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Manual do Fornecedor

Revisão 14
15/03/2018

Solicitamos aos responsáveis pela análise crítica de contrato (pedidos) que leiam atentamente este
manual, pois o ato de fornecimento implica na aceitação das condições apresentadas aqui.

Este manual é atualizado constantemente para agregar novos requisitos específicos ou incorporar
alterações de normas, manual, procedimentos e instruções de trabalho de nosso Sistema de Gestão
Integrado (SGI). Para obter a versão em vigor favor acessar nosso web site: www.torcomp.com.br .

Contatos Torcomp:

Setor Pessoa e-mail Fone


Gerencia Geral Hélio helio@torcomp.com.br 55-11-5525-7045
Compras Marcos Assis assis@torcomp.com.br 55-11-5525-7053
Planejamento Marcos Vinicius mvinicius@torcomp.com.br 55-11-5525-7069
Produção
Qualidade/Produção Jerônimo jeronimo@torcomp.com.br 55-11-5525-7072
Engenharia Christian christian@torcomp.com.br 55-11-5525-7057
Financeiro Sarah sarah.arruda@torcomp.com.br 55-11-3192-1406
Comercial Luciane luciane@torcomp.com.br 55-11-5525-7065

TORCOMP BRASIL USINAGEM E COMPONENTES LTDA.


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CEP: 04662-001 - São Paulo - SP
Fone: 55 11 5525-7044
www.torcomp.com.br
SUMÁRIO

1.0 OBJETIVO

2.0 VISÃO, VALORES, MISSÃO E POLÍTICAS

3.0 REQUISITOS GERAIS

4.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS DA TORCOMP PARA FORNECEDORES DE MATERIAIS DIRETOS E


SERVIÇOS SOBRE MATERIAIS DIRETOS

4.1 AVALIAÇÃO DO SISTEMA DA GESTÃO DOS FORNECEDORES

4.2 OUTROS REQUISITOS ESPECÍFICOS DA TORCOMP

4.3 HOMOLOGAÇÃO E MONITORAMENTO DO FORNECEDOR

4.4 COMUNICAÇÃO

4.5 AMOSTRA INICIAL (PROCESSO DE APROVAÇÃO DE PEÇA DE PRODUÇÃO – PAPP)

4.6 AVALIAÇÃO MENSAL DO DESEMPENHO DO FORNECEDOR

4.7 ENTREGA

4.8 MEIO AMBIENTE

4.9 SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

4.10 SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

4.11 SEGURANÇA DO PRODUTO

4.12 RESPONSABILIDADE SOCIAL E CONDUTA ÉTICA

4.13 MELHORIA CONTÍNUA

4.14 DOCUMENTOS RELACIONADOS COM ESTE MANUAL

5.0 NATUREZA DA REVISÃO


1.0 OBJETIVO

A TORCOMP está compromissada com todos os seus clientes em satisfazer as mais altas exigências
quanto à qualidade de fornecimento. Nós acreditamos que somente relacionamentos de longo prazo
permitem o desenvolvimento de parcerias eficientes e eficazes, para ambas as partes. Para isso, é
importante esclarecer as bases destes relacionamentos.

A TORCOMP é certificada ISO 9001, ISO 14001, IATF 16949, e mantem um sistema de gestão de acordo
com as normas OHSAS 18001 e SA 8000. Essas certificações e sistemas demonstram, junto com nossas
atitudes e ações, nosso compromisso com as melhores práticas empresariais.

A TORCOMP também é signatária do Pacto Global (www.unglobalcompact.org), iniciativa da ONU que


visa “alinhar as operações e estratégias com os dez princípios universalmente aceitos nas áreas de
direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção.”

O Código de Ética da TORCOMP (disponível em nosso web site www.torcomp.com.br) também é um


importante guia de como a empresa conduz seus negócios e seu relacionamento com as partes
interessadas.

Através deste manual, estabelecemos e definimos os requisitos básicos e os requisitos específicos para
nossos fornecedores para que, juntos, possamos atender e até superar as expectativas de nossos
clientes.

Pensando nisso elaboramos esse manual no qual esclarecemos nossas metas, requisitos e objetivos para
um melhor desenvolvimento da nossa parceria. O comprometimento de todos será fundamental para,
juntos, alcançarmos um desenvolvimento sustentável.

A nossa decisão de comprar de um determinado fornecedor específico depende essencialmente da sua


capacidade de garantir a qualidade no contexto mais amplo, ou seja: do produto (ou serviço) fornecido
no prazo certo, com a qualidade combinada e preço competitivo; produzido de acordo com as
melhores práticas ambientais, de saúde e segurança do trabalho, segurança do produto e da
informação, e responsabilidade social. Por essa razão esperamos que todos os nossos Fornecedores
estejam comprometidos em adotar as ações, políticas e objetivos definidos neste manual.

Como está expresso em nossa declaração de Missão e Políticas, nós acreditamos que nosso sucesso
está condicionado ao desenvolvimento de parcerias saudáveis. Esperamos continuar contando com a fiel
colaboração de nossos fornecedores.
2.0 VISÃO, VALORES, MISSÃO E POLÍTICAS

Visão – Nós, da TORCOMP, trabalhamos para:


Sermos uma empresa Classe Mundial no fornecimento de soluções completas de componentes usinados
e sistemas mecânicos para empresas globalmente competitivas.
Empresa Classe Mundial significa atendimento mínimo aos critérios de excelência da Fundação Nacional
da Qualidade, ou seja, sermos iguais aos melhores do mundo em termos de custo total de fornecimento,
qualidade percebida pelo cliente e atendimento desde a consulta até o pós-venda.
Soluções Completas significa fornecermos desde os produtos menores e mais simples até os mais
complexos, em qualquer volume, para atendermos toda a necessidade de nossos clientes por nossos
tipos de produtos.

Valores – Nós, da TORCOMP, acreditamos em:


 Trabalho em Equipe para superar os limites individuais;
 Comprometimento com a visão, valores, missão e objetivos da organização;
 Competência para pessoas e organização cumprirem seu papel de forma eficiente e eficaz;
 Credibilidade para contarmos com a confiança de nossos parceiros;
 Flexibilidade para nos adaptarmos à rápida evolução do mercado;
 Ousadia para estarmos sempre melhor posicionados frente à concorrência.

Missão e Políticas – Nós, da TORCOMP, temos como missão e políticas:

Satisfazer as necessidades e expectativas das partes interessadas (Acionistas, Clientes, Funcionários,


Provedores, Sociedade e Sindicato) conforme definido no contexto da Torcomp.
Buscar constantemente conhecimento tecnológico e administrativo para a melhoria contínua e a inovação,
alcançando, assim, margens de lucro coerentes com o negócio, sua solidez e crescimento, através das
seguintes políticas:

 Política da Qualidade: Identificar com precisão e satisfazer as necessidades e expectativas das partes
interessadas através do comprometimento com seus requisitos e com a melhoria contínua.
 Política Ambiental: Preservar e proteger o meio ambiente através da melhoria contínua na prevenção da
poluição e do atendimento à legislação ambiental.
 Política de Saúde e Segurança do Trabalho: Preservar e proteger a segurança e a saúde ocupacional
de nossos funcionários através do atendimento à legislação pertinente e da melhoria continua baseada na
adoção das melhores práticas.
 Política de Segurança do Produto: Desenvolver processos e fabricar produtos de acordo com
especificações, garantindo a segurança da aplicação.
 Política de Segurança da Informação: Proteger o nosso patrimônio de informação, e o de nossos
clientes, de acordo com as melhores práticas.
 Política de Responsabilidade Social: Buscar, consolidar e aperfeiçoar parcerias de longo prazo, com as
partes interessadas, baseadas no cumprimento das leis, no atendimento à SA8000, na transparência e
nos mais elevados padrões éticos, com o objetivo de alcançar o crescimento sustentável.
3.0 REQUISITOS GERAIS

O Sistema de Gestão Integrado (SGI) da TORCOMP baseia-se em um tipo relacionamento que envolve
os seguintes compromissos de todos os seus fornecedores:

 Atender nossas Políticas (ver acima);


 Desenvolver um sistema eficiente de Garantia da Qualidade, tendo como meta a certificação
das Normas ISO 9001, IATF 16949, ISO 14001, e as melhores práticas para OHSAS 18001,
SA 8000 e do Pacto Global da ONU;
 Atender necessidades específicas de segurança de produto (quando aplicável) e segurança
de informação (ver itens 4.10 e 4.11);
 Aplicar métodos de avaliação, seleção, e monitoramento de seus próprios Fornecedores;
 Atender aos nossos prazos de entrega dos orçamentos e dos pedidos de compra;
 Fornecer ensaios, exames, e testes e outros relatórios solicitados;
 Ter um lead time que atenda nossas necessidades de programação e reprogramação;
 Manter atividades de gestão voltadas para prevenção, ao invés de detecção, de não
conformidades;
 Ter compromisso gerencial com a melhoria contínua (aplicando o PDCA, por exemplo) e com
a redução de custos.

4.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS DA TORCOMP PARA FORNECEDORES DE MATERIAIS DIRETOS E


SERVIÇOS SOBRE MATERIAIS DIRETOS

Acreditamos que uma parceria eficaz entre cliente e Fornecedor, traz grandes benefícios a ambos.
Portanto incentivamos e apoiamos os Fornecedores para que tenham um Sistema de Gestão forte e
consistente com as normas e princípios citados acima e alinhados com a realidade atual e com a
natureza dos produtos fornecidos, isto é: custos competitivos conjugados com as melhores
práticas de negócios sustentáveis. Os Fornecedores deverão desenvolver, e preferencialmente
certificar (por terceira parte), seus Sistemas da Qualidade, Meio Ambiente, Saúde Segurança no
Trabalho e Responsabilidade Social, tendo como base as normas abaixo (há casos em que a
certificação por terceira parte é indispensável, vide 4.1):

 Sistema da Qualidade: ISO 9001 / IATF 16949


 Sistema de Gestão Ambiental: ISO 14001
 Sistema de Saúde e Segurança no trabalho: OHSAS 18001
 Sistema de Gestão da Responsabilidade Social: SA 8000 e Pacto Global da ONU.

4.1 AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DOS FORNECEDORES

Os Fornecedores atuais e potenciais poderão ser auditados conforme RQF (Relatório de


Qualificação de Fornecedor). Além disso, há uma lista de documentos necessários para
homologação do fornecedor que estão descritos no Termo de Compromisso do Fornecedor (TCF).
O objetivo do RQF é registrar como se encontra o sistema da gestão e a empresa com relação às
normas acima e leis aplicáveis. No caso de não atendimento de nossos requisitos, um relatório da
auditoria será enviado ao Fornecedor que deverá apresentar um plano de ação ou uma ação
corretiva para encaminhar a questão.
Para fornecedores certificados por organismos de terceira parte, uma cópia do certificado deverá
ser enviada. Os Fornecedores de matéria primas e serviços para linha automotiva deverão
apresentar certificado ISO 9001(mandatório), IATF 16949 (ver 4.1.1) e PPAP, tais fornecedores
terão preferência para novos desenvolvimentos. Os deverão apresentar os certificados ISO
14001, OHSAS 18001 e SA 8000, ou enviar-nos o Termo de Compromisso do Fornecedor (TCF)
demonstrando o atendimento aos requisitos mínimos sem certificação de terceira parte.
4.1.1 Requisitos mínimos para fornecedores de produtos e serviços a TORCOMP. Estes requisitos estão
baseados no documento do IATF MAQMSR, 2nd Ed (Minimum Automotive Quality Management System
Requirements – Requisitos Mínimos para o Sistema de Gestão da Qualidade Automotivo). Itens 1 a 10.

1. Certificação

1.1 Qualidade

A TORCOMP requer que todos os seus fornecedores de matéria-prima e prestados de serviço de


industrialização possuam certificação na IATF 16949. A sequencia abaixo pode ser aplicada para
alcançar este requisito:

a) Certificação na ISO 9001 através de auditorias de terceira parte. O certificado deverá conter
uma marca de acreditação de um membro reconhecido da IAF MLA (International
Accreditation Forum Multilateral Recognition Arrangement) e onde o escopo principal do
organismo de acreditação incluir certificação de sistema de gestão na ISO/IEC 17021.

b) Certificação na ISO 9001 em conformidade com os outros requisitos definidos neste manual,
através de auditorias de segunda parte realizada pela TORCOMP.

c) Certificação na ISO 9001 com a conformidade na IATF 16949 através de auditorias de


segunda parte realizadas pela TORCOMP.

d) Certificação na IATF 16949 através de auditorias de terceira parte por um organismo de


certificação reconhecido pela IATF.

Para os fornecedores que não tenham atingido ainda a certificação na IATF 16949, a TORCOMP
realizará auditorias conforme o item b) acima, primeiramente, e, posteriormente, conforme o item d).

1.2 Meio Ambiente

A TORCOMP recomenda fortemente que os seus fornecedores possuam certificação ISO 14001. Esta
certificação será considerada para o desenvolvimento de novos negócios e análise de risco.

No mínimo, os fornecedores deverão possuir uma Licença de Operação válida emitida pelo órgão
estadual de meio ambiente ou Ibama.

1.3 Política anti-corrupção

Os fornecedores devem se comprometer em atender a política de anti-corrupção e de relacionamento


com agentes públicos.

Nota: A numeração entre parêntesis nos itens abaixo, do 2 ao 10, se refere ao requisito da norma
IATF 16949 e está incluída para referencia do fornecedor.

2. Planos de controle

2.1. Plano de controle (8.5.1)

O fornecedor deve desenvolver planos de controle (de acordo com o Anexo A da IATF 16949) para o
produto fornecido. Planos de controle por família são aceitáveis para um processo de manufatura
comum.
O fornecedor deve ter um plano de controle para pré-lançamento e produção que mostre as ligações e
incorpore informações da análise de risco do projeto (se fornecida pelo cliente), do fluxograma de
processo e das saídas da análise de risco do processo de manufatura (tal como FMEA).

O fornecedor deve, se requerido pela TORCOMP, fornecer dados das medições e de conformidade
coletados durante a execução tanto dos planos de controle de pré-lançamento como os de produção.
O fornecedor deve incluir no plano de controle:

a) Controles usados para o controle do processo de manufatura, incluindo a verificação das


preparações para os trabalhos (set-ups);

b) Validação da primeira/última peça, conforme aplicável;


c) Métodos para o monitoramento do controle exercido sobre as características especiais (ver
Anexo A da IATF 16949) definidas tanto pela TORCOMP quanto pela organização;

d) Informação requerida pelo TORCOMP, se houver;


e) Plano de reação especificado (ver Anexo A da IATF 16949); quando o produto não conforme
for detectado, o processo tornar-se estatisticamente instável ou estatisticamente não capaz.

O fornecedor deve analisar criticamente os planos de controle e atualizá-los conforme necessário, para
qualquer um dos seguintes:

f) O fornecedor determinar que tenha expedido produto não conforme a TORCOMP;

g) Quando ocorrer qualquer mudança que afete o produto, o processo de manufatura, a medição,
a logística, as fontes de fornecimento, mudanças no volume de produção ou a análise de risco
(FMEA) (ver Anexo A da IATF 16949);

h) Depois de uma reclamação da TORCOMP e a implementação da ação corretiva associada,


quando aplicável;

i) Em uma frequência definida com base em uma análise de risco.

2.2. Instruções de trabalho (8.5.1)

O fornecedor deve assegurar que os documentos do trabalho padronizado sejam:

a) Comunicados e entendidos pelos colaboradores responsáveis pela realização do trabalho;


b) Legíveis;
c) Apresentados em uma linguagem(ns) entendida(s) pelo pessoal responsável para segui-las;
d) Acessíveis para o uso na(s) área(s) de trabalho designada(s).
Os documentos do trabalho padronizado também devem incluir as regras para segurança do operador.

2.3. Verificação das preparações para os trabalhos (setups) (8.5.1)

O fornecedor deve:

a) Verificar as preparações para o trabalho quando realizadas, tais como uma corrida inicial do
trabalho, troca de material ou mudança de trabalho que requeira uma nova preparação;
b) Manter informações documentadas para o pessoal de preparação;
c) Usar métodos estatísticos de verificação, onde aplicável;
d) Realizar a validação da primeira/última peça, conforme aplicável; onde apropriado, as
primeiras peças deveriam ser retidas para comparação com as últimas peças; onde apropriado,
as últimas peças deveriam ser retidas para comparação com as primeiras peças de corridas
subsequentes;

e) Reter registros de aprovação do processo e do produto após a preparação e a validação da


primeira/última peça.

2.4. Manutenção preventiva (8.5.1)

O fornecedor deve desenvolver, implementar e manter um sistema documentado de manutenção


produtiva total. No mínimo, o sistema deve incluir o seguinte:

a) Identificação dos equipamentos de processo necessários para produzir o produto em


conformidade com o volume requerido;

b) Disponibilidade de peças de reposição para os equipamentos identificados no item a);


c) Provisão de recursos para a manutenção de máquinas, equipamentos e instalações;
d) Embalagem e preservação de equipamentos, ferramental e dispositivos;
e) Requisitos específicos da TORCOMP aplicáveis;
f) Objetivos de manutenção documentados, por exemplo: OEE (Eficácia Geral do
Equipamento), MTBF (Tempo Médio Entre Falhas) e MTTR (Tempo Médio de Reparo) e
métricas de conformidade da Manutenção Preventiva. O desempenho em relação aos
objetivos de manutenção deve constituir numa entrada para a análise crítica da direção (ver
ISO 9001, Seção 9.3);

g) Análise crítica regular do plano e objetivos de manutenção e ter um plano de ação


documentado para abordar ações corretivas onde os objetivos não são alcançados;

h) Uso de métodos de manutenção preventiva;


i) Uso de métodos de manutenção preditiva, conforme aplicável;

j) Revisão periódica

2.5. Identificação e rastreabilidade (8.5.1)

O fornecedor deve usar meios adequados para identificar saídas quando isso for necessário assegurar
a conformidade de produtos e serviços.

O fornecedor deve identificar a situação das saídas com relação aos requisitos de monitoramento e
medição ao longo da produção e provisão de serviço.

O fornecedor deve controlar a identificação única das saídas quando a rastreabilidade for um requisito,
e deve reter a informação documentada necessária para possibilitar rastreabilidade.

NOTA: A situação de inspeção e teste não é indicada pela localização do produto no fluxo de produção,
a menos que inerentemente óbvio tal como o material em um processo de produção com transferência
automática. Alternativas são permitidas se a situação está claramente identificada, documentada e
alcança o propósito designado.
O objetivo da rastreabilidade é suportar a identificação clara de pontos de início e término do produto
recebido pelo cliente ou do campo, que possa conter não conformidades relacionadas à qualidade e/ou
segurança. Portanto, o fornecedor deve implementar um processo de identificação e rastreabilidade
conforme descrito abaixo.

O fornecedor deve conduzir uma análise de requisitos de rastreabilidade internos, do cliente e


regulamentares para todos os produtos automotivos, incluindo o desenvolvimento e a documentação
de planos de rastreabilidade baseados nos níveis de risco ou severidade da falha para os
colaboradores, clientes e consumidores. Estes planos devem definir os sistemas, processos e métodos
de rastreabilidade apropriados para o produto, o processo e o local de manufatura que:

a) Habilitem a organização a identificar o produto não conforme e/ou suspeito;


b) Habilitem a organização a segregar o produto não conforme e/ou suspeito;
c) Assegurem a capacidade de atender os requisitos de tempo de resposta do cliente e/ou
regulamentares;

d) Assegurem que a informação documentada é retida no formato (eletrônica, em papel, arquivo)


que permita a organização atender aos requisitos de tempo de resposta;

e) Assegurem a identificação serializada de produtos individuais, se especificado por normas do


cliente ou regulamentares;

f) Assegurem que os requisitos de identificação e rastreabilidade sejam estendidos para


produtos providos externamente com características de segurança/ regulamentares.

O fornecedor deve identificar o lote de fabricação de forma clara nas embalagens, ou no próprio
material, em local apropriado, bem como na nota fiscal.

O Fornecedor deve enviar, obrigatoriamente, com a nota fiscal, o Certificado da Qualidade de cada
lote de fabricação. Este certificado deve citar o número do lote.

2.6. Verificação após parada (shutdown) (8.5.1)

O fornecedor deve definir e implementar as ações necessárias para assegurar a conformidade do


produto com os requisitos após um período de parada de produção planejado ou não planejado.

2.7. Mudanças temporárias nos controles de processo (8.5.6)

O fornecedor deve identificar, documentar e manter uma lista dos controles de processo, incluindo a
inspeção, medição, teste e dispositivos à prova de erro, que inclua o controle primário dos processos e
os métodos aprovados de back-up ou alternativos.

O fornecedor deve documentar o processo que gerencia o uso de métodos alternativos de controle. A
organização deve incluir neste processo, baseado na análise de risco (tal como FMEA), a severidade e
as aprovações internas a serem obtidas antes da implementação do método de controle de produção
alternativo.

Antes da expedição do produto que foi inspecionado ou testado usando o método alternativo, se
requerido, o fornecedor deve obter aprovação do(s) cliente(s). A organização deve manter e
periodicamente analisar criticamente a lista de métodos alternativos de controle de processo aprovados
que são referenciados no plano de controle.
Instruções de trabalho padrão devem estar disponíveis para cada método de controle de processo
alternativo. O fornecedor deve analisar criticamente a operação dos controles alternativos do processo,
no mínimo diariamente, para verificar a implementação do trabalho padronizado com o objetivo de
retornar ao processo padrão, conforme definido pelo plano de controle, assim que possível. Exemplos de
métodos incluem, mas não se limitam ao seguinte:

a) Auditorias diárias focadas na qualidade (por exemplo, auditorias escalonadas de processo,


conforme o caso),

b) Reuniões diárias de liderança.


A verificação da reinicialização é documentada por um período definido, baseada na severidade e
confirmação de que todas as características do dispositivo à prova de erros ou do processo estão
efetivamente restabelecidas.

O fornecedor deve implementar a rastreabilidade de todos os produtos produzidos enquanto quaisquer


dispositivos de controle de processos ou processos alternativos estejam sendo usados (por exemplo, a
verificação e a retenção da primeira peça e da última peça de cada turno).

3. Abordagem de processos

3.1. Aplicação de processo (0.3)

O fornecedor deve definir o seu sistema de realização do produto. Cada processo e sub-processo deve
ser definido. Cada processo definido deve ser implementado e controlado, incluindo as interações e
interações entre os processos. Os processos devem ser monitorados para assegurar a eficácia.

Nota: O fornecedor pode usar a ISO 9001:2015, seção 0.3, para maior orientação na abordagem de
processo.

4. Desempenho

4.1. Satisfação do cliente (9.1.2.1)

A satisfação do cliente deve ser monitorada através da avaliação contínua de indicadores de


desempenho internos e externos para assegurar a conformidade com as especificações do produto e do
processo e outros requisitos do cliente.

Os indicadores de desempenho devem estar baseados em evidência objetiva e incluir, mas não se limitar ao
seguinte:

a) Desempenho de qualidade do produto entregue;


b) Rupturas no cliente;
c) Retornos de campo, recalls, e garantia (onde aplicável);
d) Desempenho do cronograma de entrega (incluindo incidentes de fretes especiais);
e) Notificações do cliente em relação a questões da qualidade ou entrega, incluindo situações
especiais.

O fornecedor deve monitorar o desempenho dos processos de manufatura para demonstrar a


conformidade com os requisitos do cliente para a qualidade do produto e eficiência do processo.

O monitoramento deve incluir a análise crítica dos dados de desempenho do cliente (IQF).
4.2. Conformidade aos requisitos dos produtos recebidos (8.6)

O fornecedor deve ter um processo para assegurar a qualidade dos processos, produtos e serviços
providos externamente utilizando um ou mais dos seguintes métodos:

a) Recebimento e avaliação de dados estatísticos providos pelo seu fornecedor;


b) Inspeção e/ou testes de recebimento, tais como amostragem baseada no desempenho;
c) Avaliações ou auditorias de segunda parte ou terceira parte nos sites do seu fornecedor
quando combinadas com os registros aceitáveis de conformidade aos requisitos do produto
entregue;

d) Avaliação da peça por um laboratório designado;

e) Outro método acordado com a TORCOMP.

4.3. Monitoramento do fornecedor (8.4.2)

O fornecedor da TORCOMP deve ter um processo documentado e critérios para avaliar o


desempenho do s e u fornecedor para assegurar a conformidade de produtos, processos e serviços
providos externamente em relação aos requisitos internos e externos do cliente.

No mínimo, os seguintes indicadores de desempenho do seu fornecedor devem ser monitorados:

a) Conformidade do produto entregue com os requisitos;


b) Rupturas com o cliente na planta de recebimento, incluindo bloqueio de pátio e interrupção de
expedição;

c) Desempenho do cronograma de entregas;


d) Número de ocorrências de fretes especiais.
Se fornecido pela TORCOMP, o fornecedor deve incluir também o seguinte, como apropriado, no
monitoramento de desempenho do seu fornecedor:

e) Notificações pela icônica de situações especiais relacionadas com questões de qualidade ou


entrega;

f) Retornos de distribuidores, garantia, ações de campo e recalls.

4.4. Resolução de problemas e análise de causa raiz (10.2)

4.4.1.Resolução de problemas (10.2)

O fornecedor deve ter um processo(s) documentado(s) para solução de problemas incluindo:

a) Abordagens definidas para vários tipos e escalas de problemas (por exemplo,


desenvolvimento de novos produtos, questões atuais de manufatura, falhas de campo,
constatações de auditoria);

b) Contenção, ações interinas e atividades relacionadas necessárias para controle de saídas não
conformes (ver ISO 9001, Seção 8.7);

c) Análise de causa raiz, metodologia usada, análise e resultados;


d) Implementação de ações corretivas sistêmicas, incluindo a consideração do impacto sobre
processos e produtos similares;
e) Verificação da eficácia das ações corretivas implementadas;
f) Análise crítica e, onde necessário, atualização das informações documentadas apropriadas (por
exemplo, PFMEA, plano de controle).

4.4.2.A prova de Erro (10.2)

O fornecedor deve ter um processo documentado para determinar o uso de metodologias apropriadas à
prova de erro. Detalhes do método usado devem ser documentados no processo de análise de riscos
(tal como PFMEA) e as frequências de teste devem ser documentadas no plano de controle.

O processo deve incluir o teste dos dispositivos à prova de erro em relação à falha ou falha simulada.
Devem ser mantidos registros. Produtos padrão (contra-prova), quando usados, devem ser
identificados, controlado e verificadas sempre que possível. As falhas no dispositivo à prova de erro
devem ter um plano de reação.

4.4.3.Sistemas de Gestão da Garantia (10.2)

Quando o fornecedor é requerido a fornecer garantia para seu(s) produto(s), o fornecedor deve
implementar um processo de gestão da garantia. A organização deve incluir no processo um método
para a análise da produto em garantia, incluindo “nenhum problema encontrado” – NTF (no trouble
found). Quando especificado pela TORCOMP, o fornecedor deve implementar o processo de gestão da
garantia requerido.

4.4.4.Análise das reclamações do cliente e do teste da falha de campo (10.2)

O fornecedor deve realizar a análise de reclamações da TORCOMP e falhas de campo, incluindo


quaisquer produtos retornados e deve iniciar a solução do problema e ação corretiva para prevenir a
recorrência.

O fornecedor deve comunicar os resultados de teste/análise para a TORCOMP e, também, dentro do


fornecedor.

5. Auditoria Interna

5.1. Auditoria do Sistema de Gestão da Qualidade (9.2)

O fornecedor deve auditar todos os processos do sistema de gestão de qualidade durante cada
período de três anos calendário, de acordo com um programa anual, usando a abordagem de
processo para verificar a conformidade com estes requisitos.

5.2. Auditoria do Processo de manufatura (9.2)

O fornecedor deve auditar todos os processos de manufatura ao longo de cada período de três anos
calendário para determinar sua eficácia e eficiência, preferencialmente se baseando no manual VDA
6.3. Caso usada outra abordagem, o fornecedor deve determinar a abordagem a ser utilizada.

Dentro de cada plano de auditoria individual, cada processo de manufatura deve ser auditado em todos
os turnos onde ele ocorre, incluindo a amostragem apropriada da troca de turno.

A auditoria do processo de manufatura deve incluir uma auditoria da implementação eficaz do processo
de análise de riscos (tal como PFMEA), plano de controle e documentos associados

5.3. Auditoria de Produto (9.2)


O fornecedor deve auditar os produtos, em estágios apropriados de produção e entrega para
verificar a conformidade com os requisitos especificados. A organização deve definir a abordagem a
ser utilizada.

5.4. Planos de Auditoria Interna (9.2)

O fornecedor deve ter um processo documentado de auditoria interna. O processo deve incluir o
desenvolvimento e a implementação de um programa de auditoria interna que cubra todo o sistema de
gestão da qualidade incluindo as auditorias do sistema de gestão da qualidade, auditorias de processo
de manufatura e auditorias do produto.

O programa de auditoria deve ser priorizado baseado no risco, tendências de desempenho interno e
externo e criticidade do(s) processo(s).

A frequência das auditorias deve ser analisada criticamente e, quando apropriado, ajustada com base na
ocorrência de mudanças de processo, não conformidades internas e externas, e/ou reclamações de
clientes. A eficácia do programa de auditoria deve ser analisada criticamente como parte da análise
crítica da direção

5.5. Competência do Auditor Interno (7.2)

O fornecedor deve ter um processo(s) documentado(s) para verificar se os auditores internos são
competentes, levando em consideração quaisquer requisitos específicos da TORCOMP. Para diretriz
adicional de competências de auditor, consulte a ISO 19011. A organização deve manter uma lista de
auditores internos qualificados.

Os auditores de sistema de gestão da qualidade devem ser capazes de demonstrar as seguintes


competências mínimas:

a) Entendimento da abordagem de processo automotiva para auditoria, incluindo o pensamento


baseado em risco;

b) Entendimento dos requisitos específicos do cliente aplicáveis;


c) Entendimento dos requisitos aplicáveis da ISO 9001 e IATF 16949 relacionados ao escopo da
auditoria;

d) Entendimento dos requisitos dos core tools aplicáveis relacionados ao escopo da auditoria;
e) Entendimento de como planejar, conduzir, relatar e fechar constatações da auditoria.
Adicionalmente, os auditores de processo de manufatura devem demonstrar entendimento técnico do(s)
processo(s) de manufatura relevante(s) a ser(em) auditado(s), incluindo a análise de risco do processo
(tais como PFMEA) e o plano de controle. Os auditores de produto devem demonstrar competência
no entendimento dos requisitos do produto e o uso de equipamentos de medição e teste relevantes
para verificar a conformidade do produto.

Onde o treinamento for disponibilizado para alcançar a competência, informações documentadas devem
ser retidas para demonstrar a competência do instrutor com os requisitos acima.

A manutenção e melhoria da competência do auditor interno devem ser demonstradas através de:

f) Execução de um número mínimo de auditorias por ano, conforme definido pela organização; e

g) Manutenção do conhecimento dos requisitos relevantes com base em mudanças internas


(por exemplo, tecnologia de processo, tecnologia de produto) e mudanças externas (por
exemplo, ISO 9001, IATF 16949, core tools e requisitos específicos do cliente).

6. Controle de Produto Não Conforme (8.7)

6.1. Controle de produto Suspeito (8.7)

O fornecedor deve assegurar que o produto com uma situação não identificada ou suspeita seja
classificado e controlado como produto não conforme. O fornecedor deve assegurar que todo o pessoal
de manufatura apropriado recebe treinamento para contenção do produto não conforme e suspeito.

6.2. Controle de Produto Retrabalhado (8.7)

O fornecedor deve utilizar a metodologia de análise de risco (tal como FMEA) para avaliar os riscos no
processo de retrabalho, antes de tomar uma decisão para retrabalhar o produto.

O fornecedor deve ter um processo documentado para confirmar que o retrabalho esteja em
conformidade com o plano de controle ou outras informações relevantes documentadas para verificar a
conformidade com as especificações originais.

As instruções de desmontagem ou retrabalho, incluindo os requisitos de reinspeção e de


rastreabilidade, devem estar disponíveis e serem utilizados pelo pessoal apropriado.

O fornecedor deve reter informação documentada sobre a disposição do produto retrabalhado,


incluindo a quantidade, disposição, data da disposição e informação de rastreabilidade aplicável.

6.3. Notificação ao Cliente (8.7)

O fornecedor deve notificar imediatamente a TORCOMP no caso que o produto não conforme tenha sido
expedido. A comunicação inicial deve ser seguida de documentação detalhada do caso.

6.4. Concessão da TORCOMP (8.7)

O fornecedor deve obter uma concessão da TORCOMP ou desvio permitido antes da continuidade do
processamento sempre que o produto ou processo de manufatura for diferente daquele que atualmente
está aprovado.

O fornecedor deve obter uma autorização da TORCOMP antes da continuidade do processamento para
disposições “usar como está” e retrabalhar o produto não conforme.

O fornecedor deve manter um registro da data de validade ou quantidade autorizada da concessão. O


fornecedor também deve assegurar a conformidade com a especificação e os requisitos originais ou
substitutos quando a autorização expirar. O material expedido através de uma concessão deve ser
apropriadamente identificado em cada contêiner (isto se aplica igualmente ao produto adquirido). A
organização deve aprovar quaisquer solicitações de seus fornecedores antes da submissão a TORCOMP.

7. Aprovação do Produto (8.3)

7.1. Processo de Aprovação do Produto (8.3.4)

O fornecedor deve estabelecer, implementar e manter um processo de aprovação do produto e da


manufatura em conformidade com os requisitos definidos pela TORCOMP.

O fornecedor deve aprovar produtos e serviços externamente de acordo com a ISO 9001, Seção
8.4.3, antes da submissão da aprovação de seu produto para a TORCOMP.

A organização deve obter uma aprovação de produto documentada antes da expedição, se querido
pelo cliente. Deve ser retido registro de tal aprovação.
NOTA: Aprovação do produto deveria ser subsequente à verificação do processo de manufatura.

7.2. Especificações de Engenharia (7.5.3.2)

7.2.1.Especificações de Engenharia (7.5.3.2)

O fornecedor deve ter um processo documentado descrevendo a análise crítica, distribuição e


implementação de todas as normas/especificações de engenharia da TORCOMP e as revisões
relacionadas, baseado nas programações da TORCOMP, conforme requerido.

Quando uma mudança de norma/especificação de engenharia resultar em mudança do projeto do


produto consulte os requisitos da ISO 9001, Seção 8.3.6. Quando uma mudança de
norma/especificação de engenharia resultar e uma mudança do processo de realização de produto
consulte os requisitos na Seção 8.5.6.1. A organização deve manter um registro da data na qual cada
mudança é implementada na produção. A implementação deve incluir os documentos atualizados.

A análise crítica deve ser concluída dentro de 10 dias úteis após o recebimento da notificação de
mudança de normas/especificações de engenharia.

NOTA: Uma mudança em tais normas/especificações pode requerer um registro atualizado da


aprovação da peça de produção da TORCOMP quando estas especificações são referenciadas no
registro de projeto, ou se elas afetam documentos do processo de aprovação de peça de produção,
como o plano de controle, a análise de risco (tais como FMEAs), etc.

7.2.2.Requisitos Estatutários e Regulamentares (8.4.2)

O fornecedor deve documentar seus processos para assegurar que produtos, processos e serviços
comprados estejam em conformidade com os requisitos estatutários e regulamentares atualmente
aplicáveis do país de recebimento, do país de expedição e do país de destino identificado pela
TORCOMP, se fornecido.

Se a TORCOMP definir controles especiais para certos produtos com requisitos estatutários e
regulamentares, a organização deve assegurar que eles estejam implementados e mantidos como
definido, incluindo nos seus fornecedores.

7.3. Medição e Monitoramento de Processos de Manufatura (9.1.1)

O fornecedor deve realizar estudos de processo em todos os novos processos de manufatura para
verificar a capacidade (capability) do processo e para fornecer entradas adicionais para o controle do
processo, incluindo aquelas para características especiais.

NOTA: Para alguns processos de manufatura, pode não ser possível demonstrar a conformidade do
produto através da capacidade (capability) do processo. Para estes processos, podem ser utilizados
métodos alternativos tais como a conformidade do lote com a especificação.

O fornecedor deve manter os resultados da capacidade (capability) ou desempenho do processo de


manufatura, de acordo com o especificado pelos requisitos do processo de aprovação de de produto
da TORCOMP. O fornecedor deve verificar que o fluxograma do processo, PFMEA e plano de controle
estão implementados, incluindo a aderência ao seguinte:

a) Técnicas de medição;
b) Planos de amostragem;
c) Critério de aceitação;
d) Registros dos valores de medição reais e/ou resultados de teste para dados por variáveis;
e) Planos de reação e processo de escalonamento, quando os critérios de aceitação não são
atendidos.

Os eventos significativos do processo tais como a mudança de ferramenta ou reparo de máquina


devem ser registrados e retidos como informação documentada.

O fornecedor deve iniciar um plano de reação indicado no plano de controle e avaliado em relação ao
impacto na conformidade com as especificações das características que são estatisticamente não
capazes ou são instáveis. Estes planos de reação devem incluir a contenção do produto e inspeção
100% conforme o caso. Um plano de ação corretiva deve ser desenvolvido e implementado pelo
fornecedor, indicando as ações específicas, o prazo e as responsabilidades atribuídas, para
assegurar que o processo se torne estável e estatisticamente capaz. Os planos devem ser analisados
criticamente com a TORCOMP e aprovados pelo mesmo, quando requerido.

O fornecedor deve manter registros das datas que foram efetivadas as mudanças do processo.

7.4. Análise do Sistema de Medição (7.1.5.1)

Estudos estatísticos devem ser conduzidos para analisar a variação presente nos resultados de cada tipo
de sistema de inspeção, medição e de equipamento teste identificado no plano de controle. Os métodos
analíticos e os critérios de aceitação usados devem estar em conformidade com o manual do MSA do
AIAG. Outros métodos analíticos e os critérios de aceitação podem ser usados se aprovado pela
TORCOMP.

Registros de aceitação da TORCOMP de métodos alternativos devem ser retidos juntamente com os
resultados das análises alternativas dos sistemas de medição (ver Seção 9.1.1.1).

NOTA: Priorização dos estudos de MSA deveria focar em características críticas ou especiais do
produto ou processo.

7.5. Registros de Calibração/Verificação (7.1.5.2)

O fornecedor deve ter um processo documentado para o gerenciamento dos registros de


calibração/verificação. Devem ser retidos os registros das atividades de calibração/verificação para
todos os dispositivos de medição e equipamentos de medição e teste (incluindo equipamentos
relevantes de propriedade dos empregados para medição, equipamentos de propriedade do cliente ou
equipamentos de propriedade do seu fornecedor no site) necessários para fornecer evidências de
conformidade com os requisitos internos, requisitos legais e regulamentares e requisitos definidos
pela TORCOMP.

O fornecedor deve assegurar que as atividades de calibração/verificação e registros devem incluir os


seguintes detalhes:

a) Revisões posteriores às mudanças de engenharia que impactam os sistemas de medição;


b) Qualquer leitura fora das especificações, conforme recebido para calibração/ verificação;
c) Uma avaliação do risco do uso pretendido do produto, causado pela condição fora das
especificações;

d) Quando uma parte do equipamento de inspeção, medição e teste for encontrada fora de
calibração ou defeituosa durante sua verificação ou calibração planejada ou durante seu uso, a
informação documentada sobre a validade dos resultados das medições anteriores obtidas
com esta parte do equipamento de inspeção, medição e teste devem ser retidas, incluindo a
última data padrão de calibração associada e a próxima data no relatório de calibração;

e) Notificação ao cliente se produto ou material suspeito foi expedido;


f) Declarações de conformidade com a especificação após a calibração/verificação;

g) Verificação de que a versão do software usada para controle do produto e processo está como
especificado;

h) Registros das atividades de calibração e manutenção para todos os dispositivos de medição


(incluindo equipamentos de propriedade dos empregados, equipamentos de propriedade do
cliente ou equipamentos de propriedade do fornecedor no site);

i) Verificação de software relacionado à produção usado para o controle de produto e processo


(incluindo o software instalado nos equipamentos de propriedade dos empregados,
equipamentos de propriedade do cliente ou equipamentos de propriedade do fornecedor no
site).

7.6. Controle da Modificação e Notificação do Controle da Mudança (8.5.6)

O fornecedor deve ter um processo documentado para controlar e reagir às mudanças que impactam a
realização do produto. Os efeitos de qualquer mudança, incluindo aquelas mudanças causadas pela
organização, pelo cliente ou qualquer fornecedor, devem ser avaliados.

O fornecedor deve:

a) Definir as atividades de verificação e validação para assegurar a conformidade com os requisitos do


cliente;

b) Validar as mudanças antes da implementação;


c) Documentar a evidência da análise de riscos relacionada;
d) Reter registros de verificação e validação.
Mudanças, incluindo as efetuadas nos seus fornecedores, deveriam requerer uma corrida piloto de
produção para verificação das mudanças (tais como mudanças no projeto do produto, local de
manufatura ou processo de manufatura) para validar o impacto de quaisquer mudanças no processo de
manufatura.

Quando requerido pela TORCOMP, o fornecedor deve:

e) Notificar a TORCOMP de quaisquer mudanças de realização do produto planejadas após a


aprovação mais recente do produto;

f) Obter aprovação documentada, antes da implementação da mudança;

g) Completar os requisitos adicionais de verificação ou identificação, tais como a corrida piloto de


produção e validação do novo produto.

8. Responsabilidade da Administração

8.1. Monitoramento do Processo (5.1.1)

A alta direção deve analisar criticamente os processos de realização do produto e os processos de


suporte para avaliar e melhorar as suas eficácia e eficiência. Os resultados das atividades de análise
crítica do processo devem ser incluídos como entrada para a análise crítica da direção (ver Seção 9.3.2.1
da ISO 9001).

8.2. Objetivos da Qualidade (6.2)

A organização deve estabelecer objetivos da qualidade nas funções, níveis e processos pertinentes
necessários para o sistema de gestão da qualidade.

Os objetivos da qualidade devem:

a) Ser coerentes com a política da qualidade;


b) Ser mensuráveis;
c) Levar em conta os requisitos aplicáveis;
d) Ser pertinentes para a conformidade de produtos e serviços e para aumentar a satisfação do
cliente;

e) Ser monitorados;
f) Ser comunicados;
g) Ser atualizados como apropriado.
A organização deve manter informação documentada sobre os objetivos da qualidade.

Ao planejar como alcançar seus objetivos da qualidade, a organização deve determinar:

a) O que será feito;


b) Quais recursos serão requeridos;
c) Quem será o responsável;
d) Quando isso será concluído;
e) Como os resultados serão avaliados
A alta direção deve assegurar que os objetivos da qualidade para atender os requisitos do cliente estão
definidos, estabelecidos e mantidos para funções, processos e níveis relevantes para toda a organização.

Os resultados da análise crítica da organização relacionados às partes interessadas e seus requisitos


relevantes devem ser considerados quando a organização estabelecer seus objetivos da qualidade
anualmente (no mínimo) e as metas de desempenho relacionadas (internas e externas).

8.3. Responsabilidade pela Qualidade (5.3.2)

A alta direção deve assegurar que:

a) Pessoal responsável pela conformidade aos requisitos do produto tenham autoridade para
parar a expedição e parar a produção para corrigir problemas de qualidade;

NOTA: Devido ao projeto do processo em algumas indústrias, pode ser que não seja sempre
possível parar a produção imediatamente. Neste caso, o lote alterado deve ser contido e a expedição
ao cliente impedida.

b) Pessoal com autoridade e responsabilidade por ações corretivas seja prontamente informado
sobre produtos ou processos que não estejam em conformidade com os requisitos, para
assegurar que produto não conforme não seja expedido para o cliente e que todo produto
potencialmente não conforme seja identificado e contido;

c) As operações de produção em todos os turnos sejam supervisionadas com o pessoal


encarregado por, ou com responsabilidade delegada para, garantir a conformidade com os
requisitos do produto.

8.4. Representante do Cliente (5.3.2)

A alta direção deve designar pessoal com a responsabilidade e autoridade para assegurar o
atendimento dos requisitos do cliente. Estas atribuições devem ser documentadas, isto inclui, mas
não se limita a: seleção de características especiais, definição dos objetivos da qualidade e
treinamento relacionado, ações corretivas e preventivas, projeto e desenvolvimento do produto,
análise de capacidade, informação de logística, indicadores do cliente e portais do cliente.

8.5. Desempenho do Sistema de Gestão da Qualidade (9.3.1)

A análise crítica da direção deve ser conduzida pelo menos anualmente. A frequência da(s) análise(s)
crítica(s) da direção deve ser aumentada com base no risco em relação à conformidade com os
requisitos do cliente resultantes de mudanças internas ou externas impactando o sistema de gestão
da qualidade e questões relacionadas ao desempenho.

8.6. Entrada para Análise Crítica pela Direção (9.3.2)

Entrada para análise crítica da direção deve incluir:

a) Custo de má qualidade (custo de não conformidades internas e externas);


b) Medições da eficácia do processo;
c) Medições da eficiência do processo;
d) Conformidade do produto;
e) Avaliações da viabilidade de manufatura feitas para mudanças de operações existentes e
para novas instalações ou novos produtos;

f) Satisfação do cliente (ver ISO 9001, Seção 9.12);

g) Análise crítica do desempenho em relação aos objetivos de manutenção;


h) Desempenho da garantia (onde aplicável);
i) Aálise crítica dos indicadores do cliente (onde aplicável);

j) Identificação de falhas de campo potenciais identificadas através das análises de risco (tal como
FMEA);

k) Falhas de campo reais e seu impacto sobre a segurança ou o ambiente.


8.7. Responsabilidade Corporativa (5.1.1)

O fornecedor deve definir e implementar políticas de responsabilidade corporativa, incluindo, no


mínimo, uma política antissuborno, um código de conduta dos colaboradores e uma política de
escalação sobre ética (“política de delação”).

9. Gestão de Risco

9.1. Gestão de Risco (6.1)


O fornecedor deve incluir na sua análise de risco, no mínimo, as lições aprendidas com o recall de
produto, auditorias de produto, reparos e retornos de campo, reclamações, sucata e retrabalho.

O fornecedor deve reter informações documentadas como evidência dos resultados da análise de risco.

O fornecedor deve determinar e implementar ações para eliminar as causas de não conformidades
potenciais, a fim de evitar a sua ocorrência. As ações preventivas devem ser apropriadas à severidade
dos problemas potenciais.

O fornecedor deve estabelecer um processo para diminuir o impacto dos efeitos negativos do risco,
incluindo o seguinte:

a) Determinação de não conformidades potenciais e suas causas;


b) Avaliação da necessidade de ações para impedir a ocorrência de não conformidades;
c) Determinação e implementação de ações necessárias;
d) Informação documentada das ações tomadas;
e) Análise crítica da eficácia das ações preventivas tomadas;
f) Utilização das lições aprendidas para impedir a recorrência em processos similares (ver ISO
9001, Seção 7.1.6).

9.2. Planos de Contingência (6.1)

O fornecedor deve:

a) Identificar e avaliar os riscos internos e externos para todos os processos de manufatura e


equipamentos de infraestrutura essenciais para manter as saídas da produção e assegurar
que os requisitos do cliente sejam atendidos;

b) Definir planos de contingência de acordo com o risco e o impacto ao cliente;


c) Preparar planos de contingência para continuidade do fornecimento em caso de qualquer um dos
seguintes eventos: falhas em equipamentos chave; interrupção dos produtos, processos e
serviços providos externamente; desastres naturais recorrentes; fogo; interrupções das
utilidades; falta de mão de obra; ou rupturas na infraestrutura;

d) Incluir, como um suplemento para os planos de contingência, um processo de notificação ao


cliente e outras partes interessadas da extensão e da duração de qualquer situação que
impacte as operações do cliente;

e) Testar periodicamente os planos de contingência em relação a sua eficácia (por exemplo,


simulações, conforme apropriado);

f) Conduzir análise c r í t i c a d o p l a n o d e c o n t i n g ê n c i a ( no m í n i m o a n u a l m e n t e )
usando uma equipe multidisciplinar incluindo a alta direção e atualizar conforme necessário;

g) Documentar os planos de contingência e reter informações documentadas descrevendo


quaisquer revisões, incluindo a(o) pessoa(l) que autorizou a(s) mudança(s).

Os planos de contingência devem incluir disposições para validar que o produto manufaturado continua
a atender as especificações do cliente após o reinício da produção seguida de uma emergência
em que a produção foi interrompida e se os processos normais de parada não foram seguidos.

10. Segurança do Produto (4.4)


O fornecedor deve ter processos documentados para a gestão da segurança do produto relacionados a
produtos e processos de manufatura, que devem incluir, mas não se limitar ao seguinte, onde aplicável:

a) Identificação pela organização dos requisitos estatutários e regulamentares de segurança dos


produtos;

b) Notificação do cliente dos requisitos no item a);


c) Identificação das características de segurança relacionadas ao produto;
d) Identificação e controles das características de segurança relacionadas com o produto e no
ponto de manufatura;

e) Planos de reação;
f) Responsabilidades definidas, definição de processo de escalonamento e fluxo de informação,
incluindo a alta direção e a notificação ao cliente;

g) Treinamento identificado pela organização ou pelo cliente para o pessoal envolvido na


segurança do produto relacionados a produtos e aos processos de manufatura associados;

h) Mudanças de produto ou processo devem ser aprovadas antes da implementação, incluindo a


avaliação dos efeitos potenciais na segurança do produto a partir de mudanças de processo
e produto (ver ISO 9001, Seção 8.3.6);

i) Transferência de requisitos relacionados a segurança do produto ao longo de toda a cadeia de


fornecimento, incluindo fontes designadas pelo cliente;

j) Rastreabilidade de produto por lote manufaturado (no mínimo) ao longo da cadeia de


fornecimento;

k) Lições aprendidas para introdução de novos produtos

4.2 OUTROS REQUISITOS ESPECÍFICOS

 Cadastro no IMDS – Sistema Internacional de Dados de Material, quando


solicitado (ID Torcomp 34636)
 CP/CPK >/= 1,33
 PP/PPK >/= 1,67
 CP/CPK; PP/PPK para características de segurança > 1,67
 Simbologia Torcomp para características especiais: (S) Segurança; (I)
Importante

4.3 HOMOLOGAÇÃO E MONITORAMENTO DO FORNECEDOR

Atendidas as exigências dos itens 4.1, 4.2 e 4.3 o fornecedor estará homologado. Para a
manutenção da homologação, e a eventual ampliação de negócios, poderá ser necessário fazer o
monitoramento do sistema de gestão do Fornecedor. Com o consentimento do mesmo a
TORCOMP poderá:

 Efetuar auditorias “in-loco” sobre sistema de gestão e o processo produtivo e,


 Monitorar Planos de Ação Corretiva relativos a não conformidades de sistema
e/ou de produto/serviço.

4.4 COMUNICAÇÃO
 Comunicação entre Fornecedor e Torcomp: Toda comunicação entre o
Fornecedor e a Torcomp relativa ao pedido de compra deverá ser feita
diretamente à área de Compras.
 O que se referir à qualidade e ao sistema de gestão deverá ser tratado
diretamente com a Garantia da Qualidade.
 As informações de quantidade e data de entrega são informadas nos pedidos de
compra.
 Especificações: Todas as especificações necessárias para a manufatura do item
estão definidas nos pedidos de compra, desenhos e normas.
 Recomendação: A cadeia de fornecimento em que atuamos está cada vez mais
organizada através de EDI (Electronic Data Interchange). A adoção de EDI por
nossos fornecedores é importante para reduzir os custos de transação e aumentar
a segurança e precisão das informações de compras. Incentivamos, portanto,
nossos Fornecedores a adotar o EDI.

4.5 AMOSTRA INICIAL (PROCESSO DE APROVAÇÃO DE PEÇA DE PRODUÇÃO – PAPP)

O Processo de Aprovação de Peça de Produção – PAPP é uma metodologia que faz parte do
processo de homologação de itens novos ou modificados a serem desenvolvidos pelos
Fornecedores tendo como base o Manual do PAPP na edição vigente. Atualmente é necessário o
envio de no mínimo PAPP nível 4, isto é:

 Amostras do Produto
 Relatório de Resultados Dimensionais
 Relatório de Resultados de ensaios de Materiais
 PSW Certificado Submissão de Peça.

Obs.: Outro nível de submissão pode ser requerido conforme aplicável. Qualquer não
atendimento aos requisitos do PAPP deve ser solicitado por escrito.
A disposição final sobre as amostras é transmitida aos Fornecedores após terem sido
completados os ensaios necessários à avaliação de sua qualidade e análise dos
relatórios, que pode apontar as seguintes situações:

 APROVADA: Autoriza o Fornecedor a entregar lotes de produção fabricados nas


condições das amostras inicialmente entregues.
 APROVADA CONDICIONAL: Autoriza o Fornecedor a entregar lotes de produção,
porém indica características que devem estar corrigidas em prazo estabelecido de
comum acordo entre a Torcomp e o Fornecedor.
 REPROVADA: O Fornecedor não pode entregar “nenhum lote de peça de
produção”. Novas amostras juntamente com os relatórios devem ser entregues à
Torcomp, o mais breve possível.

4.5.1 Amostra Inicial: O processo de amostra inicial se inicia com a solicitação de


amostra inicial/lote inicial pela área de compras. As amostras devem ser
representativas do processo regular de produção e utilizadas ferramentas e
dispositivos normais do processo de manufatura estabelecido pelo Fornecedor.
Recomendamos a adoção de técnicas dos Manuais PAPP, APQP, MSA, FMEA e
CEP nas edições vigentes.
4.5.2 Check-list de Desenvolvimento de Peças: No início do desenvolvimento da
amostra a TORCOMP envia também um Check-list de Desenvolvimento de Peças
que visa garantir a conformidade das amostras e do processo produtivo. Este
Check-list deve ser preenchido e devolvido à TORCOMP antes do início da
produção da amostra inicial.
4.5.3 Relatório e Quantidade das Amostras: Todas amostras devem vir acompanhadas
dos relatórios solicitados, e serão submetidas à aprovação para o controle de
Qualidade. A quantidade da amostra é definida pela área de Compras/PCP,
porém devem ser retiradas de lotes significativos de produção.
4.5.4 Solicitação de desvio ou de alteração de processo: Para isso utilizar formulário da
própria empresa ou nossos formulários “Solicitação de Desvio e Notificação de
Alteração de Produto/Processo”.

4.6 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO FORNECEDOR

Os Fornecedores são avaliados mensalmente quanto à qualidade e à precisão de entrega de seus


produtos e serviços. Desta avaliação são gerados dados para divulgação e monitoramento.

 QUALIDADE: É verificada a qualidade do produto recebido em relação ao


atendimento das nossas especificações técnicas contidas nos pedidos de compra
e nos desenhos. Os índices de qualidade são medidos em PPM (Partes por
milhão) de peças/materiais não conformes sobre o total entregue. Nossa política é
a da busca do zero defeito.
 PERFORMANCE DE ENTREGA: É verificada a quantidade e a data de entrega
conforme Pedido de Compra e Negociações. Nossa meta é de 100% dos pedidos
entregues na data programada com tolerância para um dia antes e um dia depois.
Casos de atrasos pontuais ou causados por força maior devem ser notificados e
ajustados com nosso PCP.
 O Fornecedor receberá mensalmente seu histórico de fornecimento (Índice Geral
de Fornecedores), os fornecedores com classificação acima de 85 pontos terão
preferencia para novos negócios.
 Fornecedores com classificação abaixo de 85 pontos por três meses consecutivos
deverão apresentar um plano de ação.

4.7 ENTREGA

 Embalagem: Todos os produtos devem ser entregues em embalagens


apropriadas para garantir e prevenir danos ou deterioração dos produtos.
 Identificação: Todos os produtos deverão ser entregues com etiqueta de
identificação definida pelo Fornecedor.
 Nota: Identificações adicionais podem ser solicitadas pelo setor de compras.

4.8 MEIO AMBIENTE

A Torcomp está comprometida com a preservação do meio ambiente como demonstra sua
certificação ISO 14001 e a adesão ao Pacto Global da ONU. A TORCOMP incentiva seus
Fornecedores a desenvolverem um sistema de gestão ambiental com este mesmo objetivo.
A TORCOMP não quer e não pode adquirir produtos/serviços cujo processo de produção agrida o
meio ambiente. Para assegurar que esta condição é atendida, é indispensável que o Fornecedor
responda e assine o TCF, encaminhe todos os documentos solicitados e, preferencialmente, que
seja certificado ISO 14001.

4.9 SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

A Torcomp está comprometida com a preservação da saúde e a garantia da segurança de seus


colaboradores como demonstra seu sistema de gestão OHSAS 18001 mesmo e a adesão ao
Pacto Global da ONU. A TORCOMP incentiva seus Fornecedores a desenvolverem um sistema
de gestão de saúde e segurança com este mesmo objetivo.
A TORCOMP não quer e não pode adquirir produtos/serviços cujo processo de produção
comprometa a saúde e a segurança das pessoas. Para assegurar que esta condição é atendida, é
indispensável que o Fornecedor responda e assine o TCF, encaminhe todos os documentos
solicitados e, preferencialmente tenha um sistema de gestão para tal.

4.10 SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO


A Torcomp está comprometida com a segurança da informação: sua, de seus clientes e outros
parceiros de negócios A TORCOMP incentiva seus Fornecedores a desenvolverem um sistema
de gestão da segurança da informação com este mesmo objetivo.
A TORCOMP não quer e não pode adquirir produtos/serviços cujo sistema/processo coloque em
risco a segurança da informação repassada ao Fornecedor. Para assegurar que esta condição é
atendida, é indispensável que o Fornecedor assine o Compromisso de Confidencialidade.

4.11 SEGURANÇA DO PRODUTO

 A Torcomp está comprometida com a segurança dos produtos que ela fabrica. A
TORCOMP identifica as “Peças de Segurança” e possui um sistema de segurança do
produto estruturado com base no AGS-TORCOMP (Auditoria e Gerenciamento de peças
de Segurança)
 A TORCOMP não quer e não pode adquirir produtos/serviços para Peças de Segurança
cujo processo de produção não garanta esta condição. Para se assegurar que esta
condição é atendida, é indispensável que o Fornecedor possua um sistema de gestão
estruturado com base no AGS-TORCOMP quando fornecer peças de segurança.
 Não serão aprovados desvios para características de Segurança (S). Para características
de segurança (S), conforme descrito no item 4.2 o resultado de capabilidade mínimo
exigido é de CPK >1,67, em caso de não atendimento, o processo deve ser controlado
100% automático ou controle a prova de erro e deve ter registro de rastreabilidade.
 Fornecedores de Peças de Segurança devem responder ao questionário AGS - Torcomp
e ter planos concretos de melhoria quando não atingirem pontuação acima de 60%. Estes
planos devem ser enviados juntamente com o questionário respondido. O não
atendimento de “stopping parameters” impede o fornecimento de itens enquadrados nesta
categoria.

4.12 RESPONSABILIDADE SOCIAL E CONDUTA ÉTICA

A Torcomp é uma empresa socialmente responsável e que age conforme as normas


internacionais de comportamento como demonstra adesão ao Pacto Global da ONU e seu sistema
de gestão SA 8000. A TORCOMP incentiva seus Fornecedores a desenvolverem um sistema de
gestão da responsabilidade social com este mesmo objetivo.
Além disso, a TORCOMP segue um Código de Ética que está disponível em nosso web site
www.torcomp.com.br.
A TORCOMP não quer e não pode adquirir produtos/serviços de empresas que não sigam as
melhores práticas de responsabilidade social e comportamento ético. Para se assegurar que esta
condição é atendida, é indispensável que o Fornecedor responda e assine o TCF, encaminhe
todos os documentos solicitados e, preferencialmente tenha um sistema de gestão para SA 8000
e/ou tenha aderido ao Pacto Global da ONU.

4.13 MELHORIA CONTÍNUA

Para garantir a competitividade de toda a cadeia da qual fazemos parte é essencial que todos
adotem as práticas da melhoria contínua. Além disso, é essencial que todos adotem a filosofia do
“Zero Defeito”, cujo objetivo é a prevenção ao invés da detecção. Para isso, os elementos abaixo
são considerações essenciais:

 Prevenção de defeitos/falhas;
 Análise e eliminação da causa raiz dos defeitos/falhas;
 Aplicação de procedimentos preventivos;
 Identificar oportunidades de melhoria da qualidade e produtividade tais como:

 Refugo, retrabalho, e reparos;


 Parada não programada de máquina;
 Manuseio e armazenamento excessivos;
 Tempos excessivos de preparação de máquina, entre outros.
4.14 LISTA DE DOCUMENTOS RELACIONADOS COM ESTE MANUAL

 Acordo Geral de Fornecimento - AGF


 Acordo de Confidencialidade
 Check-list de Desenvolvimento de Peças
 Código de Ética da TORCOMP
 Questionário AGS-Torcomp
 Termo de Compromisso do Fornecedor – TCF

5.0 NATUREZA DA REVISÃO

Incluso índice de capabilidade para características de segurança e simbologia de características


especiais.

Revisão 8: 25/09/2012 – Inclusão dos critérios e não aceitação dos desvios apresentado em peças com
características de segurança.
Revisão 9: 14/10/2014 – Inclusão da sistemática de envios aos fornecedores a sua performance de
atendimento.
Revisão 10: 04/11/2014 – Inclusão do compromisso do fornecedor com a certificação da Norma TS16949.
Revisão 11: 09/10/2015 – Atualização dos contatos Torcomp.
Revisão 12: 13/07/2016 – Revisão Geral.
Revisão 13: 04/07/2017 – Revisão contatos Torcomp.
Revisão 14: 15/03/2018 – Adequação aos requisitos IATF 16949.

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