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GESTÃO NO

SUAS
Como funciona?

UM A PNAS, assim como os outros documentos

POUCO
que norteiam e organizam o sistema único,
surge para profissionalizar e transformar a

SOBRE
política de Assistência Social, transgredindo
a característica de caridade para um direito

A PNAS
do cidadão que dela precisar.

GESTÃO
Gestão é uma competência exclusiva do poder
público que implica no exercício de funções de
coordenação, articulação, negociação,
planejamento, acompanhamento, controle,
avaliação e auditoria. Executar a política de
assistência social é a principal competência do
gestor municipal.

GESTÃO DE ACORDO
COM A PNAS
A Política Nacional de Assistenial Social estrutura e
regulamenta o SUAS (Sistema Único de Assistência
Social) através de parâmetros e diretrizes para sua
implementação.

O QUE É O SUAS?
O SUAS define e organiza os elementos essenciais
e imprescindíveis à execução da política de
assistência social possibilitando a normatização dos
padrões nos serviços, qualidade no atendimento,
indicadores de avaliação e resultado, nomenclatura
dos serviços e da rede socioassistencial.

O modelo de gestão do SUAS é


descentralizado e participativo, constitui-se
na regulação e organização em todo o
território nacional das ações
socioassistenciais.

FONTES

POLÍTICA Nacional de Assistência Social PN: Norma Operacional Básica NOB/SUA. nov. 2005.
Disponível em:
https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/PNAS2004.pdf.
Acesso em: 16 mar. 2023.
GESTÃO SUAS

QUAL É O FOCO DO SUAS?


Atenção às famílias, seus membros e indivíduos e o
território como base de organização, que passam a
ser definidos pelas funções que desempenham,
pelo número de pessoas que deles necessitam e
pela sua complexidade.

GESTÃO NOS MUNICÍPIOS


Executar a Política de Assistência Social é a
principal competência do gestor municipal.
Sendo o município a instância mais próxima da
população, tem uma posição decisiva do
ponto de vista da gestão pública da
assistência social.

SERVIÇOS
SOCIOASSISTENCIAIS -
SUAS
Vigilância Social;
Proteção Social;
Defesa Social e Institucional;

VIGILÂNCIA SOCIAL
produz, sistematiza informações, localiza
território com situações de vulnerabilidade, risco
pessoal e social que incidem sobre
famílias/pessoas nos diferentes ciclos da vida
(crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos);
Risco que os lugares podem ter e o que diz
respeito a violação de direitos.

PROTEÇÃO SOCIAL
Segurança de sobrevivência ou de rendimento e de
autonomia: benefícios continuados e eventuais que
assegurem: proteção social básica a idosos e
pessoas com deficiência sem fonte de renda e
sustento; vítimas de calamidades e emergências;
situações de forte fragilidade, em especial às
mulheres chefes de família e seus filhos.
segurança de convívio ou vivência familiar: rede de
núcleos socioeducativos e de convivência para os
diversos ciclos de vida, suas características e
necessidades.
segurança de acolhida: proteger e recuperar as
situações de abandono e isolamento de crianças,
adolescentes, jovens, adultos e idosos, restaurando
sua autonomia, capacidade de convívio e
protagonismo mediante a oferta de condições
materiais de abrigo, repouso, alimentação,
higienização, vestuário e aquisições pessoais
desenvolvidas através de acesso às ações sócio-
educativas.

FONTES

POLÍTICA Nacional de Assistência Social PN: Norma Operacional Básica NOB/SUA. nov. 2005.
Disponível em:
https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/PNAS2004.pdf.
Acesso em: 16 mar. 2023.
SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS -
SUAS

DEFESA SOCIAL E
INSTITUCIONAL:
proteção básica e a especial devem ser
organizadas de forma a garantir aos seus
usuários o acesso ao conhecimento dos
direitos socioassistenciais e sua defesa. Direito
ao atendimento digno, ao tempo, informação,
protagonismo, oferta qualificada ao serviço e
direito de convivência familiar e comunitária.

EIXOS ESTRUTURANTES
Matricialidade Sociofamiliar.
diversidade sociocultural das famílias;

Descentralização político-administrativa e Territorialização.


trabalhar em rede, tendo como pressuposto a questão da territorialização;

Novas bases para a relação entre Estado e Sociedade Civil.


Participação da sociedade civil - LOAS e Redes;

Financiamento.
financiado pela sociedade - CF/88;
O financiamento dos benefícios se dá de forma direta aos seus
destinatários, e o financiamento da rede socioassistencial se dá mediante
aporte próprio e repasse de recursos fundo a fundo, bem como de repasses
de recursos para projetos e programas que venham a ser considerados
relevantes para o desenvolvimento da política de assistência social em cada
esfera de governo, de acordo com os critérios de partilha e elegibilidade de
municípios, regiões e, ou, estados e o Distrito Federal;

Controle Social.
Instrumento de efetivação da participação popular no processo de gestão
político administrativa-financeira e técnico-operativa, com caráter
democrático e descentralizado;

O desafio da participação popular/cidadão usuário.


realização de reuniões itinerantes nos três níveis de governo pode garantir
maior nível de participação;

A Política de Recursos Humanos.


necessidade de uma NOB – Norma Operacional Básica para a área de
Recursos Humanos, amplamente discutida com os trabalhadores, gestores,
dirigentes das entidades prestadoras de serviços, conselheiros, entre
outros;

A Informação, o Monitoramento e a Avaliação.


Necessidade de garantir novos espaços e patamares para a realização do
controle social, níveis de eficiência e qualidade mensuráveis, através de
indicadores, e que incida em um real avanço da política de assistência social
para a população usuária.

FONTES

POLÍTICA Nacional de Assistência Social PN: Norma Operacional Básica NOB/SUA. nov. 2005.
Disponível em:
https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/PNAS2004.pdf.
Acesso em: 16 mar. 2023.
PSICÓLOGO NO SUAS

Resolução CNAS 017/2011: o profissional de psicologia é obrigatório


na composição das equipes de referências;
A psicóloga e o psicólogo devem ter garantido, por meio da Gestão
do trabalho do SUAS, a formação continuada - PNEP;
As ações profissionais dos diferentes níveis devem ser também
orientadas e organizadas a partir dos objetivos dos serviços
socioassistenciais, e consoantes com as prerrogativas técnicas e
éticas de sua profissão - supervisão e estudo.
Atuação das trabalhadoras e trabalhadores visando à implantação
da Resolução CNAS 06/201613, que estabelece parâmetros para a
Supervisão Técnica.
Valorização do trabalhador: defesa de: concurso público, Plano de
Capacitação e Educação Permanente com certificação, instituição
de mesa de negociação e gestão do trabalho, planos de cargo,
carreiras e salários, garantia de ambiente de trabalho saudável e
seguro;
A psicóloga e o psicólogo podem/devem exercer funções de gestão
no SUAS, dentre essas a coordenação de equipes/equipamentos e
da própria política pública, gerenciamento de serviços, atuação no
planejamento e vigilância socioassistencial, no âmbito municipal,
estadual ou federal.

PSICÓLOGOS NA GESTÃO

O lugar de gestão difere da atuação nos serviços socioassistenciais na


medida em que traz exigências técnicas, administrativas e políticas para
a condução do SUAS como, por exemplo, na área orçamentária e
financeira ou noção de direito administrativo, que não compõem o
escopo da Psicologia, é preciso investimento e capacitação.

A condução do trabalho de psicólogas e psicólogos nos serviços do


SUAS, sobretudo pela sua natureza relacional, exige uma ‘autonomia
relativa’ do/a trabalhador/a, que se torna fundamental no contexto
das disputas de projetos societários e interesses divergentes
presentes no campo da política social, que são mediados pelos
serviços sociais.
conhecer os fenômenos de violação de direitos: identificar os
fatores relacionados que podem ser preditivos aos episódios da
violação de direitos, contribuindo para as ações preventivas
exercidas pelos CRAS.
As e os profissionais de psicologia: função ativa junto as ações da
Vigilância Socioassistencial produzindo, sistematizando, analisando e
disseminando as informações territorializadas.

GESTÃO SUAS EM MACEIÓ:

Serviços socioassistenciais ofertados:


Serviço de proteção e integração da família
(PAIF);
Serviço de convivência e fortalecimento de
vínculos (SCFV);
Serviço de proteção social básica no domicílio
para pessoas com deficiência e idosas;

FONTES

ROCHA, Janne Alves. A gestão do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) com foco na rede
socioassistencial do município de Maceió. 2017. 283 f. Tese (Doutorado em Política Social e Trabalho) -
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017.

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