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Curso Online

Prof. Me. Márcia Reus


Farmacêutica
Diagnosticando o Melasma

Entrevista com o Paciente


Melasma
Melasma em diversas regiões www.google.com
Fatores que favorecem o surgimento do
Melasma:

•Hormônios sexuais (pílulas, gestação,


menopausa)
Fatores que favorecem o surgimento do
Melasma:

•Predisposição genética
Fatores que favorecem o surgimento do
Melasma:

•Radiação ultravioleta: UVA e UVB

•Luz visível
Fatores que favorecem o surgimento do Melasma:

ESTUDO PUBLICADO NA REVISTA PIGMENT CELL E MELANOMA


(2018):

Calor Vascularização

Liberação de mediadores inflamatórios: ENDOTELINA-1

Secretada pelas células endoteliais


Hormônio estimulador de melanócito = αMSH
www.edmontonconventioncentre.com/shaw-
conference-centre-announces-new-executive-
chef/

www.montarumnegocio.com/como-ganhar-dinheiro-na-praia/

www.cpt.com.br/noticias/equipamentos-panificacao-
otimizam-trabalho-padeiro
Rosácea

http://sbdpi.org.br/author/admin/page/5/
Uso de Hormônios ?

• Anticoncepcional Oral
• Diu com Hormônio
• Injeção
• Anabolizantes (estimuladores de testoterona)
• Reposição hormonal pós menopausa
Doenças? Medicamentos ?

• anticoncepcionais, anti-histamínicos à base de


benzofenona e prometazina,

• antibióticos à base de eritromicina,

• antiarrítmicos cardíacos e antidiabéticos.


• fez algum tratamento anterior?
• O que utilizou?
Diagnosticando o Melasma

Avaliação clínica
Localização Profundidade do Melasma

 EPIDÉRMICO
 DÉRMICO
 MISTO

Verificação com
Lâmpada de Wood
Lâmpada de Wood
Luz uv 350 - 450nm

Método não invasivo diagnóstico


discromias
Modelos de Lâmpadas de Wood
Lupa de mão com luz de wood
Modelos de Lâmpadas de Wood
Lampada + Gabinete
DermaScan ou DermaView
Localizando o Melasma
Hiperpigmentação de nível epidérmico ao exame
da luz de Wood apresenta-se mais escura,
enegrecida.

Hiperpigmentação de nível dérmico são mais


azuladas, permanecendo sem alteração ao exame
com a luz de Wood.
O paciente enxerga a mancha através de um
espelho na parte interna
Classificação geográfica do melasma
• epidermal (70% dos pacientes): a pigmentação é reforçada durante o exame
• dérmico (10 a 15%): pigmentação não se altera durante este mesmo exame
• misto (20%)
Lâmpada de Wood
MELASMAS EPIDÉRMICOS PODEM SER
TRATADOS COM TRATAMENTOS COSMÉTICOS,
PEELINGS, LEDS E MICROAGULHAMENTO.

MELASMAS DERMICOS NÃO RESPONDEM A


TRATAMENTOS CONVENCIONAIS, DEVENDO
SER UTILIZADOS TRATAMENTOS COM LASER
POR DERMATOLOGISTAS.
Fototipos

http://www.surgicalcosmetic.org.br/detalhe-artigo/144/Comparacao-do-fototipo-entre-caucasianos-e-orientais
Tipos de Hipercromias

Efélides ou Sardas

Relação com tendência familiar

Fototipos baixos (I e II)


Tipos de Hipercromias

Melanose Solar

Exposição solar
Fotoenvelhecimento

(www.dermatologia.net)
Tipos de Hipercromias

Hiperpigmentação Pós
Inflamatória
(HPI)

Após condições inflamatórias : acne, reações alérgicas, pós


procedimentos estéticos.
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/acpmedicine/6467/disturbios_da_pigmentacao.htm
Tipos de Hipercromias

MELASMA

•Mácula
•Bordas irregulares
•Configuração geográfica
simétrica
•Fronte e Temporas
Gestação. Hormônios.
•Área Nasal
Cosméticos. Exposição Solar.
•Malares e mandibulares
Stress??
Estudo da melanogênse
Melanina:
pigmento que gera a
coloração da pele.
O melanócito é a célula que produz a
melanina.

Esta célula reside na camada basal


epidérmica, ou seja, a camada mais
interna da epiderme.

(MIOT; MIOT; SILVA, 2009).


Localização do melanócito

Estrato córneo

Estrato granuloso

Estrato espinhoso

Estrato basal
(BAGATIN, 2018)
O processo de formação da melanina chama-se:

Melanogênese
A síntese de melanina, denominada melanogênese,
ocorre nos melanócitos por via de sua organela
intracitoplasmática: os melanossomas.

Estes são distribuídos dos melanócitos por seus


dendritos citoplasmáticos para um grupo de
queratinócitos adjacentes e assim promover seu
efeito fotoprotetor

(BAGATIN, 2018)
Melanogênese
Síntese de Melanina

Ocorre no Melanócito

Organela Melanossoma
Mecanismo que sofre diversas sinalizações para gerar
melanina .
(MIOT, MIOT, SILVA et al, 2009)
Esquema simplificado da síntese de melanina

http://osfilhosdalua-albinismo.blogspot.com/2011/11/melanina-e-albinismo.html
A síntese de melanina é realizada sob a ação da enzima tirosinase, que
transforma o aminoácido tirosina em 3,4-di-hidroxifenilalamina (DOPA)
e esta em dopaquinona, que, após várias transformações, origina a
melanina.

Esse processo ocorre dentro de estruturas denominadas


melanossomos.

(KEDE ;SABATOVICH 2015)


Ambas melaninas : eumelanina e feomelanina derivam da L-tirosina ou L-
hidroxifenilalanina (L-DOPA), que são hidroxiladas em dopaquinona pela
enzima que catalisa as principais reações da melanogênese, a tirosinase.

Então, as melaninas progridem por vias distintas por uma sequência de


reações oxidativas e redutivas, sendo que a feomelanina sofre conjugação
com cisteína ou glutationa.

(NATARAJAN et al., 2014


Elemento inicial
Enzima que controla a
MELANOGÊNESE melanogênese

DHI (5,6-diidroxiindol); DHICA (5,6-diidroxiindol-2-carbocílico);


TRP1 (Tyrosinase-related protein-1);
TRP2 (dopachrome tautomerase)
Após a produção da melanina, a
mesma é distribuída nos queratinócitos,
conferindo
coloração à pele.
Fatores específicos que estimulam a
síntese de melanina

•Hormônio α-MSH
•Radiação UVA e UVB
•Calor
•Inflamação
Hormônio Estimulador de Melanócito (α-MSH)
e Melanogênese

α-MSH se liga a receptores chamados MC1R existentes na membrana dos


melanócitos

Estimula a adenilato ciclase que, por sua vez, converte o ATP em cAMP

Na seqüência, ocorrerá a ativação da tirosinase

Tirosinase: Estimula a melanogênese.

(MIOT; MIOT; SILVA, 2009)


Inflamação e Pigmentação da Pele
Processos inflamatórios (RUV), Inflamações agudas e Calor
(INFRAVERMELHO):

Estímulo direto de melanócitos através de mediadores


inflamatórios:
Interleucina-1; Endotelina-1;
Fator de crescimento de células tronco;
Espécies reativas de oxigênio (ROS).
Dano epidérmico: aumento de α-MSH
(CAMPOS, 2010)
Existem evidências que as exposições às radiações solares
desempenham um papel importante na etiologia do melasma, tendo
em vista que as lesões do melasma são mais evidentes durante ou logo
após períodos de exposição solar (MIOT; MIOT; SILVA, 2009).

Tem sido mostrado que a exposição solar aumenta os melanócitos da


camada basal e a produção e transferência da melanina para as
camadas epidérmicas superiores.

A radiação ultravioleta desencadeia uma cascata inflamatória com


formação de radicais livres que favorece a melanogênese (PEREIRA,
2013).
RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA
LUZ VISIVEL
 Uva e luz visível
Aumentam a presença de radicais livres, que estimulam a
formação da melanina
A presença da melanina é uma forma de proteção ao DNA
celular, para que se evite mutações gênicas.

UVA LUZ VISIVEL

(MIOT; MIOT; SILVA, 2009)


RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA

 UVB:
Aumenta a inflamação no tecido .
Gera mediadores inflamatórios e endotelina-1
Estímulo do Hormônio Estimulador de Melanócito
(α-MSH)

(PEREIRA, 2013).
Outros fatores que estimulam a síntese de melanina:

•Influências genéticas • Stress


•Gravidez •Medicações
•Terapias hormonais
•Endocrinopatias
•Drogas fototóxicas
•Cosméticos
•Fatores emocionais
A partir do conhecimento sobre a melanogênese, o profissional
da estética poderá orientar seus pacientes sobre os fatores que
estimulam a formação das manchas e assim estabelecer
critérios de prevenção e controle dos melasmas.
Estratégias para o
Tratamento do Melasma
Cuidados Home Care
Parte 1
Como tratar o melasma ?
• Preparo da Pele e Cuidados Home
Passo 1 Care

• Peelings Químicos
Passo 2

• Microagulhamento
Passo 3
Estratégias para o clareamento da pele
Home Care e Consultório

Proteção à exposição solar


e luz visível
Remoção da melanina depositada
Inibição da melanogênese
Preparo da Pele e Cuidados Home Care

Objetivos:

Higienização diária eficiente


Estimular a renovação celular
Reduzir a produção de melanina
Hidratar a pele
Fotoproteção eficiente
• RECAPTULANDO...
• Luz visível : A luz visível é toda luz que enxergamos a olho nu,
como as emitidas pelas lâmpadas artificiais, celular, televisão e
computador, e correspondem a cerca de 40% da radiação total
que chega ao planeta.

• A exposição a essas radiações geram radicais livres que


participam do processo de fotoenvelhecimento e
carcinogênese.
Exposição crônica:

A exposição crônica, especialmente de UVA1 e luz visível que penetram mais


profundamente na pele, pode afetar cronicamente a membrana basal e induzir
em pacientes geneticamente predispostos, as lesões de melasma.

Mostrou-se recentemente que os comprimentos de onda mais curtos da luz


visível (luz violeta-azul) induzem uma hiperpigmentação através de um sensor
específico em melanócitos chamado opsina 3.

No caso do UVA e do visível, ocorre a liberação de espécies oxidantes, ou seja,


radicais livres que oxidam diversas biomoléculas.
Radiação Ultravioleta B (RUVB)

Absorvida pelo DNA celular (epiderme)

Alterações no DNA
Formação de dímeros de timina e primidina

Aumenta a atividade da tirosinase


Aumenta a pigmentação da pele
Radiação Ultravioleta B
Induz a pigmentação, eritema
(entre 2 a 7 horas após exposição) e câncer cutâneo.
Induz a produção de Hormônio Estimulador de Melanócito
(MSH) , Hormônio Adrenocorticotrófico (ACTH ) e Endotelina-1.
Endotelina-1 (ET-1): em grandes proporções, estimula a síntese
da enzima tirosinase, bem como a proliferação, migração e
formação dos dendritos dos melanócitos.”

(COSTA, 2010)
ORIENTAÇÕES SOBRE O USO DO FOTOPROTETOR

De acordo com BOUKARI (2015):


• Protetor solar contendo óxido de ferro e proteção contra os comprimentos de
onda mais curtos da luz visível JUNTO COM ampla proteção UV reduz
significativamente as reincidências do melasma.

• fator de proteção a partir de FPS 30


• pigmento de alta cobertura

• MAIOR PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO UVA, UVB E LUZ VISIVEL.


• Reaplicação de 3 em 3 horas

Surg Cosmet Dermatol 2017;9(3):243-5


ORIENTAÇÕES SOBRE O USO DO FOTOPROTETOR

Antioxidantes:
• - RonaCare AP: sistema avançado de ação contínua contra radicais livres, dia e
noite;
• - Physasun: ativo com triplo benefício à pele: induz o aumento da produção do
colágeno, controla a temperatura frente ao estresse térmico (calor e frio
excessivos) e ajuda a melhorar o sistema de defesa da pele;
• - Apolluskin: ação antipoluição;
• - Vitamina E: antioxidante que protege e regenera as camadas da pele e
promove efeito umectante;
• -Chá verde: antioxidante potente
• EXEMPLIFICANDO...

• BIOAGE BIO
SUNPROTECT
PROTETOR SOLAR
COM COR FPS 60 45G
FOTOPROTEÇÃO DE USO ORAL

Polipodyum leucotomos 240mg


Excipiente qsp 60 cápsulas

Tomar 2 cápsulas ao dia.

Surg Cosmet Dermatol 2014;6(4):3448.


FOTOPROTEÇÃO DE USO ORAL
ASSOCIAÇÃO

Resveratrol 50mg
Polipodyum leucotomos 240mg
Excipiente qsp 60 cápsulas
Tomar 2 cápsulas ao dia.
Estratégias para o
Tratamento do Melasma

Cuidados Home Care


Parte 2
HIGIENIZAÇÃO DIÁRIA EFICIENTE

Demaquilantes
Agua Micelar

Uso diário, na higiene noturna.


HIGIENIZAÇÃO DIÁRIA EFICIENTE SABONETES

Remoção de lipídeos e renovação celular.


pH ácido ou levemente ácido.
pH da pele: entre 4,8 a 5,6
HIGIENIZAÇÃO DIÁRIA EFICIENTE
Remoção de lipídeos e renovação celular: Peles espessas ou
normais

Sabonete líquido (com ácido):


Ácido glicólico 5%
Gluconolactona 5%
Sabonete líquido qsp 120ml
pH 4.5 Uso diário, na higiene noturna.
HIGIENIZAÇÃO DIÁRIA EFICIENTE

Remoção de lipídeos e renovação celular: Peles oleosas


Sabonete líquido (com ácido):
Ácido salicílico 2%
Gluconolactona 5%
Sabonete líquido qsp 120ml
pH 4.5

Uso diário, na higiene noturna.


HIGIENIZAÇÃO DIÁRIA EFICIENTE
SABONETES:
Remoção de lipídeos e renovação celular

Sabonete líquido (sem ácido):


Extrato de Chá Verde
Extrato de Própolis
Extrato de Papaya
Sabonete líquido qsp 150ml Uso diário, 2 vezes ao dia
Ácidos com ação queratolítica para uso diário

• Objetivo:
• Remoção de células
• Estímulo do turn over celular
• Clareamento da pele
• Aumento na permeação de outros ativos
Ácido Mandélico
 Alfa hidroxiácido de maior peso molecular.
 Derivado do extrato de amêndoas amargas.
 Supressão da pigmentação irregular = CLAREADOR DA PELE
 Indicado em tratamentos de hiperpigmentação.
 O ácido mandélico é um produto seguro para todos os tipos de pele,
Inclusive fototipos elevados (III a VI).

(BORGES, 2010; PIMENTEL, 2008)


Ácido Mandélico
Uso em formulações home care:
Concentração de uso: 3 a 10%
pH: 3,5 a 4,5
Pode ser associados com ativos clareadores.
Ácido Mandélico
Formulação Magistral:

Ácido Mandélico 10%


Serun qsp 30ml
Usar a noite.
PH 4,0
Ácido Glicólico
 Alfa-hidroxiácido de baixo peso molecular (76,05 g/mol).
 Apresenta potencial queratolítico.
 Reduz a camada do estrato córneo.
 Diminui o aspecto de manchas hipercrômicas.
 Melhora a textura da pele.
 Estimula a síntese de colágeno e elastina.
RIBEIRO, 2010
Ácido Glicólico
 Uso em formulações home care:
 Concentração de uso: 2 a 10%
 pH: 3,8 a 4,5
 Pode ser associados com ativos clareadores.

Formulação Magistral:
Ácido Glicólico 8%
Serun qsp 30ml
RIBEIRO, 2010
Usar a noite.
PH 4,0
Produtos industrializados com ácido glicólico
Produtos industrializados com ácido glicólico
Ácido Retinóico
 Ácido retinóico, tretinoína ou vitamina A ácida.
 Molécula derivada da vitamina A
 Promove a dispersão dos grânulos de pigmento nos
queratinócitos
 Interfere na transferência dos melanossomas para os
queratinócitos
 Acelera tunorver celular, aumentando a perda do
pigmento.
Ácido Retinóico
 Muitos estudos clínicos avaliaram a eficácia e segurança do seu uso e
não foi encontrada nenhuma evidência clara de relação entre o uso da
tretinoína tópica e o desenvolvimento de efeitos adversos sistêmicos.

 Seu uso é contraindicado em gestantes e deve ser orientado o uso de


métodos contraceptivos em mulheres em idade fértil (precaução).

 Dentre os efeitos adversos, a irritação da pele é um dos mais


relatados.
Ácido Retinóico
 Há evidências de que possa inibir melanogênese com efeito supressor
da tirosinase

 Inibir a transcrição da enzima, e atuar sobre o fator de conversão do


dopacromo e, consequentemente, interrupção da síntese de
melanina.

 O ácido retinoico tópico em concentrações de 0,05% a 1% reduz a


pigmentação.
Ácido Retinóico (Tretinoína)
 Uso em formulações home care:
 Concentração de uso: 0,015% a 0,025%
 pH: 4,5
 Pode ser associado com Formulação Magistral:
ativos clareadores.
Ácido retinóico 0,025%
Gel creme qsp 30g
Usar a noite.
RIBEIRO, 2010
pH 4,5
Ácido Retinóico (Tretinoína)

PRESCRIÇÃO POR PROFISSIONAL HABILITADO PELO


REFERENTE CONSELHO DE CLASSE
Produtos industrializados
Produtos industrializados com associação
Gluconolactona
 Polihidroxiácido
 Componente natural da pele e não tóxico
 Apresenta alto peso molecular em relação aos alfa
hidroxiácido ácidos penetram na pele mais suavemente e
gradualmente que os AHA.
 Apresenta os mesmos efeitos dos AHA porém com menor
efeito irritativo sobre os tecidos.
 Renovação celular, hidratação e efeito antioxidante.

Rev. Bras. Farm., 87(3), 2006


Gluconolactona
• Diferencial: alto poder de hidratação.

• Propriedades umectantes dos múltiplos grupos hidroxila,


que podem atrair e fazer pontes de hidrogênio com a
água.

• Potencial esfoliante comprovado com formulações


contendo 6% de Gluconolactona (Outwater et al. 2001)
Gluconolactona
 Uso em formulações home care:
 Concentração de uso: 5% a 10%
 pH: Para que haja penetração na pele, o pH deve encontrar-se
na faixa de 3,5 a 4,5.
 Pode ser associado Formulação Magistral:
com ativos clareadores.
Gluconolactona 10%
Gel creme qsp 30g
Usar a noite.
pH 4,5
Estratégias para o Tratamento do
Melasma

Cuidados Home Care


Parte 3
Preparo da Pele e Cuidados Home Care

Controle na produção de melanina


Ativos conhecidos como despigmentantes
Ativos Clareadores

 Interferem com a síntese de melanina


 Antioxidantes
 Antiinflamatórios
 Interferem na transferência da
melanina para os queratinócitos
BELIDES
Concentração: 2% a 5%
Mecanismo complexo e eficiente:
Inibe a Endotelina-1.
Promove redução da ligação do α-MSH ao receptor.
Redução da formação de radicais livres.
Reduz a transferência dos da melanina para as células
epidérmicas.
Agentes antioxidantes são capazes de inibir as
etapas de oxidação necessárias para a
formação da melanina, promovendo
clareamento cutâneo
ÁCIDO ELÁGICO
Concentração: 2% a 5%

Polifenol.
Atividade antioxidante.
Ação antiinflamatória.
EMBLICA
Concentração: 1% a 2%

Ação antioxidante.
Inibidor da tirosinase.
Protege os fibroblastos.
VITAMINA C
Concentração: 1% a 25%
Inibe a atividade da tirosinase.
Protege contra radicais livres (antioxidante).
Proteção e promoção na síntese de colágeno.
Ação antiinflamatória.
Ação fotoprotetora.
VITAMINA C
Formas de apresentação
Nanopartículas lipídicas
VCP-Mg (fosfato de ascorbil magnésio)
Ascorbosilane C (Methylsilanetriol pectinate ascorbil)
VC-IP (tetraisopalmitato de ascorbila)
Ácido ascórbico estabilizado
ALFA ARBUTIM
Concentração: 2% a 4%

•Estrutura química semelhante à hidroquinona.


•Clareia a pele reduzindo a formação da melanina sem irritar
ou ser citotóxico
•Clareia e promove um tom uniforme em todos os tipos de
pele.
•Inibe a oxidação enzimática da tirosina.
•Bloqueia a biossíntese epidermal da melanina.
ÁCIDO KÓJICO
Concentração: 1% a 4%
Inibidor da tirosinase
Antioxidante
Seqüestrante de cobre e ferro.

Inibição não-competitiva da tirosinase através da quelação de íos cobre


no sítio ativo da tirosinase, que inibe sua ação.
ÁCIDO FERULICO
Concentração: 0,1% a 0,5%
Antioxidante.

Atua sobre a enzima tirosinase.

Antiinflamatório.

pH = 5,5 a 6,5 mantém sua atividade antioxidante


NIACINAMIDA (VITAMINA B3)
Concentração: 4%
Atua como clareador inibindo a transferência dos melanossomos dos
melanócitos para os queratinócitos.

•Em estudo in vitro a niacinamida proporcionou 35-68% de inibição da


transferência de melanossomos no modelo estudado.

• Nos estudos clínicos, a niacinamida diminuiu significativamente a


hiperpigmentação da pele em comparação com o veículo isolado após 4
semanas de uso.

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12100180
ÁCIDO TRANEXÂMICO
Concentração: 3% a 4%

Inibidor de Plasmina. (Ação antihemorrágica)


•A radiação ultravioleta (UV) induz a síntese de e aumenta a atividade da plasmina
nos queratinócito.
CONSEQUENCIA : HIPERCROMIAS

•Favorece a liberação intracelular do ácido araquidônico, um precursor dos


prostanóides (mediadores inflamatórios);

•Aumenta o nível de aumento do hormônio α-MSH como resultado da atividade da


plasmina.
ÁCIDO TRANEXÂMICO

•Considera-se que a atividade anti-plasmina da Ácido Tranexâmico é o principal


mecanismo de efeito hipopigmentório desse agente.

•Apresenta semelhança com a tirosina na parte de sua estrutura, que pode inibir
competitivamente a atividade da enzima tirosinase.
ÁCIDO TRANEXÂMICO

Maeda e Naganuma (1998) descobriram que aplicações pós-exposição de 2 e


3% de soluções de ácido tranexâmico poderiam prevenir a hiperpigmentação
induzida pela exposição a UV em cobaias.

A análise histológica em biópsias da pele revelou que o conteúdo de


melanina na camada basal da epiderme exposta à radiação UV é
significativamente reduzido nas regiões onde as soluções com ácido
tranexâmico foram aplicadas.
ÁCIDO TRANEXÂMICO

ACIDO TRANEXÂMICO
Agente antifibrinolítico

Inibidor da Plasmina
Plasmina: secreta mediadores inflamatórios como Fosfolipse A2

Estimulam a melanogênese
ACIDO TRANEXAMICO = diminui a melanogênese
ÁCIDO TRANEXÂMICO

23 pacientes aplicaram a fórmula de ácido tranexânico a 2% na face toda durante 12


semanas: Os pacientes apresentavam melasma moderado (índice de severidade de
melasma.
Resultados: 22 dos 23 pacientes referiram melhora do índice de severidade do melasma
após o tratamento.
10 pacientes foram submetidos à biópsia de pele a fim de avaliar vascularização e
pigmentação e o resultado foi o seguinte: - redução na quantidade de melanina na
epiderme - redução no número de vasos e fator de crescimento endotelial vascular -
redução da expressão de endotelina (ED)-1 que foi suprimida pelo ácido tranexâmico.
Conclusão: A aplicação tópica de ácido tranexânico é eficaz para tratar o melasma. A
supressão de (ET)-1 demonstrada por imunohistoquímica pode ser o mecanismo de ação
do ácido tranexâmico.
CYSTEAMINE
Concentração: 3% a 4%
Cysteamine é uma nova aposta para corrigir problemas de hiperpigmentação.

Trazido no último Congresso do IMCAS em Paris e no AAD Annual Meeting (Washington) em


2019, o creme tem alto poder antioxidante e reduz a melanina na epiderme, além de clarear
manchas causadas por melasma ou hiperpigmentação pós-inflamatória, causadas pelo sol ou
pós-gestacional.

A eficácia de resultados foi recentemente demonstrada em ensaios clínicos e apresentada nos


principais congresso de dermatologia mundiais como o produto mais potente e seguro até o
momento.

É biocompatível e bem tolerado em peles sensíveis e reativas, com máxima redução do


clareamento do melasma, que tem difícil remoção e precisa ser controlado.
CYSTEAMINE HCL
Concentração: 3% a 4%

Cysteamine é um antioxidante extremamente potente, que atua de múltiplas formas


na melanogênese e na origem do melasma:
•Inibe a tirosinase e a peroxidase
•Diminui a angiogênese
•Sequestra a dopaquinona
•Aumenta os níveis de glutationa
•Quela íons de cobre e ferro, cofatores essenciais para ação das enzimas-chave
produtoras de melanina.
Estratégias para o Tratamento do
Melasma

Cuidados Home Care


Parte 4
HIDROQUINONA
A hidroquinona ainda é o ativo referência de prescrição médica no
clareamento da pele, entretanto, seu uso já é proibido na Europa e em
partes da Ásia em razão de consequências potenciais a longo prazo,
incluindo carcinogênese quando consumido por via oral.

A hidroquinona e seus metabólitos podem causar dano ao DNA e inibir


a apoptose de células em mutação.
NÃO DEVE SER INDICADO POR PROFISSIONAIS ESTETICISTAS .
(www.cleberbarros.com.br)
HIDROQUINONA
Concentração: 2% a 4%

Mecanismo de ação: inibidor da tirosinase.


Outros mecanismos possíveis: destruição dos melanócitos, degradação
dos melanossomos e inibição da síntese de DNA e RNA.

Reações adversas: dermatite de contato irritativa e alérgica,


hiperpigmentação pós-inflamatória, catarata.
HIDROQUINONA
Não deve ser utilizada próxima aos olhos, em lesões cutâneas, queimaduras solares,
em crianças, gestantes, durante o período de lactação e na pele irritada.

A associação de hidroquinona 5%, tretinoína 0,1%, dexametasona 0,05% em veículo


alcoólico é conhecida como fórmula de "Kligman"que a preconizou para o uso no
melasma.

Atualmente:
Hidroquinona 4%
fluocinolona acetonida 0,01% Prescrição por dermatologistas
Tretinoína 0,05% no Brasil
COMBINAÇÃO DE ATIVOS PARA
USO HOME CARE
PRESCRIÇÃO COSMÉTCA

Formulações Magistrais

Dermocosméticos Industrializados
Formulações para controle das hipercromias - uso
home care

Combinar ativos
Escolher a base cosmética de acordo com o tipo
de pele
Formulações Clareadoras
Vitamina C 10% Nanotecnológica

Maior estabilidade e capacidade de permeação


Efeito inibidor da enzima tirosinase
Efeito antioxidante
Efeito antienvelhecimento

Uso diurno.
Formulações Clareadoras

Ácido tranexâmico 4% (inibe melanogênse, inibe a endotelina-1)


Ácido ferúlico 0,5% (antiinflamatório e antioxidante)

Ácido elágico 5% (presente no oleo de romã, antioxidante e


antiinflamatória)

Loção cremosa qsp 30ml

pH 4,5
Uso diurno.
Formulações Clareadoras

Ácido tranexâmico 4% (inibe melanogênse, inibe mediadores inflamatórios)

Ácido kójico 3% (antioxidante, inibidor de cobre)

Alfa arbutin 3% (inibe tirosinase)

Loção cremosa qsp 30ml

pH 4,5
Uso diurno.
Formulações Clareadoras com Ácidos queratolíticos + Clareadores

Ácido kójico 3% (antioxidante, inibe a tirosinase)

Niacinamida 5% (inibe a transferencia dos melanossomas)

Ácido Mandélico 8% (queratolítico, inibe a sintese de melanina)

Loção cremosa qsp 30ml


pH 4,5
Uso noturno.
Formulações Clareadoras
Ácidos queratolíticos + Clareadores

Alfa arbutin 3% (inibe a oxidação enzimática da tirosina)


Ácido retinóico 0,025% (inibe transcrição da tirosinase)

Belides 2% (antioxidante, inibe tirosinase, inibe a transferencia )

Loção cremosa qsp 30ml


pH 4,5
Uso noturno.
Formulações Clareadoras
Cisteamyne HCL 5% (Inibe a tirosinase e a peroxidase)
Gel creme qsp 30g
Deixar na pele por 30 minutos e remover.

Uso noturno.
Resumindo cuidados com a pele e home care :

1 – Indicar Fotoprotetor com base de alta cobertura e ativos antioxidantes e


recomendar fotoprotetor oral para reforçar a fotoproteção
2 – Orientar para uma higinização diária eficiente:
Uso de água micelar diariamente ou demaquilante
Uso de sabonete líquido com ácidos ou sem ácidos para uso diário (pode dar
intervalos)
3 - Associar ácidos queratoliticos para uso diário com ativos para inibir a formação
das manchas (despigmentante).
4 – Uso de vitamina C nanotecnológica pela manha antes do filtro solar.
Peelings químicos no
tratamento do melasma
Parte 1
PEELINGS
to peel
descamar
• PEELING QUÍMICO

ÁCIDOS
ENZIMAS
Peelings superficiais: realizados em séries.
Descamação fina.

Peelings médios e profundos: aplicações única.


Médios
Descamação mais intensa e formação de crostas.

Superficiais

Profundos
BAGATIN, 2009
 Peelings superficiais:

Ácido Mandélico Ácido Glicólico Ácido Salicilico


Ácido Retinóico Solução de Jessner Acido Pirúvico
Ácido Tricloroacético 10 % PHA Enzimáticos

 Peelings Médios:

Ácido Tricloroacético 25 a 30%

 Peelings Profundos:

Fenol Ácido Tricloroacético 35 a 50%


MECANISMODE AÇÃO
Indução de uma esfoliação mais rápida do extrato córneo:
peelings suaves

Necrose e inflamação da epiderme, derme ou derme papilar.

WOLVERTON, 2015.
MECANISMODE AÇÃO
RENOVAÇÃO CELULAR

Remoção de células epidérmicas (esfoliação): diminuição da coesão dos


corneócitos (efeitos desmolíticos e queratolíticos)

Estimulação do crescimento epidérmico mediante remoção do


estrato córneo (mesmo descamações leves que não causam
necrose da epiderme “viva” podem induzir o crescimento
celular).
WOLVERTON, 2015.

Dr.
MECANISMODE AÇÃO
PRODUÇÃO DE COLÁGENO E COMPONENTES DA MATRIZ

Indução de reação inflamatória

Ativação de mediadores de inflamação e fatores de crescimento:


induz a produção de colágeno novo e de Substância
Fundamental Amorfa na derme.

WOLVERTON, 2015.
CONTRA-INDICAÇÕES DOS PEELINGS:
1- Infecções cutâneas ativas
2- Infecção cutânea por herpes ativo ou recidivante
3- Doenças do tecido conjuntivo
4- Psicoses/stress físico ou mental severos
5- Imunoincompetência
6- Alergia à substância utilizada
7- Presença de quelóides e cicatrizes hipertroficas
8- Peles foto-tipos IV, V e VI – relativa
9- Uso de isotretinoina
10- Gravidez
Dr.
Reações adversas possíveis
 inflamação
 irritação
 eritema
 edema
 dor
 sensação de ardor
 picadas na pele
Reações de sensibilidade:

• Algumas áreas , como a asa nasal, comissura oral e sulco


nasolabial mostram eritema antes do resto da face e podem ser
neutralizados antes do resto da face.

• A remoção do ácido, além da neutralização com a base


(bicarbonato de sódio), pode ser feita com água corrente ou
ambos.
FROST
• Esta mancha branca pode significar uma lesão da junção
dermoepidérmica, com a consequente formação de crostas
nos seguintes dois a seis dias.

• Estas crostas, quando eliminadas, deixam uma lesão


inflamatória residual que deve ser adequadamente tratada
com corticóides específicos (hidrocortisona 1% ou 2%) ou
bepantol.

• Neste caso poderemos ter uma evolução da lesão, sem deixar


resíduos, se a pele for branca. Se a pele tiver tendência a
pigmentação pós-inflamatória, essa lesão pose evoluir para
uma mancha hipercrômica, que deve ser tratada com
clareadores de uso domiciliar.
 Peles mais sensíveis ou determinados pontos sensíveis podem
desencadear o FROST.
PEELINGS QUIMICOS E MELASMA
PERIGO!!
RISCO DE HIPERPIGMENTAÇÃO PÓS INFLAMATÓRIA
EFEITO REBOTE (RECIDIVAS DA MANCHA)

SOLUÇÃO:
FORMULAÇOES ATENUADAS, CONTROLADAS, COM RELAÇÃO À :
 SUBSTÂNCIA ATIVA
 CONCENTRAÇÃO e pH
PEELINGS QUIMICOS PARA USO EM CONSULTÓRIO
PARA O TRATAMENTO DO MELASMA

Peelings Manipulados
Peelings Industrializados
Ácido Mandélico 20 a 40%
Ácido Retinóico 3 a 10% Ácido Mandélico 10%
Gluconolactona 20% Gluconolactona 10%
E associações Ácido glicólico 10%
E associações
PEELINGS MANIPULADOS
• Determinar quanto à formulação:
• Concentração
• pH
• Veículo farmacêutico

• Verificar quanto à pele do paciente:


• Fototipo
• Grau de sensibilidade
PEELINGS PARA O TRATAMENTO DO MELASMA
PEELING DE ÁC.MANDÉLICO
TODOS OS FOTOTIPOS do I ao VI

Propriedades

Promovem a renovação da epiderme, provocando leve descamação,


discreta ardência e rubor, agindo na retirada de manchas
superficiais, auxiliando a pele proveniente do envelhecimento
cutâneo.
FORMULAÇÕES
PEELINGS ÁCIDO MANDÉLICO

Ácido Mandélico 10% Ácido Mandélico 20%


Gel fluido qsp 30mL Gel fluido qsp 30mL
pH = 3,5 pH = 2,5

Veículos farmacêuticos: solução hidroalcoólica ou gel fluido

www.viafarma.com.br
BAGATIN et al, 2009
FORMULAÇÕES PEELINGS ÁCIDO MANDÉLICO

Ácido Mandélico 30% Ácido Mandélico 30%


Solução hidroalcoólica qsp Gel aquoso qsp 30g
30g pH = 2,5 a 2,8
pH = 2,5 a 2,8

Ácido Mandélico 40%


Solução hidroalcoólica qsp
30g
pH = 2,5 a 2,8 www.viafarma.com.br
BAGATIN et al, 2009
PEELING DE ÁCIDO MANDÉLICO - PROCEDIMENTO
Ácido Mandélico 10% pH 3,5

1º. Remover a maquiagem


2º. Higienizar a pele com Sabonete
3º. Aplicar leve camada de álcool 96º 9ou outro desengordurante). Deixar a pele
totalmente seca.
4º. Aplicar uma camada de ácido mandélico a 10% (pH 3,5), sobre a área do melasma,
aguardar 5 minutos e após, passar o acido em toda a face.
5º. Caso a pele apresente eritema importante ou FROST, retirar imediatamente e aplicar
creme calmante ou antiinflamatório sobre o frost.
Caso não haja nenhuma reação deixar na pele até 20 minutos. Remover com água.
6º. Aplicar formulação com vitamina C e aplicar fotoprotetor.

4 a 10 sessões - a cada 7 dias.


PEELING DE ÁCIDO MANDÉLICO - PROCEDIMENTO
Ácido Mandélico 30% a 40% pH 2,5 a 2,8

1º. Remover a maquiagem


2º. Higienizar a pele com Sabonete
3º. Aplicar leve camada de álcool 96º 9ou outro desengordurante). Deixar a pele totalmente
seca.
4º. Aplicar uma camada rápida e uniforme de ácido mandélico a 30% e deixar de 2 a 5
minutos. Se não houver intercorrências, reaplicar mais uma camada e deixar de 2 a 5
minutos. Remover com água.
5º. Caso a pele apresente eritema importante ou FROST, retirar imediatament
aplicar creme calmante ou antiinflamatório sobre o frost.
6º. Finalizar com aplicação de vitamina C e Filtro Solar.

4 a 6 sessões - a cada 15 ou 21 dias.


ÁCIDO MANDÉLICO
DESCAMAÇÃO FINA
ACIDO SALICILICO
PROPRIEDADES:
INDICADO PARA PELES OLEOSAS E SEBORREICAS

Ação queratolítica, podendo promover peelings muito superficiais


ou superficiais.
Tratamento da acne (Graus I e II)
Fotoenvelhecimento leve a moderado
Cicatrizes superficiais de acne
Melasma (descamação promovida)

Excelente agente para tratar quaisquer transtornos da pele


escura. AZULAY, 2013
YOKOMIZO et al, 2013
Peelings químicos no
tratamento do melasma
Parte 2
ACIDO SALICILICO

O Peeling de Ácido Salicílico é eficaz e seguro em pacientes


com fototipo V e VI.
Dermatol Surg. 1999 Jan;25(1):18-22.

Peeling de Ácido Salicílico é eficaz em pacientes com fototipo


cutâneo diferente
Dermatol Surg. 1999 Jan;25(1):18-22.
Dermatol Surg. 2003 Dec;29(12):1196-9; discussion 1199
ACIDO SALICÍLICO
Contra indicação:
pacientes alérgicos ao ácido acetil salicílico.

Aplicação em múltiplas áreas ao mesmo tempo:


SALICILISMO

Manifestações: respiração acelerada, zumbidos,


hipoacusia, tonteiras, cefaléia, náuseas,
vômitos, dores abdominais distúrbios mentais,
até a morte.
AZULAY, 2013
YOKOMIZO et al, 2013
FORMULAÇÕES COM ÁCIDO SALICÍLICO
Veículo farmacêutico: solução alcoólica
Grau Cosmético (ANVISA) Ácido Salicilico 25%
Ácido Salicilico 2% Solução alcoólica qsp 30ml
Gel fluido qsp 30ml

Ácido Salicilico 20% Ácido Salicilico 30%


Solução alcoólica qsp 30ml Solução alcoólica qsp 30ml

PROVOCA BASTANTE ARDÊNCIA INICIAL


PRECIPITAÇÃO DO ÁCIDO SALICILICO FORMANDO UMA NÉVOA

www.viafarma.com.br
BAGATIN et al, 2009
PEELING DE ACIDO SALICÍLICO
PROCEDIMENTO
Ácido Salicílico 20%
1º. Remover a maquiagem
2º. Higienizar a pele com Sabonete
3º. Aplicar leve camada de álcool 96º ou outro desengordurante). Deixar a pele totalmente
seca.
4º. Com o auxilio de uma gaze, aplicar uma camada rápida e uniforme de
ácido salicilico na pele e deixar até 5 minutos. Remover com água.
5º. Caso a pele apresente eritema importante ou FROST, retirar imediatamente
aplicar creme calmante ou antiinflamatório sobre o frost.
6º. Finalizar com aplicação de vitamina C e Filtro Solar.

4 a 6 sessões - a cada 15 ou 21 dias.


Peling acido salicilico
Aaa AaaBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB
aaBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB
BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB
BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB
BBBBBBBBBBBBB BBB

3 dias após ocorrência de


frost 7 dias após ocorrência de frost
aplicando Berlison e Cicaplast
Aaa
MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
MMMML

mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm 15 dias depois...
MMMMMMMMMMMMMMMM
Reepitelização
Regeneração
PEELING DE ÁCIDO RETINÓICO
PEELING DE ÁCIDO RETINÓICO
O ácido retinoico tópico tem sido usado com sucesso por muitos
anos no tratamento da acne, melasma e hiperpigmentação pós-
inflamatória.

A melhora do melasma, acne e da pele fotodanificada após uma


série de peeling de 1% a 5% foi relatada em um estudo.

Promove peeling superficial nas oncentrações de 3% a 12%


EFEITOS DO ÁCIDO RETINÓICO
HISTOLOGICAMENTE CLINICAMENTE
Afina o estrato córneo Textura da pele mais lisa e macia

Espessa a epiderme Estica a pele


Reverte atipia ceratinocítica Melhora ou erradica ceratoses actínicas

Dispersa a melanina através da epiderme Melhora a hiperpigmentação salpicada

Estimula a deposição dérmica de Aumenta o volume dérmico e estica a


colágeno pele
Aumenta a deposição de Aumenta o volume dérmico e estica a
glicosaminoglicanas pele
neovascularização Tom rosado à pele
ACIDO RETINÓICO
Apesar dos benefícios apresentados o ácido retinóico apresenta alguns
efeitos adversos como:

Na pele como provocar urticária, eritema e hiperpigmentação e


telangiectasias. Fotossensibilizante.

É teratogênico quando administrado no primeiro trimestre de gravidez ou


quando a gravidez ocorre quatro meses após o término do tratamento,
podendo causar aborto espontâneo ou má formação fetal.

pharmakondf.com.br
O uso de retinóides
nagestação pode
causar mal
formações fetais
ACIDO
RETINÓICO

C
c
FORMULAÇÕES DE PEELINGS ACIDO RETINÓICO
Concentrações: 1% 3% 5% 8% 10% 12%
Ácido retinóico 3%
Creme qsp 30g
Ácido retinóico 8%
Creme qsp 30g
Ácido retinóico 5%
Creme qsp 30g
Ácido retinóico 8%
Propilenglicol qsp 30ml
Ácido retinóico 5%
Propilenglicol qsp 30ml

INCLUIR PIGMENTO MARRON (NEUTRACOLOR)


PEELING DE ACIDO RETINÓICO

Na aplicação do ácido retinóico o produto fica em contato com a pele de 4 a 8 horas.

Inflamação: cerca de 48 a 72 h após a aplicação, com descamação


discreta.

Uniformidade na aplicação. Reepitelização rápida.

4 a 6 sessões - a cada 15 ou 21 dias.


PEELING DE ÁCIDO RETINÓICO - PROCEDIMENTO

1º. Remover a maquiagem


2º. Higienizar a pele com Sabonete
3º. Aplicar leve camada de álcool 96º 9ou outro desengordurante). Deixar a
pele totalmente seca.
4º. Aplicar uniformemente uma camada do ácido retinóico
5º. Deixar na pele em torno de 6h a 8h.
6º. Após, o paciente lava com água abundante e se precisar usar sabonete
“neutro” (sem ácidos, pH fisiológico).

4 a 6 sessões - a cada 15 ou 21 dias.


YOKOMIZO et al, 2013
AZULAY, 2013
PÓS PEELING DE ÁCIDO RETINÓICO

Orientar para o uso de um creme hidratante devido ao ressecamento da pele


nos primeiros 4 dias.

Não retirar as crostas de pele, deixar cair naturalmente.

A pele fica sensibilizada. Usar fotoproteção adequada.

Se na área do melasma houver vermelhidão persistente, usar


Berlison somente sobre a mancha por 3 dias.
AZULAY, 2013
Acido Retinóico
Descamação
Acido Retinóico
Descamação
PEELING ASSOCIADO:

1. Ácido Mandélico 30%


pH 2,5
(remoção após 10 minutos)
Ccvlllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll Ccvvvvvvvvllllllllllllllllvvvvv
lllllllllllvvvvvvvvvvvvvllllllllllllllllv 2. Aplicação de vitamina C
vvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvv
vvvvvvvv vlllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll 3. Acido retinóico 5%
lllllllllllllllllvvvvvvvvv Por 4 horas

Home Care:
1) Ácido tranexâmico 4%
Ácido Kojico 3%
Alfa arbutin 3%
Gel creme qsp 30g

2) Vitta C10 Phloríz

3) Filtro solar
Qual o Peeling adequado para cada fototipo?
PEELINGS QUE PODEM SER UTILIZADOS EM TODOS OS
FOTOTIPOS :

Ácido Mandélico
Ácido Salicílico
Ácido Retinóico
Polihidroxiácidos (Gluconolactona)
Enzimas (Renew Zyme 30%)
Microagulhamento no
Tratamento de Hipercromias
Microagulhamento
• Técnica que utiliza um rolo com microagulhas, com o objetivo de gerar
múltiplas micropunturas na pele.

 Estímulo mecânico .
 Provoca MICRO LESÕES para estimulação da produção do colágeno
 Não remove a saúde da epiderme.
 Rápido Período de Recuperação
 Promove a rápida entrada de ativos cosméticos.

LIMA, 2017
Microagulhamento nas
Hipercromias
DRUG DELIVERY
Ativos clareadores

1. Uso como preparo da pele para os peelings


2. Tratamento de melasmas em peles reativas
3. Associação com Leds
LIMA, 2017
LIMA, 2017
Versatilidade do microagulhamento: diferentes comprimentos de agulha

Grau de injuria dependente


LIMA, 2017; NEGRÃO, 2015
Grau de Injuria x caracteristicas da
Pele
• Espessura: quanto mais espessa, maior a resistência ofertada às
agulhas.

• Flacidez: mais sujeita ao trauma, responde melhor às agulhas.

• Espessura do coxim adiposo (nádegas, área geniana da face, etc):


amortecimento do trauma (maior comprimento).

• Fibroses e cicatrizes: maior resistência ás agulhas.

LIMA, 2017
Grau de Injuria x Características da
Pele
Injúria leve
0,25mm e 0,5mm

Injúria moderada
1mm e 1,5mm

Injúria profunda
2mm e 2,5mm

LIMA, LIMA e TAKANO, 2013


Logo após a injúria:

• Exame microscópico revelou: Ectasia


vascular com extravasamento de hemácias.

• Derme papilar : agulhas de 0,5mm


• INDICADA PARA MELASMA
• Melanocito esta na camada basal
epidermica

• Derme reticular: agulhas de maior


comprimento.
LIMA, LIMA e TAKANO, 2013
• De acordo com Lima, Lima e Takano (2013) :
• Observa-se atualmente tendência à indicação de procedimentos menos
invasivos isolados ou em associação, objetivando-se redução no risco de
complicações.
• No melasma: procedimentos muito inflamatórios podem provocar
reações adversas e agravamento das hipercromias.
• INDICADO:
• Utilizar agulhas de 0,5mm ou 1mm (preferencialmente)
• Aplicar serun com ativos clareadores (despigmentantes)
Microagulhamento nas Hipercromias
Preparo da pele para o Microagulhamento
• 1. Remover a maquiagem com água micelar
• 2. Desengordurar a pele com sabonete líquido
• 3. OPCIONAL: Esfolie a pele com esfoliante físico, remover com
água.
• 4. OPCIONAL: Aplicar led azul em toda a face (30 segundos por
área) .
• 5. Passar álcool 96º. em toda a área a ser tratada e aplicar
anestésico tópico Dermomax® , deixar na pele por 45 minutos,
remover com água.
Microagulhamento nas
Hipercromias

Procedimento com Rolo de


Microagulhas
Procedimento
Rolo de microagulhas
Calçar luvas estéreis.
Passar gaze estéril embebida com álcool 70º
Com a pele seca, microagulhar a pele em todas as direções em asterisco
Após microagulhar o quadrante com a hipercromia, aplicar serum
clareador estéril e massagear para permear.
No restante da face aplicar serum rejuvenescedor ou hidratante estéril.

0,5mm
0,75mm

1,0mm
Procedimento
Rolo com Caneta Elétrica de
Microagulhamento

Calçar luvas estéreis.


Passar gaze estéril embebida com álcool 70º
Aplicar o serum clareador na área da hipercromia e deslizar a caneta de
microagulhamento sobre a área.
No restante da face aplicar serum rejuvenescedor ou hidratante estéril e
microagulhar deslizando a caneta de microagulhamento.

0,5mm
0,75mm

1,0mm
APÓS REALIZAR O PROCEDIMENTO
APLICAR LASER VERMELHO 3J

 Laser Vermelho: cicatrizante, regenerador

 Laser Infravermelho: antinflamatório

 Azul: bactericida, hidratação, clareamento

 Ambar: síntese proteica e clareamento

LEE et al, 2007; ARAÚJO, 2012.


Literatura consultada
• ALAM, Murad; GLADSTONE, Hayes B.; TUNG, Rebeca C. Dermatologia Cosmética. Rio
de Janeiro: Elsevier Ltda, 2010.
• Arch Biochem Biophys. 2010 Sep 1;501(1):23-30.
• BIANCO, G. B, GARCIA, C. STAHLKE, E. R. S. et al., Cosmiatria: Manual Dermatológico
Farmacêutico. Guarapuava: Impressora Grafel, 2006.
• BORGES, Fábio S. Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. 2. Ed.,São Paulo:
Phorte, 2010.
• BURKE KE .Interaction of vitamins C and E as better cosmeceuticals. DermatolTher.
2007 Sep-Oct;20(5):314-21.
• CAMPOS, P. M., AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE INIBITÓRIA DE MELANOGÊNESE DO
EXTRATO HIDROALCOÓLICO DA Garcinia gardneriana (Planchon & Triana) Zappi.
Dissertação de Mestre em Ciências Farmacêuticas, UFPR , 2010.
• COSTA. A., DIEAMANT G., et al. Eficácia in vitro e clínica do uso cosmético tópico de
fitoestrógenos em pele fotoenvelhecida. Surg Cosmet Dermatol, v .4 , p. 137-49,
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• GOMES, R. K.; SANTOS, M. G. Cosmetologia: descomplicando os princípios ativos. São
Paulo: Livraria Médica Paulista, 2005.
• http://cosmetics.specialchem.com/product/i-biotech-marine-seppic-group-
rhodysterol
• http://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php/Triglicer%C3%ADdeos
• http://www.biosiltech.com
• http://www.biotecdermo.com.br/
• http://www.mapric.com.br/
• http://www.portalantioxidantes.com/antioxidantes/
• https://www.in-cosmetics.com/__novadocuments/2720
• Infarma, v.20, no 5/6, 2008
• InterfacEHS – Saúde, Meio Ambiente e Sustentabilidade - Vol. 10 no 2 – Dezembro de
2015
• KEDE, Maria Paulina Villarejo; SABATOVICH, Oleg (Ed.). Dermatologia Estética. 3. ed.
São Paulo: Editora Atheneu, 2015.
• KING, Michael W. Fatores de crescimento e citocinas. Faculdade de Medicina.
Disponível em: <http://themedicalbiochemistrypage.org/growth-factors.html#fgf
• LEIS AYRES, ELOISA; COSTA, ADILSON; EBERLIN, SAMARA; PIATTO CLERICI, STEFANO,
Estudo ex vivo para avaliação da atividade clareadora do Pycnogenol® após exposição
à radiação ultravioleta, infravermelha e luz visível Surgical & Cosmetic Dermatology,
vol. 7, núm. 4, 2015, pp. 303-307
• LEONARDI, G.R. Cosmetologia Aplicada. São Paulo: Editora Santa Isabel, 2008.
• MIOT, Luciane Donida Bartoli; MIOT, Hélio Amante; SILVA, Márcia Guimarães
da. Fisiopatologia do melasma. 2009. 84 v. Tese (Doutorado) - Curso de Medicina,
Faculdade de Medicina de Botucatu (unesp), Rio de Janeiro, 2009. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-
• NATARAJAN, V. T. et al. Multifaceted pathways protect human skin from UV radiation.
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Wound-Healing Process Through the Action of Basic Fibroblast Growth Factor. Journal
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• PARRINHA, A, R. G. Novas Tendências em Cosmética Anti-envelhecimento. Lisboa.
Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa 2014
• PEREIRA, Maria de Fátima Lima. Cosmetologia. 1 ed. São Paulo: Difusão Editora. 2013.
• Quim. Nova, Vol. 30, No. 1, 206-213, 2007
• Telang PS. Vitamin C in dermatology. Indian Dermatol Online J. 2013 Apr;4(2):143-6.
• www.embrafarma.com.br
"Não devemos permitir que alguém saia da nossa
presença sem sentir-se melhor e mais feliz.“
“Madre Teresa de Calcutá”

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