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Revisão 14
15/03/2018
Solicitamos aos responsáveis pela análise crítica de contrato (pedidos) que leiam atentamente este
manual, pois o ato de fornecimento implica na aceitação das condições apresentadas aqui.
Este manual é atualizado constantemente para agregar novos requisitos específicos ou incorporar
alterações de normas, manual, procedimentos e instruções de trabalho de nosso Sistema de Gestão
Integrado (SGI). Para obter a versão em vigor favor acessar nosso web site: www.torcomp.com.br .
Contatos Torcomp:
1.0 OBJETIVO
4.4 COMUNICAÇÃO
4.7 ENTREGA
A TORCOMP está compromissada com todos os seus clientes em satisfazer as mais altas exigências
quanto à qualidade de fornecimento. Nós acreditamos que somente relacionamentos de longo prazo
permitem o desenvolvimento de parcerias eficientes e eficazes, para ambas as partes. Para isso, é
importante esclarecer as bases destes relacionamentos.
A TORCOMP é certificada ISO 9001, ISO 14001, IATF 16949, e mantem um sistema de gestão de acordo
com as normas OHSAS 18001 e SA 8000. Essas certificações e sistemas demonstram, junto com nossas
atitudes e ações, nosso compromisso com as melhores práticas empresariais.
Através deste manual, estabelecemos e definimos os requisitos básicos e os requisitos específicos para
nossos fornecedores para que, juntos, possamos atender e até superar as expectativas de nossos
clientes.
Pensando nisso elaboramos esse manual no qual esclarecemos nossas metas, requisitos e objetivos para
um melhor desenvolvimento da nossa parceria. O comprometimento de todos será fundamental para,
juntos, alcançarmos um desenvolvimento sustentável.
Como está expresso em nossa declaração de Missão e Políticas, nós acreditamos que nosso sucesso
está condicionado ao desenvolvimento de parcerias saudáveis. Esperamos continuar contando com a fiel
colaboração de nossos fornecedores.
2.0 VISÃO, VALORES, MISSÃO E POLÍTICAS
Política da Qualidade: Identificar com precisão e satisfazer as necessidades e expectativas das partes
interessadas através do comprometimento com seus requisitos e com a melhoria contínua.
Política Ambiental: Preservar e proteger o meio ambiente através da melhoria contínua na prevenção da
poluição e do atendimento à legislação ambiental.
Política de Saúde e Segurança do Trabalho: Preservar e proteger a segurança e a saúde ocupacional
de nossos funcionários através do atendimento à legislação pertinente e da melhoria continua baseada na
adoção das melhores práticas.
Política de Segurança do Produto: Desenvolver processos e fabricar produtos de acordo com
especificações, garantindo a segurança da aplicação.
Política de Segurança da Informação: Proteger o nosso patrimônio de informação, e o de nossos
clientes, de acordo com as melhores práticas.
Política de Responsabilidade Social: Buscar, consolidar e aperfeiçoar parcerias de longo prazo, com as
partes interessadas, baseadas no cumprimento das leis, no atendimento à SA8000, na transparência e
nos mais elevados padrões éticos, com o objetivo de alcançar o crescimento sustentável.
3.0 REQUISITOS GERAIS
O Sistema de Gestão Integrado (SGI) da TORCOMP baseia-se em um tipo relacionamento que envolve
os seguintes compromissos de todos os seus fornecedores:
Acreditamos que uma parceria eficaz entre cliente e Fornecedor, traz grandes benefícios a ambos.
Portanto incentivamos e apoiamos os Fornecedores para que tenham um Sistema de Gestão forte e
consistente com as normas e princípios citados acima e alinhados com a realidade atual e com a
natureza dos produtos fornecidos, isto é: custos competitivos conjugados com as melhores
práticas de negócios sustentáveis. Os Fornecedores deverão desenvolver, e preferencialmente
certificar (por terceira parte), seus Sistemas da Qualidade, Meio Ambiente, Saúde Segurança no
Trabalho e Responsabilidade Social, tendo como base as normas abaixo (há casos em que a
certificação por terceira parte é indispensável, vide 4.1):
1. Certificação
1.1 Qualidade
a) Certificação na ISO 9001 através de auditorias de terceira parte. O certificado deverá conter
uma marca de acreditação de um membro reconhecido da IAF MLA (International
Accreditation Forum Multilateral Recognition Arrangement) e onde o escopo principal do
organismo de acreditação incluir certificação de sistema de gestão na ISO/IEC 17021.
b) Certificação na ISO 9001 em conformidade com os outros requisitos definidos neste manual,
através de auditorias de segunda parte realizada pela TORCOMP.
Para os fornecedores que não tenham atingido ainda a certificação na IATF 16949, a TORCOMP
realizará auditorias conforme o item b) acima, primeiramente, e, posteriormente, conforme o item d).
A TORCOMP recomenda fortemente que os seus fornecedores possuam certificação ISO 14001. Esta
certificação será considerada para o desenvolvimento de novos negócios e análise de risco.
No mínimo, os fornecedores deverão possuir uma Licença de Operação válida emitida pelo órgão
estadual de meio ambiente ou Ibama.
Nota: A numeração entre parêntesis nos itens abaixo, do 2 ao 10, se refere ao requisito da norma
IATF 16949 e está incluída para referencia do fornecedor.
2. Planos de controle
O fornecedor deve desenvolver planos de controle (de acordo com o Anexo A da IATF 16949) para o
produto fornecido. Planos de controle por família são aceitáveis para um processo de manufatura
comum.
O fornecedor deve ter um plano de controle para pré-lançamento e produção que mostre as ligações e
incorpore informações da análise de risco do projeto (se fornecida pelo cliente), do fluxograma de
processo e das saídas da análise de risco do processo de manufatura (tal como FMEA).
O fornecedor deve, se requerido pela TORCOMP, fornecer dados das medições e de conformidade
coletados durante a execução tanto dos planos de controle de pré-lançamento como os de produção.
O fornecedor deve incluir no plano de controle:
O fornecedor deve analisar criticamente os planos de controle e atualizá-los conforme necessário, para
qualquer um dos seguintes:
g) Quando ocorrer qualquer mudança que afete o produto, o processo de manufatura, a medição,
a logística, as fontes de fornecimento, mudanças no volume de produção ou a análise de risco
(FMEA) (ver Anexo A da IATF 16949);
O fornecedor deve:
a) Verificar as preparações para o trabalho quando realizadas, tais como uma corrida inicial do
trabalho, troca de material ou mudança de trabalho que requeira uma nova preparação;
b) Manter informações documentadas para o pessoal de preparação;
c) Usar métodos estatísticos de verificação, onde aplicável;
d) Realizar a validação da primeira/última peça, conforme aplicável; onde apropriado, as
primeiras peças deveriam ser retidas para comparação com as últimas peças; onde apropriado,
as últimas peças deveriam ser retidas para comparação com as primeiras peças de corridas
subsequentes;
j) Revisão periódica
O fornecedor deve usar meios adequados para identificar saídas quando isso for necessário assegurar
a conformidade de produtos e serviços.
O fornecedor deve identificar a situação das saídas com relação aos requisitos de monitoramento e
medição ao longo da produção e provisão de serviço.
O fornecedor deve controlar a identificação única das saídas quando a rastreabilidade for um requisito,
e deve reter a informação documentada necessária para possibilitar rastreabilidade.
NOTA: A situação de inspeção e teste não é indicada pela localização do produto no fluxo de produção,
a menos que inerentemente óbvio tal como o material em um processo de produção com transferência
automática. Alternativas são permitidas se a situação está claramente identificada, documentada e
alcança o propósito designado.
O objetivo da rastreabilidade é suportar a identificação clara de pontos de início e término do produto
recebido pelo cliente ou do campo, que possa conter não conformidades relacionadas à qualidade e/ou
segurança. Portanto, o fornecedor deve implementar um processo de identificação e rastreabilidade
conforme descrito abaixo.
O fornecedor deve identificar o lote de fabricação de forma clara nas embalagens, ou no próprio
material, em local apropriado, bem como na nota fiscal.
O Fornecedor deve enviar, obrigatoriamente, com a nota fiscal, o Certificado da Qualidade de cada
lote de fabricação. Este certificado deve citar o número do lote.
O fornecedor deve identificar, documentar e manter uma lista dos controles de processo, incluindo a
inspeção, medição, teste e dispositivos à prova de erro, que inclua o controle primário dos processos e
os métodos aprovados de back-up ou alternativos.
O fornecedor deve documentar o processo que gerencia o uso de métodos alternativos de controle. A
organização deve incluir neste processo, baseado na análise de risco (tal como FMEA), a severidade e
as aprovações internas a serem obtidas antes da implementação do método de controle de produção
alternativo.
Antes da expedição do produto que foi inspecionado ou testado usando o método alternativo, se
requerido, o fornecedor deve obter aprovação do(s) cliente(s). A organização deve manter e
periodicamente analisar criticamente a lista de métodos alternativos de controle de processo aprovados
que são referenciados no plano de controle.
Instruções de trabalho padrão devem estar disponíveis para cada método de controle de processo
alternativo. O fornecedor deve analisar criticamente a operação dos controles alternativos do processo,
no mínimo diariamente, para verificar a implementação do trabalho padronizado com o objetivo de
retornar ao processo padrão, conforme definido pelo plano de controle, assim que possível. Exemplos de
métodos incluem, mas não se limitam ao seguinte:
3. Abordagem de processos
O fornecedor deve definir o seu sistema de realização do produto. Cada processo e sub-processo deve
ser definido. Cada processo definido deve ser implementado e controlado, incluindo as interações e
interações entre os processos. Os processos devem ser monitorados para assegurar a eficácia.
Nota: O fornecedor pode usar a ISO 9001:2015, seção 0.3, para maior orientação na abordagem de
processo.
4. Desempenho
Os indicadores de desempenho devem estar baseados em evidência objetiva e incluir, mas não se limitar ao
seguinte:
O monitoramento deve incluir a análise crítica dos dados de desempenho do cliente (IQF).
4.2. Conformidade aos requisitos dos produtos recebidos (8.6)
O fornecedor deve ter um processo para assegurar a qualidade dos processos, produtos e serviços
providos externamente utilizando um ou mais dos seguintes métodos:
b) Contenção, ações interinas e atividades relacionadas necessárias para controle de saídas não
conformes (ver ISO 9001, Seção 8.7);
O fornecedor deve ter um processo documentado para determinar o uso de metodologias apropriadas à
prova de erro. Detalhes do método usado devem ser documentados no processo de análise de riscos
(tal como PFMEA) e as frequências de teste devem ser documentadas no plano de controle.
O processo deve incluir o teste dos dispositivos à prova de erro em relação à falha ou falha simulada.
Devem ser mantidos registros. Produtos padrão (contra-prova), quando usados, devem ser
identificados, controlado e verificadas sempre que possível. As falhas no dispositivo à prova de erro
devem ter um plano de reação.
Quando o fornecedor é requerido a fornecer garantia para seu(s) produto(s), o fornecedor deve
implementar um processo de gestão da garantia. A organização deve incluir no processo um método
para a análise da produto em garantia, incluindo “nenhum problema encontrado” – NTF (no trouble
found). Quando especificado pela TORCOMP, o fornecedor deve implementar o processo de gestão da
garantia requerido.
5. Auditoria Interna
O fornecedor deve auditar todos os processos do sistema de gestão de qualidade durante cada
período de três anos calendário, de acordo com um programa anual, usando a abordagem de
processo para verificar a conformidade com estes requisitos.
O fornecedor deve auditar todos os processos de manufatura ao longo de cada período de três anos
calendário para determinar sua eficácia e eficiência, preferencialmente se baseando no manual VDA
6.3. Caso usada outra abordagem, o fornecedor deve determinar a abordagem a ser utilizada.
Dentro de cada plano de auditoria individual, cada processo de manufatura deve ser auditado em todos
os turnos onde ele ocorre, incluindo a amostragem apropriada da troca de turno.
A auditoria do processo de manufatura deve incluir uma auditoria da implementação eficaz do processo
de análise de riscos (tal como PFMEA), plano de controle e documentos associados
O fornecedor deve ter um processo documentado de auditoria interna. O processo deve incluir o
desenvolvimento e a implementação de um programa de auditoria interna que cubra todo o sistema de
gestão da qualidade incluindo as auditorias do sistema de gestão da qualidade, auditorias de processo
de manufatura e auditorias do produto.
O programa de auditoria deve ser priorizado baseado no risco, tendências de desempenho interno e
externo e criticidade do(s) processo(s).
A frequência das auditorias deve ser analisada criticamente e, quando apropriado, ajustada com base na
ocorrência de mudanças de processo, não conformidades internas e externas, e/ou reclamações de
clientes. A eficácia do programa de auditoria deve ser analisada criticamente como parte da análise
crítica da direção
O fornecedor deve ter um processo(s) documentado(s) para verificar se os auditores internos são
competentes, levando em consideração quaisquer requisitos específicos da TORCOMP. Para diretriz
adicional de competências de auditor, consulte a ISO 19011. A organização deve manter uma lista de
auditores internos qualificados.
d) Entendimento dos requisitos dos core tools aplicáveis relacionados ao escopo da auditoria;
e) Entendimento de como planejar, conduzir, relatar e fechar constatações da auditoria.
Adicionalmente, os auditores de processo de manufatura devem demonstrar entendimento técnico do(s)
processo(s) de manufatura relevante(s) a ser(em) auditado(s), incluindo a análise de risco do processo
(tais como PFMEA) e o plano de controle. Os auditores de produto devem demonstrar competência
no entendimento dos requisitos do produto e o uso de equipamentos de medição e teste relevantes
para verificar a conformidade do produto.
Onde o treinamento for disponibilizado para alcançar a competência, informações documentadas devem
ser retidas para demonstrar a competência do instrutor com os requisitos acima.
A manutenção e melhoria da competência do auditor interno devem ser demonstradas através de:
f) Execução de um número mínimo de auditorias por ano, conforme definido pela organização; e
O fornecedor deve assegurar que o produto com uma situação não identificada ou suspeita seja
classificado e controlado como produto não conforme. O fornecedor deve assegurar que todo o pessoal
de manufatura apropriado recebe treinamento para contenção do produto não conforme e suspeito.
O fornecedor deve utilizar a metodologia de análise de risco (tal como FMEA) para avaliar os riscos no
processo de retrabalho, antes de tomar uma decisão para retrabalhar o produto.
O fornecedor deve ter um processo documentado para confirmar que o retrabalho esteja em
conformidade com o plano de controle ou outras informações relevantes documentadas para verificar a
conformidade com as especificações originais.
O fornecedor deve notificar imediatamente a TORCOMP no caso que o produto não conforme tenha sido
expedido. A comunicação inicial deve ser seguida de documentação detalhada do caso.
O fornecedor deve obter uma concessão da TORCOMP ou desvio permitido antes da continuidade do
processamento sempre que o produto ou processo de manufatura for diferente daquele que atualmente
está aprovado.
O fornecedor deve obter uma autorização da TORCOMP antes da continuidade do processamento para
disposições “usar como está” e retrabalhar o produto não conforme.
O fornecedor deve aprovar produtos e serviços externamente de acordo com a ISO 9001, Seção
8.4.3, antes da submissão da aprovação de seu produto para a TORCOMP.
A organização deve obter uma aprovação de produto documentada antes da expedição, se querido
pelo cliente. Deve ser retido registro de tal aprovação.
NOTA: Aprovação do produto deveria ser subsequente à verificação do processo de manufatura.
A análise crítica deve ser concluída dentro de 10 dias úteis após o recebimento da notificação de
mudança de normas/especificações de engenharia.
O fornecedor deve documentar seus processos para assegurar que produtos, processos e serviços
comprados estejam em conformidade com os requisitos estatutários e regulamentares atualmente
aplicáveis do país de recebimento, do país de expedição e do país de destino identificado pela
TORCOMP, se fornecido.
Se a TORCOMP definir controles especiais para certos produtos com requisitos estatutários e
regulamentares, a organização deve assegurar que eles estejam implementados e mantidos como
definido, incluindo nos seus fornecedores.
O fornecedor deve realizar estudos de processo em todos os novos processos de manufatura para
verificar a capacidade (capability) do processo e para fornecer entradas adicionais para o controle do
processo, incluindo aquelas para características especiais.
NOTA: Para alguns processos de manufatura, pode não ser possível demonstrar a conformidade do
produto através da capacidade (capability) do processo. Para estes processos, podem ser utilizados
métodos alternativos tais como a conformidade do lote com a especificação.
a) Técnicas de medição;
b) Planos de amostragem;
c) Critério de aceitação;
d) Registros dos valores de medição reais e/ou resultados de teste para dados por variáveis;
e) Planos de reação e processo de escalonamento, quando os critérios de aceitação não são
atendidos.
O fornecedor deve iniciar um plano de reação indicado no plano de controle e avaliado em relação ao
impacto na conformidade com as especificações das características que são estatisticamente não
capazes ou são instáveis. Estes planos de reação devem incluir a contenção do produto e inspeção
100% conforme o caso. Um plano de ação corretiva deve ser desenvolvido e implementado pelo
fornecedor, indicando as ações específicas, o prazo e as responsabilidades atribuídas, para
assegurar que o processo se torne estável e estatisticamente capaz. Os planos devem ser analisados
criticamente com a TORCOMP e aprovados pelo mesmo, quando requerido.
O fornecedor deve manter registros das datas que foram efetivadas as mudanças do processo.
Estudos estatísticos devem ser conduzidos para analisar a variação presente nos resultados de cada tipo
de sistema de inspeção, medição e de equipamento teste identificado no plano de controle. Os métodos
analíticos e os critérios de aceitação usados devem estar em conformidade com o manual do MSA do
AIAG. Outros métodos analíticos e os critérios de aceitação podem ser usados se aprovado pela
TORCOMP.
Registros de aceitação da TORCOMP de métodos alternativos devem ser retidos juntamente com os
resultados das análises alternativas dos sistemas de medição (ver Seção 9.1.1.1).
NOTA: Priorização dos estudos de MSA deveria focar em características críticas ou especiais do
produto ou processo.
d) Quando uma parte do equipamento de inspeção, medição e teste for encontrada fora de
calibração ou defeituosa durante sua verificação ou calibração planejada ou durante seu uso, a
informação documentada sobre a validade dos resultados das medições anteriores obtidas
com esta parte do equipamento de inspeção, medição e teste devem ser retidas, incluindo a
última data padrão de calibração associada e a próxima data no relatório de calibração;
g) Verificação de que a versão do software usada para controle do produto e processo está como
especificado;
O fornecedor deve ter um processo documentado para controlar e reagir às mudanças que impactam a
realização do produto. Os efeitos de qualquer mudança, incluindo aquelas mudanças causadas pela
organização, pelo cliente ou qualquer fornecedor, devem ser avaliados.
O fornecedor deve:
8. Responsabilidade da Administração
A organização deve estabelecer objetivos da qualidade nas funções, níveis e processos pertinentes
necessários para o sistema de gestão da qualidade.
e) Ser monitorados;
f) Ser comunicados;
g) Ser atualizados como apropriado.
A organização deve manter informação documentada sobre os objetivos da qualidade.
a) Pessoal responsável pela conformidade aos requisitos do produto tenham autoridade para
parar a expedição e parar a produção para corrigir problemas de qualidade;
NOTA: Devido ao projeto do processo em algumas indústrias, pode ser que não seja sempre
possível parar a produção imediatamente. Neste caso, o lote alterado deve ser contido e a expedição
ao cliente impedida.
b) Pessoal com autoridade e responsabilidade por ações corretivas seja prontamente informado
sobre produtos ou processos que não estejam em conformidade com os requisitos, para
assegurar que produto não conforme não seja expedido para o cliente e que todo produto
potencialmente não conforme seja identificado e contido;
A alta direção deve designar pessoal com a responsabilidade e autoridade para assegurar o
atendimento dos requisitos do cliente. Estas atribuições devem ser documentadas, isto inclui, mas
não se limita a: seleção de características especiais, definição dos objetivos da qualidade e
treinamento relacionado, ações corretivas e preventivas, projeto e desenvolvimento do produto,
análise de capacidade, informação de logística, indicadores do cliente e portais do cliente.
A análise crítica da direção deve ser conduzida pelo menos anualmente. A frequência da(s) análise(s)
crítica(s) da direção deve ser aumentada com base no risco em relação à conformidade com os
requisitos do cliente resultantes de mudanças internas ou externas impactando o sistema de gestão
da qualidade e questões relacionadas ao desempenho.
j) Identificação de falhas de campo potenciais identificadas através das análises de risco (tal como
FMEA);
9. Gestão de Risco
O fornecedor deve reter informações documentadas como evidência dos resultados da análise de risco.
O fornecedor deve determinar e implementar ações para eliminar as causas de não conformidades
potenciais, a fim de evitar a sua ocorrência. As ações preventivas devem ser apropriadas à severidade
dos problemas potenciais.
O fornecedor deve estabelecer um processo para diminuir o impacto dos efeitos negativos do risco,
incluindo o seguinte:
O fornecedor deve:
f) Conduzir análise c r í t i c a d o p l a n o d e c o n t i n g ê n c i a ( no m í n i m o a n u a l m e n t e )
usando uma equipe multidisciplinar incluindo a alta direção e atualizar conforme necessário;
Os planos de contingência devem incluir disposições para validar que o produto manufaturado continua
a atender as especificações do cliente após o reinício da produção seguida de uma emergência
em que a produção foi interrompida e se os processos normais de parada não foram seguidos.
e) Planos de reação;
f) Responsabilidades definidas, definição de processo de escalonamento e fluxo de informação,
incluindo a alta direção e a notificação ao cliente;
Atendidas as exigências dos itens 4.1, 4.2 e 4.3 o fornecedor estará homologado. Para a
manutenção da homologação, e a eventual ampliação de negócios, poderá ser necessário fazer o
monitoramento do sistema de gestão do Fornecedor. Com o consentimento do mesmo a
TORCOMP poderá:
4.4 COMUNICAÇÃO
Comunicação entre Fornecedor e Torcomp: Toda comunicação entre o
Fornecedor e a Torcomp relativa ao pedido de compra deverá ser feita
diretamente à área de Compras.
O que se referir à qualidade e ao sistema de gestão deverá ser tratado
diretamente com a Garantia da Qualidade.
As informações de quantidade e data de entrega são informadas nos pedidos de
compra.
Especificações: Todas as especificações necessárias para a manufatura do item
estão definidas nos pedidos de compra, desenhos e normas.
Recomendação: A cadeia de fornecimento em que atuamos está cada vez mais
organizada através de EDI (Electronic Data Interchange). A adoção de EDI por
nossos fornecedores é importante para reduzir os custos de transação e aumentar
a segurança e precisão das informações de compras. Incentivamos, portanto,
nossos Fornecedores a adotar o EDI.
O Processo de Aprovação de Peça de Produção – PAPP é uma metodologia que faz parte do
processo de homologação de itens novos ou modificados a serem desenvolvidos pelos
Fornecedores tendo como base o Manual do PAPP na edição vigente. Atualmente é necessário o
envio de no mínimo PAPP nível 4, isto é:
Amostras do Produto
Relatório de Resultados Dimensionais
Relatório de Resultados de ensaios de Materiais
PSW Certificado Submissão de Peça.
Obs.: Outro nível de submissão pode ser requerido conforme aplicável. Qualquer não
atendimento aos requisitos do PAPP deve ser solicitado por escrito.
A disposição final sobre as amostras é transmitida aos Fornecedores após terem sido
completados os ensaios necessários à avaliação de sua qualidade e análise dos
relatórios, que pode apontar as seguintes situações:
4.7 ENTREGA
A Torcomp está comprometida com a preservação do meio ambiente como demonstra sua
certificação ISO 14001 e a adesão ao Pacto Global da ONU. A TORCOMP incentiva seus
Fornecedores a desenvolverem um sistema de gestão ambiental com este mesmo objetivo.
A TORCOMP não quer e não pode adquirir produtos/serviços cujo processo de produção agrida o
meio ambiente. Para assegurar que esta condição é atendida, é indispensável que o Fornecedor
responda e assine o TCF, encaminhe todos os documentos solicitados e, preferencialmente, que
seja certificado ISO 14001.
A Torcomp está comprometida com a segurança dos produtos que ela fabrica. A
TORCOMP identifica as “Peças de Segurança” e possui um sistema de segurança do
produto estruturado com base no AGS-TORCOMP (Auditoria e Gerenciamento de peças
de Segurança)
A TORCOMP não quer e não pode adquirir produtos/serviços para Peças de Segurança
cujo processo de produção não garanta esta condição. Para se assegurar que esta
condição é atendida, é indispensável que o Fornecedor possua um sistema de gestão
estruturado com base no AGS-TORCOMP quando fornecer peças de segurança.
Não serão aprovados desvios para características de Segurança (S). Para características
de segurança (S), conforme descrito no item 4.2 o resultado de capabilidade mínimo
exigido é de CPK >1,67, em caso de não atendimento, o processo deve ser controlado
100% automático ou controle a prova de erro e deve ter registro de rastreabilidade.
Fornecedores de Peças de Segurança devem responder ao questionário AGS - Torcomp
e ter planos concretos de melhoria quando não atingirem pontuação acima de 60%. Estes
planos devem ser enviados juntamente com o questionário respondido. O não
atendimento de “stopping parameters” impede o fornecimento de itens enquadrados nesta
categoria.
Para garantir a competitividade de toda a cadeia da qual fazemos parte é essencial que todos
adotem as práticas da melhoria contínua. Além disso, é essencial que todos adotem a filosofia do
“Zero Defeito”, cujo objetivo é a prevenção ao invés da detecção. Para isso, os elementos abaixo
são considerações essenciais:
Prevenção de defeitos/falhas;
Análise e eliminação da causa raiz dos defeitos/falhas;
Aplicação de procedimentos preventivos;
Identificar oportunidades de melhoria da qualidade e produtividade tais como:
Revisão 8: 25/09/2012 – Inclusão dos critérios e não aceitação dos desvios apresentado em peças com
características de segurança.
Revisão 9: 14/10/2014 – Inclusão da sistemática de envios aos fornecedores a sua performance de
atendimento.
Revisão 10: 04/11/2014 – Inclusão do compromisso do fornecedor com a certificação da Norma TS16949.
Revisão 11: 09/10/2015 – Atualização dos contatos Torcomp.
Revisão 12: 13/07/2016 – Revisão Geral.
Revisão 13: 04/07/2017 – Revisão contatos Torcomp.
Revisão 14: 15/03/2018 – Adequação aos requisitos IATF 16949.