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A Pfizer divulgou nesta terça-feira, 14, os resultados de um estudo que confirmam a eficácia do
antiviral Paxlovid no tratamento da covid-19. Segundo comunicado, os testes indicaram que a pílula
produzida pela farmacêutica reduziu em 89% o risco de internação e morte em decorrência da doença
entre os adultos mais vulneráveis ao vírus, tratados dentro de três dias após o início dos sintomas.
Conforme a farmacêutica, testes em laboratórios indicaram que o produto funciona contra a variante
Ômicron.
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Para aqueles que receberam o Paxlovid após cinco dias dos sintomas, a redução de risco de
hospitalização e morte foi um ponto porcentual menor, ficando em 88%. Em análise intermediária, a
taxa foi de 85%. A pesquisa de fase 2/3 que avaliou a eficiência do medicamento teve a participação de
2.246 adultos, a maioria infectada pela variante Delta. Segundo a Pfizer Inc., a maior parte dos eventos
adversos foram de intensidade leve.
"Esta notícia fornece mais corroboração de que nosso candidato a antiviral oral, se autorizado ou
aprovado, pode ter um impacto significativo na vida de muitos, já que os dados apoiam ainda mais a
eficácia do Paxlovid na redução de hospitalizações e mortes e mostram uma diminuição substancial na
carga viral", disse o CEO da Pfizer, Albert Boula.
A farmacêutica informou que os dados foram compartilhados com a Food and Drug Administration
(órgão americano equivalente à Anvisa), como parte da submissão contínua para a autorização de uso
emergencial. Caso aprovado, o tratamento com o Paxlovid será administrado em duas doses diárias ao
longo de cinco dias.
Já análises provisórias do estudo de fase 2/3 para adultos menos vulneráveis (vacinados ou fora de
grupo de risco para a covid) mostraram uma redução de 70% no risco de hospitalização e nenhuma
morte, em comparação com o placebo.
Redução de risco
Apenas 0,7% dos pacientes de alto risco tratados foram hospitalizados passados 28 dias da seleção para
o estudo. Entre os que receberam placebo, a taxa foi de 6,5%, informou a farmacêutica.
Quando analisadas pessoas com 65 anos ou mais, população com maior risco de hospitalização, a
redução de risco foi ainda mais expressiva, chegando a 94%. Pouco mais de 1% dos pacientes tratados
com Paxlovid pararam no hospital. A mesma taxa foi de 16,3% entre os que tomaram o placebo./DOW
JONES E NEW YORK TIMES
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