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POLÍTICA NACIONAL DE

ASSISTÊNCIA SOCIAL
Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social (SEADES)
Superintendência de Assistência Social (SAS)
Gerência da Proteção Social Especial (GPSE)

Maria Brasil (GPSE/SAS/SEADES-AL)


Secretaria de Estado da Assistência e
Desenvolvimento Social (SEADES)

A SEADES é o Órgão Gestor Estadual responsável pela coordenação,


articulação, capacitação, monitoramento e a avaliação da política estadual de
assistência social, no Estado de Alagoas;
Promover a Proteção Social através de assessoria técnica,
cofinanciamento e apoio aos municípios, tendo em vista a consolidação do
Sistema Único de Assistência Social no Estado.

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Avanços da Assistência Social no Brasil
Antes da Constituição (1988):
• Caridade, assistencialismo e clientelismo;
• Primeiro damismo;
• Interesse corporativo e particular;
• Ações fragmentadas, emergenciais e pontuais;
• Mecanismo de perpetuação da pobreza.

Após a Constituição (1988):


• Direito do cidadão dever do Estado (União, Estados, Municípios e Distrito Federal);
• Política Pública não contributiva integrante da Seguridade Social;
• Campo da Proteção Social;
• Reconhecimento público das demandas de seus usuários.

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Política Nacional de Assistência Social (PNAS)

É uma política que, junto com as políticas setoriais,


considera as desigualdades sócio-territoriais, visando seu
enfrentamento, à garantia dos mínimos sociais, ao
provimento de condições para atender à sociedade e à
universalização dos direitos sociais.
O público dessa política são os cidadãos e grupos que
se encontram em situações de vulnerabilidade e risco. Ela
significa garantir a todos, que dela necessitam, e sem
contribuição prévia a provisão dessa proteção.

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Sistema Único de Assistência Social (SUAS) [2005]

O Sistema organiza a gestão e o financiamento da Assistência


Social com base na divisão por territórios, constituindo-se na
regulação e organização em todo território nacional das ações
socioassistenciais, serviços, programas, projetos e benefícios;
Estabelece padrões dos serviços, qualidade no atendimento,
indicadores de avaliação e resultados, padronização da nomenclatura
dos serviços e da rede socioassistencial.

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Níveis de Proteção Social estabelecidos no SUAS

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA: PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL


(MÉDIA COMPLEXIDADE): (ALTA COMPLEXIDADE):
CRAS
Serviços: PAIF, Serviço de CREAS, Centro POP e Centro Dia Serviços de acolhimento
Serviços: PAEFI, Serviço de MSE em Institucional (abrigos, casa lar,
Convivência e Fortalecimento
Meio Aberto (LA e PSC), Serviço de PSE
de Vínculos, Serviço de PSB para residência inclusiva); República,
para Pessoas com Deficiência e Idosos e
Pessoas com Deficiência e Idosos. Famílias, Serviço Especializado para FA e Serviço de Proteção em
PBF; Pessoas em Situação de Rua, e Serviço Situações de Calamidade
BPC. Especializado em Abordagem Social. e Emergência.

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Proteção Social Especial

Conjunto de serviços, programas e projetos que têm por objetivo a reconstrução de


vínculos familiares e comunitários, a defesa de direitos, o fortalecimento das
potencialidades e a proteção de famílias e indivíduos para o enfrentamento das situações
de violação de direitos. Apresenta dois níveis de proteção:
Média Complexidade: Oferta serviços, programas e projetos de caráter especializado,
que requerem maior estruturação técnica e operativa, destinados ao atendimento às
famílias e aos indivíduos em situação de risco pessoal e social, por violação de direitos.
Alta Complexidade: Oferta atendimento às famílias e indivíduos que se encontram
em situação de abandono, ameaça ou violação de direitos, necessitando de acolhimento
provisório, fora de seu núcleo familiar de origem.

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Proteção Social Especial de Média Complexidade
Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e • CREAS
Indivíduos - PAEFI

Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medidas • CREAS


Socioeducativas de Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de Serviços à
Comunidade (PSC)

Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com • Domicílio do usuário


• Centro Dia
Deficiência, Idosos( as) e suas Famílias • CREAS
• Unidade referenciada ao CREAS

Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua • Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua –
Centro POP

Serviço Especializado em Abordagem Social • CREAS


• Centro Pop
• Unidade específica referenciada ao CREAS

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O CREAS
LOCALIZAÇÃO:

[...] deve ter localização estratégica, prioritariamente de fácil acesso à


população a ser atendida, devendo-se observar a disponibilidade de transporte
público e a proximidade dos locais de maior concentração do público a ser
atendido.

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:

[...] deve funcionar (estar aberto para atendimento ao público), no mínimo,


cinco dias por semana, por oito horas diárias, totalizando quarenta horas
semanais, assegurada a presença de equipe profissional de nível superior, além
dos demais profissionais necessários ao bom funcionamento dos serviços.

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O CREAS
IDENTIFICAÇÃO VISUAL DO IMÓVEL:

[...] deve possuir identidade visual para que


a população e a rede identifiquem a
Unidade e possam acessá-la. [...]
Recomenda-se que todas as unidades
CREAS utilizem o modelo padrão da placa
disponibilizada pelo MDS, que pode ser
acessada no sítio eletrônico do Ministério.

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Proteção Social Especial
SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO ESPECIALIZADO A FAMÍLIAS E
INDIVÍDUOS (PAEFI)

Descrição: Serviço de apoio, orientação e acompanhamento a famílias,


com um ou mais de seus membros, em situação de ameaça ou violação de
direitos.
Usuários: Famílias e indivíduos que vivenciam violações de direitos por
ocorrência de violência física, psicológica e negligência; violência sexual (abuso
e/ou exploração sexual); afastamento do convívio familiar devido à aplicação de
medida socioeducativa ou medida de proteção; tráfico de pessoas; situação de
rua; abandono; trabalho infantil; discriminação em decorrência da orientação
sexual, raça e etnia; outras formas de violação de direitos decorrentes de
discriminações/submissões a situações que provocam danos e agravos à sua
condição de vida e os impedem de usufruir autonomia e bem-estar.

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Proteção Social Especial
SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO ESPECIALIZADO EM
ABORDAGEM SOCIAL

Descrição: Serviço que como finalidade assegurar abordagem e busca ativa


que identifique, nos territórios, a incidência de trabalho infantil, exploração
sexual de crianças e adolescentes, em situação de rua, dentre outras.
Locais:praças, entroncamentos de estradas, fronteiras, terminais de ônibus,
etc.
Usuários: crianças e adolescentes, jovens, adultos, idosos, idosos e famílias
que utilizam espaços públicos como forma de moradia e/ou sobrevivência.
Equipe de referência: 03 profissionais , sendo, pelo menos 01 de nível
superior.

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Proteção Social Especial
SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL ADOLESCENTES EM
CUMPRIMENTO DE MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE LA E PSC

Descrição:Serviço que como finalidade prover atenção


socioassistencial e acompanhamento a adolescentes e jovens (12 a 21
anos) em cumprimento de medida socioeducativa em meio aberto de
LA e PSC.

Equipe de referência: 01 técnico (20 adolescentes) – LA; 01 técnico


(20 adolescentes), 01 referência socioeducativo (10 adolescentes no
local /Instituição), 01 orientador socieducativo (02 adolescentes) –
PSC.

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Equipe de Referência e Capacidade de Atendimento
Municípios Capacidade de Atendimento/ Equipe de referência
Acompanhamento
Porte Nível de gestão
Pequeno Porte I e II e Gestão inicial, básica 50 casos (famílias/indivíduos) 1 Coordenador
Médio Porte ou plena 1 Assistente Social
1 Psicólogo
1 Advogado
2 Profissionais de nível superior ou médio
(abordagem dos usuários)
1 Auxiliar administrativo

Grande Porte, Gestão inicial, básica 80 casos (famílias/indivíduos) 1 Coordenador


Metrópole e DF ou plena 1 Assistente Social
1 Psicólogo
1 Advogado
2 Profissionais de nível superior ou médio
(abordagem dos usuários)
1 Auxiliar administrativo

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Atendimento e Acompanhamento

Atendimento: “dar ou prestar atenção, estar atento, dar audiência,


servir a alguém... Uma ação imediata de prestação ou oferta de
serviço, com vistas a uma resposta qualificada de uma demanda da
família”.

Acompanhamento: “atividades desempenhadas por meio de


atendimentos sistemáticos e planejados com objetivos estabelecidos”

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O CREAS e competências no SUAS

Considerando o papel do CREAS e as competências decorrentes, destaca-se que


a este NÃO cabe:

• Ocupar lacunas provenientes da ausência de atendimentos que devem ser ofertados na rede;

• Ter seu papel institucional confundido com o de outras políticas ou órgãos, e por conseguinte, as
funções de sua equipe com as de equipes interprofissionais de outros atores da rede, como, por
exemplo, da segurança pública, órgãos de defesa e responsabilização ou de outras políticas;

• Assumir a atribuição de investigação para a responsabilização dos autores de violência, tendo em


vista que seu papel institucional é definido pelo papel e escopo de competências do SUAS.

Maria Brasil (GPSE/SAS/SEADES-AL)


Referências
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social. Caderno de orientações técnicas: Serviço de Medidas
Socioeducativas em Meio Aberto. Brasília, 2016.
______. Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS. Brasília, DF, 1993.
______. Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único de
Assistência Social (NOB-RH/SUAS). Brasília, 2006.
______. Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social – NOB/SUAS. Brasília, 2005.
______. Nota técnica SNAS/MDS n° 02/2016. Relação entre o Sistema Único de Assistência Social – SUAS e os
órgãos do Sistema de Justiça. Brasília, 2016.
______. Orientações Técnicas: Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS. Brasília, DF,
2011.
______. Orientações Técnicas: Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua/Serviço
Especializado para Pessoas em Situação de Rua. Brasília, 2011.
______. Política Nacional de Assistência Social – PNAS. Brasília, 2004.
______. Perguntas e respostas: Serviço Especializado em Abordagem Social. Brasília, 2013.
______. Perguntas e respostas: Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS. Brasília, 2011.
______. Tipificação nacional de serviços socioassistenciais: texto da resolução n° 109, de 11 de novembro de
2009. Publicada no Diário Oficial da União em 25 de novembro de 2009. Brasília, 2009.

Maria Brasil (GPSE/SAS/SEADES-AL)


Obrigada!
Maria Brasil
Assistente Social
Técnica de Referência do CREAS/GPSE/SAS/SEADES

Hyago Carlos
Estagiário de Serviço Social (UFAL)
GPSE/SAS/SEADES

(82) 3315-2880/8704-3040
creas_al@outlook.com

Maria Brasil (GPSE/SAS/SEADES-AL)

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