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Universidade Federal de Campina Grande

Centro de Ciências e Tecnologia – CCT

Unidade Acadêmica de Física – UAF

Laboratório de Óptica, Eletricidade e


Magnetismo

REFRAÇÃO DA LUZ

Aluno: Ronniery Bezerra de Lima Matrícula: 115111233

Turma: 05 Professor: Laerson Duarte da Silva Nota:

25/11/2016
Campina Grande - PB
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Índice

1. Objetivos ........................................................................................................................................................... 3
1.1 Objetivo Geral ............................................................................................................................................. 3
2. Materiais Necessários ....................................................................................................................................... 4
3. Introdução Teórica ........................................................................................................................................... 5
4. Metodologia ....................................................................................................................................................... 8
5. Resultados e discussões .................................................................................................................................. 11
6. Conclusão ........................................................................................................................................................ 18
7. Referências Bibliográficas ............................................................................................................................. 19
8. Anexos ............................................................................................................................................................. 20
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1. OBJETIVOS

1.1 Objetivo Geral

Ao concluirmos este experimento, deveremos ser capazes de:

 Conceituar Dióptro;
 Identificar e conceituar raio de incidência, raio refletido, ponto de incidência, ângulo
de incidência e ângulo de refração;
 Enunciar a primeira lei de refração;
 Enunciar a segunda lei de refração;
 Determinar e interpretar, fisicamente, o índice de refração relativo;
 Determinar e conceituar o ângulo de refração;
 Conceituar a dispersão.
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2. MATERIAL NECESSÁRIO

 2 espelhos planos 60x80 mm;


 2 fixadores de espelho plano;
 4 cavaleiros metálicos;
 Alimentação bivolt e sistema de posicionamento do filamento;
 Anteparo para projeção com fixador magnético;
 Base metálica 8x70x3 cm com duas mantas magnéticas e escala lateral de 700 mm;
 Caixa de fósforos;
 Chave liga-desliga;
 Diafragma com cinco fendas;
 Diafragma com uma fenda;
 Disco giratório 23 cm com escala angular e subdivisões de 1º;
 Espelho côncavo 5 cm e 20 cm de distância focal, em moldura plástica com fixação
magnética;
 Fonte de luz branca 12V – 21W;
 Lente de vidro convergente plano-côncava com 50 mm, DF 100 mm, em moldura
plástica com fixação magnética;
 Lente de vidro convergente plano-convexa com 60 mm, DF 120 mm, em moldura
plástica com fixação magnética;
 Lente de vidro plano-côncavo com 50 mm, DF 50 mm, em moldura plástica com
fixação magnética;
 Letra F vazada em moldura plástica com fixação magnética;
 Perfil em acrílico bicôncavo;
 Perfil em acrílico biconvexo;
 Perfil em acrílico semicircular;
 Superfície refletora conjugada: côncava, convexa e plana;
 Suporte para disco giratório;
 Trena de 2 m;
 Vela.
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3. INTRODUÇÃO TEÓRICA

Denominamos refração o fenômeno de mudança de direção de um raio luminoso ao


passar de um meio de propagação para outro cujas características são diferences ao que tange
a transmissão de luz. Por exemplo, um feixe atinge uma superfície que separa o ar e a água,
parte da energia luminosa é refletida e uma outra parte penetra no segundo meio, porém com
uma certa mudança de direção.
Mas, quando a incidência da luz dá-se num ângulo de 0° com a normal no ponto de
incidência, não há mudança na direção.
Um exemplo prático da difração é verificado quando se toma algum tipo de líquido
transparente com o auxílio de um canudo. Ao olharmos para a parte do canudo que se
encontra imersa no líquido, temos a impressão de que tal objeto está “quebrado”, mas não é
necessariamente isto que ocorre. O que acontece é que o ar e o líquido possuem características
de transmissão da luz diferentes. Este é o fenômeno conhecido como refração.
Os meios de propagação possuem uma característica própria quanto à transmissão de
luz, tal índice é denominado de Índice de Refração.
Índice de refração é uma grandeza que expressa a velocidade que a luz possui num
determinado meio de transmissão e é definido por: n  c v , onde c é a velocidade da luz no
vácuo e v é a velocidade da luz no meio em questão. É válido ressaltar que o índice de
refração depende do comprimento de onda da luz. Este é o chamado índice de refração
absoluto, mas geralmente, como o fenômeno envolve dois meios, é costume definir-se o
índice de refração relativo entre os meios envolvidos. Este índice é obtido através da razão
entre os índices destes meios. Por exemplo, se quisermos saber o índice de refração do meio
nA
A em relação ao meio B, fazemos: n AB  .
nB
Através da propriedade de que os raios de incidência, a normal e o raio de refração
estão em um mesmo plano, ou seja, são coplanares, a relação abaixo é válida:
n A .sen (i )  n B sen (r )
Esta é a chamada Lei de Snell-Descartes.
Trabalharemos também com um objeto chamado de Dióptro, que nada mais é que o
conjunto de dois meios homogêneos e transparentes separados por uma superfície plana.
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O dióptro utilizado em nosso experimente é formado por acrílico, o que é um material


transparente, porém com índice de refração diferente do que possui o ar.
Outro elemento ótico que utilizaremos neste experimento é a Lâmina de Faces
Paralelas. A lâmina de faces paralelas é formada por dois dióptros planos paralelos, portanto,
sendo formada por três meios homogêneos e transparentes, separados por duas superfícies
planas paralelas.
Através de estudos realizados neste sentido, concluiu-se que na lamina de faces
paralelas, sendo iguais os meios externos, o raio emergente é paralelo ao raio incidente,
ocorrendo apenas um desvio (d) lateral (translação) do raio luminoso ao atravessar a lâmina.
Um elemento ótico hoje em dia bastante falado é a Fibra Ótica. Fibras ópticas são
“fios de vidro”, amplamente utilizados nas telecomunicações e seu funcionamento é simples:
cada filamento constituinte de uma fibra óptica é formado basicamente de um núcleo central
de vidro com índice de refração elevado e de uma casca envolvente feita de vidro com índice
de refração menor.
Seu funcionamento ocorre da seguinte forma: o feixe de luz que penetra no filamento
sofre sucessivas reflexões totais na superfície de separação entre os dois tipos de vidro, assim
vai caminhando, podendo percorrer dessa forma até milhares de quilômetros, devido à baixa
perda de energia. Por isso, modulada de modo conveniente, essa luz pode ser transformada em
sinal elétrico, sonoro ou luminoso conforme a informação transmitida.
Vejamos algumas das vantagens de se utilizar fibras óticas ao invés de cabos
metálicos:

 Elas multiplicam por mil ou mais a capacidade de transportar informações;


 Sua matéria-prima (sílica) é mais abundante que os metais, contribuindo assim para
baixar o custo de produção;
 Não sofrem interferências elétricas ou magnéticas, impedindo assim que haja as linhas
cruzadas e até mesmo os grampos telefônicos;
 São imunes a falhas, o que tornas as comunicações mais confiáveis;
 Os fios de vidro são mais resistentes à ação do ambiente, ou seja, não enferrujam com
a umidade, não se oxidam e não são atacadas pelos agentes químicos que normalmente agem
sobre os metais.

A reflexão interna total é o mais importante conceito físico que se aplica numa fibra
ótica, pois é nisto que se baseia o principio de transmissão de todas as fibras. Porém, se o
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ângulo do raio refratado tende a 90º, isto pode comprometer a transmissão, este ângulo é
então chamado de ângulo crítico.
Uma fibra óptica é um capilar formado por materiais cristalinos e homogêneos,
transparentes o bastante para guiar um feixe de luz (visível ou infravermelho) através de um
trajeto qualquer. As estruturas básicas desses capilares são cilindros concêntricos com
determinadas espessuras e com índices de refração tais que permitam o fenômeno da reflexão
interna total. O centro da fibra é chamado de núcleo e a região externa é chamada de casca.
Para que ocorra o fenômeno da reflexão interna total é necessário que o índice de refração do
núcleo seja maior que o índice de refração da casca, pois a reflexão total ocorre quando o
sentido de propagação da luz for do meio mais refringente para o menos refringente.
Existem ainda os guia de ondas, que têm um funcionamento baseado na reflexão
interna total. Tal fenômeno já foi explicado anteriormente.
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4. METODOLOGIA

DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE REFRAÇÃO DE UM MATERIAL – Parte 1

Montou-se o equipamento conforme a ilustração 4-6 da apostila. Em um lado do


cavaleiro metálico colocou-se o diafragma com uma fenda e do outro lado uma lente
convergente de distancia focal de 12 cm. A posição do conjunto foi ajustada de modo que o
filamento da lâmpada ficasse no fico da lente. Ligou-se a fonte de luz a fim de ajustar o raio
luminoso bem no centro do transferidor. Por fim, colocou-se o semicírculo no disco ótico de
forma que a parte plana ficasse virada para o foco de luz e foi ajustado de maneira em que o
ângulo de incidência e de refração fosse 0º. Girou-se o disco de forma que o ângulo de
incidência varie de 10 em 10º. As medidas foram anotadas e serão discutidas mais adiante.

DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE REFRAÇÃO DE UM MATERIAL – Parte 2

A montagem do equipamento foi da mesma forma que o experimento anterior, só que


em vez de colocar a parte plana da lente, foi colocada a parte circular do semicírculo virado
para o feixe luminoso.

REFRAÇÃO DA LUZ: LENTE CONVERGENTE

Montou-se o equipamento conforme a ilustração 4-8 da apostila. Em um lado do


cavaleiro metálico colocou-se o diafragma com cinco fendas e do outro lado uma lente
convergente de distancia focal de 12 cm. A posição do conjunto foi ajustada de modo que o
filamento da lâmpada ficasse no fico da lente. Ligou-se a fonte de luz a fim de ajustar o raio
luminoso bem no centro do transferidor. Por fim, colocou-se o perfil de acrílico biconvexo no
disco ótico e os raios foram ajustados de maneira que incidissem paralelamente ao eixo
principal da lente. Depois de devida observação do experimento, colocou-se um papel em
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branco entre a lente e o disco, para que os raios e a lente fossem desenhados no papel a fim de
determinar o foco da lente.

REFRAÇÃO DA LUZ: LENTE DIVERGENTE

Montou-se o equipamento conforme a ilustração 4-9 da apostila. Em um lado do


cavaleiro metálico colocou-se o diafragma com cinco fendas e do outro lado uma lente
convergente de distancia focal de 12 cm. A posição do conjunto foi ajustada de modo que o
filamento da lâmpada ficasse no fico da lente. Ligou-se a fonte de luz a fim de ajustar o raio
luminoso bem no centro do transferidor. Por fim, colocou-se o perfil de acrílico bicôncavo no
disco ótico e os raios foram ajustados de maneira que incidissem paralelamente ao eixo
principal da lente. Depois de devida observação do experimento, colocou-se um papel em
branco entre a lente e o disco, para que os raios e a lente fossem desenhados no papel a fim de
determinar o foco da lente.

DISTÂNCIA FOCAL DE UMA LENTE CONVERGENTE

O equipamento foi montado conforme figura 4-10 da apostila. Em frente à fonte


luminosa e a uma distância de 4 cm foi colocada uma lente convergente de distância focal 5
cm, lente essa usada para iluminar o objeto, que nesse caso, foi a letra F vazada em uma
moldura plástica com fixação magnética. Colocou-se o objeto na frente da lente e ajustou-se a
posição do objeto de modo que ficasse bem iluminado. Uma lente convergente de distância
focal 10 cm foi utilizada para projetar o objeto no anteparo. A lente foi colocada a distância
de 16 cm do objeto. O anteparo foi colocado e sua posição foi ajustada para que a imagem
projetada ficasse bem nítida. Mediu-se a distância entre a imagem e a lente, o comprimento do
objeto, da imagem e os dados obtidos foram anotados em uma tabela. Repetiu-se o mesmo
procedimento para distâncias diferentes.
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DIÓPTRO PLANO

Montou-se o equipamento conforme a ilustração 4-11 da apostila. Em um lado do


cavaleiro metálico colocou-se o diafragma com uma fenda e do outro lado o dióptro plano. A
posição do conjunto foi ajustada de modo que o filamento da lâmpada ficasse no fico da lente.
Ligou-se a fonte de luz a fim de ajustar o raio luminoso bem no centro do transferidor e girou-
se o disco a fim de obter um ângulo de 30º. Depois de devida observação do experimento,
colocou-se um papel em branco entre o dióptro e o disco, para que os raios e o dióptro fossem
desenhados. Ao retirar o papel o desenho foi completado com feixes de acordo com a figura
4-12. Com o auxílio de um transferidor, os ângulos foram medidos. Também foram medidos a
espessura t do dióptro e o desvio lateral x.
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5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE REFRAÇÃO DE UM MATERIAL – Parte 1

Ângulo de incidência (i) 𝐬𝐢𝐧(𝒊) Ângulo de refração (r) 𝐬𝐢𝐧(𝒓) 𝐬𝐢𝐧⁡(𝒊)/𝐬𝐢𝐧⁡(𝒓)

10° 0,17 6° 0,10 1,66

20° 0,34 13° 0,22 1,52

30° 0,50 19° 0,33 1,54

40° 0,64 25° 0,42 1,52

50° 0,77 31° 0,52 1,49

Tabela 1 - Relaciona os valores de D0 e Di a fim de determinar o foco da lente

Ao término do experimento, constatou-se que a razão dos senos destes ângulos era
variável. Por teoria, sabemos que quando se faz variar o ângulo de incidência, o ângulo de
refração varia de tal modo que a razão dos senos destes ângulos é constante. Logo, concluiu-
se que o fato dessa razão não ter dado constante, provavelmente foram erros de leitura.

̅𝑉̅𝑚
̅̅ = ⁡1,546

Leis da Refração (Descartes - Snell)

 O raio refratado está no plano de incidência;


 Para dois meios dados, o seno do ângulo de incidência e o seno do ângulo de refração
estão numa razão constante.

A segunda lei significa que, quando se faz variar o ângulo de incidência, o ângulo de
refração varia de tal modo que a razão dos senos destes ângulos é constante:

𝐬𝐢𝐧(𝒊)
= 𝒏⁡(í𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒⁡𝑑𝑒⁡𝑟𝑒𝑓𝑟𝑎çã𝑜)𝒐𝒖⁡⁡𝒏𝟏 𝐬𝐢𝐧(𝒊) = 𝒏𝟐 𝐬𝐢𝐧(𝒓)⁡⁡⁡⁡⁡
𝐬𝐢𝐧(𝒓)
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DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE REFRAÇÃO DE UM MATERIAL – Parte 2

Ângulo de incidência (i) 𝐬𝐢𝐧(𝒊) Ângulo de refração (r) 𝐬𝐢𝐧(𝒓) 𝐬𝐢𝐧⁡(𝒊)/𝐬𝐢𝐧⁡(𝒓)

5° 0,087 7° 0,122 0,715

10° 0,173 15° 0,259 0,671

15° 0,259 23° 0,391 0,662

20° 0,342 31° 0,515 0,664

25° 0,422 40° 0,643 0,657

30° 0,500 50° 0,766 0,653

35° 0,574 60° 0,866 0,662

40° 0,643 76° 0,970 0,662

45° 0,707 --------- --------- ---------

Tabela 2 - Relaciona os valores medido de D0 e Di a fim de determinar o foco da lente

Observe que a tabela não pode ser totalmente completada, pois quando um raio de luz
muda de um meio que tem índice de refração grande para um meio que tem índice de refração
pequeno a direção da onda transmitida afasta-se da normal (perpendicular). À medida que
aumentamos o ângulo de incidência i, o ângulo do raio refratado tende a 90°. Quando isso
acontece, o ângulo de incidência recebe o nome de ângulo crítico. A equação que permite
calcular o valor do ângulo crítico é dada por:

𝒏𝟐
𝜽𝒄 = ⁡ 𝐬𝐢𝐧−𝟏 ( ) , 𝒐𝒏𝒅𝒆⁡𝒏𝟏 > 𝒏𝟐
𝒏𝟏

Uma incidência com ângulo maior do que este sofre o fenômeno da reflexão interna total.
Experimentalmente, observamos que o valor do ângulo limite para o acrílico era de
87°.
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REFRAÇÃO DA LUZ: LENTE CONVERGENTE

1. Como se chama o ponto do feixe luminoso convergente com o eixo principal da lente
convergente?
R – Foco
2. Experimentalmente, 𝑭⁡ = ⁡10,5⁡𝑐𝑚. Conforme Anexo.
3. Na lente convergente o foco é real ou virtual?
R – Real

Construção Geométrica das Imagens – Lentes Convergentes

Semelhantemente aos espelhos esféricos, é possível determinar graficamente a posição


e a altura da imagem de um objeto conjugado com uma lente esférica. A imagem de um
ponto, ou conjugado de um ponto, é o encontro de dois ou mais raios emergentes provenientes
deste ponto, através da lente.
 Para objetos o eixo das abscissas é o eixo principal orientado no sentido oposto ao da
luz incidente com a origem no centro óptico da lente;
 Para imagens; o e eixo das abscissas é o eixo principal orientado no mesmo sentido da
luz incidente com a origem no centro óptico da lente;
 Para ambos, objetos e imagens, utilizaremos o eixo das ordenadas orientado para cima.

Obs.: Os referenciais estabelecidos têm como objetivos manter a convenção já adotada para
espelhos curvos. Objetos e imagens reais têm abscissas positivas; objetos e imagens virtuais
têm abscissas negativas.
Nas figuras abaixo temos as ilustrações dos raios, de acordo com a convenção adotada.
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i. Se objeto for perpendicular ao eixo principal, a imagem também o será (aplanetismo).

ii. O foco objeto (F) e o foco imagem (F’) estão em lados opostos da lente, a distâncias
iguais (f) do centro óptico. Os focos objeto e imagem de lentes convergentes são reais
e têm abscissas positivas; os focos objeto e imagem de lentes divergentes são virtuais
e têm abscissas negativas.
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REFRAÇÃO DA LUZ: LENTE DIVERGENTE

1. Como se chama o ponto de cruzamento do feixe luminoso emergente com o eixo


principal da lente divergente?
R – Foco
2. Experimentalmente, 𝑭⁡ = ⁡6⁡𝑐𝑚. Conforme Anexo.
3. Na lente convergente o foco é real ou virtual?
R – Virtual

DISTÂNCIA FOCAL DE UMA LENTE CONVERGENTE

N D0 (cm) Di (cm) f (cm) I (cm) O (cm) D0/Di I/O

1 16 24 9,6 2,0 1,0 0,7 2,0

2 18 22 9,9 1,4 1,0 0,8 1,4

3 20 20 10 1,2 1,0 1 1,2

4 22 18 9,9 1,0 1,0 1,2 1,0

5 24 16 9,6 0,8 1,0 1,5 0,8

6 26 14 9,1 0,7 1,0 1,8 0,7

Tabela 3 - Relaciona os valores medidos de D0 e Di a fim de determinar o foco da lente

 Distância entre a imagem e a lente.


Di = 24,0 cm
 Comprimento do objeto.
O = 1,0 cm
 Comprimento da imagem.
I = 2,0 cm
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 Valor médio da distância focal.


f = 9,78 cm
 A imagem projetada no anteparo é real ou virtual?
R – Real
 A imagem projetada no anteparo é direita ou invertida?
R – Invertida

DIÓPTRO PLANO

Da figura abaixo, referente ao Anexo 3, temos:

𝜃1 = 35°

𝜃2 = 20°

𝜃3 = 20°

𝜃4 = 45°

𝑡 = 2,7⁡𝑐𝑚

𝑥𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 = 1,3⁡𝑐𝑚

𝑛1 = 1⁡(𝑖𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒⁡𝑑𝑒⁡𝑟𝑒𝑓𝑟𝑎çã𝑜⁡𝑑𝑜⁡𝑎𝑟)

- Desvio lateral teórico:

𝑡 sin(𝜃1 − 𝜃2 ) (2,7). sin(35 − 20)


𝑥𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = ⁡ =⁡ = 0,74⁡𝑐𝑚
cos 𝜃2 cos 20
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- Erro

|𝑥𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 − 𝑥𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 | |0,74 − 1,3|


𝜖% = 𝑥100% = ⁡ 𝑥100% = 75%
𝑥𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 0,74

- Índice de refração do dióptro

𝑛1 sin(𝜃1 )
𝑛1 sin(𝜃1 ) = 𝑛2 sin(𝜃2 ) ⁡⁡⁡⁡⁡⁡⁡⁡⁡⁡ ∴ ⁡⁡⁡⁡⁡⁡⁡⁡⁡ 𝑛2 =
sin(𝜃2 )

1 sin(35°)
𝑛2 = = 1,68
sin(20°)
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6. CONCLUSÃO

Mais uma vez nós realizamos um experimento obtendo com isto uma comprovação
prática do que estudamos na teoria. Claro que somos em nossos experimentos susceptíveis à
erros, porém erros que em nosso caso não provocam problemas maiores já que o nosso intuito
é apenas verificar se o que lemos nos livros e apostilas realmente é verdadeiro.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 HALLIDAY, David, 1916 – Fundamentos de Física, volume 4: óptica e física


moderna / Halliday, Resnick, Jearl Walker; tradução e revisão técnica Ronaldo Sérgio
de Biasi. – Rio de Janeiro: LTC, 2009.

 SAMPAIO, José Luiz, Física: volume único / José Luiz Sampaio, Caio Sérgio
Calçada. – 2. ed. – São Paulo: Atual, 2005.

 Apostila de Física Experimental II.


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8. ANEXOS

- Cálculos para complemento da Tabela 3.


Utilizando a equação de Gauss para calcular a distância focal da lente:

1 1 1
= +
𝑓 𝐷0 𝐷𝑖
Ou simplesmente,
𝐷0 𝐷𝑖
𝑓 =⁡
𝐷0 + 𝐷𝑖
 N=1
𝐷0 𝐷𝑖 (16,0)(24,0)
𝑓 =⁡ =⁡ = 9,6⁡𝑐𝑚
𝐷0 + 𝐷𝑖 (16,0) + (24,0)
 N=2
𝐷0 𝐷𝑖 (18,0)(22,0)
𝑓 =⁡ =⁡ = 9,9⁡𝑐𝑚
𝐷0 + 𝐷𝑖 (18,0) + (22,0)
 N=3
𝐷0 𝐷𝑖 (20,0)(20,0)
𝑓 =⁡ =⁡ = 10⁡𝑐𝑚
𝐷0 + 𝐷𝑖 (20,0) + (20,0)
 N=4
𝐷0 𝐷𝑖 (22,0)(18,0)
𝑓 =⁡ =⁡ = 9,9⁡𝑐𝑚
𝐷0 + 𝐷𝑖 (22,0) + (18,0)
 N=5
𝐷0 𝐷𝑖 (24,0)(16,0)
𝑓 =⁡ =⁡ = 9,6⁡𝑐𝑚
𝐷0 + 𝐷𝑖 (24,0) + (16,0)
 N=6
𝐷0 𝐷𝑖 (26,0)(14,0)
𝑓 =⁡ =⁡ = 9,1⁡𝑐𝑚
𝐷0 + 𝐷𝑖 (26,0) + (14,0)

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