DF, legislação que
tornou os PDLs das Administrações Regionais obsoletos. Essa zona de
amortecimento consiste em uma faixa de uso urbano com largura mínima de 50
metros localizada ao longo da poligonal do Parque Distrital Boca da Mata que faz
divisa com a Macrozona Urbana estabelecida no PDOT DF (DISTRITO FEDERAL,
2012). Ela se destina a receber espaços de uso público ao ar livre, como praças,
bosques, ciclovias, quadras de esportes e campos de futebol, sem prejuízo das
características básicas da UC. Servirá como uma zona de transição entre as áreas de
ocupação urbana e a área da UC.

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Objetivos:

• Coibir o avanço de ocupações irregulares;


• Coibir o lançamento de materiais poluentes nas bordas da UC;
• Coibir a depredação do cercamento da UC por invasores;
• Estimular a integração da UC com seu entorno urbano;
• Conter processos erosivos que ocorrem nas bordas da UC;
• Fornecer opções de lazer e esporte para a população do entorno da UC.

Normas:

• Proibido uso industrial;


• Permitido uso urbano, focado em equipamentos de uso comunitário, desde que
respeitadas as normas de uso e diretrizes urbanísticas estabelecidas no PDOT
DF e na Lei de Uso e Ocupação do Solo do Distrito Federal (LUOS DF);
• Proibido uso residencial;
• Permitido uso comercial, desde que licenciado pelos órgãos da gestão
ambiental do DF e aprovado pelo Conselho Gestor da UC;
• Proibido atividade de média e alta incomodidade;
• Proibido intervenção em APPs, incluindo ocupação;
• Permitida a implantação de infraestrutura de saneamento e de interesse público,
desde que licenciada pelos órgãos ambientais competentes e aprovada pelo
Conselho Gestor da UC.

Ações prioritárias:

• Implantação de mobiliário público de esporte, lazer e recreação (ciclo faixa,


academia ao ar livre, praça, horta comunitária etc.);
• Desconstituição de parcelamento de solo e ocupações irregulares nos casos
previstos na legislação vigente;
• Desconstituição de atividades não permitidas;
• Recuperação de áreas degradadas e de processos erosivos;
• Enquadramento ambiental das atividades a serem implantadas;
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• Adequação ambiental e monitoramento compulsório de atividades existentes


quando exigido em lei;
• Restrição das estruturas às normas e diretrizes urbanísticas estabelecidas no
PDOT DF e na LUOS DF;
• Elaboração de projetos urbanísticos em atendimento ao PDOT DF e à LUOS
DF.

4.1.3. Zona Amortecimento 02 – Uso especial (ZA 2)

Definição

Zona de manejo que contempla as faixas de servidão de estradas e vias públicas.


Essa zona de manejo ocupa uma área de 8,06 ha.

Objetivo

Permitir a implantação e a operação de vias públicas e infraestruturas de interesse


público em conformidade com a legislação ambiental vigente.

Normas:

• Proibido o uso nas faixas de domínio / servidão de vias e rodovias;


• Permitido a implantação e operação de infraestrutura de interesse público;
• Proibido uso residencial;
• Proibido o parcelamento do solo.

Ações prioritárias:

• Enquadramento ambiental das infraestruturas de saneamento (galerias de


drenagem, interceptores de esgotos, adutoras de água etc.);
• Enquadramento ambiental das infraestruturas viárias e de interesse público
presentes e a serem implantadas;
• Recepção de compensação ambiental;

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• Auto monitoramento compulsório com a definição de padrões e indicadores


pelos órgãos ambientais competentes;
• Desconstituição de parcelamento de solo e ocupações irregulares nos casos
previstos na legislação vigente;
• Desconstituição de atividades não permitidas.

5. BIBLIOGRAFIA

DISTRITO FEDERAL. Câmara Legislativa do Distrito Federal. Lei complementar


n° 90 de 11 de março de 1998. Aprova o Plano Diretor Local da Região
Administrativa de Taguatinga – RA III, conforme o disposto no art. 316 da Lei
Orgânica do Distrito Federal. Brasília, DF. Disponível em:
http://www.seduh.df.gov.br/wp-
conteudo/uploads/2017/09/lei_complementar_90.pdf. Acesso em 20/10/2019.

DISTRITO FEDERAL. Câmara Legislativa do Distrito Federal. Lei complementar


n° 803 de 25 de abril de 2009, atualizada pela Lei Complementar nº 854 de 15 de
outubro de 2012. Aprova a revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial do
Distrito Federal – PDOT e dá outras providências. Brasília-DF. Disponível em:
<http://www.segeth.df.gov.br/wp-
conteudo/uploads/2017/09/1at_lcdf_00803_2009_ atualizada_lc854_2012_sem-
anexos.pdf>. Acessado em: 21/09/2018.

DISTRITO FEDERAL. Lei Complementar nº 854, de 15 de outubro de 2012.


Atualiza a Lei Complementar nº 803, de 25 de abril de 2009, que aprova a revisão
do Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal – PDOT e dá outras
providências. Diário Oficial do Distrito Federal: Brasília, DF, ano XLIII, Suplemento
ao n. 211. 17/10/2012. Seção 1, p. 1.

DISTRITO FEDERAL. Decreto nº 38.367, de 26 de julho de 2017. Dispõe sobre


a recategorização do Parque Distrital Boca da Mata situado na Região
Administrativa de Taguatinga como parque distrital. Brasília, DF. 2017. Disponível
em
http://www.sinj.df.gov.br/sinj/Norma/dc34e7ad1aa84963840b21a389b7f676/Decr
eto_38367_26_07_2017.html. Acesso em 02/10/2019.

ICMBIO. Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental do Planalto Central


– Brasília. Brasília, DF: Ministério do Meio Ambiente. 2015.

ICMBIO. Roteiro Metodológico para Elaboração e Revisão de Planos de


Manejo das Unidades de Conservação Federais. Brasília, DF: Instituto Chico
Mendes de Conservação da Biodiversidade: ICMBio, 2018.

NCA - ENGENHARIA, ARQUITETURA E MEIO AMBIENTE S.S. LTDA. Produto


I: Zoneamento Ambiental e Plano de Manejo – Produto Final – Diagnóstico
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Ambiental — Área de Relevante Interesse Ecológico Parque Juscelino


Kubitschek v. I. Brasília, 2006 b. 76 p.

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