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LANDMARKS :
2
LANDMARQUES
TESE
1.
3
Na verdade, como assinala Robert Macoy, não é tão importante assim
para o estudioso Maçônico de saber quantos são os Landmarques, mas qual é a
sua natureza, que evidência possuímos sobre a sua antiguidade e genuinidade, e
que prejuízos haverá em aboli-los, extirpá-los ou suprimi-los.
4
2.
A idéia dos Landmarques, como tantas outras, veio da Bíblia. Isto não
pode causar nenhuma extranheza, posto que, a partir do momento em que os in-
gleses s© afastaram do domínio religioso de Roma, as Sagradas Escrituras se
tornaram o livro de cabeceira daquele povo.
Semelhante ato era considerado pela lei judaica como crime gravíssimo,
e punido com penas severíssimas. E tinha forte razão para que assim fosse. Efeti-
vamente, na antiguidade, os limites das terras de vários donos eram assinalados
apenas por meio de alguns marcos de pedra. Se alguém removesse esses marcos
não se tinha outro guia para reconhecer os limites das propriedades. Por essa
razão, tal ato era considerado um crime entre os mais horríveis.
Como se sabe, o costume de utilizar pedras para marcos ainda não caiu
em desuso. Muitas delas são encontradas na interseção de certas grandes rodovi-
as, assinalando as várias direções, enquanto outras indicam as distâncias de uma
cidade a outra.
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Representa para eles história, tradição, lei, regulamento, rito costume, sistema,
prerrogativa, direito, algo fundamental que vem de tempos imemoriais. Na opini-
ão muito pessoal de Martíkey, os Landmarques seriam as singulares característi-
cas que permitem aos Maçons de se distinguirem do mundo profano."
3.
"Cada Grande, Loja anual tem inerente poder e autoridade para modificar
este Regulamento ou redigir um novo em benefício desta Fraternidade, contanto
que sejam mantidos invariáveis os antigos Landmarques..."
DEFINIÇÕES DE LANDMARQUES
6
a; porém o melhor método será limitá-las aos antigos © universais costumes da
Ordem que acabaram por concretizar-se em regras de ação, ou que se articularam
em leis por alguma autoridade competente, e o seria em tempo tão remoto que
não deixou sinal na história".
7
Theodore S. Parain, em IOWA Proceedings 1889 "Para que uma marca
realmente o seja, deve merecer o respeito universal e ser observada por todos os
maçons."
8
5.
NOMENCLATURAS
6.
ANTÍTESE
9
parte, essas vacilações ao diferente ponto de vista adotado pelos jurisconsultos;
uns, buscando somente a antiguidade da regra ou do costume, incluem entre os
Limites, preceitos já abandonados pela maioria das Grandes Lojas, como o de
que o candidato à iniciação tem que ter nascido livre e estar inteiramente são e
completo em seu corpo; outros, atentos ao invariável, incluem como antigo o
que, se bem seja invariável, é muito moderno; outros esquecem regras verdadei-
ramente antigas e inviolá veis, pelo menos por agora." E, afinal, sugere a compi-
lação de Enrique A. Lecerff, (vide Quadro n.° II), pretendendo seja esta "um
quadro completo e acabado das verdadeiras leis fundamentais e invariáveis, tanto
antigas como modernas, da instituição maçônica".
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Book" (Aslan, op. cit.): — "eles, porém, só poderão ser utilizados como base
para uma discussão", acrescentando que o "o assunto é capaz de ser objeto de
infinitos debates..."
"As demais Grandes Lojas opinam que deve ser evitado qualquer intento
de enumerar, definir e declarar quais são ou não são Landmarques, conforme o
precedente da Grande Loja de Inglaterra, que deixou livre a questão.
"A maioria das Grandes Lojas que sustentam este critério consideram os
Antigos Deveres contidos na primeira edição da Constituição da Grande Loja de
Inglaterra como a lei fundamental onde constam os vitais princípios merecedores
da categoria de Landmarques."
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Por outro lado, "se tomarmos em consideração as manifestações de seus
mais categorizados escritores, os franceses não concedem aos Landmarques
qualquer importância, por menor que seja". Oswald Wirth diz que os Landmar-
ques são de invenção moderna. Marius Lepage, com ironia e irreverência, é qua-
se agressivo, perguntando: "Mostrai-me um Landmarque, um verdadeiro!..."
Jules Boucher escreve: "A Liberdade de Pensar é, dentro da Maçonaria francesa,
um Landmarque fundamental e, paradoxalmente, este Landmarque não tem limi-
tes!".
Vemos, assim, não haver unanimidade em estimar o que são e o que não
são os Landmarques, pois nunca foram definidos de maneira completa. Ademais,
forçoso é reconhecer a imprecisão e inatualidade, e até mesmo contradições, da
classificação de Mackey, entre nós adotada. Não nos cabe, aqui, analisá-la em
toda a sua extensão. Apenas, mostramos alguns pontos dignos de análise.
Meios de reconhecimento: —
A lenda do 3.° Grau, até 1723, não tinha sido introduzida na Maçonaria,
conforme Leadbeater em "Peq. Hist. da Maçonaria."
12
A faculdade do Grão-Mestre de autorizar dispensa para conferir graus,
antes do tempo regulamentar, era outra prerrogativa da competência de cada Lo-
ja, que gozava de absoluta independência, no que diz respeito à obtenção dos
graus.
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ao ponto de que uma Loja não fizesse caso das objeções de outra, contra a admis-
são de um profano.
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ções de Landmarques foram estabelecidas depois dos meados do século XIX, na
América do Norte, pois não se cogita deles nem na Inglaterra nem na França ou
em qualquer outro país da Europa onde exista Maçonaria.
Todavia, não tem por alvo o nosso trabalho apresentar a solução definiti-
va, quanto ao problema dos Landmarques. Ë tarefa de extrema complexidade,
porém não insolúvel. Cabe, antes de tudo, aprofundados estudos, por maçons,
juristas, preferentemente, afim de elaborar um ante-projeto de lei, ou mesmo até
uma minuta destinada a um debate a nível internacional.
7.
SINTESE
15
uma solução, têm os Landmarques sofrido as mais diversas contestações, dizendo
Nicola Aslan que os mesmos representam dentro da Maçonaria o papel que as
"Falsas Decretais "desempenharam, outrora, dentro da Igreja Católica. Fornece-
ram ao Papa uma autoridade absoluta sobre os outros Bispos, autoridade que
antes não possuía.
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VI — Há necessidade de profundos estudos sobre os Landmarques, para
que estes sejam universalmente aceitos. Como refere Augusto Franklin Ribeiro
de Magalhães, citando o poderoso Irmão Álvaro Palmeira, "o maçom de hoje tem
que sentir as grandes correntes de pensamento e ação, que o rodeiam. Já foi dito,
magistralmente,: O maçom vive com seu século e constrói para o seu século. Já
se findou o tempo em que o maçom se comprazia em ser o homem do Passado.
Hoje ele terá de ser um homem do Presente, a caminho do Futuro, adestrado na
solução das controvérsias, nesta época de uma civilização em mudança. O Gran-
de Oriente do Brasil resguarda a tradição que recebeu, mas respeita e admite o
ponto de vista da evolução, tanto que adotou como lema: "Novae Sed Antiquae",
quer dizer acompanha a marcha da civilização, mas não abandona os sagrados
preceitos que estruturam o pensamento filosófico da Sublime Ordem. (Cf. Simb.
Mac. — vol. I).
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QUADRO N.º I
CLASSIFICAÇÃO DE MACKEY
1. Os modos de reconhecimento.
2. A divisão da Maçonaria simbólica em três graus.
3. A lenda do Terceiro Grau.
4. O Governo da Fraternidade por funcionário que a presida, denominado de
Grão Mestre, eleito pelo corpo da Ordem.
5. A prerrogativa do Grão Mestre para presidir as Assembléias da Fraternidade.
6. A prerrogativa do Grão Mestre em dispensar prazos para a concessão de
graus.
7. A prerrogativa do Grão Mestre para conceder dispensas a fim de abrir e man-
ter Lojas.
8. A prerrogativa do Grão Mestre para iniciar rnaçons com dispensa de cerimô-
nia.
9. A necessidade dos maçons congregarem-se em Loja.
10. O Governo da Fraternidade, quando a Loja está reunida, por um Mestre e
dois Vigilantes.
11. A necessidade de que cada Loja, quando reunida esteja devidamente guar-
dada.
12. O direito de cada maçom de ser representado em todas as reuniões da Fra-
ternidade e de instruir os seus representantes.
13. O direito de cada maçom de apelar das decisões de seus irmãos em Loja
aberta à Grande Loja ou Assembléia Geral dos Maçons.
14. O direito de cada maçom visitar e sentar-se em toda Loja regular.
15. Nenhum visitante, desconhecido dos irmãos presentes, ou de alguns deles,
como maçom, pode entrar em Loja, sem sofrer antes um exame de conformidade
com os usos antigos.
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17. Cada maçom está sujeito às Leis e Regulamentos da Jurisdição Maçônica
onde atua.
18. Que os candidatos tenham estas qualificações: serem homens, não mutila-
dos, de nascimento livre e de idade madura.
24. A função de uma ciência especulativa sobre uma arte operativa e o uso
simbólico e explicação dos termos da arte, com a finalidade do ensino moral e
religioso.
NOTA: —
19
QUADRO N.º II
20
17. O maçom tem o direito de assistir a todas as Lojas (particular e gerais, ou
Grandes Lojas); de filiar-se; de ser socorrido na desgraça; de acusar, queixar-se,
apelar, defender e representar.
18. O desconhecido deve ser examinado antes de ser tratado como irmão.
19. A Grande Loja governa soberana e exclusivamente a Associação da Maço-
naria em sua jurisdição, e está formada pela confederação das Lojas.
20. O Grão-Mestre é o Presidente nato da Grande Loja & Lojas partic ulares;
exerce o poder executivo e é responsável por seus atos perante a Grande Loja.
21. As Lojas são iguais e soberanas; não podem interferir umas em assuntos de
outras, nem dar elevação a seus membros sem seu beneplácito.
22. Têm direito de fixar o tempo de suas sessões e o lugar de seu domicílio;
eleger e instalar seus funcionários; impor contribuições a seus membros; apelar
do Mestre para a Grande Loja; ser representado nesta e dar instruções a seus re-
presentantes.
23. Devem congregar-se periodicamente e conservar incólumes o espírito e a
forma da Fraternidade em seus trabalhos.
24. A Loja não pode desobedecer nem ajuizar o seu Mestre,
25. As eleições de funcionários são anuais.
26. Todo irmão está subordinado às leis da jurisdição Maçônica em que reside,
mesmo quando não seja membro de nenhuma Loja, ou o seja de uma distante.
27. A iniciação confere o caráter de Maçom; porém, para possuir a plenitude de
tal direito, é mister receber os três graus da Maçonaria.
28. Só se aceitam novos membros nas lojas com o consentimento geral; não é
indispensável a unanimidade dos irmãos que as formam.
29. O candidato deve ter capacidade para compreender e praticar os ensinamen-
tos da Instituição; há de fazer sua petição livre e espontaneamente, sob sua firma;
e não pode ser admitido senão depois da suficiente averiguação sobre sua. condu-
ta e antecedentes.
NOTA: —
A classificação de Lecerff, acima, foi extraída do 1.° volume da Ene. Hist. do
Mundo Maçônico, de Renato de Alencar; Membro-Fundador da Cadeira n.°17,
da Academia Maçônica de Letra.
21
QUADRO N.º III
NOTA: —
22
QUADRO N.º IV
4. Le recrutement masculin.
NOTA:
23
QUADRO N.º V
FIGUEIREDO
7. Igualmente um Landmark são as Três G....s L....s que devem estar sobre o
Altar, e que são o V. 'da C. S., o Es.... Escritura Sagrada adotada pela Loja local.
24
todas as escolas de iniciação, e por isso os antigos Mistérios sempre foram des-
vendados sob a proteção do silêncio e segredo. Essa é também a tradição Maçô-
nica.
11. Um Landmark é a condição de que toda Loja deve ter um Cobridor e estar
"coberta". O Cobridor guarda a porta externa do templo.
14. O Landmark final é que nenhum destes Landmarks pode ser modificado.
Permanecerão inalteravelmente os mesmos, e pelos sinais e Landmarks imutáveis
se saberá se os Maçons estão efetivamente a prumo no santo pavimento universal
da Maçonaria.
NOTA: —
25
QUADRO N. VI
26
QUADRO N.º VII
6 para a Grande Loja de Nova York, que toma por base os capítulos
em que se dividem as Constituições de Anderson;
9 para J. G. Findei;
NOTA: —
27
BIBLIOGRAFIA
ALENCAR, Renato de
Enciclopédia Histórica do Mundo Maçônico — Vol. I, págs. 327/46
Edit. Maçônica, RJ, 1979.
ASLAN, Nicola
A Maçonaria Operativa, pág. 14
Gráf. Edit. Aurora Ltda., RJ
Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia
Vol. II, Pág. 559 — Edit. Artenova S/A., RJ/1974
Landmarques e Outros Problemas Maçônicos, págs. 13/38
Edit. Aurora /1980.
CAMINO, Rizzardo da
Introdução à Maçonaria, Vol. I, pags, 57/9 —Edit. Aurora/1972
O Delta Luminoso, pags. 83/126 — Edit. Aurora, RJ.
LEADBEATER, C.W.
Pequena História da Maçonaria, pags. 191/2
Edit. Pensamento — SP —
MAGALHÃES, Augusto Franklin Ribeiro de Simbologia Maçônica,
vol. I, pag. 74 — RJ /1976
28
MOISÉS, (Profeta)
Deuteronomio — Cap. 27, v. 17, (Bíblia Sagrada)
SCHAMPHELEIRE, H. de
L'Egalitarisme Maçônnique et Ia Hierarchie Sociais
Dans lês Pays-Bas Autrichiens, págs. 447/49 (Colóquio de 1976).
Bruxelles — Bélgica
TOURRET, Fernand
Chaves da Franco-Maçonaria, pag. 173
Zahar Edit., RJ.
29
I CONGRESSO MAÇÔNICO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA E GE-
OGRAFIA, PROMOVIDO PELA ACADEMIA MAÇÔNICA DE LETRAS,
NO RIO DE JANEIRO, DE 19 A 21 DE MARÇO DE 1981.
Secção III — História Administrativa da Maçonaria —
TESE — Landmarques — Tese, Antítese e Síntese.
Autor — Dr. Vanildo de Senna.
PARECER DA COMISSÃO DE EXAME
Com esta tese inaugura em seu curriculum vitae uma nova e brilhante
fase — a de autor e pensador Maçônicos, e o faz com o pé direito e de maneira
sensacional, pois se enquadra, desde logo, 0omo jurisconsulto Maçônico, jurispe-
rito, ou jurista da Ordem Real, o que é muito raro no Brasil e mesmo no Mundo.
Por isto, elogie -se, antes de mais nada, o ingente esforço de armazenar e
expor copioso material nunca antes reunido, ao que sabemos, abrindo novas
perspectivas de estudo e esclarecimento a todos quantos queiram já não dizemos
aprofundarem-se, mas apenas tomar conhecimento do que existe, no mundo, a
respeito de landmarques Maçônicos, sabida e reconhecida a miséria franciscana
que reina na bibliografia nacional pertinente.
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1.° — Pela definição de Benimeli, um landmarque é uma regra de con-
duta, existente desde tempo imemorial (escrita ou oral), juntamente com a
Maçonaria, e, por isto mesmo, imutável.
Sobre isto não há, pensamos, dúvida na matéria. Logo, será justo, opor-
tuno e forçoso concluir que a Maçonaria Especulativa, tendo mais de 250 anos de
existência, já teve tempo de definir seus landmarques:
Entretanto — pasmem! — foi justamente o que ela, até agora, ainda não
fez.
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3.° — Pelo consenso universal maçônico não se chega a resultado al-
gum, a não ser o de que a Maçonaria Universal Regular1 pode muito bem viver
sem eles (os landmarques), já que todas as grandes potências Maçônicas regula-
res incorporaram às suas Constituições, Regulamentos e Rituais, os princípios
básicos e fundamentais da Ordem, e, praticamente, não têm leis não-escritas ou
consuetudinárias, como, aliás, já haviam feito os ingleses, quando, em 1723,
publicaram as Constituições de Desaguliers e Anderson, substituindo nelas a
expressão "landmarque" por "rule" (regra), o que é muito menos carismático e
pretensioso.
O fato é surpreendente tanto por parte do Grande Oriente, que, pouca li-
gação mantém com as Grandes Lojas Norte-americanas, e sim com a Grande
Loja Unida da Inglaterra; e tanto por parte das Grandes Lojas Brasileiras, que,
por sua estreita ligação com as colegas ianques, deveriam muito mais seguir Pike
e não Mackey.
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riormente, na Maçonaria Operativa, e, portanto, não-landmarques até então, e,
pois, sem antiguidade, como a divisão da Maçonaria em 3 graus, a lenda do 3.°
grau e o governo da Fraternidade por um Grão Mestre, com todas as suas prerro-
gativas.
Mackey mete os pés pelas mãos quando diz que a antiguidade é o ele-
mento essencial do landmarque, quando ele próprio trata de criar os seus land-
marques; e se, como ele afirma, "as antigas e universais práticas da Ordem foram
impostas ou decretadas tem época tão remota que não deixaram vestígio algum
nos anais da história", como e onde ele as pinçou? Certamente, na América do
Norte, ele as recebeu diretamente do Espírito Santo!
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O assunto foge à alçada da presente tese, mas é imprescindível para a sua
completa compreensão.
O Rela tor deste Parecer, também, tem uma experiência frustrada com a
nobre e ingênua intenção de sugerir uma Assembléia internacional de potências
Maçônicas, para decidir assuntos comuns.
Todos os Supremos Conselhos do Grau 33.° do R: .E: .A: ,A: tidos como
regulares no mundo Maçônico, costumam reunir-se, periodicamente em confe-
rências internacionais. Uma vez, este Relator, em tese, sugeriu, baseado em com-
provados antecedentes históricos que apontavam este caminho, que as reuniões
daqueles Altos Poderes tivessem força de decisão, pelo voto da maioria, como se
faz nas reuniões da Organização das Nações Unidas, onde se decide e nenhum
país perde a sua soberania, por isto.
Por isto, e porque não desejamos que os raios de Júpiter desabem sobre
as cabeças dos Congressistas e da Academia Maçônica de Letras, preferimos
não sugerir nada, deixando a cada potência Maçônica a inic iativa de tomar as
suas decisões soberanas e independentes.
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O Autor da tese atinge, na plenitude, o seu objetivo, quando, em qua-
dros anexos ao seu trabalho, traça uma verdadeira enciclopédia de landmar-
ques, esclarecendo, definitivamente, o assunto para todos quantos queiram abebe-
rar-se da matéria.
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ACADEMIA MAÇÔNICA DE LETRAS
— Fundada em 21-3-1972 —
I — COMISSÃO DE HONRA
Exmos. Srs. Representantes dos Poderes Executivo, Legislativo e
Judiciário federais, e municipais.
Exmo. Sr. presidente da Academia Brasileira de Letras
Exmo. Sr. Presidente do Instituto Histórico e Geográfioo Brasile iro.
Exmo. Sr. Soberano Grande Comendador do Sup. Cons. do Gr. 33.° do
REAA da Maçonaria para a Rep. Fed. do Brasil
Exmos. Srs. Representantes de Entidades Culturais, nacionais e
estrangeiras.
II — COMISSÃO ORGANIZADORA DO CONGRESSO A Diretoria
da Academia Maçônica de Letras.
Art. 1.° — Na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do mesmo nome, Brasil, sob os
auspícios da Academia Maçônica de Letras e com a colaboração de diversas En-
tidades Culturais e Filosóficas, nacionais e estrangeiras, como a Academia Brasi-
leira de Letras, o Supremo Conselho do Grau 33.° do REAA para a Rep. Fed. do
Brasil e a Universidade Livre de Bruxelas, nos dias 19 a 21 de março de 1981,
realizar-se-á um Congresso Maçônico Internacional de História e Geografia, com
a finalidade de unir e incentivar1 o trabalho dos maçonólogos de todo o mundo.
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Art. 3.° — São considerados membros efetivos do Congresso:
— Dia 20, as 17 horas, Sessão Plena, para leitura e votação de pareceres, prtopos-
tas, moções, etc.
— Funcionamento das Comissões: Rua Senador Dantas, 117, Sala 1.525 (Dr.
Vanildo); R. Evaristo da Veiga, 41, sobreloja 103 (Dr. Brando); Rua Prof. Gabi-
zo, 129 (Correio Maçônico); Av. Três Rios, 623 (Supr: .Cons:. do Gr: . 33.° do
R: .E: .A: .A: . da Maçonaria para a República Federativa do Brasil).
37
— No horário vago, serão oferecidas visitas às famílias dos congressistas, em
companhia das senhoras dos acadêmicos, aos recantos mais pitorescos da Cidade.
— Dia 21, às 21 horas — Jantar aos congressistas, oferecido pelo Supremo Con-
selho, em local a ser designado.
Art. 7.° — Todas as sessões serão públicas (exceto as das Comissões) e poderão
ser assistidas pelas pessoas interessadas, embora não congressistas, e, portanto,
sem direito a voz e voto.
Art. 12.° — O Congresso, através de suas Comissões, reje itará, in limine, as tese
ou memórias que abordarem questões atinentes a cismas, ou dissidências Maçô-
nicas, que possam ferir a susceptibilidade das várias potências Maçônicas exis-
tentes no país e no estrangeiro, e ante as quais o Congresso procurará manter
absoluta neutralidade, exceto, portanto, aquelas que visem flagrantemente ao
aperfeiçoamento da Instituição e à sua unificação, sem ferir ninguém.
38
número de seus representantes. O Presidente terá voto em casos de empate, uni-
camente.
Art. 14.° — É assegurada aos respectivos autores a propriedade literária das teses
e memórias apresentadas ao Congresso. Todavia, esses trabalhos serão incorpo-
rados e divulgados no volume a que se refere o Art. 4.°, a ser publicado pela Edi-
tora Maçônica.
Art. 16.° — Dentro da verba que for conseguida das autoridades públicas e Ma-
çônicas, serão cunhadas medalhas comemorativas do Congresso, sendo a sua
distribuição feita a juízo da Diretoria da Academia e do Congresso.
Ternário Sugerido:
39
l — Os ritos e o cumprimento das finalidades da Ordem. 2 — Fundamentos do
direito internacional público Maçônico. 3 — As conferências internacionais e o
governo da Maçonaria. 4 — Evolução dos reconhecimentos internacionais. ,
Presidente
40
ÍNDICE
TESE .........................................................................................3
ANTÍTESE.................................................................................9
SÍNTESE ................................................................................ 15
Classificação de Mackey........................................................... 18
E.A. Leccerf............................................................................ 20
Albert Pike............................................................................... 22
Bibliografia ............................................................................... 28
Parecer da Comissão................................................................ 30
Regulamento do Congresso da A.M.L........................................ 41
41