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Infectologia Intensiva
Infectologia Intensiva
SUMÁRIO
1 INFECTOLOGIA ......................................................................................... 5
3 HIV/AIDS..................................................................................................... 8
5 FEBRE ...................................................................................................... 12
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9 ISOLAMENTO DE PACIENTES COM SUSPEITA OU DIAGNÓSTICO DE
TUBERCULOSE ....................................................................................................... 27
10.4 Medidas:.......................................................................................... 30
3
12.3 Fontes ............................................................................................. 42
12.5 Transmissão:................................................................................... 43
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 51
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1 INFECTOLOGIA
FONTE:www.obemdito.com.br
1.1 O Infectologista
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Atualmente as doenças infecciosas são responsáveis por grande parte das
consultas médicas ambulatoriais e em pronto-socorro.
No entanto, devido à carência de infectologistas em algumas regiões e à falta
de informação da população sobre o papel do infectologista, a grande maioria desses
pacientes é atendida por médicos de outras especialidades.
Por ser um especialista acostumado a lidar com doenças localizadas nos mais
variados órgãos do corpo, em geral o infectologista também tem uma visão global do
paciente, também frequentemente exercendo a prática de clínica geral.
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no tratamento da infecção do órgão. Assim, não são raros os casos que chegam ao
infectologista encaminhados por outros médicos, com atraso diagnóstico ou somente
quando já aparecem complicações no tratamento ou pela falta deste.
2.1 Introdução
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hospitalar, sendo ela a quarta causa de mortalidade. Apesar de o número de leitos
representar, geralmente, cerca de 5 a 10% dos leitos de um hospital, estima-se que
nesse setor ocorram aproximadamente 25% de todas as infecções hospitalares.
Pneumonias hospitalares ocasionadas por bactérias multirresistentes em pacientes
sob ventilação mecânica, infecções do trato urinário, infecções de sítios cirúrgicos e
de tecidos moles têm sido as mais frequentemente diagnosticadas em UTIs. Pelas
proposituras anteriores, o objetivo desse estudo foi determinar a prevalência dos
diferentes tipos de infecções relacionadas à assistência à saúde em unidades de
terapia intensiva.
3 HIV/AIDS
FONTE:observatoriog.bol.uol.com.br
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era de cerca de 30%, chegando a ser menor que 15% para quem evoluía com
insuficiência respiratória. Com as melhorias dos cuidados intensivos e com a
introdução da terapia antirretroviral altamente ativa (HAART) em 1996, o HIV se tornou
uma doença crônica, e os pacientes infectados passaram a viver mais. Embora a
sobrevida na UTI tenha melhorado desde o início da epidemia do HIV, a mortalidade
dos pacientes graves ainda é de cerca de 30% e continua maior que a de pacientes
não infectados. A morte na UTI é frequentemente acompanhada de intervenções
agressivas, tratamentos onerosos, controle inadequado dos sintomas e isolamento
social. Nesse contexto, os cuidados paliativos são fundamentais, tanto nas decisões
sobre a limitação de medidas invasivas, como no controle dos sintomas e nos
cuidados de fim da vida. Em 2002, a Organização Mundial da Saúde definiu cuidado
paliativo como uma abordagem voltada para cuidar do sofrimento de pacientes que
enfrentam doenças que ameaçam a vida. Desde então, diversas sociedades e
referências em Medicina Intensiva passaram a incorporar o cuidado paliativo como
parte integrante da qualidade do cuidado do paciente grave. Assim, a avaliação do
controle de sintomas, o alinhamento dos tratamentos aos valores e preferências de
pacientes, e o reconhecimento do problema da obstinação terapêutica passaram a ser
avaliados como intervenções de qualidade na UTI. Passou-se a reconhecer que o
cuidado paliativo deveria ser aplicado o mais cedo possível no decurso de qualquer
doença grave, integrado ao cuidado que busca a cura ou controle, e não somente na
fase final. Isso se aplica em especial na UTI. Dentro dessa linha de pensamento, os
cuidados paliativos primários deveriam ser realizados por todos os profissionais que
lidam com doenças graves. Isso pode ser alcançado com a educação desses
profissionais de saúde e com a ideia de que a indicação do cuidado paliativo deve se
basear na necessidade, e não no diagnóstico e prognóstico do paciente. Caberia,
assim, a avaliação de especialistas em casos selecionados, de acordo com as
características e as necessidades da instituição em questão. Esse modelo consultivo
pode promover o crescimento da cultura de cuidado paliativo na UTI, levando à
melhora da qualidade dos cuidados com os pacientes e seus familiares. No Brasil,
ainda são escassas as publicações que mensuram as iniciativas de integração de
cuidados paliativos com unidade de terapia intensiva.
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3.1 Acompanhamento do Paciente
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4 HEPATITES VIRAIS
FONTE:www.google.com.br
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de 15% pelo vírus da hepatite B. Estima-se também que as hepatites crônicas pelos
vírus B e C atingem, respectivamente, 1,5% e 1,0% dos brasileiros, perfazendo mais
de 2 milhões de pessoas. Deste total, a imensa maioria é assintomática, muitos sem
fator de risco identificável, e se não diagnosticados e tratados, vários podem evoluir
para cirrose e câncer hepático.
Entre os portadores do vírus da hepatite C, quase metade é assintomática e
não tem qualquer fator de risco, sendo a infecção comumente descoberta em exame
sorológico de rotina. Assim, é fundamental que os casos sejam precocemente
diagnosticados no período assintomático da doença e, quando indicado, instituído o
tratamento correto.
O infectologista é um especialista capacitado a solicitar e interpretar
adequadamente os exames sorológicos necessários para o diagnóstico de hepatites
virais e realizar o tratamento e acompanhamento dos pacientes infectados.
5 FEBRE
FONTE:www.opas.org.br
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O infectologista é, sem dúvida, o especialista com maior familiaridade na
investigação e diagnóstico das doenças febris. Estudos apontam que a grande maioria
dos pacientes que apresenta febre como principal sintoma tem uma doença infecciosa
subjacente. Febre também pode ocorrer no curso de outras doenças, notadamente as
reumatológicas e neoplásicas (câncer).
No entanto, como a grande maioria dos casos é devido a doenças infecciosas
e pela experiência do infectologista com os diagnósticos diferenciais de doenças
febris, este profissional pode, após avaliar o paciente, descartar doença infecciosa e,
nesta minoria dos casos, encaminhar o paciente à especialidade pertinente. As febres
podem ser prolongadas e muitas vezes a procura pelo infectologista pode ser
decorrente da persistência da febre sem identificação do seu foco primário. Muitas
vezes um quadro febril pode necessitar de introdução imediata de antibióticos como
em infeçcões no sistema nervoso central, meningites e infeçcões no coração.
FONTE:oimparcial.com.br
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A infecção urinária é uma das infecções bacterianas clínicas mais frequentes
em mulheres, representando quase 25% de todas as infecções. Mesmo assim é muito
importante dar atenção a esse problema e tratá-lo.
Mais de 50% das mulheres desenvolvem sintomas de infecção urinária em suas
vidas, e porque os antibióticos são o tratamento convencional o mais comum para os
problemas, as bactérias podem ser tornar resistentes aos antibióticos e as infecções
recorrentes são uma preocupação principal.
Por esta razão, é importante sempre procurar orientação médica e utilizar
antibióticos apenas com prescrição. Tratamentos caseiros que diminuem os riscos de
que você desenvolva infecções urinárias recorrentes também são boas opções.
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1. Beba muito líquido
Beber água ou até mesmo chás e sucos (sem adoçar) ao longo do dia ajuda a
liberar bactérias de seu sistema.
Um estudo realizado em 2013 na Universidade do Texas Southwestern Medical
Center em Dallas descobriu que a ingestão de líquidos pode ser um fator importante
no tratamento de infecções do trato urinário – apenas uma das muitas razões para se
manter hidratado.
Beba pelo menos 2 litros de água por dia, a fim de liberar as bactérias que
podem levar à infecção.
5. Probióticos
Devido ao desenvolvimento de resistência bacteriana, os probióticos são
ótimos para ajudar no tratamento de infecções urinárias.
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Pesquisa publicada no Indian Journal of Urology explica que a flora bacteriana
benigna é crucial para prevenir o crescimento excessivo de microorganismos que
levam à doença. A utilização de antibióticos destrói a flora bacteriana benéfica e as
bactérias patogénicas são ativadas seletivamente para crescer excessivamente em
superfícies internas e externas.
Probióticos ajudam a apoiar a flora normal do corpo humano, que atua como
uma linha de defesa. Comer alimentos fermentados também ajuda a restaurar a flora
natural do corpo e recolonizar a bexiga com bactérias úteis. Um bom alimento
fermentado e saudável é o kefir.
6. Alho
A alicina, um dos princípios ativos do alho, tem uma variedade de atividades
antimicrobianas.
7. Vitamina C
A vitamina C torna a urina mais ácida, inibe o crescimento de E. coli e melhora
a função imunológica.
Um estudo de 2007 avaliou o papel que a ingestão diária de 100 miligramas de
vitamina C desempenha no tratamento de infecção urinária durante a gravidez.
Os pesquisadores descobriram que o tratamento com vitamina C por um
período de três meses foi capaz de reduzir as infecções urinárias, melhorando o nível
de saúde das gestantes.
A infecção urinária é causada por fungos, vírus e bactérias. Apesar das muitas
defesas naturais do corpo, certas bactérias têm a capacidade de se prender ao
revestimento do trato urinário e habitam a uretra, a bexiga e os rins.
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A maioria dos casos de ITU é causada pela bactéria E. coli que pode viver nas
cavidades intestinal e vaginal, em torno da abertura uretral, e no trato urinário.
As infecções do trato urinário são extremamente comuns, especialmente em
mulheres sexualmente ativas entre 18 e 24 anos. Embora uma ITU não seja
tipicamente complicada ou cause risco de vida, ela causa dor e afeta negativamente
a qualidade de vida da paciente.
Dor ao urinar;
Uma sensação de queimação na bexiga ou uretra ao urinar;
Um desejo forte e frequente de urinar, mas apenas em pequenas
quantidades;
Dores musculares;
Dor abdominal;
Cansaço
Urina turva;
Urina com sangue;
Urina de cheiro forte;
Dor pélvica em mulheres;
Confusão ou delírio (em pacientes idosos).
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Existem vários fatores de risco que aumentam a probabilidade de desenvolver
infecções do trato urinário. Os principais incluem:
Relação sexual sem preservativo;
Uso de espermicida;
Uso do cateter ou diafragma;
Gravidez;
Sistema imunológico reprimido;
Diabetes.
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7 INFECÇÕES POR PSEUDOMONAS AERUGINOSA
FONTE:pt.nextews.com
7.1 Introdução
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ambiente hospitalar, como no ar, em reservatórios de água e outros fluídos, e em
superfícies inanimadas que cercam o paciente, proporcionando focos de contato e de
transmissão. Atualmente, esta bactéria é responsável por aproximadamente quinze
por cento dos casos (15%) de bacteremia causada por germes Gram-negativos, a
mortalidade nestes casos chega a ser de cinqüenta por cento (50%), o diagnóstico da
infecção é feita pela cultura do material proveniente do processo infeccioso. Esta
espécie é naturalmente resistente á vários tipos de antibióticos devido a uma barreira
de permeabilidade oferecida por sua membrana exterior Lipopolissacarídeo – L.PS. ,
quando as bactérias Gram-negativas invadem a corrente sanguínea, o
Lipopolissacarídeo desencadeia uma série de sintomas, como febre alta e queda da
pressão arterial, essas bactérias possuem uma grande facilidade para trocar material
genético (DNA) entre cepas da mesma espécie e mesmo entre espécies diferentes,
quando sofre uma alteração genética como mutação, ou adquire material genético que
lhe confere resistência a um antibiótico, posteriormente compartilham seu DNA com
outras cepas de bactérias e a cepa secundária ocasionalmente torna-se resistente (2),
a bactéria produz uma série de substâncias que participam da patogênese da
infecção, a toxina A é a mais tóxica, tendo mecanismo de ação idêntico ao da toxina
diftérica, bloqueando a síntese protéica e inibindo o fator de alongamento EF-2, esta
bactéria é resistente ao poder bactericida do soro, mas é sensível a fagocitose em
presença de opsoninas (proteínas que se ligam á partículas antigênicas, facilitando a
fagocitose), amostras não produtoras de toxina A são menos virulentas. A respeito
dos avanços tecnológicos em relação ao desenvolvimento de drogas de maior
potência antibacteriana, suas características naturais de resistência a mantêm em
papel de destaque referente às dificuldades terapêuticas.
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azul hidrossolúvel, a piocianina, a Pseudomonas aeruginosa é o Pseudomonídeo mais
freqüente isolado de amostras clínicas, a infecção é especialmente prevalente entre
pacientes com queimaduras, fibrose cística, leucemia aguda, transplante de órgãos e
drogas endovenosas, as infecções são observadas em sítios onde exista tendência
ao acúmulo de umidade: traqueostomias, cateteres permanentes, queimaduras,
ouvido externo (ouvido de nadador) e feridas cutâneas exsudativos, a exsudação de
pus azulado, com odor de uvas produzido pela piocianina. Grupo Putida e
Fluorescens: São encontrados em águas e solos e podem existir em reservatórios de
água no ambiente hospitalar, podem ser parte da microbiota normal da faringe e são
patógenos oportunistas para o homem, foi relatada a produção de septicemia por
Pseudomonas putida relacionada com cateter em pacientes com câncer e artrite
séptica, as duas espécies foram relacionadas com bacteremia produzida por
transfusões de sangue. Grupo Stutzeri: São desnitrificantes de solo e podem crescer
em condições anaeróbias em meios contendo nitratos, produzindo nitrogênio gasoso,
encontram-se amplamente distribuída em solos e águas e já foi isolada de esterco,
palha, esgoto, águas paradas, alimentos preparados para bebês, equipamentos
hospitalares e cosméticos para olhos, em raras ocasiões foi associada a infecções
como otite média, conjuntivite, pneumonia, artrite asséptica, endocardite, meningite
em paciente HIV - positivo, infecções de enxertos vasculares sintéticos e de feridas
traumáticas, é sensível à maioria dos antibióticos, as cepas são móveis por meio de
flagelos polares monotríquios, podem crescer em meio com nitrato como única fonte
de nitrogênio e com acetato como única fonte de carbono para obter energia. Grupo
Alcaligenes: Caracterizam-se por ser assacarolíticos ou fracamente sacarolíticos em
meio O.F de glicose (oxidação/fermentação), os membros destes grupos são
Pseudomonas alcaligenes, Pseudomonas pseudoalcaligenes e as espécies de
Pseudomonas que reduzem tanto nitratos como nitrito a gás, sua capacidade de atuar
como patógenos humanos foi demonstrado apenas em raras ocasiões, foram
relatadas infecções oculares, empiema e um caso de endocardite fatal produzido por
Pseudomonas alcaligenes. Grupo Pseudomallei: Todas as espécies deste grupo são
facilmente diferenciáveis das de outros grupos de Pseudomonídeos por sua
propriedade de resistência ao grupo de antibióticos da Polimixina (Polimixina B e
Colistina), é parasita obrigatório de animais, primariamente cavalos, mulas e burros,
que produz uma infecção respiratória conhecida como “Mormo”, em raras ocasiões
pode ser transmitido ao homem, através de uma abrasão cutânea, é a única espécie
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imóvel do gênero, os outros membros desse grupo foram associados a enfermidades
humanas, as infecções são adquiridas por contato com o microrganismo mediante a
inalação de pó ou diretamente através de fissuras na pele. Grupo Acidovorans:
Consiste em microrganismos anteriormente denominados Pseudomonas
acidovorans, testosteroni e Camamonas terrigena, em 1987 foi proposto que os
microrganismos conhecidos como Pseudomonas acidovorans e P. testosteroni
fossem colocados no gênero Camamonas, junto com a espécie C. terrigena, todos
são móveis por meio de um tufo polar de até seis flagelos com a característica
diferencial de possuírem um comprimento espiridar longo, não produzem ácido no
meio O.F de glicose, por isso, esses microrganismos são agrupados como
pseudomonídeos alcalinos, entre os membros deste grupo, C.acidovorans é o isolado
com maior freqüência de amostras biológicas e usualmente não é considerado
patogênico, pode ser diferenciado com facilidade pelas reações ácidas em meios O.F
de manitol e é acetamida-positivo, apresenta a característica particular de produzir
uma reação de indol alaranjada, devido á produção de ácido antranílico á partir de
triptona. Grupo Diminuta: Todas as espécies do grupo foram transferidas para o novo
gênero Brevindimonas (que significa bactérias com comprimento de espira curto) ,este
grupo é representado por duas espécies: B. diminuta e B. vesicularis,também estão
incluídas entre os pseudomonídeos alcalinos,porque reagem com a maioria dos
carboidratos ou o fazem muito fracamente, este grupo é caracterizado pela presença
de um único flagelo polar de espiras muito estreitas, já foi relatado que a B.
diminuta,mas não a B. vesicularis,produz ácido glutárico quando cultivada em Agar
tripticase-soja.
Principais Infecções
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-Infecções Oftalmológicas: A Pseudomonas aeruginosa pode produzir úlceras
no olho após penetrá-lo através de uma lesão oftálmica de uma lente de contato ou
de um líquido para lente de contato contaminado.
-Infecções Ósseas e Articulares: Osteomielite – É uma infecção óssea causada
por bactérias e algumas vezes causada por fungo, quando um osso é infectado, a sua
parte interna e macia (medula óssea) edemacia (acúmulo de líquido anormal no
espaço intersticial), com a pressão exercida pelo tecido edemaciado contra a parede
interna rígida do osso, os vasos sanguíneos da medula podem ser comprimidos e
ocorre uma redução ou uma interrupção da irrigação sanguínea ao osso, e sem
irrigação sanguínea adequada, partes do osso podem morrer á partir do osso a
infecção pode disseminar-se para o exterior causando abscessos (formações
purulentas) nos tecidos moles (músculos) adjacentes, os ossos podem ser infectados
através da corrente sanguínea, pela invasão direta e por tecidos moles adjacentes, a
corrente sanguínea pode transportar uma infecção de uma parte do corpo até os
ossos, as infecções também podem ocorrer no local de fixação de uma peça de metal
a um osso, como ocorre nas fraturas do quadril, os microrganismos podem invadir o
osso através de fraturas expostas durante uma cirurgia óssea ou á partir de objetos
contaminados que perfurem o osso.
-Articulares: A artrite infecciosa é uma infecção do líquido sinovial e dos tecidos
de uma articulação, os microrganismos atingem a articulação através da corrente
sanguínea, uma articulação pode ser infectada de forma direta quando contaminada
durante uma cirurgia, através de uma injeção ou de uma lesão, diferentes bactérias
podem infectar uma articulação, as mais conhecidas são as Gram-negativas. A
articulação torna-se vermelha e quente e a sua movimentação ou o contato com a
região afetada provocam muita dor, ocorre acúmulo de líquido na articulação infectada
causando edema e rigidez, o paciente pode apresentar febre e calafrios.
-Infecções da Pele e Tecidos Moles: A infecção produz uma erupção cutânea
de áreas pretovioláceas, essas áreas apresentam uma lesão no centro circundada por
uma região hiperemiada e edemaciada, a erupção ocorre na axila e na virilha,
exemplo: a Foliculite da banheira, é uma erupção cutânea formada por pequenas
pústulas com uma gota de pus no centro, as infecções graves ocorrem com maior
freqüência em hospitais e o microrganismo é encontrado com freqüência em áreas
úmidas como pias e coletores de urina.
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-Infecções do Trato Respiratório: A Pseudomonas aeruginosa pode causar
Pneumonia grave em pacientes hospitalizados e principalmente nos pacientes em
Unidades de Terapia Intensiva (UTI), resultante de aspirações associadas á ventilação
mecânica.
-Infecções do Trato Urinário: Trata-se da presença de bactérias na urina, com
o passar do tempo essas bactérias multiplicam-se e enquanto não houver um
tratamento adequado, as bactérias atacam qualquer nível do aparelho urinário desde
a bexiga até os rins, os microrganismos invadem o trato urinário através de duas vias
possíveis: 1- extremidade inferior do trato urinário, no homem, o orifício localizado na
glande e na mulher o orifício uretral localizado na vulva; 2- outra via de entrada de
bactérias são o sangue e os vasos linfáticos, a colonização dessas bactérias pode ser
facilitada por fatores como: obstrução urinária causando aumento da próstata,
doenças neurológicas e traumatismos na coluna, corpo estranho por uso de sondas
vesicais, cálculos renais e outros fatores como gravidez, diabetes e menopausa. Este
tipo de infecção pode se desenvolver na Uretra causando Uretrite, na Bexiga
causando Cistite e nos Rins causando Pielonefrite (infecção urinária complicada).
-Bacteremia: São fatais em pacientes hospitalizados e imunodeprimidos, as
bactérias invadem o sangue de indivíduos com queimaduras e aqueles que
apresentam um Câncer, sem tratamento, uma infecção grave pode levar ao choque e
a óbito.
-Endocardite: Os indivíduos que receberam uma válvula cardíaca artificial são
mais vulneráveis a contrair a infecção, as válvulas cardíacas naturais também podem
ser infectadas, especialmente entre os usuários de drogas.
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8.3 Diagnóstico / morfologia e identificação:
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transmissão são representadas por água, alimentos, respiradores, desinfetantes e são
constantemente introduzidos no ambiente hospitalar através de frutas, legumes,
vegetais, por visitantes ou pacientes transferidos de outras Unidades Hospitalares,
para fins epidemiológicos, as cepas podem ser tipadas de acordo com as piocianinas
ou como os imunotipos de lipopolissacarídeo, a vacina de tipos adequados quando
administrados a pacientes a alto risco, confere alguma proteção contra Sepse por P.
aeruginosa, este tratamento tem sido utilizado em pacientes com Leucemia,
Queimaduras, Fibrose Cística e Imunossupressão. A disseminação por Pseudomonas
aeruginosa é devida á elevada resistência á antibióticos e anti-sépticos.
8.5 Farmacoterapia:
8.6 Conclusão:
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adequadamente os antibióticos para manter sua vida útil por mais tempo. Os
profissionais da área da saúde deveriam tentar diminuir o número de vezes em que
administram um determinado antibiótico e depois que se opta por administrar,
deveriam aumentar a intensidade do antibiótico de acordo com as necessidades de
cada paciente.
FONTE:www.jornalcidade.net
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Quadro atípico em portador de imunodeficiência (AIDS, neoplasia,
diabetes, etilismo).
Conduta:
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A presença de acompanhantes de pacientes bacilíferos serão definidos
com a equipe interdisciplinar (enfermagem, serviço social, médico) e o
SCIH, considerando-se riscos e gravidade do paciente.
FONTE:www.google.com.br
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10.2 Nos casos de suspeita de sarampo:
10.4 Medidas:
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11 ORIENTAÇÕES DE CUIDADOS NO ATENDIMENTO DE PACIENTES COM
SUSPEITA OU CONFIRMAÇÃO DE INFLUENZA A (H1N1)
Fonte:www.google.com.br
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11.2 Uso de equipamento de proteção individual – EPI
É importante destacar que o uso de EPIs deve estar sempre associado com
outras medidas preventivas tais como:
- Frequente higienização das mãos.
- Etiqueta respiratória:
Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
Higienizar as mãos após tossir ou espirrar.
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respiratória, tipo respirador, para partículas, com eficácia mínima na filtração de 95%
de partículas de até 0,3m (máscaras do tipo N95, N99, N100, PFF2 ou PFF3), quando:
Entrar no quarto/unidade de isolamento
Estiver trabalhando a distância inferior a um metro do paciente.
Atuar em procedimentos com risco de geração de aerossol nos
pacientes suspeitos de infecção por influenza A (H1N1).
Fonte: cirurgicaestilo.com.br
33
contaminar a sua face interna e externa. Recomenda-se descartá-la imediatamente
após o uso em procedimentos com risco de geração de aerossol.
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Por isso devem ser utilizados quando o profissional de saúde atuar em procedimentos
com risco de geração de aerossol ou estiver trabalhando a uma distância inferior a um
metro (1m) do paciente suspeito de infecção por influenza A (H1N1).
Os óculos devem ser exclusivos de cada profissional responsável pela
assistência, devendo, após o uso, sofrer processo de limpeza com água e
sabão/detergente e desinfecção. Sugere-se para a desinfecção álcool a 70% ou
hipoclorito de sódio a 1% ou outro desinfetante recomendado pelo fabricante.
Gorro descartável
O gorro deve ser utilizado em situações de risco de geração de aerossol.
Capote/avental
O uso de capote ou avental devem ser usados para proteger a pele e evitar a
contaminação da roupa do profissional durante procedimentos onde é possível a
geração de respingos de sangue, fluidos corpóreos, secreções e excreções. O capote
ou avental deve ser de mangas longas, punho de malha ou elástico e abertura
posterior. Além disso, deve ser confeccionado de material de boa qualidade, não
alergênico e resistente; proporcionar barreira antimicrobiana efetiva, permitir
execução de atividades com conforto e estar disponível em vários tamanhos. O capote
ou avental sujo deve ser removido na antecâmara ou imediatamente antes da saída
do quarto/unidade de isolamento, tão logo quanto possível, devendo ser descartado
em local apropriado. Após a remoção do capote deve-se proceder a higienização das
mãos para evitar transferência do vírus A (H1N1) para outros pacientes.
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A higienização das mãos com água e sabonete é essencial quando as mãos
estão visivelmente sujas ou contaminadas com sangue ou outros fluidos
corporais.
Deve-se higienizar as mãos com preparação alcoólica (sob as formas gel ou
solução) quando estas não estiverem visivelmente sujas.
1 - O vírus da influenza sazonal é rapidamente inativado em 30
segundos após anti-sepsia das mãos com álcool 70%.
2 – Determinados vírus envelopados (ex: herpes simples, HIV,
influenza, vírus respiratório sincicial) são susceptíveis ao álcool
quando testados in vitro.
A higienização das mãos com água e sabonete deve ser realizada:
- Antes e após o contato direto com pacientes com influenza, seus
pertences e ambiente próximo, bem como na entrada e na saída de áreas
com pacientes infectados.
- Imediatamente após retirar as luvas.
- Imediatamente após contato com sangue, fluidos corpóreos,
secreções, excreções e/ou objetos contaminados, independentemente se o
mesmo tiver ocorrido com ou sem o uso de luvas (neste último caso, quando
se tratar de um contato inadvertido).
- Entre procedimentos em um mesmo paciente, para prevenir a
transmissão cruzada entre diferentes sítios corporais.
- Em qualquer outra situação onde seja indicada a higienização das
mãos para evitar a transmissão da influenza para outros pacientes ou
ambientes.
A higienização das mãos com preparação alcoólica (sob a forma gel ou
líquida com 1-3% glicerina) deve ser realizada da seguinte forma: higienizar
as mãos quando estas não estiverem visivelmente sujas, em todas as
situações descritas a seguir:
- Antes de contato com o paciente.
- Após contato com o paciente.
- Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos
invasivos.
- Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não
requeiram preparo cirúrgico.
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- Após risco de exposição a fluidos corporais.
- Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante
o cuidado ao paciente
- Após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente
próximas ao paciente.
- Antes e após remoção de luvas.
Isolamento
Na atual fase a Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, o
Ministério da Saúde recomenda que o isolamento dos casos suspeitos, prováveis e
confirmado de infecção por Influenza A (H1N1) deve ser realizado somente nos
hospitais de referência designados pelas Secretarias Estaduais de Saúde.
O isolamento no ambiente hospitalar deve ser realizado em um quarto privativo
com vedação na porta e boa ventilação. Se houver disponibilidade no hospital, o
isolamento deve ser realizado em uma unidade de isolamento respiratório com
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pressão negativa e filtro HEPA, conforme especificação da infraestrutura física
constante no Anexo XIV do Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de
Influenza. Os procedimentos que podem gerar aerossóis, se houver disponibilidade
no Hospital de Referência, também devem ser realizados na unidade de isolamento
respiratório com pressão negativa.
O isolamento deve ser mantido até que seja descartado o diagnóstico de
Influenza A (H1N1) ou até o 10º dia após a data de início dos sintomas, caracterizando
o fim do período de transmissibilidade
O quarto/unidade de isolamento deve ter a entrada sinalizada com alerta
referindo isolamento de Influenza A (H1N1), o acesso deve ser restrito aos
profissionais envolvidos na assistência do mesmo. Também deve estar sinalizado
quanto ao tipo de EPI a ser utilizado e a higienização das mãos antes da entrada no
mesmo.
Imediatamente antes da porta de entrada do quarto ou na antecâmara da
unidade de isolamento devem ser disponibilizados:
Equipamentos de proteção individual (EPI)
Mobiliário para guarda de EPI
Condições para higienização das mãos: dispensador de preparação
alcoólica (gel ou solução a 70%), lavatório/pia com dispensador de
sabonete líquido, suporte para papel toalha, papel toalha, lixeira com
tampa e abertura sem contato manual
Os profissionais envolvidos na atenção a pacientes suspeitos de infecção por
Influenza A (H1N1) devem ser capacitados quanto às medidas de precaução e
isolamento.
Os hospitais devem elaborar por escrito e manter disponíveis, normas e rotinas
dos procedimentos envolvidos na atenção a pacientes suspeitos de infecção por
Influenza A(H1N1) (exemplos: fluxo dos pacientes suspeitos dentro do hospital,
procedimentos de colocação e retirada de EPI, procedimentos de remoção e
processamento de roupas, artigos e produtos utilizados no quarto/unidade de
isolamento, rotinas de limpeza do quarto/unidade de isolamento, rotinas para remoção
dos resíduos, entre outros).
Os pacientes suspeitos de infecção por Influenza A (H1N1) devem utilizar
máscara cirúrgica desde o momento em que for identificada a suspeita da infecção
até a chegada no local de isolamento.
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11.4 Outras medidas
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11.6 Profilaxia pós-exposição
Pacientes com quadro de SRAG que evoluam para óbito antes de tempo
hábil para coleta de secreção para pesquisa viral, devem ter sua
secreção (material) coletada no postmorten imediato (informação
epidemiológica).
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11.10 Etiqueta da tosse
12 ISOLAMENTO E PRECAUÇÕES
FONTE:noticias.ne10.uol.com.br
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12.1 Introdução
12.3 Fontes
12.4 Hospedeiros
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12.5 Transmissão:
1. CONTATO
Direto: superfície corporal (transferência física inter-humana) indireto: objetos
contaminados (instrumentos, agulhas, curativos, luvas)
2. GOTÍCULAS (PERDIGOTOS)
Ocorre quando perdigotos contaminados são impelidos a uma distância de até
1 metro através do ar e são depositados na conjuntiva, mucosa nasal, boca ou pele
íntegra, produzindo colonização. Os perdigotos são gerados através da fala, espirro,
tosse e na realização de procedimentos como aspiração e broncoscopia.
3. AEROSSÓIS
4. VEÍCULO COMUM
Ocorre por itens contaminados: comida, água, medicamentos, aparelhos e
equipamentos.
5. VETOR
12.6 Definições
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PRECAUÇÕES: Aplicação de técnicas em qualquer paciente hospitalizado,
independente do isolamento físico ou como complemento deste, visando
especificamente bloquear a transmissão de microorganismos.
12.8 Paramentação:
FONTE:www.anacosta.com.br
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corpóreos, secreções e excreções (exceto suor).
Deve ser considerada como barreira protetora auxiliar, não substituindo a
necessidade da lavagem das mãos.
Objetivos:
Impedir a contaminação de profissionais de saúde por patógenos (bactérias,
vírus, fungos) que possam estar presentes em sangue, fluídos corpóreos e
secreções, diminuindo assim o risco de infecção para estes profissionais e
para os pacientes por eles assistidos.
Duração
Todo o período da hospitalização.
Observações:
São considerandos fluídos corpóreos – liquor, líquido pleural, líquido
aminiótico, líquido sinovial, sêmen, secreção vaginal, etc.
São consideradas secreções/excreções – urina, fezes pús, escarro, feridas
exsudativas, secreções de dreno, etc.
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12.9 Precaução respiratória - por aerossóis
Máscara:
Com capacidade de filtragem e vedação lateral adequada (N95), de uso
obrigatório toda vez que entrar no quarto.
Quando o paciente tiver que sair do quarto (para exames complementares,
por exemplo) deverá usar máscara cirúrgica.
Objetivo:
Impedir a propagação de doenças transmissíveis por secreções
aerossolizadas (partículas < 5 μm).
Indicações:
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12.10 Precaução respiratória – perdigotos
Máscara: cirúrgica padrão Deve ser usada, tanto pelo profissional de saúde
quanto pelos visitantes, sempre que a proximidade com o paciente for menor do que
um metro. Paciente deve usar máscara ao ser transportado.
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(pele a pele) ou indireto (contato com superfícies ambientais ou itens de uso do
paciente).
Avental – limpo, não estéril, deve ser usado quando houver risco aumentado
de contato com material potencialmente infeccioso, por exemplo: pacientes com
diarréia, incontinência fecal, ileostomia, colostomia, feridas com drenagem não
contida de secreção. O avental deve ser retirado entes da saída do quarto, evitando
contaminação da própria roupa.
Observações:
Indicações:
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Conjuntivite viral hemorrágica - durante internação.
Celulite, abscessos e úlceras que não podem ser cobertos ou cuja
drenagem não pode ser contida - durante internação.
Infecção ou colonização por bactérias multi-resistentes em trato GI,
respiratório e tegumento (pele, feridas, queimaduras) - até término da
antibioticoterapia e cultura negativa.
Furunculose (estafilocócica) em crianças pequenas – durante internação
Diarréias infecciosas (virais ou bacterianas) em pacientes incontinentes
ou em uso de fralda – durante internação.
Hepatite A em pacientes incontinentes ou em uso de fralda.
Herpes simples muco-cutâneo disseminado – durante internação.
Herpes simples neonatal - apenas quando RN de mãe com lesões ativas
e bolsa rota >4-6 horas, durante internação.
Herpes zoster localizado em paciente imunocomprometido ou
disseminado - durante internação
Impetigo - até 24h após início tratamento eficaz.
Ectoparasitoses (escabiose, pediculose) - até 24h após início tratamento
eficaz.
Grandes lesões de pele (feridas ou queimaduras) causadas por S.
aureus - durante internação.
Grandes lesões de pele (feridas ou queimaduras) causadas por
Estreptococos beta hemolíticos do grupo A - até 24h após início de
antibioticoterapia eficaz.
Doenças febris hemorrágicas
Infecções respiratórias virais, principalmente laringo-traqueíte e
bronquiolite, em lactentes e crianças pequenas – durante internação.
Doenças com exantema vesicular, nas quais a probabilidade de varicela
for grande – manter precauções até que todas as lesões estejam em
fase de crosta.
Paciente vindo de outra Instituição com sete ou mais dias internação e que vai
para a UTI – adotam-se precauções de contato até os resultados de swabs de
vigilância mostrarem-se negativos.
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12.12 Recomendações de precaução para o pessoal hospitalar
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BIBLIOGRAFIA
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