Você está na página 1de 33

O CUIDADOR SOCIAL

NO SISTEMA ÚNICO DE
ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)
O CUIDADOR SOCIAL
NO SISTEMA ÚNICO DE
ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)
GOVERNO FEDERAL

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL,


BY NC ND
FAMÍLIA E COMBATE À FOME
Todo o conteúdo do curso O cuidador social no Sistema Único de Assistência
SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Social (SUAS), da Secretaria Nacional de Assistência Social, do Ministério do
Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Governo
DEPARTAMENTO DE GESTÃO DO SISTEMA ÚNICO DE Federal - 2023, está licenciado sob a Licença Pública Creative Commons
ASSISTÊNCIA SOCIAL Atribuição-Não Comercial-Sem Derivações 4.0 Internacional. Para visualizar
uma cópia desta licença, acesse:
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR
COORDENAÇÃO-GERAL DE GESTÃO DO TRABALHO E EDUCAÇÃO
PERMANENTE

QR Code
No decorrer do livro aparecerão códigos como este ao lado que darão
acesso a conteúdos extras. Para acessá-los, basta apontar a câmera do seu
dispositivo móvel (smartphone ou tablet) para o código (obs.: é necessário
estar conectado à internet).
Siglas
NOB-RH/SUAS - Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do
BPC - Benefício de Prestação Continuada Sistema Único de Assistência Social
CadSUAS - Cadastro do Sistema Único de Assistência Social ONGs - Organizações Não Governamentais
CadÚnico - Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal OSC - Organização da Sociedade Civil
Centro POP - Centro de Referência Especializado para População em PAEFI - Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos
Situação de Rua PAF – Plano de Acompanhamento Individual ou Familiar
CFESS - Conselho Federal de Serviço Social PAIF - Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família
CIT - Comissão Intergestores Tripartite PBF - Programa Bolsa Família
CLT - Consolidação das Leis do Trabalho PcD – Pessoa com Deficiência
CNAS - Conselho Nacional de Assistência Social PETI - Programa de Erradicação do Trabalho Infantil
CNEAS - Cadastro Nacional de Entidades de Assistência Social PNAS - Política Nacional de Assistência Social
CONANDA - Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente PNEP - Política Nacional de Educação Permanente
CRAS - Centro de Referência de Assistência Social PSB - Proteção Social Básica
CREAS - Cadastro Nacional de Entidades de Assistência Social PSC - Prestação de Serviços à Comunidade
CRESS - Conselho Regional de Serviço Social PSE - Proteção Social Especial
DIEESE - Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos RF - Responsável Familiar
ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente RMA - Registro Mensal de Atendimento
ESF - Estratégia Saúde da Família SAGICAD -Secretaria de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único
IAPs - Institutos de Aposentadorias e Pensões SCFV - Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística SEAS - Serviço Especializado de Abordagem Social
IGD - Índice de Gestão Descentralizada SGD - Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente
INSS - Instituto Nacional do Seguro Social SICON - Sistema de Condicionalidades do Programa Bolsa Família
LA - Liberdade Assistida SISC - Sistema de Informações do Serviço de Convivência e Fortalecimento
LBA - Legião Brasileira de Assistência de Vínculos
LGBTQIAPN+ - Lésbicas, gays, bissexuais, transsexuais e travestis, queer, SIS Acessuas - Sistema de Acompanhamento do Programa de Promoção
interssexo, assexuais, panssexuais, não-binário do Acesso ao Mundo do Trabalho
LOAS - Lei Orgânica de Assistência Social SNAS - Secretaria Nacional de Assistência Social
NIS - Número de Identificação Social SUAS - Sistema Único de Assistência Social
NOB/SUAS - Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social SUS - Sistema Único de Saúde
Sumário
MÓDULO 4
As atribuições dos cuidadores sociais no trabalho com idosos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
4.1 Unidades de atendimento do SUAS que prestam atenção e cuidados a idosos: tipos e características gerais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
4.2 Qualidade de vida, desenvolvimento pessoal e participação social: promovendo boas práticas de cuidado a idosos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
As atribuições dos
cuidadores sociais no
MÓDULO 4 trabalho com idosos
Este módulo tem o objetivo de compreender o cuidado a pessoas Convivência e Fortalecimento de Vínculos – que atendem
idosas na política de assistência social e entender o papel do pessoas de diversas faixas etárias, inclusive idosos –, e o Serviço
cuidador social nas diferentes unidades de atendimento do SUAS de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com
junto a essa população. Desse modo, abordaremos dois temas: Deficiência e Idosos, que é um serviço voltado especificamente
ao atendimento a idosos, pessoas com deficiência e suas famílias,
■ Unidades de atendimento do SUAS que prestam atenção e em que o cuidador social compõe a equipe de referência, cuja
cuidados a idosos: tipos e características gerais. unidade de atendimento costuma ser o Centro de Referência de
Assistência Social (CRAS).
■ Qualidade de vida, desenvolvimento pessoal e participação
social: promovendo boas práticas de cuidado a idosos.

4.1 Unidades de atendimento do SUAS que prestam atenção e


cuidados a idosos: tipos e características gerais

A população idosa no Brasil tem aumentado


progressivamente. A Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (PNAD Contínua) de 2017 identificou que 14,6%
da população brasileira têm 60 anos ou mais de idade,
o que equivale a cerca de 30,3 milhões de pessoas.

Dessa maneira, é importante a elaboração de políticas sociais que


contribuam com o favorecimento do processo saudável
de envelhecimento, com preservação da autonomia e garantia de
direitos.

Diante disso, um dos objetivos da Política Nacional de Assistência


Social (PNAS) é a proteção social aos idosos.
No que se refere à Proteção Social Básica, destacam-se o Serviço
de Proteção e Atendimento Integral à Família e o Serviço de

7 MÓDULO 4 - AS ATRIBUIÇÕES DOS CUIDADORES SOCIAIS NO TRABALHO COM IDOSOS


Já na Proteção Social Especial (PSE) de Média Complexidade, a
pessoa idosa pode receber atendimento no Serviço de Proteção ■ Propiciar que o cuidador familiar consiga conciliar
e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI), os cuidados da pessoa idosa com suas atividades
no Serviço Especializado em Abordagem Social e no Serviço produtivas (trabalho e/ou educação).
Especializado para Pessoas em Situação de Rua, que são ■ Prevenir os diversos tipos de violência e rompimento de
serviços organizados por ciclos de vida, atendendo pessoas de vínculos familiares, comunitários e sociais.
todas as faixas etárias – inclusive idosos. ■ Evitar institucionalizações precarizadas.
■ Proporcionar o desenvolvimento pessoal, a autonomia e
Na PSE, destaca-se ainda o Serviço de Proteção Social Especial a inclusão social.
para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias. É um
serviço voltado especificamente ao atendimento a idosos, pessoas
com deficiência e suas famílias, em que o cuidador social
compõe a equipe de referência. As unidades de atendimento
podem ser o próprio domicílio do usuário,
o Centro de Referência Especializado Assistência Social (CREAS),
a Unidade Referenciada ou o Centro-Dia.

O Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com


Deficiência, Idosas e suas Famílias pode ser ofertado diretamente
pelo município, ou em parceria com as Organizações da
Sociedade Civil (OSCs). Os objetivos gerais desse serviço são:

■ Minimizar o isolamento e a exclusão social de Cuidador familiar

cuidado e de cuidador. É a pessoa que, por vínculos parentais, assume a responsabilidade, direta ou não,
pelo cuidado de um familiar doente/ou dependente. O cuidador familiar é aquele que
■ Garantir o acesso a outros serviços da rede. vivencia o ato de cuidar não remunerado. Sua identidade está intrinsecamente ligada
■ Reduzir os custos financeiros de cuidados das famílias. à história pessoal e familiar – baseada nos contextos sociais e culturais –, a qual nem
sempre tem laços consanguíneos, mas laços emocionais.

8 MÓDULO 4 - AS ATRIBUIÇÕES DOS CUIDADORES SOCIAIS NO TRABALHO COM IDOSOS


O Centro-Dia para Idosos é uma unidade de Proteção Síntese dos serviços do SUAS que contam com a presença do cuidador
Social Especial de Média Complexidade. Deve funcionar social destinados a pessoas idosas
cinco dias por semana e é caracterizado como um espaço para
Serviço Descrição Locais
atender idosos com ou sem deficiência, que em sua maioria
ainda residem ou mantêm vínculos com suas famílias, mas
Tem o objetivo de garantir o acesso aos
apresentam algumas dificuldades para a realização de atividades serviços em toda a rede socioassistencial. Domicílio do Usuário, por
Serviço de Proteção
de autocuidado, instrumentais de autonomia e participação Busca prevenir situações de risco, meio de uma equipe, que
Social Básica no
isolamento e exclusão social e se desloca até o domicílio
social. Assim, as atividades socioassistenciais nessa unidade Domicílio para
proporcionar qualidade de vida, cidadania e que integra a equipe do
Pessoas com
devem contribuir para um processo de envelhecimento e inclusão na vida social. Promove ações Centro de Referência de
Deficiência e Idosos
extensivas à família, como informação, Assistência Social (CRAS).
saudável, o favorecimento da autonomia, o fortalecimento dos orientação e encaminhamentos.
vínculos familiares e do convívio comunitário, e a prevenção de
situações de risco social (BRASIL, 2013). É um serviço especializado para pessoas
com deficiência ou idosas com algum
Serviço de Proteção
grau de dependência e suas famílias, Centro-Dia
No Serviço de Proteção Especial de Alta Complexidade, há duas Social Especial
que tiveram limitações agravadas por CREAS
para Pessoas com
modalidades de acolhimento para pessoas idosas, de ambos Deficiência, Idosas
violações de direitos. Promove atividades Unidade Referenciada
que garantem a autonomia, a inclusão Domicílio do usuário
os sexos, independentes ou com algum grau de dependência: e suas Famílias
social e a melhoria da qualidade de
as repúblicas, que são destinadas a pessoas com capacidade vida das pessoas que usam o serviço.
de gestão coletiva da moradia e condições de desenvolver, de
Modalidade Casa Lar: serviço de
forma independente, as atividades cotidianas, e o Serviço acolhimento que garante moradia
de Acolhimento Institucional, em que o cuidador social e proteção integral a idosos, com Casa Lar
compõe a equipe de referência, e pode ser oferecido em atendimento em unidade residencial
para grupos de até 10 idosos(as).
duas modalidades: (1) Casa Lar, e (2) Abrigo Institucional/ILPI
– Instituição de Longa Permanência para Idosos. Os idosos Serviços de
Acolhimento Modalidade ILPI: serviço de acolhimento
acolhidos nessas unidades são aqueles cujas possibilidades de Institucional que garante moradia e proteção integral a
Abrigo Institucional /
autossustento ou permanência sob os cuidados de familiares idosos com diferentes necessidades e graus
Instituição de Longa
de dependência. O atendimento é realizado
foram esgotadas, por dificuldade da família em prover as em unidade institucional com característica
Permanência para
Idosos (ILPI )
demandas de cuidado especializado e permanente, nas domiciliar. A capacidade de atendimento
é de até 4 idosos (as) por quarto.
situações de maior dependência.

Fonte: Adaptado de Brasil (2021).

9 MÓDULO 4 - AS ATRIBUIÇÕES DOS CUIDADORES SOCIAIS NO TRABALHO COM IDOSOS


4.2 Qualidade de vida, desenvolvimento pessoal e participação
DICAS DE LEITURAS social: promovendo boas práticas de cuidado a idosos
O Programa da União Europeia EUROsociAL+, em parceria
com a Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com De acordo com a Organização Mundial da Saúde,
Deficiência, do Ministério da Mulher, da Família e dos a qualidade de vida é a percepção do indivíduo sobre a sua
Direitos Humanos do Brasil, visando a construção de vida, a partir de seus objetivos, expectativas, e satisfação
uma política nacional de apoio aos cuidadores familiares pessoal. Deste modo, envolve o bem-estar nas dimensões
que levasse em consideração experiências nacionais e espiritual, física e psicoemocional e nos âmbitos social,
internacionais, elaborou o documento “Boas práticas da saúde, da educação, da habitação, entre outros.
internacionais e do Brasil de apoio ao cuidador familiar”,
disponível em: https://eurosocial.eu/wp-content/ Quando se discute a oferta de cuidado e o favorecimento da
uploads/2022/02/Herramienta_80_Boas-praticas- qualidade de vida à pessoa idosa e/ou com deficiência deve-se
internacionais-e-do-Brasil-de-cuidado-1.pdf. considerar dois conceitos-chave, que são a autonomia e a
independência. A autonomia é a capacidade de tomar decisões e
Para aprofundar-se ainda mais sobre o tema, estão gerenciar os diversos aspectos da vida. A independência refere-se à
disponíveis estas três cartilhas interativas: capacidade da pessoa em realizar suas atividades diárias sem ajuda.
Ao contrário, a dependência ocorre quando a pessoa necessita de
■ “Centro-Dia para Idosos”, do GESUAS, disponível em: assistência direta ou supervisão para desempenhar suas atividades
https://blog.gesuas.com.br/centro-dia-idosos/. (AGICH, 2008; PINTO; VERÍSSIMO; MALVA, 2020).
■ “Serviço de Acolhimento Institucional para Idosos no
Contexto das ILPIs”, do GESUAS, disponível em: https:// A situação de dependência de cuidados amplia o risco à violação
www.gesuas.com.br/blog/acolhimento-idosos-ilpis/. de direitos, pois dificulta o acesso a serviços essenciais. Por isso,
■ “A ausência do Serviço de Proteção Social Básica no deve-se pensar em uma forma de autonomia do cuidado, centrado
Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas e seus na pessoa, entendendo a autonomia como um direito, por meio
impactos no PAIF”, disponível em: https://www.gesuas. de práticas assistenciais que garantam segurança de acolhida,
com.br/blog/a-ausencia-do-servico-de-protecao-social- segurança de convívio ou vivência familiar, comunitária e social,
basica-no-domicilio-para-pessoas-com-deficiencia-e- e segurança de desenvolvimento de autonomia individual,
idosas-e-seus-impactos-no-paif/. familiar e social, conforme preconiza o SUAS.

10 MÓDULO 4 - AS ATRIBUIÇÕES DOS CUIDADORES SOCIAIS NO TRABALHO COM IDOSOS


O processo de trabalho do cuidador social envolve uma série O quadro a seguir apresenta uma síntese de funções do
de etapas como planejamento, implementação/execução de cuidador social, determinadas pela Resolução nº 9/2014.
atividades e registro.

1
O planejamento é o ato de direcionar o trabalho a ser realizado,
com vistas a administrar e organizar as ações, traçar objetivos e metas,
e analisar recursos e materiais. Deve ser realizado em conjunto pela
equipe profissional do serviço, com a participação ativa do cuidador social.

A implementação envolve a execução de atividades

2
planejadas. Durante a execução, o papel do cuidador social pode
variar de acordo com a capacidade cognitiva e o grau de
dependência do usuário. Então, a função desse profissional pode ser
apenas no apoio/estímulo, ou na assistência direta e supervisão,
quando houver maior a dependência; porém, sempre estimulando o
protagonismo e a autonomia.

3 Ressalta-se que, no final de cada intervenção, devem ser realizados


registros sobre ela (VILLAS BOAS et al., 2021).

11 MÓDULO 4 - AS ATRIBUIÇÕES DOS CUIDADORES SOCIAIS NO TRABALHO COM IDOSOS


Funções do cuidador social
Centro-Dia Serviços de acolhimento

Desenvolver atividades para o acolhimento e a recepção dos usuários, a fim de identificar necessidades e demandas.

Acompanhamento do usuário em todas as atividades do serviço, inclusive fora da unidade.

Contribuição para desenvolver a autonomia, a independência, a autoestima e o protagonismo.

Realização de atividades socioassistenciais e socioculturais de acordo com o programado pela equipe.

Atividades da vida diária

■ Apoio na ingestão assistida de alimentos, nas atividades de higiene e cuidados pessoais. ■ Apoio nos cuidados básicos com alimentação, higiene e proteção.
■ Apoio na locomoção e nos deslocamentos no serviço. ■ Apoio na locomoção e nos deslocamentos no serviço.

Atividades instrumentais de autonomia e participação

■ Apoio na administração de medicamentos indicados por via oral e de uso externo, prescritos por profissionais. ■ Apoio no planejamento e na organização da rotina diária, como auxílio em atividades como: fazer compras, uso
do celular e tecnologias de comunicação.
■ Auxílio em atividades como: fazer compras, uso do celular e tecnologias de comunicação.
■ Apoio na administração de medicamentos indicados por via oral e de uso externo, prescritos por profissionais.
■ Apoio do usuário e familiares nos grupos e oficinas.
■ Monitoramento dos cuidados com a moradia, organização e limpeza do ambiente e preparação de atividades.
■ Organização de registros individuais sobre o desenvolvimento de cada usuário.
■ Preservação da identidade e da história de vida.

Favorecimento dos vínculos familiares e comunitários

■ Suporte nas atividades com o usuário e o cuidador familiar, sob a orientação da equipe. ■ Acompanhamento aos serviços de saúde, educação, profissionalização e outros.
■ Envolvimento nas ações que ocorrerem no domicílio e na comunidade, como estímulo à participação em ■ Apoio nas ações de convivência comunitária.
atividades comunitárias.
■ Apoio na preparação do usuário para o desligamento, quando for o caso, contando com orientação e supervisão
■ Suporte aos familiares. de um profissional de nível superior.

Fonte: Adaptado de Brasil (2009b; 2013; 2014).

12 MÓDULO 4 - AS ATRIBUIÇÕES DOS CUIDADORES SOCIAIS NO TRABALHO COM IDOSOS


Uma das funções do cuidador social é recepcionar os idosos nos
serviços, possibilitando um ambiente acolhedor e a identificação
Estimular o idoso a ressignificar o processo de envelhecimento, e se reconhecer enquanto
de demandas. Deve-se realizar a acolhida por meio de uma protagonista da sua história de vida, auxiliando no resgate de memórias e imagens,
escuta ativa e qualificada, favorecendo o diálogo e a expressão das tanto em conversas e interações quanto durante as atividades socioassistenciais.
necessidades e interesses. Quando o usuário adentra nos serviços,
deve-se traçar seu perfil e o da sua família, a fim de estabelecer um
plano de atendimento adequado às necessidades específicas. Esse Proporcionar e estimular ao idoso experiências de participação cidadã:
contato inicial é um momento propício para o estabelecimento de expressão de opiniões, escolha de temas, reivindicação de direitos,
participação em reuniões e tomada de decisões.
vínculos. Assim, esse profissional pode apresentar os espaços da
unidade, a equipe e os tipos de atendimentos que são realizados.

Quanto ao estímulo do protagonismo, da autonomia e da


Identificar capacidades, desenvolver potencialidades e projetos de vida.
autoestima, o cuidador social pode realizar diversas ações,
tais como:

Apoiar e orientar a inserção de novas atividades no uso do tempo livre, como


leitura, uso de tecnologias, atividades manuais, educacionais, (re)inserção no
mercado de trabalho, entre outras.

13 MÓDULO 4 - AS ATRIBUIÇÕES DOS CUIDADORES SOCIAIS NO TRABALHO COM IDOSOS


Outro eixo no cuidado à pessoa idosa é a prevenção ou
diminuição de rupturas dos vínculos familiares, comunitários
e do isolamento social. O trabalho social desempenhado pelo
cuidador social, junto à equipe de referência, é promover o
fortalecimento de vínculos e da intergeracionalidade. Para isso, é
fundamental propor grupos e oficinas que envolvam os familiares
e ações comunitárias no território. O cuidador social pode adotar
diversas estratégias como:

Apoiar e facilitar interações sociais com familiares, amigos e vizinhos, tanto


presenciais quanto por meio de ligações, troca de mensagens, vídeo- chamadas e
Atividades em Centro-Dia em Bragança Paulista (SP). Foto: Prefeitura de mídias sociais, quando possível.
Bragança Paulista.

Organizar e acompanhar o idoso na participação em eventos na comunidade,


como passeios, visitas a instituições e espaços públicos, e de lazer.

Apoiar na identificação, no acesso e na permanência em serviços de educação,


como a universidade da terceira idade, o trabalho, a religiosidade, entre outros.

Favorecer o desenvolvimento de atividades intergeracionais.

Atividade socioeducacional em ILPI. Foto: Ministério do Desenvolvimento Social.

14 MÓDULO 4 - AS ATRIBUIÇÕES DOS CUIDADORES SOCIAIS NO TRABALHO COM IDOSOS


Tendo em vista o processo de envelhecimento, compreender
o funcionamento do trabalho social em grupos é fundamental
para os profissionais que atuam nessa área. Assim, o cuidador
social pode colaborar na organização, no auxílio e no
incentivo dos idosos nas atividades socioassistenciais e
socioculturais nas unidades, como atividades de convívio,
oficinas, manifestações artísticas e culturais, atividades
recreativas e lúdicas, atividades físicas, organização
de aniversários e datas comemorativas, entre outras.
Compreende-se que as atividades socioassistenciais para as
pessoas idosas devem considerar e valorizar as experiências
Atividade intergeracional. Foto: Liga Solidária. vividas. Por isso, é fundamental a importância desse
profissional para estimular a criatividade, a expressão e a
interação, durante essas ações.

Atividade no território em Fortaleza (CE). Foto: Prefeitura de Fortaleza.

Atividades socioculturais – Centro-Dia em Bebedouro (SP). Foto:

15 MÓDULO 4 - AS ATRIBUIÇÕES DOS CUIDADORES SOCIAIS NO TRABALHO COM IDOSOS


Prefeitura de Bebedouro.

No que tange às atividades da vida diária,


o cuidador social pode auxiliar o idoso a partir
Auxiliar na alimentação e na higiene.
de diferentes formas e metodologias, como a
assistência direta ou a supervisão, a depender
da complexidade do serviço. Quando o idoso
apresenta dependência funcional, especialmente
Preparar os objetos necessários para as atividades.
nos serviços de alta complexidade, deve-se estar
atento a procedimentos específicos, baseados
nas orientações previstas no “Guia prático do
cuidador” (BRASIL, 2008) e no “Manual de Evitar deixar o idoso sozinho durante as atividades de autocuidado.
qualidade do cuidado em instituição de longa
permanência para idoso” (VILLAS BOAS et al.,
2021), tais como:
No banho, observar a pele do idoso, para verificar se há feridas,
vermelhidão, inchaços e/ou hematomas.

Orientar a higiene bucal, ou realizar a higienização, inclusive quando houver


prótese dentária (dentadura).

Ajudar na locomoção.

16 MÓDULO 4 - AS ATRIBUIÇÕES DOS CUIDADORES SOCIAIS NO TRABALHO COM IDOSOS


Em relação ao posicionamento da pessoa idosa, deve-se favorecer
o conforto e a postura adequada, para evitar lesões por pressão, almofada cotovelo
para os pés dobrado
como feridas, úlceras ou escaras. Por isso, é importante estimular
pernas
o idoso acamado a mudar de posição pelo menos a cada duas horas esticadas
durante o dia.

QR CODE
Aponte a câmera do seu dispositivo móvel (smartphone ou
tablet) para o QR Code ao lado para assistir a animação sobre
como posicionar uma pessoa idosa ou acesse o link:
https://youtu.be/TCXsY_hGQpI. pescoço alinhado travesseiro sob
cobertor sob
com a coluna a cabeça
as panturrilhas

Quando ele estiver deitado de costas, recomenda-se colocar um


travesseiro embaixo da cabeça e um travesseiro ou cobertor fino Fonte: Brasil (2008).
embaixo da panturrilha (barriga das pernas), conforme figura a
seguir.

17 MÓDULO 4 - AS ATRIBUIÇÕES DOS CUIDADORES SOCIAIS NO TRABALHO COM IDOSOS


Quando o idoso for deitado de lado, deve-se colocar um Também é função do cuidador social prestar assistência nas
travesseiro embaixo da cabeça e outro nas costas para dar maior atividades instrumentais de autonomia e participação,
conforto. A perna que fica por cima deve estar levemente dobrada relacionadas à gestão pessoal, domiciliar, financeira e de
e apoiada em outro travesseiro, para que ela fique alinhada ao participação cidadã. Assim, esse profissional pode adotar ações
quadril, conforme figura abaixo. como:

perna de cima Apoiar e monitorar os cuidados com a moradia,


para frente como organização e limpeza do ambiente
joelho dobrado braços envolvendo e preparação dos alimentos.
travesseiro

travesseiro sob travesseiro sob


as pernas a cabeça e pescoço
Orientar o planejamento, a organização da rotina diária
e o cuidado com a própria saúde.

Administrar as medicações,
conforme a prescrição e a orientação da equipe.

joelho levemente cabeça alinhada


toalha dobrado com a coluna
para apoio Comunicar à equipe sobre mudanças
apoio para
a coluna no estado geral do idoso.

Fonte: Brasil (2008). Apoiar na orientação, na informação,


e no acesso a serviços, benefícios,
transferência de renda e inclusão no trabalho.

18 MÓDULO 4 - AS ATRIBUIÇÕES DOS CUIDADORES SOCIAIS NO TRABALHO COM IDOSOS


De acordo com Pinto et al. (2020), para que todas essas atribuições
do cuidador social com a pessoa idosa e/ou com deficiência (a GESTÃO EFETIVA
serem apresentadas no módulo 5), é necessária uma série de Durante as ações de cuidado com o idoso e/ou pessoa com
competências e habilidades do campo relacional para a promoção deficiência, leve em consideração suas vulnerabilidades pessoais
do cuidado pessoal e institucional. Nesse sentido, há três e sociais, bem como as suas potencialidades.
elementos a serem considerados na qualidade do cuidado: o ser Por isso, valorize cada momento (formal ou informal), planejando
(atitudes), o saber (conhecimento) e o fazer (habilidades). atividades com a pessoa e de acordo com os seus interesses:

O ser reporta-se à competência afetiva e capacidade para ■ Estimule-a a participar de atividades de autocuidado
estabelecer e manter relações. Permite ao cuidador relacionar-se e convivência.
de forma positiva consigo, com o meio ambiente e com os outros.
■ Faça atendimentos personalizados, chamando a
O saber remete à competência cognitiva. No caso do cuidador pessoa pelo nome, demonstrando conhecê-la ou estar
social, refere-se aos conhecimentos e técnicas sobre a forma interessado nela.
de cuidar.
■ Explique o que é e como será feito, encoraje-a a falar, não a
Por fim, o fazer refere-se à competência instrumental de censure, e elogie-a quando possível.
execução das técnicas e habilidades aprendidas.
■ Tenha sensibilidade e cuidado com o corpo dela, ao tocá-la,
Para colocar em prática tais elementos, o cuidador social deve proporcione conforto e segurança, demonstrando cuidado
expressar habilidades como escuta ativa e qualificada, para e conduta ética.
buscar compreender as reais demandas da pessoa cuidada,
demonstrando interesse e atenção pelo que ela tem a dizer; Tais atitudes podem facilitar a valorização e o cuidado humanizado.
empatia, para saber colocar-se no lugar do outro, identificar e
valorizar emoções e experiências; respeito às características,
valores, história de vida do outro, para evitar julgamentos;
e sensibilidade, para reconhecer as capacidades da pessoa e
auxiliá-la a identificá-las e utilizá-las.

19 MÓDULO 4 - AS ATRIBUIÇÕES DOS CUIDADORES SOCIAIS NO TRABALHO COM IDOSOS


DICAS DE LEITURA E MÍDIAS
A atenção integral da pessoa idosa nas instituições de
acolhimento envolve as ações voltadas a atender as
especificidades e as necessidades demandadas pelo
indivíduo. As práticas desenvolvidas pelos cuidadores
nos serviços de acolhimento devem promover a
autonomia e a inclusão social. Para saber mais, acesse o
manual “Qualidade do cuidado em instituição de longa
permanência para idoso”, disponível em: http://www.
mpgo.mp.br/portal/arquivos/2021/06/09/14_09_11_895_
Manual_Qualidade_do_cuidado_em_ILPI_
sugest%C3%B5es_para_o_dia_a_dia.pdf.

Outra dica são estes dois vídeos: “Apoio nas Atividades


da Vida Diária”, disponível em https://www.youtube.
com/watch?v=OJJNGh9UhDg, e “Ciclo de Diálogos
- Convivência, apoio social e proteção da pessoa
idosa”, disponível em https://www.youtube.com/
watch?v=IjlrACr5ILk.

20 MÓDULO 4 - AS ATRIBUIÇÕES DOS CUIDADORES SOCIAIS NO TRABALHO COM IDOSOS


Referências
ALVES, J. Assistência Social. In: FERNANDES, R. M. C; BRASIL. Capacita SUAS/PE. Atualização sobre a especificidade,
HELLMANN, A. (org.). Dicionário crítico: política de assistência interfaces e curso Proteção Social Básica no SUAS. Pernambuco,
social no Brasil. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 2016. p. 22-25. 2017a. Disponível em: https://www.sigas.pe.gov.br/
files/02012017115234-c5.recife.16.a.20.01.2017.t06.mod.2.pdf.
BAROZET, E. Relecturas de la noción de clientelismo: una forma Acesso em: 1 abr. 2022.
diversificada de intermediación política y social. Ecuador
Debate, Quito, n. 69, p. 77-101, dic. 2006. BRASIL. CapacitaSUAS. Caderno 1. Assistência Social:
Política de Direitos à Seguridade Social. Centro de Estudos e
BEHRING, E. R.; BOSCHETTI, I. Política social: fundamentos e Desenvolvimento de Projetos Especiais da Pontifícia Universidade
história. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2008. Católica de São Paulo. Brasília, DF: MDS, 2013a.

BIASI, L. M. F. Controle social. In: FERNANDES, R. M. C.; BRASIL. Casa Civil. Lei nº 12.435, de 6 de julho de 2011. Altera
HELLMANN, A. (org.). Dicionário crítico: política de assistência a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a
social no Brasil. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 2016. p. 65-68. organização da Assistência Social. Brasília, DF: Presidência da
República, 2011d. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12435.htm#art1. Acesso em: 20
Federativa do Brasil. Organizado por Juarez de Oliveira. 4. ed. mar. 2022.
São Paulo: Saraiva, 1990. 168 p. (Série Legislação Brasileira).
BRASIL. Casa Civil. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990.
BRASIL. Caderno de Orientações Técnicas para o Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras
aperfeiçoamento da gestão do Programa de Erradicação providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1990.
do Trabalho Infantil - PETI. Brasília, DF: Ministério do Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.
Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 2018. 87 p. Disponível htm. Acesso em: 1 abr. 2022.
em: http://blog.mds.gov.br/redesuas/caderno-de-orientacoes-
tecnicas-do-peti/. Acesso em: 19 mar. 2022.

21
BRASIL. Conselho Nacional de Assistência Social. Resolução BRASIL. Conselho Nacional de Assistência Social. Resolução
nº 109, de 11 de novembro de 2009. Aprova a Tipificação no 17, de 20 de junho de 2011. Ratificar a equipe de referência
Nacional de Serviços Socioassistenciais. Brasília, DF: MDF, definida pela Norma Operacional Básica de Recursos Humanos
2014a. Disponível em: https://www.mds.gov.br/webarquivos/ do Sistema Único de Assistência Social – NOB-RH/SUAS e
publicacao/assistencia_social/Normativas/tipificacao.pdf. Acesso Reconhecer as categorias profissionais de nível superior para
em: 24 abr. 2022. atender as especificidades dos serviços socioassistenciais e das
funções essenciais de gestão do Sistema Único de Assistência
BRASIL. Conselho Nacional de Assistência Social. Resolução Social – SUAS. Brasília, DF: Conselho Nacional de Assistência
nº 11, de 23 de setembro de 2015. Caracteriza os usuários, seus Social, 2011b. Disponível em: http://blog.mds.gov.br/redesuas/
direitos e sua participação na Política Pública de Assistência resolucao-no-17-de-20-de-junho-de-2011/. Acesso em:
Social e no Sistema Único de Assistência Social, e revoga a 30 mar. 2022.
Resolução nº 24, de 16 de fevereiro de 2006. Brasília, DF: CNAS,
2015b. Disponível em: https://www.in.gov.br/materia/-/asset_ BRASIL. Conselho Nacional de Assistência Social. Resolução nº
publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/32870261. Acesso em: 9, de 15 de abril de 2014. Ratifica e reconhece as ocupações e as
6 abr. 2022. áreas de ocupações profissionais de ensino médio e fundamental
do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, em consonância
BRASIL. Conselho Nacional de Assistência Social. Resolução com a Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do
nº 13, de 12 de dezembro de 2012. Aprova a Norma Operacional SUAS – NOBRH/SUAS. Brasília, DF: CNAS, 2014b. Disponível em:
Básica do Sistema Único de Assistência Social - NOB/SUAS. http://blog.mds.gov.br/redesuas/resolucao-no-9-de-15-de-abril-
Brasília, DF: CNAS, 2012a. Disponível em: https://www.mds.gov. de-2014/. Acesso em: 22 mar. 2022.
br/webarquivos/public/NOBSUAS_2012.pdf. Acesso em:
12 mar. 2022. BRASIL. Decreto nº 7.334, de 19 de outubro de 2010. Institui o
Censo do Sistema Único de Assistência Social - Censo SUAS, e
BRASIL. Conselho Nacional de Assistência Social. Resolução dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República,
nº 130, de 15 de julho de 2005. Aprova a Norma Operacional 2010. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
Básica da Assistência Social - NOB SUAS. Brasília, DF: CNAS, ato2007-2010/2010/decreto/d7334.htm. Acesso em: 28 mar. 2022.
2005b. Disponível em: https://www.blogcnas.com/_files/
ugd/7f9ee6_874c022e71264786ac86454d91c7c923.pdf. Acesso em:
22 fev. 2022.

22
BRASIL. Decreto nº 6.135 de 2007. Dispõe sobre o Cadastro BRASIL. Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993. Dispõe sobre
Único para Programas Sociais do Governo Federal e dá outras a organização da Assistência Social e dá outras providências.
providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2007. Brasília, DF: Presidência da República, 1993. Disponível em:
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8742.htm. Acesso em:
2010/2007/decreto/d6135.htm. Acesso em: 25 abr. 2022. 29 abr. 2022.

BRASIL. Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre BRASIL. Medida Provisória nº 1.164, de 2 de março de 2023.
o Estatuto do Idoso e dá outras providências. Brasília, DF: Institui o Programa Bolsa Família e altera a Lei nº 8.742, de 7 de
Presidência da República, 2003. Disponível em: http://www. dezembro de 1993, que dispõe sobre a organização da Assistência
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm. Acesso em: Social, e a Lei nº 10.820, de 17 de dezembro de 2003, que dispõe
22. mar. 2022. sobre a autorização para desconto em folha de pagamento. 2023a.
Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/medida-
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei provisoria-n-1.164-de-2-de-marco-de-2023-467449434. Acesso em:
Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da 26 maio 2023.
Pessoa com Deficiência). Brasília, DF: Presidência da República,
2015a. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ BRASIL. Medida Provisória nº 1.166, de 22 de março de 2023.
ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 30 mar. 2022. Institui o Programa de Aquisição de Alimentos e altera a Lei nº
12.512, de 14 de outubro de 2011, e a Lei nº 14.133, de 1º de abril de
BRASIL. Lei nº 13.982, de 2 de abril de 2020. Altera a Lei nº 2021. 2023b. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/
8.742, de 7 de dezembro de 1993, para dispor sobre parâmetros medida-provisoria-n-1.166-de-22-de-marco-de-2023-472340845.
adicionais de caracterização da situação de vulnerabilidade Acesso em: 26 maio 2023.
social para fins de elegibilidade ao benefício de prestação
continuada (BPC), e estabelece medidas excepcionais de proteção BRASIL. Ministério da Cidadania. Cadastro Nacional de
social a serem adotadas durante o período de enfrentamento Entidades de Assistência Social - CNEAS. Brasília, 2022c.
da emergência de saúde pública de importância internacional Disponível em: https://www.gov.br/cidadania/pt-br/acesso-
decorrente do coronavírus (Covid-19) responsável pelo surto a-informacao/carta-de-servicos/desenvolvimento-social/
de 2019, a que se refere a Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020. assistencia-social/cadastro-nacional-de-entidades-de-assistencia-
Brasília, DF: Presidência da República, 2020. Disponível em: social-2013-cneas-1#:~:text=O%20Cadastro%20Nacional%20
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/lei-n-13.982-de-2-de-abril- de%20Entidades,entidades%20e%20suas%20ofertas%20
de-2020-250915958. Acesso em: 17 mar. 2022. socioassistenciais. Acesso em: 9 abr. 2022.

23
BRASIL. Ministério da Cidadania. Guia: as organizações da BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate
sociedade civil e o SUAS. Brasília, DF: Ministério da Cidadania, à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Política
2021f. Disponível em: http://blog.mds.gov.br/redesuas/wp- Nacional de Assistência Social/PNAS 2004. Brasília, DF:
content/uploads/2021/08/GUIA_OSC_SUAS.pdf. Acesso em: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 2005a,
23 mar. 2022. 178 p. Disponível em: https://www.mds.gov.br/webarquivos/
publicacao/assistencia_social/Normativas/PNAS2004.pdf. Acesso
BRASIL. Ministério da Cidadania. Proteção e Atenção Integral em: 20 mar. 2022.
à Família. Brasília, 2022a. Disponível em: https://www.gov.br/
cidadania/pt-br/acoes-e-programas/assistencia-social/servicos-e- BRASIL. Orientações Técnicas sobre o PAIF: Trabalho
programas-1/protecao-e-atencao-integral-a-familia. Social com Famílias do PAIF. Brasília, DF: Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional
Acesso em: 2 abr. 2022 BRASIL. Ministério do Desenvolvimento de Assistência Social, 2012b, v. 2, p. 10. Disponível em: https://
Social e Agrário. ACESSUAS trabalho: orientações técnicas. www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/
Programa Nacional de Promoção do Acesso do Mundo do Cadernos/Orientacoes_PAIF_2.pdf. Acesso em: 23 mar. 2022.
Trabalho. Brasília, DF: Ministério do Desenvolvimento Social e
Agrário, Secretaria Nacional de Assistência Social, 2017b. BRASIL. Orientações Técnicas: Centro de Referência
Especializado de Assistência Social – CREAS. Brasília, DF: Gráfica
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. e Editora Brasil LTDA, 2011a.
Resolução nº 269, de 13 de dezembro de 2006. Aprova a Norma BRASIL. Orientações Técnicas: Centro de Referência
Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único de Especializado para População em Situação de Rua – Centro Pop
Assistência Social – NOB-RH/SUAS. Brasília, DF: Ministério do SUAS e População em Situação de Rua. Brasília, DF: Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 2006. Disponível em: Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 2011c. v. 3.
https://www.social.go.gov.br/files/arquivos-migrados/54ea65997b
6c44c14aa59c27bc4946a1.pdf. Acesso em: 22 mar. 2022. BRASIL. Perguntas e respostas: Serviço Especializado em
Abordagem social. SUAS e a população em situação de rua.
Brasília, DF: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate
à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social, 2013b, 4 v.
52 p. Disponível em: https://www.mds.gov.br/webarquivos/
publicacao/assistencia_social/Cadernos/Perguntas_Servico_
AbordagemSocial.pdf. Acesso em: 29 abr. 2022.

24
BRASIL. Política Nacional de Educação Permanente do SUAS. BRONZO, C. Vulnerabilidade, empoderamento e metodologias
Brasília, DF: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate centradas na família: conexões e uma experiência para reflexão.
à Fome, 2013c. Disponível em: https://www.mds.gov.br/ In: UNESCO (org.). Concepção e gestão da proteção social
webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/Politica- não contributiva no Brasil. Brasília, DF: Ministério do
nacional-de-Educacao-permanente.pdf. Acesso em: Desenvolvimento Social e Combate à Fome; UNESCO, 2009.
1 abr. 2022. p. 171-204.
BRASIL. Secretaria Nacional de Assistência Social. Comissão
Intergestores Tripartite. Resolução nº 4, de 24 de maio de 2011. CARMO, M. E.; GUIZARDI, F. L. O conceito de vulnerabilidade
Institui parâmetros nacionais para o registro das informações e seus sentidos para as políticas públicas de saúde e
relativas aos serviços ofertados nos Centros de Referência da assistência social. Cadernos de Saúde Pública, v. 3, n. 34,
Assistência Social - CRAS e Centros de Referência Especializados p. 1-14, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/
da Assistência Social - CREAS. Brasília, DF: SNAS, 2011. ywYD8gCqRGg6RrNmsYn8WHv/?lang=pt&format=pdf.
Disponível em: http://www.mds.gov.br/webarquivos/legislacao/ Acesso em: 23 mar. 2022.
assistencia_social/resolucoes/2011/ResolucaoCITn4-2011.pdf.
Acesso em: 24 maio 2022. CASTEL, R. As metamorfoses da questão social: uma crônica
do salário. Petrópolis: Vozes, 1998.
BRASIL. Secretaria Nacional de Assistência Social. Comissão
Intergestores Tripartite. Resolução nº 20 de dezembro de COLIN, D. R. A.; SILVEIRA, J. I. Serviços Socioassistenciais. In:
2013. Altera a Resolução nº 4, de 24 de maio de 2011 da Comissão FERNANDES, R. M. C; HELLMANN, A (org.). Dicionário crítico:
Intergestores Tripartite - CIT. Brasília, DF: SNAS, 2013. política de assistência social no Brasil. Porto Alegre: Ed. UFRGS,
Disponível em: http://blog.mds.gov.br/redesuas/resolucao-no- 2016. p. 264-67.
20-de-de-dezembro-de-2013/. Acesso em: 24 maio 2022.
COUTO, B. R. Direitos Socioassistenciais. In: FERNANDES, R.
BRASIL. Serviços da proteção social especial do SUAS. 2. ed. M. C; HELLMANN, A. (org.). Dicionário crítico: política de
Brasília, DF: Ministério da Cidadania, 2021a, 132 p. assistência social no Brasil. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 2016.
Versão preliminar. p. 89-91.

25
COUTO, B. R.; YAZBEK, M. C.; RAICHELIS, R. A política nacional FIOROTTI, M. R. O.; MAIA, M. Centro de Referência
de assistência social e o SUAS: apresentando e problematizando Especializado de Assistência Social - CREAS. In: FERNANDES,
fundamentos e conceitos. In: COUTO, B. R. et al. O Sistema Único R.M.C; HELLMANN, A (org.). Dicionário crítico: política de
de Assistência Social no Brasil: uma realidade em movimento. 4 assistência social no Brasil. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 2016.
ed. São Paulo: Cortez, 2014. p. 55-88. p. 47-50.

DALLARI, D. A. Direitos Humanos e Cidadania. 2. ed. São FLEURY, S. A seguridade social e os dilemas da inclusão social.
Paulo: Moderna, 2004. (Coleção Polêmica). Edição Reformulada. Revista de Administração Pública, v. 3, n. 39, p. 449-469, 2005.
DAMASCENO, R. Conheça a análise da música Comida dos Disponível em: http://app.ebape.fgv.br/comum/arq/ACFD1.pdf.
Titãs. Letras, 2020. Disponível em: https://www.letras.mus.br/ Acesso em: 27 mar. 2022.
blog/analise-musica-comida-titas/. Acesso em: 11 abr. 2022.
FRANZONI, J. M. Arañando bienestar? Trabajo remunerado,
DONZELOT, J. A polícia das famílias. 2. ed. Rio de Janeiro: protección social y familias en América Central. Buenos Aires:
Graal, 1986. CLACSO, 2008.

ESPING-ANDERSEN, G. Fundamentos sociales de las FREITAS, M. J. Benefícios socioassistenciais: eventuais e


economías postindustriales. Barcelona: Ariel, 2011. prestação. In: FERNANDES, R. M. C; HELLMANN, A (org.).
Dicionário crítico: política de assistência social no Brasil. Porto
FERREIRA, G. N.; FERNANDES, M. F. L. Cidadão/Cidadania. Alegre: Ed. UFRGS, 2016. p. 33-36.
In: GIOVANNI, G.; NOGUEIRA, M. A. (org.). Dicionário de
políticas públicas. 3. ed. São Paulo: Ed. UNESP, 2018. p. 135-140. GOHN, M. G. Conselhos gestores e participação sócio-
política. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
FERREIRA, S. S. NOB-RH Anotada e Comentada. Brasília, GUILHON, V. Política assistencial. In: GIOVANNI, G.;
DF: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. NOGUEIRA, M. A. (org.). Dicionário de políticas públicas. 3.
Secretaria Nacional de Assistência Social, 2011. Disponível em: ed. São Paulo: Editora UNESP, 2018. p. 706-710.
https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_
social/Normativas/NOB-RH_SUAS_Anotada_Comentada.pdf. GPETPS UFRGS. Educação Permanente no SUAS. 2019. 1 vídeo
Acesso em: 2 abr. 2022. (6 min). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=q-
yL3nBTbuM & ab_channel=GPETPSUFRGS. Acesso em:
10 abr. 2022.

26
HILLESHEIM, B.; CRUZ, L. R. Risco social. In: FERNANDES, LOPES, M. H. C. Sistema Único de Assistência Social. In:
R. M. C; HELLMANN, A (org.). Dicionário crítico: política de FERNANDES, R. M. C.; HELLMANN, A (org.). Dicionário
assistência social no Brasil. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 2016. crítico: política de assistência social no Brasil. Porto Alegre: Ed.
p. 242-245. UFRGS, 2016. p. 271-74.
MACHADO, L. M. O. Seguranças sociais. In: FERNANDES, R.
HOUAISS, A. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. 1. ed. M. C.; HELLMANN, A. (org.). Dicionário crítico: política de
Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. assistência social no Brasil. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 2016.
p. 256-59.
IAMAMOTO, M. V.; CARVALHO, R. Relações sociais e Serviço
Social no Brasil. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1985. MAZALI, V. et al. LOAS - Comentários à Lei Orgânica da
Assistência Social – Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993. Escola
JACCOUD, L. B. Risco social. In: GIOVANNI, G.; NOGUEIRA, da Advocacia-Geral da União Ministro Victor Nunes Leal, ano
M. A. (org.). Dicionário de políticas públicas. 3. ed. São Paulo: 7, n. 36, jan./fev. 2015. Disponível em: https://www.mds.gov.br/
Editora UNESP, 2018. p. 899-902. webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/loas_
KNEVITZ, A. Trabalhadores da assistência social. In: comentada_agu.pdf. Acesso em: 27 mar. 2022.
FERNANDES, R. M. C.; HELLMANN, A (org.). Dicionário
crítico: política de assistência social no Brasil. Porto Alegre: MIOTO, R. C. T. Cuidados sociais dirigidos à família e segmentos
Ed. UFRGS, 2016. 320 p. (Coleção CEGOV: Transformando a sociais vulneráveis. In: CADERNOS CEAD, mod. 4. Brasília, DF:
administração pública). UNB, 2000. p. 216-224.
MIOTO, R. C. T. Que família é essa? In: WANDERLEY, M. B.;
LAVINAS, L. A estrutura do financiamento da proteção social OLIVEIRA, I. C. (org.). Trabalho com famílias: textos de apoio,
brasileira e as contas da proteção social. In: DEDECCA, C. S.; v. 2, São Paulo: IEE-PUC-SP, 2004. p. 14-17.
PRONI, M. W. (org.). Economia e proteção social: textos para
estudo dirigido. Campinas: Unicamp, 2006. p. 249-274. MIOTO, R. C. T. Famílias e políticas sociais. In: BOSCHETTI,
I. et al. (org.). Política social no capitalismo: tendências
LEWGOY, A. M. B. Interdisciplinaridade. In: FERNANDES, R. contemporâneas. São Paulo: Cortez, 2008. p. 130-148.
M. C.; HELLMANN, A (org.). Dicionário crítico: política de
assistência social no Brasil. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 2016.
p. 153-156.

27
MIOTO, R. C. T.; CAMPOS, M. S. Matricialidade sociofamiliar. PEREIRA, P. A. Necessidades humanas: subsídio à crítica dos
In: FERNANDES, R. M. C.; HELLMANN, A. (org.). Dicionário mínimos sociais. São Paulo: Cortez, 2008.
crítico: política de assistência social no Brasil. Porto Alegre: Ed.
UFRGS, 2016. p. 174-77. PERES, G. A. L. A organização das redes socioassistenciais no
contexto do SUAS. Serviço Social & Realidade, Franca, v. 20, n. 1,
NETTO, J. P. Capitalismo monopolista e Serviço Social. 8. ed. p. 97-118, 2011. Disponível em: https://seer.franca.unesp.br/index.
São Paulo: Cortez, 2011. php/SSR/article/download/2408/2127. Acesso em: 20 mar. 2022.
NOGUEIRA, V. M. R. Políticas públicas e ação profissional: PRISCO, T. A proteção social básica da assistência social.
sinergias necessárias. In: NOGUEIRA, V. M. R. et al. (org.). Argumentum, v. 4, n. 2, p. 80-94, 2012. Disponível em: https://
Estado, políticas públicas e a ação profissional de assistentes periodicos.ufes.br/argumentum/article/view/3151. Acesso em: 20
sociais. Cascavel: Edunioeste, 2020. p. 117-136. mar. 2022.
OLIVEIRA, H. M. J. Cultura política e assistência social: uma análise
das orientações de gestores estaduais. São Paulo: Cortez, 2003. RAICHELIS, R. Desafios da gestão democrática das políticas
sociais. In: CAPACITAÇÃO em Serviço Social e Política Social.
OLIVEIRA, T.; ALVES, I. G. Legião Brasileira de Assistência Módulo 3. Programa de Capacitação Continuada para Assistentes
e políticas sociais: primeiro-damismo, gênero e assistência Sociais. Brasília, DF: CFESS, ABEPSS, CEAD/NED-UNB, 2000.
social. Boletim Historiar, v. 7, n. 2, p. 16-32, 2020. Disponível RAICHELIS, R. Conselhos e Conferências de Assistência Social.
em: https://seer.ufs.br/index.php/historiar/article/view/14379. In: FERNANDES, R. M. C; HELLMANN, A. (org.). Dicionário
Acesso em: 27 mar. 2022. crítico: política de assistência social no Brasil. Porto Alegre: Ed.
ORTEGAL, L. Relações raciais no Brasil: colonialidade, UFRGS, 2016. p. 60-64.
dependência e diáspora. Serviço Social & Sociedade, n. 133,
p. 413-431, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0101- ROCHA, S. Certificação de Assistência Social. In: FERNANDES,
6628.151. Acesso em: 26 mar 2022. R. M. C; HELLMANN, A. (org.). Dicionário crítico: política de
assistência social no Brasil. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 2016.
PAOLI, M. C.; TELLES, V. S. Direitos sociais, conflitos e p. 51-55.
negociações no Brasil contemporâneo. In: ALVAREZ, S. E.;
DAGNINO, E.; ESCOBAR, A. (org.). Cultura e política nos SACARDO, D. P. S.; GONÇALVES, C. C. M. Território:
movimentos sociais latino-americanos: novas leituras. Belo potencialidades na construção de sujeitos. In: FERNANDEZ, J. C.
Horizonte: UFMG, 2000. p. 103-148. A.; MENDES, R. (org.) Promoção da saúde e gestão local. São
Paulo: Aderaldo e Rothschild, 2007. p. 111-129.

28
SANGLARD, G. Filantropia e política pública: Fernandes Figueira SPOSATI, A. Modelo brasileiro de proteção social não
e a assistência à infância no Rio de Janeiro na Primeira República. contributiva: concepções fundantes. In: UNESCO (org.).
In: SANGLARD, G. et al. Filantropos da nação: sociedade, saúde Concepção e gestão da proteção social não contributiva no
e assistência no Brasil e em Portugal. Rio de Janeiro: Editora FGV, Brasil. Brasília, DF: MDS; UNESCO, 2009. p. 13-55.
2015. p. 133-148.
SANGLARD, G. et al. Filantropos da nação: sociedade, saúde e SPOSATI, A. O. et al. A assistência na trajetória das políticas
assistência no Brasil e em Portugal. Rio de Janeiro: Editora sociais brasileiras: uma questão em análise. São Paulo:
FGV, 2015. Cortez, 1985.

SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único SUAS 10. Diversidade no SUAS: realidade, respostas,
à consciência universal. 20. ed. Rio de Janeiro: Record, 2011. perspectivas. Brasília, DF: Ministério do Desenvolvimento Social
e Combate à Fome; Secretaria Nacional de Assistência Social –
SANTOS, A. O aspecto jurídico e institucional do SUAS. In: SNAS, 2015.
OLIVINDO, K. A. F.; ALVES, S. M. C.; ALBUQUERQUE, S. A.
Olhares sobre o direito à assistência social. Brasília, DF: TEIXEIRA, S. M. F. Política social e democracia: reflexões sobre o
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; legado da seguridade social. Cadernos de Saúde Pública, v. 1, n.
Fiocruz, 2015. p. 45-72. Disponível em: https://www.mds.gov. 4, p. 400-417, 1985. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-
br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Livros/olhares_ 311X1985000400002. Acesso em: 27 mar. 2022.
sobre_direito_assistencia_social.pdf. Acesso em: 26 mar. 2022.
TELLES, V. S. Direitos sociais: afinal do que se trata. Belo
SANTOS, S. R. Diagnóstico socioterritorial. In: FERNANDES, Horizonte: Ed. UFMG, 1999.
R. M. C; HELLMANN, A. (org.). Dicionário crítico: política de
assistência social no Brasil. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 2016. YAZBEK, M. C. As ambiguidades da assistência social brasileira
p. 78-81. após dez anos de LOAS. Revista Serviço Social & Sociedade, São
Paulo, ano 25, n. 77, mar. 2004.
SARACENO, C.; NALDINI, M. Sociologia da família. Lisboa:
Editorial Estampa, 2003.

29
YAZBEK, M. C. Estado, Políticas Sociais e Implementação
do SUAS. In: BRASIL. Ministério do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome. CapacitaSuas Volume 1. SUAS:
Configurando os Eixos de Mudança. Brasília, DF: Ministério
do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 2008. p. 79-
136. Disponível em: https://www.mds.gov.br/webarquivos/
publicacao/assistencia_social/Cadernos/SUAS_Vol1_%20
Mudanca.pdf. Acesso em: 26 mar. 2022.

ZAMBONI, M. Marcadores Sociais da Diferença. Sociologia:


grandes temas do conhecimento (Especial Desigualdades), v.
1, p. 14-18, 2014. Disponível em: https://assets-dossies-ipg-v2.
nyc3.digitaloceanspaces.com/sites/2/2018/02/ZAMBONI_
MarcadoresSociais.pdf. Acesso em: 23 mar. 2022.

30
UNIVERSIDADE FEDERAL DE DESIGN GRÁFICO SECRETARIA
SANTA CATARINA Supervisão: Sonia Trois Murilo Cesar Ramos
Airton Jordani Jardim Filho Waldoir Valentim Gomes Junior
Equipe de desenvolvimento e produção dos cursos Lais dos Santos da Silva
originais FORMAÇÃO BÁSICA NO SUAS PARA FUNÇÕES Laura Schefer Magnus NARRAÇÃO/APRESENTAÇÃO
DE NÍVEL MÉDIO e FORMAÇÃO BÁSICA NO SUAS PARA Márcio Luz Scheibel Áureo Mafra de Moraes
FUNÇÕES DE NÍVEL SUPERIOR: Nicole Alves Guglielmetti
Vinicius Costa Pauli AUDIODESCRIÇÃO
COORDENAÇÃO GERAL Vinicius Leão da Silva Vanessa Tavares Wilke
Luciano Patrício Souza de Castro Vivian Ferreira Dias
REVISÃO TEXTUAL
FINANCEIRO Supervisão: Evillyn Kjellin NARRAÇÃO/AUDIODESCRIÇÃO
Fernando Machado Wolf Guilherme Ribeiro Colaço Mäder Milene Silva de Castro

CONSULTORIA TÉCNICA EAD PROGRAMAÇÃO INTÉRPRETE LIBRAS


Giovana Schuelter Supervisão: Alexandre Dal Fabbro Vitória Cristina Amancio
Bruno Fuhrmann Kehrig Silva
COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO Luiz Eduardo Pizzinatto SUPERVISÃO TUTORIA
Cristina Spengler Azambuja Amanda Herzmann Vieira
AUDIOVISUAL Diogo Félix de Oliveira
COORDENAÇÃO DE AVEA Supervisão: Rafael Poletto Dutra João Batista de Oliveira Junior
Andreia Mara Fiala Andrei Krepsky de Melo Thaynara Gilli Tonolli
Daniele de Castro
DESIGN INSTRUCIONAL Iván Alexis Bustingorri CONTEUDISTAS DO CURSO
Supervisão: Milene Silva de Castro Jeremias Adrian Bustingorri Dalízia Amaral Cruz
Christian Jean Abes Monica Stein Elson Ferreira Costa
Larissa Usanovich de Menezes Rodrigo Humaita Witte
Laura Tuyama
Equipe de ajuste (modelo EaD autoinstrucional) do COORDENAÇÃO DE AVEA AUDIOVISUAL
curso O CUIDADOR SOCIAL NO SISTEMA ÚNICO DE Wilton José Pimentel Filho Supervisão: Dilney Carvalho da Silva
ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS) Isaías Scalabrin Bianchi Italo Coelho Zaccaron
Maycon Douglas da Silva
COORDENAÇÃO GERAL DESIGN INSTRUCIONAL
Susan Aparecida de Oliveira Supervisão: Joyce Regina Borges SECRETARIA
Samuel Girardi Murilo Cesar Ramos
FINANCEIRO
Rafael Pereira Ocampo Moré DESIGN GRÁFICO NARRAÇÃO/APRESENTAÇÃO
Supervisão: Sonia Trois Áureo Mafra de Moraes
CONSULTORIA TÉCNICA EAD Vinicius Costa Pauli
Giovana Schuelter Vinicius Leão da Silva INTÉRPRETE LIBRAS
Vitória Cristina Amancio
COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO REVISÃO TEXTUAL
Waldoir Valentim Gomes Junior Supervisão: Fábio Bianchini Mattos CONTEUDISTAS DE AJUSTES
Ana Paula Campos Braga Franco
CONTROLE DE QUALIDADE PROGRAMAÇÃO Daniele Cima Cardoso
Luciano Patrício Souza de Castro Supervisão: Bruno Fuhrmann Kehrig Silva Gissele Carraro
Cleberton de Souza Oliveira Luziele Maria de Souza Tapajós
Luan da Silva Moraes Marcilio Marquesini Ferrari
O CUIDADOR SOCIAL
NO SISTEMA ÚNICO DE
ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)

Você também pode gostar