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Kinetoplastida
Parasitologia Trypanosomatidae
Trypanosoma
Trypanosoma cruzi e T. cruzi
Doença de Chagas
Prof. Marcel Teixeira
1
Vetor Vetor - Características
Dois pares de asas
Ordem Hemiptera
Hemiélitros: possuem asa com parte membranosa
Fam. Reduviidae e outra coriácea (dura)
Subfam. Triatominae Corpo grande e achatado, olhos grandes
Gen. Triatoma Hemimetabólicos: ovo - ninfa (5 tipos) – adulto
Gen. Panstrongylus Hematófagos obrigatórios (sugam até 10x seu
Gen. Rodnius volume, picam a face); Hábitos noturnos
Nomes populares: barbeiros, Vivem no mesmo ambiente; adaptou-se as
Chupões, procotós, vum-vum, construções precárias
chupança, vincunhas etc. Podem se alimentar de animais
2
Trypanosoma cruzi – ciclo de vida
Transmissão pelo vetor
Transmissão pelo vetor: maior
importância epidemiológica.
A infecção ocorre pela penetração de
tripomastígotas metacíclicos (eliminados
nas fezes e urina de triatomíneos, durante
o hematofagismo) em solução de
continuidade da pele ou mucosa íntegra
3
Transmissão congênita
Transfusão sanguínea Outros mecanismos
Mais de 100 casos assinalados no Brasil e no
Segundo mais importante mecanismo Chile.
Importância epidemiológica na A transmissão ocorre quando existem ninhos Acidente de laboratório
transmissão da doença de Chagas. de amastigotas na placenta, que liberariam Coito: não comprovado no homem
tripomastigotas que chegam à circulação fetal.
Importância é maior nas grandes cidades, Transplante: imunossupressão X
O diagnóstico é feito pelo encontro do T. cruzi
onde é alta a prevalência da infecção. Infecção)
na placenta ou pesquisa de anticorpos IgM no
Controle em bancos de sangue é soro do recém-nascido pela RiFI ou ELISA. Via oral
deficiente.
Trypanosomas cruzi – patogenia e sintomas Trypanosomas cruzi – patogenia e sintomas Fase crônica: Megacólon
miocardite
Fase aguda Fase crônica
- Geralmente assintomática ou inaparente - Infecção crônica com baixas parasitemias
(assintomática)
- Infecção local: Chagoma de inoculação –
- Com sintomas: aumento do coração, dilatação dos
pele; Sinal de Romaña - conjuntiva): 4-10 dias ventrículos, e/ou miosite no esôfago, côlon ou
após a picada intestino delgado (hipertrofia e flacidez na região
- Infecção disseminada (SFM): Células de atingida (megacolon, megaesôfago).
Kupffer, macrófagos do baço e células do - Destruição dos neurônios ganglionares ocorrendo
alterações no trânsito esofágico e intestinal e
miocárdio (sintomas: febre, cefaléia, mialgia,
hipertrofia muscular levando a megaesôfago,
adenite, morte em 10% dos casos por megacôlon (sintomas: inabilidade física, disfagia,
meningoencefalite ou miocardite aguda) constipação, morte).
- Cura espontânea é possivel em cada estágio.
cardiomegalia
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Área de risco de infecção com T . cruzi
Onde há presença de vetores
existe a possibilidade de Tratamento: antibióticos específicos (antimoniais)
infecção Doença aguda
- Área endêmica Brasil: 1/4 Doença cronica
território Controle do vetor
- 8 milhões de pessoas Qualidade das habitações
infectadas Mosquiteiros
(MG,RS,GO,SE,BA) Inseticidas