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Hidráulica do Condutos Forçados

6- Distribuição em marcha de água


ao longo do percurso
Vazão de distribuição em marcha
Primeira situação
• Consideramos até aqui o escoamento permanente e
uniforme, quando a vazão é constante ao longo do tempo;

prof. Paulo Mário


Vazão de distribuição em marcha
Segunda situação
• Outro tipo de escoamento de interesse prático, é aquele em
que a vazão vai diminuindo ao longo do percurso. É
classificado como “movimento permanente gradualmente
variado”.

prof. Paulo Mário


Vazão de distribuição em marcha
Segunda situação
A vazão de jusante é menor que a vazão de montante por
existem diversas derivações ao longo do percurso onde a água
vai sendo consumida.

No trecho BC existem derivações como a distribuição de água


residencial. Considera-se que a distribuição se da de forma
uniforme. A vazão de distribuição é dado por: Q = q.L
prof. Paulo Mário
Vazão de distribuição em marcha
Segunda situação
• Neste caso, assume-se como hipótese básica que a totalidade
da vazão consumida no percurso é feita de modo uniforme ao
longo do percurso;

• Isto significa que, para efeito de cálculo, cada metro linear da


tubulação distribui uma vazão uniforme “q”, chamada de
vazão unitária de distribuição, expressa em L/s.m ou m³/s.m;

• 𝑄𝑚 = 𝑄𝐽 + 𝑞𝐿

prof. Paulo Mário


Vazão de distribuição em marcha
Segunda situação

𝑄𝑚 = 𝑄𝐽 + 𝑞𝐿

prof. Paulo Mário


Vazão Fictícia
• Com o objetivo prático de facilitar os cálculos, define-se como
vazão equivalente ou vazão fictícia (𝑄𝑓 );

• Vazão fictícia é uma vazão constante, que percorre todo o


conduto e produz a mesma perda de carga verificada na
distribuição em marcha (𝑞𝐿);
𝑄𝑚 + 𝑄𝑗
𝑄𝑓 =
2
• 𝑄𝑓 = Vazão fictícia;
• 𝑄𝑚 = Vazão de montante;
• 𝑄𝑗 = Vazão de jusante;

prof. Paulo Mário


Vazão Fictícia
• Cálculo da perda de carga:

2
8𝑓 𝑄𝑓
• ∆h = L , fórmula universal;
𝜋2 𝑔 𝐷 5

1,85
10,64 𝑄𝑓
• ∆h = L, fórmula de Hazen-Willians;
𝐶 1,85 𝐷 4,87

• Onde:
𝑄𝑓 = Vazão fictícia;

prof. Paulo Mário


Vazão de distribuição em marcha
Terceira situação
• Uma situação importante é a situação em que toda a vazão de montante é
consumida ao longo do comprimento “L” da tubulação, de modo que, na
extremidade de jusante, a vazão residual seja nula (𝑄𝑗 = 0);

𝑄𝑚 = 𝑞. 𝐿
Vazão de montante é igual a vazão de distribuição porque 𝑄𝑗 = 0

prof. Paulo Mário


Referencias Bibliográficas:

• BAPTISTA, Márcio Benedito; COELHO, Márcia Maria Lara


Pinto. Fundamentos de Engenharia Hidráulica. 3.ed. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2010.480p.

• PORTO, R. M. Hidráulica Básica. 4.ed. São Carlos: EESA/USP,


1998, 519 p.

prof. Paulo Mário

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