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A biologia da crença

Ciência e espiritualidade na mesma sintonia: o poder da consciência sobre


a matéria e os milagres.

Lançamento da Butterfly Editora, A biologia da crença é o livro de Bruce Lipton,


cientista norte-americano que revolucionou a biologia com suas descobertas que
evidenciam o poder do pensamento sobre as células.
“O elo perdido entre a vida e a consciência”: É dessa forma que Gregg Braden,
autor de O código de Deus, best-seller do jornal New York Times, define o livro A
biologia da crença, lançamento da Butterfly Editora. Nesta obra, o cientista Bruce
Lipton explica não apenas como todas as células do corpo são influenciadas pelo
pensamento, e também refere-se à reencarnação. A experiência de Lipton na
condição de professor universitário o gabaritou a expor seus próprios
conhecimentos de forma simples e direta. Além disso, a obra está repleta de
ilustrações e considerações bem-humoradas que contribuem para o seu melhor
entendimento.

Poder da mente
Bruce Lipton, o autor de A biologia da crença, é um dos pioneiros de uma nova
área de estudos denominada “nova biologia”, que discorre acerca da relação entre
os organismos biológicos, o meio ambiente, o pensamento, as percepções e até o
subconsciente e mostra, por exemplo, que, ao contrário do que se sabe, o DNA e os
genes são controlados pelos sinais que vêm de fora das células, como as
mensagens de energia emanadas de pensamentos positivos e negativos. Por isso,
segundo M. T. Morter Jr., fundador do Morter Health System,
“A biologia da crença mostra que a mente é mais poderosa do que qualquer
medicamento”.

Nova biologia
“Este livro instigante de Bruce Lipton é um verdadeiro nocaute na biologia
tradicional. Explicando tudo, desde os dogmas darwinistas até as bases da medicina
alopática, ele vai além dos conceitos físicos e abrange os sistemas mais complexos
da relação mente e corpo (crenças e biologia). Um livro divertido e de leitura
obrigatória para todos”, é a opinião de Ralph Abraham, professor de matemática da
Universidade da Califórnia e autor do livro Chaos, Gaia, Eros. Não menos
entusiasmado é o depoimento de Karl H. Pribam, professor emérito da Universidade
de Stanford: “Este livro fascinante é o antídoto ideal para o materialismo insano da
sociedade atual. O conceito de que o DNA contém toda base do desenvolvimento da
vida tem sido utilizado com sucesso pela engenharia genética. Mas algumas falhas
nessa teoria já estão se tornando evidentes. Bruce Lipton apresenta os resultados
de estudos pioneiros de mais de vinte e cinco anos na área de epigenética,
anunciados no periódico The Wall Street Science Journal no primeiro semestre de
2004 como um novo e importante campo da ciência. E seu estilo literário resultou
em um livro vibrante e muito agradável de ler”.

Bases científicas
“Um livro muito interessante. Oferece sólida evidência de que a biologia quântica
pode por à prova o mito do determinismo genético e a condição de vítimas a que
ele nos relega. Partindo de sólidas bases científicas, o doutor Bruce Lipton não
apenas traz à tona importantes informações, como torna o leitor consciente de que
suas crenças podem moldar sua realidade de vida. Leitura instigante e obrigatória”,
afirmou Lee Pulos, professor emérito da Universidade de Columbia e autor dos
livros Miracles and Other Realities e Beyond Hypnosis. Para Gerard W. Clum,
presidente da Life Chiropratic College West, “a história irá registrar A biologia da
crença como uma das obras mais importantes de nosso tempo. Bruce Lipton
estabeleceu o elo que faltava entre a compreensão da biomedicina do passado e a
essência da cura energética do futuro. Sua visão compenetrada, expressa em estilo
de fácil compreensão, capta a atenção tanto de cientistas quanto dos leitores em
geral. A biologia da crença é leitura obrigatória. As implicações das perspectivas
mostradas nesta obra têm o poder de modificar o mundo. E a maneira como Lipton
as apresenta, de forma simples e concisa, é simplesmente genial”. Joseph Chilton
Pearce, escritor de sucesso e autor dos livros Magical Child [A criança mágica] e
Evolution‟s End [O fim da evolução], está certo de que “o livro de Bruce Lipton é a
descrição perfeita da nova biologia e de tudo o que ela representa. É, ao mesmo
tempo, claro e profundo. Comecei a lê-lo e não consegui mais parar até o fim. É
uma verdadeira enciclopédia que reúne os conhecimentos e novas informações
sobre o assunto de maneira simples e fácil de utilizar. Uma verdadeira revolução
nos conceitos de pensamento e de compreensão do universo, tão radical que pode
mudar o mundo”.

O ponto de partida
Entusiasmado, é o próprio Lipton quem recorda o início de suas pesquisas: “Tudo
começou quando eu estava pesquisando os mecanismos que controlam a fisiologia
e o comportamento das células. De repente percebi que a vida de uma célula é
controlada pelo ambiente físico e energético em que ela se encontra e não pelos
genes. Os genes são meros modelos moleculares utilizados na construção das
células, tecidos e órgãos. O ambiente funciona como um verdadeiro „empreiteiro‟,
que interpreta e monta as estruturas e é responsável pelas características da vida
das células. Mas é a „consciência‟ celular e não os genes, que controlam os
mecanismos da vida”, esclarece Lipton, reportando-se aos primeiros passos que o
levaram às descobertas descritas em seu livro. Esse insight ocorreu ao cientista
quando, na condição de professor universitário, encontrava-se no Caribe: “Já se
passaram vinte anos desde aquela noite mágica, quando tive o vislumbre da
realidade que modificou minha vida. E as pesquisas biológicas que desenvolvi desde
então só fizeram confirmar e ampliar os conceitos que compreendi naquele
momento. Vivemos hoje uma era fantástica. A ciência está se libertando de velhos
mitos e estabelecendo uma nova base de crenças em relação à civilização. A crença
de que somos meras e frágeis máquinas controladas por genes está sendo
gradualmente substituída pela consciência de que somos os próprios geradores e
administradores de nossas vidas e do mundo que nos cerca”.

Explicações simples
As descobertas de Lipton estão relatadas com todos os seus pormenores no seu
livro A biologia da crença. Muitas pessoas poderão imaginar que revelações
científicas dessa grandeza estejam descritas de tal forma que sua compreensão se
restrinja aos iniciados nessas questões. Muito ao contrário! As explicações são bem
simples e ao alcance de todos. Lipton faz questão de deixar bem claro o caráter
didático de sua obra: “Aos leigos que estiverem preocupados imaginando que este
livro é muito técnico, aviso que podem ficar tranqüilos. Mesmo em minha fase mais
acadêmica, quando vivia de terno e gravata em intermináveis reuniões, jamais
deixei de fazer algo que adoro: lecionar. E minha fase pós-acadêmica me permitiu
colocar em prática toda a experiência do professor, pois viajei pelo mundo
apresentando os princípios da nova biologia a centenas de pessoas. Tive que
adaptar o meu conhecimento acadêmico e utilizar uma linguagem acessível a todos
com exemplos e ilustrações muito claros. São os que utilizei no meu livro”.

É fácil confirmar a declaração de Lipton. É só abrir qualquer um dos capítulos do


seu livro e neles descobrir o mesmo tom de simplicidade e objetividade, próprios de
um professor que deseja se fazer entendido por todos os seus alunos. É assim que
o cientista vai num crescente, partindo do micro para alcançar o macro, ao longo
dos sete capítulos de A biologia da crença. No primeiro deles, explica o que são
as células, como se comportam e o que elas podem nos ensinar. No segundo
capítulo, descreve as evidências científicas do poder da mente, detalhando a
estrutura das doenças, incluindo o câncer e a esquizofrenia. No terceiro capítulo,
explica onde se encontra o “cérebro” da célula, que é a membrana que as reveste.
As descobertas da física quântica e a sua importância para o tratamento das
doenças são o tema do quarto capítulo. No quinto, revela a força do pensamento
positivo e negativo sobre o nosso bem-estar e em que medida o “subconsciente”
pode sabotar ou dinamizar nossos objetivos. No sexto capítulo trata do crescimento
e da saúde das células e quanto nossos receios podem prejudicá-las. O último
capítulo descreve o que o cientista denominou “paternidade consciente”, ou seja,
quanto está ao nosso alcance influenciar as crenças de nossos filhos. No epílogo do
seu livro, Lipton explica como suas descobertas o ajudaram a entender a realidade
do espírito a partir do conhecimento científico.

Ciência e espiritualidade
“Posso afirmar categoricamente que a ciência me levou à espiritualidade, pois as
descobertas da física e do mundo das células mostram cada vez mais a existência
de um elo entre a ciência e espiritualidade, duas áreas completamente distintas
desde a época de Descartes, há alguns séculos”, considera Lipton. “Você está
pronto para usar sua mente consciente para ter mais saúde, felicidade e amor sem
a necessidade de recorrer aos recursos da engenharia genética ou aos
medicamentos? Está pronto a abrir sua mente para uma realidade diferente
daquela que foi criada pelos modelos médicos, considerando o corpo humano uma
simples máquina bioquímica?”, propõe o cientista. “Mas não se preocupe. Não estou
apresentando um produto novo ou uma nova religião. É apenas um convite para
que você deixe de lado por alguns instantes todas as crenças impostas pela mídia e
pela ciência tradicional para vislumbrar o universo que se abre à sua frente com as
descobertas da nova ciência”. Os resultados das pesquisas de Lipton podem
realmente mudar nossa vida. A promissora síntese desse conhecimento, detalhado
no livro
A biologia da crença, já está sendo considerada um avanço revolucionário, pois
demonstra que é possível mudar reciclando nossos pensamentos, ou seja, nossas
crenças, aquilo em que acreditamos.

Marco na evolução
John F. Demartini, autor do best-seller Count Your Blessings e The Breaktrough
Experience, afirma que o livro
A biologia da crença é um marco na evolução da humanidade: “O doutor Bruce
Lipton nos oferece um livro fascinante como resultado de suas pesquisas; uma
ciência mais ampla que mostra o crescimento e as transformações do ser humano.
Em vez de se confinar aos estreitos limites até agora impostos e programados, a
humanidade pode finalmente utilizar todo o seu potencial espiritual com a ajuda de
princípios e crenças simples, guiada pela mão carinhosa e protetora de Deus.
Leitura obrigatória para todos os que se interessam pelo desenvolvimento
mente/corpo e pela verdadeira essência da cura”.
Entre tantos depoimentos sobre o livro A biologia da crença, talvez um deles, o
de Guy F. Riekeman, que é presidente da Universidade da Vida e Faculdade de
Quiroprática (EUA), seja o que melhor resumiu as virtudes da obra e daquele que,
para consolidar tal conhecimento, desafiou o meio acadêmico em que vivia:
“Terminei de ler este livro com a mesma sensação de profundo respeito que sinto
quando estou na presença de Bruce Lipton: uma revolucionária sensação de
contato com a verdade. Ele é, ao mesmo tempo, um cientista e um filósofo. Como
cientista, nos oferece ferramentas precisas para modificarmos nossa consciência
cultural. Como filósofo, desafia nossas crenças e modo de ver a realidade. Bruce
Lipton nos ajuda a criar nosso próprio futuro”. Cabe ao leitor a palavra final, mas é
certo que, ao concluir a leitura de A biologia da crença, muitos encontrarão
comprovações para sua fé e outros elementos para contestar o próprio ceticismo...
Tópicos Abordados no Livro:

 Reencarnação
 Epigenética
 DNA
 O poder da mente
 Cura energética
 Biologia celular
 Comportamento biológico
 A influencia das emoções
 Integração espírito-ciência
 Engenharia genética
 Comportamento biológico
 Funcionamento das células
 Física quântica
 Biologia quântica

Sobre o Autor
O Dr. Bruce Lipton

é internacionalmente reconhecido por unir conceitos científicos e espirituais.


Convidado, com freqüência, a participar de programas de rádio e TV, suas palestras
também são um grande sucesso em conferências.

Iniciou sua carreira científica na área de biologia celular. Obteve o título de Ph.D.
junto à Universidade de Virginia, em Charlottesville, e passou a trabalhar no
Departamento de Anatomia da Escola de Medicina da Universidade de Winsconsin
em 1973. Suas pesquisas sobre distrofia muscular e seu estudo das células-tronco
humanas tiveram como foco os mecanismos moleculares que controlam o
comportamento das células. Uma técnica experimental de transplante de tecidos
desenvolvida por Dr. Lipton e seu colega, Dr. Ed Schultz, publicada na revista
Science, passou a ser aplicada como uma nova forma de engenharia genética
humana.

A partir de 1982 Dr. Lipton passou a estudar os princípios da física quântica para
complementar suas teorias sobre o sistema de processamento de informações pelas
células. Seus estudos resultaram em conceitos inovadores sobre a membrana
celular e revelaram que a camada externa desta membrana funciona de maneira
similar à dos chips de computador e que equivale, na verdade, ao cérebro das
células. Suas pesquisas realizadas na Escola de Medicina da Universidade de
Stanford entre 1987 e 1992 também mostram que o ambiente, atuando através da
membrana, é quem controla o comportamento e a psicologia das células, ativando
ou inibindo os genes. Tais descobertas, que contradizem o preceito científico
estabelecido de que a vida é controlada pelos genes, abriram as portas para uma
das áreas de estudos mais importantes da atualidade: a ciência da epigenética.
Duas das maiores publicações científicas oriundas destes estudos definem as
reações químicas moleculares que conectam mente e corpo. Diversos estudos e
pesquisas realizadas por outros pesquisadores desde então vêm corroborando os
conceitos propostos por Dr. Lipton.

As pesquisas e descobertas do grande cientista acabaram por transformar sua vida


pessoal. O conhecimento aprofundado da biologia das células e dos mecanismos
pelos quais a mente controla as funções do corpo revelou a ele a existência de um
espírito imortal. Aplicando a ciência à estrutura biológica, Dr. Lipton observou
grande melhora em sua própria saúde e em sua vida pessoal.
Apresentando seu conhecimento científico ao público, Dr. Lipton se tornou um
requisitado palestrante e orador. São centenas de profissionais das áreas médica,
da medicina complementar e leigos interessados nessa nova face da ciência e em
como ela engloba os princípios da medicina mente-corpo e a espiritualidade. Um
aspecto de sua carreira que mais o satisfaz é o fato de receber constantemente
correspondência de pessoas que afirmam se sentir bem melhor espiritual, física e
mentalmente após aplicar em suas vidas os princípios apresentados durante as
palestras. Dr. Lipton é considerado uma das principais referências da nova biologia.
O livro “A Biologia da Crença” descreve seu trabalho, suas descobertas e sua
jornada de transformação de cientista cético em ser humano feliz e realizado.

Entrevista

Entrevistador Alemão

1)Você acredita que a espiritualidade é algo que pode ser exercitado e que
pode influenciar nossos genes?

Por volta de 1600 René Descartes estabeleceu o conceito de corpo-mente. A física


Newtoniana enfatizava que o Universo era uma “máquina” composta de matéria. E
considerava em separado as ações da mente e as funções do corpo ao partir do
princípio que matéria tão etérica e não-material como a da “mente” não poderia
influenciar o corpo, feito exclusivamente de matéria densa. Os cientistas e
pesquisadores biomédicos, que passaram a seguir os princípios da física
Newtoniana, foram levados a desconsiderar a influência da mente sobre a saúde e
a vida do corpo.
No início do século passado a perspectiva Newtoniana da natureza do Universo foi
dramaticamente revista com a adoção da mecânica quântica. A física quântica
revelou que o átomo não é constituído de matéria sólida e sim de vórtices de
energia não-material. Estabeleceu-se também que o “campo”, a matriz invisível na
qual é suspensa toda a matéria, é uma estufa de forças invisíveis e interativas,
muitas das quais consistindo de vibrações eletromagnéticas. Como a matéria e o
campo são compostos de elementos não-materais a mecânica quântica reconhece
que a matéria está intrinsecamente ligada ao campo que a cerca.
Além de interagir com a matéria, o campo invisível é o fator mais importante no
controle de sua expressão. Albert Einstein descreveu a notável influência do campo
sobre a matéria em seu um de seus ensaios: “O campo é a única forma de controle
das partículas”. Einstein utilizou o termo “partículas” para indicar “matéria”. Na
verdade a física quântica sempre reconheceu o poder e a influência da mente sobre
a matéria e uma de suas principais premissas é a de que “o observador cria a
realidade”. Este conceito se baseia no fato já estabelecido de que as crenças do
pesquisador foram fundamentais em determinar se os componentes dos átomos
eram partículas ou ondas. Em um artigo recente do conhecido periódico Nature,
Richard Conn Henry, professor de física da Johns Hopkins University, afirma que “O
Universo não é material, mas sim mental e espiritual. Viva e aproveite!”
A eletroencefalografia e a magnetoencefalografia revelam que o cérebro emite
“campos” de energia que são parâmetros de influência sobre o comportamento das
células e a expressão dos genes. Além disso, o campo da mente é responsável pela
liberação e disseminação dos neuropeptídeos e dos demais neurotransmissores que
controlam a atividade das células e dos genes. A influência do campo de energia da
mente é evidente quando se observa o efeito placebo, em que a cura é obtida
quando o cérebro acredita que determinado procedimento ou medicamento é
benéfico ainda que se trate de simples pílulas de açúcar ou de procedimento não
reconhecido pela comunidade científica.
Já se observou que mais de 30% das curas, incluindo aquelas obtidas através de
cirurgias, são resultado do efeito placebo e da influência da mente. Embora o efeito
placebo seja a prova de que temos a habilidade inata de curar a nós mesmos, esta
conclusão tem sido ignorada pela medicina. Estudos recentes do cérebro revelam
que o efeito placebo não está apenas na “mente”. Já se provou que ele pode
influenciar o funcionamento dos neurônios físicos. Ao invés de ignorar o efeito
placebo a medicina só teria a ganhar estudando este fenômeno, pois os resultados
poderiam beneficiar a saúde de toda a humanidade.
Embora a maioria das pessoas tenha ouvido falar dos atributos positivos do efeito
placebo, existe também um efeito oposto e menos conhecido chamado nocebo.
Quando uma pessoa é levada a crer em algo negativo, como estar sofrendo de uma
doença terminal ou sem cura, por exemplo, mesmo as mais potentes drogas podem
não ter efeito em seu organismo. Um exemplo clássico do efeito nocebo é o das
pessoas que tem tanto medo de alguma coisa que podem vir a morrer se expostas
a ela durante muito tempo.
A nova física e a nova medicina estabelecem claramente o papel e a importância do
controle da mente sobre nossa biologia, psicologia e atividade genética. Com este
conhecimento fica claro que expandir nossa consciência é um exercício que pode ter
impacto profundo sobre nossas realidades interna e externa. Ao alcançar a
“iluminação” passamos a influenciar de tal maneira sobre nosso corpo e nossos
genes que podemos resolver diretamente os problemas e doenças em nosso
organismo.

2) Quanto tempo leva e mediante qual processo você acredita que nossos
pensamentos começam a exercer influência sobre nossos genes?

Os psicólogos conhecem bem o processo de distúrbio de dissociação, também


chamado de distúrbio de personalidade múltipla. Cada vez que um paciente muda
de personalidade pode sofrer profundas modificações fisiológicas. Uma de suas
personalidades pode ser extremamente alérgica a determinado elemento enquanto
outra é totalmente imune a ela. Também é comum ocorrer mudança na cor dos
olhos e surgimento ou desaparecimento de cicatrizes à medida que o indivíduo
incorpora suas diferentes personalidades.
No entanto, há reações muito mais rápidas e comuns que influenciam nossos
genes. Por exemplo: nos poucos segundos que levamos para sentir alegria ou medo
diante de determinadas circunstâncias os neurônios do cérebro liberam sinais que
podem modificar profundamente a leitura genética dos tecidos e órgãos e
desencadear reações de crescimento ou de proteção.

Um fato interessante é que quando bebês gêmeos nascem os genes ativados em


seus genomas são praticamente os mesmos. Mas com o passar do tempo as
experiências e percepção de vida de cada um fazem com que genes completamente
diferentes sejam ativados em seu organismo. O ambiente, ou melhor, nossa
percepção do ambiente faz com que a atividade de nossos genes se modifique...
para melhor ou para pior!

3) Em sua opinião quanto tempo ainda pode levar para que as novas
pesquisas comecem, realmente, a influenciar a ciência atual?

Minhas pesquisas eram consideradas “novidade” nos anos 70. Venho dando
palestras públicas sobre minhas descobertas de como o ambiente controla os
genes, ou seja, a “nova” ciência da epigenética desde 1985, bem antes de o Projeto
Genoma se iniciado. Fui um dos únicos pioneiros a investigar outras possibilidades
sobre qual poderia ser o fator de controle das células. Por sorte estava no caminho
certo e todas as minhas pesquisas na época ajudaram a confirmar minhas teorias.
Por isso muitos cientistas perguntam até hoje: “Mas o que há de tão novo no que
você diz, Lipton?” Basicamente são as mesmas informações que eu transmitia em
minhas palestras vinte anos atrás. Fui um dos primeiros cientistas a divulgar idéias
consideradas radicais diretamente para o público. O mais interessante é que, até
hoje, poucos palestrantes divulgam para os leigos esses métodos pelos quais
nossos pensamentos, crenças e emoções controlam nosso corpo e nossa atividade
genética.
Mas fico muito contente ao ver que a nova ciência utiliza as descobertas que fiz em
minhas pesquisas. Com o tempo todos os indivíduos terão consciência que não
somos meras “vítimas” de nossos genes e que podemos selecionar e reprogramar
nossos genomas. Precisamos entender que somos os únicos responsáveis por
nossas experiências internas e externas de vida. Esta consciência nos permitirá
transformar a Terra no Paraíso.

4) Como você se sente hoje?

Antes de eu me aventurar mais “profundamente” no mundo acadêmico, no final da


década de 70, minha vida era cheia de altos e baixos. Eu mesmo a chamava de um
eterno purgatório. Mas quando comecei a colocar em prática os princípios da nova
ciência aprendi tanto com minhas próprias células-tronco que passei a ver que o
Paraíso existe. Ele está aqui mesmo e agora, neste mundo em que vivemos.
Hoje eu durmo como um bebê e acordo com a disposição de um adolescente em
férias! Não tenho a menor necessidade de tomar remédios ou fazer qualquer tipo
de tratamento alopático e minha última consulta com um médico foi em 1992. As
pessoas que tenho em minha vida hoje são indivíduos de bom coração, mente
aberta e sempre jovens, independentemente da idade que têm. Estou apaixonado e
acabei de voltar de uma lua-de-mel com minha namorada Margaret. Estamos
juntos há mais de dez anos. E o mais importante: apesar de toda a loucura que
vivemos nos dias de hoje, especialmente nos Estados Unidos, sinto que o sucesso e
a harmonia que tenho em minha vida são um verdadeiro presente das forças
invisíveis do mundo espiritual. Estou tão bem que jamais pensaria em ser
novamente a pessoa que era no passado.

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